Tópicos | CAS

A tenista romena Simona Halep solicitou, nesta terça-feira, junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), a anulação da decisão da Agência Internacional de Integridade do Tênis, que impôs à atleta uma pena de quatro anos de suspensão por ter sido pega no exame antidoping durante o US Open de 2022.

Simona, de 32 anos, testou positivo para a substância proibida roxadustat após uma sequência de análises de exame de urina durante a competição. A tenista também apresentou várias irregularidades em seu passaporte biológico.

##RECOMENDA##

Roxadustat é um medicamento que estimula a produção de EPO, que é ministrado a pacientes com anemia. Em seu apelo à entidade, ela solicita que a decisão contestada seja anulada e pede ainda a diminuição da punição.

O processo de arbitragem da CAS foi iniciado. De acordo com o Código de Esportes da entidade, as partes estão trocando informações sobre o caso até que uma banca seja definida para estudar o assunto. Quando estiver constituído, o Painel de Árbitros vai decidir a data da audiência.

A partir daí, o órgão vai deliberar e emitir uma sentença arbitral contendo a decisão com as suas justificativas. Por enquanto, ainda não é possível determinar um prazo para que o caso seja definido.

Em sua defesa, a tenista atribuiu o resultado positivo ao consumo de um suplemento contaminado. No entanto, o tribunal considerou que, pela quantidade consumida pela atleta, o volume ingerido da substância roxadustat não poderia se tratar de uma contaminação.

A suspensão de Halep, ex-número um do mundo entre 2017 e 2018, começou a valer no dia 7 de outubro de 2022. Esse período será levado em consideração à sua pena. Assim, a previsão é de que a romena possa retornar às competições a partir de outubro de 2026.

Pela primeira vez, uma comissão especial do Congresso Nacional virá ao Recife conferir de perto o estado de sucateamento do Metrô. A situação já havia sido tema de audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal, em junho, por iniciativa do senador Humberto Costa (PT-PE), e de reunião com o ministro das Cidades, Jader Filho.

Na segunda-feira (21), será realizada uma inspeção direta, para identificar as dificuldades enfrentadas pelo sistema de transporte e buscar possíveis soluções.  Além do senador Humberto Costa, os senadores Teresa Leitao (PT) e Fernando Dueire (MDB) e os deputados Túlio Gadêlha (Rede) - que representa a Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados, Renildo Calheiros (PCdoB), Carlos Veras (PT) e a vereadora do Recife Cida Pedrosa (PCdoB), realizarão visitas às instalações da CBTU, incluindo o Centro de Controle Operacional, o Centro de Controle e Monitoramento da

##RECOMENDA##

Segurança, o Centro de Manutenção de Cavaleiro e Estação Joana Bezerra. Também está agendada uma audiência pública dividida em duas sessões: uma abordando questões de infraestrutura e gestão, e outra focada em temas relacionados a trabalhadores e usuários.

Humberto destacou a importância da colaboração conjunta para encontrar respostas efetivas. “O metrô do Recife é um dos principais serviços de transporte público da Região Metropolitana, mas sofreu um absurdo processo de sucateamento. O sistema foi abandonado e não atende às necessidades da população, além de colocar em risco a segurança dos trabalhadores. Vamos seguir atuando, de maneira coletiva, para encontrar alternativas que garantam a recuperação da rede e restabeleça a segurança e o conforto dos passageiros e dos trabalhadores”, declarou.   

Também estarão presentes Matheus Freitas, diretor-presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Dorival Martins, superintendente da CBTU, Anie Amicce, chefe do Departamento de Estruturação de Projetos do BNDES, e Luiz Soares, presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco. A Imprensa terá a oportunidade de acompanhar a visita durante o trajeto entre as Estações Cavaleiro e Recife, ao lado das autoridades, a partir das 11h40, com partida na Estação Cavaleiro da Linha Centro. No entanto, a parte administrativa da visita será restrita à comitiva. 

Negociação - Dirigentes do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco participaram de reunião nesta quinta-feira (17) com o ministro da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macedo; o secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil da Presidência da República, Marcus Cavalcanti e com a secretária Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas, Kelly Mafort.

De acordo com Luiz Soares, o secretário Márcio Cavalcanti garantiu que serão feitos estudos para a retirada da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) do Programa Nacional de Desestatização (PND) e que, no período de um ano, ela não será privatizada. "Ele ainda se comprometeu em apresentar esses estudos até o dia 25/08 ao Presidente Lula e ao Ministro da Casa Civil Rui Costa, com empenho em defesa da retirada da CBTU e da Transurb do PND", ressaltou.

Programação:

Apresentação de informações de gestão e planejamento estratégico da empresa; Visita ao Centro de Controle Operacional (CCO) e Centro de Controle e Monitoramento da Segurança;  Visita ao Centro de Manutenção de Cavaleiro; Visita à estação de Joana Bezerra.  Data: 21 de agosto (segunda) Horário: 8h às 12h Local: Edifício Sede - CBTU Recife. Rua José Natário, 478 - Areias. 

Audiência Pública  Abertura: 14h - 14h20 - Senador Humberto Costa e Deputado Túlio Gadelha  Mesa 1 - 14h30 às 15h40 - Infraestrutura e Gestão. 

Convidados: Superintendente da CBTU-Recife; Presidente do Consórcio do Transporte Metropolitano; Representante do BNDES; Representante do Ministério das Cidades; e Secretário de Estado de Mobilidade e Infraestrutura.

Mesa 2 - 15h50 às 17h - Trabalhadores e Usuários Convidados: Representante do Sindmetro; Representante do Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco; Representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco; e Representante do Conselho Superior do Transporte Metropolitano.  Encerramento: 17h - 17h30   Data: Segunda, 21 de agosto Horário: 14h às 17h15 Local: Auditório da Universidade Católica de Pernambuco. Rua do Príncipe, 526 - Boa Vista

*Da assessoria 

 Presidente da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado, Humberto Costa (PT) anunciou que irá, nos próximos dias, ao Ministério das Cidades para pedir uma atenção especial do governo Lula à erradicação das palafitas no país. Segundo o senador, o bairro de Brasília Teimosa, no Recife, é modelo de uma intervenção de sucesso nesta área.   

