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O candidato a vereador Edilvan Messias dos Santos, o 'Vanzinho de Altos Verdes' (PSD), foi preso em flagrante nesta quarta-feira (21), em Carira, no sertão do Sergipe, com R$ 15,3 mil escondidos na cueca. A Polícia Militar a suspeita de compra de votos.

A apreensão do dinheiro sob a peça íntima do candidato ao legislativo municipal ocorre uma semana após a Polícia Federal flagrar o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) com R$ 33 mil socados na cueca. A PM recebeu a denúncia do suposto crime eleitoral e foi informada pelo Centro Integrado de Operações em Segurança Pública (Ciosp) que dois carros estavam circulando pelo Povoado Altos Verdes, zona rural do município de Carira. Após buscas, os agentes encontraram material de campanha no interior de um dos veículos.

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Ao revistar o candidato, os policiais militares encontraram a quantia escondida em sua cueca. "Ao ser questionado sobre a procedência do dinheiro, o infrator apenas respondeu que havia recebido um pagamento na cidade de Itabaiana e pretendia usar o valor para comprar um veículo", informou a comunicação da PM.

Após o flagrante, o material foi apreendido e o candidato conduzido até a Delegacia de Carira e liberado em seguida. Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil, que vai investigar o caso.

COM A PALAVRA, O CANDIDATO A VEREADOR

Até a publicação desta matéria, a reportagem buscou contato com o candidato, mas sem sucesso. O espaço permanece aberto a manifestações.

COM A PALAVRA, O DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PSD EM CARIRA

"O Diretório Municipal do PSD em Carira vem a público demonstrar a indignação com a suspeita de compra de votos por parte de um de seus integrantes, divulgado nesta quarta-feira (21) pela imprensa estadual.

Embora o mesmo ainda esteja filiado ao partido, é fato público e notório em Carira que o mesmo não mais seguia as diretrizes e o programa partidário e inclusive estava apoiando a candidatura de candidato a prefeito de outra agremiação partidária.

Ressalte-se de logo, que o Partido Social Democrático de Carira/SE não pode ser responsabilizado pela conduta de algum de seus filiados ao partido - principalmente aqueles que não seguem o ideário Social Democrata, razão pela qual, repudiamos de maneira veemente e dura, o cometimento de qualquer ato de irregularidade/ilegalidade ao tempo em que confiamos na Justiça para que o acaso em tela seja investigações e eventual punição aos culpados.

Por fim, cumpre esclarecer ainda que na instância partidária, logo após tomarmos conhecimento do que consta nos autos do flagrante anunciado, o Diretório tomará as medidas necessárias à apuração do ocorrido e, se for o caso, procederá imediatamente com a expulsão e cancelamento da filiação do candidato infrator, a fim de garantir a lisura do pleito e preservar a credibilidade da nossa sigla."

Na noite dessa terça-feira (20), o candidato da Frente Popular do Recife, João Campos (PSB), encontrou-se com moradores de San Martin e do Totó para ouvir demandas das duas localidades e apresentar compromissos assumidos durante a campanha. Na ocasião, Campos se reuniu com apoiadores do candidato a vereador Fábio Gomes (Avante) e do vereador Gilberto Alves (Republicanos), respectivamente.  

“Queremos investir nas pessoas, mudar para melhor a vida delas. E temos propostas que vão impactar diretamente a vida delas, como o Embarque Digital, o Crédito Popular Municipal, o A Casa é Sua e as Praças da Infância, por exemplo. Quando a gente der uma força, o recifense vai em frente. A maior riqueza do Recife é o recifense. E um líder tem que bater no peito e chamar a responsabilidade”, ressaltou. 

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João ainda falou que o foco dele nesta campanha é conversar com as pessoas, mais ouvindo do que falando. “Nós vamos ter o compromisso de decidir sempre em favor de quem mais precisa. Meu foco é apresentar as propostas para melhor a vida de quem mais precisa. Um bom gestor precisa mais ouvir do que falar. E quero usar meu tempo para cuidar da cidade do Recife. As crises apertam mais as pessoas com mais necessidades e o papel da Prefeitura é estar ao lado dessas pessoas”, acrescentou.

*Da assessoria de imprensa

Na manhã desta quarta-feira (14), a chapa do Democratas, composta por Mendonça Filho e Priscila Krause, lançou uma proposta de campanha que almeja proporcionar o que classificaram como "Justiça tributária" aos recifenses através da redução de impostos. A promessa é que, já no dia 1º de janeiro de 2021, o valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e da Taxa de Lixo seja congelado até 2022.

Comparada a outras capitais do Norte e Nordeste, Recife é a cidade que mais cobra imposto do contribuinte, equivalente a R$ 1.250 por habitante, e a segunda que mais paga IPTU. Segundo os candidatos, desde o início do primeiro mandato de Geraldo Julio (PSB), o IPTU subiu 90%, enquanto a Taxa de Lixo sofreu um acréscimo médio de 185%. "A gente vai instituir o congelamento do reajuste e da correção de IPTU a partir do dia 1º de janeiro de 2021", garantiu a candidata a vice, Priscila Krause.

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Em relação à Coleta Seletiva, a chapa entende que o aumento de 33% adicionado à Taxa de Lixo desestimula o cidadão que recicla e contribui com o meio ambiente. "A gestão do PSB é a lógica punitiva para quem cuida da cidade. Reciclar lixo é cuidar da cidade", reforçou a candidata.

