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A Secretaria de Saúde do Distrito Federal investiga 42 casos suspeitos de febre maculosa. Ao todo, a pasta registra 104 casos notificados da doença este ano, sendo que 62 foram descartados.

Em nota, a secretaria destacou que, para que os casos possam ser confirmados ou descartados, é necessário que sejam feitas duas coletas de exames, com duas semanas de intervalo entre elas, o que causa demora na avaliação.

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“Salientamos, no entanto, que o DF não é uma área endêmica e não possui casos confirmados da doença há 20 anos”, diz a secretaria em nota.

A doença

A febre maculosa é causada pela picada de carrapatos infectados com a bactéria Rickettsia rickettssi quando o artrópode permanece aderido ao hospedeiro por um período de 4 a 6 horas.

De acordo com classificação da Secretaria de Saúde, é uma doença infecciosa febril aguda de gravidade variável, podendo manifestar desde quadros leves até formas graves da doença.

Os casos suspeitos devem ser notificados de forma compulsória às autoridades locais. O registro precisa ser feito por meio da Ficha de Investigação de Febre Maculosa do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Transmissão

No Brasil, os principais vetores são os carrapatos do gênero Amblyomma, tais como A. sculptum, conhecido como carrapato estrela; A. aureolatum e A. ovale. Entretanto, potencialmente, qualquer espécie de carrapato pode albergar a bactéria causadora da febre maculosa, incluindo o carrapato de cachorro, por exemplo.

Os sintomas incluem febre; dor de cabeça intensa; náuseas e vômitos; diarreia e dor abdominal; dor muscular constante; inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e na sola dos pés; gangrena nos dedos e orelhas; paralisia dos membros, que inicia nas pernas e vai subindo até os pulmões, causando parada respiratória.

Prevenção

Dentre as orientações para prevenção da doença está o uso de roupas claras, para ajudar a identificar o carrapato, uma vez que ele é escuro; o uso de calças, botas e blusas com mangas compridas ao caminhar em áreas arborizadas e gramadas; evitar andar em locais com grama ou vegetação alta; o uso de repelentes contra insetos; verificar se você e seus animais de estimação estão com carrapatos.

Caso encontre um carrapato aderido ao corpo, a secretaria pede que ele seja removido com uma pinça. “Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença. Após a utilização, coloque todas as peças de roupas em água fervente para a retirada dos insetos”, recomenda.

Tratamento

O tratamento oportuno da febre maculosa é considerado essencial para evitar formas mais graves da doença. “Assim que surgirem os primeiros sintomas, é importante procurar uma unidade de saúde para avaliação médica. O tratamento é feito com antibiótico específico. Em determinados casos, pode ser necessária a internação da pessoa”, destacou a secretaria.

O tratamento é empregado por um período de 7 dias, devendo ser mantido por 3 dias após o término da febre. A falta ou demora no tratamento da febre maculosa pode agravar o caso, podendo levar ao óbito.

O Ministério da Saúde atualizou para sete o número de casos suspeitos de varíola dos macacos. O caso em investigação mais recente foi notificado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Saúde do estado de São Paulo. 

Até o momento, o Brasil não possui, nenhum caso confirmado da doença. Os estados de Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo têm um caso suspeito cada um, e outros dois casos são monitorados em Rondônia.

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Segundo a pasta, os pacientes estão "isolados e em recuperação, sendo monitorados pelas equipes de vigilância em saúde. A investigação dos casos está em andamento e será feita coleta para análise laboratorial".

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou neste sábado (4) que ainda não há casos confirmados de varíola de macaco no país. A informação foi divulgada por meio de seu perfil na rede social Twitter.

Segundo ele, o Ministério da Saúde continua monitorando possíveis casos da doença. Queiroga explicou que, além dos quatro casos já em investigação, outros dois casos suspeitos foram notificados no estado de Rondônia.

O ministro afirmou que todos seguem isolados e em monitoramento.

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (11) que está monitorando 28 casos suspeitos de um tipo de hepatite aguda infantil de origem até agora desconhecida. São dois no estado do Espírito Santo, quatro em Minas Gerais, três no Paraná, dois em Pernambuco, sete no Rio de Janeiro, dois em Santa Catarina e oito em São Paulo.