Da tribuna do Senado, Humberto lembrou que, em 2003, as gestões petistas de João Paulo, no Recife, e de Lula, no governo federal, se juntaram para mudar a realidade do bairro na zona sul, onde parte expressiva dos moradores vivia em palafitas. Especialmente em agosto, quando os ventos lançam o mar com mais força sobre o continente, eram muitos os casos de destruição, acidentes e mortes na região.   

##RECOMENDA##

"Graças à ação de Lula e João Paulo, 1.864 habitações deste tipo foram removidas e 4.552 unidades foram entregues na cidade. Requalificamos a orla de Brasília Teimosa, criamos a avenida Brasília Formosa e mudamos a cara da comunidade e da nossa capital", disse Humberto. O senador lembrou que 30 mil famílias ainda vivem em palafitas no Recife e que o problema se estende para outras regiões de Pernambuco, como a Mata Sul, com cujos prefeitos Humberto pretende montar uma articulação. 

"O déficit habitacional no Brasil é quantitativo, 5,9 milhões de pessoas não têm onde morar, mas também qualitativo, quase 25 milhões moram em locais precários. Então, vou ao ministro das Cidades pedir que, dentro da retomada do Minha Casa Minha Vida, seja dada uma atenção especial à erradicação de palafitas", afirmou.

Humberto lembrou que o relançamento do Minha Casa Minha Vida pelo governo Lula já entregou 5,6 mil novos imóveis em todo o Brasil, 800 deles somente em Pernambuco. Até o fim de 2026, serão 2 milhões na Faixa 1 em todo o país. No estado, segundo o senador, uma nova intervenção do programa, que deve ser concluída até o fim do ano, deve entregar cerca de mil casas, 387 delas a famílias que vivem em palafitas na bacia do rio Pina, no Recife.

*Da assessoria 

A Rússia sofreu nova derrota na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês). Nesta sexta-feira, o tribunal esportivo rejeitou novo recurso apresentado pela federação de futebol do país e por quatro clubes, que tentavam disputar as competições continentais organizadas pela Uefa, como a Liga dos Campeões e a Liga Europa. Com a nova decisão, os times seguem fora destes torneios.

Ao julgar o recurso, a CAS sustentou as decisões tomadas anteriormente pela Fifa e pela Uefa, que suspenderam a seleção russa e os clubes do país em suas competições, como resposta à invasão da Ucrânia, no fim de fevereiro. A Rússia não poderá disputar a Copa do Mundo do Catar, no fim do ano, e ficou fora da Eurocopa feminina, em disputa neste momento.

##RECOMENDA##

Apesar das decisões desfavoráveis nos últimos meses, os clubes russos decidiram nova tentativa na CAS para tentar entrar na Liga dos Campeões na nova temporada europeia, que começa em agosto. Mas, novamente, não tiveram sucesso.

Em sua decisão, o tribunal voltou a sustentar a decisão tomada pela Fifa e pela Uefa, que, na avaliação do painel, foram necessárias por medidas de segurança. "O painel lamenta que as atuais operações militares na Ucrânia, para a qual times, clubes e jogadores de futebol da Rússia não têm qualquer responsabilidade, tiveram, em razão das decisões da Fifa e da Uefa, efeito tão adverso sobre eles e o futebol russo em geral, mas esses efeitos foram, na avaliação do painel, compensados pela necessidade de uma condução segura e ordenada dos eventos de futebol para o resto do mundo", anunciou a CAS.

A decisão confirma que o Zenit St. Petersburg, atual campeão russo, não poderá disputar a Liga dos Campeões. O Sochi, outro clube russo, não poderá disputar a fase preliminar da mesma competição - a partida estava agendada para a próxima segunda-feira.

Em resposta, a federação de futebol russa afirmou que "discorda fortemente da decisão da CAS e reserva o direito de continuar protegendo seus próprios interesses". A entidade indicou que seguirá tentando reverter as decisões da Fifa e da Uefa, possivelmente na Suprema Corte da Suíça, que tem poder para alterar decisões da CAS. Ou ainda tentar compensações pelas punições aplicadas à seleção russo e aos clubes.

A nova decisão da CAS teve repercussão automática na Ucrânia. Curiosamente, a suspensão trouxe benefício direto ao Shakhtar Donetsk, que manterá sua vaga na fase de grupos da Liga dos Campeões diante da ausência dos clubes russos. O time ucraniano não manda um jogo em seu estádio, na cidade de Donetsk, desde que um grupo de separatistas tomou a cidade em 2014.

"O esporte na Rússia, principalmente o futebol, serve como ferramenta de propaganda estatal, promovendo as políticas de morte e destruição da Rússia. E agradecemos ao tribunal por sustentar as decisões das entidades de diferentes setores que excluíram e isolaram a Rússia de qualquer 'existência normal' até que chegue ao fim a guerra na Ucrânia e a Rússia abandone todos os territórios ocupados", afirmou o CEO do Shakhtar, Sergei Palkin.

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) promove audiência pública na quarta-feira (8), às 10h30, sobre desaposentadoria. A medida permite que o trabalhador possa renunciar a uma aposentadoria já concedida para voltar a trabalhar, sem a necessidade de devolução dos valores recebidos do benefício anterior.

O tema está previsto no Projeto de Lei do Senado (PLS) 172/2014, do senador Paulo Paim (PT-RS). De acordo com o texto, as aposentadorias por tempo de contribuição, especial e por idade podem ser renunciadas a qualquer momento. A matéria assegura a contagem do tempo de contribuição que serviu de base para a concessão do benefício originário. O relator da matéria é o senador Flávio Arns (Podemos-PR).

##RECOMENDA##

A audiência pública foi sugerida pelos senadores Paulo Paim e Eduardo Gomes (MDB-TO). O debate deve contar com representantes do Ministério do Trabalho e Previdência, do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), da Comissão de Seguridade Social da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Rio Grande do Sul, da Associação Confederativa Brasileira da Advocacia e da Sociedade Brasileira de Previdência Social. 