A projeto dos Democratas é suspender as reavaliações imobiliárias que aumentam o valor venal dos imóveis até 2022 e modificar a tabela de cálculo com revisão da Legislação Tributária (CTM). "A gente quer Justiça Tributária e não um município esfolando o já sacrificado trabalhador dentro da nossa cidade", destacou Mendonça Filho.

Na prática, o contribuinte pagaria um IPTU 6,25% mais barato. Já o valor da Taxa de Lixo sofreria a queda de 3,14% no primeiro ano e de 3,02% no segundo, o que representa as projeções anuais de inflação. Para os cofres públicos, haveria um impacto de R$ 60,8 milhões ao ano.

Para compensar a queda na receita, a saída seria renegociar contratos da Prefeitura em pelo menos 10%. Nos cálculos da chapa, só os gastos com consultorias, manutenção predial, locação de veículos, além de coleta e destinação de lixo, somaram R$ 366 milhões em 2019. "Eu não sei como se gasta tanto dinheiro, R$ 49 milhões, e os prédios são tão mal cuidados", criticou o candidato.

Questionado pelo LeiaJá se a proposta de congelamento seria implantada em outros impostos municipais futuramente, Mendonça revelou a intenção de garantir tranquilidade financeira aos recifenses. "Não tô pensando em reajustar nada de impostos. Quem gosta de taxar o cidadão e aplicar multa é o candidato do PSB. Eu não gosto disso e quero dar mais folga ao recifense, que não aguenta mais pagar imposto", complementou.

O candidato do PSL à Prefeitura do Recife, Carlos Andrade Lima, promete “revolucionar” a mobilidade da cidade “trazendo” o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) elevado. De acordo com ele, a implementação da estrutura seria possível através do incentivo de empresas privadas e de recursos oriundos do governo federal.

“O Recife tem o pior trânsito do Brasil e o povo sente na pele isso todos os dias. Há uma década nada é feito pela mobilidade urbana da nossa cidade. Mas nós temos a solução. Vamos trazer para o Recife o VLT elevado, um trem de superfície. Vou tirar este projeto do papel através de parcerias com empresas privadas e o Governo Federal”, comentou Carlos Andrade Lima.

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De acordo com o candidato, o VLT estaria presente em todas as regiões do Recife, “desde a Zona Norte, passando pelo Recife Antigo até a Zona Sul”. O VLT já existe na capital pernambucana, compondo o metrô do Recife nas linhas Curado-Cajueiro Seco e Cajueiro Seco-Cabo. O projeto prometido pelo Governo do Estado para melhorar a infraestrutura urbana da cidade para a Copa do Mundo de 2014, contudo, começou a ser executado em 2012 e nunca foi concluído. Mais de R$ 1,1 bilhão já foram gastos com as obras, inicialmente orçada em R$ 1,4 bilhão.

Um candidato a vereador de Sarzedo-MG foi flagrado por câmera agredindo a ex-namorada na rua. Milton Rodrigues, de 47 anos, disputa as eleições deste ano pelo Partido Trabalhista Cristão (PTC).

A vítima, de 43 anos, contou à Polícia Militar (PM) que o candidato a agrediu após acusá-la de estar no relacionamento apenas por dinheiro. Ela teria terminado o relacionamento mais cedo naquele mesmo dia, na quarta-feira (7). O registro feito por câmera de segurança da vizinhança mostra o agressor dando vários tapas e socos na mulher.

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As agressões só terminaram com a intervenção de um homem que passava de carro na rua. Após isso, Milton fugiu e a polícia foi acionada.

Os policiais fizeram buscas na área, mas o candidato não foi localizado. A vítima conseguiu uma medida protetiva.

O diretório estadual do PTC informou que não vai se pronunciar sobre o ocorrido e que o candidato não foi localizado.

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"Eu não queria mentir". Myo Min Tun é candidato às eleições de 8 de novembro em Mianmar e decidiu não esconder sua homossexualidade em um país onde as relações entre pessoas do mesmo sexo ainda são ilegais, embora a mentalidade dos cidadãos esteja evoluindo a esse respeito.

O partido de Aung San Suu Kye, a Liga Nacional para a Democracia (LND), não fez praticamente nada pelos direitos da comunidade homossexual desde que chegou ao poder em 2015, de acordo com várias associações.

A lei herdada da era colonial britânica, que pune as relações homossexuais com até dez anos de prisão, não é mais estritamente aplicada, mas ainda está em vigor e é amparada por inúmeras atitudes de discriminação e de assédio, segundo seus críticos.

Myo Min Tun decidiu se lançar na vida política quando seus amigos transexuais lhe contaram sobre a "humilhação e violência da polícia" que estavam sofrendo.

"Percebi que não havia ninguém no Parlamento para falar sobre tudo isso", disse o candidato à AFP.

Em plena campanha eleitoral para renovar o Parlamento e as assembleias regionais, este florista de 39 anos, que aspira a um cargo de vereador em Mandalay (centro), decidiu então mostrar abertamente sua homossexualidade.

"Estou fazendo isso para abrir caminho, para que todas as pessoas LGBT saibam que podemos ser o que quisermos ser", diz o candidato, que também se dedica ao combate à aids em uma ONG.

