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Angélica participou do Roda Viva na última segunda-feira, dia 11, e acabou respondendo perguntando sobre a possível carreira política de Luciano Huck. Vale lembrar que o apresentador do Domingão chegou a ser cogitado nas Eleições de 2022.

- É difícil [fala de primeira-dama] porque a gente tem que ter referência... Eu não sou um ser político como o Luciano é. Então, é claro que eu estaria do lado dele, acompanhando nessa missão, porque eu acho que é uma missão mesmo quando a pessoa se torna um Presidente da república, mas eu teria que me adaptar a essa situação. Pra isso, eu teria que ter referências pra eu saber a forma. Pensei em qual primeira-dama que me inspiraria. Dona Ruth seria porque ela é uma mulher inteligentíssima. Ela poderia até ser uma inspiração, mas tudo no campo de imaginar como. Eu estaria do lado dele, seria ativa nos assuntos que me, de alguma forma, fazem brilhar os olhos.

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Ao ser questionada se teria vetado a candidatura do marido à Presidência da República, a apresentadora negou e afirmou:

- Jamais. Acho que da mesma forma que ele me apoia pra tudo que vai acontecer, o 50 & Tanto [Globoplay] é uma ideia dele inclusive, e a gente está junto em tudo. Eu acho que isso é uma missão, não é uma coisa que a pessoa fala: vou ser presidente ali. É uma coisa que se ele tiver que ser, é uma coisa muito séria e acredito na política. A gente não pode estar vivendo um momento político, mas a política é a única forma de você realmente impactar o maior número de pessoas de forma positiva e acredito nisso.

E continua:

- O Luciano é um ser político, como já falei, e jamais ia tolir ele dessa forma, e se o país estivesse precisando, muito mesmo. A gente conversava muito e, claro, temos três filhos pequenos, isso a gente levou em consideração também. Existe toda uma estrutura ali, mas se ele tivesse que ir eu nunca falaria não vai ou as crianças não querem. De jeito nenhum, a gente nunca fez isso, não faria e ele não faria [comigo]. Acredito que a decisão dele foi muito correta porque hoje ele vive o maior desafio da vida dele também e está muito feliz.

Diones Coelho, motorista que atropelou Kayky Brito, pretende ser candidato a vereador pelo Rio de Janeiro em 2024. Ele disse que já mantém contato com "pessoas influentes" sobre a possibilidade. Mas não cita nenhum partido.

"Sim, eu pretendo vir candidato nessa próxima eleição, em Rio de Janeiro. Tem muita coisa que isso precisa ser feita. Mais para frente isso será formalizado", afirmou. Ele ainda disse já ter recusado "várias propostas de cunho financeiro altíssimo".

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O anúncio aconteceu no próprio perfil dele, no Instagram, respondendo a perguntas dos seguidores. Desde o incidente com Kayky, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro, Diones ganhou notoriedade nas redes.

No Instagram, ele tem mais de 180 mil seguidores, conseguiu fazer uma vaquinha que arrecadou R$ 184 mil, com o intuito de comprar um novo carro para trabalhar como motorista de aplicativo; negocia publicidades no perfil e até fez uma harmonização facial.

No dia 2 de setembro, ele transportava uma mulher e a filha de 10 anos no acidente, prestou socorro no local e chamou o Corpo de Bombeiros. Semanas depois, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito do atropelamento do ator e informou que o motorista não seria indiciado pelo acidente. Conforme as investigações, ele estava abaixo do limite da velocidade permitida e prestou socorro a Kayky, como manda a lei.

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), confirmou apoio ao pré-candidato do Partido dos Trabalhadores, Elias Gomes, à prefeitura do município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O evento partidário aconteceu neste domingo (19), em um hotel no bairro de Piedade, próximo à orla, com a participação do presidente do Republicanos Pernambuco, Samuel Andrade.

Estiveram presentes demais correligionários, como o ex-deputado federal Silvio Costa, pai do atual ministro, a prefeita de Camaragibe, também na RMR, Dra Nadegi, os deputados estaduais João Paulo (PT), Doriel Barros (PT), Mario Ricardo (Republicanos), o deputado federal Carlos Veras (PT-PE), além de representantes de outros partidos, como o Rede e o PCdoB.

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Elias Gomes foi prefeito de Jaboatão por dois mandatos consecutivos, de 2009 até o final de 2016, quando ainda era filiado ao PSBD. Sucedido por Anderson Ferreira (PL), o agora petista vai pleitear o cargo nas eleições de 2024 contra o atual prefeito da cidade, Mano Medeiros (PL), que assumiu o cargo quando Ferreira se lançou candidato ao governo do estado em 2022.

O ex-participante do Big Brother Brasil (BBB) e economista, Gilberto Nogueira, mais conhecido como "Gil do Vigor", afirmou em suas redes sociais nesta quinta-feira (9) que pode se candidatar à Presidência da República em 2030. Em um stories no seu Instagram, Gil foi perguntado se seria um presidenciável em 2026 e respondeu que "talvez na eleição seguinte, se Deus quiser".

Quarto colocado da edição de 2021 do BBB, Gil cursa um doutorado de economia na Universidade da Califórnia. Segundo o economista, ele pretende primeiro conquistar o seu diploma para depois se candidatar ao Palácio do Planalto.

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O único ex-participante do reality show a conseguir se eleger na política foi o ex-deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que ganhou a edição de 2005 do BBB e ocupou uma cadeira na Câmara dos Deputados entre 2011 e 2019.