“Os casos seguem em investigação. Os centros de informações estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) e a Rede Nacional de Vigilância Hospitalar (Renaveh) monitoram qualquer alteração do perfil epidemiológico, bem como casos suspeitos da doença”, disse a pasta em comunicado.

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O ministério orientou os profissionais de saúde a notificar imediatamente à autoridade sanitária os casos suspeitos da doença. 

A hepatite de origem desconhecida está acometendo crianças em, ao menos, 20 países. A doença se manifesta de forma muito severa e não tem relação direta com os vírus conhecidos da enfermidade. Em cerca de 10% dos casos foi necessário realizar o transplante de fígado.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 200 casos, até o último dia 29, haviam sido reportados no mundo, a maioria (163) no Reino Unido. Houve relatos também na Espanha, Israel, Estados Unidos, Dinamarca, Irlanda, Holanda, Itália, Noruega, França, Romênia, Bélgica e Argentina. A doença atinge principalmente crianças de um mês a 16 anos. Até o momento, foi relatada a morte de uma criança.

Em comunicado divulgado em 23 de abril, a OMS disse que não há relação entre a doença e as vacinas utilizadas contra a Covid-19. “As hipóteses relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas Covid-19 não têm sustentação pois a grande maioria das crianças afetadas não recebeu a vacinação contra a Covid-19”.

Em nota divulgada no início de abril, a Agência Nacional de Saúde do Reino Unido, país com o maior número de casos relatados, disse também que não há evidências de qualquer ligação da doença com a vacina contra o coronavírus. “A maioria das crianças afetadas tem menos de cinco anos, jovens demais para receber a vacina”.

Sintomas

De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da OMS nas Américas e Caribe, os pacientes da hepatite aguda apresentaram sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia, vômitos, e icterícia (quando a pele e a parte branca dos olhos ficam amareladas). Não houve registro de febre. 

O tratamento atual busca aliviar os sintomas e estabilizar o paciente se o caso for grave. As recomendações de tratamento deverão ser aprimoradas, assim que a origem da infecção for determinada. 

Os pais devem ficar atentos aos sintomas, como diarreia ou vômito, e aos sinais de icterícia. Nesses casos, deve-se procurar atendimento médico imediatamente. 

Um detalhamento dos sintomas da doença pode ser encontrado no site da Opas.

O Arquipélago de Fernando de Noronha zerou os casos de Covid-19 na sexta-feira (8), após todos os 28 infectados com o novo coronavírus alcançarem a cura clínica. Neste sábado (9), foram divulgados os resultados dos últimos quatro casos suspeitos da doença, que deram negativo.

 Por meio de decreto, a ilha está em quarentena desde 20 de abril. Na prática, a medida funcionou como um 'lockdown', com a circulação de pessoas restritas a aquisição de itens essenciais.

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 A quarentena vai funcionar até o próximo domingo (10). A partir da data, serão seguidas as regras de isolamento em vigor em todo o estado. 

 Moradores ainda estão proibidos de entrar na ilha. A proibição de entrada dos moradores vale desde o dia 5 de abril e o turismo está suspenso desde 21 de março. As 31 famílias que estão no Recife receberam cestas básicas.

 Nas próximas semanas será iniciado um estudo epidemiológico para avaliar a circulação do vírus em Noronha. Serão testados em torno de 900 voluntários entre homens e mulheres, de diversas faixas etárias e de todas as regiões da ilha. Os que aceitarem participar da pesquisa serão acompanhados durante um ano pela equipe de saúde. O estudo deverá fornecer evidências para orientar ações de vigilância e controle da doença.

O número de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) aumentou para 8.819 pessoas no Brasil, segundo os dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (17). A quantidade representa uma alta de 327% na comparação com os resultados de 24 horas antes, quando eram 2.064 casos suspeitos.

A informação foi confirmada durante uma entrevista online na noite de ontem com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e com o diretor do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Henrique Croda. Porém, ambos ressaltaram que essa alta era esperada.

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"Essa diferença é porque tinham casos suspeitos em diversos estados que não estavam sendo validados, muito provavelmente por sua capacidade de checagem manual de um a um. Nós decidimos, e informamos aos estados, que era melhor adotar a classificação automatizada. Isso facilita a nossa vida, dá transparência e poupa tempo para o estado para fazer as ações que são mais importantes da vigilância", destacou Croda.