O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis.

*Da Agência Senado

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (1º) a indicação do Poder Executivo para quatro vagas à diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Os nomes foram aprovados com dez votos sim e um não e ainda nesta semana passam à análise do Plenário. 

Vinculada ao Ministério da Saúde, a ANS é responsável por regular o mercado de planos privados de saúde no Brasil. A agência tem na sua diretoria colegiada o diretor-presidente e mais quatro diretores com mandatos de cinco anos, não coincidentes. 

##RECOMENDA##

Todas as indicações à ANS foram relatadas pelo presidente do colegiado, senador Sérgio Petecão (PSD-AC). Segundo o relator, os indicados apresentam experiência profissional, formação técnica adequada e afinidade moral e intelectual para o desempenho do cargo de diretores da agência. 

Médico, o senador Nelsinho Trad (PSD-MS) afirmou que atuar na direção da ANS “é uma missão muito honrosa”.  — São atividades que a sociedade brasileira precisa: posturas que possam vir a fazer a diferença.  Jayme Campos (DEM-MT) parabenizou os indicados e desejou que “cumpram com muita responsabilidade esse papel preponderante para o bom trabalho da ANS”. 

Prevent Senior A senadora Zenaide Maia (Pros-RN) questionou o novo modelo de negócio difundido na ANS como a das operadoras de planos de saúde verticalizadas [com redes próprias de consulta, exame, internação] que “podem ser vistas como um redutor de custos”. 

"Isso deveria de ser feito sobre forte regulamentação. O caso da Prevent Senior mostrou a necessidade de uma atuação efetiva da ANS", expôs a senadora.  Leila Barros (Cidadania-DF) também questionou as práticas do grupo Prevent Senior “com inúmeras irregularidades no atendimento aos pacientes do plano de saúde” — amplamente demonstradas na CPI da Pandemia — e o que pode ser feito pela ANS “para garantir que as atrocidades não se repitam”. 

Indicados

O primeiro nome aprovado para a Agência foi o de Eliane Aparecida de Castro Medeiros. Com a ratificação pelo Plenário, ela vai ocupar a vaga de Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho, que assumiu a função de diretor-presidente da ANS. Eliane Medeiros é formada em direito, com especialização em políticas públicas. É aposentada da Defensoria Pública de Minas Gerais e, no momento, é vice-presidente da Associação de Defensoras e Defensores Públicos no estado. De 2012 a 2013, foi assistente jurídica da Secretaria Extraordinária de Gestão Metropolitana do governo de Minas Gerais. 

Ao garantir que o tema saúde permeou sua vida muitas vezes, Eliane destacou os aprendizados deixados pelo difícil momento de pandemia, entre eles a consciência da medicina preventiva, a importância de se ter um plano de saúde, a mudança de postura de pacientes trocando os hospitais pelo home care e a telemedicina. 

"Entre os principais desafios da saúde suplementar está a remuneração adequada para as operadoras de serviços, prestadores e consumidores. (...)  Tenho o comprometimento com o trabalho, pautado pela retidão, senso de justiça, e transparência". 

O médico cardiologista e geriatra Francisco Antonio Barreira de Araujo, poderá assumir a vaga decorrente do término do mandato de Rogério Scarabel Barbosa. Ele foi diretor do departamento médico e de saúde do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Desde 1975, é médico do Instituto de Assistência aos Servidores no Estado do Rio de Janeiro. É também membro efetivo da Sociedade Brasileira de Cardiologia e sócio efetivo da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. 

Araujo destacou que é sonho de toda família ter um bom plano de saúde e agradeceu poder participar de uma agência com atuação “já consagrada”, que prevê proteger o tripé consumidor, o tomador de serviços médicos — instituições que atendem 48 milhões de brasileiros —, e também o viabilizador dos serviços.  "Essa agência é singular na medida em que a matéria prima é a saúde e a vida humana.  A questão da Prevent Senior, assim como a própria pandemia, muito ensinou a todos", segundo o indicado. "Tenho certeza que a ANS está alerta para que desvios desse tipo não aconteçam mais", mou Araujo. 

Maurício Nunes da Silva é o indicado para a vaga decorrente do término do mandato de Rodrigo Rodrigues de Aguiar. Formado em administração, com especialização em finanças públicas e mestrado em administração pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-RJ), Silva é servidor público da ANS desde 2007, onde ocupa atualmente o cargo de diretor-substituto de Fiscalização. Antes foi diretor-adjunto da Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos da agência.  Há 16 anos trabalhando na ANS, Silva destacou que em 2020 a agência solucionou 91% das demandas registradas em seu canal de atendimento  Ao responder a senadora Zenaide, o indicado explicou que a grande maioria do setor tem algum grau de verticalização. 

"O ponto central é a discussão da qualidade do atendimento hospitalar. Estamos caminhando na ANS na direção de indicadores nos hospitais, para fazer a análise e dar a devida transparência à sociedade".  Quanto ao caso específico da Prevent Senior, o servidor da ANS ponderou que há vários monitoramentos de risco e que hoje a operadora — com mais de 550 mil clientes e público muito idoso — está no regime de direção técnica. 

Em resposta a questionamento de internauta sobre o reajuste de planos coletivos, Silva disse que a ANS detém normas para isso e que todos os percentuais aplicados estão disponíveis no portal da agência.

Por fim, Alexandre Fioranelli foi indicado para assumir a vaga de Simone Sanches Freire. O médico tem doutorado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, onde desde 2008 é professor e coordenador de cirurgia vascular. Além disso, é coordenador do curso de Cirurgia Endovascular do Hospital Israelita Albert Einstein e chefe de equipe no Hospital Rede D’Or. 

Com 25 anos atuando como médico, Fioranelli disse que é preciso haver aperfeiçoamentos que promovam o aumento da acessibilidade da população brasileira à saúde suplementar por meio da oferta de novos produtos. Em relação às operadoras verticalizadas, o indicado acredita que esse é um ponto de discussão para o Congresso Nacional, que deverá definir se a ANS deverá aumentar seu poder de fiscalização.  "É uma brecha que se abriu, sim, para ser levada em discussão". 

