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Em entrevista na manhã desta quarta-feira (24), o ex-prefeito e atual candidato ao Governo de Pernambuco, Anderson Ferreira (PL), afirmou que irá reduzir o IPVA no estado. O imposto sobre veículos é só uma das muitas questões relacionadas aos tributos locais que têm sido questionadas pelo eleitorado, sobretudo no mandato atual do Executivo. Na sabatina, o candidato de Jair Bolsonaro (PL) apontou o congelamento da Tabela Fipe como sua sugestão de intervenção.  

As declarações foram feitas ao Sistema Fecomércio, em entrevista que contou com cientistas políticos e foi transmitida on-line. Os temas foram divididos em quatro blocos, sendo eles Ambiente de Negócios, Interiorização do Desenvolvimento, Turismo e Educação. 

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“No nosso governo vamos baixar o IPVA. Faremos de forma simples, como foi feito em outros estados: houve um congelamento da tabela Fipe, que é a base de cálculo do IPVA. Em Pernambuco, eles não fizeram esse exercício, porque a política do PSB é só de arrecadar impostos e não tem sensibilidade social para entender o sofrimento do povo. Vamos sim congelar a tabela Fipe e reduzir o IPVA”, declarou Ferreira. 

Sobre a Tarifa Social, oferecida pela Compesa, afirmou que irá incluir 2,3 milhões de pessoas no benefício. O número é quase 25 vezes maior do que o de cadastrados atuais (98 mil). 

“A mesma coisa com a tarifa social da água. Quando a gente fala em água, a gente vê que chega a conta e não chega a água. No meu governo, vamos incluir 2,3 milhões de pernambucanos na tarifa social, porque eles têm direito. Peguem os dados da Compesa e só 98 mil pessoas estavam dentro da tarifa. Ela existe, mas para o usuário ter direito, tem que bater na porta da Compesa e dizer que tem direito”, acrescentou. 

Críticas ao PSB 

Anderson Ferreira não poupou críticas ao partido do candidato Danilo Cabral (PSB), que é um dos seus principais adversários políticos e ideológicos. Ainda que o socialista não seja apontado como o favorito nas pesquisas, ele é o candidato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Pernambuco, enquanto Ferreira é o candidato de Bolsonaro. Danilo também faz parte da Frente Popular, que já está há oito anos no Governo e também na Prefeitura do Recife. 

Em seu discurso, o ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes adotou um perfil similar ao do seu candidato à Presidência da República. Em meio às críticas ao PSB e continuidade do atual governo no poder, disse que o partido opositor está “com as horas contadas”, e que logo o Governo de Pernambuco voltará a “dar exemplo” e melhorar o relacionamento com o Governo Federal. Anderson também se coloca como um candidato “de fé” e “diferente”, em postura similar à de Jair Bolsonaro em 2018 e neste ano. 

“Eu sou diferente, faço propostas e não promessas. [...] A máquina que eu tenho é a fé em Deus e a fé no meu trabalho. Eu gosto de unir pessoas, só podemos mudar Pernambuco se tivermos a humildade de construir uma boa relação com todos. Está aqui uma pessoa desprendida de vaidade pessoal”, afirmou o candidato, relembrando, ainda, a pressão que sofreu como um candidato isolado ao tentar a Prefeitura de Jaboatão pela primeira vez. 

Em seguida, voltou a criticar a sugestão de criação das “mini-Ceasas”. “Veja como o modo PSB de governar é equivocado. Ele está desorientado, não é normal. Essa proposta de 'mini-Ceasas' quer acabar com as feiras públicas nos interiores, que mantém ali o sustento de várias famílias. O modo PSB de governar tem que, pelo menos, aprender com o povo. Vá requalificar a Ceasa que já existe. As feiras são molas propulsoras da economia. O nosso governo terá sintonia, em abertura de linha de crédito e revisão da carga tributária”, concluiu. 

Onde assistir  

A sabatina de Anderson Ferreira ao Sistema Fecomércio está disponível no YouTube. 

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LeiaJá também 

- - > ‘PE: Danilo promete melhor política tributária de todo o NE’ 

- -> ‘Anderson critica proposta de Danilo de criar 'mini-Ceasas'’ 

 

O ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (União Brasil), comentou as brigas, arrastões e confusões generalizadas que ocorreram durante e no fim do show do cantor pernambucano João Gomes nessa quarta-feira (17), no Marco Zero, área central do Recife. O cenário caótico, que já é comum no pós-festa de celebrações feitas no centro da capital, costuma ser mencionado no debate sobre a revitalização da região central, tema que foi abordado pelo candidato ao Governo de Pernambuco em visita ao Recife nesta quinta-feira (18). 

“Ontem foi uma oportunidade de o Brasil ver Pernambuco, mas saíram com medo, porque o que vimos foi uma pancadaria generalizada no final, que queimou a imagem do estado e da cidade. Mas o que vocês acham que vai acontecer, com uma Polícia Militar com efetivo menor do que há vinte anos? Uma PM que não é incentivada, nem valorizada e nem reconhecida? Isso é receita para a impunidade, a bandidagem acha que pode fazer alguma coisa. Falta comando e liderança. A polícia no nosso governo vai colocar ordem na casa”, pontuou Coelho em resposta ao LeiaJá. 

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Ele acrescentou, no mesmo tema: “No bairro do Recife, a gente precisa ocupar as áreas. Até para não ficar dependente só do comércio de rua e do Porto Digital, por exemplo, precisamos aumentar o mix de negócios, para devolver as pessoas para cá. Mas como se estimula o comércio de rua, se não se tem segurança, nem saneamento, nem água, nem ônibus? Não tem como erar oportunidade e emprego assim. Tudo isso está no nosso plano de governo, estamos pensando nisso”.  

