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Candidatos à Presidência da República, aos governos dos estados e aos cargos de senador, deputado federal, estadual e distrital saem, a partir desta terça-feira (16), em busca dos votos de 156,4 milhões de eleitores aptos a exercer o direito ao voto nas eleições de outubro. 

Pela legislação eleitoral, os candidatos estão autorizados a fazer caminhadas, carreatas com carro de som e a distribuir material de campanha até as 22h. A campanha vai até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno.

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Os comícios poderão ser realizados entre as 8h e a meia-noite, horário que poderá ser prorrogado por mais duas horas no caso de encerramento de campanha. Showmícios gratuitos são proibidos por lei. 

Na internet, a propaganda eleitoral pode ser feita em sites e redes sociais, mas deve ser identificada como publicidade e exibir o nome do candidato, partido, coligação ou federação. A propaganda por meio de telemarketing também é proibida. 

O impulsionamento de conteúdo por apoiadores é proibido. O disparo de mensagens só pode ser feito aos eleitores que se cadastrarem voluntariamente para recebê-las. 

O primeiro turno será realizado no dia 2 de outubro, quando os eleitores vão às urnas para eleger o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Eventual segundo turno  para a disputa presidencial e aos governos estaduais será em 30 de outubro. 

O presidente Jair Bolsonaro ironizou as manifestações que cobraram a saída dele do cargo nos últimos dias. Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, o chefe do Planalto citou uma carreata em Campo Grande (MS). "Eu vi uma carreata monstro, de uns 10 carros, contra mim", disse Bolsonaro quando um apoiador se identificou como morador de Campo Grande. Na conversa, o presidente da República não fez outros comentários sobre a pressão para um processo de impeachment.

No domingo (24), o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua, que organizaram atos durante o impeachment de Dilma Rousseff em 2016, protestarem contra Bolsonaro. Em São Paulo, segundo os organizadores, cerca de 500 carros participaram da manifestação. A Polícia Militar (PM) não fez estimativa.

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Outros atos foram realizados em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em Belém, Cuiabá, Brasília e Florianópolis. Para o MBL, Bolsonaro foi "um dos maiores estelionatos eleitorais da história". No sábado (23), também houve carreatas e atos de partidos de esquerda contra o presidente.

Um dia após carreatas e atos de grupos e partidos de esquerda pedirem o impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, neste domingo (24), foi a vez do MBL e do Vem Pra Rua protestarem contra o presidente. Em São Paulo, a fila de carros saiu da Praça Charles Muller, no Pacaembu, e passou pela Avenida Paulista até chegar ao Parque Ibirapuera.

Segundo os organizadores, cerca de 500 carros participaram da manifestação.

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Atos também foram realizados em Belo Horizonte, no Rio de Janeiro, em Belém e Cuiabá.

Para o MBL, Bolsonaro foi "um dos maiores estelionatos eleitorais da história".

"O ato de hoje foi revestido de simbolismo", disse o coordenador nacional do MBL, Renan Santos. "Fizemos o mesmo trajeto do primeiro ato contra (a ex-presidente) Dilma (Rousseff, PT), dia 1ª de novembro de 2014. Desta vez, de carro. Pedimos o impeachment na Praça das Bandeiras. Tal qual em 2014."

MBL e Vem Pra Rua estavam entre os movimentos que encabeçaram os protestos contra Dilma, afastada da Presidência em 2016. Durante o ato deste domingo em São Paulo, o Vem Pra Rua e o MBL compartilharam nas redes sociais a hashtag #DireitaQuerForaBolsonaro.

No sábado, com organização das frentes Brasil Popular e Brasil sem Medo, partidos como PT e PSOL e outros movimentos de esquerda, dezenas de cidades do País, incluindo as maiores capitais, também tiveram manifestações em defesa do impeachment, da retomada do auxílio emergencial e da vacinação para toda a população.

Nesse domingo (29), o prefeito de Salvador e presidente nacional do Democratas (DEM), ACM Neto, opôs-se às carreatas contra o fechamento do comércio, agendadas para esta segunda-feira (30). O movimento anônimo se apoia nas declarações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que vem menosprezando as recomendações de isolamento domiciliar do próprio Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Quem vai amanhã [nesta segunda] dentro do carro fazer carreata está indo pedir para o povo pobre ir pra rua de ônibus, se expor e estar ao risco direto ao coronavírus, enquanto essas pessoas vão continuar andando de carro, no ar condicionado, e dentro de suas casas", criticou.

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"É muito fácil as pessoas irem para as ruas dentro de seus carros, protegidas, pedir que os outros vão para a rua andar de ônibus, ficar nas estações de ônibus e se expor", emendou o prefeito.

Com 154 casos confirmados da covid-19 na Bahia, segundo dados do Ministério da Saúde, ACM Neto pede ajuda dos baianos para evitar que a pandemia se agrave no Estado.

"A elite brasileira tem que ter consciência de que tudo que estamos fazendo é para proteger os mais pobres. Para que não haja uma multiplicação desenfreada do coronavírus nos bairros mais pobres dessa cidade", indicou.

O líder democrata chegou a sugerir que a carreata fosse realizada no subúrbio. Contudo, afirmou que é "muito provável que eles [os manifestantes] nem saibam chegar lá".

O juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, expediu liminar proibindo a realização de uma carreata pelo fim do isolamento social na capital maranhense. A medida atende a uma manifestação conjunta do Ministério Público, Defensoria Pública e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

De acordo com o magistrado, ficarão suspensas qualquer evento que resulte em aglomeração de pessoas em todo o Estado do Maranhão durante as medidas de isolamento preventivas ao novo coronavírus. Como forma de impedir os eventos, o juiz autorizou a identificação dos responsáveis, acionamento dos órgãos de segurança, apreensão de veículos e materiais e demais ações que ajudem a minimizar o risco de proliferação da doença.

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A carreta na capital foi divulgada pelas redes sociais com mensagens dirigidas a empresários, comerciantes, motoristas de aplicativos e profissionais liberais como forma de cobrar destes grupos o fim do isolamento social e a volta da "normalidade' na região, incluindo a reabertura do comércio".

"Sucede que a realização desses movimentos, diante da massa de agentes do setor econômico convocados, poderá gerar, se não impostas as restrições cabíveis ao momento, danos irreversíveis à saúde pública, diante da crise mundial ocasionada pelo coronavírus, que já se faz também presente no Maranhão, onde já tinham sido identificados até sexta-feira (27), 14 casos da nova doença", destacaram as três entidades, ao levar o caso à Justiça.

Uma liminar da Justiça do Rio proibiu a realização, na capital fluminense, de uma carreata que pediria o fim da quarentena no País. Uma multa de R$ 50 mil foi imposta aos organizadores do ato deste sábado, 28, caso eles prossigam com a ideia de seguir da Barra da Tijuca, na zona oeste, até o Palácio Guanabara, na zona sul, onde fica a sede do governo estadual - os manifestantes bolsonaristas têm como foco o governador Wilson Witzel e suas medidas de restrição de circulação.

O pedido para a proibição da carreata foi feito pelo Ministério Público do Rio, que também obteve liminares em Angra dos Reis, Volta Redonda e Barra Mansa.

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Nos municípios de Búzios, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Macaé e Teresópolis, houve uma recomendação para que os atos não fossem feitos, mas sem expedição de liminar pela Justiça.

A decisão sobre o caso da capital foi dada no plantão noturno desta sexta-feira, 27.

Horas antes, manifestantes favoráveis à visão do presidente Jair Bolsonaro sobre o novo coronavírus tentaram fazer uma carreata que sairia da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A baixa adesão, contudo, frustrou as expectativas dos organizadores.

A juíza plantonista entendeu que a restrição de aglomerações é necessária para ajudar a conter a propagação do vírus, e que os eventos marcados para o fim de semana iriam de encontro com as medidas adotadas pelo governo.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro promoveram carreatas ontem pela reabertura do comércio e pelo fim do isolamento - medidas tomadas contra o avanço do coronavírus. .Em São Paulo, a principal movimentação ocorreu na Avenida 9 de Julho, na região central Manifestantes carregavam bandeiras do Brasil e gritavam palavras de apoio a Bolsonaro e ofensas ao governador João Doria (PSDB).

Além de São Paulo, registraram carreatas contra a quarentena Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Tocantins e Espírito Santo.

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A mobilização de ontem foi organizada por grupos pró-Bolsonaro que convocaram os atos do dia 15 de março, em favor do governo e contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). "A imprensa quer fechar o País inteiro", disse Paulo Generoso, coordenador do movimento República de Curitiba, um dos que promoveram as carreatas.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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