Tópicos | Caranguejo

Os passageiros de um voo da Gol que saiu do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto Eurico Aguiar Salles, em Vitória, foram surpreendidos quando o comandante anunciou que o avião iria arremeter por causa de um motivo inusitado: a presença de caranguejos na pista do aeroporto da capital do Espírito Santo.

"Boa noite, senhoras e senhores passageiros, é o comandante falando. Infelizmente, não foi possível o nosso pouso em Vitória. Acredite se quiser, a aeronave que pousou um pouco à nossa frente reportou uma quantidade absurda de caranguejos na pista, acredite se quiser", disse o comandante em meio a risos da própria fala.

##RECOMENDA##

O caso foi registrado na segunda-feira (20),  mas a fala do comandante, que foi filmada por um dos passageiros, viralizou na noite desta terça-feira (21) nas redes sociais.

Após anunciar a presença de caranguejos na pista, o comandante informou que foi orientado pela torre de controle a arremeter o avião enquanto uma equipe do aeroporto fazia a retirada dos crustáceos.

"Então daqui a 10 a 15 minutos receberemos autorização para prosseguir no pouso em Vitória. Peço desculpas pelo contratempo, mas motivo alheio a todos da tripulação, espero contar com a sua compreensão. Quando tiver o horário de pouso, retornarei com mais informações", finalizou o comandante.

O tempo de voo entre o Rio de Janeiro e Vitória é de aproximadamente 45 minutos.

Em comunicado divulgado à imprensa, a Zurich Airport Brasil, que administra o aeroporto de Vitória, informou que, ao contrário da frase do comandante do voo, havia a presença de apenas um caranguejo na pista.

"A Zurich Airport Brasil informa que foi verificada a presença de um caranguejo na pista. A equipe de fauna do aeroporto foi acionada. Este é o procedimento padrão previsto para esses casos. Logo após a retirada do animal, as operações seguiram regularmente. A aeronave do vídeo pousou cerca de 10 minutos depois do speech [fala] do comandante, que não retratou a realidade da situação. Ocorrência por volta de 23h10 de segunda-feira", informou a empresa.

Como a pista de pouso do aeroporto de Vitória fica à beira-mar, é relativamente comum a presença de animais. No caso relatado nesta semana há uma outra explicação: a andada do caranguejo, que é o período em que os machos saem do mar para se acasalar e as fêmeas liberam os ovos para o período de nascimento de novos animais.

[@#video#@]

 O coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste, da comunidade homônima localizada na Ilha do Retiro, Zona Oeste do Recife, está em campanha para arrecadar alimentos ou doações financeiras para famílias em situação de miséria. A pandemia de Covid-19 vem pressionando a renda familiar de muitos moradores, que perderam seus empregos ou já eram trabalhadores informais.

“As pessoas da comunidade que vivem em vulnerabilidade continuam sofrendo por não ter como trabalhar, ambulantes não podem sair para ganhar seu pão de cada dia. A vacina já existe, e não chegou a metade da população. O governo atual não tem um pingo de consciência, e quem sofre com isso? Por isso, nós do Coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste estamos voltando com nossa campanha de arrecadação de alimentos. Não podemos ficar parados enquanto as pessoas da nossa comunidade passam necessidade”, diz o texto do coletivo.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Interessados em colaborar podem transferir dinheiro via pix, através da chave do celular de número (81) 98378-1489, bem como para a seguinte conta poupança:

Caixa Econômica Agência: 3018

Conta: 805218042-0

Operação: 1288

Ilka Martins de Oliveira

CPF: 021.610.814-46

Também é possível doar diretamente os alimentos, combinando o procedimento com o coletivo através do direct do Instagram @caranguejotabaiaresresiste. Através deste canal, aliás, é possível acompanhar a rotina de entregas das doações.

Quatros homens foram autuados em flagrante por vender caranguejos fora do período de pesca autorizada. Ao todo, 279 espécies foram capturadas em Ipojuca e Sirinhaém, no Litoral de Pernambuco.

Protegidos pela temporada de defeso, coletar determinadas espécies de crustáceos durante a proibição é considerado crime ambiental, com pena de um a três anos de detenção, além de multa. De acordo com as autoridades, seis policiais da Delegacia do Meio Ambiente (DEPOMA) realizaram a operação Mangue Seguro, na sexta-feira (15).

##RECOMENDA##

A Polícia Civil ainda informa que as espécies apreendidas já foram reinseridas em seu habitat natural.