No ano passado, o suicídio de um bibliotecário, suposta vítima de assédio homofóbico em seu local de trabalho, causou um profundo choque na comunidade homossexual.

A investigação livrou seus patrões de qualquer tipo de responsabilidade e acabou descrevendo o jovem como "fraco mentalmente", o que mostra os preconceitos neste país conservador.

No clero budista, por exemplo, ser gay é visto como punição pelos pecados cometidos em uma vida anterior.

- Fim progressivo dos tabus -

Mianmar está atrás de outros países asiáticos, como a Índia, por exemplo, onde a homossexualidade foi descriminalizada em 2018, embora o tabu esteja caindo lentamente na sociedade.

A Miss Mianmar Swe Zin Htet, representante do país no concurso Miss Universo 2019, teve a coragem de assumir publicamente sua homossexualidade no ano passado, poucos dias antes do concurso.

Em fevereiro, mais de 10.000 pessoas participaram de várias manifestações em Yangun para exigir que a homossexualidade não fosse mais considerada um crime.

Mas, para Myo Min Tun, é prematuro travar essa batalha, e é melhor se limitar - por enquanto - às discriminações sofridas no dia a dia.

O candidato soube que era gay aos 14 anos, quando se apaixonou por um colega de classe. Seu pai, já falecido, nunca aceitou a ideia.

"Sempre estive envolvido na minha comunidade", diz o candidato, que se recusou a ser candidato pelo LND, embora a formação política tenha muitas possibilidades de permanecer no poder após as eleições. A votação foi mantida, apesar do aumento de casos de coronavírus.

O candidato preferiu concorrer com o Partido dos Pioneiros do Povo (PPP), que se opõe à "discriminação e trabalha pela juventude", diz.

Criado há um ano, esse movimento ainda é cauteloso, porém, em todas as questões relacionadas à orientação sexual.

"Pode haver muitas reações negativas, se apostarmos na descriminalização da homossexualidade. Não é algo que preocupa as pessoas", disse a líder do partido, Thet Thet Khine.

Efetivamente, "temos um longo caminho a percorrer", reconhece Myo Min Tun.

Moradores de Itinga (MG), cidade de 15 mil habitantes no Vale do Jequitinhonha, já sabem quem será o próximo prefeito. O advogado e ex-procurador do município João Bosco Versiani Gusmão (PP), de 37 anos, é o único candidato nesta eleição. Sem concorrente, será eleito mesmo que receba só um voto.

Há 117 cidades nesta situação, segundo levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM) com base em dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2016, 97 cidades tiveram candidaturas únicas. Em 2012, 106, de acordo com o TSE. "Os eleitores reclamam que a eleição ficou sem graça. Eu não reclamo. Prefiro mil vezes assim que uma disputa acirrada", disse Gusmão.

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Ao menos 70 desses municípios têm menos de 5 mil habitantes. Vários motivos explicam o fenômeno. Em Itinga, a candidatura de Gusmão reuniu cinco partidos. Além de acordos políticos locais, candidatos que reclamam de falta de recursos para montar candidaturas de oposição também ajudam a explicar a falta de concorrência. A maior parte dos casos está no Rio Grande do Sul, onde não haverá disputa em 34 cidades.

Uma delas é Morro Reuter (RS), com 6,5 mil habitantes, origens germânicas e economia agrícola. Professora de Matemática, a prefeita Carla Chamorro (PTB) não precisa fazer campanha, mas diz que vai visitar todas as 2,4 mil residências da cidade, a fim de entregar um livreto com os resultados da atual gestão, além dos projetos para os próximos quatro anos.

"Minha responsabilidade redobrou, pois sou apenas eu. Não posso me acomodar", afirmou a prefeita, eleita em 2016 com 71% dos votos. Para explicar sua popularidade, Carla diz que fez um café regado a "cuca alemã" para os moradores durante o primeiro sábado de cada mês. Mas teve que suspender os encontros durante a pandemia. Os moradores podem achá-la pelo telefone celular.

"Se tivesse outro candidato, só iria atrapalhar", disse o comerciante Paulo Maciel. Em um dia de muita chuva na cidade, anteontem, a reportagem não encontrou nenhum crítico à prefeita.

Nos municípios de Doutor Mauricio Cardoso (RS) e de Mato Queimado (RS) esta será a quarta eleição seguida em que haverá uma única opção na urna.

"Falar que fazer candidatura única é fácil, não é não", disse o atual vice-prefeito de Boraceia, Valdir de Souza Melo (PSDB). Mais conhecido como Di Picapau, ele está sozinho na eleição para a prefeitura da cidade com 4.868 habitantes no interior paulista.

Di Picapau recorre ao autoelogio para dar sua versão de por qual motivo nenhum outro candidato se arriscou na disputa. "A própria população quis que a gente ficasse. Os cinco candidatos a vereador do partido da oposição (PTB) vieram falar para mim que estão comigo também", afirmou.

Riscos. Para a cientista política Ariane Roder, professora no Instituto Coppead de Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), desconfiança e desmotivação em relação à política são alguns dos fatores que levam às candidaturas únicas. "Não há propostas a se escolher e se contrapor, não há alternativa do que está sendo proposto, podendo inclusive levar a propostas mais extremadas, com menos diálogo", disse ela, que aponta ainda dificuldade de financiamento e de mobilização para uma campanha em meio à pandemia do coronavírus como fatores que desestimulam a competição nessas 117 cidades.

A cientista política Lara Mesquita, do Centro de Política e Economia do Setor Público (Cepesp-FGV), ressalta a atuação das elites locais em cidades pequenas.

"Todos concordam com um mesmo candidato como apontam uma fila. Nessa eleição quem indica o candida toé o grupo ou partido A, na seguinte o B e assim sucessivamente ", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, encorajado pela nomeação de uma juíza conservadora para a Suprema Corte, e seu rival democrata, Joe Biden, se preparam para seu primeiro debate na terça-feira (29) que definirá a reta final da disputa pela Casa Branca.

Biden está com uma pequena vantagem nas pesquisas, mas com uma conhecida propensão a erros e uma falta de oratória que o fez reconhecer no sábado (26) que será um encontro difícil.

No centro do debate está a gestão da crise da Covid-19, que deixou mais de 203.782 mortos nos Estados Unidos e que disparou o desemprego, afetando especialmente as minorias, como os afro-americanos e os latinos.

O político democrata, de 77 anos, que devido à pandemia realiza uma campanha de baixa intensidade, com eventos contados e pouca exposição, estará sob uma pressão que não enfrenta desde as primárias de seu partido, que acabaram em abril.

Este primeiro duelo de 90 minutos será mediado pelo jornalista Chris Wallace da rede conservadora Fox News e é o primeiro de três encontros antes das eleições de 3 de novembro.

Trump continua a atacar seu rival, zombando dele com o apelido "Joe, o dorminhoco" e afirmando que ele sofre algum tipo de deficiência cognitiva pela idade.

Além disso, diz que Biden, um político de longa data ancorado na ala moderada do Partido Democrata, é uma "marionete" da esquerda radical.

- "Um mentiroso" -

"É como Goebbels", respondeu Biden neste sábado, comparando o presidente com o chefe da propaganda nazista Joseph Goebbels. "Um diz um mentira uma vez ou outra, a repete, repete e repete para que se torne um fato incontestável".

"As pessoas sabem que o presidente é um mentiroso", acrescentou Biden.

Trump, por sua vez, chega ao debate encorajado depois de nomear uma magistrada conservadora para preencher a vaga que o falecimento da juíza progressista Ruth Bader Ginsgurg deixou na Suprema Corte.

Com essa eleição, ele espera mobilizar o voto da direita religiosa que o ajudou a chegar à Casa Branca há quatro anos, para recuperar espaço nas pesquisas - que o colocam atrás do democrata.

"Será fantástica", disse Trump à juíza Amy Coney Barrett, de 48 anos, quando a nomeou no sábado na Casa Branca. A magistrada, uma católica praticante e mãe de sete filhos, é conhecida por sua oposição ao aborto, uma das questões-chave na polarização cultural nos Estados Unidos.

- Lado a lado na luta pelo voto latino -

Embora Biden conte com uma vantagem nas pesquisas em nível nacional, com 49,6% contra 42,9% de Trump, segundo o compilado de pesquisas RealClearPolitics, a batalha em estados-chaves será ferrenha.

Nessas eleições, há um número recorde de latinos habilitados a votar, com 32 milhões de eleitores hispânicos, que representam 13,3% do total.

A vantagem de Biden é nítida entre os latinos, com 65% de apoio contra 36% do presidente republicano, mas este eleitorado está longe de ser um bloco uniforme e, em estados-chave como a Flórida, os eleitores de origem cubana, venezuelana ou porto-riquenhos respondem a diferentes motivações.

Neste bastião, que é crucial para chegar à Casa Branca com 29 votos eleitorais, Biden tem uma leve vantagem com 48,7% das intenções de voto contra 47,4% de Trump, segundo a RealClearPolitics.

No entanto, entre os latinos é Trump quem leva vantagem com 50% contra 46% de Biden, devido ao forte apoio dos cubanos, revelou uma pesquisa da rede NBC News.

Neste estado, Trump aposta com força em atiçar o sentimento anticomunista, afirmando que Biden é socialista.

Biden, por sua vez, tenta aproveitar a rejeição ao presidente por sua gestão do fucarão María, que deixou 3.000 mortos na ilha, para somar votos na comunidade porto-riquenha emigrada após o desastre.

"Trump falhou com a comunidade latina em várias oportunidades", disse Biden em um deslocamento de campanha incomum à Flórida em meados do mês.

O advogado Carlos Andrade Lima (PSL) foi o entrevistado do LeiaJá na sabatina desta quinta-feira (24), às 13h. Filiado ao partido em abril deste ano, o candidato à Prefeitura do Recife enfrenta a disputa eleitoral sem coligação, em uma chapa “puro sangue”, ao lado da sua candidata a vice-prefeita, Rosaly Almeida (PSL).

Dentre as propostas que traz para o Recife, com o seu “DNA liberalista”, estão intervenções na educação, como a ampliação e revitalização de creches, o voucher para as famílias mais vulneráveis e acesso amplo à internet. O novo político mencionou ainda querer mudar o plano municipal de educação.

