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Maria Paula Gonçalves, mais conhecida pelo apelido Magic Paula, optou por deixar o cargo de vice-presidente de Confederação Brasileira de Basketball nesta semana, conforme anúncio oficial feito nesta sexta-feira. A ex-atleta informou que a renúncia se dá por razões particulares que a impediriam de exercer a função em tempo integral.

"Quero agradecer a Magic Paula por todo o seu empenho e dedicação integral nesse período em que esteve conosco na CBB. Paula é a responsável direta por avanços no feminino, nas categorias de base, em projetos de formação de novos profissionais para trabalhar com o basquete feminino, como o Adelante. Além dos resultados em quadra. Plantou sementes que, tenho certeza, darão frutos para o basquete brasileiro. É uma amiga que ganhei na vida. Meu muito obrigado por tudo que fez dentro e fora das quadras pelo basquete brasileiro", afirmou, em nota, Guy Peixoto Jr, presidente da CBB.

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Peixoto Jr assumirá todas as funções da presidência da confederação, assim como a direção do basquete feminino, até que um novo nome seja indicado ao cargo deixado por Magic Paula.

Durante sua permanência na vice-presidência da CBB, desde 2021, Magic Paula trabalhou para o início do Projeto Adelante, projeto que busca ampliar a participação da mulher no basquete, e a seleção feminina conquistou medalha de bronze da Copa América em 2021.

Porém, o time não conseguiu se classificar para o Mundial e ficou de fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Já as seleções de base subiram ao pódio nos torneios Sul-Americanos sub-15, sub-17 e sub-18.

Cinco anos antes de ocupar o cargo na confederação, Magic Paula era crítica do órgão e chegou a dizer que só se candidataria à CBB "se fosse louca". Em sua carreira, Magic Paula acumula conquistas importantes para o basquete brasileiro. A ex-armadora foi medalhista olímpica, mundial e pan-americana.

A Confederação Brasileira de Basquete (CBB) vai realizar o NBA Coaching Clinic com uma presença ilustre. Nick Nurse, treinador campeão da NBA com o Toronto Raptors, vai palestrar para treinadores, instrutores e professores, nesta sexta-feira (9), no colégio Santa Maria, em Boa Viagem, zona sul do Recife.

O treinador da seleção canandense, que está em Recife participando da Copa América, tem um currículo vitorioso com a conquista da temporada em 2019-2020 no primeiro título da história do Toronto Raptors. Em 2020, ele também foi eleito o treinador do ano na NBA.

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E com toda essa bagagem ele tem muito a ensinar para quem já é ou almeja ser treinador de um time de basquete. Os interessados em participar do NBA Coaching Clinic devem assinar o formulário e para isso basta clicar aqui. O evento acontece das 17 às 19h. Aos participantes é pedido que cheguem com 30 minutos de antecedência.

‘NBA Coaching Clinic’, clínica promovida pela NBA em parceria com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) para técnicos, instrutores e professores de basquete.

Se alguém esperava qualquer facilidade do Brasil contra o Uruguai na última rodada da primeira fase da Copa América de Basquete, nesta segunda-feira (5), no Geraldão, se enganou. Os uruguaios endureceram bastante o jogo e, com bom desempenho nas bolas de 3 no começo, chegaram a abrir 10 pontos. Mas a seleção brasileira deu mais uma mostra da sua força e, com apoio da torcida, virou o jogo no 3º quarto e não perdeu mais a liderança do placar. São três vitórias em três hogos e ponta na tabela do Grupo A.

O Brasil realmente começou mal o primeiro quarto de partida e desde os primeiros segundos esteve atrás do placar. O Uruguai abusou como pode da bola de 3, acertando 4 de sete tentativas e isso permitiu à equipe se manter à frente no placar, com uma vantagem de 10 pontos. A seleção brasileira esteve abaixo tanto nas bolas de fora como no retrospecto geral com apenas 43.8% de acerto. O quarto terminou 16 para o Brasil e 26 para o Uruguai. 

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Mas no segundo quarto, as bolas de 3 do time uruguaio já não caíram mais e despencou para 5 de 17 tentadas. O Brasil, que melhorou nos acertos de 2 pontos passando para 60%, conseguiu, em determinado momento, derrubar a vantagem de 10 para um ponto. Porém a seleção passou por momentos de desconcentração com 9 perdas de posse de bola contra apenas dois do adversário e permitiu uma vantagem no placar por parte dos uruguaios de 8 pontos. O jogo foi para o intervalo 35 x 43.

As bolas de 3 voltaram a fazer a diferença no 3º quarto, mas desta vez para o lado brasileiro. Foram 4 arremessos certeiros e, com isso, o time passou à frente no placar pela primeira vez no jogo. Nos turnovers, o Brasil também melhorou e perdeu a posse de bola em duas ocasiões contra 4 dos uruguaios. O placar foi de 57 a 56.

O último quarto foi uma verdadeira batalha, mas com o Brasil conseguindo controlar o jogo e manter a distância no placar e terminou a primeira fase 100%. Resultado final: 76 x 66.

A Copa América de Basquete 2022 (FIBA AmeriCup 2022), que será realizada no Recife do dia 2 ao dia 9 de setembro, teve seu cronograma compartilhado nesta terça-feira pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e também pela Federação Internacional, a FIBA. Todos os jogos serão realizados no Geraldão. 

O Brasil, que integra o grupo A, estreia no dia 2 às 20h contra o Canadá. Antes, às 17h40 será a vez da seleção americana que joga contra o México. A abertura do torneio fica por conta do jogo entre Venezuela e Panamá. 

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Confira a tabela completa da primeira fase:

2 de setembro 

11h10 - Venezuela x Panamá

13h40 - Uruguai x Colômbia

17h40 - México x EUA 

20h10 - Brasil x Canadá

3 de setembro 

11h10 - Porto Rico x República Dominicana

13h40 - Ilhas Virgens x Argentina

17h40 - Canadá x Uruguai 

20h10 - Brasil x Colômbia

4 de setembro 

11h10 - Panamá x México 

13h40 - EUA x Venezuela

17h40 - República Dominicana x Ilhas Virgens

20h10 - Argentina x Porto Rico 

5 de setembro 

11h10 - Colômbia x Canadá

13h40 - México x Venezuela 

17h40 - Panamá x EUA 

20h10 - Brasil x Uruguai 

6 de setembro 

17h40 - Ilhas Virgens x Porto Rico 

20h10 - República Dominicana x Argentina

Uma reunião do Escritório Regional das Américas da FIBA, juntamente com a Confederação Brasileira de Basketball (CBB), decidiu retirar Brasília como sede da Copa América de Basquete (FIBA AmeriCup 2022) e deixando Recife como único palco dos jogos. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (13).

Estava previsto que, além das fases finais, Recife também realizasse, no estádio Geraldão, jogos dos grupos A e B, restando à capital federal sediar o grupo C. Mas, por questões de logísticas, todos os jogos estarão concentrados na capital pernambucana.

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Além da seleção brasileira, será possível ver jogos dos Estados Unidos, que ainda não definiu a lista, mas pode contar com jogadores promessas do basquete universitário.

O Brasil não sedia a competição desde 1984. Na época, as partidas aconteceram na cidade de São Paulo. O torneio começa no dia 2 de setembro e vai até o dia 11.

Confira os grupos:

Gustavo de Conti é o novo técnico da seleção brasileira masculina de basquete. O anúncio foi feito nesta segunda-feira pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB). Aos 41 anos, o treinador do Flamengo, que irá acumular as duas funções, assume o Brasil no ciclo olímpico de Paris-2024 com a ambição de levar o país de volta à Olimpíada após ausência em Tóquio-2020.

Natural da cidade do Rio de Janeiro, nascido no bairro da Tijuca, Gustavo De Conti mudou-se cedo para São Paulo e começou no basquete aos sete anos, como armador, no Corinthians, Monte Líbano, Ypiranga e por último o Paulistano. Ele começou como técnico da base em 1997, no Ypiranga, quando ainda era jogador do Paulistano, e depois foi para o próprio Paulistano, como treinador nas categorias de base, até chegar ao adulto.

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Com a chegada de Gustavo De Conti, a seleção brasileira volta a ter um técnico nascido no Brasil após 13 anos. O último foi Lula Ferreira, que deixou em 2008 para o espanhol Moncho Monsalve assumir. Ele chega para substituir o croata Aleksandar Petrovic, técnico do Brasil nos últimos quatro anos.

"Agradeço ao presidente Guy (Peixoto Jr.) pelo convite e ao Flamengo pela liberação para seguir no clube e treinar também a seleção. É a realização de um sonho e um desafio na minha carreira. Desde que comecei como treinador de basquete, nas categorias de base do Ypiranga e depois no Paulistano, por quase 24 anos de carreira, trabalhei com esse objetivo. Não será uma trajetória fácil, o basquete mundial é muito equilibrado, mas tenho certeza que podemos entrar em todas as competições para brigar por coisas boas. Aproveito para pedir a união de toda a comunidade do basquete, pois precisaremos de todos para atingir esse objetivo", disse.

Hegemônico no Brasil nas últimas temporadas, Gustavo de Conti é tricampeão nacional, por Paulistano (2017-2018) e Flamengo (2018-2019 e 2020-2021), campeão da última Champions League Américas pelo clube rubro-negro, além de campeão paulista em 2017 pelo Paulistano, bicampeão da Copa Super 8 (2018 e 2020-2021) e tricampeão carioca com o Flamengo em 2018, 2019 e 2020. Foi eleito o melhor técnico do país nos anos de 2014, 2017, 2018 e 2021.

"Gustavo é o grande técnico da geração de treinadores brasileiros e chegou a hora de termos um técnico do nosso país dirigindo a seleção novamente. Os títulos conquistados pelo De Conti nos últimos anos falam por si só, mas o respeito dos atletas, de toda a comunidade do basquete e todo o nosso estudo antes de realizar essa escolha nos deixa tranquilos e confiantes que Gustavo fará um grande trabalho na Seleção Brasileira. Desejo toda a sorte do mundo para ele nessa missão", afirmou o presidente da CBB.

A contratação de Gustavo De Conti pela CBB é também um retorno para casa. Em 2012, o técnico passou a fazer parte da comissão técnica do Brasil, onde ficou até 2016, quando Aleksandar Petrovic assumiu. O treinador brasileiro chega como "head coach" do departamento que tem Diego Jeleilate como diretor do basquete masculino, em uma parceria de longa data que vem desde o Paulistano e agora também está junta no Flamengo.

PRIMEIRA MISSÃO - O primeiro compromisso de Gustavo de Conti com o Brasil é em novembro, pela abertura das Eliminatórias do Mundial de 2023. O Brasil faz dois jogos contra o Chile, nos dias 26 e 27, com horários e local ainda a serem definidos. A competição irá classificar sete seleções do continente para o Mundial. Posteriormente, na própria competição, duas seleções das Américas avançam direto para Paris-2024 (as duas de melhor campanha). As demais melhores ranqueadas jogam o Pré-Olímpico.

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) anunciou nesta segunda-feira que Aleksandar Petrovic não é mais técnico da seleção brasileira masculina. Há dois meses, o croata assumiu o Pesaro, da Itália, e neste momento, após reflexão, definiu por seguir exclusivamente com a equipe italiana, uma decisão respeitada pela entidade diante de um comandante que, segundo a CBB, sempre se entregou completamente ao cargo.

Petrovic chegou ao comando do Brasil em 2017, junto da gestão Guy Peixoto Jr., e nos últimos quatro anos realizou um trabalho importante, em meio a um processo de renovação. Em 33 jogos neste período, o comandante venceu 26, classificando o Brasil para o Mundial de 2019, na China, e chegando na decisão do Pré-Olímpico de Split, na Croácia, em julho.

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No comando da equipe, Petrovic ficou em 13.º lugar no Mundial, onde a seleção conseguiu uma histórica vitória contra a Grécia, mas acabou eliminada após derrotas para a República Checa e Estados Unidos. No Pré-Olímpico, acabou ficando sem a vaga para Tóquio-2020 após ser derrotado na final pela Alemanha.

"Como presidente da CBB, só posso agradecer ao Petrovic por esses anos importantíssimos dele aqui. Petrovic teve mão firme quando necessário e foi um pai para muitos atletas quando preciso. Foi fundamental em um momento de mudança de geração, de chegada de jovens para a seleção brasileira, e, podemos dizer, teve participação na afirmação de vários deles, que certamente estarão por anos e anos na seleção", afirmou Guy Peixoto Jr..

Na mesma nota oficial, a CBB informou que trabalha agora para substituir Petrovic à altura, com planejamento, e sempre buscando trabalhos de médio e longo prazo, com foco não apenas nos Jogos Olímpicos de Paris-2024, na França, mas também em Los Angeles-2028, nos Estados Unidos, e na integração com as categorias de base.

O Brasil está classificado para a Copa América (AmeriCup) de basquete feminino, que será disputada entre os dias 11 e 19 de junho, em Porto Rico. A seleção, contudo, não disputará o Sul-Americano. A Confederação Sul-Americana de Basquetebol (Consubasquet) confirmou a realização o torneio da América do Sul entre os dias 10 e 16 de maio, em Cali, na Colômbia, mas, por questões sanitárias ligadas à pandemia da covid-19, o time brasileiro segue proibido de ingressar em solo colombiano, como já havia acontecido na janela das Eliminatórias da Copa América masculina.

Em comunicado divulgado nesta terça-feira, a Consubasquet informou à Fiba Américas que "apesar dos esforços da Federação anfitriã, a afiliada Confederação Brasileira de Basketball se classificará diretamente para a AmeriCup pelo ranking, tendo em conta a impossibilidade de seu ingresso à Colômbia por motivos inerentes à covid-19".

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"Estávamos prontos para jogar o Sul-Americano. Queríamos buscar nossa classificação dentro de quadra. Com planejamento pronto da comissão técnica e de todo o departamento. E com todos os rígidos protocolos da FIBA para a pandemia da covid-19. Mas temos que respeitar a posição da Colômbia e pelo ranking, por liderarmos e por esportivamente não termos qualquer medida a tomar, vamos à AmeriCup diretamente e tenho certeza que faremos bonito em Porto Rico", disse o presidente da CBB, Guy Peixoto.

O Brasil lidera o ranking sul-americano de seleções. O Sul-Americano distribui quatro vagas para a próxima Copa América, que terá 10 países. Com a classificação imediata do Brasil, restam agora três vagas em jogo. A competição das Américas também já conta com Porto Rico, Ilhas Virgens, República Dominicana, El Salvador, Canadá, Estados Unidos e agora o Brasil.

O torneio será jogada em San Juan, no Coliseo Roberto Clemente, e é o primeiro passo da jornada de classificação das seleções femininas para o Mundial de 2022, na Austrália.

O esporte brasileiro perdeu nesta terça-feira mais uma figura para a covid-19. Ruth Roberta de Souza, campeã mundial de basquete feminino em 1994, morreu às 6h30 da manhã aos 52 anos na cidade natal de Três Lagoas (MS). Após passar um mês internada e até apresentar melhoras, ela não resistiu. A notícia foi confirmada pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e pela família, através de uma sobrinha que vinha atualizando suas redes sociais com informações sobre o quadro de saúde.

"É com pesar que Nely e Rubens informam o falecimento da minha irmã Ruth Roberta de Souza, hoje, às 6h30 da manhã. Agradecemos às orações, agora ela descansou", escreveu a sobrinha.

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Ruth fez parte de uma das gerações mais vitoriosas do basquete feminino brasileiro. Ao lado de jogadoras como Paula e Hortência, foi campeã do Pan-Americano de Havana, em 1991, quando a equipe bateu na final a anfitriã Cuba e recebeu as medalhas no pódio diretamente do presidente do país, Fidel Castro. Anos mais tarde, em 1994, viria o maior título da carreira de todas essas atletas.

Na Austrália, a seleção feminina derrotou os Estados Unidos na semifinal e superou a China na decisão para ficar com o título do Mundial. A pivô participou dessa campanha e também da primeira participação olímpica da equipe, nos Jogos de Barcelona, na Espanha, em 1992. Após deixar as quadras, Ruth virou treinadora de equipes em Três Lagoas e participava com frequência de eventos promovidos pela CBB.

Vice-presidente da entidade, Paula Gonçalves, a Magic Paula, lamentou a morte da ex-companheira de quadra. "Perdi uma amiga, com uma história de vida de muitos desafios, mais jamais perdeu sua doçura e sempre com seu jeito humilde e eficiente na convivência em grupo. Dia muito triste para mim. Ruth fazia parte da minha família e sempre recebida com carinho, como merecia. Que ela faça esta passagem com muita luz", disse a dirigente.

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) vai reeleger Guy Peixoto como presidente nesta sexta-feira (19). Após pedidos de impugnação dos dois lados e uma tentativa de evitar o pleito na Justiça por parte da Chapa Juntos pelo Basquete, encabeçada pelo presidente da Federação Paulista, Enyo Correia, o atual ocupante do cargo, da Chapa Transparência, tem o caminho livre para ser confirmado como vencedor, juntamente com Magic Paula, sua vice.

Na semana passada, a eleição ficou ameaçada de não ocorrer, quando Enyo conseguiu um parecer favorável no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. A juíza Flavia de Almeida Viveiros de Castro, da 6.ª Vara Cível da Barra da Tijuca, suspendeu a assembleia eleitoral. A decisão, no entanto, foi revertida na última terça-feira. O desembargador Nagib Slaibi Filho, presidente da Sexta Câmara Cível e membro efetivo do Órgão Especial do TJ-RJ, determinou que o pleito deveria transcorrer normalmente.

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Enyo decidiu entrar na Justiça após ter sua candidatura impugnada pelo Conselho de Administração da CBB e não ter tempo hábil para apelar ao Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA). A oposição ainda vai tentar barrar o pleito nesta sexta-feira, mas, caso não consiga, vai seguir o processo para tentar anular o que for decidido na eleição. "Repudiamos a condução do processo eleitoral. Fomos impedidos de participar da eleição de forma arbitrária", afirmou o presidente da Federação Paulista ao Estadão. "Não vamos desistir. Defendemos um processo eleitoral isento, o que não aconteceu até o presente momento. É preciso uma administração imparcial e provisória determinada pela Justiça para que isso ocorra. A forma como nos alijaram da eleição mostra a parcialidade como tudo aconteceu."

A polêmica nos bastidores começou com uma troca de pedidos de impugnação no Comitê Eleitoral. O presidente do órgão, Marcelo Jucá, no entanto, rejeitou ambos. A Chapa Transferência foi aprovada no passo seguinte no Conselho de Administração, sendo homologada, o que não aconteceu com a Chapa Juntos pelo Basquete.

"Não é o melhor dos caminhos. Mas, infelizmente, foi necessário. Nossa chapa não buscou isso, mas, após os pedidos de impugnação da Chapa Transparência, nos vimos obrigados a nos defender e buscar essa ação. Era o tempo de discutir propostas, como prometeram, e não trocar liminares. Mas, passou, vamos adiante, e vamos seguir reconstruindo o basquete brasileiro", afirmou Guy Peixoto ao Estadão.

Desde o início o atual presidente era o favorito na eleição. No ato de registro, a Chapa Transparência apresentou declarações de apoio de um total de 46 membros do Colégio Eleitoral da CBB, enquanto a Chapa Juntos pelo Basquete apresentou declarações de apoio de seis membros.

O Colégio Eleitoral é formado pelas 27 federações filiadas à CBB, que têm peso dois na votação, além de 37 atletas, seis clubes da primeira divisão (três masculinos e três femininos), seis da segunda divisão (na mesma proporção) e dois técnicos. O valor total, considerando o peso, é de 105 pontos. O vencedor precisa somar 53.

Sem oposição, Guy Peixoto já sabe qual será sua demanda inicial no novo mandato. "Nosso primeiro passo é buscar patrocínios para a CBB. Temos diversas conversas adiantadas, algumas promessas, e temos a certeza que vamos avançar. Além disso, vamos seguir o trabalho de conseguir as certidões negativas da CBB após a aprovação da Lei 14.073, que nos dará essa possibilidade de organizar nossa dívida tributária para, assim, voltar a ter acesso a recursos públicos", afirmou o presidente.

A bola sobe nesta segunda-feira (8) para Osasco e Blumenau, às 14h, no início do Campeonato Brasileiro Adulto, torneio organizado pela Confederação Brasileira de Basketball (CBB). A segunda edição da competição, considerada uma espécie de segunda divisão da modalidade, será em formato de "bolha" e terá os 80 jogos com transmissão ao vivo.

O Brasileirão foi criado pela CBB para ocupar o lugar da Liga Ouro, torneio que anteriormente dava ao campeão o acesso ao Novo Basquete Brasil (NBB). A primeira edição aconteceu em 2019, com o título do Ponta Grossa, do Paraná. No ano passado, por causa da pandemia do novo coronavírus, o campeonato não foi realizado, retornando agora cercado de cuidados.

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A CBB optou por sedes fixas no turno e returno, o que foi aprovado pelos clubes e visa dar mais segurança aos atletas e todo o ecossistema da competição. Rio de Janeiro, Goiânia, Brusque e Ponta Grossa vão receber os jogos na primeira fase da competição.

A Conferência Gerson Victalino terá sua sede do turno em Goiânia, com o Vila Nova/AEGB como anfitrião, entre 8 e 13 de fevereiro. O returno será entre 8 e 13 de março, com o Botafogo sendo o mandante. Já a Conferência Hélio Rubens Garcia terá a Liga Esportiva Ponta Grossa como sede, entre 23 de fevereiro e 28 de fevereiro. O returno será na casa do AD Brusque, entre 23 e 28 de março.

Todas as equipes deverão seguir os protocolos de retorno ao esporte estabelecidos pela CBB e pelas áreas de saúde dos municípios e Governo Federal. Os exames para covid-19 de jogadores e comissão técnica serão de responsabilidade dos clubes, que terão de repassar os resultados dos testes antes do início de cada sede.

A CBB fechou parceria com a Orbispharma, que vai fornecer 300 testes rápidos. Todo o estafe da competição, ou seja, árbitros, oficiais de mesa e estatísticos, vão realizar os exames para terem condições de trabalhar na competição.

"Temos todas as orientações quanto aos hotéis, alimentação e deslocamento nas cidades. Isso nos deixa mais seguros. Todos, até aqui, cumpriram rigorosamente os nossos pedidos. O sediante também precisa cumprir uma série de protocolos do nosso caderno de encargos, com higienização do ginásio, vestiários e protocolos da covid-19. Temos um ano de pandemia e exemplos positivos e negativos em outras competições. Isso nos dá confiança, conhecimento e embasamento para trabalhar", afirmou Alex Oliveira, coordenador técnico da CBB.

FORMATO - O Brasileirão terá 12 equipes, de seis estados, e o torneio terá ao todo 80 partidas. Na primeira fase, os times jogam dentro das suas conferências em turno e returno. Os dois primeiros de cada grupo se classificam para as quartas de final. Os outros disputam a segunda fase para classificar mais quatro times para esta fase eliminatória, que será em melhor de três partidas. Os quatro classificados farão o Final Four, em sede única, para definir o campeão do Brasileiro.

Botafogo, Stock Med/União Corinthians e Vila Nova/AEGB são os times com títulos nacionais em sua história. De Santa Catarina vão participar Joinville Basquete, Blackstar/Unisociesc, Brusque/ARADEFE e Blumenau Basquete (em parceria com o Flamengo). Do Paraná, estão garantidos ADRM Maringá, Londrina Basketball e o NBPG Ponta Grossa. De São Paulo, o representante é o Osasco Basket. Completa a lista o Anápolis Vultures, de Goiás.

"A nossa expectativa é a melhor possível. Acredito que teremos um campeonato muito disputado e com nível técnico alto. Com muitos jovens em ação, o que é importante pensando em renovação, mas também com muita experiência. É uma edição que atinge praças tradicionais que voltam, como Goiânia e o Rio Grande do Sul, e que também traz o apelo de times de futebol como o Botafogo e o Flamengo, em parceria com Blumenau. São quatro campeões nacionais da história do basquete. E com todos os jogos ao vivo na CBB TV. Esperamos realizar com muito sucesso e já trabalhar para uma edição ainda maior no próximo ano", afirmou o presidente da CBB, Guy Peixoto.

TRANSMISSÃO - Em parceria com a TVN Sports, a CBB TV irá transmitir todos os 80 jogos do campeonato. Além disso, um jogo por rodada será disponibilizado ao vivo também no Facebook da CBB e da TVN Sports. O torcedor precisa acessar a cbbtv.tvnsports.com.br, e fazer o seu cadastro gratuito na plataforma.

"Aumentar a oferta de basquete para os fãs é o nosso principal objetivo. E atingimos isso com essa parceria com a TVN e a Synergy Sports. Teremos câmeras de última geração, todos os jogos com produção, estatísticas, Instant Replay e imagens em alta resolução. Além disso, com as quatro câmeras instaladas nas sedes da primeira fase e outras câmeras que podemos instalar pelo Brasil, deixamos uma herança para futuras competições, seleções de base e torneios, que poderão usar dessa tecnologia para ampliarmos nossas transmissões na CBB TV", explicou Thierry Gozzer, gerente de comunicação da CBB.

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) divulgou nesta quarta-feira os participantes e o formato do Campeonato Brasileiro masculino adulto de 2021. A competição, que não aconteceu neste ano por causa da pandemia do novo coronavírus, vai começar em 13 de fevereiro e terá 12 equipes. O torneio terá representantes do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo e Goiás, totalizando seis Estados, e três regiões do país: Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

De Santa Catarina, confirmaram presença Joinville Basquete, Black Star, Brusque Basquete e Blumenau Basquete. Do Paraná, estão garantidos ADRM Maringá, Londrina e o NBPG Ponta Grossa, atual campeão do Brasileiro. No Rio Grande do Sul, o União Corinthians irá voltar ao basquete profissional. O mesmo caminho faz o Vila Nova, de Goiás, que também terá o Vultures Anápolis. Osasco será o representante de São Paulo. E o Botafogo fecha a lista no Rio de Janeiro.

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O Brasileiro de 2021 terá três detentores de títulos nacionais em ação. O Botafogo, atual campeão sul-americano, venceu a Taça Brasil de 1967, batendo o Corinthians na decisão, com um time que tinha José Luiz Pereira, Raimundo Grossi, Cláudio Devoto, César Sebba, José António Gonçalves, Aurálio Tomasini, Carlos Netto, Otto Ditrichi Júnior, Édson Ramos, José Carlos Ciavella e Ricardo Conde. O Corinthians era a base da seleção brasileira com Amaury, Wlamir, Ubiratan.

Já o Vila Nova, campeão nacional de 1973, retorna ao basquete adulto. Naquele ano, a equipe venceu a Taça Brasil batendo o Trianon, de São Paulo. A equipe era liderada por Fausto Giannecchini e Adilson, e também tinha nomes como Joy, Doinha, Ranieri, Clenon, Ronald, Berquó, Morais, Danilo e Paulo Cézar. O técnico era o lendário Kanela.

Quem também está de volta é o União Corinthians, do Rio Grande do Sul. A equipe triunfou no Brasileiro de 1994 como Piti/Corinthians, da cidade de Santa Cruz do Sul, levando a melhor sobre Franca na série decisiva por 3 a 2. O treinador era Ary Vidal, que tinha em suas mãos nomes como João Batista, Waldir Boccardo, Brent Merritt, Edu Gato, Hillesheim, Larralde, Magrão, Marcionílio, Joel, Sílvio Carioca, Alvin e Poll.

HOMENAGENS E FÓRMULA DE DISPUTA - O torneio manteve o formato de disputa que teria na edição 2020, cancelada por conta da pandemia da covid-19. As equipes serão divididas em duas conferências: Gerson Victalino e Hélio Rubens Garcia, jogando entre si em turno e returno.

Os dois primeiros de cada conferência vão direto para as quartas de final. Terceiro, quarto, quinto e sexto colocados disputam a segunda fase, fazendo um jogo único, cruzando as conferências, para definir os outros quatro times das quartas de final, que serão em melhor de três partidas. Os quatro classificados farão o Final Four, em sede única, para definir o campeão do Brasileiro.

Nas próximas semanas, a CBB irá divulgar detalhes das Conferências Gerson Victalino e Hélio Rubens Garcia, bem como datas das fases do Campeonato Brasileiro e informações sobre transmissões.

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e o Comitê Brasileiros de Clubes (CBC) se entenderam após polêmica e acertaram o prosseguimento da parceria que foi iniciada em 2017. O CBC optou por investir também na Liga Nacional de Basquete (LNB), o que havia desagradado o presidente da CBB, Guy Peixoto Jr. Agora tudo caminhou para que o plano de fortalecimento da base, focado na formação de novos jogadores em todas as regiões do Brasil, continue.

O comunicado foi assinado pelos presidentes da CBB e do CBC, Jair Alfredo Pereira. O investimento para 2021 vai contemplar competições de base, no masculino e feminino, em três categorias: sub-14, sub-16 e sub-19. Além disso no basquete 3x3, que estará em sua primeira Olimpíada em Tóquio, no sub-15, sub-18 e sub-23, também nos dois naipes.

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"Procuramos sempre dar muita atenção ao basquete de base e vamos seguir com esse propósito. Estamos felizes com a sequência da parceria com o Comitê Brasileiros de Clubes, que nos possibilita realizar competições importantes, que envolvem muitas equipes, movimentando uma gama enorme de garotas e garotos de todo o território nacional", comentou Guy Peixoto.

Antes de assinar o acordo, no entanto, o presidente da CBB havia reclamado da postura do CBC. A entidade fechou parceria para assumir o setor de logística do Novo Basquete Brasil (NBB) e da Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB), torneios organizados pela LNB, em informação publicada com exclusividade pelo Estadão.

O investimento no adulto em detrimento da base, segundo declarou Guy Peixoto em nota oficial da entidade, era lamentável. O CBC respondeu e ameaçou até mesmo rever o plano que já estava sendo discutindo entre as partes. As entidades apararam arestas e vão dar continuidade na parceria.

Para o coordenador técnico da CBB, Alex Oliveira, a sequência deste trabalho iniciado há alguns anos é muito importante para o basquete nacional de base. "Gostaria de ressaltar a importância dessa parceria com o CBC, não só com a nossa entidade, mas com todas as confederações que contam com apoio do Edital de Competições. Para a Confederação Brasileira é muito importante dar sequência ao trabalho que vem sendo realizado desde 2017, agora conseguimos agregar o Basquete 3x3, que teve uma etapa masculina este ano, mas por conta da pandemia não pudemos dar prosseguimento, como ocorreu com todas as outras disputas", relatou.

"É muito importante e o próximo passo envolve a parte técnica, já estamos conversando com a área técnica do CBC, preparando o regulamento, tabela e formato de competição; para 2021 usaremos o ranqueamento, que fizemos entre 2017 e 2019, além disso, vamos avançar nessa parte importante de competição, que é o final do processo", acrescentou Oliveira.

Assim como aconteceu em maio com a NBB (Novo Basquete Brasil) e em junho com a LBF (Liga de Basquete Feminino), o Campeonato Brasileiro Adulto de 2020 não vai mais acontecer. Em reunião online na segunda-feira à noite com a participação dos clubes inscritos, a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) decidiu pelo cancelamento da edição deste ano do torneio, já abrindo as conversas e planejamento para 2021, com data prevista para a segunda quinzena de fevereiro. A competição é a divisão de acesso ao NBB.

O Campeonato Brasileiro teria início em 15 de março com a presença de 14 clubes e foi adiado desde então por conta da pandemia do novo coronavírus. O cancelamento leva em conta o atual momento vivido pelo Brasil, com altas taxas de transmissão da covid-19 e também as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e secretarias municipais e estaduais de saúde.

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"Mais do que o campeonato, temos que prezar pela vida. Respeitamos atletas, treinadores, dirigentes, os torcedores, enfim, toda a comunidade do basquete. Tivemos a sorte do campeonato não ter começado ainda quando a pandemia estourou no Brasil e após diversas análises, conversas com o nosso departamento médico, e levando em conta o atual cenário do Brasil, decidimos pelo cancelamento. Nesse mesmo dia, já começamos a conversar com os clubes sobre a próxima edição da disputa", frisou Eli Pascoal, diretor do Campeonato Brasileiro.

A CBB já trabalha para a edição de 2021 do torneio. As inscrições estarão abertas até o dia 30 de setembro, quando todas as equipes devem confirmar participação e enviar documentação. Os participantes da reunião desta segunda-feira mostraram interesse em disputar a competição no próximo ano.

A partir das confirmações, a CBB irá divulgar o formato de disputa, que prevê a decisão no estilo Final Four, com uma sede fixa e campeão decidido em um fim de semana. A entidade manteve a parceria com a TVNSports para a transmissão dos jogos via streaming em seu canal.

A Confederação Brasileira de Basketball (CBB) deu um passo importante para se aproximar ainda mais dos fãs da modalidade. A entidade fechou parceira com a Fanbase Network e lança esta semana a primeira etapa de um grande projeto de transformação: o Basquete Brasil Digital.

Basta o interessado acessar o site www.basquete.fanbase.com.br e se cadastrar de forma gratuita. A iniciativa é pioneira no Brasil entre as confederações olímpicas e traz uma mudança de paradigma no relacionamento da CBB com o público da modalidade.

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A intenção é colocar o fã do basquete no centro de toda visão estratégica da CBB, seguindo modelos das principais federações, confederações, clubes e entidades esportivas em todo o mundo. "Uma pesquisa recente do Ibope Repucom indicou que existem 40 milhões de simpatizantes de basquete no Brasil. Queremos conhecer essas pessoas, estreitar nossos laços e entender o que o podemos fazer por elas", afirmou o presidente da CBB Guy Peixoto, ao site oficial da entidade.

"Ninguém tem a capacidade de se comunicar com a comunidade do basquete no Brasil como a seleção brasileira. Isso é muito valioso e este projeto nos oferecerá as ferramentas para fazermos isso da melhor forma, criando produtos, serviços e conteúdos adequados e customizados para grupos distintos de pessoas", completou.

A primeira fase do CBB Digital é o lançamento de um grande Censo do Basquete. No futuro próximo, os fãs inscritos concorrerão a prêmios e terão descontos em produtos e ações ligadas ao basquete e à seleção brasileira.

"O objetivo dessa primeira etapa é mostrarmos a força do nosso esporte no Brasil. Fazemos um apelo para todos que gostam de basquete participarem. Queremos criar uma grande comunidade e mostrar que o Basquete é gigante no Brasil! Nossa meta é ter a participação de pelo menos 200 mil fãs de basquete na primeira fase da campanha", explicou Guy.

A Fanbase Network é uma plataforma de transformação digital para entidades esportivas, que oferece uma solução integrada e compartilhada de tecnologia, inteligência de dados e operação que permite a Clubes, Federações e Ligas potencializar a forma como se relacionam com sua comunidade e torcedores.

A histórica vitória contra a Grécia na Copa do Mundo de Basquete deixou o Brasil muito mais próximo da vaga para as olimpíadas de Tóquio em 2020. A nova regra da FIBA garante vaga para as duas melhores equipes do continente americano, duas vagas para Europa, uma para África, Ásia e Oceania. Além de vagas diretas, mais 16 equipes disputarão o pré-olímpico, o Brasil classificado para a próxima fase está garantido no pré-olímpico caso não avance diretamente. 

O Brasil está 100% na competição. Dois jogos e duas vitórias, a última contra Grécia além de surpreender os amantes da bola laranja permitiu um a seleção um grande passe rumo as olimpíadas de Toquio-2020. Mesmo que não avance diretamente a seleção brasileira já conquistou o direito de participar do torneio classificatório para as olimpíadas.

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Para avançar diretamente o Brasil precisa estar entre as duas melhores equipes das Américas, os adversários nessa disputa são fortes: Estados Unidos, Argentina, República Dominicana e Porto Rico avançaram para segunda rodada e estão no pareô. Venezuela tem chances remotas e o Canadá sem chance de classificação.

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--> 'A gente mostrou a força do nosso grupo', diz Varejão 

A seleção brasileira de basquete segue firme na preparação para a estreia da equipe no Campeonato Mundial que acontece na China de 31 de agosto a 15 de setembro. Com nomes menos conhecidos, e outros de peso, a seleção tem no banco de reservas um trunfo para avançar na competição: o experiente treinador Aleksandar Petrovic.

Aleksandar chegou à seleção brasileira em 2017 com missão de preparar a equipe para o mundial em 2019 e as Olimpíadas de Tóquio em 2020. Renomado e experiente, o treinador que comandou a Croácia em duas oportunidades e chegou a eliminar o Brasil nas Olimpíadas de 2016 chegou com a moral de um dos maiores treinadores do mundo. Petkovic chegou a ganhar o prêmio de melhor treinador da Eurocopa de basquetebol no comando do Cedevita Zagreb em 2011.

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De olho no mundial, Petkovic reuniu e convocou a seleção há mais de 30 dias. O Brasil realizou alguns jogos nesse período e saiu com saldo positivo. Vitórias contra as equipes da Argentina e Montenegro mostram que o time brasileiro está preparado para o desafio.

Petrovic comandando um dos treinos da seleção brasileira antes da estreia no mundial. Foto: Giovanni Kleinübing/CBB 

A convocação também chama a atenção pelo número de atletas "estrangeiros" que atuam longe do Brasil. A começar por aqueles que atuam na principal liga de basquete do mundo, a NBA. Aos 20 anos, Didi Louzada foi draftado pelo Atlanta Hawks e posteriormente trocado pelo New Orleans Pelicans. Mas Didi vai ganhar rodagem internacional na equipe do Sidney Kings da Austrália na próxima temporada.

Apesar de ainda serem promessas, Bruno Caboclo do Memphis e Cristiano Felício do Chicago trazem consigo a bagagem de atuar na NBA sendo peças chaves na rodagem da equipe. Ambos tiveram uma temporada de 2019 buscando afirmação. Cabloco teve média de 8.3 pontos enquanto Felício tem média de 4.0.

Os brasileiros que atuam na Europa são quatro e dois já trazem consigo a afinidade de atuarem juntos: o ala/armador Vítor Benites e o pivô Augusto Lima, ambos jogadores San Pablo Burgos, da Espanha. Os outros dois também estão na forte liga espanhola, o armador Marcelinho Huertas, do Canarias, e o também armador Rafael Luz, do MoraBanc Andorra.

Mas se você acha que os nomes fortes estão longe do Brasil é provável que você tenha se enganado. O atual campeão da NBB, o Novo Basquete Brasil, é o Flamengo e o líder da equipe é Marquinhos, figurinha cativa nas convocações que estará presente no mundial. A lista ainda conta com dois campeões da NBA que estão no Brasil. Anderson Varejão, que está sem clube, e Leandrinho, que faz parceria com Alex Garcia no Minas Tênis Clube. A lista fecha com a promessa do Paulistano Yago dos Santos.

Antes do início do torneio, o Brasil segue os jogos de preparação e venceu a China, anfitriã do torneio em duas ocasiões. A seleção brasileira entra em quadra para sua estreia no dia 1 de setembro, próximo domingo, contra a Nova Zelândia ás 5h. O Brasil está no grupo F, que conta além de Nova Zelândia com Montenegro e Grécia.

As arestas foram aparadas. Em reunião realizada no Rio, Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e Liga Nacional de Basquete (LNB), enfim, se acertaram. O encontro entre dirigentes da entidades aconteceu durante a disputa da Copa Intercontinental, que terminou com o título do AEK Atenas com vitória sobre o Flamengo na decisão, e teve mediação da Federação Internacional de Basquete.

O presidente da CBB, Guy Peixoto, não esteve presente, já que está fora do Brasil. A entidade foi representada pelo secretário geral Carlos Fontenelle, além do diretor executivo, Marcelo Pará. O presidente da LNB, Kouros Monadjemi, e o CEO Sérgio Domenici defenderam os interesses da liga.

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A LNB, que organiza o NBB, a principal competição nacional de clubes do País, confirmou o encontro ao Estado. As duas entidades vão fazer uma manifestação pública conjunta nos próximos dias.

"Os pontos que não estavam de acordo entre as entidades eram poucos e conseguimos um entendimento rápido sobre isso. Iremos enviar uma nota em conjunto manifestando esse novo entendimento da LNB com a CBB para trabalharmos para a continuidade do desenvolvimento do basquete", informou a LNB.

A relação pouco amigável entre CBB e LNB se tornou pública no fim de 2018, quando a entidade máxima do basquete brasileiro divulgou portaria com diversas condições a serem cumpridas pela liga para manter a chancela para organizar o Campeonato Brasileiro adulto. Entre os temas mais espinhosos estão o respeito à hierarquia e a aceitação do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, organizado pela CBB.

Em meio ao imbróglio, a CBB lançou um Campeonato Brasileiro adulto, que começa em março e terá oito equipes. A princípio, o torneio será uma espécie de segunda divisão. A competição faz parte do plano de massificação do esporte.

A Federação Internacional de Basquete (Fiba) retirou nesta quarta-feira (21) as sanções impostas à Confederação Brasileira de Basquetebol (CBB) por problemas administrativos referentes à gestão do ex-presidente Carlos Nunes em novembro do ano passado. O fim da suspensão significa que todas as seleções, de base e adultas, e clubes brasileiros podem participar de competições internacionais.

O anúncio do fim da suspensão foi feito pelo novo presidente da entidade, Guy Peixoto Jr., por meio de uma carta publicada no site oficial da CBB. A carta, no entanto, foi retirada do ar, mas depois acabou sendo republicada, confirmando o encerramento da punição.

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O fim da suspensão ainda está condicionado ao cumprimento de alguns itens até o dia 21 julho. No comunicado, o presidente afirma que "trata-se de um dia a ser comemorado, pois recoloca o Brasil em evidência positiva".

O primeiro desafio da seleção principal no retorno às competições é a Copa América, entre os dias 25 de agosto e 3 de setembro em três países, Argentina, Colômbia e Uruguai. Como o sorteio do torneio foi realizado durante a vigência da suspensão, o Grupo A, formado por Porto Rico, México e Colômbia, possui uma vaga. Caso a punição do Brasil não fosse retirada, o Paraguai, sexto colocado no último Campeonato Sul-Americano, entraria em seu lugar.

"Os próximos passos da nossa gestão são estes: retorno das verbas do COB, já pré-definidas pela Lei Agnelo Piva; negociação com patrocinadores, a começar pelo máster, seguida dos demais; reapresentação dos projetos para comissão da Lei de Incentivo ao Esporte; definição e contrato dos novos treinadores das várias seleções; lançamento de um novo site, com novo visual; plano de utilização do CT tanto na parte esportiva quanto na comercial; e andamento do projeto do futuro CT de Jundiaí", afirmou o presidente da CBB, que agora está livre da punição.

A Comissão Brasileira de Braille (CBB) se reuniu na segunda (20) e terça-feira (21) em encontro promovido pelo Ministério da Educação (MEC) para trabalhar na padronização do Sistema Braille em todo o Brasil, com o objetivo de propor regras de padronização que unifiquem o sistema e permitam o entendimento em todas as áreas do conhecimento.

A previsão é que o novo conjunto de normas técnicas seja publicado ainda neste ano. No primeiro semestre deverá ser lançada a atualização da grafia química Braille e durante o restante do ano, a grafia para a língua portuguesa e as normas técnicas para a produção de textos também deverão estar disponíveis. 

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Segundo a secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do MEC, Ivana de Siqueira, “o Braille tem que ter uma norma técnica oficial para que seja uniforme e que todas as pessoas tenham acesso ao mesmo tipo de informação”. 

Dados escolares sobre pessoas com deficiência

Dados do censo da educação básica de 2015, há 930.683 pessoas com deficiência matriculadas em escolas especializadas e regulares no Brasil, sendo 75.433 delas cegas ou com baixa visão.

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