*Da Agência Senado

Ricardo Teixeira, ex-presidente da CBF, seguirá banido de qualquer atividade relacionada ao futebol pelo resto da vida. O ex-dirigente teve o apelo para reverter a punição da Fifa, rejeitado pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) anunciou nesta quarta-feira. A Corte também manteve a multa de 1 milhão de francos suíços (R$ 6,16 milhões, na cotação atual), imposta pelo Comitê de Ética da entidade máxima do futebol.

Teixeira foi punido pela Fifa em novembro de 2019, sob a acusação de ter recebido subornos relativos a acordos pelos direitos de competições sul-americanas entre 2006 e 2012, quando era membro da entidade. Este é o primeiro caso de banimento vitalício julgado pelo CAS em decorrência de investigações realizadas pelas autoridades americanas.

##RECOMENDA##

Atualmente com 73 anos, Ricardo Teixeira comandou a CBF entre 1989 até 2012, quando renunciou ao cargo de comandante do futebol brasileiro, além de deixar o Comitê Executivo da Fifa e a presidência do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014.

Ele foi substituído por José Maria Marin, também acusado de corrupção, e banido do futebol pela Fifa em 2015. Foi condenado à prisão pelos crimes de fraude financeira, lavagem de dinheiro e conspiração.

Marco Polo del Nero assumiu o comando da entidade em 2015, deixando o cargo dois anos depois por ser alvo de investigações semelhantes ao dos outros dois dirigentes anteriores, e sendo banido pela Fifa em 2018. O cargo passou pelas mãos do coronel Antônio Carlos Nunes antes de Rogério Caboclo — afastado por acusações de assédio sexual e moral — ser empossado, e voltar para o militar.

O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) anunciou, nesta quinta-feira (17), que a delegação da Rússia está banida das Olimpíadas de Tóquio em 2021 devido as polêmicas envolvendo atletas acusados de dopagem. O órgão argumentou que a Agência Antidoping da Rússia (RUSADA) não está em ‘conformidade com o Código Anti-Doping Mundial (WADC)’ e por conta disso ficará fora dos jogos. 

Segundo o órgão, existe uma falha no que toca a entrega dos testes antidoping, motivando a não permissão dos atletas da delegação russa nas olimpíadas. Também fica proibido a presença de bandeiras nas áreas que correspondem ao espaço dos jogos olímpicos. A punição total de 2 anos também afeta atletas paralímpicos do país europeu e os jogadores da seleção que ficarão de fora da Copa do Mundo do Catar 2022. 

##RECOMENDA##

“Este painel impôs consequências para refletir a natureza e gravidade do não cumprimento (às normas da WADA) e garantir que a integridade do esporte contra o flagelo do doping seja mantida. As consequências que o Painel decidiu impor não são tão extensas quanto as pretendidas pela WADA. Isso não deve, no entanto, ser lido como qualquer validação da conduta da RUSADA ou das autoridades russas", diz parte da decisão. 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) tem reunião semipresencial marcada para as 14h desta terça-feira (15), em que vai sabatinar indicados para compor a diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Os candidatos são Paulo Roberto Vanderlei Rebello Filho (Mensagem 107/2020); Maurício Nunes da Silva (Mensagem 104/2020); Jorge Antônio Aquino Lopes (Mensagem 106/2020) e Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga (Mensagem 105/2020). Se forem aprovados pela comissão, os nomes dos candidatos seguirão para apreciação final em Plenário.

##RECOMENDA##

A reunião ocorrerá na sala 7 da Ala Senador Alexandre Costa, e terá possibilidade de participação popular, por meio do canal e-Cidadania, do Senado. A votação dos senadores tem caráter secreto.

COMO ACOMPANHAR E PARTICIPAR

Participe:

http://bit.ly/audienciainterativa

Portal e-Cidadania:

senado.leg.br/ecidadania

*Da Agência Senado

 

O Manchester City conseguiu na segunda-feira uma grande vitória nos tribunais depois que a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), principal jurisdição do mundo esportivo, decidiu anular, após o julgamento da apelação feita pelo clube inglês, a punição de dois anos sem participação em competições europeias dada pela Uefa por não cumprir o Fair-Play Financeiro. Quem não ficou contente com isso e fez críticas foi o técnico português José Mourinho, do Tottenham.

"É uma decisão vergonhosa. Um desastre. Se você não é culpado, não deve ser multado. Se você é culpado, aplicar uma multa também é uma vergonha, você deveria ser banido da competição", afirmou o treinador.

##RECOMENDA##

Com a decisão da Corte Arbitral, o time comandado pelo técnico espanhol Pep Guardiola confirmou a vaga na próxima edição da Liga dos Campeões da Europa garantida em campo no último sábado. E ainda teve uma multa de 30 milhões de euros (quase R$ 181 milhões) reduzida para 10 milhões (R$ 60,3 milhões), já que a CAS considerou que o time inglês não colaborou com as investigações da Uefa, que alegou que o Manchester City disfarçou como patrocínio parte dos investimentos dos donos do clube entre 2012 e 2016.

No Campeonato Inglês, o Manchester City, em segundo lugar, tem uma vantagem de 14 pontos sobre o quinto colocado Manchester United. Já o Tottenham está em oitavo lugar com 52 pontos, sete a menos que o United na briga por uma vaga na próxima edição da Liga Europa. Se o City fosse punido, o clube de Mourinho teria mais chances de classificação à competição europeia.

"Não sei se o Manchester City é culpado ou não. Mas, de qualquer forma, é uma vergonha, é um desastre", completou o treinador português.

O Senado deve analisar as indicações de dois candidatos a cargos de diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicadas nesta quinta-feira (9) no Diário Oficial da União. As Mensagens 7 e 8/2020, do presidente da República Jair Bolsonaro, encaminham ao Senado, respectivamente, os nomes de Antônio Barra Torres e Marcus Aurélio Miranda de Araújo.

