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O Senado da Carolina do Sul aprovou na terça-feira (23) a proibição do aborto após a sexta semana de gravidez, apesar da tentativa de bloquear a iniciativa por parte de cinco senadoras, incluindo três republicanas.

A lei será enviada ao gabinete do governador do estado do sul dos Estados Unidos, que já anunciou que vai sancionar o texto. A Carolina do Sul entrará para a lista de estados que limitam o aborto desde que a Suprema Corte revogou o direito federal ao procedimento no ano passado.

Desde a decisão da Suprema Corte, 24 estados aprovaram ou tentaram aprovar restrições ao aborto.

Com seis semanas, muitas mulheres não sabem que estão grávidas. E mesmo que tenham conhecimento da gravidez, muitas clínicas de aborto têm listas de espera de semanas, o que faz do projeto de lei uma proibição quase total de fato, afirmam os críticos.

Os republicanos do Senado estadual tentaram aprovar a iniciativa diversas vezes, mas esbarraram na oposição de cinco mulheres, incluindo republicanas, que pressionaram por restrições mais leves.

Mas o Senado estadual finalmente conseguiu votos suficientes depois que a Câmara de Representantes aprovou a medida.

Uma proibição anterior do período de seis semanas na Carolina do Sul já foi revogada pela Suprema Corte estadual.

Sem a proibição, a conservadora Carolina do Sul - cercado por vários estados que restringem a medida - havia se transformado em um refúgio inesperado para as mulheres do sul do país que procuravam abortos.

"A Carolina do Sul virou a capital do aborto do sudeste", disse o senador estadual Shane Massey.

Defensores do direito do aborto lamentaram a perda do 'status' atípico do estado.

"Este é um golpe devastador para as mulheres da Carolina do Sul e para toda uma região onde as opções de acesso ao aborto para as pacientes continuam diminuindo", disse Alexis McGill Johnson, presidente da organização Planned Parenthood.

McGill Johnson disse que a organização está preparada para contestar a lei nos tribunais.

O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, anunciou no Twitter que espera "assinar o projeto de lei o mais rápido possível".

A youtuber norte-americana Alyssa Anne Dayvault, popular nas redes sociais por seus tutoriais de maquiagem, foi condenada a 40 anos de prisão por assassinar seus filhos recém-nascidos e jogar os corpos em uma lixeira. As informações são do jornal Myrtle Beach Sun News. 

Segundo o jornal, Alyssa foi julgada por um tribunal da Carolina do Sul por duas acusações de homicídio por abuso infantil, depois de jogar dois bebês em lixeiras após o parto. O primeiro parto aconteceu em 2017, e o segundo em 2018.

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O julgamento do crime aconteceu na última semana, quando a sentença foi definida por um júri, no entanto, a acusada não estava presente. A youtuber se entregou um dia após o julgamento e segundo o jornal, ela demonstrou pouca emoção ao saber da pena à qual foi condenada, mas chorou bastante ao falar com o juiz responsável pelo caso e pediu que reconsiderasse o tempo de sua pena.

Apesar de os advogados de defesa alegarem problemas na saúde mental, o juiz responsável não aceitou a justificativa. Alyssa também se desculpou com a filhas mais velhas e com o ex-namorado Chris Matechen, afirmando ter cometido um erro terrível.

Segundo as investigações policiais que tiveram início em 2018, após a youtuber dar entrada em um hospital com infecção devido ao parto realizado em casa, foram encontrados exames comprovando que o bebê estava em boa saúde. Ao ser interrogada pelas autoridades, Alyssa confirmou à polícia não ter oferecido assistência médica para preservação da vida da criança e admitiu que ambos os bebês estavam vivos e que ela os jogou em uma lixeira após a realização dos partos.

Após fãs criarem uma petição, o prefeito Terence Roberts, da cidade de Anderson, na Carolina do Sul, confirmou que o ator Chadwick Boseman ganhará uma estátua como homenagem na cidade onde nasceu. O monumento, segundo o prefeito, será “digno de um rei”, em alusão ao icônico personagem T’Challa, rei de Wakanda, papel de Chadwick no filme Pantera Negra

Na petição que solicitava a construção do monumento, a ideia era que a homenagem a Chadwick fosse construída no lugar da estátua da estátua do general Robert E. Lee, que lutou pelo exército escravista da Confederação na Guerra Civil norte-americana. A remoção, no entanto, não poderá ser feita uma vez que a lei estadual da Carolina do Sul exige, para retirada de monumentos, por dois terços do parlamento do estado. Ainda de acordo com o prefeito Terence Roberts, um artista já foi contatado para criar a estátua de Chadwick. 

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O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Joe Biden deu novo impulso à sua corrida à Casa Branca após obter, no sábado (29), uma vitória decisiva nas primárias da Carolina do Sul, confirmando-se como o principal adversário do favorito Bernie Sanders.

As perspectivas sobre quem será o adversário do presidente republicano, Donald Trump, nas eleições de novembro ficarão muito mais claras após a 'Superterça' de 3 de março, quando há primárias em 14 estados e se escolhe quase 30% dos delegados necessários para garantir a indicação na convenção de julho.

"Estamos muito vivos!", disse Biden, um moderado de 77 anos, a seus seguidores em Columbia, capital do estado. "Vocês lançaram Bill Clinton e Barack Obama à presidência. Agora me lançaram no caminho para derrotar Donald Trump. Esta campanha decolou".

"Temos a opção de ganhar muito ou perder muito", acrescentou, entre aplausos, sobre suas perspectivas contra Trump em novembro, em comparação com as de Sanders, senador de Vermont de 78 anos que se autodenomina "socialista democrático".

Com 100% das urnas apuradas, Biden obteve 48,4% dos votos contra 19,9% de Sanders, na segunda posição.

Em terceiro, com 11,3%, o ativista bilionário Tom Steyer, que, decepcionado com seu desempenho depois de investir mais de US$ 23 milhões em publicidade nesse estado, anunciou que irá se retirar da corrida

O ex-prefeito de South Bend (Indiana), Pete Buttigieg, que disputa com Biden o voto centrista, terminou em quarto lugar com 8,2%, à frente da senadora progressista de Massachusetts Elizabeth Warren, com 7,1%.

Ex-braço-direito de Obama, cujo legado prometeu continuar, Biden recebeu apoio crucial na Carolina do Sul, historicamente sua fortaleza política e onde a minoria negra representa 60% do eleitorado democrata.

O político precisava desesperadamente vencer nesse estado, depois de ser quarto em Iowa, quinto em New Hampshire e segundo em Nevada.

"A questão mais importante é se isso levará Joe Biden à vitória em alguns estados na Superterça", comentou Larry Sabato, diretor do Centro de Política da Universidade da Virgínia.

Para Andya Davis, eleitora do político veterano, não há dúvida de que sim. "Joe irá até o fim", disse à AFP a proprietária de um salão de beleza de 39 anos.

- Sanders vira a página -

Sanders, que lidera a corrida democrata depois de vencer em New Hampshire e Nevada e empatar virtualmente em Iowa com Buttigieg, parabenizou Biden por seu desempenho na Virgínia.

"Não podemos vencer todas", disse ele, insistindo no foco na Superterça. Segundo as pesquisas, deverá superar os demais competidores, especialmente em estados de peso como a Califórnia e o Texas.

Sanders, que neste domingo (1) fará campanha na Califórnia, também descartou os temores de alguns democratas de que poderia perder contra Trump, e observou que dezenas de pesquisas apontam sua vitória contra o presidente.

"Bernie energiza as pessoas. O problema será conseguir a indicação porque o Partido Democrata não a quer", opina Donna Boyd, uma empresária de 51 anos, depois de votar em Sanders, na Carolina do Sul.

Cerca de 700 "superdelegados", legisladores e figuras notáveis do partido terão que votar em um segundo turno na convenção do partido se Sanders ou qualquer outro candidato não obtiver o apoio da maioria absoluta (1.991) dos delegados exigidos no primeiro turno.

Trump não demorou a reagir no Twitter, observando que a vitória do "Dorminhoco Joe" deve marcar o fim da campanha de "brincadeira" de "Mini Mike Bloomberg", que compete pelo voto centrista com o ex-vice-presidente.

"Depois do pior desempenho de debate na história dos debates presidenciais, Mini Mike agora tem Biden dividindo seus muito poucos eleitores, levando muitos!", escreveu.

A equipe da Bloomberg observou, no entanto, que o ex-prefeito de Nova York não participou da primária na Carolina do Sul.

