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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sancionou uma lei que reduz 20% dos cargos comissionados e de confiança no governo estadual. Apesar do corte, ninguém será exonerado. Isso porque, segundo o governo, as vagas estavam desocupadas, portanto, com a nova lei, elas deixam de existir.

A lei complementar foi aprovada no último dia 12 na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) por 60 votos a favor e 18 contrários, e sancionada pelo governador nesta terça-feira, 26. Além do corte, há outras mudanças previstas na nova lei, chamada pelo governo de "modernização administrativa".

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Com ela, ao menos 20% dos cargos comissionados deverão ser preenchidos por servidores públicos. A cota muda a configuração anterior, quando todas as vagas poderiam ser preenchidas por não concursados.

Com a nova lei, das 21.595 vagas, 14.071 estão destinadas a cargos em comissão e 7.524 funções de confiança, que devem ser ocupadas exclusivamente por servidores públicos de carreira.

Antes da lei, os servidores deveriam escolher entre um salário ou outro. Com a mudança, eles poderão optar por receber o valor do cargo comissionado ou o salário de origem com mais 60% da remuneração comissionada.

Fundações e empresas ficam de fora da nova lei, que legisla somente sobre a administração direta e autarquias do Estado. O plano de carreira também foi alterado, com a redução de 207 classes diferentes de salário para apenas 18. Eles começam em R$ 2.966, para cargos de nível médio, e vão até $ 26.694, de nível superior, no topo de carreira.

Essa pode ser considerada mais uma vitória de Tarcísio em diminuir o tamanho do Estado. No início do mês, a base aliada do governador na Alesp aprovou a privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). A sessão esvaziada foi marcada por confronto de Policiais Militares com manifestantes.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), o governador anunciou a sanção da nova lei e afirmou estar trabalhando "para construir um Estado mais enxuto e eficiente".

Eleito com o apoio de Jair Bolsonaro (PL), o governador teve problemas especialmente com os aliados do ex-presidente ao adotar um tom mais moderado em sua administração, mas mesmo assim, teve 69% de sucesso em aprovar propostas apresentadas. Foram 18 de 26, após um esforço concentrado para votar projetos em dezembro.

A Primeira Vara da Fazenda Pública de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, determinou, nesta quinta-feira (23), que os cargos comissionados sob comando do vice-prefeito, Márcio Botelho (PP), fossem restituídos. Em vídeo publicado no seu perfil no Instagram, o atual rival político do prefeito Lupércio (PSD), comemorou a decisão, e apresentou as exonerações assinadas pelo mandatário da cidade. 

Com citação de um versículo bíblico, Botelho afirma que “em Olinda foi feito justiça”. Estou aqui com a decisão da Primeira Vara da Fazenda Pública de Olinda, onde garante o restabelecimento de todos os meus cargos comissionados aqui no meu gabinete”, disse. 

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A última declaração feita alegava que o gabinete estava esvaziado devido à exoneração de todos os seus funcionários.  

A prefeitura de Olinda refutou a informação por meio de nota. “O gabinete do vice-prefeito nunca esteve sem funcionários e que a gestão entende que o referido gabinete tem totais condições de funcionar com a quantidade de funcionários lotados hoje”, diz. 

“Inclusive, dos seis funcionários exonerados, um fez o pedido de exoneração para morar no Canadá, outro foi promovido a secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Econômico, e outros foram readmitidos em funções estratégicas da própria gestão municipal, nas áreas de Saúde, Mobilidade Urbana, Desenvolvimento Social, dentre outros”, continua a nota. 

O município informou ainda que vai recorrer da decisão. 

 

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) nomeou dois primos para ocupar cargos no secretariado do Governo de Pernambuco, segundo a Folha de S.Paulo, Bianca Teixeira e André Teixeira Filho. 

A prima da governadora de Pernambuco, Bianca Teixeira, foi empossada no comando da Procuradoria-Geral do Estado, no dia 2 de janeiro. Ela é procuradora concursada assim como a tucana e já ocupou a chefia do órgão. Bianca também chegou a fazer doação para a candidatura da prima, Raquel Lyra. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o montante foi de R$ 2.000. 

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Já o primo de quarto grau, André Teixeira Filho, é o novo secretário-executivo de Articulação Institucional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e ocupou cargos de secretário na gestão de Raquel, quando era prefeita de Caruaru. Além disso, ele presidiu autarquias municipais da prefeitura. André teve a nomeação publicada no Diário Oficial do Estado na quarta-feira (11). 

Em nota, o governo informou que a equipe da gestão “está sendo escolhida com base em critérios técnicos de acordo com todas as determinações da legislação vigente, a exemplo da Lei Complementar Estadual nº 97”. Além disso, o texto afirmou que a lei “proíbe a nomeação de parentes de até terceiro grau” para cargos comissionados, “o que exclui primos, que são parentes em quarto grau”. 