De acordo com a Mensagem 7/2020, o indicado Antônio Barra Torres poderá ocupar a vaga decorrente do fim do mandato de William Dib. O Senado deverá sabatinar os indicados e votar as indicações dos nomes na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e no Plenário.

##RECOMENDA##

*Da Agência Senado

 

A Rússia confirmou nesta sexta-feira que vai recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) contra a suspensão imposta pela Agência Mundial Antidoping (Wada) no início do mês. Em carta pública divulgada nesta sexta, a Agência Antidoping da Rússia (RUSADA) disse discordar da punição e prometeu acionar a CAS.

A entidade russa disse que "contesta a punição em sua totalidade", incluindo a evidência de adulteração do arquivo de dados, grande pivô da nova crise entre os russos e a Wada. Em janeiro, a RUSADA entregou à entidade internacional os dados com as informações sobre os exames antidoping realizados em solo russo nos últimos anos.

##RECOMENDA##

Essa era uma das condições para liberar a Rússia de forma definitiva para competir normalmente em todos os eventos internacionais. Mas os dados acabaram se tornando nova dor de cabeça para os russos porque a Wada considerou que houve manipulação destas informações, agradando ainda mais a situação do país diante da entidade.

Como consequência, a Wada condenou o esporte russo a quatro anos de banimento das grandes competições internacionais, período durante o qual vai ficar afastado de Jogos Olímpicos e Mundiais, incluindo o de futebol, em 2022 no Catar, mas permitindo e prometendo o apoio à participação dos atletas "limpos", sob bandeira neutra.

Com a punição, pela terceira vez consecutiva antes de uma Olimpíada, a Rússia está em atrito público com a Wada justamente por questões de doping. Apesar disso, autoridades russas afirmaram recentemente que estão mantendo normalmente a preparação do país para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

O Chelsea está liberado para fazer contratações já no próximo mês, na janela de transferências do inverno europeu. O clube inglês venceu nesta sexta-feira o segundo recurso impetrado junto à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) contra a punição da Fifa, que determinava a proibição por duas janelas após a acusação de ter quebrado as regras para jogadores abaixo dos 18 anos.

O time de Londres entrou com dois recursos junto ao CAS para rever a decisão da Fifa. E conseguiu a redução da pena para apenas uma janela, que foi cumprida no início da atual temporada, em julho e agosto. Além disso, o Chelsea viu a multa ser reduzida de 460 mil libras (R$ 2,5 milhões) para 230 mil libras (R$ 1,2 milhão).

##RECOMENDA##

"O Chelsea está proibido de registrar novos jogadores durante uma janela de transferências, que já cumpriu durante a janela de transferências do verão (europeu) de 2019", informou o comunicado oficial do CAS, revogando a decisão tomada pela Comissão Arbitral da Fifa, que tinha condenado o clube inglês por ter quebrado 29 vezes a norma relativa à contratação de jogadores com menos de 18 anos.

Para este ano, antes da proibição da Fifa, o Chelsea conseguiu reforçar o time com apenas dois jogadores: Christian Pulisic, contratado em janeiro junto ao Borussia Dortmund, e Mateo Kovacic, que estava emprestado pelo Real Madrid. Além, claro, dos jovens do clube que estavam emprestados na última temporada. Tammy Abraham, por exemplo, disputa a artilharia do Campeonato Inglês com 11 gols e Mason Mount vai ganhando espaço no meio de campo.

Na temporada 2019/2020, o Chelsea faz campanha regular sob o comando técnico do ex-jogador Frank Lampard. O time é o quarto colocado do Campeonato Inglês com 29 pontos, após 15 rodadas, e está na briga por uma vaga nas oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa - precisa vencer o Lille, em Londres, na próxima terça-feira, para avançar.

O 1º sargento da Polícia Militar de Pernambuco Rodrigo (nome fictício) de 49 anos passou três dias bebendo praticamente sem parar. Ao fim da folga, telefonou ao superior para dizer que não voltaria ao trabalho. Antes, já estava rotineiro ir trabalhar com forte ressaca no Copom, a central responsável por receber as chamadas do 190 e tomar decisões importantes como “qual ocorrência é prioridade para o envio de viatura”. Sentindo calafrios em dias quentes, o 1º sargento sabia que não estava bem. A ameaça do fim do casamento foi um empurrão para que abrisse mão do orgulho e decidisse procurar ajuda. 

 O policial é um dos 18 atendidos atualmente no Núcleo de Apoio ao Dependente Químico (Nadeq) no Centro de Assistência Social (CAS) da Polícia Militar (PM). Criado em 2002, o Nadeq surgiu com o foco no tratamento de alcoólatras como Rodrigo - quase a totalidade dos atendidos tinha problemas com álcool. Apesar de o alcoolismo continuar sendo a dependência mais frequente neste ano, com 26 casos, a chefe do CAS, coronel Valdenise Salvador, diz que o cenário tem mudado. “Infelizmente o crack invadiu a Polícia Militar”, ela lamenta.

##RECOMENDA##

 A mudança do perfil foi notada a partir de 2010. Em um período de 2016, 60% dos atendidos estavam lá por causa de drogas ilícitas e 40%, das lícitas. 

 Até a terceira semana de outubro, 48 policiais haviam sido atendidos no Nadeq no ano, número que já iguala 2018 inteiro. Além dos 26 casos de alcoolismo, estão sendo tratados policiais por causa de crack (11), cocaína (10) e maconha (1).

 Dos 48 policiais submetidos a tratamento em 2019, três foram considerados aptos, ou seja, liberados para exercer atividades operacionais, e 11 readaptados, que são aqueles com dispensa médica podendo exercer apenas atividades administrativas. A PM não divulgou quantos policiais retornam às funções, mas, segundo um funcionário do Nadeq, o número é de aproximadamente 25% apenas. 

 É no núcleo que os policiais têm a oportunidade de consultar um psicólogo - além de psiquiatra, nutricionista e terapias alternativas. O problema é que, duvidando da necessidade e temendo julgamentos e represálias, eles decidem procurar ajuda da instituição quando estão em situação muito crítica. “Eles vêm quando já estão no fundo do poço”, diz o capitão Marcos José, gerente do Nadeq.