Em 2021, Gil do Vigor disse que sonha em ser presidente do Banco Central

Quando deixou o reality show em 2021, Gil afirmou em uma entrevista ao programa #RedeBBB que o seu maior sonho seria ocupar a presidência do Banco Central (BC), que atualmente é ocupado pelo economista Roberto Campos Neto.

"Ser presidente do Banco Central. Seria extraordinário. A emissão de moeda, o estudo do mercado financeiro. A moeda influencia vários fatores, como desemprego e inflação. Eu sou apaixonado, não é minha área de pesquisa hoje, mas eu tenho muito prazer de estudar e falar", afirmou o ex-BBB.

Segundo Gil, o comando do BC "nunca foi um objetivo de vida" mas se tornou possível conforme se aprofundava na área da economia. "Hoje em dia eu penso que trabalhar e presidir o Banco Central seria um sonho, que nunca foi palpável. Tem muitos economistas grandiosos no Brasil, é um trabalho de alta responsabilidade", disse.

Depois de revelar o seu sonho de comandar o BC, a autarquia se pronunciou por meio do X (antigo Twitter): "Ficamos felizes em saber do seu sonho de fazer parte do BC! Ficaremos alegres em contar com o seu vigor em nossa equipe. Seguimos juntos falando de economia aqui do lado de fora?"

Em uma entrevista ao Estadão em agosto daquele ano, o economista disse que pretendia se tornar um vetor de conscientização sobre propostas econômicas para as eleições de 2022. "A gente precisa analisar o que está sendo feito pelos políticos que estamos colocando no poder. Sair um pouquinho do viés do extremismo e começar a analisar projetos, o histórico de cada candidato, se o que ele está propondo é factível", afirmou.

Edno Melo retirou, nesta quarta-feira (1º), sua candidatura à presidência do Executivo do Náutico para apoiar Alexandre Asfora nas eleições. Em nota enviada à imprensa, o dirigente alegou que buscava um consenso, o que acabou não acontecendo. Por isso, abriu mão do pleito, marcado para o próximo dia 12, na sede social do clube.

Diante deste cenário, o "bate-chapa" será protagonizado por Bruno Becker, da chapa "Todos pelo Náutico", e Asfora, da chapa "Gestão e Paixão pelo Náutico". Asfora, inclusive, lançou sua candidatura na noite desta terça (31), em um restaurante na Zona Norte do Recife. A chapa terá Diego Rocha como vice-presidente.

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Confira na íntegra a nota da chapa de situação

Torcida Alvirrubra,

Acompanhei durante esse processo eleitoral o caminhar dos fatos.

Vislumbramos e trabalhamos na busca de um consenso entre as diversas correntes do Clube. Busquei oferecer a nossa experiência exitosa à frente do Náutico para que pudéssemos caminhar juntos. Assim, lancei a nossa candidatura com intuito de continuar o debate em torno desse objetivo, que infelizmente não aconteceu.

Creio que colaborei com esse período pré-eleitoral nessa missão. Me convenci cada vez mais de que o principal ponto de unidade hoje no Náutico precisa ser a Recuperação Judicial, a ação contra a Arena Pernambuco, a rentabilização no CT (Grupo Mateus) e principalmente a SAF. E que as pessoas que estão tocando esses projetos, direta ou indiretamente, precisam ser preservadas.

Não tendo atingido o objetivo com nossa candidatura, retiramos nossos nomes, meu e de Pablo Vitório, do pleito eleitoral, na esperança, ainda, de que os antigos e novos atores políticos percebam a importância histórica do nosso momento. O Náutico precisa de uma grande união de esforços para encarar os seus objetivos no próximo biênio.

Mesmo fora da disputa eleitoral continuarei lutando pelo Clube, e nessa oportunidade declaro meu apoio pessoal ao nome de Alexandre Asfora, por ser, dentre os candidatos, o que mais tem compromisso com as mencionadas pautas estruturantes e quem mais reúne capacidade de gerar unidade, engajamento e convergência, além da experiência de ter administrado, com excelência, o Clube Alemão de Pernambuco.

Espero que o processo eleitoral seja baseado nas propostas e na busca dos objetivos do Náutico, que são de conhecimento de todos.

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que não pretende concorrer ao governo do Rio Grande do Norte à frente, mas condicionou seu futuro político ao PT. "Não tenho plano nenhum [de governar o Rio Grande do Norte], a não ser governar a Petrobras hoje", afirmou em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.

"É o partido quem vai decidir [meu futuro na política]. Hoje eu estou dedicado à Petrobras. Acho que o mandato da Petrobras pode coincidir ou não coincidir com o mandato do governo", acrescentou.

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Carioca, mas radicado no Rio Grande do Norte há duas décadas, Prates cumpriu mandato como senador do Estado entre 2019 e janeiro deste ano, quando deixou o cargo para assumir a presidência da Petrobras.

Nas eleições de 2020, disputou a prefeitura de Natal pelo PT e terminou o pleito em segundo lugar.

A comissão especial da Câmara sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia avalia um novo texto, que abre brecha para que partidos burlem a cota de gênero e não indiquem mulheres. Nesta quarta-feira, 20, os deputados adiaram novamente a votação da proposta, que busca conceder o maior perdão já registrado a partidos políticos por irregularidades eleitorais. A apreciação deverá ocorrer na próxima semana. Em dois meses de atividade, o colegiado realizou apenas uma audiência pública para debater o tema.

