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O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), foi acusado de racismo nas redes sociais ao compartilhar uma fala do comentarista Renato Casa Grande no Twitter. Casa Grande, nessa sexta-feira (16), chamou a atenção nas redes sociais por ter se posicionado contra qualquer tipo de violência contra a mulher e rechaçar a atitude do jogador Robinho, condenado em primeira instância na Itália por estupro.

No microblog, Haddad compartilhou uma imagem do comentarista esportivo e escreveu: "Tem Casa Grande que vale a pena". A fala repercutiu negativamente e foi apontada como uma fala racista. O nome do ex-prefeito, inclusive, entrou para os assuntos mais comentados no Twitter na noite dessa sexta e segue até o início da tarde deste sábado (17). 

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O petista se retratou hoje pelo que classificou como ironia. "Quando retuitei o vídeo do Casão, pensei em ironizar A casa-grande. Errei e apaguei porque mesmo tendo intenção antirracista, não cabe ironia como uma dor que eu não senti, privilegiado que sou. Aprende-se", escreveu. 

Nesta quarta-feira (20), manifestantes que participam da marcha do Dia da Consciência Negra no Recife queimaram o livro Casa Grande e Senzala, do sociólogo Gilberto Freyre. Para os presentes, esse livro é o símbolo do racismo e da negação da importância da população negra.

A obra foi lançada em 1933 e, desde então, gera polêmica. Além dos negros, alguns críticos acusam Freyre de não ter retratado fielmente a relação entre dominadores e dominados na época da escravidão.

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Gi Vatroi, motivadora da ação, afirma que Gilberto Freyre foi um dos responsáveis pelos estereótipos do que é ser negro no Brasil e que também fomentou o racismo. "Casa Grande Senzala é uma negação dos nossos espaços", aponta Vatroi.

Confira os registros da manifestação

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A atriz pernambucana Clarissa Pinheiro participa nesta quarta (29) da estreia do filme Casa Grande pelo qual ganhou o prêmio de melhor atriz coadjuvante no Festival de Paulínia, em julho deste ano. Clarissa desbancou grandes nomes como Fernanda Montenegro (indicada ao Oscar em 1999) e Sandra Corveloni (vencedora da Palma de Ouro no Festival). Casa Grande será exibido no Cinema São Luís às 19h, dentro da programação do 7º Festival Janela Internacional de Cinema.  

Clarissa Pinheiro pega a contramão no caminho de artistas pernambucanos que despontam para o cenário nacional. Ela ganhou notoriedade antes mesmo de participar de alguma produção local, como ocorre geralmente. A atriz retorna à terra natal ansiosa pela repercussão do filme entre o público do Festival e afirma ser o sonho de qualquer artista audivisual ver seu trabalho exibido no Cine São Luiz. 

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O longa Casa Grande, do diretor carioca Fellipe Barbosa, vem fazendo bonito nos festivais de cinema pelo país e fora. A produção já levou os prêmios de melhor roteiro, melhor ator coadjuvante - para Marcello Novaes - e o prêmio especial do júri para o diretor, no Festival de Paulínia. No Festival de Palmares, na França, Casa Grande conquistou os prêmios de público, crítica internacional e da crítica francesa. E, no Festival do Rio 2014, ficou com melhor filme pelo júri popular. Neste mesmo festival, Clarissa Pinheiro foi finalista na disputa de melhor atriz. 


O laudo técnico sobre a situação do edifício Casa Grande saiu nesta sexta-feira (17). Segundo o relatório, o prédio deve ser mantido desocupado. O engenheiro André de Castro disse que o condomínio deverá procurar alguma empresa de engenharia para analisar as vigas e fundação do imóvel.

O engenheiro não soube dizer se os responsáveis pela administração do Casa Grande já contrataram alguma empresa, mas afirmou que as obras de recuperação devem começar em 30 dias. “A empresa responsável pelos reparos é por conta do condomínio, por tanto não sei dizer se eles tem uma (empresa) em mente. Acredito que, pela repercussão do caso, algumas empresas estão se oferecendo para fazer os reparos”, disse Castro.

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A companhia de engenharia irá analisar a fundação e os pilares do prédio e levar umas amostras para o laboratório para analisar se o concreto está em bom estado. “Não adianta as vigas e a estrutura de ferro estarem bons e o concreto está ruim”, finalizou o engenheiro.

Contrariando a informação divulgada pela assessoria da Prefeitura do Jaboatão na manhã desta quinta-feira (9), o engenheiro da defesa civil do município, André de Castro, negou nesta tarde que o Edifício Casa Grande, em Piedade, está interditado. Porém, confirmou que os moradores foram orientados a não permanecerem no prédio até que o laudo da vistoria técnica realizada no fim da manhã seja concluído, o que deve acontecer até a próxima quarta-feira (15).

O desencontro de informações e o clima de incerteza pairavam no edifício Casa Grande nesta quinta-feira (9).  Na noite dessa quarta (8), uma equipe do corpo de bombeiros e da defesa civil de Jaboatão foi chamada para verificar um possível problema na estrutura do prédio e chegaram à conclusão de que os apartamentos deveriam ser desocupados. Porém, moradores não sabiam ao certo o que estava acontecendo.

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O LeiaJá esteve no prédio, construído há 32 anos, onde conversou com alguns deles, que preferiram não se identificar. Segundo os moradores, não houve nenhuma comunicação formal sobre a desocupação e a informação era de que o prédio já havia sido liberado após uma nova vistoria realizada no final da manhã, com a presença de um engenheiro contratado pelo condomínio. “O prédio não está interditado. O que houve foi uma recomendação de desocupação temporária até que o laudo seja concluído”, explicou André de Castro.

No período em que a reportagem esteve no local, pelo menos cinco moradores chegaram e saíram do prédio. Um deles chegou a afirmar que “a história de que havia algum risco era uma invenção de algum maluco”, mas a maioria observava a área isolada e tentava entender o que haveria motivado o alarde. “Conversamos com os moradores e explicamos a eles a situação. Não houve resistência e todos devem acatar nossa orientação”, disse o engenheiro da defesa civil.

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