A Polícia Militar de Pernambuco não oferece terapia preventiva nos batalhões. Policiais ouvidos pela reportagem dizem sentir falta desse tipo de atendimento e afirmam que a pressão da profissão os empurrou para a dependência. “Existe uma pressão por atingir metas e não se vê o lado humano do policial”, argumenta Rodrigo.

 O soldado Mateus (nome fictício), de 31 anos, há dois na corporação, tem opinião semelhante à do sargento. “Somos pessoas comuns, a sociedade não enxerga isso. A pressão do trabalho me levou ao uso”, diz o soldado. Ele busca tratamento por causa do consumo de cocaína e maconha. Mateus já usava drogas antes de entrar na corporação, mas para ser aprovado no exame toxicológico chegou a ficar um ano sem fazer uso do entorpecente. Com o passar do tempo, o consumo cresceu de forma descontrolada. “Passei a fumar dois, três baseados de manhã, dois a três à noite, depois passei pra cocaína”, lembra.

A psicóloga do Nadeq, Angélica Lima, também gostaria que houvesse acompanhamento psicológico no cotidiano das tropas. “Deveria ter um trabalho feito para a prevenção disso. Como? Eu ir aos batalhões, fazer esse trabalho preventivo para que a tropa não adoecesse. Eles já chegam muito debilitados, doentes mesmo”, ela diz.

 Segundo a psicóloga, os PMs iniciam o tratamento com muita resistência e preconceito. “Eles chegam pensando ‘como é que vou ser visto pelos meus companheiros? Vai ser configurado que sou uma pessoa doente.’ A gente mostra que eles estão precisando de tratamento”, afirma Lima.

Os tratados são, muitas vezes, estigmatizados pelos companheiros de tropa. Ao deixarem o Nadeq, eles podem pedir a transferência para outro batalhão, para fugir de rotulações. “Isso aqui [Nadeq] salvou muita gente, mas é o órgão mais discriminado”, diz Rodrigo. Ele relata que muitos policiais com os quais ele até já trabalhou não o cumprimentam quando estão no mesmo estabelecimento durante o almoço.

 “E você sabe que muitos precisam de ajuda”, complementa Mateus. O soldado defende que a quantidade de policiais dependentes químicos é muito maior do que os que frequentam o núcleo. “A gente está em 18 aqui hoje, mas a corporação tem muitos e muitos mais. Infelizmente, por medo de sofrer preconceito e represálias, eles acabam se escondendo e piorando a situação.”

Enquanto os dependentes seguem o tratamento do Nadeq, eles ficam afastados das funções e têm a arma de fogo recolhida. Caso parem de frequentar, são instaurados procedimentos administrativos que resultam na exclusão da corporação. Os policiais em quadros mais graves, que carecem de internação, são transferidos ao Hospital Apami, em Vitória de Santo Antão, Comunidade Terapêutica de Olinda (CTO) ou à Sociedade Assistencial Saravida, fundada pela vereadora Missionária Michele Collins (PP) e o marido, deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP). 

Uma das preocupações do núcleo é a relação do policial com a família, considerada um diferencial na recuperação. Os familiares têm acesso ao local e podem acompanhar atividades. Segundo o capitão Marcos José, gerente do Nadeq, grande parte dos tratados estão com as relações familiares esfaceladas. 

 Tanto o 1º sargento Rodrigo quanto o soldado Mateus, que chegaram em junho, já sentem uma melhora no ambiente familiar e nas demais relações. “Sou praticante de esportes e artes marciais e havia abandonado praticamente tudo que eu fazia. Estou voltando as atividades regularmente”, comemora o soldado, que também voltou a almoçar com a família aos domingos.

 O pai de Rodrigo costumava dizer que “sem bebida não há vida”. A frase não sai da cabeça do policial. Na época em que trabalhava nas ruas, ele apreendia centenas de pedras de crack e quilos de cocaína e maconha. A tentação parecia estar por todo lugar. Fora das ruas, no Copom, via-se muito pressionado e destratado pelos superiores. Ele pretende voltar a trabalhar em janeiro do próximo ano, mas conta os dias para se aposentar. “Faltam dois anos para cumprir. Eu cansei de brigar contra o que eu não posso. O fardo é muito pesado. Eu achava que se eu viesse para a polícia eu iria consertar o mundo, mas eu adoeci. Não existe super-homem.”

O Centro de Assistência Social da Polícia Militar tem 45 anos de fundação. A instituição desenvolve 38 programas de assistência psicossocial a policiais e seus familiares. Em média, a entidade realizada 1,5 mil atendimentos por mês. Além do Nadeq, também são oferecidos assistência jurídica, atendimento psicológico no local, serviços funerários, orientação a aposentados e creche. Os custos vêm de contribuições voluntárias dos policiais.

[@#video#@]

Em reunião nesta quarta-feira (25), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deve analisar, em caráter terminativo, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 107/2018, que reduz a burocracia para a realização de laqueaduras. A reunião tem início às 9h30, na sala 9 da ala Alexandre Costa.

O texto permite a realização da laqueadura (bloqueio das trompas para anticoncepção definitiva) no período imediatamente após um parto ou um aborto, inclusive na mesma internação. Atualmente, a regulamentação da Lei do Planejamento Familiar (Lei 9.263, de 1996) proíbe o procedimento de esterilização feminina nos 42 dias após esses eventos.

##RECOMENDA##

De acordo com o texto, a cirurgia poderá ocorrer durante a internação pós-parto, desde que a vontade de fazer o procedimento tenha sido manifestada pelo menos 60 dias antes do nascimento da criança. O projeto também retira da lei o trecho que condiciona a operação ao consentimento de ambos os cônjuges.

De autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o projeto é relatado pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), favorável à aprovação do projeto com emenda de sua autoria.

A modificação altera a ementa do texto original, como forma de deixar claro que o projeto trata apenas da realização da esterilização cirúrgica em mulher em situação de parto ou aborto, e não do procedimento de vasectomia.