A legislação eleitoral prevê que pelo menos 30% das candidaturas lançadas por um partido político devem ser destinadas ao gênero oposto ao da maioria. Por exemplo, 70% homens e 30% mulheres, ou vice-versa. Na prática, a cota é reservada para mulheres, que sempre são minoria dos candidatos. O texto da PEC mantém essa regra, mas diz que a cota não precisa ser preenchida obrigatoriamente pelas siglas. Ou seja, o partido vai abrir vagas para candidatas mulheres, mas se não tiver número suficiente para cumprir o percentual mínimo, não precisará fazê-lo.

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A PEC é alvo de críticas de dezenas de organizações da sociedade civil, ligadas à transparência eleitoral e ao combate à corrupção. Esses grupos apontam que o novo texto permite que partidos possam indicar uma chapa inteiramente masculina e pode impedir que Justiça Eleitoral recolha até R$ 23 bilhões em sanções impostas às legendas.

O relator, Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), propõe ainda que seja estabelecido um novo piso de 20% para candidaturas de negros e que a Câmara dos Deputados e demais legislativos estaduais e municipais reservem 20% de suas vagas para parlamentares mulheres a partir de 2026. Em 2024, a representação de mulheres nos legislativos terá que ser de 15%.

Organizações da sociedade civil argumentam que, no fim, os valores mínimos se tornam, no geral, o limite de indicações das siglas. "Já é notório que esses 'pisos' viram 'teto', ou seja, é de se esperar que os partidos só cumpram o repasse mínimo", diz o Pacto Pela Democracia, ONG que atua no campo da transparência eleitoral, em nota.

O grupo argumenta que a PEC "nasceu da constatação de dificuldades concretas vividas pelos partidos políticos" para se adaptar às regras de distribuição de recursos a candidaturas femininas e negras, ainda que esse novo perdão repita uma outra anistia criada pelo Congresso e aprovada em abril de 2022.

Naquela data, o Congresso aprovou a emenda à Constituição que indultou partidos que não usaram os recursos destinados às campanhas femininas na eleição de 2020, propondo novamente o adiamento do cumprimento da porcentagem mínima de 30% do repasse do fundo eleitoral a candidaturas femininas.

Essa será a quarta anistia da Câmara a partidos que não cumpriram a cota de candidaturas femininas. Além da PEC do ano passado, legendas tiveram um perdão em 2015 e outro em 2019.

O PT articula para que o relator do texto aumente o percentual de proporcionalidade de representação de mulheres e negros para 30%. Gleisi pede também para que haja uma comissão avaliadora de raça para derrubar a autoafirmação racial. Como mostrou o Estadão, 33 deputados mudaram de cor ao disputar a reeleição em 2022.

Na avaliação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), os ajustes valem se o texto regularizar em lei as cotas de gênero e raça. "Eu disse que só votaria a favor dessa PEC se ela realmente trouxesse os avanços necessários para compensar a anistia. Acho que estamos avançando em muitos sentidos nisso", afirmou Gleisi.

Comissão adia votação para a próxima semana

O colegiado adiou por mais uma vez, nesta quarta-feira, a votação da PEC por impasses no texto. Internamente, deputados planejam que a votação ocorra na próxima semana, quando o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), voltará de viagem, para votar a matéria no colegiado e no plenário no mesmo dia.

A proposta em discussão na comissão estabelece que "não serão aplicadas sanções de qualquer natureza" aos partidos que descumpriram a destinação de cotas mínimas de 30% para o financiamento de campanha de mulheres no passado. O mesmo vale para as legendas que violaram a obrigatoriedade de repassar recursos proporcionais ao percentual de candidaturas de pessoas negras. Apenas o PSOL e o Novo orientaram voto contrário à PEC. "É uma anistia ampla, geral, irrestrita e desavergonhada", disse Chico Alencar (PSOL-RJ).

Relator incorpora no texto medidas para proteger o próprio partido

Para impedir multas milionárias - como a de R$ 22 milhões imposta por Alexandre de Moraes ao PL - o texto limitou as sanções financeiras aplicáveis pela Justiça Eleitoral a 10% do montante mensal do Fundo Partidário. A PEC estende a anistia às fundações e aos institutos partidários. O relator, Antonio Carlos Rodrigues, é do PL e faz parte do grupo de membros do partido mais próximo ao presidente da sigla, Valdemar Costa Neto.

A PEC ainda anistia as legendas que apresentaram irregularidades nas prestações de contas realizadas antes da promulgação da emenda constitucional.

O relator ainda incluiu um trecho que impede a perda de mandato e decretação de inelegibilidade, por decisão judicial, que acarrete redução do número de candidatas eleitas. Ou seja, nesse caso, se o partido descumprir a cota de gênero, a Justiça Eleitoral não pode cassar a chapa toda, caso mulheres também tenham se beneficiado e vencido a eleição.

Esse trecho da PEC poderá salvar o PL do Ceará, presidido pelo deputado federal André Fernandes, apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. A bancada estadual do PL deve ter o mandato cassado por fraude à cota de gênero. Entre eles, está o deputado estadual bolsonarista Carmelo Neto, o mais votado ao cargo em 2022.

A deputada Bia Kicis (PL-DF) elogiou a PEC e pediu para que fosse mantido esse exato trecho, que pode salvar o diretório estadual do seu partido.

Internamente, o PT dialoga com outras legendas para formar maioria e derrubar o parágrafo, por destaque, no plenário da Câmara.

