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O cantor americano Meat Loaf, muito conhecido por seu álbum "Bat Out of Hell", morreu aos 74 anos - anunciou a conta do artista no Facebook nesta sexta-feira (21).

"Com o coração partido, anunciamos que o incomparável Meat Loaf faleceu esta noite, com sua esposa, Déborah, ao seu lado", diz a mensagem.

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"Suas filhas Pearl e Amanda e seus amigos próximos estiveram com ele nas últimas 24 horas", ressalta a postagem.

O motivo de sua morte não foi especificado nesta mensagem.

Consagrado na década de 1970 por suas qualidades vocais e cênicas, Meat Loaf - cujo nome artístico significa "bolo de carne" em referência ao seu corpo imponente - fez sucesso mundial em 1977 com seu álbum "Bat out of Hell", com mais de 43 milhões de cópias vendidas.

Ele então relançou a carreira em 1993 com o hit "I'd Do Anything for Love (But I Won't Do That)", que lhe rendeu um Grammy, o equivalente ao Oscar da indústria musical americana.

No total, vendeu mais de 100 milhões de álbuns durante uma carreira de 60 anos.

- "Politicamente incorreto" -

Nascido no Texas, o cantor, cujo nome verdadeiro é Marvin Lee Aday, também se destacou no cinema por seus papéis em obras cult, como no musical "The Rocky Horror Picture Show", de 1975, ou no filme "Clube da Luta" (1999), de David Fincher.

Ele também apareceu como motorista das Spice Girls na comédia "Spice World".

O artista estava entre os poucos cantores americanos de destaque, fora do country, a apoiar ativamente o Partido Republicano, como durante a campanha presidencial de 2012, quando pediu votos para o candidato Mitt Romney contra o eventual vencedor da eleição, Barack Obama.

Ele também garantiu no Facebook, quando seu último álbum, "Braver Then We Are", foi lançado em 2016, que esta obra era "explícita e politicamente incorreta (eu odeio o politicamente correto)".

Meat Loaf passou por alguns problemas de saúde, principalmente nas cordas vocais. Em 2015, o músico retomou a agenda de shows após um hiato de dois anos, encerrando os rumores de sua aposentadoria musical.

Ele havia sido vítima, em 2016, de um mal-estar no palco no Canadá. E também desmaiou no palco em Londres, em 2003, e em Pittsburgh, em 2011.

O cantor americano de R&B R. Kelly, acusado de abuso sexual contra mulheres, contra-atacou nesta segunda-feira (23) com uma música de 19 minutos, na qual revelou que ele próprio sofreu abusos na infância.

Intitulada "I admit" (Eu reconheço), a longa canção, no entanto, reforça mais as negativas do que as admissões, enquanto o astro de "I Believe I Can Fly" expressa sua frustração pelas acusações feitas contra ele.

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"Nunca pensei que chegaria a isto, a ser o artista mais desrespeitado", canta, ao ritmo do R&B.

"Sendo assim, tive que escrever uma música sobre isso porque eles sempre pegam as minhas palavras e as distorcem", acrescenta.

Várias organizações, como o movimento de apoio às vítimas de abuso sexual e pela igualdade de gênero Time's Up, pediram a realização de investigações judiciais após a difusão de revelações sobre o artista, cujo nome de registro é Robert Sylvester Kelly.

Em um trecho da canção, Kelly diz que um familiar o tocou sexualmente desde muito jovem até perto dos 14 anos.

"Muito assustado para dizer alguma coisa/ assim, só culpo a mim mesmo/ agora estou aqui, e estou tentando fazer o maior esforço para ser honesto".

O movimento Time's Up pediu para a indústria da música se afastar de Kelly e fez um apelo por um mundo no qual as mulheres "possam seguir seus sonhos livres de ataques sexuais, abusos e condutas predatórias".

Kelly foi absolvido em 2008 de acusações de pornografia infantil depois de um vídeo que supostamente o mostrava praticando atos sexuais com meninas menores de idade.

Mais recentemente, uma mulher de Dallas fez uma denúncia à Polícia afirmando que Kelly, de 51 anos, transmitiu-lhe conscientemente uma doença sexualmente transmissível e o site BuzzFeed News publicou que o cantor manteve seis mulheres praticamente em situação de escravidão virtual, controlando suas dietas, seu vestuário e sua vida sexual.

O cantor americano Billy Paul, astro da música soul nascido na Filadélfia e famoso em todo o mundo pela canção "Me and Mrs. Jones" de 1972, faleceu no domingo aos 81 anos. "Lamentamos ter que anunciar com pesar que Billy faleceu hoje em sua casa após uma grave doença", afirma um comunicado.

Conhecido por sua bela voz, Paul venceu um Grammy e contribuiu para o desenvolvimento do rythm and blues moderno. Nascido como Paul Williams na Filadélfia, desde criança teve envolvimento com a música soul desta cidade do leste dos Estados Unidos. Na juventude participou em sessões de gravação com lendas da música como Charlie Parker e Nina Simone.

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Em 1972 chegou ao posto número 1 das paradas de sucesso com "Me and Mrs. Jones", uma canção sobre uma aventura extraconjugal que depois foi regravada por vários artistas, como a dupla Hall and Oates ou o crooner Michael Buble.

Mas em uma decisão comercialmente desastrosa, decidiu lançar na sequência uma canção totalmente distinta chamada "Am I Black Enough For You?" ("Sou negro o suficiente para você?"), com um tom mais funk e referências ao movimento radical Black Power.

"Esta canção estava à frente de seu tempo", afirmou o artista muitos anos depois. "Agora é muito popular. Recuperou o tempo perdido, agora temos um presidente negro", disse, em referência a Barack Obama.

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