Caos no pós-show 

Assunto da semana em todo o estado, a gravação do primeiro DVD de João Gomes aconteceu no Marco Zero do Recife, entre a tarde e a noite da quarta-feira (17). A superprodução, primeira da carreira do artista sertanejo, repercutiu em todo o país e foi um espetáculo gratuito para mais de 150 mil pessoas. No entanto, ainda no meio da festa, os relatos e registros de confusões começaram a invadir as redes sociais. 

De acordo com a Polícia Militar do Estado, ao menos cinco pessoas foram presas e 12 registros de furto ou extravio de objetos foram registrados à Polícia Civil. Imagens chocantes, mas já conhecidas pelo recifense, mostraram dezenas de confusões generalizadas, arrastões e também alguns conflitos com a polícia. O Samu também socorreu pelo menos três pessoas (dois homens e uma mulher) durante o evento. 

LeiaJá também:

--> Polícia prende cinco pessoas no show de João Gomes 

--> Miguel se aproxima do Recife em visita ao camelódromo

 

A pesquisa G10 Favelas, feita pelo Instituto Favela Diz, apontou que Jair Bolsonaro (PL) é o presidenciável mais rejeitado por moradores de comunidades. Além de apresentar as intenções de voto, o estudo revela quais as prioridades para o futuro Presidente ingressar no mandato.

De acordo com o levantamento, Lula (PT) lidera as intenções de voto com 38% dos eleitores. Bolsonaro vem em seguida, com 31%, e Ciro Gomes (PDT) assume a terceira posição com 7%. 

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Os demais concorrentes não alcançaram 2%. Outros 13,7% não souberam responder ou optaram por não responder.

Na pesquisa espontânea, quando os candidatos não são apresentados ao eleitor, Lula manteve a vantagem com 36%, enquanto Bolsonaro foi a preferência de 29%. Ciro pontuou apenas 4% e 24% afirmou que não sabem em quem votar ou não respondeu.

Rejeição

Quase metade do público apontou que o atual presidente é o candidato mais rejeitado. Questionados sobre qual postulante não votariam, 45% mencionou Bolsonaro e 32% indicou Lula.

Prioridade na gestão

Também foi perguntado sobre a prioridade do próximo presidente. Cerca de 19% quer o foco na geração de empregos, 17% defende a melhoria do sistema de saúde, 16% sugere a redução da inflação e a diminuição do preço de alimento, gás e combustível, 14,93% cita o combate à pobreza e 8,85% indicou que deve ser o combate à corrupção.

Metodologia

A pesquisa foi feita por telefone, entre os dias 28 de julho e 4 de agosto, e ouviu dois mil moradores de favelas espalhadas em 64 cidades de 24 unidades federativas. A margem de erro é de dois pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%. O estudo foi registrado no TSE sob o número  BR-09451/2022.

Em ato realizado em Garanhuns nesta quarta-feira (20), o ex-presidente Lula afirmou que tem um candidato em Pernambuco e ele é Danilo Cabral (PSB), deixando claro que não deve estar no palanque de Marília Arraes (Solidariedade) na disputa pelo governo estadual. O petista declarou que não confunde a sua relação pessoal com a relação política.

"O PT tem um compromisso nacional com o PSB, e eu sou do tempo que não precisava de documento, era no 'fio de bigode'. Eu quero cumprir um compromisso com o PSB e quero que o PSB cumpra o compromisso com o PT. Se a gente não fizer assim, a gente não cria base para construir uma coalizão capaz de ensinar a sociedade brasileira a conviver democraticamente na diversidade", esclareceu.

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O PT espera lealdade do PSB e que ele cumpra acordos feitos em outros Estados. Em Pernambuco, o partido abriu mão de lançar Marília ao governo para conseguir a parceria do partido socialista no âmbito nacional. Por isso, a deputada federal se desfiliou do PT e lançou sua pré-candidatura ao Palácio do Campo das Princesas. 

Em todas as pesquisas divulgadas, Marília Arraes lidera a corrida e Danilo segue bem atrás, chegando a aparecer em quinto lugar na preferência dos eleitores pernambucanos. O PSB espera que com Lula no palanque e andando pelas cidades com o pessebista, ele consiga crescer nas próximas pesquisas de intenção de voto e viabilize a manutenção do partido no comando de Pernambuco.

Este ano, os eleitores brasileiros voltarão às urnas para eleger o presidente da República, deputados federais, estaduais e distritais, senadores e governadores. Para concorrer aos cargos eletivos, todos os cidadãos podem participar da disputa, mas devem se enquadrar nas regras estabelecidas pela Constituição e pela legislação eleitoral. 

Para registrar as candidaturas na Justiça Eleitoral, os candidatos devem ter nacionalidade brasileira, estar em pleno exercício dos direitos políticos e devem ter domicílio eleitoral no local da eleição um ano antes do pleito, estando filiados a um partido político pelos menos seis meses antes das eleições. 

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A idade mínima para candidatura também deve ser respeitada. Os candidatos para os cargos de presidente da República, vice-presidente e senador devem ter 35 anos na data da posse. Para os cargos de governador e vice a idade mínima é de 30 anos, e de 21 anos para quem vai concorrer aos cargos de deputado federal, estadual ou distrital. 