Entenda o trâmite da PEC

O texto precisa passar pela comissão especial para ser votado em plenário, onde serão necessários os votos de 308 deputados em dois turnos para aprovar a PEC. Antes da análise na comissão especial, a proposta já havia sido aprovada, em abril, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Na ocasião, o projeto limitou as sanções financeiras aplicáveis pela Justiça Eleitoral a 10% do montante mensal recebido do Fundo Partidário. A medida aprovada naquele momento ainda ampliou a anistia não só aos partidos, mas às suas fundações e aos seus institutos.

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump afirmou nesta sexta-feira (28) que irá manter sua candidatura para retornar à Casa Branca mesmo se for considerado culpado e condenado em qualquer uma das investigações criminais que estão sendo realizadas contra ele.

A reação ocorre um dia após procuradores federais acrescentarem três acusações graves à sua denúncia seu manuseio de documentos confidenciais.

Questionado pelo radialista conservador John Fredericks se uma decisão desfavorável interromperia sua campanha, Trump respondeu rapidamente: "De jeito nenhum. Não há nada na Constituição que diga que deveria".

De acordo com o principal candidato ao Partido Republicano, "até mesmo os loucos da esquerda radical dizem que não, que isso não me impediria. Essas pessoas estão doentes", disse.

O ex-presidente dos EUA ainda destacou que seus antecessores, incluindo o democrata Barack Obama (2009-2017) e o republicano George W. Bush (2001-2009), "pegaram documentos" dos arquivos da Casa Branca, sugerindo falsamente que tiveram conduta semelhante aos supostos crimes dos quais ele é acusado.

"Nunca ninguém passou por isso. Isso é uma loucura", acrescentou, afirmando que não fez nada de errado.

No mês passado, o magnata republicano, que sobreviveu a dois julgamentos no Congresso, foi indiciado pela primeira vez no caso dos documentos confidenciais.

De acordo com o tribunal, ele é responsável por colocar em risco a segurança nacional ao armazenar informações nucleares e de defesa ultrassecretas após deixar a Casa Branca.

Uma das apostas da direita para ocupar o vácuo deixado por Jair Bolsonaro, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), afirmou nesta quarta-feira, 12, em entrevista que não está no seu "radar focar em eleições" "Eu prefiro apoiar alguém do que ser candidato", afirmou em entrevista à Globonews.

Zema e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, são cotados como nomes para disputar a Presidência em 2026 após Bolsonaro se tornar inelegível. O ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação por causa da conduta dele no período pré-eleitoral.

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Como mostrou a Coluna do Estadão, no entanto, Zema sofre resistência entre bolsonaristas, que buscam outros nomes para a disputa do Planalto. Em primeiro mandato à frente do governo, Tarcísio pode tentar a reeleição.

Na entrevista, Zema disse que não aposta em posições extremas, quando indagado novamente sobre ser um dos nomes que podem representar o campo na direita. Sobre Tarcísio, evitou também falar sobre eleições, mas disse apoiar o projeto da direita, ainda mais no maior Estado do País, São Paulo.

Sobre a PEC da reforma tributária, que será discutida a partir de agosto no Senado, Zema disse que não é contra reduzir impostos no País. "Se não aumentar a carga tributária, sou a favor."

Segundo ele, se fosse parlamentar, teria votado pela aprovação da matéria, com a ressalva de que os Estados não podem perder receitas. E lembrou que antes de ser governador, era empresário e, portanto, é favorável aos avanços que a reforma vai trazer.

Tarcísio passou a ser hostilizado por bolsonaristas após apoiar a reforma, contraindo o posicionamento de Bolsonaro, que defendia que deputados do PL votassem contra o texto.

O deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) disse nesta terça-feira, 16, que a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para cassar seu mandato foi uma ‘canetada’ e contraria a lei e a Justiça.

O julgamento foi unânime e, além de anular o registro da candidatura do ex-procurador, também o deixa inelegível por oito anos.

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Dallagnol foi eleito com 344.917 votos, a maior votação no Paraná. Pela decisão, os votos vão para a legenda. O ex-procurador afirma que as vozes dos seus eleitores foram ‘caladas’.

"Meu sentimento é de indignação com a vingança sem precedentes que está em curso no Brasil contra os agentes da lei que ousaram combater a corrupção. Mas nenhum obstáculo vai me impedir de continuar a lutar pelo meu propósito de vida de servir a Deus e ao povo brasileiro", disse em nota.

O TSE considerou que Dallagnol tentou burlar a Lei da Ficha Limpa. Os ministros concluíram que ele pediu exoneração quase um ano antes da eleição para se livrar de procedimentos disciplinares que, se avançassem, poderiam impedir sua candidatura.

Quando pediu exoneração, em novembro de 2021, o então procurador era alvo de reclamações e sindicâncias por suspeita de grampos clandestinos, violação de sigilo funcional, improbidade administrativa, abuso de poder e quebra de decoro.

"O pedido de exoneração teve o propósito claro e específico de burlar a incidência da inelegibilidade", afirmou o ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, no julgamento. "Foram inúmeras as apurações iniciadas com esteio em indicações robustas de práticas irregulares."

Dallagnol ainda pode recorrer, ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas precisa aguardar o desfecho do caso fora do cargo.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta terça-feira, 16, declarar o deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) inelegível por oito anos e cassar seu mandato com base na Lei da Ficha Limpa. A votação foi unânime, mas ele ainda pode recorrer.

