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A Stellantis e a Amazon fecharam uma série de "acordos globais e plurianuais que transformarão a experiência de dirigir para milhões de clientes", informaram as empresas nesta quarta-feira (5).

As parcerias envolvem a Amazon Devices, a Amazon Web Services (AWS) e a Amazon Last Mile e permitirá que a Stellantis acelere a sua transformação em uma empresa tecnológica de mobilidade sustentável. As duas vão colaborar para implementar a tecnologia e a experiência dos softwares da Amazon em toda a organização da Stellantis.

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Entre as colaborações, estão soluções de software para a nova plataforma STLA SmartCockpit e serão lançadas iniciativas para acelerar o prazo para a comercialização de novos produtos digitais.

"Trabalhar com a Amazon é uma parte integral do nosso roteiro baseado no desenvolvimento de competências internas e colaboração com as líderes na tecnologia. Com a inteligência artificial e as soluções em nuvem, os nossos veículos serão transformados em espaços personalizados e melhorarão a experiência", destacou o CEO da Stellantis, Carlos Tavares.

Com base nos acordos, a Amazon também será o primeiro cliente comercial para a nova van RAM ProMaster Battery Electric Vehicle (BEV) em 2023.

"Estamos felizes em colaborar com a Stellantis para transformar a indústria automobilística e reinventar a experiência no interior dos veículos. Juntos criaremos as bases para a Stellantis se transformar de uma empresa automobilística em uma líder mundial no desenvolvimento do 'software-driven'", afirma o CEO da Amazon, Andy Jassy. 

Da Ansa

Os novos carros 'conectados' são vulneráveis a ataques de hackers, que podem gerar acidentes fatais, advertiu nesta quinta-feira um grupo americano de defesa dos consumidores.

Um relatório do Consumer Watchdog afirma que os carros conectados à Internet estão se convertendo rapidamente em um padrão, mas isto constitui uma ameaça à segurança nacional.

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"O problema das tecnologias da indústria é que os sistemas críticos para a segurança destes veículos estão se conectando à Internet sem a segurança adequada e sem a opção de desconectá-los em caso de ataque informático", adverte o relatório.

O documento destaca que os executivos da indústria têm consciência do risco, mas permanecem promovendo a aplicação desta tecnologia em veículos novos, colocando os lucros corporativos acima da segurança.

O relatório é resultado de um estudo de cinco meses, que contou com a ajuda de mais de 20 denunciantes do setor.

Um grupo de técnicos e especialistas da indústria automotiva avaliou que um ataque de hackers em massa no horário de pico poderia matar até 3 mil pessoas.

"É possível controlar qualquer tipo de aspecto do seu automóvel a partir de um smartphone, incluindo dar partida no motor, ligar o ar-condicionado e verificar sua localização", recordou um dos denunciantes.

O relatório recomenda que todos os veículos conectados sejam equipados com um interruptor de desligamento da Internet e que todos os sistemas críticos de segurança sejam isolados dos sistemas de informação e entretenimento conectados à Internet ou outras redes.

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