Ficha limpa

A Lei da Ficha Limpa também deve ser observada para quem pretende concorrer ao pleito. A norma entrou em vigor em 2010 para barrar a candidatura de condenados por órgãos colegiados por oito anos. 

O primeiro turno das eleições será realizado no dia 2 de outubro de 2022. O eventual segundo turno para votação aos cargos de presidente e governador será no dia 30 do mesmo mês. A diplomação dos eleitos ocorrerá até 19 de dezembro do ano que vem.

O jornalista e ex-comentarista político José Carlos Bernardi declarou que é pré-candidato ao Senado pelo PTB de São Paulo. Em novembro do ano passado, ele chocou a opinião pública ao dizer que o Brasil poderia enriquecer com a morte de judeus e a apropriação de suas riquezas. O anúncio da candidatura foi feito por meio das redes sociais de Bernardi, na última sexta-feira (15).

“Após um tempo de jejum e oração, buscando a direção de Deus, venho comunicar que sou Pré-Candidato ao Senado por SP. A missão agora fica maior, e me comprometo a cumprir da mesma forma de sempre. Deus, Família, Pátria e Liberdade”, escreveu o comunicador em sua conta do Twitter.

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Após as declarações consideradas antissemitas, Bernardi foi desligado da Jovem Pan e exonerado do cargo de assessor no gabinete da Alesp (Assembleia Legislativa de SP). Na ocasião, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) instaurou um procedimento para apurar eventual cometimento de "crime de ódio por intermédio de meios de comunicação".

A fala também foi amplamente repudiada pela comunidade judaica, através de entidades Confederação Israelita do Brasil (Conib), Federação Israelita de São Paulo (Fisesp) e Judeus pela Democracia (JPD). “A fala de Bernardi apoia-se no mito antissemita da riqueza dos judeus e ignora totalmente os diversos fatores econômicos que alçaram a Alemanha ao patamar de desenvolvimento atual. É antissemita e é burra”, publicou a JPD em seu Twitter.

O empresário da construção civil e desportista Alexandre Mirinda irá lançar a sua candidatura à presidência da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), nesta quarta-feira, às 12h, em um almoço comemorativo no restaurante Boi e Brasa, em Olinda. Na ocasião, ele receberá uma homenagem do presidente executivo do Caxanga Ágape, Braga Sá. O evento terá o tetracampeão Ricardo Rocha como saudante.

Filho de José Augusto Moreira ex-presidente do América Futebol Clube e sobrinho de Rubem Moreira ex-presidente da entidade máxima do futebol pernambucano, Mirinda iniciou sua vida no desporto ainda criança, quando aos 13 anos de idade fundou junto a alguns irmãos e amigos o Estrela da Praça do Jacaré, clube de várzea da Sigismundo Gonçalves, em Olinda. Na época foi eleito, pelo mesmo grupo de amigos, como presidente do Estrela de Olinda.

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Como atleta de futsal, Mirinda defendeu o Colégio de São Bento, Náutico, Santa Cruz e Seleção Pernambucana, além da participação nos campeonatos de futebol juvenil e júnior pelo América, organizados pela FPF. Durante sua carreira como jogador, Mirinda conquistou vários títulos com grande importância como o de campeão brasileiro de futsal pelo Náutico.

No Santa Cruz colecionou várias conquistas importantes como atleta, treinador, diretor de futsal, diretor de futebol amador e profissional, além de presidente do executivo, do legislativo e da patrimonial, quando em 1993 conquistou o título do campeonato Pernambucano daquele ano, sendo homenageado posteriormente com o título de sócio benemérito do clube.

Mirinda também foi outorgado com a medalha Rubem Moreira, concedida pelo então ex-presidente da FPF, Carlos Alberto Oliveira, pelos relevantes serviços prestados ao futebol pernambucano.

Com um profundo conhecimento do futebol amador, tendo atuado como atleta, presidente e fundador de time, participou ativamente da Liga Olindense de Futebol, revelando jogadores para as equipes profissionais.

Mirinda faz questão de lembrar que em todos os cargos ocupados como desportista nunca recebeu nenhuma remuneração. “Vale salientar e destacar que, em todas essas funções que desempenhei, nunca recebi remuneração, seja como atleta, treinador, diretor ou presidente - pelo contrário, em qualquer cargo que ocupei, dentro das minhas condições, dei sempre minha contribuição financeira para o fortalecimento das agremiações onde tive a honra de estar. Por isso não posso negar que tenho, sim, o sonho de disputar à presidência da FPF. Não por vaidade, orgulho ou qualquer outro adjetivo pessoal, mas, sim, por conhecer o futebol pernambucano e me achar preparado, por essa longa trajetória esportiva, a dar minha contribuição para o fortalecimento da FPF.

Como objetivos à frente da presidência da entidade máxima de futebol, Mirinda defende a ideia de apenas uma reeleição na Federação e quer trabalhar para ajudar os clubes de primeira, segunda e terceira divisão, bem como as equipes amadoras de bairros e ligas do nosso Estado a se fortalecerem no cenário estadual e nacional para revelarem jovens atletas fortalecendo, dessa forma, as bases dos clubes pernambucanos. Outra ideia é promover um calendário cheio junto com os clubes do interior de Pernambuco.