Ao projeto também foi apresentada emenda pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), ainda pendente de análise, que suprime do texto a possibilidade de esterilização imediatamente após a ocorrência de aborto.

“O momento posterior a um aborto, seja aquele espontâneo ou sejam aqueles presentes na lei, estão ambos revestidos de relevante carga emocional, a qual sem dúvida fragiliza o psicológico da parturiente e de sua família. Entendo que, desta forma, ao possibilitar de imediato a laqueadura — procedimento com risco de não reversão — tal decisão poderá ser tomada de forma precipitada e sem a devida reflexão necessária”, alega Eduardo Girão na justificativa da emenda.

*Da Agência Senado

 

Os senadores da Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovaram projeto que estabelece regras para avaliação e demissão de servidor público que obtiver mau desempenho (PLS 116/2017-Complementar). O projeto, que iria a outras comissões, vai direto para análise do Plenário.

A inclusão de doadores regulares de sangue (PL 1.322/2019) na lei da meia-entrada (Lei 12.933, de 2013) também foi aprovada pela Comissão, assim como a avaliação dos cursos de medicina com a participação do Conselho Federal de Medicina (PLS 312/2015). Outro ponto aprovado foi sobre a reserva de vagas em empresas para a contratação de mulheres vítimas de maus tratos por empresas (PLS 244/2017).

##RECOMENDA##

Esses três projetos são terminativos e podem seguir diretamente para a Câmara dos Deputados caso não haja recurso para discussão em Plenário. Veja na matéria da TV Senado um resumo das aprovações da CAS na reunião da semana.

[@#video#@]

*Da Agência Senado 

O Milan resolveu acionar a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) contra as punições que recebeu da Uefa no último dia 14 de dezembro, informou o clube por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial.

Um dia depois de o time italiano ser eliminado da Liga Europa, ainda em sua fase de grupos, a Uefa multou a equipe em 12 milhões de euros (cerca de R$ 53 milhões) e ainda informou que poderá suspendê-la por dois anos das competições continentais por quebrar as regras de fair-play financeiro estabelecidas pela entidade.

##RECOMENDA##

No último dia 14, a Uefa informou que, se o clube italiano não conseguir colocar em ordem as suas contas relacionadas ao futebol até junho de 2021, será banido das próximas competições europeias nas temporadas 2022/2023 ou 2023/2024.

Inicialmente, a Uefa proibiu o Milan de disputar a Liga Europa, em punição aplicada em junho, por causa de valores gastos pelo clube nas transferências e salários de jogadores até 2017. O time italiano, porém, foi reintegrado à competição semanas depois pela Corte Arbitral do Esporte, que pediu à Uefa uma "punição mais justa".

Naquela ocasião, a CAS afirmou que uma proibição imediata de disputar a Liga Europa seria dura demais, pois o time estava sob nova direção, após ser comprado pelo fundo norte-americano Elliott Management. O grupo assumiu o controle do Milan em junho, depois que o ex-dono Li Yonghong perder um prazo para o pagamento de parte de um empréstimo no valor de mais de 300 milhões de euros (algo em torno de R$ 1,3 bilhão) para aquisição do time.

A Uefa também impôs ao Milan uma limitação de 21 jogadores para o seu elenco nas duas próximas temporadas nas competições europeias, punição contra a qual o Milan também está recorrendo neste apelo apresentado à CAS.

Para a temporada 2017/2018, o Milan gastou mais de 200 milhões de euros (R$ 880 milhões) em contratações. Mas, além de ser eliminado precocemente na Liga Europa, o clube é apenas o quinto colocado no Campeonato Italiano, no qual ainda fará mais duas partidas em 2018. Primeiro enfrenta o Frosinone, nesta quarta-feira, fora de casa, e depois fecha o ano encarando o SPAL, em Milão.

A Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) rejeitou nesta sexta-feira os recursos apresentados por 45 atletas russos e mais dois treinadores que foram impedidos de participar dos Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) havia se negado a convidar os russos por ter provas de suposto doping no esporte do país. Após dois dias de audiências, a CAS se pronunciou nesta sexta-feira, dia da realização da cerimônia de abertura do evento.

##RECOMENDA##

Matthieu Reeb, secretário-geral da CAS leu o veredicto, mas não quis responder perguntas da imprensa. Ele disse que a decisão do COI "poderia não ser descrita como uma sanção, mas como uma decisão sobre elegibilidade". E nesse sentido, o tribunal apontou que o COI tem o direito de definir seu próprio padrão sobre quem está elegível para os Jogos.

"O painel da CAS constatou que os solicitantes não demonstraram que o modo como foram avaliados pelas duas comissões especiais - o Painel de Revisão dos convites e o Grupo de Implementação de Atletas Olímpicos da Rússia - tenha sido discriminatório, arbitrário ou injusto. Do mesmo modo, o Painel concluiu que não há provas de que (as comissões tenham exercido a sua definição de maneira inadequada".

O COI emitiu o seu próprio comunicado sobre o tema nesta sexta-feira e celebrou o veredicto da CAS. "Congratulamos esta decisão, que apoia a luta contra o doping e traz clareza a todos os atletas", disse.

Um processo de análise foi projetado para excluir atletas russos dos Jogos se o COI não tivesse certeza de que eles iriam competir de forma limpa, mesmo que estivessem livres de uma suspensão por doping. Depois disso, o COI convidou 168 russos a participar como "atletas olímpicos da Rússia", com uniformes neutros e sob a bandeira olímpica. A decisão procurou um equilíbrio entre os direitos individuais dos atletas e a necessidade de impedir o doping.

A decisão da CAS constitui um golpe sério para as possibilidades de medalha de

Rússia em PyeongChang. Entre os excluídos está Viktor Ahn, estrela da patinação de velocidade, que é sul-coreano e se naturalizou russo. Alexander Legkov, medalhista de ouro no esqui cross-country, também está fora, assim como Alexander Tretyakov, campeão olímpico no skeleton, e também os aspirantes a medalhas no biatlo, luge e bobsled e três jogadores de hóquei no gelo com passagens pela NHL.

