Tópicos | carroça

Um burro ficou preso em uma carroça com excesso de peso no Bairro Salesianos, em Juazeiro do Norte, no Ceará. O caso ocorreu na manhã da terça-feira (27) e foi denunciado à polícia ambiental da cidade. Uma equipe do Batalhão de Polícia do Meio Ambiente de Juazeiro do Norte concluiu que o animal carregava uma carga de tijolos excessiva. As informações são do G1.

Segundo o sargento da Polícia Ambiental Marcos Silva, o dono do burro foi identificado e convocado para se apresentar à delegacia. O caso seguiu para a Polícia Civil do Ceará, que deve instaurar um inquérito. 

##RECOMENDA##

A Prefeitura de Juazeiro do Norte informou, em nota, que "o estado físico do animal foi avaliado e não foi constatada nenhuma marca de agressão, como também o animal não estava em situação de desnutrição, apresentando, por conseguinte, uma saúde aparentemente boa".

A Secretaria da Segurança do Ceará também se manifestou, informando que os carroceiros que estavam com o animal afirmaram que o incidente aconteceu devido a um problema nos arreios da carroça e um aclive na calçada. Após o episódio, o burro foi solto em campo aberto.

"Representantes de entidades de defesa animal da região também estiveram no local. Um Boletim de Ocorrência (BO) foi registrado na Delegacia Regional de Juazeiro do Norte, que apura o caso. A prefeitura da cidade fará um cadastro de todos os trabalhadores desse ramo, o que auxiliará nas fiscalizações", diz a nota da secretaria.

Os donos receberam orientações sobre os cuidados necessários à criação saudável do animal. Caso seja constatado maus-tratos ao burro, a lei estabelece pena de dois a cinco anos de reclusão em caso de condenação.

Dois suspeitos em uma carroça assaltaram um homem no bairro Cidade Operária, em São Luís-MA. Uma câmera de segurança registrou o assalto inusitado na terça-feira (25).

As imagens mostram que um homem caminha pela calçada com um celular na mão quando a dupla passa em uma carroça. Um suspeito desce, aborda a vítima e leva o celular.

##RECOMENDA##

Após a abordagem, o assaltado foge dos criminosos, mas, em seguida, uma segunda pessoa aparece no início da rua correndo em direção à carroça e a vítima muda o trajeto e passa a correr no mesmo sentido. A Delegacia da Cidade Operária já está investigado o caso.

[@#video#@]

[@#video#@]

A violência contra animais é crime federal e passível de multa. Dentre os casos mais comuns na Região Metropolitana de Belém, estão os maus-tratos contra os animais domésticos (cães e gatos), e em seguida contra os animais de tração. Geralmente exaustos, cavalos, burros e jegues são encontrados pelas ruas da capital paraense magros, puxando carroças sobrecarregadas, amarrados ao sol, com pouca água e comida. São animais doentes, abandonados e vítimas de trabalho abusivo.

##RECOMENDA##

Em 2018, e no primeiro semestre de 2019, a Policia Civil do Pará, por meio da Divisão Especializada em Meio Ambiente (Dema), registrou 46 boletins de ocorrências de maus-tratos contra animais. Desses, 44 foram resolvidos com Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), ou seja, crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima de dois anos de restrição de liberdade ou multa.

Os animais que são apreendidos pela Dema após as denúncias são encaminhados para Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), que mantém um projeto para cuidar dos animais de tração e orientar os carroceiros.

De acordo com o coordenador do Projeto Carroceiro, professor Djacy Ribeiro, o projeto está em atividade desde 2003, e é o único ponto de referência na região Norte do Brasil para atendimento clínico, cirúrgico e reabilitação de animais de tração em regiões metropolitanas. Atualmente, o projeto cuida de seis animais: Aquiles, Narizinho, Dudu, Petróleo, Pompeia e o caçula, Pompeu. “Normalmente, eles chegam com muitos ferimentos de carroça, fraturas, fissuras, escoriações de casco, anemia e com problema no sistema locomotor, por conta das carroças não serem adaptadas e muito pesadas”, informa o professor. “Nós fazemos uma identificação com o microchip, atendimento clínico completo e executamos cirurgias”, complementa.

“Os animais oriundos dos serviços de tração são maltratados com chibatas, chegam achando que o homem é sinônimo de violência. Realizamos o tratamento psicológico para tirar isso da cabeça deles com o auxilio dos padrinhos, que são alunos que participam da dinâmica do projeto. É importante que estejam psicologicamente bem, pois logo após o tratamento eles serão dados aos tutores”, reitera o professor.

Segundo o coordenador, pode ser tutora a pessoa que tiver um sítio com espaço suficiente para caber um animal. Ela precisa ir à Delegacia do Meio Ambiente com o registro da posse de terra, realizar o cadastro e entrar na lista de espera. O tutor é convidado ir à Ufra buscar o animal quando ele estiver reabilitado. “Por coincidência, hoje veio uma pessoa para visitar o projeto, e se apegou ao Dudu e quer levá-lo como pet, pois os animais que saem daqui com tutores não são utilizados para trabalho. Daqui a dois ou três o Dudu estará pronto para ir com o tutor”, conta Djacy, sobre o processo de adoção.

“A maioria deles foram abandonados nas ruas, muitos vêm com o corpo tomado por carrapato, pulga e, às vezes, com lesões na pele, fungo. Realizamos diariamente o tratamento que precisam até que estejam completamente reabilitados e possam ser adotados por alguém que vai cuidar deles”, informa a residente Brenda Ventura. “Existem os carroceiros que trazem para receber atendimento de graça. Todos eles são tratados com muito amor”, complementa.

Para o acadêmico de Medicina Veterinária e bolsista do projeto Felipe Ribeiro, a vivência é um trabalho bastante puxado, e apesar da falta de alguns materiais e de infraestrutura, a importância do serviço prestado à sociedade e aos animais é muito maior. “A medicina equina é cara. Se não fosse pelo o projeto, os carroceiros não teriam nenhum tipo de orientações e condições de arcar com as despesas, e os animais não seriam tratados adequadamente”, afirma Felipe. “Ter animais saudáveis, proprietários mais conscientes, além de reduzir os maus-tratos é o que importa para todos os profissionais do projeto”, diz.

O professor Djacy afirma que é importante que exista uma posse responsável no momento em que o cidadão resolve adotar um animal. "Pode ser cão ou gato, ou um animal silvestre regulamentado. As pessoas têm que entender que esse animal possui características anatômicas e fisiológicas diferentes, que irá precisar de um espaço especial, de carinho, alimentação adequada a espécie, uma água de qualidade ao alcance para que tenha saúde e ir ao veterinário”, observa o professor. “A partir do momento que você abandona esse animal, está trazendo um problema para a sociedade. O animal abandonado na rua irá rasgar o lixo por ter fome, defecar, criar acidentes e reproduzir, por isso em Belém temos uma grande população de animais, principalmente cães”, complementa Djacy Ribeiro.

Em Belém, a Lei Municipal nº 9.202 afirma que os atos de crueldade contra os animais serão punidos com multa. Por exemplo, quem soltar ou abandonar animais em vias locais públicos pode ser multado em R$ 500,00, valor que dobrará em casos como: abandono de animais doentes, feridos, idosos, debilitados; atropelamento de animais sem prestação de socorro; abandono dentro de imóveis. A lei abrange pessoas físicas – mesmo detentoras de função pública, civil ou militar – e organizações sociais ou empresas com ou sem fins lucrativos de caráter público ou privado.

“A nossa meta era ter um serviço de tração animal justo tanto para o homem quanto para o animal, que não houvesse violência, que os animais fossem tratados com dignidade, uma alimentação adequada, horário e um peso de carroça adequado. Infelizmente, estamos longe da meta, pois a Região Metropolitana é grande e somos apenas um só. Apesar de trabalharmos praticamente 24 horas, mas é muito pouco frente ao tamanho do problema nas ruas de Belém”, afirma o coordenador.

 São considerados maus-tratos a animais: não alimentar nem dar água ao animal diariamente; manter o animal preso em corrente; manter o animal em local sujo ou que seja pequeno demais para que ele possa se locomover andar ou correr; deixar o animal em ambiente que não tenha ventilação ou luz solar, assim como desprotegido do sol, vento e chuva; negar cuidados de saúde como assistência veterinária quando o animal estiver ferido ou doente; obrigar que o animal exerça trabalho em excesso ou superior à força dele; abandonar o animal; agredir ou ferir o animal; envenenar o animal; utilizar o animal para rinha.