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Diferentemente dos demais candidatos à Prefeitura do Recife, Carlos não tem as escolas integrais como promessa de campanha. Apesar de não se opor à ideia, fala que é impossível implementá-las em primeiro plano, e que prometer isso é ter “um discurso demagogo”. Em contraproposta, fala em instaurar aulas de reforço em horários opostos às aulas regulares, e distribuir tablets aos alunos, projeto interrompido pelo atual governo.

Na proposta de “internet para todos”, falou que garantirá o acesso de conexão aos alunos, para diminuir os riscos de abandono e não absorção do conteúdo. O candidato comparou o serviço aos de água e luz, tratando-o como “essencial”.

Quanto ao atual plano de educação da cidade, comentou que o considera desigual e fruto da velha política, e que sua primeira mudança será alterar os parâmetros de alfabetização dos alunos. “O plano municipal da educação determina que a criança só precisa sair alfabetizada no terceiro ano do ensino fundamental, enquanto a criança da rede privada sai alfabetizada no primeiro ano do ensino fundamental. Não há igualdade de armas para lutar. A criança da rede municipal vai ser sempre inferiorizada em relação à da rede privada?”, questionou.

Um segundo voucher foi proposto, o “voucher educação”, que consistiria em analisar as escolas da rede municipal e reajustá-las de acordo com o desempenho. Segundo Carlos, aquelas que tiverem o pior índice no IDEB serão provisoriamente fechadas, e os alunos realocados para a rede privada, com o auxílio do voucher. Enquanto a escola está desativada, professores e funcionários passarão por requalificação. Um comitê externo seria responsável por analisar a aptidão ao retorno.

Como outros candidatos, Lima se coloca em defesa da reforma administrativa e de enxugar a máquina pública, mas ainda não sabe quantos serão os gabinetes no seu apoio. “Vejo alguns candidatos dizendo que vão cortar 50%, 30% (dos cargos comissionados), e isso é um discurso perigoso, demagogo. Eu vou cortar os cargos comissionados, é óbvio, mas o quanto, só saberei ao sentar naquela cadeira. É impossível dizer antes disso. Pode ser que a sua promessa cause um colapso na prefeitura. Então, eu não vou me preocupar com isso”, explicou.

Na segurança pública, o candidato falou sobre investir em parcerias público-privadas efetivas, que colaborem com a iluminação pública da cidade, principalmente em regiões comerciais e que sofrem com menor circulação de pessoas em certos horários do dia. Também falou sobre a utilização de drones, câmeras e reconhecimento facial em pontos das ruas e avenidas, e disse que é uma tecnologia já disponível e possível.

Sobre a gestão Geraldo Júlio, ao contrário dos demais candidatos, limitou-se a comentá-los entre “muitos erros e alguns acertos”. Também respondeu que não se considera o candidato de Jair Bolsonaro, do mesmo partido, aqui em Pernambuco, e que isso não é uma escolha dos prefeituráveis locais.

Carlos Andrade Lima, que nunca ocupou um cargo público, reconhece que a sua carreira política é muito recente e se mostra confiante por já se ver nas pesquisas, mesmo que com um percentual baixo (0,3%). Para saber de todas as propostas do candidato, assista à entrevista completa, no canal do LeiaJá no YouTube: 

No dia em que o mundo celebra o Dia Mundial sem Carro, o Coronel Alberto Feitosa (PSC), que concorre à Prefeitura do Recife, pedalou pela Avenida Mascarenhas de Morais, na Imbiribeira, uma das principais vias da cidade sem ciclovia e ciclofaixa. Na imagem enviada pela assessoria de imprensa, Feitosa, que também é deputado estadual, aparece sem máscara. Ele circulou ao lado do vereador Fred Ferreira (PSC).

“É um absurdo que o ciclista não tenha vez na sua cidade, que encontre tantos problemas, principalmente a falta de segurança para se locomover”, afirmou Feitosa. 

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Hoje, com o aumento do número de aplicativos de entrega que utilizam ciclistas como colaboradores, a bicicleta se tornou um dos principais meio de trabalho. Entre as propostas do Coronel Alberto Feitosa para a mobilidade da cidade, está a ampliação das ciclofaixas para o turismo e de ciclovias para o transporte diário. “Além da ampliação, é necessário que estas ciclovias e ciclofaixas tenham começo, meio e fim. Elas serão feitas nos principais corredores do Recife, como Caxangá e Abdias de Carvalho, mas também nos bairros”, disse.  

Feitosa também defende o aumento do número de pontos de bicicletas de aluguel e pontua a importância de uma campanha educativa voltada para motoristas e ciclistas. “Faremos uma campanha educativa para motoristas e ciclistas, buscando o respeito, a utilização correta das vias para cada meio de transporte e a redução no número de acidentes com aqueles que utilizam a bicicleta”, conclui.

*Da assessoria de imprensa

LeiaJá entrevista, nesta segunda-feira (21), o candidato a prefeito do Recife, Charbel Maroun (Novo). A sabatina acontece no canal do Youtube do portal

Charbel é procurador do Recife e concorre com uma chapa puro-sangue, tendo como vice o correligionário André Teixeira.

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Acompanhe:

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Seguindo com a série de entrevistas com os candidatos ao comando da Prefeitura do Recife, o LeiaJá sabatina, nesta segunda-feira (21), Charbel Maroun (Novo). A conversa será veiculada no canal do Youtube do portal, às 11h

Charbel é procurador do Recife e concorre com uma chapa puro-sangue, tendo como vice o correligionário André Teixeira.