"Mike é o único candidato a fazer campanha nos 14 estados da Superterça nos últimos dois meses e estamos ansiosos pela terça-feira", disse em comunicado.

O bilionário de 78 anos, nona pessoa mais rica do mundo em 2019, segundo a Forbes, foi o último a lançar sua campanha no final de novembro. Mas já aparece em terceiro lugar nas pesquisas em todo o país depois de gastar 500 milhões de dólares de sua fortuna pessoal em publicidade.

Um homem que por duas décadas liderou um programa de terapia de conversão baseado na fé, ou a "cura gay", se revelou homossexual. McKrae Game, de 51 anos, integrava o Hope for Wholeness, no norte da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Agora, o ex-líder da "cura gay" está tentando consertar os danos causados na comunidade que atacou durante maior parte de sua vida. 

Ao site Postand Courier, Game revelou que era gay quando recebeu aconselhamento de um terapeuta que garantiu que ele poderia superar as atrações que sentia por outros homens; era gay quando casou com uma mulher e quando milhares de pessoas o procuravam para receber conselhos "baseados na fé em Cristo". 

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Por muitos anos, McKrae tentou matar os seus reais sentimentos afetivos e sua identidade de gênero, como salienta. Só depois de ter sido demitido da clínica de reabilitação que trabalhava em novembro de 2017, que criou coragem para, em junho deste ano, revelar a sua condição sexual publicamente. 

"Como ex-líderes ex-gays, testemunhando o incrível dano causado àqueles que tentaram mudar sua orientação sexual ou identidade de gênero, nos unimos pedindo a proibição da terapia de conversão", afirma Game. Ele diz acreditar que a "terapia de conversão não é apenas uma mentira, mas é muito prejudicial". 

Na manhã deste sábado (6), um dos vídeos que mais repercutiu nas redes sociais mostra o estudante Lorenzo Avanzi Catto xingando uma jovem norte-americana de vagabunda. A gravação começa assim: "Essa daqui é a vadia que eu vou comer hoje. Diz 'hi' ('oi', em inglês), vagabunda (sic)".

Aparentemente, a mulher, que tenta não mostrar o rosto na gravação, não entende o que Lorenzo está falando e apenas dá um sorriso. O jovem é natural do Espírito Santo e foi para os Estados Unidos ainda em 2017, onde frequentou uma Academy, que corresponde a um curso preparatório para entrar na faculdade, conseguindo em seguida uma bolsa de estudos na Universidade da Carolina do Sul Upstate.

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Na instituição, Lorenzo é goleiro do time de futebol. Ao site BHAZ, um representante da universidade diz que o jovem era considerado um bom aluno, com excelentes notas e que ninguém imaginava que ele seria capaz de algo "tão absurdo".

O vídeo chegou a ser compartilhado pelo youtuber Felipe Neto, que pede para que os brasileiros "ajudem a denunciar esse sujeito" à universidade onde ele estuda. Só esse compartilhamento da gravação já registra mais de 4 milhões de visualizações no Twitter. "Ele está na faculdade ganhando bolsa, é jogador de futebol. Se fizermos um barulho esse 'otário' nunca mais volta pro mundo do esporte (sic)"; "Não tem vergonha na cara". Esses foram alguns dos milhares de comentários dos internautas.

Por carregar sequelas no rosto depois de vencer o câncer de pele, Kirby Evans, de 65 anos, foi expulso de uma lanchonete na Carolina do Sul, Estados Unidos, pela gerente do estabelecimento que pediu para que o idoso cobrisse o rosto e saísse do local para não assustar os clientes.

Ao site ABC News, Kirby disse que há sete anos fez uma cirurgia para remover o carcinoma basocelula (um tipo de câncer de pele) do rosto. Por conta disso, seu olho esquerdo e nariz inteiro foram removidos, deixando seu rosto desfigurado. O idoso afirma não ter condições financeiras para bancar cirurgias reconstrutivas.

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O homem afirma ter se acostumado com a sua aparência, mas a situação gerada na última terça-feira (9) o desabou emocionalmente. Respondendo a uma publicação feita pela filha de Evans, a gerente, identificada como Donna Crosby, tentou esclarecer o ocorrido e diz não ter feito nada de grave. "Eu não vejo absolutamente nada de errado com o que eu fiz. Tenho contas para pagar e eu trabalho muito para agradar meus clientes", relata a gerente.

O idoso disse à ABC News que não pretende voltar no local e que nenhum representante da loja enviou um pedido de desculpas. "Quando você gasta o seu dinheiro no local de trabalho de alguém, você deve ser bem recebido", lamentou Kirby Evans.

Cirurgia

Após repercussão do caso de seu pai, Brandy Evans criou uma campanha na internet a fim de angariar recursos para o tratamento cirúrgico de reconstrução facial de Kirby Evans. A meta é atingir 75 mil dólares. A campanha está dando resultado e, em 4 dias, já conseguiu arrecadar quase 74 mil dólares doados por 2.500 mil pessoas (até às 11 horas desta segunda, 15 de outubro), faltando pouco para atingir a meta. 

Ao menos duas pessoas morreram e outras 70 ficaram feridas neste domingo (4) quando um trem que transportava 147 passageiros colidiu com um trem de carga no estado americano da Carolina do Sul, informou a polícia local.

O trem de passageiros, que viajava de Nova York para Miami, chocou-se contra um trem de carga e descarrilou em Cayce, perto da cidade de Columbia, a capital do estado, por volta das 02h30 deste domingo.

A companhia ferroviária Amtrak indicou em um comunicado que a locomotiva descarrilou junto com alguns vagões de passageiros.

O departamento de Polícia do condado de Lexington confirmou que todos os passageiros foram evacuados do trem.

As autoridades acrescentaram que, embora quase 19 mil litros de combustível tenham sido derramados após o acidente, não representava perigo para o público.

Por sua vez, a Cruz Vermelha indicou que está fornecendo apoio às vítimas.

O acidente ocorre alguns dias depois de um outro trem transportando dezenas de congressistas americanos bater em um caminhão de lixo no estado da Virgínia, deixando um morto e alguns feridos.

Foram divulgadas imagens do resgate da mulher que, após sequestrada, foi acorrentada e mantida com um cachorro em um contêiner. Kala Brown, de 30 anos, esteve presa na Carolina do Sul, Estados Unidos. Ela foi sequestrada em agosto do ano passado com o namorado, Charlie Carver.

Brown foi resgatada em novembro de 2016 e, no dia seguinte, o corpo do namorado foi encontrado enterrado na região. A busca começou quando a polícia recebeu denúncias anônimas e decidiu fazer uma busca. Segundo informações, divulgadas por veículos internacionais como BBC e Daily Mail, os policiais ouviram batidas no contêiner, entraram e encontraram Kala acorrentada.

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O casal foi sequestrado por Todd Kohlhepp, 45 anos, que confessou os crimes e revelou, ainda, ter assassinado um outro casal que trabalhava para ele e estava desaparecido. Kohlhepp também foi responsável por um tiroteio que ocorreu em 2003, numa loja de motocicletas na mesma cidade.

Ele já tinha cumprido pena de 10 anos por sequestrar e estuprar uma jovem de 14 anos, segundo o portal da BBC. Kohlepp foi condenado a sete penas de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. 

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O resultado da autópsia do estudante americano Davis Allen Cripe, de 16 anos, que sofreu uma arritmia em sala de aula final de abril, aponta que o rapaz morreu após ingerir uma alta quantidade de cafeína em um curto intervalo de tempo. 

O jovem teria "virado" um café latte, um refrigerante Diet Mountain Dew e um energético no intervalo de duas horas antes de sofrer uma arritmia em sala de aula. O incidente aconteceu no dia 26 de abril, na Carolina do Sul, Estados Unidos. 

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Gary Watts, o legista do caso, participou de uma coletiva na segunda-feira (15) onde esclareceu que Cripe morreu por um problema cardíaco induzido por cafeína, que teria causado a arritmia. Durante uma arritmia, o coração não bombeia sangue suficiente para o corpo e o déficit de fluxo sanguíneo afeta o cérebro, coração e demais órgãos vitais. 

De acordo com a autópsia, o rapaz não sofria de qualquer problema cardíaco e não foram encontradas outras drogas no organismo de Cripe. 

O supremacista que executou o massacre em uma igreja da comunidade negra de Charleston, EUA, afirmou no encerramento do julgamento, nesta terça-feira, que não se arrepende de nada que fez.