Os dois ainda destacaram que o governo trabalha com "números ascendentes" em abril, maio e junho. "A gente imagina que entra no platô aí, em agosto e setembro, a gente deve estar voltando - desde que a gente construa a imunidade de mais de 50% das pessoas", destacou Mandetta.

Os dois informaram que mais medidas estão sendo tomadas, como o atendimento via internet, para evitar deslocamentos desnecessários e um guia de orientações para os médicos. Os números oficiais apresentados pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira apontam que 291 casos foram confirmados no país - contra 234 informados no dia 16 de março. São Paulo tem 164 confirmações, Rio de Janeiro tem 33, Distrito Federal tem 22.

Os três são seguidos por Pernambuco (16), Rio Grande do Sul (10), Santa Catarina e Minas Gerais (7), Goiás e Paraná (6), Ceará (5), Sergipe e Mato Grosso do Sul (4), Bahia (3) e Amazonas, Rio Grande do Norte, Alagoas e Espírito Santo (1 em cada estado).

Os casos suspeitos são 5.047 em São Paulo, 859 no Rio de Janeiro, 563 em Minas Gerais, 354 na Bahia, 300 no Rio Grande do Sul e 253 no Distrito Federal.

Uma morte já foi confirmada de maneira oficial, mas ao menos outras quatro estão sendo investigadas em São Paulo e duas no Rio de Janeiro.

Da Ansa

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) declarou, na última sexta-feira (13), que os exames dos dois passageiros da embarcação ancorada no Porto do Recife que apresentaram sintomas do novo coronavírus ainda não estão prontos. Ambos os pacientes, que não tiveram informações como sexo, idade e nacionalidade divulgadas, estão sendo atendidos em unidades privadas de saúde da capital pernambucana. 

O próximo boletim sobre o estado de saúde dos pacientes deverá ser divulgado neste sábado (14). Também na sexta-feira, o Governo de Pernambuco proibiu a atracação de cruzeiros e outras embarcações de passageiros de grande porte no Estado. A medida terá validade enquanto durar o estado de emergência por conta da pandemia causada pelo COVID-19.

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Atualmente, Pernambuco tem dois casos confirmados que foram importados, ou seja, a contaminação ocorreu fora do Estado, e um provável, que é quando a pessoa teve contato ou convívio domiciliar com pacientes que tiveram a doença confirmada. Há, ainda, 38 casos em investigação e outros 33 já foram descartados.

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O número de casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus, o Covid-19, no Brasil aumentou de 132 para 182, de acordo com plataforma do Ministério da Saúde atualizada às 16h10 desta sexta-feira, 28.

O País segue com um caso confirmado, o de um homem de 61 anos na capital paulista que está em isolamento domiciliar.

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Das notificações suspeitas, 71 foram descartadas.

A maioria dos casos suspeitos está em São Paulo (66), no Rio Grande do Sul (27), no Rio de Janeiro (19) e em Minas Gerais (17).

A Secretaria de Estado da Saúde de SP está monitorando quatro casos suspeitos do novo coronavírus. Dois adultos da capital, com históricos de viagem à China, foram registrados nesta terça-feira (18). Também seguem sob monitoramento outros dois adultos, um da capital e outro de Campinas.

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Esse novo coronavírus foi denominado oficialmente nesta semana pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como COVID-19, sigla em inglês para “coronavirus disease 2019” (doença por coronavírus 2019, na tradução).

Até o momento, não há caso confirmado de COVID-19 nem em São Paulo, nem no Brasil. Os dados oficiais estão sendo registrados pelos municípios em um sistema de notificação do Ministério da Saúde. Conforme definido pela pasta federal, os casos inseridos até o meio-dia pelos municípios são divulgados no boletim da mesma data. Já os inseridos posteriormente, são divulgados no balanço do dia seguinte.

Os casos considerados suspeitos estão em isolamento domiciliar, e seus familiares estão orientados com relação às medidas necessárias para se prevenirem, como uso de máscaras, higienização das mãos e não compartilhamento de objetos de uso pessoal, bem como sobre os cuidados requeridos para os pacientes, que incluem hidratação e a permanência em casa, sem circulação por outros locais e evitando contato com familiares e amigos, por exemplo.

“As equipes seguem atentas para realizar respostas rápidas e efetivas quando necessário”, diz a diretora da Vigilância Epidemiológica, Helena Sato.