Os ministros concluíram que a candidatura do ex-procurador da República, que coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, foi irregular. Ele foi eleito com 344.917 votos, a maior votação no Paraná. Pela decisão, os votos recebidos vão para a legenda.

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A Lei da Ficha Limpa proíbe magistrados e membros do Ministério Público de lançarem candidatura se tiverem pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processos disciplinares. A restrição vale por oito anos. Na legislação não há referência, no entanto, a outras classes de procedimentos administrativos.

Os ministros analisaram duas ações. Uma delas foi proposta pela Federação Brasil da Esperança, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O processo afirma que, embora não respondesse a processos disciplinares quando pediu desligamento do Ministério Público Federal (MPF), Deltan Dallagnol era alvo de reclamações administrativas e sindicâncias e que esses procedimentos são 'equiparados'.

"Havia admissibilidade ou ao menos não havia arquivamento sumário, ou seja, os indícios permitiam o processamento e a responsabilização nesses autos se eventualmente comprovada a situação", argumentou o advogado Luiz Peccinin, que representa a Federação Brasil Esperança, antes da votação.

Quando pediu exoneração, em novembro de 2021, o então procurador era alvo de reclamações e sindicâncias por suspeita de grampos clandestinos, violação de sigilo funcional, improbidade administrativa, abuso de poder e quebra de decoro. Uma delas havia sido aberta a pedido do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar se Dallagnol investigou, sem autorização, a movimentação patrimonial de ministros da Corte.

O Partido da Mobilização Nacional (PMN), que também pede a inelegibilidade do ex-procurador, o acusa de pedir exoneração 'muito antes do momento exigido pela legislação eleitoral' para evitar que os procedimentos administrativos avançassem no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), ou seja, para burlar as regras de inelegbilidade.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná havia rejeitado os pedidos. O Ministério Público Eleitoral também considerou a candidatura do ex-procurador regular.

O advogado Leandro Rosa, que representa Dallagnol nos processos, argumentou que o ex-procurador teve o 'cuidado' de procurar o CNMP antes de pedir exoneração e defendeu os procedimentos administrativos pendentes na época não poderiam levar à sua demissão.

Voto do relator

O ministro Benedito Gonçalves, relator dos processos, disse que a intenção de manobrar a Lei da Ficha Limpa foi 'cristalina' e 'capciosa'. Ele foi acompanhado por todos os colegas.

"Referida manobra, como se verá, impediu que os 15 procedimentos administrativos em trâmite em CNMP, em seu desfavor, viessem a gerar processos administrativos disciplinares que poderiam ensejar a pena de aposentadoria compulsória ou perda do cargo", afirmou.

Um dos argumentos citados no voto é que Dallagnol já havia sido punido com censura e advertência quando pediu exoneração e que essas sanções seriam consideradas 'maus antecedentes' em outros procedimentos administrativos, o que na prática aumentaria a chance de demissão.

Outro ponto levado em consideração foi a antecedência com que Dallagnol pediu desligamento do MPF. O então procurador deixou a instituição em novembro de 2021, quase um ano antes da eleição. A legislação eleitoral exige uma 'quarentena' de apenas seis meses.

"O pedido de exoneração teve o propósito claro e específico de burlar a incidência da inelegibilidade", afirmou Gonçalves. "Foram inúmeras as apurações iniciadas com esteio em indicações robustas de práticas irregulares."

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) julga nesta terça-feira, 16, o registro de candidatura do deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR).

Os ministros vão decidir se o ex-procurador da República, que coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, poderia ter disputado as eleições quando ainda respondia a sindicâncias, reclamações disciplinares e pedidos de providências no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Dallagnol foi eleito com 344.917 votos, a maior votação no Paraná.

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A chamada Lei da Ficha Limpa proíbe magistrados e membros do Ministério Público de lançarem candidatura se tiverem pedido exoneração ou aposentadoria voluntária na pendência de processos disciplinares. A restrição vale por oito anos. Na legislação não há referência, no entanto, a outras classes de procedimentos administrativos.

A Federação Brasil da Esperança, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirma que o caso é de inelegibilidade. O argumento é que, embora não respondesse a processos disciplinares quando pediu desligamento do Ministério Público Federal, Deltan Dallagnol era alvo de reclamações administrativas e sindicâncias e que esses procedimentos são ‘equiparados’.

O Partido da Mobilização Nacional (PMN), que também pede a inelegibilidade do ex-procurador, o acusa de pedir exoneração ‘muito antes do momento exigido pela legislação eleitoral’ para evitar que os procedimentos administrativos avançassem no CNMP.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná rejeitou os pedidos. O Ministério Público Eleitoral também considerou a candidatura do ex-procurador regular.

"É irrelevante cogitar da motivação do requerimento de exoneração antes do término dos procedimentos distintos do processo administrativo disciplinar", escreveu o vice-procurador-geral Eleitoral Paulo Gustavo Gonet Branco em parecer enviado ao TSE. O relator do caso é o ministro Benedito Gonçalves.

Outro ponto questionado é a condenação imposta ao ex-procurador pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Dallagnol foi condenado a devolver R$ 2,8 milhões gastos pela força-tarefa da Lava Jato com passagens aéreas e diárias. A sentença foi anulada pela Justiça Federal no Paraná.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO LEANDRO ROSA, QUE REPRESENTA DELTAN

"O que o TSE vai julgar é um recurso da federação do PT, que não se conformou de ter perdido todas as ações que entrou contra Deltan na Justiça Eleitoral. Tanto o Ministério Público quanto o TRE/PR foram unânimes ao deferir a candidatura do Deltan. A Procuradoria-Geral Eleitoral também confirmou a regularidade. Os dois argumentos do PT são descabidos porque Deltan não respondia a nenhum processo disciplinar quando saiu do Ministério Público e a Justiça Federal já anulou a condenação do TCU, então o recurso do PT não se sustenta em pé juridicamente. Vamos defender o deputado de forma firme e técnica e confiamos num bom resultado no TSE."

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (14) que oficializou junto à Federação Internacional de Futebol (Fifa) a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. O processo de apresentação de candidatos a receberam a competição foi iniciado no final de março.

“A CBF acabou de oficializar a candidatura do Brasil para receber a Copa do Mundo feminina. Com todo o equipamento esportivo e de infraestrutura que dispomos, acreditamos que vamos fazer um belo Mundial […]. Receber a Copa do Mundo faz parte do nosso projeto de desenvolver cada vez mais o futebol feminino pelo país, que é um dos pilares da minha gestão”, declarou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.

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No dia 23 de março a Fifa iniciou oficialmente o processo de candidatura para definir o país-sede da Copa do Mundo de futebol feminino de 2027. Em nota enviada à imprensa, a entidade máxima do futebol mundial informou que “as associações membro terão até o dia 21 de abril de 2023 para enviarem suas manifestações de interesse em sediar a Copa do Mundo Feminina da Fifa 2027”.

A candidatura brasileira para receber o Mundial feminino tem apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em evento realizado no dia 30 de março no Palácio da Alvorada para apresentação da taça da Copa do Mundo de 2023, que será disputada na Austrália e na Nova Zelândia, Lula afirmou: “Será um evento extraordinário, motivador da construção de uma consciência política junto ao povo brasileiro para que entendam a participação da mulher efetivamente em todos os cantos em que puderem e quiserem participar, onde elas quiserem, do jeito que elas quiserem”.

Candidatura do Brasil

A informação de que o Brasil apresentaria uma proposta para sediar a competição foi dada inicialmente pela ministra do Esporte, Ana Moser, em entrevista concedida ao programa Sem Censura, da TV Brasil, no início de março.

“Estamos conversando com os parceiros, com a CBF e desenhando uma possibilidade de o Brasil pleitear a sede da Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2027”, disse Ana Moser na oportunidade. “Vamos fazer esse movimento para tentar trazer a Copa do Mundo para o Brasil em 2027”, acrescentou.

Na entrevista ao programa da TV Brasil, a ministra destacou que a proposta de sediar a Copa do Mundo Feminina faz parte de estratégia para estruturar o futebol feminino no país. Entre as iniciativas estão ampliar o número de campeonatos, promover a inclusão de meninas no esporte, criar locais de treinamento e medidas de proteção para as atletas durante a gestação.

Mundial de 2023

A próxima edição da Copa do Mundo de futebol feminino será disputada entre 20 de julho e 20 agosto de 2023 na Austrália e na Nova Zelândia. A competição contará com 32 participantes, entre eles o Brasil, que buscará um título inédito. A equipe comandada pela técnica sueca Pia Sundhage está no Grupo F, ao lado de França, Jamaica e Panamá, equipe diante da qual a seleção canarinho estreia no torneio, no dia 24 de julho em Adelaide (Austrália).

Após ter o nome ventilado para disputas nas próximas eleições, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) usou o Instagram, nesta segunda-feira (6), para afirmar que não pretende se candidatar a nenhum cargo eletivo.

"Oposição, fiquem tranquilos", escreveu a esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Eu não tenho nenhuma intenção de vir candidata a nenhum cargo eletivo”, emendou. 

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A possibilidade de Michelle participar das eleições de 2026 vem sendo estudada pelo PL e foi ventilada nos últimos dias. Primeiro o nome dela surgiu como uma opção do partido para uma eventual eleição presidencial com Jair Bolsonaro inelegível. Logo depois, a ex-primeira-dama foi cotada para o governo do Distrito Federal. 

 

O deputado federal eleito Chico Alencar (PSOL-RJ) confirmou, no domingo (22), que vai concorrer ao comando da Câmara dos Deputados no dia 1º de fevereiro, contra o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). A informação foi antecipada na sexta-feira (20), pelo Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado

Ao anunciar sua candidatura, Alencar defendeu que o Conselho de Ética apure o envolvimento de parlamentares nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

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"É oficial, sou candidato à presidência da Câmara dos Deputados! Na eleição, que ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro, defenderei um Parlamento mais democrático, transparente e participativo e #AnistiaNão aos golpistas", escreveu o deputado eleito, no Twitter. "É preciso livrar a Câmara tanto dos golpistas que pedem o voto para tramar contra o Parlamento, quanto dos que querem mais e mais poder para fazer o Executivo refém de seus interesses oligárquicos e corporativos", emendou.

O PSOL é o único partido da esquerda que não declarou apoio a Lira. Embora os próprios membros admitam que não há chance de vitória, a ideia é reforçar o posicionamento ideológico da sigla, que costuma fazer críticas contundentes ao Centrão do atual presidente da Câmara.

A decisão afasta o PSOL do PT, que embarcou na candidatura à reeleição de Lira em nome de garantir governabilidade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda em novembro, o deputado alagoano ganhou o apoio declarado dos petistas, do PCdoB e do PV (que formam uma federação com o PT), do PSB, legenda do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do PDT, que agora integra o governo com o ministro da Previdência, Carlos Lupi.

O PSOL é representado na Esplanada pela ministra Sônia Guajajara (Povos Indígenas). O deputado eleito Guilherme Boulos (SP), líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), chegou a ser cotado para assumir o Ministério das Cidades, responsável pelo programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, mas a pasta ficou com Jader Filho, num acordo de Lula com o MDB.

Fora da Esplanada, Boulos será o líder da bancada do PSOL na Câmara. Ele foi o deputado federal mais votado de SP na eleição de outubro, com mais de 1 milhão de votos. Em segundo lugar, ficou a deputada reeleita Carla Zambelli (PL), da tropa de choque bolsonarista na Câmara.

  A candidatura do deputado estadual Álvaro Porto (PSDB) à presidência da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi lançada oficialmente pela bancada tucana nesta quarta-feira (18). Entendimento construído entre Porto e os deputados eleitos pelo partido, Débora Almeida e Izaías Regis, decidiu reconhecer publicamente a postulação do deputado - reeleito para o terceiro mandato consecutivo -  para ocupar o cargo máximo da Casa.

A bancada e a legenda defendem o nome Álvaro Porto por reconhecer nele as credenciais necessárias para a função. Apontam a liderança e o excelente trânsito entre os pares, patrimônio conquistado pelo deputado a partir da relação de credibilidade e confiança conseguidas ao longo de dois mandatos.

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Além disso, destacam o compromisso de Porto com a palavra empenhada e a sua capacidade para dialogar, agregar e produzir consensos na Casa. Soma-se a isso o fato de o PSDB estar no comando do Executivo estadual, a proximidade do deputado com o Palácio do Campo das Princesas e o sólido trabalho desenvolvido por ele para viabilizar a candidatura.

*Da assessoria 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu por unanimidade, nesta quinta-feira, 15, que o ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-PR), poderá tomar posse como senador. Os ministros negaram recurso da federação formada por do PT, PCdoB e PV contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que decidiu manter o registro de candidatura de Moro.

A federação alegou que Moro não se filiou ao União Brasil do Paraná no prazo legal de seis meses antes das eleições - ou seja, 2 de abril de 2022. O ex-juiz estava filiado até março no Podemos do Paraná, e no final daquele mês foi para o União Brasil de São Paulo. Sua transferência de domicílio eleitoral, no entanto, foi negada por falta de vínculo com São Paulo. Só então, em junho, Moro formalizou seu vínculo com o União Brasil do Paraná.

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A defesa de Moro argumentou que "desde 2011 em momento algum deixou de estar domiciliado eleitoralmente em Curitiba-PR" e que o domicílio eleitoral é "irrelevante" para a filiação partidária. A tese foi acolhida pelo relator, ministro Raul Araújo, que foi seguido pelos demais ministros.

Nesta quarta-feira, dia 14, o TRE-PR aprovou a prestação de contas do senador eleito após ter corrigido inconsistências que levaram à desaprovação duas vezes, como descumprimento de prazos, recebimento de recursos de origem não identificada e omissão de receitas e gastos eleitorais.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) marcou para a próxima quinta-feira, 15, o julgamento de ação que contesta o registro de candidatura do ex-juiz Sergio Moro (União), eleito para o Senado pelo Paraná. Os ministros analisam recurso da federação formada por do PT, PCdoB e PV contra decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que decidiu manter o registro de Moro.

A federação alega que Moro não se filiou ao União Brasil do Paraná no prazo legal de seis meses antes das eleições - ou seja, 2 de abril de 2022. O ex-juiz estava filiado até março no Podemos do Paraná, e no final do mês foi para o União Brasil de São Paulo. Sua transferência de domicílio eleitoral, no entanto, foi negada por falta de vínculo com São Paulo. Só então, em junho, Moro formalizou seu vínculo com o União Brasil do Paraná.

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A defesa de Moro argumenta que "desde 2011 em momento algum deixou de estar domiciliado eleitoralmente em Curitiba-PR" e que o domicílio eleitoral é "irrelevante" para a filiação partidária. A tese foi acolhida pelo vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet.

A candidatura de Moro, que foi eleito com 33,82% dos votos, também está ameaçada por outra frente: o TRE-PR já apontou diversas inconsistências em sua prestação de contas, como o descumprimento de prazos, recebimento de recursos de origem não identificada e omissão de receitas e gastos eleitorais.

O ex-presidente Donald Trump deve anunciar, nesta terça-feira (15), uma nova candidatura à presidência dos Estados Unidos, ignorando os apelos de dentro do Partido Republicano para que volte atrás devido ao mau desempenho dos candidatos leais ao magnata nas eleições de meio de mandato.

O bilionário de 76 anos convocou a imprensa a comparecer à sua mansão da Flórida para um "grande anúncio" às 21h de terça-feira (23h em Brasília).

"O presidente Trump vai anunciar na terça-feira que será candidato a presidente", disse Jason Miller, um de seus assessores, que previu que seu discurso será "muito profissional, muito formal".

- Sem 'onda vermelha' -

Na campanha para as eleições de meio de mandato da última terça, nas quais se previa uma derrota dos democratas, Trump tornou a negação dos resultados das eleições de 2020 uma espécie de prova de fogo para que os candidatos obtivessem o seu apoio.

Mas as previsões de uma "onda vermelha" republicana não se materializaram, pois não conseguiram maioria no Senado e na Câmara dos Representantes, onde ainda há apuração, espera-se que os republicanos consigam uma maioria ínfima.

Esses resultados encorajaram os opositores republicanos de Trump e minaram a maior parte de seu impulso político.

- Trump dobra a aposta -

A resposta de Trump foi dobrar a aposta em suas afirmações infundadas de fraude eleitoral nas eleições de meio de mandato. Ele disse em sua plataforma Truth Social que os resultados foram um "escândalo" e responsabilizou o líder republicano do Senado, Mitch McConnell, pelo mau desempenho.

"É culpa de Mitch McConnell", atacou Trump, ao acrescentar que o senador de Kentucky havia alocado mal os recursos da campanha e seguiu uma agenda legislativa defeituosa.

"Ele arruinou as 'midterms' e todos o desprezam", acrescentou Trump, que está em rota de colisão com McConnell há muito tempo.

O anúncio de amanhã é considerado por muitos como uma forma de minar o apoio a possíveis rivais nas prévias republicanas, como Ron DeSantis, o governador da Flórida reeleito por ampla margem e estrela em ascensão do partido, que também ganhou o apoio do império midiático conservador de Rupert Murdoch.

Uma nova candidatura de Trump à Casa Branca também poderia ser obstaculizada pelas múltiplas investigações judiciais contra o magnata, o que poderia resultar em sua desabilitação política.

Entre elas estão acusações de fraude contra sua empresa familiar, sobre o seu papel no ataque de 6 de janeiro contra o Capitólio e a respeito do manejo inadequado de documentos classificados em sua residência particular da Flórida, que foi alvo de diligências do FBI em agosto.

Mas o ex-presidente não é um novato no que diz respeito a escândalos e sobreviveu a dois procedimentos de impeachment no Congresso.

As eleições de 2024 também poderiam ser uma repetição das de 2020, já que Biden reiterou na quarta-feira que tem a intenção de concorrer à reeleição, mas esclareceu que apenas tomará uma decisão final em 2023.

Apesar dos resultados sólidos das eleições de meio mandato, alguns democratas pedem que Biden não tente a reeleição por sua idade avançada e falta popularidade.

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná deferiu nesta quarta-feira, 19, o registro de candidatura do ex-procurador da República Deltan Dallagnol (Podemos), eleito deputado federal com 344 mil votos. O ex-chefe da força-tarefa da extinta Operação Lava Jato em Curitiba concorreu às eleições com pendência de análise de sua candidatura em razão de questionamentos sobre elegibilidade.

Os seis desembargadores do Plenário do TRE-PR acompanharam o voto do relator, o desembargador Rodrigo Otavio do Amaral, no sentido de afastar as alegações de inelegibilidade do ex-chefe da Lava Jato. O julgamento teve início na segunda-feira, 17, mas foi interrompido por um pedido de vista e retomado nesta quarta. O juiz José Rodrigo Sade se declarou suspeito para analisar o caso.

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A decisão segue o parecer do Ministério Público Eleitoral, que havia rebatido as alegações de três pedidos de impugnação à candidatura de Deltan - feitos pela Federação "Brasil da Esperança" - integrada por PT, PcdoB e PV -, pelo candidato à deputado federal pelo PL Oduwaldo de Souza Calixto e pela Comissão Provisória do Partido da Mobilização Nacional no Paraná.

Uma das alegações era a de que Deltan teria pedido exoneração do Ministério Público Federal com pendência de Processo Administrativo Disciplinar, o que tornaria o ex-procurador inelegível segundo a Lei da Ficha Limpa. Quando defendeu que o TRE-PR desse aval à candidatura de Deltan, a Procuradoria eleitoral disse que os procedimentos que já haviam sido julgados e arquivados antes da saída de Deltan do MPF.

As impugnações também sustentavam que Deltan não poderia concorrer às eleições em razão da decisão do Tribunal de Contas da União que condenou o ex-chefe da Lava Jato, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e o ex-procurador-chefe do Ministério Público no Paraná João Vicente Beraldo Romão a ressarcirem dano de R$ 2,831,808,17 aos cofres públicos em razão de 'ato de gestão ilegítimo e antieconômico' ilegais com o aval para pagamento de diárias e passagens a integrantes da extinta força-tarefa.

Com relação a tal argumento, a Procuradoria disse não ver inelegibilidade uma vez que ainda cabe recurso a decisão citada, ou seja, o caso não foi encerrado completamente. Além disso, o Ministério Público Eleitoral lembra que o juiz Augusto César Pansini Gonçalves, da 6ª Vara Federal de Curitiba, suspendeu o acórdão do TCU, sob a alegação de que 'abundam e são manifestas as ilegalidades' contidas na decisão da Corte de Contas.

COM A PALAVRA, O ADVOGADO LEANDRO ROSA, COORDENADOR JURÍDICO DA CAMPANHA DE DELTAN

A candidatura de Deltan para deputado federal foi a mais atacada em todo o Paraná, com muita gente não só torcendo contra, mas divulgando fake news e até atacando com impugnações improcedentes, como o TRE/PR acaba de reconhecer. Sempre soubemos que Deltan estava plenamente elegível e o povo do Paraná mostrou ser maior do que tudo isso, elegendo Deltan como o mais votado do estado. Parabenizo a equipe de advogados que atuou comigo na defesa de Deltan e também os paranaenses, que elegeram um excelente parlamentar.

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