Uma lei de autoria do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), proíbe que parentes de até terceiro grau do governador, vice e secretários ocupem cargos comissionados no Governo de Pernambuco. Ainda, o Supremo Tribunal Federal, por meio de súmula vinculante 13, de 2008, estabelece o nepotismo como violação da Constituição Federal de 1988. 

 

 Após a crítica pública de sindicatos, da sociedade civil e da classe política, a governadora Raquel Lyra (PSDB) comentou sobre o decreto que exonera praticamente todo o quadro de servidores comissionados e em função gratificada no estado. A gestora adotou um tom de mudança radical em seu terceiro dia no governo, mas a determinação foi recebida como o prenúncio de um eventual caos na administração. 

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Nas redes sociais, Raquel falou em reorganizar a máquina do estado e afirmou que está focada na Reforma Administrativa que será encaminhada à Assembleia Legislativa. Sobre o decreto, a governadora mencionou que o estado atravessa uma situação difícil e que vai fazer as coisas de "um jeito diferente" da gestão anterior. O novo secretário de Turismo, o ex-deputado Daniel Coelho, saiu em defesa da chefe.

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Em uma nota emitida na manhã desta quarta (4), a Secretaria de Imprensa afirmou que o decreto foi alterado e reforçou que os cargos nas áreas essenciais, como as equipes gestores de unidades de ensino estadual, estão resguardados e que os serviços que envolvam atendimento ao público estão sendo priorizados. 

"O decreto reflete a necessidade de adoção de medidas administrativas de início de mandato, típicas de um processo real de transição, no sentido de garantir as mudanças necessárias para o Estado", indica um trecho do comunicado.

Na publicação do Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (3), a governadora Raquel Lyra (PSDB) decretou a exoneração de todos os servidores comissionados e gratificados de Pernambuco. Com a saída de diretores, assessores e supervisores, a gestão deve preencher os cargos nos próximos 30 dias. 

O decreto também pede que servidores cedidos a outros órgãos retornem ao seu órgão de origem no prazo de 5 dias. O texto ainda revoga as licenças, inclusive as que estão em curso, e suspende continuidade do trabalho remoto até que sua regulamentação. Os servidores autorizados para o exercício do cargo fora do estado têm 30 dias para que seja cumprida a exoneração. 

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Os desligamentos não se aplicam ao secretariado nomeado por Raquel, aos diretores-gerais e gestores de hospitais estaduais, ao presidente do Hemope, aos gerentes regionais de educação e saúde, aos chefes e gerentes do sistema prisional e voltados aos órgãos socioeducativos, e às servidoras em licença-maternidade durante o período da estabilidade. 

A governadora reforça que a determinação se dá pela reorganização do quadro de pessoal e pela necessidade de adoção de atos administrativos para o início do mandato. 

O Governo do Estado emitiu uma nota explicando as exonerações. Veja o texto na íntegra:

NOTA  

Exoneração dos comissionados e suspensão de cessões de servidores: novo decreto da governadora determina medidas para reorganização do Governo de PE

 

 

Com o objetivo de reorganizar a máquina pública estadual e possibilitar maior eficiência na entrega dos serviços públicos à população, a governadora Raquel Lyra determinou, no segundo decreto após a sua posse (decreto estadual 54.393), a exoneração de todos os servidores comissionados da administração direta, autarquias e fundações e também, no caso dos servidores efetivos, a dispensa do exercício de funções gratificadas de supervisão, apoio e assessoramento. Também foram revogadas todas as cessões de servidores e a concessão das licenças para trato de interesse particular. A matéria - publicada na edição desta terça do Diário Oficial do Estado - ainda determina o retorno ao trabalho presencial para todos os servidores da administração estadual até a regulamentação, via decreto, do trabalho remoto.

Com o decreto, também assinado pelo secretário da Casa Civil, Túlio Vilaça, pela secretária de Administração, Ana Maraíza de Sousa Silva, e pela procuradora-geral do Estado, Bianca Teixeira, as secretárias e secretários empossados ontem (2) poderão iniciar os trabalhos nas respectivas pastas seguindo a determinação do novo governo de promover as efetivas mudanças para que Pernambuco volte a ocupar a sua posição de liderança regional e referência nacional. 

O decreto estipula exceções em relação aos serviços essenciais, como ocupantes de cargos de direção nos hospitais, presidente da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope), gerentes regionais de educação e saúde, gestores de segurança, chefes das unidades prisionais e coordenadores de centros socioeducativos. Também está assegurada a manutenção dos cargos das servidoras gestantes e em gozo de licença-maternidade.