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O deputado federal Emerson Miguel Petriv, conhecido como Boca Aberta (Pros), que é pré-candidato a prefeito de Londrina-PR, escolheu para ser vice o seu próprio filho, o deputado estadual Matheus Viniccius Ribeiro Petriv, o Boca Aberta Jr (Pros). A decisão é uma forma de proteger seu mandato caso seja eleito.

Boca Aberta responde a vários processos na Câmara de Deputados. Ele também já foi alvo de pedidos de cassação. O parlamentar diz que colocar o filho como vice é uma medida necessária caso os opositores queiram abrir um processo de impeachment.

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"O sistema não aceita pobre, defensor do morador do barraco, da periferia no poder. Se cassarem a gente, no caso de uma vitória, tem meu filho. É Boca Aberta do mesmo jeito", disse ele em entrevista ao Uol.

Boca Aberta foi o vereador mais votado de Londrina em 2016, mas teve seu mandato cassado por quebra de decoro parlamentar por fazer uma vaquinha virtual para pagamento de multa eleitoral. Em 2018, foi condenado por perturbação de sossego por ter entrado em uma área destinada a médicos em uma UPA de Londrina. Em novembro de 2019, foi acusado de cuspir, xingar e agredir oficial de Justiça que queria entregá-lo uma intimação.

O parlamentar também é conhecido por situações inusitadas. Em julho de 2019, presenteou o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, com um troféu semelhante ao da Liga dos Campeões. Neste ano, propôs um projeto de lei para que políticos corruptos tenham as mãos amputadas.

"Respondo a mais de 280 processos, mas isso é tudo acusação de injúria e difamação de políticos da região", disse na entrevista. 

Na última quarta-feira (16), o Ministério Público Federal do Paraná ajuizou uma ação civil pública contra Boca Aberta e Boca Aberta Jr. por improbidade administrativa. Segundo o órgão, o deputado federal caracterizou seu veículo com cores da Polícia Militar para ludibriar cidadãos desinformados, colocou placas especiais em seus veículos particulares de forma indevida e um desses automóveis foi pago com verbas públicas federais, gerando um prejuízo ao erário de R$ 21,6 mil. Já seu filho é acusado de usar um dos veículos caracterizados como uma espécie de 'trio elétrico’ em eventos políticos, o que reforçaria a prática de promoção pessoal indevida. O MPF pede o afastamento do deputado federal do mandato atual e a suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos para pai e filho.

LeiaJá entrevista, nesta sexta-feira (18), o coronel Alberto Feitosa (PSC), candidato a prefeito do Recife. O deputado estadual oficializou o nome para a disputa na quarta-feira (16), último dia do prazo para as convenções partidárias. O vice dele será o pastor Wellington Carneiro, do Patriota.

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O LeiaJá está realizando uma série de entrevistas com os candidatos ao comando da Prefeitura do Recife. Nesta sexta-feira (18), será a vez do coronel Alberto Feitosa (PSC). Em formato de live, a sabatina será no canal do Youtube do portal, às 11h

O deputado estadual oficializou o nome para a disputa na quarta-feira (16), último dia do prazo para as convenções partidárias. O vice dele será o pastor Wellington Carneiro, do Patriota.

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O imbróglio que elevou Michel Temer à cadeira presidencial deu destaque à figura do vice, mas ainda não mobiliza o eleitorado em geral, nem eliminou a visão superficial com a qual o cargo é visto. No Recife, a intensa articulação de pré-candidaturas abafa o mérito dos suplentes e posterga o fechamento das chapas.  

A cientista política Priscila Lapa explica que a Legislação criou a figura do vice para descentralizar poder, e assim, evitar riscos à democracia. No entanto, a Lei não especifica com clareza a participação administrativa que o papel carrega. "Ele funciona como uma espécie de conselheiro. Uma segunda visão para tomar certas medidas. A ideia é que crie uma harmonia e não seja um ator que vai tá ali necessariamente para discordar", avalia.

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Geralmente os critérios de escolha envolvem os ganhos que determinado candidato pode conceder durante a campanha. Além do financiamento em si, os vices fecham alianças partidárias, conseguem angariar apoios políticos pela popularidade e estendem o tempo de campanha na televisão. Lembrado apenas como o substituto nas ausências do prefeito, Lapa reforça a função de acompanhar sistematicamente o desenvolvimento de ações da gestão. "Muitas vezes ele assume projetos ou uma secretaria. Como se fosse uma secretaria executiva dentro do Governo", acrescenta a cientista. 

Por outro lado, “a imagem de sucessor natural” faz com que o titular evite transferir atribuições por medo de criar um cenário interno de concorrência. "Na prática, o vice vira uma figura meramente decorativa, sob a tutela do chefe do executivo, quando não era para ser. É uma distorção do papel do vice", sugere.  

Escolhas

Para a líder local do Democratas, a deputada estadual Priscila Krause, postergar o anúncio faz parte do movimento natural da eleição. "Normalmente o vice é escolhido um pouco mais no final do processo. Têm duas perspectivas dessa importância, tanto da composição política, e também alguém que tem uma participação especial no governo", entende. A expectativa é que o vice candidato, que se aliará ao pré-candidato Mendonça Filho (DEM), seja revelado na convenção da sigla, agendada para 16 de setembro.

O presidente do PT no Recife, Cirilo Mota, garante que o vice tem papel fundamental na gestão e oferece experiência à chapa. "Se o candidato precisa de um vice que leve uma aproximação que ele não tem com determinado setor político, o vice vai fazer essa complementação", analisa.

A escolha tardia dá certo impulso na reta final da campanha, contudo, a decisão é do próprio candidato majoritário. "O partido tem o papel de opinar, mas a decisão final cabe ao candidato por que é uma questão de unidade", conclui. 

O PT, que também deve confirmar a candidatura da deputada Marília Arraes apenas nos últimos dias do prazo para o fim das convenções partidárias, ainda não fechou o nome que ocupará a vice da chapa, mas já tem pretendente: o PSOL, único partido aliado da legenda até agora, colocou à disposição o nome de Severino Alves, presidente da sigla no Estado.

O ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), contrariou o discurso de Luiz Inácio Lula da Silva e acredita que o petista será "candidatíssimo" na próxima corrida presidencial. De olho no cargo de chefe de Estado, o pedetista acredita que o distanciamento do ex-presidente é uma estratégia para manter coligações e candidatos da esquerda por perto.

"Lula é especialista em engodo. Se aparecer alguém com mais voto do que o PT, ótimo. Não mudou nada. Ele diz que pode haver outro candidato se houver outro nome com mais voto. Ora, então Lula é candidatíssimo. Essa frase é aperfeiçoamento do engodo", afirmou o presidenciável que foi ministro da Integração Nacional a convite do então presidente Lula.

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A entrada do petista na disputa de 2022 ainda depende da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que avalia a condução do processo pelo ex-juiz Sergio Moro, acusado de parcialidade no julgamento que culminou em sua prisão e na inelegibilidade.

Para Ciro, Lula percebeu a dificuldade do PT nas eleições municipais e precisa reforçar as alianças para evitar a debandada de apoiadores. "Ao fazer isso, está sinalizando para Boulos, Rui Costa, Jaques Wagner, Flávio Dino e eu. São os que têm pretensão e todos estamos caminhando para isolar ele”, frisou, de acordo com a Época.

A presença do ex-presidente no pleito fortalece a reeleição de Bolsonaro (sem partido), acredita Gomes. "A candidatura dele aperfeiçoa o antagonismo que Bolsonaro precisa para se eleger", avaliou antes de minimizar a relevância política e popularidade do atual presidente. "Bolsonaro não sobrevive. Isso é ondinha. Ele permanece com a pior avaliação de todos os presidentes eleitos da redemocratização", concluiu.

Os democratas intensificaram os ataques ao presidente Donald Trump na terça-feira (18), no segundo dia da convenção virtual em que indicaram oficialmente Joe Biden como seu candidato à Casa Branca.

Em uma votação nominal sem precedentes que ocorreu inteiramente online devido à pandemia do coronavírus, todos os 50 estados e sete territórios anunciaram suas contagens de votos que consolidaram o papel de Biden como o representante do partido.

"Muito, muito obrigado, do fundo do meu coração", disse um radiante Biden em um link de vídeo ao vivo enquanto celebrava a indicação.

"Isso significa o mundo para mim e minha família", acrescentou ele, lembrando aos telespectadores que fará um discurso formal de aceitação na quinta-feira, no final da convenção de quatro dias.

A nomeação foi uma formalidade, pois ele já havia conquistado a maioria dos mais de 3.900 delegados em junho.

A indicação acontece no segundo dia da Convenção Nacional Democrata, quase toda virtual, que celebra o candidato do partido e dá as boas-vindas aos independentes e aos republicanos frustrados em seu movimento político para tirar Trump da Casa Branca.

Os procedimentos incluíram uma série de apresentações de líderes partidários do passado e do futuro, que desencadearam seus próprios argumentos contra o titular da Casa Branca e instaram os eleitores a se unirem em torno de Biden.

A escalação contou com os ex-presidentes Jimmy Carter, de 95 anos, e Bill Clinton, 73, que advertiu que a Casa Branca de Trump está beirando o caos ao invés de demonstrar a competência necessária para lidar com as crises do país.

"Em uma época como esta, o Salão Oval deveria ser um centro de comando. Em vez disso, é um centro de tempestade. Só existe caos", disse Clinton. "Só uma coisa nunca muda - sua determinação de negar a responsabilidade e transferir a culpa", disse Clinton sobre Trump.

"Somos a única economia industrial importante que triplicou a taxa de desemprego", afirmou Clinton.

Os ataques foram concentrados na gestão da crise de saúde provocada pelo coronavírus, que deixou mais de 170.000 mortos, e suas consequências para a economia, no momento em que o desemprego supera 10%.

Carter destacou a "experiência, o caráter e a decência" de Biden.

A noite terminou com um discurso da esposa de Biden, Jill, que compartilhou sua visão pessoal sobre o candidato e como ele superou uma vida repleta de tragédias, desde o acidente em 1972 que matou sua primeira mulher e a filha até o câncer que atingiu o filho Beau, falecido em 2015.

De uma escola vazia em Delaware, onde foi professora de inglês na década de 1990, Jill Biden traçou um paralelo entre estas experiências do agora candidato e a crise do coronavírus.