 

Na tarde desta terça (1), o prefeito Geraldo Julio (PSB) se reuniu com o correligionário João Campos, eleito para sucedê-lo a partir de 2021, para tratar da transição de governo, em seu gabinete, na Prefeitura do Recife. Na ocasião, Campos informou que as definições sobre as secretarias serão feitas nos próximos 30 dias e evitou dar detalhes sobre a composição da nova administração municipal. O LeiaJá questionou se o prefeito eleito cumpriria a promessa, feita por seu antecessor em 2013, da construir um conjunto habitacional para os moradores de Caranguejo Tabaiares, na área central do Recife. À época, Geraldo Julio visitou a comunidade em razão de um incêndio, que destruiu 24 palafitas.

Campos culpou a conjuntura nacional pelo atraso, mas afirmou que irá “olhar para a questão habitacional”. “É importante ressaltar que o Brasil não tem uma política continuada de moradia nas últimas décadas, inclusive as mais recentes foram desmontadas, como o ‘Minha Casa, Minha Vida’, como o novo programa ‘Casa Verde e Amarela’, que não contempla habitação de faixa 1, que seria habitação de interesse social. Todas as cidades brasileiras estão sofrendo com o déficit de moradia e a capacidade financeira de vencer esses déficits sozinhos é completamente ‘desafiador’, devido a um problema no pacto federativo”, colocou.

##RECOMENDA##

O prefeito eleito argumentou ainda Geraldo Julio iniciou um projeto habitacional no Aeroclube, na zona Sul, para construir mais de 600 casas. “Essas moradias vão ser o suficiente para zerar o número de palafitas de algumas áreas. Isso mostra o compromisso que ele tem com habitação”, acrescentou.

De 2013 para cá, a gestão Geraldo Julio deverá deixar pelo caminho mais 1,5 mil unidades habitacionais (que ainda estão em andamento ou para serem iniciadas) embora tenha entregue 2,4 mil unidades. Apesar de alegar que faltam recursos federais, a Prefeitura do Recife nunca aprovou, por exemplo, o Plano Local de Interesse Social, um instrumento exigido pela lei de 2001 que cria o sistema nacional de habitação de interesse social. O atual prefeito se despede da prefeitura sem ter concluído as obras dos habitacionais do Pilar (256 unidades), do Sérgio Loreto (224 unidades) e do Encanta Moça I e II (600 unidades).

“Essas habitações estão em obras e as obras públicas são assim. Tem obras públicas que foram concluídas antes do prazo, como a da Conde da Boa Vista, que para 20 meses ficou em 12 meses, o Hospital do Idoso, que era uma obra para 16 meses ficou pronta em 12 meses. Tem obras que são feitas antes do prazo e tem obras que são feitas depois do prazo na administração pública. Quem tem experiência e conhece, sabe que isso pode acontecer”, defendeu-se Geraldo Julio.

Devido à pandemia da Covid-19, Bruno e Alexandra perderam os "bicos" e agora só contam com o auxílio moradia e o Bolsa Família para sustentar quatro filhos. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

##RECOMENDA##

Confiada a algumas vigas de madeira, a família constituída por Bruno da Silva, Alexandra Araújo e seus quatro filhos- garotos de 7, 5 e 4 anos, mais os gêmeos recém-nascidos- dorme amontoada em uma cama de casal, torcendo para que o dia seguinte não seja de chuva ou sol escaldante. “De dia, o calor aqui é grande. Quando chove, a correnteza da água é muita e o vento balança tudo”, comenta Bruno, que ergueu com as próprias mãos a palafita em que mora, à margem do canal do ABC, na comunidade de Caranguejo Tabaiares, na Zona Norte do Recife. Cercada por esgoto, porcos criados pelos vizinhos e pelo mau cheiro perene que deriva do entorno, Alexandra lamenta que não consiga cumprir com a política de isolamento social em prevenção à Covid-19, adotada pelo governo de Pernambuco. “Não aguento ficar aqui dentro”, resume.

Em termos de renda fixa, Alexandra e Bruno só contam com R$ 450, resultantes da soma dos benefícios do Bolsa Família e Auxílio Moradia. “Antes [da pandemia da Covid-19], de vez em quando, apareciam umas ‘ôias’ para eu fazer, como ajudante de pedreiro. Agora tá difícil”, acrescenta Bruno, sem nenhum novo serviço à vista. Na despensa improvisada ao lado da porta, apenas o essencial: as latas de leite para as crianças. “Político só vem aqui em época de eleição, depois que acaba já era”, comenta Bruno. Alexandra completa: “É muito menino pra alimentar e vestir. Ontem mesmo, perto da hora do almoço, eu já estava pensando no que ia dar de comer aos meus filhos, quando o pessoal do coletivo chegou com as doações”, diz, referindo-se aos insumos básicos trazidos pelos próprios vizinhos do Coletivo Caranguejo Tabaiares, que estão abastecendo as famílias da comunidade com alimentos essenciais e Equipamentos de Proteção Individual (EPI’S), como máscaras e álcool gel.

[@#video#@]

O almoço do dia, pelo menos, está garantido. “Macarrão. Para a gente e para meu irmão que vem comer aqui quando precisa. Até nisso é difícil ficar isolado, a gente divide até a comida”, completa Alexandra.

“Terra Prometida”

Para Bruno e Alexandra, permanecer em casa com as crianças é, por vezes, submetê-las ao risco de queda no canal ou a outros acidentes domésticos. “Um vez, um dos meninos veio correndo me avisar que o irmão tinha caído na água, cheguei para retirar e ele tava pendurado, agarrado na madeira. O outro, levou três pontos no braço depois que se furou com um prego, conta Bruno.

Danielle mostra a pintura da população em ponte sob o canal do ABC, lembrando o habitacional que nunca foi construído. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens) 

Aos oito anos, a criança acidentada teria crescido em uma casa diferente se o prefeito Geraldo Júlio tivesse cumprido a promessa feita em visita à Caranguejo Tabaiares, no dia 23 de março de 2013, dia em que 24 famílias tiveram suas palafitas completamente destruídas por um incêndio. “Nós vamos lançar o habitacional em decorrência da desapropriação que havia sido feito há 23 dias. O habitacional será construído”, garantia o prefeito.

Entulhos precarizam ainda mais entorno das moradias. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

O terreno em questão- localizado na Rua Tabaiares, 150- contudo, segue ocioso e ganhou o apelido de “Terra Prometida”. “Como não tem nada no local, a gente pensou em construir um parquinho, mas não concluímos. Não tem opção de lazer na comunidade para as crianças e jovens”, lamenta Danielle Paixão, membra do Coletivo Caranguejo Tabaiares Resiste.

História talhada na pesca

Palafita de Bruno e Alexandra: saída dá para esgoto e viveiros de caranguejos. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

A ocupação humana da área que corresponde Caranguejo Tabaiares teve início por volta de 1910, quando pescadores e suas famílias, atraídos pela abundância de crustáceos, mudaram-se para a margem do mangue em busca de sustento. Um estudo feito pelo Centro Josué de Castro, em 2003, constatou que, embora tivessem sido identificados 14 criadores e 24 viveiros de camarão na comunidade, a atividade de criação e coleta não apresentou crescimento, devido à poluição do meio ambiente e à falta de apoio técnico aos produtores. “A Netuno, por exemplo, chegou a comprar muita coisa daqui. Nossa comunidade é muito boa, muito rica, tem história. Muita gente está de olho, imobiliárias, empresários, porque moramos praticamente no centro do Recife. Estamos resistindo”, comenta Danielle.

Ela coloca ainda que, durante a o período de quarentena, Caranguejo Tabaiares ainda não recebeu nenhum tipo de apoio da Prefeitura do Recife e do Governo de Pernambuco. “Estamos esquecidos. O álcool gel, álcool 70, as máscaras e os alimentos que chegaram para a gente vieram através dos movimentos de luta e de algumas pessoas. Digo que sofremos violência alimentar, por precisarmos estar batendo de porta em porta, em um período como esse, atrás de comida. Isso me cansa, me tortura”, queixa-se.

Isolamento possível

População tenta praticar isolamento comunitário, mas saídas para trabalho são inevitáveis. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Danielle divide uma pequena casa de alvenaria com mais cinco pessoas, somando filhos, marido, pai e mãe. “Meu esposo está recebendo seguro desemprego. Eu estou desempregada, mas conto com o R$ 156 do Bolsa Família e vou receber o auxílio [Emergencial, do governo federal] de R$ 600. Aqui, em Caranguejo, um vai ajudando o outro quando falta alguma coisa”, coloca. Diante da necessidade de realizar deslocamentos no interior da comunidade para garantir a subsistência da família, Danielle logo concluiu que o isolamento social sugerido por prefeitura e governo do estado é praticamente impossível de ser cumprido nas comunidades do Recife.

Para ela, a precariedade das habitações também é uma das razões pela qual as populações desses espaços urbanos insistem em permanecer aglomeradas nas calçadas, a exemplo do que se vê em Caranguejo Tabaiares. “A gente passou a defender o isolamento comunitário, ou seja, que ninguém daqui saia, nem ninguém de fora entre. Não é que a gente não queira, mas o povo não consegue ficar dentro de casa. Além disso, temos muitas domésticas e diaristas na comunidade, que os patrões continuam sem liberar do trabalho”, lamenta.

Saneamento

 

Torneiras compartilhadas dividem espaço das ruas com esgoto. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Caminhar pelas vielas de Caranguejo Tabaiares sem entrar em contato com o esgoto a céu aberto é uma tarefa árdua. Basta uma pequena chuva para que os transeuntes precisem saltar de um lado para outro das vias, em sua maioria, sem pavimentação. Carentes da estrutura necessária para instalações hidráulicas, as palafitas não possuem água encanada, obrigando seus moradores a dividir pias instaladas no chão das ruas e a cumprir com suas necessidades fisiológicas em casas de amigos ou parentes. “Como vamos manter a higiene, fazer a quarentena sem água em casa?”, questiona a desempregada Andrea Santos, que se acomodou na palafita do filho depois que perdeu a sua, com todos os pertences dentro, no incêndio de 2013.

De acordo com levantamento realizado pela Empresa de Urbanização do Recife (URB), no ano 2000, das 895 residências existentes em Caranguejo Tabaiares, 385 (43%) possuíam água encanada em casa, 588 (66%) delas despejavam seus dejetos em vala a céu aberto e 799 (88%) não estavam ligadas à rede de esgotos. A sujeira no entorno, agride até a memória. Sete anos depois, os destroços incinerados continuam nos fundos da nova palafita de Andrea. “Vim morar aqui para não pagar aluguel, ou come ou paga aluguel. Meu marido está desempregado, perdeu os bicos por causa do [novo] coronavírus e a gente sustenta três crianças e dois adolescentes com o dinheiro do Bolsa Família, R$ 251, que não dá”, conta.

Andrea tenta acomodar produtos para venda no vão único da palafita dividida com mais cinco pessoas. (Júlio Gomes/LeiaJá Imagens)

Na tentativa de ampliar um pouco a renda, Andrea passou a aplicar uma pequena parte do benefício na compra para revenda, a alguns vizinhos, de salgadinhos e alguns produtos domésticos básicos, acomodados em um precioso espaço da sala de casa. “Quando vende, dá para tirar o dinheiro da carne”, completa. Com as crianças sem aulas, no entanto, a vida ficou ainda mais difícil. “A gente contava com a merenda, agora estamos vivendo do jeito que Deus quer. Se abrir a escola deles, não deixo meus filhos irem, não vão morrer por isso. Eu quero que isso [pandemia da Covid-19] acabe logo, não aguento mais. Piorou muito nossa vida”, desabafa.

O bregafunk e o passinho também são ferramentas de protesto, pelo menos na Comunidade Caranguejo Tabaiares. Os jovens residentes na localidade, que participam do Grupo Adolescer, criaram um brega e um vídeo - em parceria com o projeto Coque Vídeo -, para falar sobre sua luta por moradia. A música 'Sem Destruição' pede que seja revogado o pedido de desapropriação dos moradores do Canal do Prado, que corta a comunidade. O clipe foi lançado nesta sexta (11), nas redes sociais.

Contando com a participação de crianças e jovens, o vídeo traz a batida do brega funk e o ritmo do passinho alertando para a causa dos moradores da comunidade. Há cerca de três meses, a Prefeitura do Recife expediu um decreto de desapropriação para os moradores do Canal do Prado, que corta Caranquejo Tabaiares. Através da música, a comunidade pede pela revogação do pedido assegurando que irá resistir. 

##RECOMENDA##

O trabalho audiovisual foi desenvolvido pelos próprios jovens da Caranguejo Tabaiares, participantes do projeto Grupo Adolescer, em parceria com os jovens do Coque Vídeo, formado por moradores do Coque. A ideia é dar voz e visibilidade à campanha 'Revoga o decreto, Prefeito', criada pelos residentes do Canal do Prado e do Caranguejo. 

[@#video#@]

 

Depois que despontou no Brasil inteiro ao interpretar Tim Maia no teatro, Tiago Abravanel não parou mais. Os palcos abriram caminhos para o ator brilhar na TV e no cinema, domando papéis marcantes que serão sempre lembrados pelo público. De acordo com as informações do Hugo Gloss, Tiago dará vida ao personagem Sebastião, no musical "A Pequena Sereia".

Além de interpretar o caranguejo mais famoso da Disney, o neto de Silvio Santos será responsável por cantar a música “Under the Sea”. Os atores Lucas Candido (Linguado), Fabi Bang (A Pequena Sereia), Andrezza Massei (Úrsula) e Rodrigo Negrini (Príncipe Eric) completam o elenco.

##RECOMENDA##

O Campeonato Alagoano ainda não terminou. Ao menos nas redes sociais, o título do CRB ainda está rendendo polêmicas. Nesta segunda-feira (8), o ex-presidente da OAB-AL, Omar Coelho, denunciou o presidente do Galo da Pajuçara, o deputado Marcos Barbosa, de maus tratos à caranguejos na comemoração. Em um vídeo, publicado em seu instagram, Omar questiona a atitude do dirigente de colocar os crustáceos no troféu e derrubar bebida alcoólicas neles.

"Futebol é muito, principalmente, quando ganhamos e brincamos com os nosso rivais. Mas, o Deputado Presidente Marcos Barbosa do CRB foi longe demais. Ao invés de brincar, praticou ato bizarro, grotesco e agressivo com criaturas indefesas, animais preservados, inclusive, em período do defeso. E as instituições de defesa dos animais, até agora estão silentes, por que será? Presidente Marcos Barbosa, sua gestão vitoriosa é inegável, mas não precisava dessa triste e infeliz exposição".

##RECOMENDA##

Segundo o site Alagoas 24 horas, Coelho é torcedor assumido do rival, CSA. Nos comentários da postagem, muitos internautas dizem se tratar de 'choro de perdedor'. Até o momento, o presidente alvirrubro não se posicionou quanto à postagem que já soma mais de mil visualizações. Confira o vídeo:

[@#video#@]

Foram divulgadas as datas de defeso de caranguejos no Estado do Pará, para 2017. A suspensão das atividades, decretada no último dia 12 de janeiro, proíbe a pesca e a coleta destes animais, além do transporte do crustáceo em toda a extensão do Estado.

O período de defeso ocorre em face da vulnerabilidade dos animais na época que corresponde ao crescimento, reprodução e troca de cartilagem. O defeso é útil para a sustentabilidade dos estoques pesqueiros, preservação e renovação das espécies.

##RECOMENDA##

Nessa época do ano, o crustáceo faz acasalamento e desova, tornando-se alvo fácil dos catadores. O defeso é essencial para a espécie devido ao tempo de reprodução e tem grande importância na prevenção de danos ao ecossistema Manguezal.

A proibição inclui o animal inteiro ou em partes isoladas, de qualquer origem. A fiscalização feita pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) teve início no dia 13 de janeiro e se encerra em abril de 2017.

As datas de fiscalização estão divididas em períodos. O primeiro período vai de 13 a 18 de janeiro e 28 de janeiro a 2 de fevereiro. O segundo, 11 a 16 de fevereiro e 27 de fevereiro a 4 de março. O terceiro e último período de fiscalização vai de 13 a 17 de março e 28 de março a 2 de abril.

Por Geovana Mourão (com informações da Ascom/Semas).


 

 

 

"Um João do Mangue" foi lançado na noite de quinta-feira (16), no auditório David Mufarrej, da Universidade da Amazônia (Unama), no campus Alcindo Cacela. O filme de Breno Machado e Vergara Filho mostra um pouco da dura jornada do caranguejeiro João Lima, morador de São João da Ponta, onde vive com a família e cata caranguejo para vender às feiras.

A ideia surgiu em 2012, quando Breno cursava Gestão Ambiental na Unama e, em uma atividade com o professor Igor Charles, visitou São João da Ponta pela primeira vez, ainda na graduação. O rapaz se apaixonou pelo mangue e pelas histórias que ouviu, especialmente a de “seu” João. A ideia era retratar o dia a dia do pescador, dentro do mangue, com os pés na lama. “O filme retrata questões ambientais e problemas sociais. Você vê direitos dos trabalhadores, problemas de saúde, várias questões que trazem na fala do João Lima. A gente percebe esses problemas e trazemos para discussão. Então a ideia é dar mais visibilidade para essa classe que, como muitos outros trabalhadores, fica meio invisível na sociedade e mostrar a importância dessa cadeia produtiva”, explica o professor Igor Charles.

##RECOMENDA##

Segundo Breno, foi uma honra poder homenagear João. “Nós estamos dando visibilidade para um trabalho muito árduo, bastante cansativo e que não tinha uma certa divulgação”, diz. Segundo Breno, muitas pessoas acreditavam que o trabalho do caranguejeiro é leve e que não requer muitas habilidades, mas o filme mostra exatamente o contrário. “O seu João é apenas um dos vários catadores, dos vários ‘Joãos’ que existem no litoral brasileiro, nos manguezais, e é também uma homenagem em vida para esse trabalhador que vem representando uma classe de milhares de ‘Joãos’ que tem por aí”, afirma.

Breno fez as imagens de toda a cadeia de produção do caranguejo de João, pelo projeto Maré Solidária da Unama, o que o incentivou que esses materiais fossem usados para a confecção de um filme. Patrizia Ainette e Pedro Leal, da TV Unama, editaram o material.  “A academia abre as portas para a comunidade, uma comunidade de pescadores e catadores de caranguejo, e isso faz com que nossos alunos, professores, técnicos de laboratórios acabem entrando em contato direto com a comunidade. É um papel da instituição ter essa responsabilidade social e ambiental. O vídeo nada mais é do que um reflexo desse papel que a universidade devolve à comunidade”, explica o coordenador de Comunicação Social da Unama, Mario Camarão. Segundo ele, o filme "Um João do Mangue" é um reflexo direto da preocupação da Unama com questões de responsabilidade social.

Impacto - “Eu não esperava tudo isso. Sempre diziam que tinham uma surpresa para mim, mas eu não sabia qual era a surpresa. Quando eu vi ele apresentar nosso vídeo, eu fiquei emocionado. O vídeo vai percorrer o mundo todo. Até ontem tinha gente de Fortaleza, Rio de Janeiro me ligando e agradecendo pelo vídeo”, fala João de Lima, a estrela da noite. Ele e a família estavam muito emocionados. Para ele, é muito importante preservar a natureza e, consequentemente, os mangues e os caranguejos.

Um representante da secretaria de pesca, Patrick Heleno, faz cursos e palestras junto com João em outros interiores do Pará, ensinando os pescadores e caranguejeiros. Hoje em dia, o transporte do caranguejo é feito em basquetas, como é mostrado no filme. A partir da iniciativa da secretaria com pescadores como João, no Brasil inteiro agora é assim.

A família de João se emocionou ao ver a homenagem feita ao pai de família, e disse que se orgulhava do pai. “Se eu sofresse do coração, acho que já teria morrido”, disse João Lima ao falar no auditório. Agora, o filme irá percorrer outros Estados e tem o objetivo de mostrar a importância desse trabalho e dar visibilidade para trabalhadores como seu João.

O município de São João da Ponta, que se localiza a 130 quilômetros da capital paraense, Belém, hoje é conhecido como maior produtor de caranguejo do Estado do Pará. Na localidade, a espécie extraída é a do caranguejo-uçá. Sua extração vem em primeiro lugar, e em segundo, a pesca. De acordo com o site Mar sem fim, em média a extração do Uçá é de 40 mil por mês. Mas já houve períodos em que a captura atingiu um pico de 80 mil.

A comercialização do crustáceo é fonte de sustento para muitas famílias que residem no município. Porém, devido à captura muitas vezes ser feita de maneira errada, ela agride a espécie. As  técnicas mais conhecidas para a captura são o braço com gancho e o laço. Mas o uso de tais instrumentos pode provocar danos ao crustáceo a tal ponto que, às vezes, inviabiliza sua venda.

##RECOMENDA##

Por isso, é importante ter uma boa estratégia para extração do caranguejo de maneira que não agrida o meio ambiente para que se possa preservar a espécie, tendo noção de como melhor armazenar os crustáceos para que seja comercializado com qualidade.

Confira no vídeo da TV Unama:

[@#video#@]

Mais de 2 mil caranguejos vivos foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta sexta-feira (21), no KM 26 da BR-101, próximo ao município de Igarassu, Região Metropolitana do Recife (RMR).

O condutor Manoel Agostinho da Silva Filho falou aos agentes que os crustáceos iriam ser comercializados na RMR. Neste período é proibido a comercialização, transporte, industrialização e beneficiamento dos caranguejos devido ao ritual de acasalamento dos animais.

##RECOMENDA##

O responsável será autuado pelo crime ambiental e pode pegar até três anos de prisão.

A Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SDSDH), anunciou que estenderá o auxílio eventual de R$ 1,5 mil, para mais 47 famílias que perderam suas casas em decorrência de incêndios nas comunidades Caranguejo-Tabaiares, na Ilha do Retiro, e Coqueiral, na Imbiribeira. 

A secretária da SDSDH, Ana Rita Suassuna, reuniu-se na manhã desta sexta-feira (9) com representantes das comunidades na sede da PCR para comunicar o benefício. "Entendemos que seria justo que todas as famílias que perderam suas moradias em decorrência de incêndios este ano também recebam essa ajuda para recomeçar suas vidas, não apenas as vítimas dos Coelhos. Por isso, convocamos as comunidades", afirmou.

##RECOMENDA##

O subsídio também será pago em três parcelas, no final dos meses de agosto, setembro e outubro. Outras 20 famílias da comunidade Coqueiral, que tiveram seus pertences queimados em junho, também receberão o auxílio eventual.

[@#video#@]

Dezenas de famílias perderam tudo o que tinham num incêndio, na manhã desta quinta-feira (21), na Comunidade Caranguejo Tabaires, na Ilha do Retiro, Área Central do Recife. O fogo, considerado de grandes proporções, se espalhou por volta das 5h e atingiu cerca de 50 barracos. Os moradores, que de início tentaram conter as chamas, contaram que o incêndio começou num botijão de gás.

##RECOMENDA##

De acordo com o Corpo de Bombeiros, 24 homens combateram o fogo, mas o local ainda oferece riscos à população. A área atingida foi isolada e a Defesa Civil foi acionada para vistoriar o local. Confira mais detalhes sobre o incêndio na reportagem da TV LeiaJá.

*Com informações do repórter Carlos Simões

O final da tarde desta quarta-feira (23) foi de trânsito lento na Estrada dos Remédios, em Afogados, Zona Oeste do Recife. O motivo para o tráfego ruim na via foi uma manifestação realizada por cerca de 250 moradores da comunidade do Caranguejo. Segundo eles, as últimas contas de energia vieram acima do valor normal.

##RECOMENDA##

Os populares atearam fogo em pneus e entulhos bloqueando os dois sentidos da via. Equipes de Corpo de Bombeiros e da CTTU estiveram no local e liberaram a avenida após uma hora de protesto.

De acordo com representantes da comunidade, a Celpe já procurada para avaliar o aumento que eles consideram abusivos, mas até agora não receberam nenhuma resposta da empresa.

O candidato à Prefeitura do Recife, Mendonça Filho (DEM) propôs durante visita à comunidade de Carangueijo-Tabaiares, nesta terça-feira (17), uma série de investimentos nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Segundo o democrata, o fato de determinadas áreas estarem protegidas por lei da “especulação imobiliária” não tem garantido a elas o acesso aos serviços básicos.

"Aqui no Carangueijo, que é uma ZEIS, o Poder Público falhou clamorosamente. O saneamento é precário, as pessoas vivem literalmente sobre a lama, não há creches nem acesso a serviços básicos de saúde. Os moradores inclusive reclamam que não veem qualquer tipo de político ou gestor por aqui, o que é uma prova do abandono", avaliou o candidato. "Minha intenção é aumentar em até 50% a oferta de saneamento básico", prometeu.

##RECOMENDA##

Para Mendonça, os moradores de Carangueijo-Tabaiares, teoricamente, seriam privilegiados por morar no Centro Expandido do Recife. "Mas o que se vê na prática é paradoxo: uma área próxima a bairros nobres como a Madalena e onde não existe o mínimo de zelo pelas pessoas que aqui moram", observou.

O democrata lembrou que durante a campanha de 2008 o então candidato João da Costa prometeu mudar a realidade do local. "Como vocês podem ver continua tudo do mesmo jeito. E eu sei porque frequento essa comunidade, sempre estou aqui no Carnaval, por exemplo. A bem da verdade, já são 12 anos de gestão do consórcio PT-PSB e áreas como Carangueijo-Tabaiares e outras ZEIS não se fez praticamente nada", completou.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando