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O trimestre encerrado em fevereiro de 2023 mostrou uma abertura de 21 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2022. Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, 2,217 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE).

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O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado foi de 36,812 milhões no trimestre até fevereiro, enquanto as que atuavam sem carteira assinada alcançaram 12,960 milhões, 349 mil a menos que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até fevereiro de 2022, foram criadas 678 mil vagas sem carteira no setor privado.

O trabalho por conta própria perdeu 301 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,197 milhões. O resultado significa 155 mil pessoas a menos atuando nessa condição em relação a um ano antes.

O número de empregadores encolheu em 206 mil em um trimestre. Em relação a fevereiro de 2022, o total de empregadores é 57 mil superior.

O País teve um recuo de 86 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,778 milhões de pessoas. Esse contingente é 114 mil pessoas maior que no ano anterior.

O setor público teve 529 mil ocupados a menos no trimestre terminado em fevereiro ante o trimestre encerrado em novembro. Na comparação com o trimestre até fevereiro de 2022, foram abertas 395 mil vagas.

O número de indígenas com ensino superior contratados com carteira assinada aumentou em 2019 em relação a 2018, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao todo, foram contratados 3.094 profissionais no ano passado. O número aumentou em relação aos 2.092 indígenas admitidos em 2018. A área de enfermagem foi a que mais contratou. 

Em 2018, as contratações voltaram a crescer, após quedas sucessivas desde 2015. Em 2014, 2.246 profissionais foram contratados. Esse número caiu até 1.572 em 2017, atingindo a menor marca da década. Em 2019, a tendência de crescimento das contratações verificadas no ano anterior foi mantida. 

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 “Temos uma tendência um pouco oscilante, mas crescente de contratações de indígenas”, diz o diretor de Inteligência Educacional da plataforma Quero Bolsa, Pedro Balerine. O levantamento foi feito pela Quero Bolsa. Segundo Balerine, a análise mostra que, embora haja uma concentração em determinadas profissões, os indígenas atuam nas mais diversas áreas e buscam formações diversificadas. 

O aumento das contratações de indígenas, de acordo com o diretor, está relacionado à expansão do ensino superior. “A oferta de ensino superior no Brasil está aumentando muito e tem a expansão do Ead [Ensino a distância], que é um facilitador para esse público”, diz. Apesar de esbarrar em dificuldades tecnológicas, como acesso à internet e a computadores, segundo Balerine, os pólos presenciais, obrigatórios para a oferta de cursos a distância, podem ajudar a quem não tem esses equipamentos. 

O levantamento mostra que, no ano passado, a área que mais contratou foi enfermagem, com 215 admissões. Em seguida, estão os professores de ensino superior, com 84 admissões na área de prática de ensino e 82 na área de didática. Foram contratados ainda 71 analistas de desenvolvimento de sistema, 69 administradores e 56 farmacêuticos, entre outras ocupações. A média salarial verificada foi R$ 3.409,28.  

Desafios

Mesmo sendo o mais alto da década, o número de contratações de indígenas ainda é pequeno no país, e os profissionais contam que ainda há ainda muita dificuldade para a formação. Em 2018, de acordo com o Censo da Educação Superior, havia 57.706 indígenas matriculados em todo o país, o que representava 0,7% do total de 8,4 milhões de estudantes. 

“Para nós, indígenas da aldeia, é bem mais difícil. É difícil passar em vestibular. Tem faculdade particular mas, às vezes, não se tem condições de pagar o curso”, diz a enfermeira Letícia Monteiro, que é indígena do povo Taurepag, da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, localizada em Roraima.

“Tem ainda essa questão da discriminação. Em pleno século 21, a gente ainda consegue ver essa discriminação e a dificuldade de fazer o curso em uma cidade onde não tem residência e nem apoio financeiro. Fica muito mais difícil”, diz a enfermeira, uma de dez indígenas do total de 51 enfermeiros que atuam na Divisão de Atenção à Saúde Indígena (Diasi) do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) Leste Roraima, ligada à Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde. Segundo Letícia, há muitos indígenas que desejam cursar enfermagem, por exemplo, mas que acabam não conseguindo devido a essas limitações.

De acordo com a secretária-geral do Movimento das Mulheres Indígenas do Conselho Indígena de Roraima (CIR), Maria Betania Mota de Jesus, que é da etnia Macuxi, muitos dos indígenas que vivem nas aldeias e saem para estudar, retornam para atuar nas comunidades. Tendem também a permanecer nos postos de trabalho. “Eles conhecem a cultura, conhecem o trabalho. Há muitas pessoas não indígenas que acabam não se habituando e isso leva a uma rotatividade de profissionais”. 

Nas instituições federais, os indígenas têm reserva de vagas por causa da chamada Lei de Cotas, Lei 12.711/2012. Desde 2016, 50% das vagas nessas instituições são reservadas a estudantes de escolas públicas. Dentro da lei, há a reserva de vagas para pretos, pardos e indígenas, de acordo com o percentual dessas populações nas unidades federativas.

Apesar de não estarem submetidas a essa lei, as instituições privadas, que detêm a maior parte das matrículas do ensino superior, podem desenvolver ações para a formação desses estudantes. 

Estudo mostra que 39% dos empregadores dispensaram domésticas diaristas do serviço sem oferecer pagamento durante o período de isolamento causado pela pandemia do coronavírus.

De acordo com os dados da pesquisa, divulgados pela BBC Brasil, a maioria das trabalhadoras domésticas não está praticando o isolamento social, sendo dispensadas e ficando sem renda ou seguem trabalhando normalmente.

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A parcela dos patrões que dispensaram os serviços de diaristas sem pagamento é maior entre as classes A e B (renda de pessoa por família superior a R$ 1.526), chegando a um percentual de 45%.

Já a porcentagem de domésticas que continuaram trabalhando normalmente após o início da pandemia é de 23% entre os empregadores de diaristas e de 39% dos empregadores de mensalistas.

A pesquisa, que ainda será divulgada nesta semana, foi realizada pelo Instituto Locomotiva, entre os dias 14 e 15 de abril. O levantamento foi feito por telefone com 1.131 pessoas. A margem de erro é de 2,9%.

"Tem muita gente trabalhando, mesmo com todos os riscos. Claro que isso é preocupante, inclusive elas são muitas vezes a ponte da transmissão de vírus para a periferia", afirma o presidente do Instituto Locomotiva, citado pela publicaçao.

De acordo com ele, as diaristas são a representação mais fiel da fragilidade do trabalho eventual, sem garantias em períodos de crise.

Da Sputnik Brasil

Apesar de ter alcançado patamar recorde de pessoas trabalhando, o mercado de trabalho ainda mostra apenas melhora quantitativa, e não qualitativa do emprego, avaliou Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A proporção de trabalhadores ocupados contribuindo para a Previdência Social caiu a 62,3% no trimestre encerrado em setembro, menor patamar desde 2012, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

"Essa é outra forma de ler estruturalmente o mercado de trabalho. Você tem expansão de ocupação, que por sua vez não é acompanhada por aumento na contribuição previdenciária", lembrou Adriana Beringuy. "Ocupação vem crescendo baseada em trabalhadores por conta própria, informais, sem carteira assinada no setor privado", acrescentou.

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Embora o País tenha atingido no trimestre encerrado em setembro o maior contingente de pessoas trabalhando, 93,801 milhões de brasileiros, o mercado de trabalhou registrou também um nível recorde de 38,806 milhões de trabalhadores atuando na informalidade. O levantamento, considerado uma proxy da informalidade, inclui os empregados do setor privado sem carteira assinada, os trabalhadores domésticos sem carteira assinada, os trabalhadores por conta própria sem CNPJ, os empregadores sem CNPJ e o trabalhador familiar auxiliar.

"Está longe de ter recuperação de carteira, de ter aumento de contribuição previdenciária e todos os desdobramentos que isso pode trazer para o mercado de trabalho", confirmou Beringuy.

Um dos desdobramentos do avanço da informalidade é a estabilidade da renda do trabalhador. A massa de salários cresce porque há mais gente trabalhando, mas a renda permanece estável porque esses trabalhadores informais normalmente têm rendimentos mais baixos do que os formais.

"Menor rendimento está associado a menor consumo, que pode estar associado a menor demanda da produção, e por aí vai", lembrou a pesquisadora do IBGE. "A melhora quantitativa (no emprego) é notável. Tem mais pessoas trabalhando. A questão é que quando vamos analisar a forma de inserção desses trabalhadores", ponderou.

Desde 2017, o mercado de trabalho conseguiu recuperar o movimento de sazonalidade, ou seja, aumento na taxa de desemprego no início do ano, que recua conforme aumentam as contratações no decorrer dos meses, descendo ao menor patamar no encerramento do ano. Embora essa retomada da sazonalidade seja positiva, a melhora ainda é insuficiente para reverter a deterioração passada, fazendo a desocupação retornar ao nível pré-crise.

"A população desocupada ainda está distante do menor valor, que foi lá em 2013. Apesar de a desocupação estar caindo, você ainda permanece com o dobro desse contingente em relação ao menor valor, que foi em 2013. A gente não tem como precisar quantos trimestres são necessários para eu voltar a esse patamar. O máximo já ficou pra trás, e estamos em trajetória de queda", observou Beringuy.