É fundamental procurar o serviço de saúde mais próximo se a pessoa apresentar sintomas como febre, dificuldade para respirar, tosse ou coriza, associados aos seguintes aspectos epidemiológicos: histórico de viagem em área com circulação do vírus (consulte os sites indicados no final do texto), contato próximo caso suspeito ou confirmado laboratorialmente para coronavírus.

A investigação dos casos é realizada pelas secretarias municipais de saúde, com todo apoio técnico da pasta estadual. As amostras biológicas dos pacientes são colhidas pelo hospital onde foram atendidos e enviadas para análise no Instituto Adolfo Lutz.

Os exames consistem numa análise que detecte o genoma do vírus, por meio do chamado PCR (sigla em inglês que significa “Reação em cadeia da polimerase”). São feitos a partir da a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou coleta de secreções da boca e nariz), que deve ser realizado pelo hospital que atendeu o caso suspeito e encaminhado ao laboratório de saúde pública do Estado de São Paulo.

Os resultados são comunicados pelo Lutz ao município de residência do paciente, responsável por notificar o descarte ou confirmação do caso.

Dicas de prevenção:

– Cobrir a boca e nariz ao tossir ou espirrar;

– Utilizar lenço descartável para higiene nasal;

– Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;

– Não compartilhar objetos de uso pessoal;

– Limpar regularmente o ambiente e mantê-lo ventilado;

– Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos com água e sabão ou usar antisséptico de mãos à base de álcool;

– Deslocamentos não devem ser realizados enquanto a pessoa estiver doente;

– Quem for viajar aos locais com circulação do vírus deve evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos), e a circulação em mercados de animais e seus produtos.

* Do Portal do Governo do Governo de São Paulo

O Brasil tem nove casos suspeitos de coronavírus. O Ministério da Saúde atualizou nesta quinta-feira (6) o boletim divulgado mais cedo, que apontava para oito suspeitas. Com isso, o número caiu de 11 para nove entre quarta-feira (5) e esta quinta-feira (6).

O boletim foi divulgado pelo Ministério da Saúde em reunião com secretários estaduais e municipais de Saúde. Os casos suspeitos estão em São Paulo (3), Rio Grande do Sul (3), Rio de Janeiro (1), Santa Catarina (1) e, nesse boletim mais atual, Minas Gerais (1).

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O número de casos suspeitos de coronavírus no Brasil caiu de 11 para oito entre quarta-feira (5) e esta quinta-feira (6). O boletim foi divulgado pelo Ministério da Saúde em reunião com secretários estaduais e municipais de Saúde. Desde que o Ministério da Saúde começou a monitorar suspeitas desses casos no País, 24 já foram descartados.

Os casos suspeitos estão em São Paulo (3), Rio Grande do Sul (3), Rio de Janeiro (1) e Santa Catarina (1). O boletim normalmente é divulgada às 16h, mas, devido ao encontro que ocorre em Brasília, as informações foram disponibilizadas mais cedo. O secretário nacional de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, afirmou que a evolução dos números evidencia a capacidade dos Estados e municípios na investigação.

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O secretário se reuniu na véspera com o representante da embaixada da China no Brasil. "Pelas informações, a epidemia ainda está em expansão, mas se espera no final de fevereiro ter uma curva de intersecção dos casos da epidemia do mundo", afirmou Oliveira.

Boletim do Ministério da Saúde mostra que 14 pacientes são monitorados no Brasil por suspeita de terem sido infectados por coronavírus. Antes do meio-dia, 16 casos eram considerados suspeitos, mas 2 foram excluídos. “A tendência é que com o volume de casos vamos conseguir descartar os casos cada vez mais rapidamente”, afirmou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, em entrevista coletiva à imprensa na tarde desta segunda-feira (3).

Segundo Mandetta, o país vai decretar estado de emergência pública quanto ao coronavírus, mesmo sem a confirmação de casos. isso porque, segundo o ministro, a medida é indispensável para a repatriação dos 40 brasileiros que estão na cidade de Wuhan, na província de Hubei, região central da China.

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Até o momento, o ministro descartou barrar a entrada de chineses ou de viajantes vindos da China no Brasil, como foi feito pelos Estados Unidos. “Essa é uma medida inócua, sem nenhuma eficácia comprovada”, argumentou.

Quarentena

O ministro revelou que o protocolo de quarentena para os brasileiros vindos de Wuhan será mais longo do que o previsto. “A quarentena será de 18 dias. São 4 dias de margem de segurança. Ainda estamos organizando a logística. A operação de busca será feita pelo ministério da Defesa. A articulação com a China é do ministério das Relações Exteriores. Mas haverá um exame admissional feito pelo ministério da Saúde para o embarque. Todo o procedimento de biossegurança será preparado: enfermeiros, plantonistas, médicos e quartos individuais. Até as necessidades especiais dos pacientes, como os diabéticos, por exemplo, estão sendo discutidas pela equipe técnica”, explicou.

O ministério da Defesa cogita usar a base de Anápolis (GO) ou a de Florianópolis para a quarentena.

Brasileiros que apresentem sintomas do coronavírus durante a evacuação não embarcarão no transporte de volta para o Brasil. “Todas as pessoas que apresentarem sintomas não serão removidas. Apenas pessoas que não apresentarem sintomas vão embarcar. Vamos manter a segurança dos outros brasileiros”.

Medida provisória

Segundo Mandetta, o texto que institui os protocolos de segurança sanitária no Brasil está sendo redigido, e deve ficar pronto “o mais rápido possível”. A medida provisória consolidará instrumentos que estão “fragmentados, espalhados por leis antigas, portarias e regulações”. “Era tudo muito pontual. Vamos consolidar, retirar o que não serve mais, e que sirva para todas as condições ter esse marco legal. Isso era uma falha do nosso sistema [sanitário]”.

“A lei trará todos os detalhes técnicos da quarentena. Ela vai harmonizar e colocar em um patamar de igualdade com a legislação de outros países que possuem mecanismos similares. Temos que aprender com o que está acontecendo e nos preparar, porque isso pode acontecer no nosso quintal”, complementou.

Coronavírus no mundo

Os Estados Unidos já confirmaram 11 casos de coronavírus. Hoje pela manhã, as Filipinas confirmaram o primeiro caso. A China contabiliza, no momento da reportagem, 17.493 casos da doença, com 362 óbitos e 536 pessoas que estiveram contaminadas e que não apresentam mais os sintomas do coronavírus.

Hua Chunying, porta-voz do ministério Chinês de Assuntos Internacionais, acusou o governo americano de “não prover assistência substancial à China”, e de “espalhar medo e um mau exemplo” por ter instituído a suspensão total da entrada de viajantes chineses em território americano. Em contrapartida, o Departamento de Estado norte-americano elevou o estado de emergência do coronavírus para nível 4 - o nível mais alto -, o que significa que a região de foco da doença, a cidade de Wuhan, na província de Hubei, deve ser absolutamente evitada por cidadãos americanos. Visitantes estrangeiros que estiveram na China nos últimos 14 dias também não terão a entrada aprovada.

 

A Secretaria de Saúde de São José dos Campos, localizada no Vale do Paraíba, no interior de São Paulo, notificou nesta quarta-feira (29) um caso suspeito de coronavírus detectado no município. A paciente, uma mulher de 51 anos, procurou atendimento com sintomas da doença em um hospital particular e foi colocada em isolamento. Como o caso foi informado após as 16h, não entrou no balanço diário de casos suspeitos divulgado pelo Ministério da Saúde.

Conforme nota da Vigilância Epidemiológica municipal, a paciente apresentou os primeiros sintomas no dia 26 de janeiro e foi internada com febre, tosse, coriza, cefaleia (dor de cabeça) e fraqueza. Seu estado geral é estável.

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A paciente relatou que seu marido esteve em viagem à China, a trabalho, por 30 dias, em dezembro. Ele teria apresentado sintomas de gripe ao retornar para o Brasil. Só depois ela também passou a apresentar sintomas. No momento, o marido encontra-se em Itajubá, em Minas Gerais, onde trabalha, sem apresentar sintomas de gripe.

A nota destaca que, por enquanto, o caso está sendo tratado como suspeito. A paciente está em isolamento e sendo tratada com Tamiflu, que é o medicamento usado no tratamento da gripe Influenza (H1N1). A Vigilância Epidemiológica informou ter enviado aos serviços de saúde da cidade, inclusive hospitais particulares, orientações para o atendimento a pacientes com suspeita de coronavírus.

O caso suspeito é o primeiro no interior - o Estado de São Paulo tem três casos suspeitos na capital. Até agora, nenhum caso da doença foi confirmado no País.

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