As denúncias podem ser feitas diretamente à Dema, na Unidade Integrada de Polícia do Meio Ambiente, na avenida Augusto Montenegro, nº 155, bairro Marambaia, ou pelo número 190. Vídeos e fotos que mostrem situações de maus-tratos serão avaliados durante a investigação, mas é necessário que uma equipe especializada da delegacia, acompanhada de um veterinário, verifique as condições de higiene do local e as condições de saúde do animal.

Por Amanda Martins.

 

 

 

 

 

Um adolescente, de 15 anos, sofreu traumatismo craniano após uma colisão envolvendo uma carroça e uma motocicleta, por volta das 9h30 desta terça-feira (15). O acidente dificultou o trânsito em frente à Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), localizada na BR 101, no Centro de Abreu e Lima, no Grande Recife.

O condutor da motocicleta, de 22 anos, sofreu escoriações nas pernas e foi socorrido consciente para um hospital particular no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife.

##RECOMENDA##

Já o menor, além de sofrer um trauma crânio encefálico, foi socorrido desorientado, com um sangramento no ouvido, segundo o Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado para o Hospital Miguel Arraes, em Paulista, no Grande Recife.

A base da carrocinha é de ferro e na rodagem são três pneus que dão movimento ao meio de transporte. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

##RECOMENDA##

É por volta das 12h20, de segunda a sexta-feira, que o trabalho de Gervânio Ronaldo do Nascimento, de 50 anos, tem início. É assim há pelo menos quatro anos, desde que decidiu transformar uma carcaça de ferro velho em um meio de transporte manual para levar crianças “ao caminho da escola”, como ele mesmo diz. O ponto de encontro é na esquina da Rua Cabo Eutrópio com a Rua Interlândia, no bairro Ilha Joana Bezerra, onde fica localizada a comunidade do Coque.

É lá que após o almoço as crianças começam a chegar aos poucos e já vão se acomodando no transporte escolar inventado por Ronaldo, que cobra R$ 1,50 por dia para levar e buscar os alunos à Escola Municipal Almirante Soares Dutra, no bairro do Cabanga. O percurso é de um quilômetro e dura aproximadamente 20 minutos. 

Longe de ser um um veículo escolar motorizado, como os ônibus, kombis ou até peruas, a carrocinha de Ronaldo é movida pela força dos braços, pernas e o sonho de colocar as crianças para estudar. A base da carrocinha é de ferro e na rodagem são três pneus que dão movimento ao meio de transporte. Revestida de madeira e coberta com adesivos e desenhos amarelos feitos sob medida, a criação do morador do Coque faz sucesso por onde passa, arranca olhares de curiosos e é a alegria das crianças, transportadas todos os dias de aula. 

Longe de ser um um veículo escolar motorizado, como os ônibus, kombis ou até peruas, a carrocinha de Ronaldo é movida pela força dos braços, pernas e o sonho de colocar as crianças para estudar. Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Mas, apesar da ideia ter se tornado a fonte de renda de Ronaldo, não era esse o objetivo inicial. Ele conta que comprou a carcaça de um familiar por apenas dez reais. “Não tinha nada, era só a estrutura de ferro. As pessoas reclamavam e me mandavam jogar fora chamando de lixo. E eu lembro que dizia, jogo nada, isso ainda vai ser uma grande coisa”, contou Gervânio Ronaldo, em entrevista ao LeiaJa.com.

Ainda que ele não sabia exatamente o que fazer, tinha em mente que construiria um brinquedo para levar os seus netos à escola porque eram muitas crianças e era sempre um perigo ao atravessar as avenidas. “Enquanto eu não colocava em prática, muitas pessoas queriam comprar porque ela ficava amarrada em um poste na rua, mas eu não conseguia vender, era como se tivesse algo maior que me impedisse”, relembrou Ronaldo, que também já trabalhou como palhaço, principalmente animando festas infantis. 

Formato antigo da carroça escolar de Ronaldo. Foto: Arquivo Pessoal

O sonho de reformular a carrocinha passou a se tornar realidade quando ele mandou soldar a ferragem e ganhou de presente pneus e o rolamento do pai do cantor recifense Sheldon Ferrer. No início do ano letivo, em fevereiro de 2015, Ronaldo começou a levar seus netos ao colégio. A carroça ainda era muito simples. A estrutura de ferro comportava os bancos de plástico para acomodar as crianças. Eram de quatro crianças e a repercussão durante o trajeto já era grande. 

Poucos meses após colocar o brinquedo em prática, muitas mães abordaram Ronaldo para contratar o serviço de transporte escolar. As razões eram diversas, mas em geral, a maioria precisava trabalhar e não tinha tempo para levar as crianças ao colégio. “Eu fiquei muito na dúvida se queria aquele compromisso. Mas a vontade de ajudar essas mães foi maior. Muitas vezes essas crianças não têm pai e como não há ninguém para fazer esse transporte, elas acabam não indo à escola. Eu sei disso porque meus pais não me levaram, também”, explicou Ronaldo, que cursou somente até a segunda série. 

Como a brincadeira se tornou um empreendimento, Ronaldo decidiu aperfeiçoar o carrinho. Com a ajuda do marceneiro chamado Fabinho, segundo ele, o melhor do Coque, a carroça ganhou até janelas, como se fosse um ônibus escolar. “No início cobrava 1 real por dia. As pessoas me chamavam de velho besta porque eu carregava peso por pouco dinheiro. Mas eu gosto e se eu não saio com ela, fico triste”, disse. 

[@#video#@]

Conhecido por muita gente no bairro, Ronaldo garante ainda que não pretende expandir o negócio, apesar de outras mães solicitarem novas vagas no transporte. Ele não quer contratar outras pessoas e construir novas carroças, justamente porque é feliz com a simplicidade do que faz. “Eu sei que faço a diferença na vida de muitas pessoas e contribuo de alguma forma com a educação desses meninos, mas por enquanto, do jeito que está, sou grato e feliz”, comentou Ronaldo. 

Atualmente, o empreendedor leva todos os dias treze crianças, incluindo os seus netos. A maioria embarca na primeira viagem, pontualmente às 12h20. O restante é transportado depois por conta do atraso, já que ele garante a pontualidade. A faixa etária varia entre crianças de seis anos até dez. 

O foco de seu trabalho é só no transporte escolar, mas houve um tempo em que ele também utilizada a carrocinha para oferecer passeios nos fins de semana. Os sábados e os domingos de Ronaldo também eram preenchidos com o barulho da criançada no Tour pelo Coque. “Eu levava os meninos para passear pelo bairro, a carroça tinha iluminação de tudo.  Eles adoravam, mas eu ficava com muito medo da violência no bairro e temia que uma criança se machucasse. Por enquanto, os passeios não acontecem mais”, lamentou. 

Mas, é na passada firme, com olhares atentos e ouvidos aguçados que Ronaldo empurra todos os dias um pouquinho de sua felicidade. “Não quero motor, vou mover apenas com força física e do coração. Meu único desejo é transformá-la no formato de uma kombi, eu vi uma no shopping assim e já passei o modelo para o marceneiro”, destacou. 

Com as ruas do bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, totalmente alagadas por conta das fortes chuvas, um fato inusitado foi registrado: uma mulher saiu de um táxi que a levava para o aeroporto e decidiu continuar a viagem numa carroça. O trânsito estava parado e a mulher, que tinha uma viagem marcada, não quis perder o voo.

A cliente estava seguindo para o Aeroporto dos Guararapes, que fica na Imbiribeira. Quem aparentemente ficou feliz com a inundação foi o carroceiro, que diz: "Bora simbora de charrete, só paga 50 reais (sic)", brinca. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Desde o início da manhã desta quinta-feira (13), a Região Metropolitana do Recife enfrenta dificuldades. Vários pontos de alagamentos, deslizamentos de barreiras e até universidades sem aulas por conta das dificuldades causadas pela chuva torrencial.

LeiaJá também

-> Em seis horas, choveu o esperado para 10 dias no Recife

-> Caxangá caótica com chuvas desta quinta-feira (13)

-> Camaragibe: barreiras deslizam e pessoas ficam soterradas

O  Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou que a Prefeitura do Recife regulamente a Lei Municipal nº 17.918/2013, que proíbe transportes de tração animal na capital pernambucana. Apesar de ter sido sancionada em 2013, a regulamentação nunca foi feita.

Na época que a lei foi sancionada, se estabeleu um prazo de 120 dias contados para a regulamentação, o que não ocorreu. Protestos de carroceiros, que travaram as ruas da capital, fizeram com que a gestão municipal recuasse. A prefeitura alegou falta de verbas para regulamentação.

##RECOMENDA##

Com a lei, ficarão proibidas as carroças puxadas a cavalo, burro ou outro animal de circular pelo Recife, assim como condução de animais com cargas e trânsito montado. “Foi uma vitória do MPPE e da sociedade. A PCR se recusava a cumprir a lei e recorreu o quanto pôde na Justiça. A Prefeitura contestou a ação do MPPE, que buscava um direito legítimo da sociedade, de proteção dos animais, de proteção do cidadão. Foram resgatados a dignidade e o respeito que deve haver pela vida animal, direitos importantes de cidadania”, disse o promotor de Justiça Ricardo Coelho, responsável por acionar a Justiça.

A lei ainda prevê que “é de responsabilidade do Poder Executivo a regulamentação do Programa Gradual de Retirada dos Veículos de Tração Animal, bem como a inserção em programas de assistência e social para obtenção de outras fontes de renda por parte dos condutores destes veículos que comprovem a utilização dos mesmos como atividade profissional principal há mais de um ano”.

Para o TJPE, a postergação da prefeitura vai contra o direito constitucional ao meio ambiente equilibrado, assim como contra o dever público de assegurar a proteção da fauna, como é o caso dos animais de tração a serem submetidos a maus-tratos e trabalho extenuante.

A Prefeitura do Recife disse que ainda não foi notificada oficialmente da decisão. Em abril de 2016, a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda) havia informado que a lei estava em fase de regulamentação, o que exigiria tempo visto que envolvia outras secretarias como a de Mobilidade e Controle Urbano e a de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.

Na manhã desta segunda-feira (14) um grupo de carroceiros realizou um protesto em frente ao Centro Administrativo Municipal (CAM) de João Pessoa, no bairro de Água Fria. A manifestação ocorreu em decorrência da lei que proíbe a utilização de veículos de tração animal na cidade.

O protesto bloqueou o trânsito no trecho da Diógenes Chianca que passa em frente ao CAM e em virtude do desvio, a circulação dos veículos na avenida Hilton Souto Maior ficou intenso.

##RECOMENDA##

A lei foi sancionada pelo prefeito Luciano Cartaxo (PSD) e está sendo aplicada desde o dia 23 de janeiro de 2016. Esta proíbe a permanência desses animais, soltos ou amarrados por cordas em vias ou em locais públicos. Em relação ao trânsito de veículos de tração animal em locais e condições permitidas, a lei regulamenta o uso.

Condições como o registro do animal, limitação do trabalho do animal, espaço de pastagem distante de vias asfaltadas e a proibição do uso de chicote ou qualquer instrumento que gere sofrimento ao animal. A lei estabelece também que o animal não carregue mais que 20% do seu peso, nem preso a um veículo, nem com carga ou pessoa montada.

Neste sábado (22), o Recife recebe uma edição do Pimp My Carroça, projeto cuja proposta é fazer uma reforma estrutural e instalar itens de segurança nas carroças de catadores de material reciclável, que depois serão pintadas por grafiteiros locais. O evento ocorre das 8h às 18h, na Universo, na avenida Mascarenhas de Moraes, Zona Sul da capital pernambucana.

O objetivo, além de proporcionar melhores condições de trabalho aos catadores é aumentar a interação deles com outras pessoas "que passam a ter a oportunidade de enxergá-los como verdadeiros agentes ambientais". Na ação deste sábado serão atendidos 40 catadores.

##RECOMENDA##

Outras atrações - O Pimp My Carroça no Recife faz parte do Re-circo, uma projeto itnerante que mistura educação ambiental e a arte milenar do circo com o objetivo de oferecer à população atividades culturais gratuitas com foco na sustentabilidade, reciclagem e compromisso social.Haverá teatro, palestras, malabarismo, oficinas, contação de histórias, recreação, show de palhaços e de mágica. Toda a cenografia e figurinos usados pelos artistas são compostos por objetos reciclados. A intenção é despertar no público um olhar diferente sobre objetos que fazem parte do cotidiano das pessoas, mas com novos usos.

Para incentivar a reciclagem, haverá oficinas de confecção de brinquedos e instrumentos musicais. Os interessados devem chegar um pouco antes e se inscrever. Também é importante levar materiais reciclados seja para ser usado nas oficinas ou para fazer o descarte correto do produto. Durante o evento, haverá um ponto de coleta de lixo reciclado no local.

[@#video#@]

 

 

 

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando