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Apesar de ter contrato até 2024, o goleiro Cássio não mostrou muita motivação para permanecer no Corinthians em entrevista após a derrota para o Internacional, por 2 a 1, neste sábado, na Neo Química Arena, pela 37ª rodada do Brasileirão. Um dos maiores ídolos do clube, optou por deixar seu futuro em aberto.

"Não sei, tenho contrato. Geralmente fala de sair quando tem proposta, não sei se tem, tenho contrato com o Corinthians. Futebol não dá para cravar nada, vem demonstrando que nada é certo", disse Cássio.

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Com 36 anos e quase 700 jogos com a camisa do Corinthians, Cássio admitiu que o clube teve um ano complicado e traçou os objetivos para esta reta final de Brasileiro: permanecer na divisão e buscar uma vaga na Sul-Americana.

"Quero terminar a temporada, a última partida, ficar perto da minha família porque foi um ano difícil, várias situações, ano de eleição, conturbado, com todo o respeito pelo Corinthians, já vivi anos de eleição, mas esse ano foi mais conturbado. Terminar a última partida, torcer para livrar amanhã e tentar fazer uma grande partida para levar o Corinthians à Sul-Americana", afirmou.

Com a derrota para o Internacional, o Corinthians ficou no 13º lugar do Brasileirão, com 47 pontos, seis a mais do que o Bahia, o primeiro time dentro da zona de rebaixamento.

O Corinthians se despede do Brasileirão na quarta-feira, às 21h30, diante do Coritiba, no Couto Pereira, em Curitiba (PR).

Herói do time do Corinthians em várias oportunidades, o goleiro Cássio demonstrou toda sua insatisfação com os companheiros, nesta quinta-feira (14), após a derrota para o Fortaleza, no Castelão, em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro.

"Esses jogos são muito equilibrados, a gente tem que estar atento a todo momento. Sofremos com a bola, não conseguimos ficar com a bola, sofremos muito contra-ataque, uma hora iríamos tomar o gol. É lei do futebol, a gente tem que ficar mais atento, mais ligado nos lances e tentar evitar os gols", disse o goleiro ainda no gramado, após a partida.

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Cássio exigiu que o time vença Grêmio e Botafogo, dois times que estão na parte de cima da tabela, nos jogos que serão disputados na Neo Química Arena. "Temos que ganhar, hoje poderíamos ter saído com um ponto, mas não deu. Nos outros dois jogos temos que fazer seis pontos em casa, não temos mais tempo para perder pontos. É fazer dois grandes jogos e conseguir duas vitórias."

Com a derrota, o Corinthians permanece com 26 pontos, em 14º lugar. O time volta a jogar na segunda-feira, na Neo Química Arena, diante do Grêmio, em jogo atrasado da 15ª rodada.

Principal protagonista do Corinthians no empate sem gols com o Flamengo, Cássio está confiante no título da Copa do Brasil, a despeito de o time não ter vencido em casa o jogo de ida da final. O goleiro, autor de ao menos três grandes defesas na partida na Neo Química Arena, crê ser viável a equipe paulista comemorar a conquista no Maracanã, onde os rivais se reencontram daqui a uma semana.

"O jogo está aberto, vamos para o Maracanã fazer um grande jogo e buscar o título", afirmou o goleiro corintiano, de forma assertiva. Para ser campeão, basta uma vitória simples. Se houver um novo empate, o título será decidido nos pênaltis. "Vamos para o Maracanã buscar o título lá", repetiu ele.

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Cássio parou o ataque rubro-negro com ao menos quatro intervenções importantes, parte delas nas tentativas de Gabriel. Na mais impressionante delas, defendeu arremate do atacante rival a poucos metros de distância, à queima-roupa. Também espalmou chute de Éverton Ribeiro e contou com a sorte ao ver o chute potente de David Luiz explodir na trave.

Mas o Corinthians também atacou, embora tenha mostrado menor volume ofensivo. Para Cássio, foi uma final de "de poucas chances, mas muita entrega e dedicação". "É jogo grande, decisão é jogo de detalhe", afirmou, reproduzindo o famoso clichê repetido a exaustão pelos atletas.

No fim, os corintianos se revoltaram com a decisão do árbitro Braulio da Silva Machado, que entendeu não ter havido pênalti no lance em que a bola bate no braço de Léo Pereira dentro da área. Cássio não quis se aprofundar na discussão. "Não sei se foi pênalti ou não, foi duvidoso, não quero julgar porque não vi".

O Corinthians busca o quarto título da Copa do Brasil para salvar a temporada e voltar a levantar uma taça após mais de três anos.

Mesmo sendo disputado entre as fases decisivas de duas competições diferentes (Copa do Brasil e Libertadores), a vitória do Corinthians sobre o Botafogo, por 1 a 0, foi um jogo festivo. Cássio se tornou, na última quarta-feira, o goleiro que mais vezes defendeu o Corinthians em toda a história do clube e foi homenageado na Neo Química Arena. Neste sábado, o camisa 12 chegou aos 604 jogos, ultrapassando Ronaldo Giovanelli.

Embora tenha realizado um feito histórico, o goleiro afirmou que era importante vencer depois da derrota no meio de semana para o Atlético Goianiense pela Copa do Brasil. Com a vitória, o Corinthians se manteve na vice-liderança, quatro pontos atrás do Palmeiras, que também venceu neste sábado - 42 a 38.

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"É fazer o melhor no momento. É gratificante, não tenho noção de tudo o que conquistamos, tem muito a conquistar ainda, em relação a títulos também. Vamos jogo a jogo. Você vem de derrota, buscar uma vitória em casa era importante, vamos jogo a jogo. Feliz pelo Corinthians voltar a estar entre os primeiros, numa quartas de final de Libertadores", afirmou o goleiro após a vitória.

Na entrada dos jogadores ao gramado do estádio, a torcida ergueu um grande mosaico com os dizeres "603 Gigante", referência ao número de jogos que ele completou na última quarta-feira. Além disso, houve uma grande queima de fogos e foi estendida uma camisa do Cássio na arquibancada, com o seu nome e o número 12. Entre os atletas que mais atuaram pelo clube, Cássio só está atrás de Luizinho (607 jogos) e Wladimir (806 jogos).

"O que tem acontecido eu não sei decifrar. É só para agradecer a todo mundo, ao presidente Duilio, pessoal da comunicação, do marketing, minha família, esposa, filhos. Passa um filme. Saí de casa com 12 para 13 anos com sonho de ser jogador e estar diante da nação corintiana e receber essa homenagem",

Nesta sexta-feira, no CT Dr. Joaquim Grava, ele concedeu uma coletiva especial e recebeu um par de luvas de ouro, uma placa com assinaturas de todas as seis torcidas organizadas do Corinthians e um vídeo de Tom Brady, histórico atleta de futebol americano.

O Corinthians agora volta o foco para a Libertadores da América. Na próxima terça-feira, às 21h30, recebe o Flamengo no jogo de ida das quartas de final. "Pé no chão, humildade e trabalho para ir em busca de coisas grandes", disse o goleiro corintiano.

Ídolo do Santos, Neymar veio a público nesta quinta-feira para criticar a agressão de um torcedor santista ao goleiro Cássio, do Corinthians, após a eliminação da equipe da Vila Belmiro na Copa do Brasil. O atacante da seleção brasileira disse que o episódio é uma "vergonha".

"Fico triste pela derrota do Santos, mas o que mais me entristeceu foi ver a atitude desse torcedor. No calor do momento é onde tomamos atitudes que nos fazem se arrepender e nos deixam com vergonha. Espero que isso sirva de lição pra todos os torcedores!", escreveu Neymar, em suas redes sociais.

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O jogador do Paris Saint-Germain se refere à agressão ocorrida logo após o apito final. Um torcedor santista invadiu o campo da Vila Belmiro e correu em direção a Cássio. O goleiro corintiano caminhava rumo ao centro do gramado quando foi atacado pelas costas. A "voadora" só não pegou em cheio no jogador porque Marcos Leonardo, do Santos, tentou proteger o goleiro no momento da agressão.

A invasão e a agressão devem trazer dor de cabeça ao Santos na sequência da temporada. O árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima relatou o episódio na súmula da partida. "Um desses torcedores conseguiu agredir o atleta do Corinthians, Sr. Cássio Ramos, número 12, com um pontapé em sua perna. Foi necessária a intervenção da Polícia Militar, a equipe do Corinthians teve que deixar o campo às pressas."

O juiz da partida revelou na súmula que sete torcedores do Santos foram detidos pela Polícia Militar. "Foram detidos e encaminhados para o Jecrim (Juizado Especial Criminal), porém até o fechamento desta súmula não foi informado nenhum número de registro policial."

Antes da agressão, Cássio já vinha sido alvo da torcida santista ao longo dos 90 minutos. De acordo com a súmula, sinalizadores e bombas foram arremessadas em direção à área corintiana, próximo ao goleiro, no segundo tempo e também ao fim da partida.

"Informo que a partida foi paralisada aos 39 minutos do segundo tempo devido à utilização de sinalizadores por parte da torcida do Santos FC. Informo ainda que foram arremessadas bombas para dentro do campo, explodindo na área penal onde era defendida pela equipe do Corinthians, ficando por este motivo 4 minutos com a partida paralisada", registrou Jean Pierre Gonçalves Lima.

Apesar da eliminação na Copa do Brasil, o Santos poderá sofrer punições a serem cumpridas no Brasileirão, com perda de campo de campo de até 10 jogos. Há o risco ainda de multa, que pode atingir R$ 100 mil.

Após preocupar os torcedores do Corinthians ao cair no chão com muitas dores no ombro, durante o clássico contra o São Paulo, no domingo, o goleiro Cássio passou por exames na manhã desta segunda-feira. Os procedimentos não detectaram nenhuma lesão séria e apenas confirmaram a hipótese de subluxação, levantada pelos médicos ainda na Neo Química Arena, depois do empate por 1 a 1.

O problema é leve, mas impediu o ídolo corintiano de participar do treinamento específico com os outros goleiros do elenco, nesta manhã, comandados pelos preparadores Marcelo Carpes e Luiz Fernando dos Santos. Dessa forma, não é certo se estará à disposição para enfrentar o Always Ready na quinta-feira, pela última rodada da fase de grupos da Libertadores, novamente no estádio do time alvinegro.

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Até sair do gramado, Cássio fez uma grande partida no domingo e foi essencial para evitar que os corintianos sofressem uma derrota inédita para o São Paulo na Neo Química Arena. Quando sentiu o ombro, o escolhido para substituí-lo foi Matheus Donelli, que pode ficar com a vaga na quinta, caso o titular não seja liberado. Ivan também é opção.

Antes de Cássio, o Corinthians vivia certa preocupação com outro ídolo, em situação que já caminha para o desfecho desejado. Recuperado de uma entorse no tornozelo direito, o lateral-direito Fagner iniciou, nesta segunda-feira, o processo de transição física. No gramado do CT Joaquim Grava, ele participou de atividades de corrida, passes e cruzamentos, sob o comando do preparador físico Leandro da Silva.

Sem Fagner há cinco jogos, desde o empate sem gols com o Deportivo Cali na Colômbia, Vitor Pereira utilizou Rafael Ramos em algumas oportunidades, mas também apostou em outras alternativas. Contra o São Paulo, escalou o time com três zagueiros e Mantuan fazendo a função de ala.

O Corinthians acionou a Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva(DRADE) na tarde desta quinta-feira em razão das ameaças de morte e violência sofridas pelo goleiro Cássio nas redes sociais. A informação foi publicada nos canais oficiais do clube após a divulgação de áudios enviados ao personal trainer de Janara Sackl, esposa do ídolo corintiano.

Um homem que se disse torcedor do time alvinegro entrou em contato com o personal pelo Instagram e pediu, em áudio, que ele passasse uma mensagem para Janara. Em meio a ofensas pessoais à mulher, ele chama Cássio de "vagabundo" e diz que pretende "achar e esculachar" o goleiro, além de dizer que não sabe se vai matá-lo.

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O usuário também afirma estar "fechado com o português", em referência ao técnico Vítor Pereira, e chama os jogadores de "paneleiros", citando o zagueiro Gil. Além disso, o personal também recebeu uma foto de uma arma em cima de uma camisa do Corinthians. Todo o material foi encaminhado à polícia.

"Esperamos que as autoridades consigam identificar o autor desse crime e que ele seja submetido às penas da lei. Rejeitamos a imagem que associa o Corinthians a uma arma de fogo e munição: como clube, nossa missão é de paz, respeito e igualdade, na vitória e na derrota", diz um trecho da nota divulgada pelo clube.

"O atleta de futebol é um ser humano que tem direito tanto à integridade física quanto à saúde psicológica. Pedimos aos torcedores que se conscientizem a respeito da necessidade de paz no futebol, respeitem a pessoa do jogador e sua família e repudiem conosco qualquer iniciativa que tente transformar o futebol numa atividade em que a violência é tolerável", completa.

RESPOSTA DE CÁSSIO

Desde a derrota por 2 a 0 para o Always Ready, na estreia da Libertadores, alguns torcedores têm subido o tom das cobranças ao time. No Instagram de Janara, um torcedor identificado com Ewerton Santos escreveu: "manda seu marido sair fora do Corinthians. Já deu a panelinha dele."

A esposa do goleiro respondeu: "Orando para isso. Já deu esse bando de torcedor ingrato e sem vergonha." Mais tarde, após as ameaças mais pesadas, Cássio também se posicionou sobre as críticas, em nota oficial.

"Sempre fui um jogador que lidou bem com críticas, discordei e me defendi quando necessário, além de admitir falhas quando entendi que elas aconteceram. Mas desafio alguém a provar que eu tenha ficado mais de dez anos no Corinthians sendo "vagabundo" ou "paneleiro", os termos que foram usados hoje e que aparecem em algumas manifestações vez ou outra", escreveu.

"Sou muito grato ao Corinthians e procuro retribuir essa gratidão deixando tudo o que posso a cada dia. Tenho total consciência que devo provar sempre porque cheguei a quase 600 jogos e conquistei nove títulos por esse clube. Nunca sentei em cima das glórias, até porque não ganhei nada sozinho e quero seguir ganhando enquanto eu tiver contrato vigente. Por tudo isso, não aceito o que aconteceu e não quis ficar calado diante de tanta injustiça", completou, em outro trecho.

A situação incômoda começou a ganhar novos níveis de intensidade na manhã desta quinta-feira, quando a torcida organizada Gaviões da Fiel soltou uma nota de protesto e disse que jogadores como Cássio, Gil, Fábio Santos, Paulinho e Jô são descompromissados e estão rendendo pouco. O texto, finalizado com a frase "ou joga por amor, ou joga por terror", também diz que a torcida estará "em todos os lugares para não deixá-los esquecer onde estão jogando."

Cássio trabalhou bastante no jogo contra o Red Bull Bragantino, neste domingo, e viu o esforço valer a pena quando Gustavo Mosquito marcou o gol da vitória por 1 a 0 para o Corinthians, no segundo tempo. Ao final do jogo, o goleiro estava bastante satisfeito com o desempenho apresentado diante do novo treinador Vítor Pereira, presente na arquibancada da Neo Química Arena, mas freou a alegria ao citar assuntos mais sérios, como a guerra na Ucrânia e os episódios de violência ocorridos no futebol brasileiro nos últimos dias.

Com o Corinthians isolado na liderança do Grupo A do Paulistão, com 17 pontos, perto de encaminhar a classificação para as quartas de final, Cássio acredita que o time tem um caminho de muitos triunfos a trilhar neste ano. Em entrevista no gramado, mostrou estar otimista com a chegada do técnico português, que substituirá o interino Fernando Lázaro.

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"Fizemos um jogo difícil contra uma equipe competente e qualificada. É a questão da ajuda. Estamos aqui para ajudar ele (Vítor Pereira), para ajudar o Corinthians a ganhar partidas, ser vitorioso, ir em busca de títulos. Acho que passa muita confiança para ele o empenho e dedicação de todo mundo. Acho que ele sai muito feliz", disse o jogador.

Após falar sobre a situação em campo, Cássio pediu licença para tratar de outra pauta. Ele mandou uma mensagem de apoio aos brasileiros, inclusive jogadores, que estão tentando sair da Ucrânia, invadida pela Rússia, e lamentou o alto nível de violência praticado contra atletas de futebol em episódios recentes.

"Sobre outro assunto: nós, jogadores, temos que nos posicionar. Vale lembrar o pessoal que está lá na Ucrânia, que eles possam voltar o mais rápido possível. E também o que tem acontecido no futebol brasileiro. É inadmissível ver jogadores sangrando, jogadores machucados, jogos sendo adiados. E não é para todo torcedor, porque muito torcedor está indignado. Isso não pode acontecer no Brasil, temos que evoluir e não aceitar mais isso", disse o goleiro do Corinthians, eleito o melhor do jogo".

O corintiano estava falando de casos como o Gre-Nal adiado após jogadores do Grêmio sofrerem um ataque, assim como ocorreu com o elenco do Bahia, que viu uma bomba explodir no ônibus da delegação. Além disso, torcedores do Paraná invadiram o gramado para agredir atletas após o rebaixamento do clube no estadual.