"Ninguém me obrigou", disse Dylann Roof, falando em sua própria defesa no tribunal federal de Charleston, na Carolina do Sul. Este jovem de 22 anos aguarda a decisão dos jurados para saber se irá ser sentenciado à morte ou à prisão perpétua, após ser considerado culpado em dezembro pelas 33 acusações que pesavam sobre ele, entre elas crime de ódio.

O advogado da Procuradoria, Jay Richardson, recordou ao tribunal que Roof "executou cruelmente pessoas que descreveu em seus escritos como meros animais selvagens". "Sentenciem este acusado à morte, por matar Clementa Pinckney", disse, se referindo ao pastor da igreja. Depois repetiu a frase nomeando as outras oito vítimas.

Em sua defesa, Dylann disse que o ódio sentido contra ele pelas famílias das vítimas, pessoas em geral, e pelo procurador é similar ao sentimento que ele teve para com os fiéis. E acrescentou, em um discurso pouco coerente, que sua atitude foi um impulso natural. "Acredito que possamos dizer que ninguém em sã consciência quer ir a uma igreja matar pessoas", afirmou. "O que digo é que ninguém que odeie alguém tem uma boa razão para fazer isso".

Mas, em contrapartida, tentou buscar a compaixão do júri para obter prisão perpétua ao invés da sentença de morte. "Tenho o direito de pedir a vocês prisão perpétua, porém não sei de que forma isso serviria. Só um de vocês precisa estar em desacordo com o resto do júri".

Em dezembro, o tribunal viu o vídeo de confissão de Dylann Roof, um dia após o ataque. Nele, o jovem justificava suas ações como represália pelos supostos crimes cometidos pelos negros contra os brancos. "Alguém tinha que fazer isso porque os negros estão matando os brancos o tempo todo na rua e estão estuprando as mulheres brancas", dizia Roof, calmamente, ao oficial do FBI.

Referindo-se a este vídeo e a outras provas de seu intenso racismo mostradas durante o julgamento, o procurador Richardson disse aos membros do júri que Roof "passou anos alimentando este profundo ódio. Este ódio que cada um de nós quer pensar que não é possível que exista em ninguém".

Em 17 de junho de 2015, Dylann Roof se juntou a um grupo de estudos da Bíblia na Igreja Metodista Episcopal Africana Mãe Emanuel, um símbolo da luta contra a escravidão em Charleston. Porém, minutos depois, inciou um massacre no qual nove pessoas negras morreram.

Depois de deixar mais de 1 milhão de pessoas sem luz na Flórida, o Furacão Matthew avança neste sábado (8) pelos estados norte-americanos da Carolina do Sul e da Geórgia. A intensidade dos ventos diminuiu.

Nessa sexta (7), os ventos chegaram a 210 quilômetros por hora e hoje diminuíram para 170 quilômetros por hora. Porém, os perigos ocasionados pelas fortes chuvas aumentaram. Os sites oficiais de Savannah, a mais antiga cidade da Geórgia, e de Charleston, na Carolina do Sul, estão alertando os turistas para que procurem ficar nos hotéis ou até mesmo saiam da cidade se houver um aumento das inundações.

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As autoridades locais estão adotando medidas para evitar mortes nas cidades da Geórgia e de Carolina do Sul, a exemplo do que ocorreu no estado da Flórida, onde o furacão provocou cinco mortes.

As prefeituras de Charleston e Savannah divulgaram informações sobre o avanço da maré. Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra que as águas do mar subiram pelas encostas e avançaram por áreas da cidade. O serviço de meteorologia de Charleston informou que a maré subiu quase quatro metros, o maior nível já registrado este ano.

Relatório do Departamento de Transporte da Geórgia informou que em Savannah árvores desabaram e estão bloqueando o trânsito. Por causa da queda de árvores, o tráfego pela Rodovia 95, uma das estradas interestaduais mais importantes da região, ficou interrompido no limite entre a Geórgia e a Carolina do Sul.

Segundo o serviço de meteorologia dos Estados Unidos, depois de avançar pela costa da Geórgia e da Carolina do Sul, o furacão Matthew vai chegar à Carolina do Norte.

A família de um jovem desarmado que foi morto pela polícia no ano passado no estado americano da Carolina do Sul receberá uma compensação de 2,15 milhões de dólares depois de alcançar um acordo com autoridades locais, confirmou seu advogado nesta quarta-feira.

"A família de Zachary Hammond e a cidade de Seneca e o departamento de polícia de Seneca (...) chegaram a um acordo por pagamentos totais de 2,15 milhões de dólares", indicou em um e-mail à AFP o advogado Eric Bland.

Hammond, de 19 anos, morreu em julho de 2015 quando Mark Tiller, agente da polícia de Seneca, Carolina do Sul (sudeste dos Estados Unidos), abriu fogo pela janela aberta do veículo dirigido pelo jovem. Durante uma operação antidrogas, Tiller pediu a Hammond que colocasse as mãos no volante, mas o jovem começou a se afastar no veículo e o agente abriu fogo.

"Em vez de passar por um longo processo legal, ambas as partes concordaram que um acordo permitirá à família Hammond e à cidade de Seneca começar seu processo de cura" após os incidentes, disse Bland. A cidade de Seneca deverá pagar 250.000 dólares e o estado da Carolina do Sul o montante restante.

Os incidentes em Seneca ocorreram num momento em que os Estados Unidos são atingidos por vários casos de brutalidade policial contra cidadãos negros, o que motivou um debate sobre o suposto racismo das forças de segurança.

A família de Hammond, que era branco, abriu o processo contra as autoridades de Seneca alegando que os casos de brutalidade policial não eram exclusivos contra jovens negros. O agente Tiller, que também forma parte do acordo, mas não enfrenta acusações, permaneceu de licença administrativa desde o incidente.

Pela primeira vez na história da outrora segregacionista Carolina do Sul (sudeste), um negro irá representar aquele estado no Senado americano, após a nomeação, nesta terça-feira (18), de Tim Scott pela governadora Nikki Haley.

Tim Scott será o primeiro senador negro a representar este estado, onde a segregação entre brancos e negros se estendeu legalmente até os anos 1960, e será o sétimo negro na história desta câmara legislativa.

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"Hoje é um dia histórico e estou orgulhosa", disse Hale, durante entrevista coletiva em Columbia, capital do estado.

Um dos senadores atuais pela Carolina do Sul, Jim DeMint renunciou em dezembro para se dedicar a dirigir um centro de reflexão conservador, a Heritage Foundation, o que deu à governadora o poder para designar seu sucessor até que se celebre uma eleição especial em 2014.

"Este é um dia que esperamos longamente nos Estados Unidos e estou muito orgulhosa de tê-lo vivido", declarou o outro senador do estado, Lindsey Graham.

Com 47 anos, Scott é atualmente membro da Câmara de Representantes e o vinculam aos ultraconservadores do "Tea Party".

"Nosso problema, senhoras e senhores, são os gastos. Não temos problemas de ingressos fiscais", declarou Scott esta segunda-feira,

Criado por uma mãe divorciada, mau aluno, Tim Scott atribuiu seu êxito a um encarregado da rede Chick-fil-A, John Moniz, que lhe transmitiu valores conservadores.

Quando assumir o cargo em janeiro, ele se tornará o primeiro integrante negro do Senado atual.

Os negros são mais numerosos na Câmara de Deputados, onde ocupam 42 cadeiras. Quase todos (40) são democratas.

Encorajado pela vitória nas primárias do Partido Republicano na Carolina do Sul, o pré-candidato Newt Gingrich disse neste domingo que sua visão conservadora de linha-dura e estilo confrontador serão necessários para os republicanos derrotarem o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, nas eleições de novembro, em uma guerra de "bilhões de dólares" e tomarem de volta a Casa Branca. Gingrich também atacou seu principal rival no campo republicano, o pré-candidato Mitt Romney.

Em várias entrevistas televisionadas e exibidas neste domingo, Gingrich, ex-líder da Câmara dos Representantes, disse que seu rival Mitt Romney é um "moderado" republicano que "esfriou" o entusiasmo dos conservadores e que apenas ele, Gingrich, poderá concorrer "páreo a páreo" com Obama nas eleições presidenciais. As próximas primárias republicanas ocorrerão em 31 de janeiro no Estado da Flórida.

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"Eu acredito que na Carolina do Sul ficou claro que, se vocês querem derrotar Barack Obama, então Newt Gingrich é a única pessoa que tem a experiência e a habilidade para ir ao palco e levar uma mensagem conservadora e autêntica", disse Gingrich.

Gingrich, ex-líder no Congresso, obteve ontem uma grande vitória sobre o também pré-candidato e ex-governador de Massachusetts, Romney. Gingrich venceu as prévias na Carolina do Sul sustentando-se como uma alternativa a Romney na disputa para desafiar o presidente Obama. Aparentemente, Romney fracassou em convencer muitos republicanos de que é um autêntico conservador.

Com todas as urnas apuradas, Gingrich recebeu 40% dos votos e Romney 28%. O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum obteve 17% e o congressista Ron Paul, 13%. Quase 600 mil pessoas votaram.

Uma eventual vitória do ex-governador de Massachusetts na Carolina do Sul tornaria sua candidatura quase que inevitável. Mas a derrota de Romney despertou a expectativa de que a disputa interna no partido pode durar meses. Romney se beneficiou em outras prévias, pois o voto conservador se dividiu entre Gingrich, Santorum e Perry.

Com a saída de Perry, governador do Texas, na quinta-feira, e com Santorum apenas em terceiro lugar, Gingrich vai buscar o voto conservador para a próxima prévia. Se a disputa se consolidar entre Gingrich e Romney, será um confronto entre o fogo e o gelo: enquanto Gingrich é espontâneo e tem um estilo próprio, Romney é metódico e mais moderado.

Entretanto, a campanha de Gingrich ainda enfrenta muitos obstáculos. Embora o eleitorado conservador da Carolina do Sul seja adequado a seu estilo, já que ele é do Estado vizinho, a Georgia, outros Estados podem ser mais difíceis de se conquistar. Além disso, Gingrich não tem tanto dinheiro e organização quanto Romney. E sobre ele há mais especulações, como em relação a casos extraconjugais admitidos, dois divórcios, uma repreensão ética quando era porta-voz na Câmara dos Representantes, e questões sobre seus negócios depois de sair do Congresso.

No discurso de vitória, Gingrich pediu que seus partidários doem recursos para a campanha e se envolvam. "Não temos o tipo de dinheiro que pelo menos um dos candidatos tem", disse, referindo-se a Romney. "E provamos aqui na Carolina do Sul que as pessoas movidas pelas ideias certas superam o dinheiro."

Para a equipe de Obama, uma longa disputa primária entre os Republicanos pode ser positiva, pois enfraqueceria a nomeação final. Os Democratas enxergam em Romney e seu estilo de executivo um possível candidato mais forte para enfrentar Obama, cujas perspectivas de eleição foram prejudicadas pela difícil situação da economia norte-americana.

As informações são da Associated Press.

O pré-candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos Newt Gingrich, ex-líder no Congresso, obteve ontem uma grande vitória sobre o também pré-candidato e ex-governador de Massachusetts, Mitt Romney. Gingrich venceu as prévias do partido no Estado da Carolina do Sul, sustentando-se como uma alternativa a Romney na disputa para desafiar o presidente Barack Obama nas eleições deste ano. Aparentemente, Romney fracassou em convencer muitos Republicanos de que é um autêntico conservador.

Com 95% das urnas apuradas, Gingrich recebeu 41% dos votos e Romney, 27%. O ex-senador da Pensilvânia Rick Santorum obteve 17% e o congressista Ron Paul, 13%. Quase 600 mil pessoas compareceram, de acordo com estimativa da Associated Press.

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Com a saída de Perry, governador do Texas, na quinta-feira, e com Santorum apenas em terceiro lugar, Gingrich vai buscar o voto conservador para a próxima prévia. A disputa primária será em 31 de janeiro, no Estado da Flórida. Se a disputa se consolidar entre Gingrich e Romney, será um confronto entre o fogo e o gelo: enquanto Gingrich é espontâneo e tem um estilo próprio, Romney é metódico e mais moderado.

Entretanto, a campanha de Gingrich ainda enfrenta muitos obstáculos. Embora o eleitorado conservador da Carolina do Sul seja adequado a seu estilo, já que ele é do Estado vizinho, a Georgia, outros Estados podem ser mais difíceis de se conquistar. Além disso, Gingrich não tem tanto dinheiro e organização quanto Romney. E sobre ele há mais especulações, com em relação a casos extraconjugais admitidos, dois divórcios, uma repreensão ética quando era porta-voz na Câmara dos Representantes, e questões sobre seus negócios depois de sair do Congresso. As informações são da Associated Press.

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