Segundo a matéria, os gerentes regionais de educação e saúde serão substituídos mediante nova seleção, a ser realizada nos próximos 30 (trinta) dias.

Confira um resumo das medidas: 

- Exoneração dos servidores comissionados da administração direta, autarquias e fundações, com exceção para áreas essenciais mencionadas no decreto. 

- Dispensa do exercício de funções gratificadas (servidores efetivos) da administração direta, autarquias e fundações, com exceção para áreas essenciais mencionadas no decreto.

- Revogação de todas as cessões de servidores públicos da administração direta, autarquias e fundações, que deverão se apresentar no prazo de cinco dias nos respectivos órgãos de origem. 

- Revogação da concessão de todas as licenças para trato de interesse particular.

- Suspensão pelo prazo de 180 dias da concessão de novas licenças-prêmio e licenças para trato de interesse particular, bem como as concedidas para gozo a partir deste mês. 

- Retorno de todos os servidores que cumprem jornada em trabalho remoto até a regulamentação dessa modalidade, que será realizada mediante novo decreto. 

- Os servidores autorizados a exercer o cargo fora do território estadual têm o prazo de 30 dias para retornar ao trabalho presencial.

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Rodolfo Costa Pinto

 

Secretário de Comunicação

A coordenação jurídica da campanha de Raquel Lyra (PSDB- Cidadania)  deu entrada neste sábado, 24, numa representação junto ao Ministério Público Eleitoral de Pernambuco {MPE) solicitando apuração de possível abuso de poder político e de cometimento de crimes eleitorais por parte da campanha da Frente Popular. 

 A representação denuncia possível esquema orquestrado pela campanha do candidato do PSB com o intuito de utilizar servidores  do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife no dia das eleições de 2022, mediante pressão em favor da candidatura de Danilo Cabral.  “Desde que a lista foi divulgada na imprensa entramos em contato com as autoridades competentes. 

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 A apuração deste possível esquema, que revela a divisão de “voluntários” que ocupam cargos comissionados para atuar na campanha do candidato governista deve ser rigorosa e exemplar”, destaca o advogado Yuri Coriolano, da coordenação jurídica da coligação Pernambuco quer Mudar.   

De acordo com planilha vazada nas redes sociais, há divisão de tarefas para o dia da eleição entre cargos comissionados do governo de Pernambuco vinculados ao PSB, inclusive nominando autoridades do primeiro escalão da gestão Paulo Câmara.  A representação junto ao Ministério Público Eleitoral também é dirigida ao governador Paulo Câmara e ao prefeito do Recife, João Campos.

*Da assessoria 

A coordenação jurídica da campanha do candidato a governador Miguel Coelho decidiu protocolar na Polícia Federal e em diversas instâncias da Justiça pedidos para investigação e fiscalização do uso da máquina estatal comandada pelo PSB no Governo do Estado e na Prefeitura do Recife para influenciar as eleições de 2022.

A decisão foi estabelecida logo após vir a público um documento enviado a secretários, gestores estaduais e municipais exigindo participação no dia das eleições de milhares de cargos comissionados. 

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A operação politica chamada “Dia D Proposta Voluntários” vazou nas redes sociais nesta sexta-feira (23), gerando indignação não apenas no meio político, como também, na sociedade que deseja eleições limpas. As medidas judiciais serão protocoladas pela coordenação jurídica da coligação Pernambuco com força de novo neste sábado (24), no Recife. 

 Confira a nota oficial da coligação sobre o caso: 

 A coligação Pernambuco Com Força de Novo, composta pelos partidos União Brasil, Podemos, PSC e Patriotas, está surpresa e irresignada com a notícia de que estão sendo orquestrados uma operação e um plano de atuação organizada com um exército de cargos comissionados do Governo do Estado de Pernambuco em conluio com a Prefeitura do Recife para influenciar as eleições. 

Não há outra alternativa senão de enveredarmos todos os esforços para combatermos esse projeto criminoso de uso da máquina intitulado “Dia D Proposta Voluntários”. Entraremos com pedidos de providências em todas as esferas competentes dentre elas, a Superintendência da Polícia Federal, Procuradoria-Geral Eleitoral e o Tribunal Regional Eleitoral. 

O famigerado “Dia D” do PSB está contido em uma apresentação enviada para todos os secretários de Estado e da Prefeitura do Recife sobre uma a mobilização que precisa ser feita no dia 02 de outubro, solicitando a mobilização de todos os cargos comissionados e terceirizados, que serão “obrigados” a serem voluntários no dia da votação. Tudo isso, para tentar não caracterizar o descarado uso da máquina pública. O material vazou nas redes sociais e gerou revolta da sociedade.   