“Temos vários exemplos de clubes que jogam apenas uma competição no ano e ficam o restante todo sem atuar. Isso precisa ser mudado, pois sabemos das dificuldades enfrentadas com a falta de calendário e para isso estou planejando uma série de reuniões com todos os clubes e ligas para pensarmos juntos em estratégias para promover jogos durante todo o ano sem comprometê-los financeiramente. Além disso quero ter núcleos com coordenadores em cada região do Estado, no sertão, agreste, zona da mata sul, zona da mata norte e região metropolitana, para tratar de assuntos relacionados aos clubes profissionais, amadores e ligas, para tratar de assuntos pertinentes a cada um deles. Quero dar voz e vez a todos os que lutam e fazem com tanto esforço o futebol do nosso Estado”.

“Não menos importante para o crescimento dos nossos clubes é o fortalecimento deles, através de parcerias com grandes empresas e apoiadores. Então, caso seja eleito, terei junto comigo na FPF, profissionais especializados em projetos de capacitação de recursos via Lei Federal e Estadual de Incentivo ao Esporte para a captação de dinheiro com o objetivo de fomentar as ligas e os clubes amadores e profissionais”, complementou.

Mirinda também quer trazer o torcedor pernambucano de volta aos estádios de futebol. “Está no meu projeto a criação de uma diretoria de segurança que irá auxiliar os órgãos de segurança do Estado em dias de jogos. Tenho uma grande abertura como Governo de Pernambuco e irei trabalhar para que Pernambuco volte a ter clubes no cenário nacional de forma positiva e para isso o torcedor precisa estar em campo, torcer e apoiar o seu time. Por isso vou trabalhar para que a torcida volte a se sentir seguro nos estádios e no entorno deles em dias de jogos”, concluiu.

Da assessoria

Ao menos quatro partidos políticos tentam contato com Givaldo Alves de Souza, de 48 anos, o homem em situação de rua que foi espancado pelo personal trainer em Planaltina, no Distrito Federal, para lançá-lo como candidato a deputado nas próximas eleições. 

Os convites foram feitos após entrevista concedida por Givaldo ao Metrópoles.

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Segundo as legendas, a ideia é colocá-lo na disputa por uma cadeira na Câmara dos Deputados ou na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). 

O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, reafirmou neste domingo (12) que espera que o atual governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, seja candidato a presidente da República na eleição de outubro.

"O PSD terá candidato a presidente da República e espero que seja Eduardo Leite", afirmou Kassab durante cerimônia realizada no Rio de Janeiro, para a filiação de Felipe Santa Cruz ao partido. O advogado e ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) é pré-candidato a governador do Rio.

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Kassab centrou seu discurso em elogios a Santa Cruz e ao prefeito do Rio, Eduardo Paes, presidente estadual do PSD, mas falou brevemente sobre a candidatura de Leite a presidente.

O governador gaúcho, que integra o PSDB e perdeu as prévias do partido para o governador de São Paulo, João Dória, é cortejado por Kassab. Leite, que não estava no evento, ainda não anunciou se vai disputar a reeleição ou tentar a Presidência.

Após dois mandatos em sua estreia política como Prefeito do Recife, a ordem natural de sucessão apontava Geraldo Julio como candidato do PSB ao Governo de Pernambuco em 2022. Afastado dos perfis nas redes sociais, Geraldo e o PSB veem uma página no Instagram construir um ambiente de campanha para o atual secretário de Desenvolvimento Econômico.

Sem tanta participação nas redes sociais, ele vem sendo blindado pelo partido desde o fim do mandato em 2020.

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O governador Paulo Câmara disse que o próprio ex-prefeito recusou participar da disputa. Sem prazo para anunciar o candidato, Câmara frisou que perfil escolhido será da política e com capacidade de gestão, características que se encaixam a Geraldo.

No Instagram, a página @soumaisgeraldojulio rasga elogios a seus feitos de gestão e pavimenta a campanha ao Governo. 

A primeira publicação é de novembro de 2015. Até hoje, o perfil com orientação de fã clube compartilha conteúdos para exaltar o gestor e agora vem se esforçando por sua candidatura ao Governo.

Diferente de Geraldo, a página preza por uma maior frequência para alimentar o feed com conteúdo. Após garantir que o ex-prefeito está pronto para ser lançado pelo partido e construir a candidatura nos 184 municípios do Estado, nesta terça-feira (18), o perfil publicou uma bandeira de Pernambuco com a legenda: "Eu já escuto os teus sinais. Simbora, Geraldo! Simbora, Pernambuco!".

São 53 mil seguidores, entre eles o atual prefeito João Campos, o perfil oficial do PSB no Estado e o presidente local da sigla, Sileno Guedes, que não respondeu às tentativas de contato do LeiaJá para confirmar a participação do atual secretário nas eleições.

O apresentador de TV José Luiz Datena voltou a apresentar interesse pela vida política. Em seu programa, o apresentador, que é filiado ao PSD, afirmou que será candidato ao Senado Federal por São Paulo nas eleições de 2022. Esta é a quarta eleição consecutiva em que Datena se apresenta como potencial candidato.

A declaração ocorreu ao vivo após provocação do apresentador Fausto Silva, que esteve no Brasil Urgente para divulgar sua estreia na Band. Fausto afirmou que estava no programa para saber se Datena seria candidato. Em resposta, Datena disse: "Vou, vou. Ser candidato ao Senado. Eu não posso falar mais nada porque senão me ferram, mas isso [candidatura ao Senado] com certeza, isso eu cravei."

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Fausto declarou apoio ao amigo: "Olha esse aqui. Não sei quanto tempo ele fica lá, porque ele não é de hipocrisia. Conchavo não é com ele". O apoio facilitou a confissão de Datena que disse ter recebido uma "rasteira para presidência da República". O apresentador do Brasil Urgente contou que recebeu orientação para divulgar sua candidatura à Presidência, mas, depois, o seu então partido, o PSL, iniciou um projeto de fusão com o DEM que, segundo Datena, acabou o prejudicando.

O desentendimento exposto por Datena começou em julho de 2021, quando o apresentador começou a declarar publicamente sua pré-candidatura à Presidência da República pelo PSL, partido no qual estava filiado na época. Segundo Datena, a sua candidatura era decisão de Luciano Bivar, presidente do partido. Entretanto, em outubro de 2021, a fusão do PSL com DEM fez com que o apresentador perdesse espaço no partido.

Datena se filiou ao PSD de Gilberto Kassab em novembro do mesmo ano. Na época, o desenho do partido era ter o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) como candidato ao governo de São Paulo, com Márcio França (PSB) como vice, e Datena como senador.

Datena tenta lançar sua carreira política há seis anos. A primeira tentativa foi nas eleições de 2016, quando o apresentador pensou em disputar a prefeitura de São Paulo pelo PP. Entretanto, após o surgimento de denúncias de corrupção envolvendo o partido, Datena voltou atrás.

Nas eleições seguintes, em 2018, Datena chegou a confirmar em entrevista, inclusive ao Estadão, que iria se lançar como candidato por São Paulo a uma vaga no Senado pelo DEM, mas desistiu novamente. Segundo o próprio apresentador, a decisão foi tomada após conversar com sua família, que o teria pressionado a desistir do "sonho".

Em 2020, Datena foi cotado como vice-prefeito de São Paulo na chapa de reeleição de Bruno Covas (PSDB). Na época, ao declarar a desistência, ele afirmou que optou por ouvir a emissora Band e continuar como apresentador durante a pandemia de covid-19, quando "a Band precisava de seus apresentadores mais experientes". Ele também afirmou que o sonho de entrar para a política aconteceria em 2022.

As eleições começam antes do encontro nas urnas e seus rumos já se definem a partir das pesquisas de voto. Até o momento, Lula leva vantagem em todos os cenários, o que indica a saudade do brasileiro da gestão do PT. O doutor em Ciência Política e professor da Asces-Unita Vanuccio Pimentel comentou sobre o cenário.

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Ao prever o acirramento da polarização, o estudioso lembra que a liderança do petista não surpreende. Ele se apresentou como forte concorrente em 2018, mas teve a candidatura impossibilitada pela pena decretada pelo ex-juiz Sergio Moro, o que pavimentou o crescimento do então candidato Jair Bolsonaro.

Na visão de Vanuccio, além do “próprio desajuste que é o Governo Bolsonaro e da lembrança que as pessoas têm do Governo Lula”, a implosão do centro do antipetismo, sustentado pela Operação Lava Jato, justifica a reconciliação do eleitorado com o ex-presidente.

"Com a Lava Jato naufragando e as decisões de Moro sendo revertidas, isso sai do cenário real da Política, ou seja, já é um tema que não vai estar mais em discussão, o que beneficia muito o Lula pelo fato de que toda aquela estrutura se desabou e, queira ou não, justifica o discurso que sempre teve desde o começo da Lava Jato de que era uma operação política", afirma.

Eleito no 1º turno

Votado por aproximadamente 48% dos eleitores, as previsões possibilitam uma vitória ainda no primeiro turno. "Dependendo da quantidade de apoios que Lula possa vir a conseguir, ele tem uma possibilidade real de projetar uma vitória no primeiro turno. Ainda é muito cedo, mas é algo que pode ocorrer", comenta o professor.

Lula é maior que o PT

Como Fernando Haddad não foi suficiente em 2018 e Dilma Rousseff foi destituída pela pressão popular dos protestos de 2013, o cientista vê a popularidade do petista como o interesse fundamental ao invés da volta do PT em si.

"Dilma ainda mantém uma popularidade baixa comparada com Lula. Então, o eleitor soube diferenciar o que era o Governo Lula e o que era o Governo Dilma. Não sei se há esse arrependimento", considera.

Terceira via retraiu junto com a Lava Jato

Bem atrás, uma terceira via tímida se apresenta com Sergio Moro, que teve a credibilidade contestada quando assumiu o Ministério da Justiça a convite de Bolsonaro e, recentemente, se filiou ao Podemos para concorrer à Presidência. Como quarta força, Ciro Gomes (PDT) é ameaçado de ter que suspender a candidatura pelo baixo desempenho.

"A terceira via, no contexto de hoje, é muito restrita. Estamos falando de talvez, no máximo, 20% do eleitorado. Basicamente não impede uma polarização entre os dois principais atores. Então, acho muito difícil que esta terceira via ganhe fôlego eleitoral", complementa Vanuccio.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) divulgou o resultado da seleção de mestrado em sociologia nesta segunda-feira (20). Após o anúncio dos aprovados do processo seletivo, um candidato, que pediu para não ser identificado, aponta que há fraude no resultado final.

Ao LeiaJá, o participante alega que um dos concorrentes a uma das 15 vagas da seletiva, teria sido beneficiado com uma quantidade significativa de pontos. Com isso, de acordo com o candidato, a pessoa teria subido da 15º posição para 4º lugar na relação final dos aprovados. 

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“Das 16 pessoas, que tiveram nota suficiente para concorrer na classificação final, 15 foram aprovadas e saiu essa lista hoje. Quando eu fui ver as notas que estavam batendo, de acordo com a classificação que eu tinha feito pelo peso de notas, então, todos os cálculos batiam exatamente de acordo com as notas de classificação até eu chegar na 4º colocação, que era a pessoa que ocupava a décima quinta vaga. Pelas notas e pelos pesos, fazendo todos os cálculos das três fases e fica evidente que a nota dele não é 80, mas, sim 70”, contou à reportagem.

E complementa: "Aumentaram a nota dele em quase dez pontos para ele subir na classificação, mas, já estava enttre as vagas. Podem [UFPE] alegar alegar que isso foi um erro, mas, é um processo seletivo. Então, se o resultado foi divulgado sem uma revisão, de todo modo é uma fraude. É um processo fraudulento, porque não tem validade."

O candidato também aponta que um outro participante da seletiva que, inicialmente, aparecia como inapto para heteroidentificação, que se trata do processo complementar à autodeclaração dos candidatos que pleiteiam às oportunidades reservadas para pretos, pardos e indígenas, por exemplo, também aparece na listagem de classificados. Ao LeiaJá, ele afirma que isso implicaria na desclassificação do concorrente. 

Diante dos apontamentos, a reportagem questionou a Universidade Federal de Pernambuco, entretanto, até o fechamento da matéria não tivemos retorno.

Nesta sexta-feira (2), a Polícia Federal (PF) realizou busca e apreensão de celulares de duas pessoas suspeitas de fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, que foi realizado nos dias 21 e 28 de novembro, no Pará. De acordo com informações divulgadas pela PF e Ministério Público Federal (MPT), o esquema foi realizado no último dia de aplicação do exame.

Na ocasião, um candidato usou o celular para se comunicar com pessoas que estavam fora do local de prova. Ainda segundo a investigação, o participante, que fazia a avaliação em uma escola do município de Benevides, localizado na Região Metropolitana do Pará, enviou fotos de questões à especialista para obter as respostas.

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Além disso, o outro suspeito ficaria responsável por realizar o pagamento aos outros envolvidos. Durante as buscas, agentes da PF encontraram um caderno com gabarito do Enem e números que, possivelmente, são de Pix de cerca de sete especialistas contratados pelo candidato.

Ainda segundo o MPT, a descoberta da fraude só foi possível porque um dos especialistas contratados denunciou o esquema. Em depoimento, ele alegou que recebeu fotos dos quesitos do exame, que deveriam ser resolvidos até às 17h. No entanto, o especialista garante que nas imagens recebidas não estava identificado o ano de aplicação da prova. Porém, o suspeito deixou escapar, em uma das fotos, informações sobre a edição 2021.

Investigações

Todo material recolhido pela Polícia Federal passarão por perícia pela equipe de investigação do caso, que também vai apurar a falha no controle de entrada de celulares na escola onde o suspeito realizou o Enem. De acordo com a PF, os envolvidos podem responder pelo crime de fraude "em certames de interesse público" e serem passíveis de até quatro anos de reclusão.

A 11 meses do pleito, os lances deste novembro farão história na disputa presidencial de 2022. E não apenas pelo início da pré-campanha de Sérgio Moro. A filiação do ex-juiz ao Podemos não é uma surpresa, mas provoca um rearranjo que aprofunda a fragmentação da terceira via, o caminho do meio entre o presidente Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva.

Nos dias 21 e 22, os tucanos vão às prévias para escolher seu representante, e o presidente Jair Bolsonaro chega ao PL. Estes e outros fatos marcam uma "novembrada", diz o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda. Nesta entrevista, ele avalia estes e os próximos passos da corrida eleitoral:

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Como a chegada de Moro impacta o tabuleiro das eleições?

Ela deu impulso a uma "novembrada" que terá destaque na história do pleito de 2022. Temos o ex-juiz no Podemos, prévias no PSDB (dia 21) e Bolsonaro migrando para o PL (dia 22). Vale citar o nascimento do União Brasil, da fusão DEM e PSL, que passa a ser a maior legenda do País uma vez registrada no Tribunal Superior Eleitoral. Ciro Gomes inaugurou a movimentação, retomando as rédeas do PDT na votação da PEC dos precatórios. Desses fatos, cuja importância agita o noticiário e dá visibilidade aos pré-candidatos, não se deve aguardar grandes alterações nas pesquisas. De Moro a Lula, nenhum desses nomes saiu das listas testadas mês a mês pelos institutos. Lula, seguido por Bolsonaro, deve se manter na liderança, com a terceira colocação disputada por Ciro e Moro. Além do presidente, os demais candidatos prefeririam que o ex-juiz ficasse fora da disputa; ele amplia a fragmentação e dificulta a decolagem de um nome da terceira via.

O que o discurso de Moro mostra de projeto de País?

Ele fez uma "panorâmica" dos principais problemas, enfatizando a gravidade da crise social e econômica, procurando deixar a imagem de alguém monotemático. Como a última pesquisa Ipespe mostrou, 44% dos brasileiros querem que o próximo presidente se dedique aos temas econômicos na largada do mandato, ao passo que apenas 6% querem vê-lo priorizar o combate à corrupção. O esforço inicial, correto, de Moro, não será uma tarefa fácil, pois ele chega impregnado pela longa exposição na mídia como juiz e, depois, como ministro de Bolsonaro. Segundo a Bíblia - por acaso no Livro dos Juízes - Deus dá até duas oportunidades aos escolhidos. Moro seria imbatível em 2018, no apogeu da Lava Jato. Não foi candidato. E teve uma segunda chance após sair do ministério. Em abril de 2020, com 18%, estava dois pontos atrás de Bolsonaro. Mas saiu do País e tenta hoje uma terceira oportunidade de protagonizar. Inicia agora bem abaixo (8%). É mais forte entre os eleitores mais velhos, de maior escolaridade, no Sul e Sudeste. Ainda distante de Bolsonaro mesmo nesses segmentos. Terá de disputar os 55% que elegeram o presidente.

Ciro fez uma aposta de risco ao trucar a bancada do PDT ou foi jogo de cena?

"Ciro sendo Ciro." Impetuoso, movido por convicções. Foi essa a mensagem que desejou passar. Risco calculado. Ele conhece seus correligionários, e estes sabem que o PDT não poderia prescindir da candidatura. Tem buscado atualizar sua imagem. A confirmação de Moro lhe traz dificuldades. Com Lula tomando a maior fatia do voto à esquerda, restou-lhe buscar uma fatia da centro-direita. Esse espaço, já povoado por muitas candidaturas, fica ainda mais saturado.

O PSDB sairá das prévias como?

Elas foram uma saída inteligente dos tucanos para escapar à irrelevância. Ocuparam espaço na mídia, geraram expectativa e mexeram nos brios do partido afetado pela letargia após a derrota de 2018. E apontam para a necessidade de o Brasil adotar obrigatoriamente esse caminho de escolha transparente democrática vigente em outros países.

E o que vem por aí?

Depois da "novembrada", as atenções estarão voltadas para as composições finais, coligações e acerto dos vices. Isso de dezembro até meados do primeiro semestre de 2022. Vale um olhar especial sobre o saldo contábil das migrações na janela partidária de março. Afora um eventual resultado positivo do esforço de coordenação de uma candidatura competitiva mais à centro-direita, enxugando a lista de candidatos não deve haver novidades: 2022 será uma eleição "normal", sem espaço para outsiders.

O candidato republicano se venceu a eleição para o governo do estado da Virginia, de acordo com as projeções da imprensa, uma disputa considerara um termômetro das políticas do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

O bilionário Glenn Youngkin, 54 anos, tinha vantagem de 2,7 pontos sobre o democrata Terry McAuliffe com mais de 95% dos votos apurados, o que levou os canais NBC e ABC a anunciara vitória do republicano.

O candidato democrata, governador da Virginia até janeiro de 2018, começou a disputa como o favorito, mas nos últimos dias de campanha as pesquisas apontaram um empate.

O fato de um bilionário que disputou eleições pela primeira vez derrotar um ex-governador popular é um golpe para Biden antes das importantes eleições de 2022, que determinarão o controle do Congresso.

Youngkin investiu pelo menos 20 milhões de dólares de sua fortuna durante a campanha.

A eleição era considerada uma guerra entre Biden e o ex-presidente Donald Trump, que apoiou Youngkin desde o início.

A campanha equilibrista de Youngkin provavelmente será um modelo para os republicanos de todo o país, que tentarão aproveitar a base de apoiadores de Trump nas eleições de meio de mandato, ao mesmo tempo que tentam evitar prejuízos a sua imagem entre os moderados.

- Os planos de Biden -

Os democratas queriam transformar a disputa em um referendo sobre Trump.

No início da campanha, Youngkin aceitou o apoio de Trump e evitou críticas ao ex-presidente. Mas também evitou deliberadamente aparecer ao lado do líder republicano, mal visto entre os independentes em grande parte da Virginia, ou se apresentar como um assistente de Trump.

A derrota de McAuliffe também assustará os moderados do Capitólio e fará com que alguns deixem de apoiar o plano de Biden de 3 trilhões de dólares para estimular a economia.

O plano, centrado no bem-estar social e nas infraestruturas, é fundamental na agenda política do presidente, mas está sofrendo importantes contratempos para ser aprovado em Washington.

Na terça-feira também aconteceram eleições em outros estados. Na cidade de Nova York, o democrata Eric Adams venceu a prefeitura e no estado de Nova Jersey a vitória foi de seu companheiro de partido Phil Murphy.

- Guerra cultural -

McAuliffe enfrentou grandes adversidades na tentativa de obter um cargo que já havia ocupado, pois o partido majoritário em Washington costuma sofrer um desgaste político durante o primeiro mandato de um presidente.

Youngkik se viu obrigado a fazer malabarismo, pois a grande maioria dos republicanos acredita na falsa alegação de Trump de que a eleição presidencial que perdeu para Biden foi fraudulenta, e neste cenário admitir a verdade tem riscos políticos.

O governador eleito optou por concentrar a campanha em temas locais da "guerra cultural" como o aborto, a obrigatoriedade do uso de máscaras e o ensino da "teoria crítica da raça", corrente de pensamento que analisa o racismo como um sistema que permeia todos os níveis da sociedade para além dos preconceitos individuais

McAuliffe, de 64 anos, se apresentou como alguém que recuperou empregos após a crise financeira mundial de 2008 e prometeu repetir a gestão após a pandemia.

Porém, meses depois da vitória dos democratas na presidência e Congresso, os eleitores da Virginia escolheram um caminho diferente. O Partido Republicano retorna ao governo do estado após mais de uma década.

O ex-deputado Cabo Daciolo se filiou ao partido Brasil 35 e confirmou que é pré-candidato a presidente da República. Daciolo participou da corrida eleitoral em 2018, ficando em sexto lugar com 1.348.229 votos (1,26%). Ele ficou à frente de nomes como Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB). 

Em sua filiação, o cabo garantiu que - se eleito - o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, será preso. "Ao senhor Paulo Guedes, eu quero deixar um recado bem claro: uma vez Daciolo presidente, você vai ser preso. Você é um traidor da Pátria. Você está matando o nosso povo”. Daciolo pediu para Guedes sair do governo e "cuidar das suas empresas no paraíso fiscal".

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O vocalista do Detonautas, Tico Santta Cruz, de 44 anos, revelou que, antes das eleições de 2018, ele foi convidado pelo ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva para tentar carreira no Legislativo, através de uma vaga no Congresso como deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores. Os dois teriam se encontrado em um hotel em Copacabana, no Rio de Janeiro, para discutir o assunto. A informação foi publicada pelo próprio cantor em suas redes sociais, nesta sexta-feira (15).

Tico, que é de esquerda e publica ativamente sobre política, se diz crítico, mas ao mesmo tempo admirador do patrono do PT. Recentemente, o artista havia cobrado de Lula um posicionamento sobre a reação de seus apoiadores, após petistas vaiarem o presidenciável Ciro Gomes (PDT) durante um protesto. Apesar das divergências, assume reconhecer o legado do ex-presidente e diz ter recusado o convite porque seu lugar é nos palcos.

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Em seguida, Tico Santta Cruz contou que já se encontrou pessoalmente com o ex-presidente, por quem ele nutre "admiração enorme por sua pessoa e pelo que conseguiu fazer pelo Brasil". O famoso aproveitou para alfinetar a militância petista que o ataca e xinga, mas "não sabe de nada" e "são meros peões desse tabuleiro".

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Atualmente, Tico Santta Cruz se mostra entusiasta da futura candidatura de Ciro Gomes, e tem assumido um perfil mais próximo no neoliberalismo, apesar de negar ter qualquer afinidade com a direita. O cantor voltou a mencionar o pedetista diretamente no mesmo fio de publicações.

“O Ciro Gomes tem lá a estratégia dele, e em muitos pontos não concordo! Porque eu sou esse, que posso dar apoio - mas sem precisar dizer amém! Para o Brasil seria MUITO MELHOR um 2o turno entre Ciro e Lula! Mas a hegemonia e a luta pelo poder não é jogo de criança”, continuou.

O apresentador José Luiz Datena (PSL) afirmou nesta quinta-feira (15), que tem certeza que será o próximo presidente da República. Em entrevista à revista Veja, o apresentador revelou que a sua credibilidade o ajuda para disputar a presidência em 2022. 

Antes aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Datena revela que se decepcionou, "como todo cidadão que votou nele, mas não esperava muito, sinceramente". Além disso, o apresentador salienta que o ex-presidente Lula (PT) e a esquerda foram os responsáveis pela eleição de Bolsonaro.

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"Bolsonaro não foi eleito pelos méritos dele. Quem o elegeu foi a péssima condução dos regimes de esquerda. A incompetência da esquerda elegeu Bolsonaro e a incompetência do governo Bolsonaro está agora trazendo Lula de volta", afirma.

José Luiz Datena se apresenta como pré-candidato pelo PSL, que vai se fundir ao DEM e criar o União Brasil. Com essa fusão, nomes como do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, estão no páreo para tentar ser o nome oficial do "novo" partido para disputar o comando do Brasil.

O apresentador afirma que aceita disputar as prévias, mas se perder não vai querer ficar e ser candidato ao governo de São Paulo ou ao Senado. "Tenho convites de outros partidos. Gilberto Kassab (PSD) já me convidou para ser candidato e tive uma conversa com Ciro Gomes (PDT), que me ofereceu a possibilidade de ser candidato a vice dele ou governador. Então, dessa fusão, eu só saio candidato a presidente", acentua em entrevista à revista.

Após encontro com o governador de São Paulo, João Doria, nesta quarta-feira (18), o único presidente eleito da história do PSDB, Fernando Henrique Cardoso (FHC), confirmou apoio à candidatura de Doria ao comando da Presidência da República em 2022. O principal concorrente do gestor de São Paulo dentro do partido é o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que já viaja pelo Brasil para estabelecer alianças.

Embora tenha parabenizado a coragem de Leite, FHC afirmou que “Doria representa o Brasil do futuro”. O sociólogo e ex-ministro da Fazenda no governo de Itamar Franco justificou sua a opção pelo governador paulista por entender que ele é “bom para o Brasil”.

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"As prévias não excluem ninguém. Escolhem. Eu já disse que vou escolher o João. Por que? Não só porque sou de São Paulo e ele é de São Paulo. Ele veio da Bahia, eu vim do Rio. Não, não. É porque é bom para o Brasil", indicou.

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Na visão do ex-presidente da República, mesmo Doria sendo dos principais opositores da gestão de Jair Bolsonaro, ele é o candidato com maior capacidade de união em um cenário polarizado.

"Falar é mais fácil"

"Qual o X da política? É a capacidade de juntar. Quem junta mais? É o Doria neste momento. Por que? Não só porque é de São Paulo e São Paulo tem força. [É] Porque ele é Brasil. E nós precisamos, pelo bem do Brasil, ver o exemplo de São Paulo. Não é como exemplo que os outros podem seguir. Todos são. Todos tentam. E vão ser", ressaltou.

FHC ainda acrescentou que seu apoio à pré-candidatura do governador também é estruturada na sua experiência à frente de São Paulo. 

"O Doria representa o Brasil do futuro. O governo de SP foi a maior vitória do PSDB. E nós temos mostrado que somo capazes de governar e de fazer coisas. E não só de falar. Falar é mais fácil", complementou.

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