A população desempregada alcançou 12,515 milhões no terceiro trimestre de 2019. O resultado é mais que o dobro do piso registrado no quarto trimestre de 2013, antes da crise, quando havia 6,013 milhões de desocupados no País.

O país fechou 43.196 postos de emprego com carteira assinada em março deste ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (24).

Esse foi o pior resultado para o mês de março desde 2017, quando 63.624 trabalhadores formais foram demitidos. Em março do ano passado, houve a abertura de 56.151 postos com carteira assinada.

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No mês passado, o Brasil registrou 1,26 milhão de contratações e 1,3 milhão de demissões.  No trimestre, o saldo ficou positivo em 164,2 mil, queda de 15,9% na comparação com os 195,2 mil do mesmo período de 2018.

Dos oito setores da economia analisados, cinco apresentaram resultado negativo em março. O comércio registrou o pior saldo, com 330.121 empregos perdidos. Os dados do governo também mostram que todas as regiões do país tiveram desempenho ruim. O Nordeste e o Sudeste tiveram os piores índices, com 23.728 e 10.673 vagas fechadas, respectivamente.

O Ministério da Economia atribuiu o resultado negativo de março à criação de postos com carteira assinada em fevereiro, que foi de 173.139, o melhor número para o mês desde 2014.

Para o secretário do Trabalho, Bruno Dalcolmo, o resultado negativo de março não deve ser visto de forma pessimista. “Eu imagino que tenha a ver com a confiança dos empresários. Parece que estão mais confiantes. Provavelmente, a demanda foi aquecida o suficiente para que os empresários mantivessem os trabalhadores contratados e atrasassem as demissões de fevereiro para março”, afirmou.

Dalcolmo avalia que a aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados pode melhorar a expectativa dos empresários e aumentar a contratação e investimentos. “A retomada é consistente, porém não é uma retomada acentuada, é tímida, o que está em passo com o que está acontecendo com a economia de maneira geral. O país está aguardando as decisões sobre a nova Previdência. Enquanto isso, os investimentos estão sendo represados”, pontuou.

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Intermitentes ocupam 23% dos empregos formais.

O Brasil encerrou 2018 com recorde de trabalhadores sem carteira assinada, de acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado hoje (31). De uma média de 91,8 milhões de trabalhadores, 32,9 milhões se enquadram nessa condição. É o maior número desde 2012, quando teve início a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).

Na comparação com 2014, o número de trabalhadores sem carteira assinada saltou de 10,4 milhões em 2014 para 11,2 milhões no ano passado, o equivalente a um crescimento de 7,8%. Nos últimos quatro anos, o país também perdeu 3,7 milhões de postos formais de trabalho, uma queda de 10,1%.

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Um desses brasileiros que vivem sem registro em carteira é a empregada doméstica Maria Aparecida da Silva, 51, que trabalha nessa condição há cerca de dez anos e que, para completar a renda da família, ainda precisa vender doces.

Para ela, não ter registro em carteira é bom devido à possibilidade de receber dinheiro mais de uma vez por mês. Mas a trabalhadora lamenta pelos direitos perdidos. “Trabalhar sem carteira vale a pena se você receber por quinzena, o que é maravilhoso. Agora, sair de férias sem nada para receber ou ser dispensado do emprego e não ter rescisão é muito doloroso”, conta.

O advogado trabalhista e professor de Direito do Trabalho, Processo do Trabalho e Prática Jurídica Trabalhista da Univeritas / UNG, Pedro Ivo Marques, explica que existe uma série de benefícios que o trabalhador perde ao não ter a carteira assinada, como não ter direito ao seguro desemprego, caso seja dispensado sem justa causa, e não ter como recolher as contribuições previdenciárias.

“Caso ocorra algum evento inesperado em sua vida social, como por exemplo, auxílio-doença, pensão por morte aos seus dependentes, em especial aos filhos menores de idade, a pessoa não poderá se aposentar, e também não terá direitos especiais alcançados pelo sindicato de classe, que estão dispostos na convenção coletiva de trabalho ou acordo coletivo de trabalho de sua categoria”, afirma.

Marques acrescenta que outro direito importante que o trabalhador sem vínculo formal com o empregador acaba perdendo é o de cumprimento do aviso prévio, visto que a maioria dos processos judiciais abertos contra empresas é para o pagamento de verbas rescisórias.

Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, a pedido da TV Globo e do jornal Folha de São Paulo, divulgada nesta quinta-feira (20), mostrou que 50% dos eleitores brasileiros preferem receber um salário mais alto como autônomo, sem benefícios e com impostos mais baixos. Enquanto 43% afirmam ser mais importante ter a carteira de trabalho assinada e com benefícios, mesmo que tenham que pagar impostos mais altos. Os 7% restantes não souberam responder.

De acordo com o Datafolha, na análise por grau de instrução e por renda familiar, nota-se que a preferência por ser autônomo cresce conforme aumenta a escolaridade e a renda mensal do entrevistado.

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O índice de preferência por ser autônomo é mais alto entre os que já são autônomos (69%), entre os profissionais liberais (73%) e entre os empresários (74%). Já a taxa entre os que preferem ser CLT é maior entre os que são assalariados registrados (55%) e entre os desempregados que estão em busca de emprego (53%).

O Instituto ouviu 8.601 eleitores em 323 municípios, entre os dias 18 e 19 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

O mercado de trabalho no País perdeu 562 mil vagas com carteira assinada no período de um ano. O total de postos de trabalho formais no setor privado encolheu 1,7% no trimestre encerrado em janeiro ante o mesmo período do ano anterior, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já o emprego sem carteira no setor privado teve aumento de 5,6%, com 581 mil empregados a mais. O total de empregadores cresceu 4,3% ante o trimestre até janeiro de 2017, com 180 mil pessoas a mais.

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O trabalho por conta própria cresceu 4,4% no período, com 986 mil pessoas a mais. A condição de trabalhador familiar auxiliar aumentou 3,6%, com 79 mil ocupados a mais. O setor público gerou 317 mil vagas, um avanço de 2,9% na ocupação.

Houve aumento de 267 mil indivíduos na condição do trabalhador doméstico, 4,4% de ocupados a mais nessa função.

Começa no dia 24 de janeiro o pagamento das cotas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) para pessoas com mais de 60 anos que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (8) pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

O crédito em conta automático para os beneficiários com conta corrente ou poupança individual na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil será feito na noite do dia 22 de janeiro. Segundo o ministério, essa nova etapa de saques beneficia mais de 4,5 milhões de cotistas do PIS e do Pasep, que poderão efetuar o saque de R$ 7,8 bilhões disponíveis nas instituições financeiras.

O pagamento das cotas do PIS/Pasep para homens com mais de 65 anos e mulheres com mais de 62 anos, assim como para os demais cotistas com mais de 70 anos, aposentados e herdeiros, será retomado a partir desta segunda-feira (8/1), nas agências e canais da Caixa e do Banco do Brasil.

Em dezembro do ano passado, o presidente Michel Temer assinou a medida provisória (MP) 813/17 que reduz para 60 anos a idade mínima para o saque das cotas do PIS/Pasep. Em agosto, o governo já tinha editado outra MP (797/17) liberando o saque para homens a partir de 65 anos e para mulheres a partir de 62 anos. Até o fim de 2017, R$ 2,2 bilhões foram retirados de 1,6 milhão de contas.

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Desde a criação do PIS/Pasep, em 1971, o saque total só podia ser feito quando o trabalhador completava 70 anos, se aposentasse ou tivesse doença grave ou invalidez. As medidas provisórias flexibilizaram as restrições.

Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição daquele ano passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

É possível, por meio dos sites www.caixa.gov.br/cotaspis e www.bb.com.br/pasep, consultar se há saldo disponível para saque. Nas páginas, o trabalhador pode visualizar a data de início do pagamento e os canais disponíveis, além da melhor opção de pagamento, antes de se dirigir a um dos canais oferecidos.

Pagamento

Os herdeiros de cotistas falecidos também podem sacar os recursos. Eles deverão comparecer a qualquer agência da Caixa e do Banco do Brasil portando o documento oficial de identificação e o documento que comprove sua condição de beneficiário legal para fazer o saque.

O saque poderá ser feito por outra pessoa que não seja o beneficiário, mediante procuração particular, com firma reconhecida, ou por instrumento público que contenha outorga de poderes para solicitação e saque de valores do PIS/Pasep.

O saque será autorizado após a confirmação do direito nas agências bancárias. No caso do PIS, os pagamentos das cotas com valor até R$ 1,5 mil podem ser feitos no Autoatendimento da Caixa apenas com a senha do Cartão Cidadão. Caso tenha o cartão, o trabalhador poderá fazer o saque nas casas lotéricas e Caixa Aqui, mediante ainda a apresentação de documento oficial de identificação com foto.

Os saques de valores até R$ 3 mil podem ser feitos no Autoatendimento, lotéricas e Caixa Aqui com o Cartão do Cidadão, senha e documento de identificação. Os valores acima de R$ 3 mil devem ser sacados nas agências, apenas mediante apresentação do documento de identificação.

O saque das cotas do Pasep pode ser feito nas agências do Banco do Brasil, com apresentação de documento de identificação oficial com foto. Para aqueles que têm saldo de cotas no valor de até R$ 2,5 mil, está disponível solução para envio a outra instituição financeira, sem custos, pela internet ou pelos terminais de autoatendimento do banco.

Atrás apenas do Ceará, o estado de Pernambuco ficou em segundo lugar na criação de empregos formais no Nordeste. Os dados fazem parte de um levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pelo Ministério do Trabalho e analisados pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão de pesquisas do Banco do Nordeste, e mostraram que só em agosto deste ano, foram abertas 4.206 vagas de carteira assinada na região.  

Considerado pela pesquisa um bom desempenho no mercado de trabalho, em Pernambuco as áreas que mais tiveram crescimento de postos de trabalho foram à indústria de transformação (+1.927 postos), ligadas aos subsetores da indústria de alimentos e bebidas (+2.074 postos) e da indústria da borracha, fumo, couro, peles e similares (+129 postos); agropecuária (+1.802 postos); serviços (+673 postos) e construção civil (+301 postos). 

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No recorte municipal, Igarassu (+2.150 postos), Petrolina (+1.313 postos), Bezerros (+333 postos), Cabo de Santo Agostinho (+247 postos) e Timbaúba (+145 postos) foram os municípios que mais contribuíram para a geração de empregos em agosto. Recife figura na lista de cidades com redução do nível dos postos de trabalho (-593). 

Melhor desempenho 

O Ceará é o estado do Nordeste com maior saldo na geração de empregos em agosto, de acordo com estudo divulgado nesta sexta-feira (6). O desempenho foi influenciado pelo setor de serviços (+1.702 postos), principalmente em decorrência dos subsetores de comércio e administração de imóveis (+ 944 vagas) e de ensino (+892 novas vagas). 

Também contribuíram com a alta a indústria de transformação (+976 postos), fomentada pelas exportações do setor calçadista (+839 vagas); agropecuária (+900 postos); construção civil (+579 postos); comércio (+533 postos); administração pública (+144 postos); serviços industriais de utilidade pública (+132 postos) e extrativa mineral (+9 postos). 

Nordeste 

Em toda a Região Nordeste, o saldo positivo foi de 19.964 novas vagas de carteira assinada, sendo 4.975 postos no Ceará, 4.206 em Pernambuco, 3.511 na Paraíba e 3.241 no Rio Grande do Norte. Ao todo, os quatro estados foram responsáveis por 15.933 dos novos empregos, ou seja, 80% do total no Nordeste. 

Na Paraíba, 3.511 empregos formais foram criados em agosto, resultado influenciado pelo desempenho verificado nos setores de agropecuária (+2.349 postos), com crescimento de 21,98% em relação ao mês anterior, e da indústria de transformação (+918 postos). As cidades que mais contribuíram para o saldo positivo foram Mamanguape (+1.312 postos), Santa Rita (+746 postos) e Sousa (+57 postos). Tal qual Pernambuco, também na Paraíba a capital registrou saldo negativo (-215 postos), assim como a cidade de Campina Grande (-337 postos). 

Já no Rio Grande do Norte, os setores de agropecuária (+2.495 postos), serviços (+596 postos) e construção civil (+225 postos) foram os que mais contribuíram para a geração de empregos no mercado potiguar. Com destaque também para a contribuição dos subsetores de fruticultura irrigada (com área colhida de melão de grande importância no Nordeste), comércio e administração de imóveis (+742 postos) e Ensino (+85 postos). 

No Rio Grande do Norte, os municípios em que houve maior incremento no número de vagas foram Mossoró (+1.188 postos), Natal (+424 postos), Apodi (+103 postos), Canguaretama (+162 postos) e Açu (+77 postos). Os melhores resultados foram registrados no interior do Estado, onde foram gerados 1.895 empregos com carteira assinada. 

"É importante frisar, que desde maio de 2017, o Nordeste vem apresentando saldo positivo na movimentação de empregos formais, o que configura uma tendência favorável ao mercado de trabalho regional, ainda que modesta", afirmou a coordenadora de estudos e pesquisas do Etene, Hellen Rodrigues. Ela destacou que o Nordeste fechou agosto como a região que mais criou postos de empregos no País, com números de 182.574 admitidos e 162.610 demitidos. 

No comparativo entre os estados, apenas Alagoas teve resultado negativo no período, com a redução de 424 postos. 

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A Relação Anual de Informações Sociais (Rais), projeto administrado pelo Ministério do Trabalho, revelou que trabalhadores com algum nível de surdez totalizam 79.389 pessoas nas diversas atividades profissionais formais, ou seja, eles representam 22,28% do total de 356.345 mil Pessoas com Deficiência (PcDs) trabalhadoras no país.

Segundo o Ministério do Trabalho, a surdez é a segunda deficiência com maior nível de empregabilidade no mercado formal. 

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Entre as profissões que contratam o público surdo estão auxiliar de escritório, com 6.898 trabalhadores; seguida por alimentador de linha de produção, com 5.341 trabalhadores; assistente administrativo, com 4.205 trabalhadores; faxineiro, com 3.815 trabalhadores; repositor de mercadoria, com 2.473 trabalhadores; almoxarife, com 1.878 trabalhadores; serviços de limpeza e conservação de áreas públicas, com 1.314 trabalhadores e operador de máquinas fixas em geral, com 872 trabalhadores. Em outras profissões, o número de surdos é um menor, como engenheiros aeronáuticos são 39 trabalhadores; advogados, 55; engenheiros agrônomos, 72; cirurgiões dentistas, 21.

"Todos os trabalhadores com alguma deficiência enfrentaram as várias barreiras físicas e invisíveis do preconceito e da discriminação, para sonharem mais alto. As empresas e os órgãos públicos devem estar preparados para receber essas pessoas porque são obrigadas por lei. A Lei da Inclusão da Pessoa com Deficiência nº 13.146/2015 prevê que gestores públicos federal, estaduais e municipais são obrigados a oferecer acessibilidade, sob pena de responderem por crime de responsabilidade", ressalta a auditora fiscal do Ministério do Trabalho, Fernanda Maria Pessoa Di Cavalcanti, que também é responsável Nacional pelo Projeto de Inserção de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho.

A auditora ainda ressalta que a falta de adaptações necessárias na empresa para que o trabalhador exerça sem dificuldades as suas funções é caracterizada como discriminação contra as PcDs e, neste caso, a multa é mais pesada: 10 vezes o valor do maior salário pago pelo empregador, acrescido em 50% em caso de reincidência.

O Brasil perdeu 94.724 vagas formais de emprego em julho deste ano, informou nesta quinta-feira, 25, o Ministério do Trabalho. O resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) é fruto de 1.168.011 contratações e 1.262.735 demissões no período.

O saldo divulgado nesta quinta ficou dentro das estimativas de analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam em julho fechamento de 147,2 mil a 81,4 mil vagas. Com isso, a mediana ficou negativa em 90,2 mil postos.

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O número de postos fechados em julho deste ano foi menos intenso do que em igual mês do ano passado, quando foram extintas 157.905 vagas. Porém, superou o fechamento de 91.032 vagas formais de emprego em junho de 2016.

No acumulado do ano, o saldo de postos fechados é de 623.520 pela série com ajuste, ou seja, incluindo informações passadas pelas empresas fora do prazo. Este é o pior resultado para o período desde o início da série, em 2002.

No acumulado dos últimos 12 meses, o País encerrou julho com 1.706.459 vagas formais a menos, também considerando dados com ajuste.

Serviços

O setor de serviços foi o maior responsável pelo fechamento de vagas formais no mês de julho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Ao todo, foram extintos 40.140 postos na atividade só no mês passado, informou o Ministério do Trabalho.

Na sequência figurou a construção civil, com o encerramento de 27.718 vagas com carteira assinada em julho. Também foram responsáveis pelas demissões líquidas o comércio (-16.286 postos), a indústria de transformação (-13.298 vagas), a indústria extrativa mineral (-1.181 postos) e os serviços industriais de utilidade pública (-591 postos).

O resultado do Caged em julho só não foi pior porque a agricultura abriu 4.253 vagas, enquanto a administração pública criou 237 novos postos.

Ao todo, o mês de julho foi caracterizado pela extinção de 94.724 vagas. Em nota à imprensa, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que a desaceleração no ritmo de fechamento de postos reflete uma "recuperação gradual da economia". Em julho do ano passado, o Caged apontou demissão líquida de 157.905.

"Estamos perdendo menos vagas e a tendência para os próximos meses é que essa desaceleração continue e possamos gerar vagas no segundo semestre", avaliou o ministro.

O contingente de pessoas com carteira assinada diminuiu 1,5% na média de janeiro a maio deste ano em relação a igual período de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, 181 mil pessoas perderam o emprego formal no período. "Desde 2004 não havia redução no emprego com carteira assinada para a média de janeiro a maio", notou Adriana Beringuy, técnica da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. Naquele ano, mesmo assim, a redução foi de aproximadamente 3 mil vagas formais. "São menos pessoas com as prerrogativas que o emprego com carteira oferece, como seguro-desemprego, fundo de garantia", acrescentou Adriana.

Apenas em maio, o emprego com carteira recuou 1,8% ante maio de 2014, uma redução de 213 mil vagas formais. O fechamento de postos na indústria é o principal culpado, responsável por 116 mil vagas. "A redução do emprego com carteira vem da indústria, da construção e dos outros serviços, que são setores que vêm tendo mais perda de emprego", explicou.

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Por outro lado, o emprego por conta própria segue crescendo. Na média de janeiro a maio, a alta foi de 2,5%, uma diferença de 108 mil pessoas. "Boa parte dos empregos por conta própria é de pessoas ligadas a comércio ambulante, pedreiros autônomos", exemplificou a técnica.

Pressão

Segundo Adriana, a queda nos rendimentos dos trabalhadores tem levado mais pessoas a procurar emprego e, com isso, há mais gente pressionando o mercado de trabalho. Essa pressão, no entanto, não tem se convertido em criação de vagas. Pelo contrário. A destruição de postos de trabalho tem feito crescer ainda mais a fila do desemprego.

"A população economicamente ativa cresceu, e isso está indo sobretudo para a população desocupada. Além disso, você tem dispensa de pessoas", disse. Ainda que a população ocupada esteja diminuindo, segundo Adriana, ela não exerce maior pressão para que taxa (de desemprego) suba, avaliou a técnica do IBGE. A parcela mais expressiva dessa pressão, segundo ela, vem do aumento da população economicamente ativa, que reflete a maior busca por trabalho. Sem encontrar vagas, essas pessoas engrossam a população desocupada.

No ano passado, a população (ativa) tendia a diminuir, pois a inatividade estava absorvendo muitas pessoas. Elas não procuravam trabalho porque não queriam fazê-lo naquele momento. "O que se mostra agora é um crescimento menor da inatividade e o que tem a ver com esses fatores apontados é a variação do rendimento", disse Adriana. "Há mudança de movimento, que passou de queda da desocupação para aumento, e aumento em porcentuais elevados", acrescentou.

Mais de mil profissionais contratados já estão atuando no Polo Automotivo da Fiat Chrysler em Pernambuco, na cidade de Goiana. Ao todo, são 1.344 trabalhadores com carteira assinada na fábrica Jeep e nas empresas que compõem o parque de fornecedores integrado.

Segundo a assessoria de imprensa da Fiat no Estado, a previsão é que até o final deste ano, 2,2 mil empregos diretos sejam gerados. Para saber como é possível trabalhar na Fiat, confira a matéria que o Portal LeiaJá publicou em maio deste ano.

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No quarto trimestre de 2013, 77,1% dos empregados do setor privado no País tinham carteira de trabalho assinada, um aumento de 1,0 ponto porcentual em relação ao quarto trimestre de 2012, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta quinta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A fatia de empregados formais foi menor nas regiões Norte (64,4%) e Nordeste (61,8%) no quarto trimestre do ano passado. No entanto, em relação ao mesmo trimestre de 2012, a proporção dos empregados do setor privado com carteira assinada aumentou em todas as regiões.

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No quarto trimestre de 2013, 31,1% dos trabalhadores domésticos tinham carteira de trabalho assinada, mesmo patamar verificado no quarto trimestre de 2012.

A Federação Nacional de Trabalhadores Domésticos (Fenatrad) defende que o texto da regulamentação da profissão obrigue patrões a assinar carteiras de trabalho de diaristas e, para isso, começou a semana atuando no Congresso, pressionando deputados pela implantação dessa medida. A proposta deve ser votada pela Câmara dos Deputados ainda esta semana, dentro do pacote do esforço concentrado anunciado pelo presidente da Casa, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).

"A diarista tem um compromisso de ir semanalmente, duas ou três vezes por semana, à casa de uma pessoa. As pessoas querem nos convencer de que isso não é vínculo empregatício?", questionou a presidente da Fenatrad, Creuza Maria Oliveira. Hoje ela está na Câmara, acompanhada de um grupo de empregadas domésticas, para conversar com deputados sobre esse e outros pontos sobre os quais elas discordam do texto que pretende regulamentar a PEC das Domésticas.

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Há um ano, o Congresso mudou a Constituição para assegurar aos trabalhadores domésticos os mesmos direitos trabalhistas das demais categorias profissionais. Desde então, é aguardada a regulamentação dos pontos, como o porcentual dos recolhimentos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que deve ser pago pelos patrões, entre outras questões.

O projeto de lei complementar que vai à votação foi avalizado pelos senadores em junho do ano passado. O relator da proposta no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), discorda das modificações que a Câmara, liderada pela deputada Benedita da Silva (PT-RJ), pretende implementar. Benedita diz estar negociando com líderes mudanças no seguro desemprego, no banco de horas e na contribuição sindical. A intenção é garantir a igualdade de direitos, igualando todos os quesitos às garantias de outras profissões.

Jucá determinou, em seu relatório, que o empregado doméstico teria acesso a seguro desemprego durante três meses, e não cinco meses, como outras categorias. O texto que saiu do Senado também determina que o tempo trabalhado, além das 40 horas semanais, deve ser computado em um banco de horas e apenas as primeiras 40 horas extras mensais, pagas. O restante deveria ser guardado nesse banco e, por acordo entre patrão e empregado, pago em dinheiro ou em folga ao fim de um ano.

A contribuição sindical, que o projeto delimita como facultativo, também é outro ponto de discussão. As representantes dos sindicatos da categoria querem, além da obrigatoriedade da taxa, que os patrões sejam obrigados a se organizar em sindicatos. "Como vamos fazer negociações coletivas se o contratador não se organizar?", questionou Creuza. A demora na regulamentação da PEC acaba tornando o texto ineficaz. Questões como pagamento de auxílio creche e horas extras continuam obscuras.

Em Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste pernambucano, o comércio e a indústria estão precisando de mão-de-obra qualificada. São 25 vagas para costureiras que vão fazer parte do polo de confecções.

Ao todo a Agência do Trabalho e Emprego (SINE/PE) oferece 35 vagas, todas com carteira assinada e necessidade de seis meses de experiência. Confira:

01 vaga para Caixa – é necessário ter o 2º Grau Completo e 6 meses de experiência

01 - Estampador de Tecidos - é necessário ter o 1º Grau Incompleto

25 - Costureiro(a) - escolaridade não exigida

01 - Impressor de Máquina - é necessário ter o 1º Grau Incompleto

06 - Lavador de Automóveis - é necessário ter o 1º Grau Incompleto

01- Fiscal de Loja - é necessário ter o 2º Grau Completo (vaga exclusiva para portadores de deficiência)

O Sine de Santa Cruz fica na Rua Capitão Pedrosa, 306, São Cristóvão – telefone (81) 3759.8235

A geração de empregos formais caiu pela metade de 2011 para 2012. No ano passado, foram criados cerca de 1,1 milhão de postos de trabalho – tanto em regime de carteira assinada quanto no serviço público. No período anterior, foram aproximadamente 2,2 milhões. O resultado de 2012 foi ainda pior se comparado ao de 2010, quando foram criados 2,8 milhões de empregos. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) 2012, divulgada hoje (11) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em 2012, o emprego formal com carteira assinada teve crescimento de 3,46%, com a criação de 1,3 milhão de postos. No serviço público, sob o regime estatutário, houve declínio de 1,76% dos vínculos empregatícios, com o fechamento de mais de 152 mil postos.

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“Tal comportamento mantém a trajetória de crescimento do emprego ininterrupta, apontando uma perda de dinamismo, já detectada no ano de 2011. Tanto o emprego celetista quanto o estatutário evidenciaram comportamento mais desfavorável comparativamente ao ano anterior, dando continuidade ao processo de desaceleração ocorrido naquele ano”, informou o ministério em nota.

Para a pasta, o fechamento de postos no serviço público se deve ao declínio de contratações de servidores não efetivos, ao desaquecimento do mercado de trabalho e à dinâmica eleitoral, especialmente na administração pública municipal.

O ministério destacou que, apesar da perda de dinamismo na criação de postos de trabalho formais, indicada pela Rais de 2012, houve a manutenção das baixas taxas de desemprego. No ano passado, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego atingiu 5,5% – o menor índice anual da série histórica, que começou em 2002.

Em 2012, a taxa de crescimento do emprego foi maior do que a do Produto Interno Bruto (PIB), assim como foi verificado em 2011. No ano passado, o PIB registrou crescimento de 0,9%, enquanto os postos de trabalho formais aumentaram 2,48% – o que, de acordo com o Ministério do Trabalho, é “amplamente favorável”. Em 2011, o PIB cresceu 2,7% e o emprego, 5,09%.

A Rais é um registro das declarações anuais e obrigatórias de todos os estabelecimentos existentes no país. Gerenciados pelo Ministério de Trabalho e Emprego, os dados são as principais fontes de informações sobre o mercado de trabalho formal brasileiro, sendo usados pelo governo na elaboração de políticas públicas.

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