Diante de uma postura ilegal e antidemocrática desta monta, a coligação Pernambuco com Força de Novo irá combater duramente o uso da máquina do PSB sem descanso. Nenhum partido ou grupo político se perpetuará pelo abuso de poder ou constrangendo servidores públicos. Desejamos uma eleição limpa e democrática, que respeite acima de tudo a vontade soberana do povo pernambucano.

*Da assessoria 

Em decorrência da não realização da assinatura de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o Ministério Público de Pernambuco, por meio da 15ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Recife, com atuação na Defesa do Patrimônio Público, ajuizou Ação Civil Pública, na segunda-feira (12), contra o Município do Recife e Câmara dos Vereadores do Município do Recife.

A ação determina para que a Casa Legislativa seja obrigada a redução do número excessivo de cargos de provimento em comissão na proporção de 50% para cargos em comissão, à razão de 50% para cargos de provimento efetivo, no prazo de seis meses, com o objetivo de manter correlação entre os cargos nos moldes perfilhado pelo Supremo Tribunal Federal. 

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Foi apurado, em março de 2022, em Auditoria Especial do Tribunal de Contas do Estado (TCE), constante no inquérito civil n°201/2018, da 15ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Recife, que na Câmara de Vereadores do Recife tem 879 cargos de provimento em comissão em detrimento de apenas de 103 cargos efetivos providos. 

Fundamenta-se também a ação, após análise das atribuições dos cargos comissionados da Câmara dos Vereadores do Recife, na constatação de burla ao princípio da exigibilidade de concursos públicos para investidura de cargos públicos e na violação da essência e natureza do cargo comissionado, tendo em vista que os Cargos, em vez de destinarem-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, apresentam atribuições de natureza burocrática, técnica ou operacional, típicas de cargos efetivos. 

A propositura da referida ação civil pública por parte da 15ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Recife foi motivada após tentativa frustrada de assinatura do TAC, com base no relatório da Auditoria Especial do TCE (Processo TCE n°22100061-6), solicitado pelo MPPE dentro do Inquérito Civil n. 201/2018.

O referido relatório de Auditoria identificou: 1) excesso de cargos em comissão em relação ao quantitativo de cargos efetivos ocupados. Em março de 2022, a Câmara Municipal do Recife possuía uma proporção de 989 cargos em comissão e efetivos ocupados, sendo 879 (89,51%) cargos em comissão e 103 (10,49%) cargos efetivos; 2) burla ao princípio da exigibilidade de concurso público para investidura em cargos públicos. 

Nessa perspectiva, cumprindo o seu dever constitucional e legal, o Ministério Público ajuíza a presente Ação Civil Pública com vistas a tornar efetivo os princípios constitucionais da impessoalidade, moralidade, eficiência e obrigatoriedade de deflagração de concurso público, plasmados no caput do art. 37, e seu inciso II, ambos da Constituição da República Federativa do Brasil. A Ação (NPU 0102978-52.2022.8.17.2001) foi ajuizada na 4ª Vara da Fazenda da Capital.

  Inquérito Civil n. 201/2018 - Em 2018, a 15ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania do Recife instaurou o IC n.201/2018 para apurar o excessivo número de cargos de provimentos em comissão em detrimento de cargos de provimento efetivo no âmbito da Câmara de Vereadores do Município do Recife, bem como para apurar a suposta ausência de concurso público no âmbito da Câmara destinado ao provimento de cargos efetivos em sua estrutura funcional.

*Do MPPE

Todos os ocupantes de cargos comissionados da Prefeitura de Olinda, cidade da Região Metropolitana do Recife, foram exonerados. A determinação foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (3).

Segundo a prefeitura, ao todo, 400 pessoas que ocupavam cargos comissionados foram demitidas. Por meio de nota, a Prefeitura de Olinda informa que as exonerações publicadas no Diário Oficial tratam-se de um primeiro ato para a nova reforma administrativa prevista para ocorrer no ano de 2022.

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"No intuito de garantir a otimização do serviço público oferecido ao cidadão, assim como uma reorganização do quadro de servidores. O Executivo Municipal reforça o compromisso com a eficiência dos serviços prestados em prol da população olindense", destaca.

A prefeitura ressaltou que os exonerados podem ser recontratados, mas não detalhou quando e como isso seria possível.

Gerando uma economia de mais de 3 milhões de reais por ano, o prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto (MDB) encaminhou para a Câmara Municipal um Projeto de Lei, que foi aprovado na sessão desta semana, com uma ampla reforma administrativa. Com esse ajuste na administração pública foi possível extinguir 310 cargos comissionados que estavam sem lotação, gerando menos gastos com a folha de pagamentos e gerando mais recursos para investimentos e execução de projetos na cidade.