Na expectativa pela estreia do comandante Vítor Pereira, o Corinthians volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta o São Paulo no Morumbi, a partir das 16 horas.

O ídolo Cássio já fez história no Corinthians, mas tem tudo para melhorar suas impressionantes marcas. Nesta quinta-feira, o clube anunciou sua renovação de contrato até dezembro de 2024, o que o tornará o goleiro com mais jogos com a camisa corintiana. De quebra, ele buscará mais uma taça para se igualar a Marcelinho Carioca como maiores campeões no clube. O meia-atacante ergueu 10 troféus e o camisa 12 soma nove.

"O gigante renovou! Cássio fica no Corinthians até o final de 2024!", anunciou o clube, que já tinha acordo encaminhado com o goleiro desde a reta final de 2021. Com a renovação, ele completará 13 temporadas no Parque São Jorge.

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No Corinthians desde 2012, quando foi destaque nas campanhas dos títulos da Copa Libertadores e do Mundial de Clubes (foi eleito o melhor da final contra o Chelsea, vencida por 1 a 0), Cássio entrou em campo 564 vezes. Com mais 38 aparições, iguala as 602 partidas de Ronaldo Giovanelli.

Caso não sofra lesões graves ou perca a posição, algo pouco provável tamanha sua idolatria entre companheiros e torcida, Cássio será o goleiro recordista já nesta temporada, sua 11ª primeira debaixo das traves corintianas. Atualmente ele está na sexta posição dos atletas que mais defenderam o clube, ainda muito distante de ameaçar o reinado de Wladimir, com 806 partidas.

"Fico lisonjeado com tudo o que está acontecendo, mas prefiro viver o dia a dia, me dedicar ao máximo. Posso até passar o Ronaldo em jogos, títulos, mas, para mim, ele vai ser sempre o maior goleiro da história do Corinthians", afirmou Cássio no fim de 2021, quando fez um resumo de sua carreira. Aos 34 anos, ele prometeu atuar até os 40 anos.

Cássio tem tudo para fechar 2022 na segunda colocação de quem mais vestiu a camisa do Corinthians, ultrapassando Biro-Biro (590), Zé Maria (598), Ronaldo (602) e Luizinho (606). Caso conquiste um título após dois anos de jejum, ele também igualará o feito de Marcelinho Carioca, dono de 10 taças no clube.

Para voltar a ser decisivo, Cássio passou boa parte das férias fazendo treinos particulares em Balneário Camboriú. Ele contratou um amigo pessoal para auxiliar seu preparo físico e técnico. A reapresentação corintiana ocorre na segunda-feira e o ídolo quer voltar em forma, diferentemente de outros anos.

Outro jogador do elenco que também vem trabalhando nesta reta final de férias é o atacante Róger Guedes. Ele chegou na reta final de 2021 e se destacou e quer fazer um 2022 ainda mais artilheiro e com conquistas.

Cássio completou nesta quinta-feira (28) a marca de 500 jogos com a camisa do Corinthians. No entanto, teve poucos motivos para comemorar. O goleiro falhou num dos lances decisivos da partida e o time paulista foi batido pelo Bahia por 2 a 1, na Arena Fonte Nova, em Salvador. O resultado tirou o rival da zona de rebaixamento.

"Claro que não foi o jogo 500 que gostaria. A gente quer sempre vencer e não ser vazado assim. Mas quero agradecer todo mundo que me ajudou, se eu falar aqui é muita gente. Obrigado ao Corinthians, obrigado a todo mundo, ninguém chega em lugar nenhum sozinho", disse o goleiro.

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Cássio acabou protagonizando um dos principais lances do jogo, no primeiro tempo. Um erro seu na saída de bola iniciou a jogada do primeiro gol dos anfitriões. ""A gente estava bem no jogo, mas acabamos tomando dois gols em dois lances. Dois gols e ter que ir buscar o resultado no segundo tempo, criamos, mas faltou colocar a bola para dentro. Lutamos até o final."

O goleiro criticou a atuação do árbitro Ricardo Marques Ribeiro e cobrou a marcação de um suposto pênalti não marcado, no segundo tempo. No lance, a bola acerta a mão de Gregore, que se esquiva da bola. Após consultar o VAR, o juiz interpretou o toque como não intencional.

"Teve a questão do pênalti questionável. No segundo tempo não teve jogo, o árbitro contribuiu muito, o Bahia pela situação que está", disse Cássio, ao lamentar a segunda derrota seguida do Corinthians no Brasileirão.

O time paulista volta a jogar no dia 3 de fevereiro, contra o Ceará, na Neo Química Arena, pela 34ª rodada do Brasileirão.

Quinhentos jogos. Wladimir, Luizinho, Ronaldo Giovanelli, Zé Maria, Biro-Biro, Vaguinho, Cláudio e Olavo. Somente oito jogadores superaram a marca expressiva de partidas pelo Corinthians. E Cássio, nesta quinta-feira, se juntará ao seleto grupo ao entrar em campo contra o Bahia, em jogo atrasado da 30.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Será o seu jogo de número 500 pelo clube.

O goleiro de 33 anos chegou ao time alvinegro em 2012, o ano mais importante da história recente da equipe. Sua estreia foi contra o XV de Piracicaba, pelo Campeonato Paulista. A partida terminou com vitória do Corinthians por 1 a 0.

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Cássio assumiu a posição do questionado Júlio César (atualmente na reserva do Red Bull Bragantino), que vinha acumulando falhas em partidas decisivas. E aquele ano não permitia erros. E assim o goleiro foi decisivo no jogo entre Emelec e Corinthians, pelas oitavas de final da Copa Libertadores. O empate por 0 a 0 foi atribuído ao goleiro, que teve grande atuação. No jogo de volta, vitória alvinegra por 3 a 0 e vaga garantida na fase seguinte.

Na competição continental, vieram Vasco, Santos e Boca Juniors. Contra o Vasco, a defesa com a ponta dos dedos em jogada em que ficou mano a mano com Diego Souza é lembrada até hoje como crucial para o título, que seria celebrado alguns jogos mais tarde.

Cássio já ganhava identidade de ídolo. E em dezembro, o título mundial do Corinthians teve participação determinante do goleiro. Quem não se lembra da defesa espetacular, após finalização de Victor Moses, do Chelsea, na final?

Títulos e títulos se acumularam na prateleira do goleiro, em uma década de grande protagonismo corintiano: Campeonatos Paulistas (2013, 2017, 2018 e 2019), Campeonatos Brasileiros (2015 e 2017), além da Recopa Sul-Americana, sobre o São Paulo, em 2013.

Cássio chegou ao Corinthians, sob olhares de desconfiança, afinal suas passagens por Grêmio e PSV Eindhoven, da Holanda, não davam certeza sobre o nível de desempenho a que chegaria. Tanto chegou, que foi convocado por Tite para ser o terceiro goleiro da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Tite é um dos personagens mais importantes na carreira de Cássio. Foi com ele que iniciou sua trajetória no Corinthians e foi com ele que começou uma das maiores crises enquanto defendia a meta da equipe do Parque São Jorge. Falhas se acumularam e até problemas extra-campo.

Em 2016, antes da estreia do Campeonato Brasileiro, o goleiro gaúcho perdeu sua avó e foi liberado para acompanhar velório e enterro, no Rio Grande do Sul. Em seu retorno, perdeu a titularidade para Walter. A situação foi posteriormente atribuída a uma decisão do preparador de goleiros Mauri Lima. Mais tarde, no entanto, Cássio admitiu que estava acima do peso e com problemas com álcool.

No ano seguinte, os problemas foram superados, e o goleiro retomou sua boa forma, conquistando uma das vagas de goleiro do Brasil, posição que já havia defendido em outras oportunidades, quando Dunga e Mano Menezes comandaram a seleção brasileira.

Nas últimas temporadas, Cássio voltou a ser contestado pela torcida. Alguns usam as redes sociais para manifestar sua preferência por Walter como titular da equipe.

Cássio Ramos completa 500 jogos pela equipe corintiana. Podendo ajudar a levar o clube à Libertadores de 2021, sob questionamentos, mas com histórico, bagagens e títulos únicos, que poucos e raros conquistaram com o Corinthians.

Confira a lista de jogadores que mais atuaram pelo Corinthians:

1.º - Wladimir - 806 jogos

2.º - Luizinho - 606

3.º - Ronaldo Giovanelli - 602

4.º - Zé Maria - 598

5.º - Biro-Biro - 590

6.º - Vaguinho - 551

7.º - Cláudio - 550

8.º - Olavo - 506

9.º - Cássio - 500

10.º - Rivellino - 474

O Corinthians confirmou nesta sexta-feira (25) que o goleiro Cássio será mesmo desfalque na partida contra o Botafogo, no Engenhão, neste domingo, pela 27ª rodada do Brasileirão. Walter, como era esperado, será o titular, segundo o clube informou após o treino realizado neste dia de Natal.

Cássio sofreu uma forte pancada na cabeça na partida contra o Goiás na segunda-feira. Ele deixou o estádio na ambulância e passou a noite no hospital. Pelos protocolos de concussão, ele só poderá voltar a treinar na segunda-feira, uma semana após o susto sofrido na Neo Química Arena.

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Com Cássio cumprindo repouso e longe dos gramados nesta sexta, Walter foi confirmado entre os titulares no treino realizado no CT Joaquim Grava. No local, o técnico Vagner Mancini comandou trabalho tático na penúltima atividade do treino antes da partida de domingo. O time ainda treina neste sábado, antes de viajar para o Rio de Janeiro, no mesmo dia.

Se não terá Cássio, Mancini terá o reforço do volante Cantillo, recuperado de uma lesão muscular na coxa direita. Ele deve ser titular neste domingo.

Na zaga, a baixa é de Bruno Méndez, suspensão por ter levado o terceiro cartão amarelo no jogo de segunda. Jemerson e Marllon disputam a vaga. Mancini pode levar a campo no domingo a seguinte formação: Walter; Fagner, Marllon (Jemerson), Gil e Fábio Santos; Gabriel e Cantillo (Gustavo Silva); Ramiro, Cazares e Otero; Jô.

O goleiro Cássio revelou nesta quinta-feira que foi um dos jogadores do elenco do Corinthians a contrair o coronavírus. Em entrevista coletiva virtual, o ídolo do clube, que está recuperado, explicou que ficou assintomático e também afirmou que a sua filha e esposa foram infectadas.

"Na verdade, quando aconteceu, eu fiquei um pouco surpreso. Quando descobri que eu estava com o vírus, minha filha e minha esposa já estavam imunes. A babá que cuida da minha filha já estava imune. Eu e uma pessoa que trabalha na minha casa estávamos com vírus. Eu não tive nenhum sintoma. Confesso que fiquei mais surpreso e um pouco chateado, porque gostaria de voltar aos treinos e fiquei uns dias a mais (em casa). Fizemos alguns treinos online para não ficar tão distante (do grupo). É difícil. Infelizmente, pegamos, mas não tivemos problemas", disse.

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Cássio também avaliou que há um risco na volta das atividades e das competições para os profissionais envolvidos no futebol. Os times de São Paulo retomaram a rotina de treinos presenciais em 1º de julho, sendo que o Campeonato Paulista recomeçará no dia 22.

"Com segurança, pelo que tenho visto no Corinthians, o departamento médico tem nos passado um protocolo que nos dá muita segurança. Uma hora a gente vai ter que começar, não sei falar se é exatamente essa hora, o momento, mas tivemos um tempo bom. Os clubes paulistas se organizaram para voltar todos juntos, ninguém está sendo beneficiado. Pode ser que precisasse de mais algum tempo, mas todos estão no mesmo nível e terão dificuldades, como nós, na volta", avaliou.

O goleiro corintiano ainda apontou que o desconhecimento sobre a doença causa preocupação. Mas evitou dizer que os jogadores de futebol podem ser vistos como "cobaias" por retomarem os trabalhos durante a pandemia do coronavírus.

"Não sei te falar exatamente (se são cobaias), até porque hoje você já vê vários lugares abertos, uma restrição menor para restaurantes, shoppings reabrindo... Se fosse só o futebol, eu diria que sim. Mas várias pessoas estão expostas a isso, de ter que trabalhar e correr o risco. Não vejo como cobaia, porque é nosso trabalho. Aqui no Corinthians eles são muito cautelosos. O doutor é chato, está sempre cobrando, nos falando para manter o protocolo. Falo por mim: me sinto muito seguro aqui", afirmou.

O Corinthians tem chances remotas de classificação às quartas de final do Paulistão, mas voltará aos gramados em uma partida de bastante peso, em um clássico contra o Palmeiras, na arena do clube em Itaquera. Só que com um clima bem diferente ao usual, pois os portões do estádio estarão fechados.

"Vai ser diferente, não vai ter público. Mas é como respondi antes, não tem que ficar olhando coisa negativa, o que já passou. Foram três meses de pausa, o que aconteceu de negativo ficou para trás. Temos que tirar as coisas boas para evoluirmos. É o jogo que temos pela frente, vamos nos preparar da melhor maneira possível para nos impormos em nossa casa", falou o ídolo corintiano.

O Corinthians foi superior ao Guaraní mesmo jogando em Assunção, no Paraguai. Teve mais posse de bola, ditou o ritmo do jogo, mas o problema é que vacilou no início e sofreu um gol. E a superioridade imposta em seguida, não adiantou nada, porque ao final da partida o time da casa saiu com a vitória por 1 a 0, no duelo de ida da segunda fase preliminar da Copa Libertadores.

Na saída do gramado, Cássio cobrou melhor pontaria do ataque corintiano. "Futebol é resultado, bola na rede. Conseguimos impor nosso jogo, mas o resultado não veio. A equipe foi madura de não se desesperar (após sofrer o gol). Agora é pensar no final de semana e depois pensar em casa, com o estádio lotado, reverter essa situação", avaliou.

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O meia-atacante Luan foi mais otimista. Para ele, o time foi superior e o que demonstrou em campo deve deixar o torcedor corintiano esperançoso para o compromisso da próxima quarta-feira (12).

"Foi em uma bobeira no início que tomamos o gol. Foi só essa a chance deles. Poderíamos ter virado no primeiro tempo, mas não fizemos o gol. Agora é trabalhar para o jogo de volta para criar mais. Faltou o último passe, mas serve de motivação para buscar a vitória na quarta-feira. Se não olhar o placar e analisar só o jogo, fomos melhores. Tenho certeza que a volta vai ser diferente", disse.

A partida de volta, na quarta-feira, será na arena do clube em Itaquera, e o Corinthians precisará vencer por dois gols de diferença para seguir adiante no torneio. Antes, terá pela frente a Inter de Limeira, domingo, em casa, pela quinta rodada do Campeonato Paulista.

O goleiro Cássio não começou bem a temporada no Corinthians. Nesta segunda-feira, na reapresentação do elenco, durante a primeira atividade do ano, o titular da meta sofreu uma luxação no polegar da mão esquerda e passará por exames.

A principal novidade no retorno das férias foi o técnico Tiago Nunes, que na sua entrevista coletiva de apresentação confirmou a dispensa do volante Ralf e do meia Jadson.

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Os atletas fizeram testes físicos e exames com a nutricionista do clube, Christine Machado Neves. Depois, o preparador físico Michel Huff comandou o aquecimento e, na sequência, Tiago Nunes conduziu o trabalho auxiliado por Evandro Fornari e Kelly Guimarães.

Cássio se machucou durante um trabalho específico para os goleiros. Para a posição, o Corinthians conta com Filipe e Walter, além de Ronald, do sub-17. Nesta terça, o elenco volta a treinar pela manhã.

A segunda-feira foi agitada no Corinthians. Além da chegada de Tiago Nunes, o clube anunciou a saída do atacante Clayson, que foi para o Bahia, e do volante Junior Urso, vendido para o Orlando City, dos Estados Unidos. O meia Sornoza foi anunciado pela LDU, mas o clube paulista ainda não oficializou a negociação - o equatoriano será emprestado por uma temporada.

O Corinthians deve ter o retorno do goleiro Cássio neste domingo, às 18 horas, na partida contra o Internacional, na Arena Corinthians, pela 33.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto envolve dois concorrentes diretos por uma vaga na próxima edição da Copa Libertadores.

Fora dos últimos dois jogos por dores no quadril, o goleiro treinou sem limitações nesta terça-feira, na reapresentação do elenco após dois dias de folga. A tendência é que ele volte a ser titular no lugar de Walter, que atuou diante de Fortaleza e chegou a defender um pênalti no clássico contra o Palmeiras.

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"A saída com o goleiro é importante para dar fôlego ao seu time. Fizemos uma estratégia para ficar com a bola e abrir as linhas do Palmeiras. E a gente não conseguia ter sustentação. Essa foi a dificuldade. Minha maior alegria é fazer no campo o que foi passado no vestiário. Colocando a prática de jogar com a bola no chão, eles são muito inteligentes para isso", destacou Dyego Coelho, técnico interino do Corinthians.

O lateral-direito Fagner, que também não jogou nas últimas duas partidas em função de dores na coxa direita, ainda não tem seu retorno confirmado. O jogador realizou trabalhos específicos com os fisioterapeutas Lucas Freitas e Luciano Rosa. Em dado momento do treino, teve uma longa conversa com Coelho sobre o posicionamento do time.

O atacante Everaldo, que se recupera de cirurgia no púbis, foi a campo também no CT Joaquim Grava para trabalhos específicos. Ele ainda não tem data para voltar a ser relacionado.

Diante do Internacional, o Corinthians não terá o volante Gabriel, suspenso, o meia Pedrinho, na seleção sub-23, e o zagueiro Bruno Méndez, convocado para os amistosos da seleção principal do Uruguai. O clube paulista volta a treinar na tarde desta quarta-feira, com um jogo-treino diante do Atibaia, no CT.

Um dos líderes do elenco do Corinthians, o goleiro Cássio negou qualquer tipo de atrito entre o grupo de jogadores com o técnico Fábio Carille. Em entrevistas recentes, o treinador chegou a dizer que o time sentiu falta de atletas mais "vividos" e precisava de reforços com ambição, além de ter falado que a equipe fez apenas dez bons jogos esta temporada. Para Cássio, as declarações não deixaram o elenco incomodado.

"Na verdade, para ser bem honesto, não tenho visto muito (o noticiário), acompanhado. Tentei me blindar um pouco sobre isso quando começou essa conversa sobre descontentamento de jogadores. É difícil porque o grau de comprometimento de todos é grande. Vocês não acompanham o que acontece ali dentro, não vejo ninguém incomodado, para ser bem honesto, mas sim todos comprometidos em ajudar. União é a marca forte entre jogadores, comissão e diretoria. Não vejo essa situação. Concordo que não estamos jogando grande futebol, estamos um pouco abaixo, mas com resultados bons, se pegar o ano geral", afirmou o goleiro.

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Cássio também analisou o momento vivido pelo Corinthians nesta temporada. Após cair na Copa do Brasil e na Sul-Americana, a equipe tenta uma vaga direta na fase de grupos da próxima Libertadores através do Campeonato Brasileiro. Atualmente, o Corinthians está em quarto lugar, mas viu o São Paulo encostar após a vitória no clássico do último domingo no Morumbi.

"O time foi campeão paulista, caiu da Copa do Brasil para o Flamengo, melhor time do Brasil, foi à semifinal da Sul-Americana e está em quarto no Brasileiro. Lógico que temos que melhorar, evoluir, são 13 rodadas pela frente. Temos que nos manter entre os quatro, confirmar a vaga, porque sabemos que se disputar a pré-Libertadores já começa o ano com pressão e dois mata-matas, isso acelera processo do time. É importante. Quando o time não está bem e perde clássico, a cobrança é maior, tem pressão. De dentro do clube eu converso com todos, me dou bem com todos e não vejo isso que estão falando, que há descontentamento. Jogador pode ter sua maneira de pensar, mas não vejo atrito. O nível de treinamento é muito bom", analisou Cássio.

O goleiro ainda deu um exemplo pessoal ao ser questionado sobre as críticas direcionadas aos jogadores. Carille, por exemplo, chegou a citar os meias do Corinthians ao dizer que eles não têm características de entrarem na área e se aproximarem do centroavante. Cássio falou sobre como o jogador pode dar a resposta: dentro de campo.

"Em 2016, ninguém falava que eu voltaria a ser o goleiro do Corinthians, diziam que eu estava mal, estava gordo. E estava mesmo (risos). A resposta do jogador tem que ser dentro de campo, treinando, se dedicando", disse.

Nesta terça-feira, após a entrevista coletiva de Cássio, o Corinthians finalizou a preparação para enfrentar o Goiás. A partida será nesta quarta, às 21h30, no Serra Dourada, pelo Campeonato Brasileiro. A provável escalação tem: Cássio, Fagner, Manoel, Gil e Danilo Avelar; Gabriel (Ralf), Sornoza (Matheus Jesus), Pedrinho, Mateus Vital e Clayson; Boselli (Vagner Love).

Confira a lista de relacionados para a partida:

Goleiros: Caique e Cássio.

Laterais: Carlos, Danilo Avelar, Fagner e Michel.

Zagueiros: Bruno Méndez, Gil e Manoel.

Volantes: Gabriel, Matheus Jesus, Ramiro e Ralf.

Meias: Jadson, Mateus Vital, Pedrinho, Régis e Sornoza.

Atacantes: Boselli, Clayson, Gustavo, Janderson e Vagner Love.

O goleiro Cássio deixou o treinamento da seleção brasileira neste domingo sentindo dores na região do quadril. O jogador do Corinthians deixou o gramado do CT do São Paulo, na Barra Funda, acompanhado do médicos Rodrigo Lasmar e Felipe Kalil e do fisioterapeuta Caio Melo antes do final das atividades. A comissão técnica ainda não divulgou informações sobre a realização de exames.

Cássio sentiu o problema durante o treinamento dos reservas, o primeiro após a goleada sobre o Peru por 5 a 0, na Arena Corinthians, no sábado. Por causa da lesão de Cássio, o titular Alisson foi chamado para participar da atividade. Os titulares fizeram apenas exercícios regenerativos na parte interna do CT.

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Cássio é o segundo goleiro com problemas físicos durante a preparação para a Copa América. O goleiro Ederson se recuperou de uma lesão na panturrilha direita e foi liberado pelo departamento médico apenas para a partida diante Venezuela, em Salvador, na última terça-feira. Ele ficou fora da estreia diante da Bolívia.

O treino deste domingo à tarde foi a última atividade antes de a seleção viajar para Porto Alegre, o que acontece à noite. Na quinta-feira, às 21h30, o Brasil entra em campo pelas quartas de final da Copa América. O adversário ainda não está definido.

Um dos jargões do futebol é que um grande time começa por um grande goleiro. Cássio já mostrou seu valor no Corinthians, enquanto Tiago Volpi ainda tem um caminho a seguir no São Paulo. Mas ambos têm uma virtude que pode fazer uma enorme diferença na decisão deste domingo: são pegadores de pênalti. Como equilíbrio e falta de gols se tornou algo rotineiro na reta final do Estadual, admitir a possibilidade deles fazerem a diferença na decisão não é algo difícil de acontecer.

Como empataram sem gols no primeiro jogo, domingo passado, uma nova igualdade no placar e a disputa pelo título será em cobranças de pênaltis. Foi por meio das penalidades que o Corinthians passou pela Ferroviária (quartas de final) e Santos (na semifinal) e que o São Paulo superou o Palmeiras. Sempre com os dois goleiros aparecendo bem.

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Cássio tem 18 pênaltis defendidos pelo Corinthians desde 2012, quando chegou ao clube. Neste ano, ele pegou quatro, sendo dois contra o Racing, pela Copa Sul-Americana, e mais dois diante da Ferroviária.

"Trabalho de pênaltis não é de agora, é de anos atrás, como era com o Mauri (Lima, ex-preparador de goleiros do Corinthians). Deixo mais a cargo dos treinadores de goleiro, eles cuidam dessa situação para mim, me ajudam, me deixam a par, com os vídeos, até para eu não perder o foco. Espero que o título saia no tempo normal. Se não for para os pênaltis, será melhor", comentou Cássio.

O goleiro corintiano também analisou a diferença entre os finalistas. Apesar de o São Paulo estar apostando em jogadores da base, como Luan, Igor Gomes e Antony, ele destacou que o time tricolor conta também com jogadores bastante experientes, como Hernanes e Nenê. "O time do São Paulo é uma mescla, em cada posição tem um ou dois jogadores experientes. Neste momento, os mais velhos devem passar coisas positivas para os mais novos. Temos que aproveitar a nossa atmosfera, nossa torcida vai apoiar os 90 minutos e temos que dar a vida em campo, fazer o melhor, se não der na técnica temos que sair esgotados, como a gente vem fazendo", disse.

FAMA COMPROVADA - Tiago Volpi chegou ao São Paulo com a fama de pegador de pênaltis. Com a camisa tricolor, fez a diferença na disputa contra o Palmeiras, ao defender as cobranças de Ricardo Goulart e Zé Rafael. Antes, no Querétaro, pegou 11 cobranças entre 2015 e 2018, quando defendeu o clube mexicano.

Logo após a disputa de pênaltis com o Palmeiras, Cuca brincou com o fato do goleiro ter pego duas cobranças, mas ter desperdiçado o seu chute, defendido por Fernando Prass. "Volpi quase mata todo mundo, né? Estava sendo herói, dali a pouco seria vilão e acabou que foi herói de novo. Gosto de emoção, mas não precisava de tanto" comentou.

Nesta sexta-feira, mais sério, o treinador contou que o São Paulo treinou e treinará ainda mais neste sábado cobranças de pênaltis para não depender apenas das defesas de seu goleiro. "Sempre treinamos batidas de pênalti e meus analistas pegam as estatísticas e têm o aproveitamento de cada um. Treinamos bem contra o Palmeiras e estamos bem agora também", garantiu o comandante são-paulino.

Ao contrário de Cássio, nome já consolidado na história do Corinthians, a conquista do Paulistão fará grande diferença para a carreira de Volpi, pois seria o primeiro goleiro a conquistar um título oficial pelo time desde a aposentadoria de Rogério Ceni e seria um importante passo para ele escrever seu nome na história do clube. Vale lembrar que o goleiro está por empréstimo até dezembro na equipe do Morumbi. Ele ainda está vinculado ao Querétaro.

Destaque na classificação do Corinthians sobre o Santos nos pênaltis, nesta segunda-feira (9), o goleiro Cássio comemorou a boa atuação no Pacaembu, onde disse se sentir em casa e já está de olho na decisão do Campeonato Paulista com o São Paulo.

"Tem jogos que não vem uma bola. Mas quando vem tenho de estar preparado para defender e ajudar minha equipe. Saio feliz, fico feliz por ter me entregado 100% e sair com a classificação", disse.

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Cássio fez grandes defesas. Enquanto o Corinthians não saía de sua intermediária, o goleiro tratou de segurar as investidas do Santos. Ele conseguiu segurar o 0 a 0 no marcador até os 40 minutos do segundo tempo. Foi quando veio o cabeceio à queima roupa de Gustavo Henrique, que garantiu o 1 a 0 para o adversário e levou a decisão para os pênaltis.

"Conseguimos chegar a mais uma final isso é o mais importante", comentou e na sequência disse sobre a sensação de atuar como visitante no Pacaembu. "É estranho ver a torcida adversária, mas passa um filme quando pisa no gramado, ótimo gramado, por sinal. Hoje choveu muito. Lógico que aqui só vamos ter histórias boas para relembrar", emendou.

No Pacaembu, Cássio ajudou o Corinthians a conquistar a Libertadores em 2012. Eliminar o Santos nesta segunda-feira garantiu ao time a possibilidade de erguer pela terceira vez consecutiva o troféu de campeão paulista, algo que o clube não consegue há 80 anos.

Na decisão o time alvinegro enfrentará o São Paulo, com o jogo de volta em Itaquera - a Federação Paulista de Futebol definirá datas e horários na quarta-feira, provavelmente às 16 horas dos próximos dois domingos.

"O São Paulo é completamente diferente do que enfrentamos na primeira fase. Sabemos o quanto é difícil. Vamos nos preparar. Temos tempo para melhorar. Vamos comemorar a classificação e a partir de amanhã vamos fazer o melhor para trazer mais um título para Itaquera", finalizou.

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