"Tenho o coração partido pela magnitude desta pera e pelo fracasso no momento de proteger nossas comunidades", afirmou Jill em referência à pandemia.

"Como se lida com uma família inteira desfeita?", questionou. "Da mesma forma como se lida uma nação inteira. Com amor e compreensão - e com pequenos atos de compaixão. Com coragem. Com fé inabalável", afirmou, Jill, casada com Biden desde 1977.

- Trump responde críticas -

O presidente americano também enfrentou uma enxurrada de críticas na primeira noite da convenção, principalmente da ex-primeira-dama Michelle Obama, que disse que Trump não tem personalidade e habilidades para o trabalho.

"Achei que foi um discurso extremamente divisivo", disse Trump a repórteres na Casa Branca.

Em seus comentários pré-gravados à convenção, Michelle Obama pediu aos americanos que se unissem a Biden, o ex-vice-presidente de seu marido, na eleição presidencial de 3 de novembro.

A Casa Branca de Trump está marcada pelo "caos, divisão e uma total e absoluta falta de empatia", disse a esposa de Barack Obama em uma crítica sem precedentes de uma ex-primeira-dama a um presidente dos Estados Unidos.

"Donald Trump é o presidente errado para nosso país", acrescentou. "Ele está claramente perdido".

Nesta terça-feira, em uma visita ao estado do Arizona, Trump criticou a ex-primeira dama por fazer comentários gravados. "Na quinta à noite vou fazer isso ao vivo", disse Trump, referindo-se ao seu discurso na próxima semana, quando vai aceitar formalmente a indicação de seu partido na convenção republicana, que também será online.

Trump disse que escolheu o gramado sul da Casa Branca como cenário, depois de dizer nas últimas semanas que escolheria entre a mansão presidencial e o histórico campo de batalha em Gettysburg.

Fazer um discurso tão obviamente político da Casa Branca gerará polêmica, já que os presidentes são obrigados a separar sua campanha do seu governo, financiado pelos contribuintes.

- Espaço para republicanos anti-Trump -

A campanha tem promovido Joe Biden como um unificador. Em seu apelo aos eleitores intermediários e aos republicanos frustrados, a convenção apresentou um vídeo da improvável amizade entre Biden e o falecido senador republicano John McCain, narrado por sua viúva Cindy McCain.

O ex-secretário de Estado republicano Colin Powell também fez comentários em vídeo nos quais endossava Biden e disse que compartilhava dos valores do democrata.

O ex-presidente Barack Obama discursará na quarta-feira, assim como a candidata a vice-presidente nae chapa de Biden, a senadora Kamala Harris, da Califórnia.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou nesta quinta (13) os ajustes em suas resoluções com as novas datas dos eventos eleitorais e votações das eleições municipais deste ano. Devido à pandemia da covid-19, o Congresso Nacional aprovou emenda constitucional adiando o pleito para 15 de novembro, em primeiro turno, e o segundo turno para 29 de novembro. Originalmente, as eleições acontecem no mês de outubro.

O plenário do TSE aprovou ainda quatro resoluções, que tratam, respectivamente, das regras gerais de caráter temporário; de uma alteração pontual na resolução que dispõe sobre o cronograma do cadastro eleitoral; de mudança na resolução dos atos gerais do processo eleitoral e do novo calendário eleitoral de 2020, que teve 297 marcos temporais definidos.

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Além da data das votações, também foi adiado o período das convenções partidárias, para deliberar sobre escolha de candidatos e coligações, que deverão ser realizadas de 31 de agosto a 16 de setembro. Já o prazo para o registro de candidaturas, que terminaria em 15 de agosto, foi transferido para 26 de setembro. Os partidos terão até as 19h do dia 26 para realizar o procedimento no cartório eleitoral, mas será possível enviar o requerimento, via internet, até as 8h.

A propaganda eleitoral, inclusive na internet, será permitida a partir de 27 de setembro, após o fim do prazo de registro de candidatura. Já a diplomação dos candidatos eleitos deverá ocorrer até o dia 18 de dezembro em todo o país. A data da posse, 1º de janeiro de 2021, não sofreu alteração.

O TSE também poderá solicitar ao Congresso Nacional a marcação de novas datas de eleições em estados ou municípios em que a situação sanitária coloque em risco os eleitores, mesários e servidores da Justiça Eleitoral. Nesses casos, o prazo final para que essas votações ocorram vai até 27 de dezembro.

O levantamento do Instituto Conectar apontou que o pré-candidato a prefeito do Recife mais associado ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é Mendonça Filho (DEM). Dos 800 entrevistados, 32% relacionaram o ex-ministro da Educação do Governo Temer ao atual mandatário.

Depois de Mendonça (DEM), os recifenses acreditam que Daniel Coelho (Cidadania) é o candidato que representa Bolsonaro, com 16% das respostas. Em seguida, a estreante Patrícia Domingos (Podemos) figura a lista, com 15%.

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No fim do ranking, aparecem o deputado estadual Alberto Feitosa (PSC) e Charbel Maroun (Novo), com 7% e 3%, respectivamente. Para 14%, nenhum destes nomes representa Bolsonaro no Recife.

A pesquisa foi solicitada pelo Democratas Nacional e ocorreu entre os dias 1º e 3 de agosto. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, enquanto o nível de confiança é de 95%.

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