Além disso, foi feita uma readequação na estrutura administrativa, entre órgãos de assessoria direta, de gestão indireta e agências municipais que vão dinamizar a gestão. A Secretaria de Saúde por exemplo adicionou o “bem estar” na sua nomenclatura. Isso significa que além de promover a saúde, a pasta trabalhará na busca real do bem estar para os vitorienses. Outro ponto é a Secretaria de Planejamento, que agora também atuará para a captação de recursos para a cidade.

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As subprefeituras distritais vão descentralizar a gestão, podendo atuar mais próximo da população, intermediando os processos e trazendo mais soluções para as regiões mais afastadas do centro. A atual Secretaria de Cultura, Turismo e Esporte será desmembrada e passará a existir a Secretaria de Cultura, Turismo e Economia Criativa e a Secretaria de Esporte e Lazer. “Esta cisão busca adequar o Município às exigências da atualidade, notadamente com a transformação social promovida pela prática esportiva. A secretaria de Esportes, agora independente, constituirá um grande aliado na transformação de vidas”, explicou o prefeito.

Todas as mudanças foram pensadas de modo a conferir maior celeridade e efetividade às ações pela diversas áreas na cidade, entregando aos munícipes um serviço público essencial de melhor qualidade. Isso se reflete na separação nitidamente na Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, por exemplo, melhorando ainda mais a manutenção e obras por toda Vitória de Santo Antão, município que tem 335,942 km quadrados de área total e uma população estimada pelo IBGE em mais de 139 mil e 500 habitantes.

O projeto de Lei foi aprovado com ampla maioria na Câmara, com 14 votos. Dos presentes à sessão, apenas dois foram contra e um se absteve de votar. Aguarda-se os trâmites legais para que chegue ao Palácio José Joaquim da Silva para assinatura do Prefeito. “As alterações se justificam pelas novas demandas de políticas públicas no Município, a exemplo do Empreendedorismo, da regulamentação do Transporte Coletivo e o problema mais crítico da Cidade da Vitória de Santo Antão: a Regularização Fundiária”, concluiu Paulo Roberto.

*Da assessoria

 

A Associação Nacional dos Servidores do Ministério Público (Ansemp) propôs a Ação Direta de Inconstitucionalidade ADI 6246, no Supremo Tribunal Federal, contra oito leis do Estado do Maranhão que criaram 548 cargos em comissão no âmbito do Ministério Público Estadual. O relator é o ministro Celso de Mello. As informações estão no site do Supremo.

A entidade sustenta que "foram desrespeitados os princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e da eficiência" e "inobservados o artigo que trata da obrigatoriedade do concurso público e as hipóteses para a criação de cargos de provimento em comissão".

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Segundo a Ansemp, há "um movimento nacional de criação exacerbada" de cargos nos Ministérios Públicos dos Estados. Na avaliação da Associação Nacional dos Servidores do Ministério Público, "além de precarizar as relações de trabalho, a situação exige a adoção de medidas judiciais em defesa do concurso público e da criação de cargos em comissão somente em circunstâncias excepcionais".

No caso do Maranhão, a entidade afirma que os cargos de livre exoneração, a partir de 2004, passaram de 233 para 548, enquanto os cargos efetivos aumentaram de 514 para 630.

Ao pedir liminar para suspender a eficácia dos dispositivos das oito leis estaduais (Leis 8.077/2004, 8.155/2004, 8.558/2006, 9.397/2011, 9.688/2012, 9.885/2013, 10.539/2016 e 10.675/2017), os servidores do Ministério Público argumentam que "a criação dos cargos sem vínculo efetivo pode comprometer a qualidade do serviço público, em detrimento da constituição de um quadro permanente de servidores".

A Justiça Federal de Pernambuco (JFPE) suspendeu, por meio de liminar concedida nesta quarta-feira (31), o decreto que extingue cargos comissionados e funções de confiança em Universidades Federais e Institutos Federais. Além disso, a decisão tinha força de exonerar os eventuais ocupantes dos cargos que deixam de existir por ação do decreto. 

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), seriam extintos 372 cargos e funções comissionadas na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); 83 cargos e/ou funções comissionadas na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), além de 107 da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (UFAPE). Também dixariam de existir 105 cargos e funções comissionadas no Instituto Federal de Pernambuco (IFPE).

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Segundo nota divulgada pelo JFPE, a "ação viola o artigo 84 da Constituição Federal, uma vez que direciona-se a cargos ocupados". "Por outro lado, afeta diretamente a gestão das universidades e institutos federais, aos quais a Constituição de 1988 atribui autonomia administrativa e de gestão financeira e patrimonial", acrescenta a Justiça. 

O texto ainda faz menção ao MPF, alegando que o órgão argumenta ser "diminuto o valor que a manutenção dessas funções representa nos orçamentos das universidades e institutos federais, razão pela qual, diante dos impactos administrativos e efeitos concretos deletérios à administração das universidades e institutos federais, trata-se de medida, além de ilegal e inconstitucional, também, desarrazoada e desproporcional".

O magristrado responsável pelo cargo, o juiz federal Felipe Mota Pimentel de Oliveira, indicou a análise do decreto com outras normas constitucionais, como moralidade, impessoalidade e o princípio republicano. 

A nota sugere, inclusive, que a tentativa de implantação do decreto foi realizada com intuito pessoal e fora do critério da autêntica consciência republicana acerca dos problemas reais da nação. Abaixo, confira a nota do magristrado, na íntegra.

"No momento em que autoridades públicas, destemperadamente, manifestam-se, em rede nacional, no exercício de suas funções, de modo a revelarem mais emoções que argumentos, mais irracionalidade que técnica, mais compromissos privados que políticas assertivas (sejam tais políticas de quaisquer lado do espectro ideológico), tais manifestações produzem efeitos. No presente caso, o efeito é a suspeição que este juízo, cumprindo a Constituição da República Federativa do Brasil, impõe à presunção de legitimidade que deveria pairar sobre os motivos do decreto impugnado, em vista do aparente descompasso que há entre ele e a moralidade, a finalidade e a impessoalidade que devem reger os atos públicos, descompasso esse revelado pelos compromissos de foro íntimo (não republicanos) tão viscerais como os expressados pelas autoridades em relação ao tema.

Reforce-se: a presunção de legitimidade é essencial ao Estado Democrático de Direito bem como ao exercício regular das funções e burocracias estatais. Porém, essa prerrogativa do ato não é prerrogativa pessoal da autoridade e muito menos serve para a realização de desejos ou afetos com o verniz de republicanismo. Ou seja, a presunção de legitimidade não alberga a concretização pública de paixões ou interesses pessoais. Em uma República, acaso exista dúvida em relação aos motivos que ensejaram o ato de uma autoridade - se o teor dos motivos são republicanos ou não republicanos -, desde que essa dúvida seja razoável e causada por posturas não condizentes com o decoro do cargo, a Constituição exige que o ato e/ou seus efeitos sejam sustados”.

Políticos condenados por agressão à mulher podem perder o mandato. A medida passará a valer caso um projeto de lei do deputado federal João Campos (PSB) seja aprovado pelo Congresso Nacional.

Além disso, a proposta também prevê que pessoas com histórico de violência contra o gênero sejam impedidas de ocupar qualquer cargo público, até os livres de nomeação, como os comissionados. A matéria foi apresentada nessa terça-feira (29).  

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Na justificativa, João Campos alega que “a violência contra a mulher é uma chaga aberta na sociedade brasileira e precisa ser combatida de todas as formas”.

“Uma das possibilidades que deve se tornar exemplar e extremamente educativa é fazer com que condenados pelos crimes da Lei Maria da Penha não possam ser nomeados para cargos em comissão, bem como percam os cargos públicos de que forem detentores. O Estado merece que a seu serviço estejam pessoas idôneas e probas, e não agressores de mulheres”, argumenta.

O deputado também divulgou nas redes sociais que havia protocolado a proposta.

Foi sancionada, nesta terça-feira (12), pelo presidente Jair Bolsonaro, uma lei que extingue cargos comissionados e funções gratificadas. Ao total, mais de 21 mil foram extintos em diversos setores da administração federal. Entre os afetados, estão as instituições federais de ensino. 

Apenas de funções comissionadas de coordenação de curso extão extintas 1.870 cargos de profissionais. Além disso, todas as funções gratificadas das univerdades de Catalão (GO), Jataí (GO), Rondonópolis (MT), Delta do Parnaíba (PI) e Agreste de Pernambuco (PE) foram suspensas.

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Parte das funções já foi extinta desde a assinatura do corte. Já outras serão retiradas das despesas governamentais em 30 de abril. Com a medida, o enxugamento nos cofres públicos promete chegara R$ 195 milhões. Confira na íntegra o decreto nº 9725 de 12 de março de 2019.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) emitiu uma nota, nesta segunda-feira (18), em que afirma que tomará as providências cabíveis para investigar possíveis práticas de improbidade administrativa atribuídas ao prefeito de Camaragibe, Demóstenes Meira (PTB).

A investigação veio à tona depois da divulgação de áudios do prefeito circularem um aplicativo de mensagens. Na gravação ele ordenava que os funcionários comissionados da Prefeitura comparecesse a um show, no último domingo (17), em que sua noiva se apresentaria. A noiva de Meira é a cantora Taty Dantas.

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O procurador-geral de Justiça Francisco Dirceu Barros determinou à Assessoria Criminal do Gabinete da Procuradoria Geral de Justiça a abertura de um procedimento investigativo criminal para apurar se o gestor cometeu crime de peculato, que é o uso indevido de recursos públicos para patrocinar fins privados e pessoais.

Em seu “pedido”, o prefeito afirma que vai filmar os presentes no evento e contar quantos comissionados atenderam a seu chamado. Também falou que iria separar um espaço especial para eles e queria todos os cargos comissionados no bloco, “independente de ser crente, espírita, católico, de não gostar de Carnaval”.

Como prefeitos possuem foro privilegiado, uma eventual responsabilização criminal ficará a cargo do procurador-geral. Já em relação à prática de improbidade administrativa, Francisco Dirceu Barros encaminhou o material à Promotoria de Justiça de Camaragibe. A promotora de Defesa do Patrimônio Público, Mariana Vila Nova, instaurou procedimento para investigar o caso.

Protesto

Durante a apresentação da cantora Taty Dantas, neste domingo (17), um grupo organizou uma manifestação contra a atitude do prefeito Demóstenes Meira de cobrar a presença massiva de funcionários comissionados da Prefeitura no evento. Com faixas e cartazes, eles pediam a saída do prefeito do cargo, além de protestarem com frases que faziam referências às músicas cantadas pela noiva de Meira. Nem o prefeito e nem a cantora Taty Dantas se pronunciaram ainda sobre o ocorrido.

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A criação do Ministério da Justiça e Segurança Pública terá o remanejamento de pelo menos 2.647 cargos comissionados que ficarão sob a responsabilidade do novo ministro da pasta, Sérgio Moro. As vagas estavam na estrutura dos extintos ministérios da Segurança Pública, Justiça, Trabalho e Fazenda. Esses cargos têm remuneração que varia de R$ 16.215,22 à gratificação de R$ 509,16.

A reorganização dos cargos para a nova estrutura do Ministério comandando por Moro consta de um decreto assinado ontem pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (2).

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O remanejamento estabelece que, inicialmente, postos comissionados dos ministérios extintos da Segurança Pública, da Justiça, do Trabalho e da Fazenda passam para a nova Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do novo Ministério da Economia. Ao todo, foram transferidos 2.509 cargos das antigas pastas para a secretaria especial. Em seguida, 2.647 cargos comissionados da Secretaria Especial do Ministério da Economia foram remanejados novamente para a pasta da Justiça e Segurança Pública. Não há detalhamento sobre a destinação entre as áreas do Ministério.

Moro terá dez vagas com o maior salário entre os o cargos comissionados: o de Direção e Assessoramento Especial (DAS) classe 6, mais conhecido como DAS 6, que paga mensalmente R$ 16.215,22. Há outros 799 cargos nas demais faixas de direção e assessoramento. Há, ainda, 214 postos em funções gratificadas do Executivo (FCPE) e 1.624 funções gratificadas específicas de instituição de ensino.

O prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) congelou 197 cargos comissionados que estavam ocupados na estrutura da Secretaria Municipal das Prefeituras Regionais na gestão Fernando Haddad (PT). A promessa do tucano é reduzir em 30% o número de funcionários empregados na Prefeitura sem concurso público.

De acordo com a gestão Doria, o número médio de cargos de livre provimento nas prefeituras regionais, antigas subprefeituras, vai cair de 21 para 15 por órgão, redução de 28,5%. São cargos de auxiliar de gabinete e encarregado de serviços gerais que, via de regra, eram distribuídos para indicação de vereadores em troca de apoio político na Câmara Municipal.

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Apesar dos cortes, a administração tucana manteve a influência de parlamentares em postos de comando das prefeituras regionais, como chefe de gabinete. Há nomeações de funcionários filiados ao ligados a políticos do PSDB, DEM, PR, PHS, PPS, PP, PTN, PMDB, PSD e PROS.

No mesmo decreto no qual cortou cargos, Doria criou a Coordenadoria de Governo Local em cada uma das 32 prefeituras regionais. O novo posto terá entre suas atribuições "articular, a partir de demandas locais, a implementação de políticas públicas nas Secretarias Municipais" e será chefiado por funcionários de livre escolha do vice-prefeito e secretário das Prefeituras Regionais, Bruno Covas.

Segundo a gestão Doria, "os 32 cargos de coordenador de governo local são fruto de remanejamento" de postos já existentes na estrutura da Prefeitura e, por isso, "a medida não conflita com a determinação do prefeito de manter congelados 30% dos cargos de livre provimento".

"A novidade é a nomenclatura, que foi designada para que eles possam exercer a nova função que se espera deles, a de garantir a execução das políticas públicas do novo governo, que vão além das ações de zeladoria urbana às quais as regionais estavam afeitas anteriormente", afirma a gestão.

O governo federal cortou 3.290 cargos comissionados e de direção. O total corresponde a 76% da meta, que é cortar 4.301 cargos até o fim do ano. A economia com esse valor é de R$ 176 milhões até agora - a meta é economizar R$ 230 milhões.

De acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, foram eliminados 2.630 cargos de Direção e Assessoramento Superiores (DAS) e 660 funções gratificadas.

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Já foram publicados decretos extinguindo 1.870 cargos e decretos para a eliminação de 1.410 cargos estão em tramitação e estão atualmente congelados.

Em 2014, havia 22.926 cargos DAS, total que caiu para 19.363, uma redução de 15,54%.

O ministro do Planejamento demonstrou confiança de que o governo federal conseguirá cumprir a meta de redução de 4.300 cargos na administração pública até o fim de 2016. "Reafirmamos o cumprimento da meta e temos plena segurança de que vamos cumprir a meta estabelecida até o fim do ano", disse.

Segundo balanço divulgado pelo ministro, já foram extintos 3.290 cargos na esfera federal desde junho - quando foi anunciada a meta. "Há um processo de negociação que faz parte desse processo de reorganização federal", disse, ao comentar que 76% da meta já foi executada e de que prevê que a redução de cargos continuará nos próximos meses.

O ministro afirmou ainda que o Planejamento está estudando a estrutura de remuneração dos funcionários públicos, mas negou que esteja em discussão a redução no salário de servidores. "Estamos estudando se a diferença entre salários iniciais e finais é adequada", afirmou.

Segundo o balanço, o Ministério da Agricultura lidera o corte de vagas com 339 postos. Em seguida, está o próprio Ministério do Planejamento com 309 vagas fechadas. Do outro lado da lista, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) teve dois postos de trabalho fechados e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, apenas um emprego extinto.

Por faixa salarial, entre os 2.630 cargos de DAS, 1.072 postos foram fechados na faixa um de salário cuja renda mensal é de R$ 2.350,38. Por outro lado, as faixas mais elevadas tiveram corte de 84 postos entre os DAS 5 (salário de R$ 11.852,93) e 17 vagas encerradas na faixa DAS 6 (salário de R$ 14.742,78).

Líder do PT no Senado, Humberto Costa acusou, neste sábado (24), o presidente Michel Temer (PMDB) de “maquiar” a máquina pública federal empregando cerca de sete mil cargos comissionados em apenas dois meses (junho e julho). A denúncia, segundo o petista, tem como base informações divulgadas pelo Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos do Governo Federal. 

“O que o governo Temer tentou fazer foi uma maquiagem, um discurso bonito de que queria enxugar a máquina pública, uma fala para agradar economista. Mas o que a gente vê é exatamente o oposto. O governo Temer está promovendo uma verdadeira lambança, enchendo a máquina de apaniguados e nomeando até melancia, como disse um senador aliado dele, em meio a negociatas”, ironizou o líder. 

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Sob a avaliação do senador, os números contrariam o discurso do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, que prometeu cortar mais de quatro mil cargos ainda em junho. De acordo com o petista mesmo se comparado no quadro geral de nomeações e exonerações nos meses de junho e julho, o número total de exonerados foi de 5.524 pessoas contra 7.236 cargos comissionados contratados em órgãos do Executivo Federal, o que significa mais de 1.712 novas nomeações.

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que a Câmara dos Vereadores de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), tem 270 dias [um total de nove meses] para realizar um concurso público e substituir o “excessivo número de cargos comissionados”. São 495 comissionados em contrapartida a 111 servidores efetivos. A determinação foi feita durante a análise das contas referentes ao exercício fiscal de 2014, aprovadas com ressalvas pelo TCE.

Naquele ano, de acordo com uma auditoria feita nas contas pelo TCE, a mesa diretora da Câmara gastou R$ 12,1 milhões com comissionados e R$ 5,6 milhos com os efetivos. A folha de pagamento da Casa superou 2,79% o limite constitucional, mas de acordo com o relator das contas, conselheiro Dirceu Rodolfo, o percentual “não teve o condão de macular a prestação de contas por inteiro”.

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Além do concurso público, também foi determinado a implantação do controle de veículos e a elaboração de uma planilha de custos detalhada na contratação dos prestadores de serviço. Uma multa de R$ 21,3 mil também foi aplicada ao presidente da Casa na época, Ricardo Valois (PR), atual vice na chapa do candidato a prefeitura da cidade liderada por Anderson Ferreira (PR). 

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