Trinta e dois atletas russos, incluindo o dono de seis medalhas de ouro olímpicas Vitkor Ahn e três ex-jogadores da NHL, apresentaram recursos nesta terça-feira à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para que possam participar dos Jogos de Inverno de PyeongChang.

Todos esses atletas não foram aprovados na investigação realizada pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), que foi imposta como obrigatória para a presença de atletas russos no evento pela entidade após o escândalo de doping na Olimpíada de Sochi, em 2014, não sendo chamados para a competição na Coreia do Sul.

##RECOMENDA##

A CAS declarou que as audiências dos casos deverão ser realizadas na quarta-feira em PyeongChang. Se o COI for obrigado a convidar esses atletas, deverá haver mudanças drásticas nas aspirações de medalhas em vários esportes às vésperas da cerimônia de abertura da Olimpíada de Inverno, que ocorrerá na sexta-feira.

Alguns dos 32 atletas russos que recorreram à CAS já estão na Ásia, onde fazem aclimatação, sob a expectativa de serem liberados para competirem nos Jogos de Inverno. Novos convites poderiam resultar em cortes de outros russos, especialmente em esportes como o hóquei, onde já está definida uma lista de convocados. Não está claro como esse processo funcionaria.

O COI não explicou os motivos para não convidar esses 32 atletas, mas indicou que utilizou uma base dados em que se detalha casos antigos de doping, o que pesou no momento de definir quem estaria elegível para a Olimpíada na Coreia do Sul.

Este é um caso separado do que envolve 28 atletas russos que na semana passada derrubaram proibições de doping relativas aos Jogos Olímpicos de 2014 na CAS. O COI, porém, se recusou a convidar 13 desses atletas que ainda estão em atividade para competir em PyeongChang.

Os 169 atletas russos que obtiveram convites vão competir sob a alcunha de "Atletas Olímpicos da Rússia" porque a delegação do país está formalmente banida pelos casos de doping nos Jogos de Sochi. Isso significa que eles competirão sob a bandeira olímpica e vestindo uniformes sem insígnias russas. Se eles ganharem medalhas de ouro, o hino olímpico será executado.

Os atletas que recorreram à CAS nesta terça-feira foram: Viktor Ahn, Vladimir Grigorev, Anton Shipulin, Evgeniy Garanichev, Ruslan Murashov, Ekaterina Shikhova, Sergei Ustyugov, Ksenia Stolbova, Ekaterina Urlova-Percht, Maksim Tcvetkov, Irina Uslugina, Yulia Shokshueva, Daria Virolainen, Dmitri Popov, Roman Koshelev, Mikhail Naumenkov, Alexei Bereglasov, Valeri Nichushkin, Anton Belov, Sergei Plotnikov, Evgeniya Zakharova, Ruslan Zakharov, Anna Iurakova, Alexey Esin, Yulia Skokova, Elizaveta Kazelina, Sergey Gryaztsov, Ivan Bukin, Denis Arapetyan, Artem Kozlov, Gleb Retivikh e Alexey Volkov.

Vinte e oito atletas russos tiveram revogadas nesta quinta-feira pela Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) suas sanções olímpicas por doping, em decisão que questiona as medidas do Comitê Olímpico Internacional (COI) contra o esporte do país. "Em 28 casos, foi determinado que a evidência recolhida era insuficiente para estabelecer que os atletas envolvidos cometeram uma violação de doping", disse o tribunal em um comunicado.

A CAS também concluiu que devem ser devolvidas sete medalhas olímpicas da Rússia, obtidas nos Jogos de Inverno de Sochi em 2014, incluindo o ouro no skeleton masculino e no esqui cross-country masculino, na categoria de 50 quilômetros. Outros onze foram declarados culpados por doping, mas viram seus banimentos por todas a vida reduzidos a sanções temporárias que só afetam a próxima Olimpíada, que começa na próxima semana.

##RECOMENDA##

"Isso não significa que esses 28 atletas sejam declarados inocentes, mas que em seu caso, devido à evidência insuficiente, os recursos são permitidos, são anuladas as sanções e seus resultados individuais em Sochi são restaurados", disse o secretário-geral da CAS, Matthieu Reeb, em PyeongChang.

O COI disse que tomou nota da decisão da CAS "com satisfação por uma lado e desapontamento por outro", acrescentando que a decisão "poderia ter um grave impacto no futuro combate ao doping". Também apontou que não convidará necessariamente todos aqueles cujas sanções foram revogadas para a Olimpíada.

"Não estar punido não atribui automaticamente o privilégio de um convite", afirmou a instituição em comunicado. O fato de 11 atletas terem perdido suas apelações, acrescentou o comitê, demonstra a existência de "manipulação sistemática" do sistema antidoping em Sochi. O COI acrescentou que poderia recorrer das decisões da CAS perante o Superior Tribunal da Suíça.

Os 28 que tiveram suas sanções revogadas podem agora solicitar a sua inscrição nos Jogos de PyeongChang. "As ações firmes na defesa dos direitos perante os tribunais estão justificados e podem ser eficazes e devem continuar", disse Dmitry Peskov, porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin. "Estamos satisfeitos pelos nossos atletas. Não sei se eles poderão competir em PyeongChang. Estamos falando com o COI", acrescentou.

Os 11 atletas que tiveram rechaçadas suas apelações competiam no bobsled masculindo, esqui cross-country feminino e hóquei no gelo feminino. Apesar de tudo, os veredictos foram interpretados como uma vitória na Rússia, que, durante anos, negou a existência de um programa de doping patrocinado pelo Estado.

O COI já convidou 169 russos para os Jogos de PyeongChang para que participem sob bandeira neutra, mas agora pode ser forçado a admitir atletas que considera trapaceiros, oito dias antes do início do evento.

O comitê puniu no ano passado 43 russos por doping em Sochi após concluir que fizeram parte de um esquema de doping. A CAS ainda tem pendente outras três apelações, todas relacionadas com ex-atletas do biatlo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando