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Cenários internos e externos contribuíram para a trajetória dos preços dos combustíveis no país ao longo de 2023. No cenário interno, as maiores influências vieram de mudanças na cobrança de tributos e da nova política de preços da Petrobras. Fora do Brasil, dúvidas sobre o comportamento das principais economias e consequências da guerra na Ucrânia são os fatores apontados.  

A trajetória no preço dos combustíveis é medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA é considerado a inflação oficial do país.  

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Custo na bomba

Até novembro, último mês com resultado fechado, a inflação acumulava alta de 4,04%, sendo que o subitem combustíveis era mais que o dobro, 8,92%. O IBGE apurou que a gasolina puxou a subida, contribuindo com 12,47% no período. Por outro lado, o etanol caiu 7,11, o diesel 6%, o gás natural veicular (GNV), 7,76% e o botijão de gás, menos 6,56%. 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) também faz acompanhamento dos preços médios de revenda nos postos. De 1º de janeiro a 10 de dezembro, o litro da gasolina comum subiu de R$ 5,12 para R$ 5,61.  

O litro de etanol caiu de R$ 4,01 para R$ 3,51 no mesmo período. No caso do diesel, a redução foi de R$ 6,41 para R$ 5,95. O GNV recuou de R$ 4,77 para R$ 4,44 o metro cúbico (m³), e o botijão de 13 quilos teve queda de R$ 108,50 para R$ 100,96.  

Apesar de o preço pago pelo consumidor nas bombas incluir custos como margem de lucro dos revendedores e tributos, uma âncora da precificação dos combustíveis é a parcela da Petrobras – principal produtora de petróleo e derivados do país. No caso da gasolina, por exemplo, essa parte responde por um terço do valor final. 

Política de preços

Apesar de não ser a única responsável pelo preço dos combustíveis na bomba, a Petrobras tem grande influência sobre o comportamento de preços. Até maio deste ano, a estatal seguia a política de Preço de Paridade Internacional (PPI), que atrelava os valores no Brasil ao mercado internacional, suscetível a mais volatilidade. Era algo como aumentou lá fora, vamos aumentar aqui. 

Em maio, a estatal abandonou o PPI e passou a adotar uma política que, na prática, faz “abrasileirar” os preços dentro do país.

A Petrobras explica que a nova estratégia comercial passou a incorporar as melhores condições de produção e logística para a definição dos preços de venda de gasolina e diesel às distribuidoras. Isso permitiu, segundo a estatal, “em especial no ano de 2023, mitigar a alta volatilidade do mercado internacional, proporcionando períodos de estabilidade de preços”. 

Apesar de o IBGE ter identificado inflação nos preços em 2023, os combustíveis vendidos pela Petrobras ficaram mais baratos ao longo do ano. Um levantamento feito pela empresa em dezembro mostra que o litro da gasolina barateou R$ 0,27, representando uma queda de 8,7%.  

No caso do diesel, a redução foi de R$ 1,10 (22,5%), sendo a redução mais recente vigorado a partir de 27 de dezembro; botijão de gás de 13 quilos foi reduzido em R$ 10,40 (24,7%), e o querosene de aviação caiu R$ 1 por litro (19,6%). 

Ajustes

Em 24 de novembro, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, elogiou a mudança na política de precificação da empresa.  

“A gente não está mais no período da ditadura do PPI. Nós não estamos mais reajustando os preços em tempo real e em dólar, de acordo com a paridade de importação”, explicou. 

“O que também não quer dizer – e ninguém nunca prometeu isso em campanha alguma, muito menos o presidente [Luiz Inácio] Lula [da Silva] – que o preço só ia cair. O que foi compromissado foi ‘abrasileirar’ os preços, e isso nós fizemos. Nós trouxemos para a política de preço os fatores nacionais aos componentes, que são, inclusive, parte da nossa estrutura, que é produzir no Brasil. Esse fator faz diferença para a gente poder fazer ajustes em patamares. Isso dá estabilidade ao mercado”, completou. 

Pressão política

Prates também refutou ter sofrido pressões do presidente Lula para segurar o preço dos combustíveis. 

A declaração aconteceu poucos dias depois de Prates ter levado um “puxão de orelha” do ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira. No dia 17 de novembro, o ministro reproduziu na rede social X uma entrevista em que defendia a queda nos preços. 

“Fiz essa manifestação à Casa Civil. É importante, respeitando a governança da Petrobras, respeitando a sua natureza jurídica. Mas já está na hora de puxarmos a orelha de novo da Petrobras, para que ela volte à mesa e possa colocar com clareza”, escreveu o ministro. 

Economias globais

O superintendente de pesquisa da FGV Energia, Márcio Couto, explicou à Agência Brasil que dois principais fatores externos contribuíram para que os preços dos combustíveis tivessem uma tendência de queda no cenário internacional em 2023. 
Um deles é a conjuntura econômica, com os Estados Unidos subindo taxas de juros para conter a inflação americana por meio da desaceleração da economia. Soma-se a isso desconfianças sobre a força do crescimento da China, segunda maior economia global.  

"Essas dúvidas fazem com que as pessoas prevejam uma demanda por petróleo menor e faz com que haja uma redução no preço", analisa Couto, contextualizando que o barril de petróleo flutuou na casa dos US$ 70, US$ 75, diferentemente de 2022, quando ultrapassou os US$ 100 seguidamente. 

Outro elemento externo é um reflexo da guerra na Ucrânia. Como forma de pressionar a Rússia a parar o conflito, a União Europeia e o G7 (grupo dos sete países mais desenvolvidos do mundo) aplicaram embargos à compra do petróleo russo.  

"A Rússia ficou com muito petróleo e derivados sobrando e está colocando esses produtos no mercado por um preço muito baixo. Você passou a ter um combustível barato", observa Couto. 

“A Rússia passou a ser a principal origem de exportação de diesel para o Brasil”, complementa.  

Para Couto, os dois elementos facilitaram as coisas para a Petrobras. “A Petrobras pôde fazer uma administração de preços com menor pressão política”. 

Reoneração

De acordo com o especialista da FGV, esses dois fatores que levaram a uma tendência de baixa nos preços dos combustíveis ganham uma quebra de braço com um elemento interno que tenderia a fazer os preços subirem em 2023: a reoneração dos combustíveis. 

Em junho de 2022, os tributos federais tinham sido zerados pelo governo Jair Bolsonaro como tentativa de conter a inflação. A medida perderia validade na virada do ano, mas o presidente Lula, no primeiro dia de gestão, prorrogou a isenção por mais 2 meses.  

Em março, o governo reonerou parcialmente a gasolina e o etanol com a cobrança do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Desde 29 de junho, a cobrança integral do PIS/Cofins voltou a ser feita.  

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu a ideia de que a reoneração de combustíveis seria compensada pelo clima no mercado internacional.  

Em junho, quando se discutia a antecipação da oneração do diesel – prevista originalmente para 1º de janeiro de 2024, o ministro acreditava que o aumento não seria sentido pelo consumidor final. “Na bomba, esse aumento não vai se verificar porque já houve queda adicional do dólar e uma queda do preço do petróleo. Então, estamos sem preocupações quanto a isso. Não tem impacto para o consumidor”, ponderou. 

Futuro

Para 2024, Couto, da FGV, não crava previsões sobre o comportamento dos preços, uma vez que não basta analisar o cenário interno. Seria preciso prever também o quadro externo. 

Sobre dois temas ligados ao mercado de combustíveis que ganharam o noticiário em 2023, o especialista acredita que não devem influenciar os preços. 

Um deles é a exploração de petróleo na Margem Equatorial - área marítima que se estende por mais de 2,2 quilômetros a partir da costa, desde o Amapá até o Rio Grande do Norte, tida como de grande potencial. 

Márcio Couto explica que a exploração inicial de petróleo é um processo que dura anos para dar frutos.  

"Esses processos de exploração da Margem Equatorial demoram muito tempo para iniciar a fase de produção, 3, 5 anos. Isso é mais para o futuro. Existe uma previsão de que haja uma queda na produção do pré-sal a partir de 2031, 2032, e essa produção na Margem Equatorial é no sentido de suprir essa queda no pré-sal", explica. 

O outro assunto é a entrada do Brasil na Organização dos Países Produtores de Petróleo Plus (Opep+), que reúne grandes produtores de petróleo mais os seus aliados. 

“É mais um movimento político do que econômico", afirma.

A vitória do Palmeiras sobre o América-MG na quarta-feira, somado aos tropeços de Flamengo e Botafogo, permitem ao time paulista ser campeão já na 37ª rodada do Campeonato Brasileiro, a ser disputada no fim de semana. A equipe de Abel Ferreira tem três pontos de vantagem na liderança, a dois jogos do fim. Se vencer o Fluminense, uma combinação de resultados já garante o título matemático - o 12º Brasileiro de sua história.

A possibilidade do time alviverde se sagrar campeão depende, obrigatoriamente, de tropeços de Flamengo, Atlético-MG e Botafogo na rodada. Com isso, o Palmeiras só poderia comemorar, de fato, a partir das 20h30 (horário de Brasília). A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu que apenas os jogos da 38ª rodada serão simultâneos. Com isso, Atlético-MG entra em campo no sábado, Palmeiras e Flamengo às 16h no domingo, enquanto o Botafogo, dos que disputam o título, joga apenas às 18h30.

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Assim, a matemática do Palmeiras é simples: vencer e torcer para que seus adversários, obrigatoriamente, não vençam seus respectivos jogos (Flamengo x Cuiabá, Atlético-MG x São Paulo e Botafogo x Cruzeiro). Esse é o cenário mais simples, mas não é o único: existe a possibilidade de o Palmeiras conquistar o Brasileirão mesmo se empatar com o Fluminense.

Para isso, novamente precisaria que os demais postulantes ao título perdessem seus jogos, mas com um agravante: Grêmio e Red Bull Bragantino não podem vencer seus próximos dois jogos. As equipes ainda jogam nesta quinta-feira pela 36ª rodada e, se vencerem, chegam a 62 pontos, o que permite que alcancem, matematicamente, o Palmeiras. Novo triunfo no fim de semana - contando com o empate do time de Abel - faz com que as equipes fiquem a dois pontos da liderança. Bragantino e Grêmio enfrentam Goiás e Fortaleza nesta quinta-feira e Coritiba e Vasco, no domingo.

Caso vença o Fluminense, mas os rivais não tropeçarem, o Palmeiras permanecerá na liderança, com três pontos de vantagem. Não poderá celebrar o título no domingo, mas estará com uma mão na taça por causa do saldo de gols. Antes da 37ª rodada, o Palmeiras tem sete de vantagem sobre o Botafogo, oito sobre o Atlético-MG e 16 sobre o Flamengo.

Com o triunfo de todos os quatro times na penúltima rodada, apenas uma derrota do Palmeiras contra o Cruzeiro e goleadas de Botafogo, Atlético-MG ou Flamengo tirariam o título das mãos da equipe alviverde. De acordo com o Departamento de Matemática da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o time de Abel saltou de 55,3% para 85,9% nas chances de ser campeão.

Os fãs de LEGO Brawls vão receber uma atualização do jogo a partir desta quinta-feira (30) no PlayStation, Xbox e PC. A Bandai Namco Entertainment America Inc. e a Red Games anunciaram que o update novidade traz duas novidades para os jogadores.

A atualização principal foi o modo de jogo base race, onde os jogadores devem trabalhar em equipe para coletar o máximo de tijolos possível e usá-los para construir uma torre gigante antes de seu oponente. Uma adição feita é a possibilidade de minerar os tijolos, construir as torres e destruir a base inimiga para vencer com mais rapidez e eficiência. 

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Os usuários também poderão coletar 12 novos itens colecionáveis com o tema castelo, assim como armas corpo a corpo, power ups e emotes.

O novo formato estará disponível a partir das 19h (horário de Brasília) nas plataformas brasileiras. Os jogadores de Nintendo Switch terão acesso à atualização a partir de 1º de abril.

Vários estudos feitos por analistas mostram quais caminhos o governo brasileiro pode adotar para resolver o dilema das contas públicas. Um ponto de partida seria melhorar a gestão de programas sociais e fazer a revisão do Cadastro Único - o que poderia trazer uma economia de R$ 28 bilhões por ano, segundo Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da Ryo Asset.

Em 2022, houve um forte crescimento na quantidade de famílias compostas por apenas um integrante - chamadas de unipessoais - incluídas no Cadastro Único. O governo já confirmou que haverá uma revisão na base de dados.

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Marcos Mendes, pesquisador associado do Insper, aponta a reoneração do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) e a redução de benefícios tributários - mas reforça os entraves políticos. "Desde o governo Temer, muito se fala e se tenta reduzir esses benefícios, mas sempre há restrições políticas", diz.

Um outro caminho poderia se dar com a venda de ativos, mas o governo já descartou um avanço em privatizações. "Sem venda de ativos, é muito difícil ter a estabilização da dívida no curto prazo", diz Flávio Serrano, economista da BlueLine Asset Management.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a aprovação do Projeto de Lei (PL) 4.401 na Câmara dos Deputados, na última terça-feira (29), a indústria de criptoativos no Brasil aguarda a sanção presidencial para que seja definido o órgão regulador do setor. As fichas estão depositadas no Banco Central (BC). A definição não veio diretamente na lei porque o Legislativo não é habilitado a definir tarefas para órgãos executivos.

Com a sanção e posterior promulgação, a lei passará a valer em 180 dias. Será a partir de então que a entidade designada pelo governo vai estipular um período para que as empresas que já existem possam continuar a funcionar.

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O período para a obtenção da licença definitiva não pode ser menor do que 180 dias, diz o advogado Marcelo Castro, sócio do escritório Machado Meyer Advogados. Apenas somando estes prazos, a aplicação da regulação deve levar ao menos um ano.

"Passando a valer a indicação, o órgão regulador, possivelmente o BC, poderá determinar regras mínimas para as empresas nesta transição, mas não poderá suspender atividades", explica Castro.

O advogado levanta ainda a possibilidade o BC decidir aprofundar estudos e até realizar consultas e audiências sobre o tema.

Já existe um grupo de trabalho estabelecido no BC para discutir o assunto. O presidente da autarquia, Roberto Campos Neto, participa ativamente dos debates. "O BC já está trabalhando no tema. Não vejo que vamos ficar estes seis meses absolutamente no vácuo", diz Karen Duque, diretora de políticas públicas da mexicana Bitso.

O texto aprovado é generalista. Não vai a fundo em exigências para as prestadoras de serviços de ativos virtuais, mas traz sugestões para que o regulador construa regras na legislação infralegal. Um ponto destacado por advogados consultados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) é que este modelo pode tirar força ou até invalidar posteriores exigências da regulação.

Divisão de ativos

Uma das possíveis fragilidades da nova lei é não exigir a segregação entre os ativos de clientes e os das negociadoras de criptoativos. Caso isso não aconteça, os investidores entram na fila junto com todos os credores em caso de falência.

A segregação fazia parte da proposta do Senado, mas foi retirada pelo relator, Expedito Netto (PSD-RO), na versão final. Esta foi uma das pautas mais cobradas pela ABCripto no caminho do projeto pelo Congresso. Na reta final, a entidade abriu mão da reivindicação em detrimento do andamento ágil da aprovação.

Para Lorena Borges Botelho, sócia do escritório Peck Advogados, este era o ponto mais controverso do texto. Para ela, o tema foi "deixado para ser regulado posteriormente, como forma de viabilizar a votação do projeto como um todo".

O assunto ganhou relevância internacional por conta da falência da FTX. O sócio do VBSO Advogados Erik Oioli avalia que uma norma no âmbito infralegal pode limitar que as empresas usem os ativos dos seus clientes. "Mas isso não tem o mesmo efeito como em uma verdadeira segregação patrimonial, pela qual é possível blindar o patrimônio do cliente", explica.

O professor e advogado Isac Costa concorda que, mesmo que regulação infralegal venha a exigir a segregação, haverá questionamentos. Em artigo, ele considera que este é o início de uma "batalha para tentar proteger o patrimônio dos investidores".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Integrante da área de Saúde no governo de transição, o ex-ministro da Pasta e deputado federal Alexandre Padilha evitou comentar sobre o rombo do orçamento para a Saúde no ano que vem e disse que a equipe da área se reunirá pela primeira vez no período da tarde desta quinta-feira. "Como bom médico, primeiro eu tenho que fazer diagnostico. O papel da comissão de transição é se debruçar sobre o diagnóstico", disse.

Ele informou que o grupo questionará o Ministério da Saúde sobre os dados, e que buscará os relatórios do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Conselho Nacional de Saúde (CNS) sobre o assunto. "Desde ontem eu, Humberto (Costa), (Arthur) Chioro e (José Gomes) Temporão recebemos documentos de entidades. Hoje, vamos ter primeira reunião à tarde. Vamos fazer um calendário de reunião de entidades, vamos receber especialistas", enumerou. "Nosso papel agora é fazer o melhor diagnóstico sobre a tragédia que foi o governo Bolsonaro e fazer sugestões de tratamento", continuou.

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Segundo o parlamentar, o nome escolhido por Lula para comandar a Saúde poderá aproveitar o diagnostico do grupo para fazer a terapia. "Temos um paciente muito grave, que é a saúde pública do País, que está na UTI. Precisamos fazer um bom diagnóstico", disse.

Ele disse ainda esperar que o atual Ministério da Saúde colabore e que "a civilidade demonstrada ontem" entre o presidente Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira, que mesmo tendo feito campanha contra Lula, o recebeu de forma civilizada, assim como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e a do STF, Rosa Weber. "Esperamos do Ministério da Saúde uma postura civilizada de compromisso com a saúde pública."

Responsabilidade fiscal e responsabilidade social

Alexandre Padilha afirmou também que a combinação de responsabilidade fiscal e responsabilidade social é a chave fundamental para que o Brasil possa se reerguer na economia sem a população mais pobre sofrer com o aumento da inflação. "Queremos que (o presidente eleito) Lula possa liderar o País para azeitar um ciclo de crescimento que combine três coisas que só aconteceram durante o governo de Lula: crescimento econômico, diminuição da desigualdade e saúde das contas públicas", citou.

Padilha avaliou que o grupo de economistas escolhidos para o governo de transição (Persio Arida, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e André Lara Resende) é formado por profissionais que são "muito competentes e muito experientes". "Certamente vão ouvir outros economistas para fazer um diagnóstico detalhado. Na transição, minha dedicação, pelo menos até outra missão, é para fazer diagnóstico da área da saúde", disse ele, que segue um dos cotados para assumir o Ministério da Fazenda. Momentos antes, ele havia dito: "Onde Lula achar que devo estar, eu vou estar. Sou deputado federal eleito."

Questionado sobre como fazer convergir as áreas social e fiscal com um extra teto de mais de R$ 100 bilhões, o deputado disse que não tem acompanhado as discussões. "Tem grupo de economistas nessa transição que vai analisar. Confiamos muito nesse grupo, não só nos quatro (coordenadores), mas em outros que ainda possam mobilizar."

A mudança do arcabouço fiscal já indicada tanto por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto por Jair Bolsonaro (PL), que lideram as pesquisas de intenção de voto à Presidência, pode colocar em xeque o cumprimento das metas de inflação nos próximos anos. Com a perspectiva de uma âncora menos austera e de inflação global mais elevada, economistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast avaliam que passou a ser incerta a viabilidade de um alvo de 3%, mesmo no longo prazo.

No geral, a avaliação é de que a redução gradual das metas de inflação a partir de 2019 - a partir do nível de 4,5%, que vigorou de 2005 a 2018 - foi possibilitada pela previsibilidade fiscal criada pelo teto dos gastos e pelo ambiente de menor inflação global desde meados da década de 2010. Agora, a perspectiva de mudança do arcabouço fiscal do País, com vistas à ampliação de despesas, e o aumento da inflação mundial podem impedir o cumprimento do alvo.

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"A perspectiva de que a política fiscal será menos austera do que o sinalizado algum tempo atrás com o teto de gastos e o nosso próprio histórico de inflação não corroboram uma leitura de IPCA migrando para 3%", diz o economista da Tendências Consultoria Integrada Silvio Campos Neto. A casa espera IPCA de 5% em 2023 e desaceleração da inflação a 4%, em 2024, e 3,5% em 2025 - acima do centro da meta em ambos os casos (de 3%).

Ainda longe de ser um consenso, essa perspectiva já começa a aparecer nas expectativas do mercado coletadas pelo próprio Banco Central. Embora as medianas do relatório Focus indiquem a convergência do IPCA para o centro da meta em 2025 e 2026, as médias da pesquisa já sugerem, respectivamente, uma inflação de 3,28% e 3,27% nesses anos - mais de 0,25 ponto porcentual acima do alvo.

A economista-chefe do Credit Suisse no Brasil, Solange Srour, reconhece que há muito ceticismo sobre se a meta de 3% é viável para o País, considerando que as reformas fiscais não foram finalizadas e que o mundo vai conviver com inflação mais alta pelo menos por mais um ano. A economista acrescenta que a discussão sobre a viabilidade da meta é diferente aqui e no exterior.

"Há insegurança em relação a atingir a meta. Entendo que essa discussão está no mundo inteiro, já que as projeções de inflação para Europa e EUA no ano que vem também estão acima da meta. Mas, apesar da autonomia do BC, o trabalho de convergência para a meta depende da âncora fiscal por aqui. A discussão sobre viabilidade da meta de 3% no Brasil é diferente do debate sobre a meta de 2% nos EUA", avalia. Segundo Srour, a melhora inflacionária recente diz respeito à "parte fácil", ligada a decisões políticas e ao preço do petróleo no mercado internacional.

Já o superintendente de pesquisa macroeconômica do Santander Brasil, Mauricio Oreng, espera redução do IPCA para o centro do alvo, de 3%, em 2024, mas reconhece que os riscos são de convergência mais lenta. Para ele, a agenda de política fiscal a ser adotada por Executivo e Congresso a partir de 2023 vai sinalizar a possibilidade de cumprimento da meta.

O cenário de convergência da inflação considerado pelo Santander leva em conta três anos consecutivos de taxas de juros restritivas, com uma Selic que encerra 2022 nos atuais 13,75% para recuar a 12%, no fim de 2023, e a 9% em 2024.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 No último domingo (10), Allan Jesus, ex-empresário de Luva de Pedreiro, declarou, em entrevista ao UOL, que o influenciador morava no Rio de Janeiro e utilizava uma casa na Bahia como cenário para as gravações. Quando o conflito dos dois veio a público, um vídeo da casa de Iran Ferreira foi divulgado, demonstrando a condição de pobreza do jovem e de sua família.

"A residência dele na Bahia a gente usava como cenário, ele estava morando no Rio de Janeiro, eu usei a estratégia de escassez com o Iran, a gente cresceu, em dois meses, quinze milhões de seguidores. Eu considero ele um amigo, mas acho que ele foi manipulado. O que eu vejo na internet, eu ainda não acredito no que vem sendo falado", comentou.

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Allan Jesus também alegou que todo o projeto foi elaborado pelos dois e que nenhum deles havia recebido pelos contratos firmados.

"Nunca roubei um real dele, eu criei o projeto com ele. A gente trabalha junto há quatro meses, a gente desejou sucesso, mas eu não ia colocar quinze anos de trabalho por quatro meses. A gente vai receber ainda, eu não recebi ainda, vamos receber a partir de julho. São marcas globais, eu acho que a gente foi muito bem, somos uma marca muito forte no Brasil, mas ainda vamos receber", colocou.

Allan Jesus e seu antigo cliente, Luva de Pedreiro. Foto: Reprodução/Instagram

Na entrevista, o ex-empresário falou ainda sobre as ameaças que vem sofrendo em razão do desentendimento com Ferreira.

"Eu não falei porque esperei o momento certo. Tenho sido ameaçado, meus filhos não vão para a escola, tenho recebido ameaça de morte, imagem pornográfica, arma de fogo, arma branca. Vazaram meus dados pessoais, assinatura digital, endereço dos meus pais. Diante disso, eu tive que buscar ajuda com meus advogados", lamentou. 

O Palácio do Planalto demonstra preocupação com o desgaste político do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira. Auxiliares mais próximos do presidente da República, Jair Bolsonaro, avaliaram que a revelação de um esquema de 'escolas fake', que tem como base o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), ameaça a permanência do ministro no governo e tem potencial corrosivo para a estratégia da campanha à reeleição do presidente - centrada no debate da corrupção.

No domingo, 10, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que, com o aval do FNDE, controlado pelo ministro da Casa Civil, deputados "vendem" aos seus eleitores a ideia de que conseguiram recursos para colégios e creches, com promessas de construção de duas mil novas unidades sem garantias orçamentárias.

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O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) vai pedir a abertura de uma investigação na Corte até terça-feira, em mais um desgaste para o governo provocado pela área controlada por Ciro Nogueira.

Uma série de reportagens do jornal já mostrou que o ministro, por meio de um apadrinhado, controla o FNDE - órgão que concentra o dinheiro do setor. O ministro tem se reunido com o presidente do FNDE, Marcelo Ponte, com frequência.

A ala ideológica e o núcleo militar do governo avaliaram que o levantamento de 3,6 mil obras de escolas, creches e quadras paradas no País, apresentado pela reportagem, põe em xeque a narrativa de eficiência e o suposto caráter técnico na distribuição de recursos da infraestrutura.

A situação de Ciro no Planalto é monitorada mais de perto por essa ala do governo desde que o jornal O Estado de S. Paulo revelou um esquema de cobrança de propina no Ministério da Educação operado por pastores.

A prioridade número um no Planalto é pavimentar o caminho de mais um mandato para o presidente. Essa premissa foi fundamental para a saída de Milton Ribeiro do cargo de ministro da pasta.

No governo, auxiliares de Bolsonaro começaram a fazer o discurso de que o envolvimento de Ciro Nogueira com casos de corrupção é do governo anterior.

Na última quinta-feira, a Polícia Federal concluiu que o atual ministro recebeu propinas do grupo J&F e praticou crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na campanha da reeleição da ex-presidente Dilma Rousseff.

Procurado pela reportagem, Ciro não foi localizado até o fechamento da edição de domingo do jornal O Estado de S. Paulo.

Parlamentares repercutem caso das 'escolas fake'

Neste domingo, o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) disse que, agora, é hora de cobrar o trabalho do Ministério Público, da Polícia Federal e do TCU. Ele alegou ser o "maior defensor de CPI", apesar de não ter assinado, na última semana, o documento para criação da Comissão Parlamentar de Inquérito do MEC.

"Fui certa vez expulso do PSDB por assinar CPI para investigar o governo do meu próprio partido. Sempre atuo com independência e não aceito pressões", afirmou o senador. "Mas não faço esse jogo do espetáculo da encenação", ponderou.

O senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que retirou a assinatura para a instauração da CPI, afirmou que as revelações deste domingo demonstram que há um "puro jogo para enganar a sociedade".

Guimarães justificou a retirada da assinatura da CPI por receio de que ela se tornaria um "palanque eleitoral", ao entender que a investigação não seria "imparcial e técnica".

O senador diz entender que "fatos muito graves estão acontecendo no MEC", mas que é melhor que a investigação seja feita pela Polícia Federal e pelo Ministério Público.

Além do senador Oriovisto, o senador Styvenson Valentim (Podemos-RN) também anunciou neste final de semana que não vai mais assinar o pedido de abertura da comissão parlamentar de inquérito.

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) também recuou e não apoiará mais a CPI. São necessárias 27 assinaturas para abertura de uma CPI e, com a retirada desses apoios, não há número suficiente.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do pedido de instauração da CPI, se manifestou neste domingo nas redes sociais, após o anúncio do senador Styvenson. "Estadão revelou mais um escândalo na pasta. Precisamos passar a limpo a corrupção desse governo no MEC! Temos que proteger o dinheiro público! #CPIdoMEC."

A presidente executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz, defende a rápida investigação dos fatos. "A gestão educacional federal fere a Lei Orçamentária, a Lei de Responsabilidade Fiscal, os princípios constitucionais da administração pública, promove violação penal com emprego irregular de verbas públicas". "Tudo isso já constituiria um escândalo em anos normais. Mas após a pandemia, com efeitos gravíssimos na educação brasileira, esses supostos crimes precisam ser imediatamente investigados e seus responsáveis punidos", afirmou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma eventual saída de Sérgio Moro (União Brasil) da lista de pré-candidatos à Presidência pode ajudar a reconfigurar composições políticas no campo da terceira via, mas, segundo pesquisas de intenção de voto divulgadas nos últimos meses, a distribuição de seu potencial eleitorado não consegue romper o cenário polarizado entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Análise da XP Política com base nas duas últimas pesquisas do Ipespe aponta que, na prática, a desistência do ex-juiz distribuiria poucos pontos porcentuais. Nas pesquisas de intenção de votos, o ex-juiz aparecia com, no máximo, 9% das intenções de votos.

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Dos pré-candidatos, quem mais herdaria as intenções de votos de Moro seria Ciro Gomes (PDT), com 17%. Depois, Jair Bolsonaro, de quem Moro foi ministro, com 15%. O pré-candidato do PSDB, João Doria, ficaria com 12%. O resultado seria tímido, se comparado com o eleitorado total. Ciro, por exemplo, subiria apenas 1,4 ponto porcentual sem Moro na disputa. Bolsonaro ganharia 1,3, e Doria, 1. Isso acontece porque, segundo a XP Política, 40% deste eleitorado migraria para o não voto quando o ex-juiz é retirado da simulação, sobrando um contingente enxuto de eleitores para os concorrentes.

BOLSONARO

O sociólogo e cientista político Antonio Lavareda afirmou que o grande beneficiado pela saída de Moro é Bolsonaro. Para ele, o resultado da distribuição de votos consolida Ciro Gomes na terceira posição, mas a quantidade de eleitores que apoiariam outros nomes é muito pequena comparada ao ganho indireto do presidente. "Saiu um competidor do eleitorado centro-direita, que é original do Bolsonaro, e sobretudo saiu alguém que ia empunhar a bandeira da Lava Jato contra ele na campanha eleitoral", disse. O especialista também aponta que, agora, Bolsonaro tem campo livre para ele mesmo empunhar a bandeira lavajatista contra Lula.

O cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira corrobora que os ganhos serão pouco significativos e entende que o menor beneficiado com a distribuição deve ser Lula. "O eleitor de Moro tende a ser antilulista. Quem não ganha é o Lula, mas pode ser que Bolsonaro pegue a maior parte e outra se distribua entre os demais candidatos", disse.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse neste domingo (30) que a campanha eleitoral será "dura e suja" e que as pessoas precisam se posicionar. "A campanha eleitoral será dura e suja, com intimidação dos dois campos extremistas. Seria um pesadelo ter que optar por Lula ou (Jair) Bolsonaro lá na frente. É preciso acabar com o discurso de ódio e de intolerância dos últimos três anos", disse durante live promovida pelo grupo Parlatório. "No Brasil de hoje não dá para ser isentão, que não declare suas posições. Se nós tivermos medo de exercer nosso direito de fazer nossa opção, diante da ameaça que o Brasil tem pela frente, quem vai defender a democracia?", acrescentou.

Doria afirmou também que, neste ano, as pessoas não devem votar por partido, mas sim "pelo candidato". Destacou ainda que a população será ativada para a eleição apenas em agosto, com o horário eleitoral.

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Terceira via

O tucano citou como exemplos de possíveis nomes para a terceira via Sérgio Moro (Podemos), Simone Tebet (MDB-MS), Rodrigo Pacheco (PSD) e Alessandro Vieira (Cidadania). "A terceira via será importantíssima para o Brasil, ouso chamar de melhor via quando se materializar. Moro, Vieira, Pacheco, Simone, nenhum deles tem um projeto pessoal. Não podemos fazer um exercício individualista, ainda que em nome de um partido ou conjunto de partidos."

Doria reforçou ainda que colocará em prática, no âmbito nacional, a política desestatizante que vem sendo adotada em São Paulo. "O governo de São Paulo é desestatizante, chegaremos a 15 leilões, já fizemos 12. São Paulo é o Brasil, é o espelho do País, abraça a todos."

O tucano salientou que é preciso fazer as mudanças necessárias sem rupturas desnecessárias. "Nosso portfólio fará diferença na campanha, quem terá condição e experiência para governar? É preciso ter nervos de aço, trabalho, convicção e até fé, não pode haver ansiedade."

Vacinação

Doria relatou que 27% das crianças de 5 a 11 anos já foram vacinadas no Estado de São Paulo. "Esperamos que até dia 10 de fevereiro tenhamos 100% da população infantil com a primeira dose."

Ele afirmou também que o sucesso da vacinação infantil em São Paulo acontece mesmo diante da política "antivacina" do governo federal e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. "Temos um ministro que é antivacina", disse o governador.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou, nesta terça-feira (30), que a economia "voltou em V" e que os investimentos estão retornando. Ressaltando avanços, Guedes disse que "colocar a economia em pé novamente" foi "muito difícil" e criticou o jogo político.

"Guerra política prejudica", afirmou o ministro da Economia, que apontou "padrões preocupantes" na arena política. "Pessoas estão perdendo sensatez, criaram bolhas de ódio", disse.

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Em participação no 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), o ministro comentou a atuação postura da oposição: "Vai que a direita perde e resolve se comportar da mesma forma e faz isso, pede impeachment todo dia? Tinha gente subindo em cadáver na pandemia", afirmou Guedes.

Guedes destacou também que todas as arrecadações neste ano estão batendo recordes e elogiou a atuação do setor de construção civil durante a pandemia. "A construção criou emprego e manteve atividade durante a pandemia. Então foi um setor absolutamente exemplar, protegido com práticas de segurança, trabalhou, criou empregos, renda, e continua crescendo", completou.

Ele deu destaque ainda ao setor de serviços e à retomada da economia com a reabertura pós-covid: "O setor serviço está voltando, voltando turismo, o Brasil está condenado a crescer", continuou o ministro.

Para Guedes, o Brasil estava sem crescer nos últimos 30 anos, e, apesar disso, os problemas caíram na "conta do governo Bolsonaro". "Está havendo desmatamento há 30 anos, País não cresce há 30 anos. O Brasil praticamente parou e agora a conta é do governo Bolsonaro. Ainda pegamos uma covid", completou o ministro.

Reformas

O ministro da Economia voltou a mostrar sua frustração por não conseguir emplacar todas as reformas prometidas quando entrou no comando da pasta. "Esse negócio de chegar e chutar a porta, visão romântica, não consegue mudar tudo porque é toda uma configuração", disse Guedes. "Evidentemente nos frustra chegar com grandes sonhos e fazer 50% ou 40%", continuou.

Na fala, Guedes recordou a aprovação da reforma da Previdência, afirmando que tinha o apoio do presidente Jair Bolsonaro, mas que o chefe do Executivo não queria o desgaste com as mudanças na regra de aposentadoria.

O ministro da Economia ainda criticou o que classificou de "injustiças" feitas contra membros do governo, incluindo ele. "Criaram personagens que não existem, não existe a pessoa que dizem quem sou, aí vi a injustiça feita com membros do governo. Eu acredito no aperfeiçoamento das instituições, na Câmara, Senado, Presidência, STF, na mídia, que é o quarto poder", afirmou Guedes, relembrando episódios em que foi criticado por declarações, como a envolvendo viagens de empregadas domésticas para a Disney, situação que, para o ministro, foi distorcida.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, reafirmou nesta sexta-feira que o Brasil foi o país que menos sofreu na economia durante a pandemia de coronavírus. Durante cerimônia de assinatura do Decreto da Cédula de Produto Rural (CPR) Verde, no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo salientou que no meio dos 1.000 dias de governo, houve 600 de pandemia e que, mesmo assim, "o Brasil foi para frente".

O evento faz parte das comemorações dos mil dias de governo, atingidos no domingo passado. O lançamento da CPR Verde conta com a participação dos ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Meio Ambiente, Joaquim Leite.

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A CPR Verde é uma nova alternativa de mercado para as empresas interessadas em compensar voluntariamente sua emissão de gases de efeito estufa e faz parte do Plano de Crescimento Verde do governo federal, que será levado à Conferência do Clima (COP26), um evento internacional marcado para ocorrer daqui a um mês em Glasgow, na Escócia.

Mais cedo, Bolsonaro se reuniu com Guedes e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para discutir formas de conter a alta dos combustíveis. De acordo com o deputado, haverá novas reuniões entre líderes ao longo do final de semana sobre o tema.

O encontro vem em meio à pressão do governo sobre o Congresso para aprovar projeto de lei que obriga Estados a fixarem um valor nominal do ICMS incidente sobre combustíveis.

Na quinta-feira, em transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente citou a possibilidade de repassar dividendos da Petrobras a um fundo regulador de combustíveis, que possa modular as oscilações dos preços.

Os primeiros cliques de Marcos Mion no novo cenário do Caldeirão foram divulgados nesta sexta-feira (27), e os fãs foram à loucura. Ao que aparece, o apresentador já gravou o quadro 'Tem ou Não Tem' e contará com a presença ilustre de alguns famosos, como Paulo Vieira e Juliana Paes.

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"Ganharam lugar eterno no meu coração. Paulo Vieira que é um cara que eu já conheço há muito tempo, um cara que é um gênio... E Ju Paes, não conhecia. Um doce, uma energia, uma grandiosidade essa mulher, gente boa, alto astral", celebrou nas redes sociais.

O apresentador vai estrear no lugar de Luciano Huck no dia 4 de setembro, e, segundo a colunista Patrícia Kogut, está envolvido em outros projetos desenvolvidos pelo Multishow. Além do reality 'O Túnel do Amor', o artista pode fazer parte de outro programa de variedades no segundo semestre de 2022, que será ao vivo e com bastante interatividade do público. Já em março, ele vai comandar o Lollapalooza ao lado de Didi Wagner.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou a investidores, durante sua fala de abertura do Fórum de Investimentos Brasil 2021 (BIF), que apesar de a crise sanitária criada pela pandemia da Covid-19 "ensejar preocupações", ela "não tem o poder de comprometer o longo prazo de uma das maiores economias do mundo".

"O Brasil está mais do que nunca preparado para oferecer oportunidades únicas a investidores de todo mundo por meio de suas potencialidades", afirmou.

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Bolsonaro também declarou lamentar pelas vidas perdidas devido à pandemia. Sem comentar o número de mortes pela doença, que hoje é de mais de 460 mil pessoas, ele afirmou: "Manifesto meu pesar às famílias das vítimas.

Destacou ainda o número de vacinas aplicadas no País e acordos para compra de vacinas.

O Fórum de Investimentos Brasil 2021 (BIF) é um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, organizado pela Apex-Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e governo federal.

Quando o site do evento foi lançado, o presidente gravou um vídeo como garoto-propaganda para atrair participantes. Esta é a primeira vez que o Fórum é realizado de forma virtual por causa da pandemia de coronavírus, que contou com cerca de 5 mil inscritos de 100 países.

Meta de investimento

Bolsonaro afirmou também durante a abertura do BIF que a meta de atração de investimentos para o País no evento é expressiva, com a apresentação de 60 projetos, que têm o potencial de obter US$ 72 bilhões em direcionamento de recursos.

Aos potenciais investidores, Bolsonaro disse também que a economia brasileira já retomou a recuperação e que o País também voltou a gerar empregos. "Meu governo tem o compromisso com reformas e projetos para reduzir o custo Brasil", afirmou.

O presidente comentou também que sua administração tem buscado maior conexão com os fluxos globais de comércio e investimento e reforçou que deseja ingresso do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), instituição multilateral que tem sede em Paris.

Assim como tinha enfatizado durante a Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizada no mês passado pelo presidente norte-americano Joe Biden, o chefe do Executivo brasileiro voltou a falar do "paradoxo amazônico" e pregado que é necessária uma "adequada remuneração" para o desenvolvimento econômico da região, aliado à sustentabilidade.

Bolsonaro participou do evento ao lado do ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Somente Guedes fazia o uso de máscara de proteção.

Com 25% da sua população tendo recebido pelo menos uma dose da vacina, o Chile lidera a imunização contra a Covid-19 na América Latina. Em termos mundiais, o país, de aproximadamente 19 milhões de habitantes, está atrás apenas de Israel, Emirados e Reino Unido, segundo a Associated Press.

O sucesso é atribuído ao fato do país ter iniciado rapidamente suas negociações com produtores de imunizantes. Andrés Couve, ministro da Ciência do Chile, informou à AP que as conversas com farmacêuticas tiveram início em abril de 2020, apenas um mês após a disseminação da Covid-19 ser classificada como pandemia.

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A experiência robusta nacional com programas anteriores de vacinação também contribui para o bom resultado, segundo especialistas de saúde.

Até o momento, o Chile soma 891.110 casos de coronavírus e 21.674 mortes, de acordo com dados da Universidade Johns Hopkins.

Colômbia

Ainda no continente, o noticiário sobre o coronavírus também é positivo na Colômbia. Autoridades locais informaram que o país contabilizou, neste domingo, 97 mortes em decorrência da doença, informou a EFE.

Com isso, chega à marca de uma semana com menos de 100 óbitos diários depois de registrar mais de 300 por dia em janeiro.

No total, 61.143 colombianos morreram e 2.303.144 foram contaminados desde o início da pandemia.

AstraZeneca

Neste domingo, a Holanda entrou para a lista de países que interromperam o uso da vacina contra a covid-19 produzida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford, de acordo com a Reuters.

O Ministério da Saúde local informou que a interrupção é uma medida de precaução após "possíveis efeitos colaterais" causados pelo imunizante em nações europeias. A suspensão deve durar, pelo menos, até o dia 29 de março.

Além da Irlanda, que anunciou neste domingo a interrupção no uso do imunizantes, outros países como Noruega, Islândia e Dinamarca também optaram pela medida.

Mais cedo, a AstraZeneca divulgou um comunicado reafirmando a segurança da sua vacina. A empresa declarou que promoveu uma análise dos dados dos pacientes vacinados e que não foi identificado nenhum indício de que a imunização aumente o risco de coágulos sanguíneos ou cause outros efeitos negativos.

A reforma administrativa só deve avançar depois do carnaval na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Mais cedo, o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que vai enviar a matéria na terça-feira (9) para o colegiado. A comissão, porém, ainda não foi instalada, o que deve ocorrer depois do feriado da semana que vem.

O ato de Lira permite que o texto seja analisado pela CCJ, que atesta ou não a admissibilidade da proposta. O andamento célere do assunto como quer Lira, no entanto, caberá a quem assumir o comando do colegiado. Lira quer emplacar a deputada Bia Kicis (PSL-DF), aliada do presidente Jair Bolsonaro, na vaga.

A parlamentar, porém, enfrenta resistências internas para ser eleita como presidente da CCJ por ser identificada com a ala ideológica mais radical no Congresso.

Em entrevista ao Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) na semana passada, Bia Kicis afirmou que a reforma administrativa será a primeira proposta pautada na comissão.

Depois da CCJ, a reforma ainda terá de ser analisada por uma comissão especial e pelo plenário da Câmara, para depois seguir ao Senado.

A reforma da Previdência, por exemplo, levou 56 dias para ser votada pela CCJ da Câmara, em 2019.

Ao atingir apenas futuros servidores e chegar desidratada no Legislativo, parlamentares projetam um caminho mais fácil para o texto que pretende modificar as regras para contratação, promoção e demissão de novos servidores públicos.

A chanceler alemã, Angela Merkel, foi acusada de minimizar a situação da Alemanha e de se envolver nos problemas envolvendo as vacinas na União Europeia (UE), resultando em poucos estoques de vacinas e procedimentos lentos de produção em todo o bloco. Em uma entrevista à emissora estatal ARD, Merkel insistiu que o País não está tão ruim quanto muitos dizem.

"Apesar de tudo, não acho que algo deu errado", disse Angela, embora ela tenha admitido que a "irrita" ter outros países com a vacinação mais avançada que a Alemanha, como Israel, Estados Unidos e Reino Unido.

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Segundo a chanceler, seu objetivo é que a Alemanha vacine os dez milhões de cidadãos mais vulneráveis no primeiro trimestre e repetiu sua expectativa de que todos os alemães terão sido imunizados até 21 de setembro, desde que obstáculos - como mutações ou problemas de abastecimento de vacinas - não prejudiquem isso. Na entrevista, Merkel pediu que a população "aguente um pouco mais".

Na publicação desta quarta-feira, 3, o tabloide Bild criticou a postura de Merkel, comparando o drama da vacina a um "thriller criminoso" no qual várias pessoas, incluindo a presidente da Comissão Europeia e aliada de Merkel, Ursula von der Leyen, estariam "tentando encobrir seus rastros".

Ainda, o tabloide afirmou que Merkel tem culpa no atraso das vacinas na UE. O jornal TAZ também pressionou Merkel a assumir a culpa, apontando que ela estava no comando quando a Alemanha ocupou a presidência do bloco quando decisões cruciais sobre vacinas estavam sendo tomadas.

A Alemanha relatou 9.705 novos casos de coronavírus e 975 mortes nas últimas 24 horas. A contagem diária de casos continua a mostrar sinais de redução, mantendo-se abaixo de 10 mil casos pelo terceiro dia consecutivo. No entanto, a contagem de mortes ainda está alta.

Apesar do atual cenário no País, militares alemães enviaram médicos e enfermeiras, além de ventiladores e leitos hospitalares, para Portugal, onde um grave aumento de casos levou vários países europeus a oferecerem ajuda. "A missão é necessária porque se vive atualmente uma situação extremamente difícil em Portugal e porque temos de mostrar aqui, no quadro da solidariedade europeia, que os países só podem enfrentar estes grandes desafios em conjunto", disse o general militar Ulrich Baumgaertner.

Um avião de transporte militar com 26 médicos, enfermeiras e especialistas em saúde, bem como 40 ventiladores móveis e dez estacionários, partiu para Lisboa, relatou a Reuters. A equipa militar alemã pretende ficar três semanas.

Na Ucrânia, o governo se prepara para encerrar o bloqueio nacional e permitir que as autoridades de saúde relaxem as restrições em áreas onde os níveis de infecção por coronavírus são mais baixos, anunciou o primeiro-ministro Denys Shmygal. "A decisão pode ser tomada nos próximos dias", afirmou Shmygal.

Na corrida pela imunização, a Espanha afirmou que o País está "aberto" ao uso da vacina russa Sputnik V contra a Covid-19 se ela for autorizada pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), disse o ministro da saúde, Salvador Illa.

A Hungria é o único país da UE a permitir o uso da Sputnik V antes da decisão da EMA e, até o momento, recebeu 40 mil doses.

Na expectativa de receber maior demanda, a Rússia está planejando aumentar a produção da Sputnik V no exterior. "Em um futuro muito próximo, há planos para estabelecer a produção em países estrangeiros, o que irá satisfazer a demanda de cada vez mais países", disse o porta-voz Dmitry Peskov.

A Alemanha registrou, nas últimas 24 horas, 903 mortes por coronavírus e 6.408 novas infecções, segundo o Instituto Robert Koch. O número de casos ativos no País diminuiu para 251.400, porém, o número de mortes aumentou para 52.990, o que pode configurar uma nova tendência para a nação alemã. Diante do contexto, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse a colegas do partido que a gestão alemã da pandemia "escapou do controle" e medidas mais rígidas serão necessárias para evitar que uma nova onda de infecções ocorra no futuro.

Em nota, Merkel disse que a ameaça potencial de variantes de vírus de disseminação mais rápida significa que a Alemanha está "sentada em um barril de pólvora", alertando que a situação pode facilmente piorar nas próximas semanas. Ainda, a líder alemã também apontou que a reabertura das lojas em meados de fevereiro "não está garantida" e pediu que novas medidas fossem implementadas - incluindo a redução das viagens.

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Letônia

Na corrida por imunizantes, o ministro das Relações Exteriores da Letônia, Edgars Rinkevics, anunciou que os países membros da União Europeia (UE) poderiam processar a fabricante de medicamentos britânica AstraZeneca por quebra de contrato se ela não cumprir seu cronograma de entrega da vacina da covid-19.

"A possibilidade de ação legal deve ser avaliada e coordenada entre os países da UE", disse Rinkevics por meio de seu porta-voz. Seus comentários, ainda, foram reforçados por outras nações do bloco. Na segunda-feira, 25, a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, apelou pela "transparência" da AstraZeneca e apontou que o "novo cronograma de entregas é inaceitável".

Itália

Já no domingo, 24, a Itália disse que entraria com uma ação legal contra a Pfizer e a AstraZeneca por causa dos atrasos nas entregas das vacinas. A farmacêutica, que desenvolveu sua estratégia com a Universidade de Oxford, disse à UE na sexta-feira, 22, que não poderia cumprir as metas de fornecimento acordadas até o final de março. Cada membro da UE tem um contrato de fornecimento separado com a empresa.

Suécia

O desacordo entre imunizantes e países, ainda, iniciou um conflito entre a Suécia e a farmacêutica norte-americana Pfizer. Segundo nota, o País interrompeu pagamentos da Pfizer em meio a divergência sobre o número de doses da vacina em cada frasco entregue pela empresa.

De acordo com a Reuters, a Suécia está buscando esclarecimentos sobre o número de doses depois que a Pfizer cobrou por seis doses em cada frasco. Originalmente, pensava-se que apenas cinco doses poderiam ser extraídas de cada frasco. Diante do desacordo, a Suécia quer que a Comissão da UE e a Pfizer cheguem a um acordo sobre quantas doses existem em cada frasco.

Colômbia

O governo da Colômbia anunciou a morte de seu ministro da Defesa, Carlos Holmes Trujillo, por pneumonia viral relacionada à covid-19 nesta terça-feira, 26. Trujillo foi infectado com coronavírus no início deste mês e transferido para UTI. O presidente colombiano, Iván Duque, disse que a morte de Carlos Holmes o "enche de dor". "A Colômbia perdeu um de seus melhores homens", comentou.

Segundo a universidade norte-americana Johns Hopkins, o número total de casos de coronavírus na Colômbia ultrapassou dois milhões e contabiliza mais de 51 mil mortes.

Ainda, de acordo com a plataforma, o mundo se aproxima dos 100 milhões de casos de covid-19.

Às 8h22 desta terça-feira, a universidade registrava 99.801.418 infecções no mundo e 2.142.526 mortes.

A Bélgica receberá apenas metade de suas doses esperadas para janeiro da vacina da Pfizer contra o coronavírus por causa de uma "questão logística", disse um porta-voz do governo Yves Van Laethem em uma entrevista coletiva nesta terça-feira (5). Segundo Van Laethem, os problemas logísticos na segunda quinzena de dezembro "atrapalharam a entrega da vacina". Das 600 mil doses esperadas, o país receberá pouco mais de 300 mil.

Depois de vacinar cerca de 700 pessoas em quatro lares de idosos durante uma semana de teste de vacinação, o país começou nesta terça a vacinar residentes em lares de idosos em todo o país, juntamente com a equipe de saúde. A vacina continuará a ser administrada principalmente a residentes de asilos em duas doses, acrescentou. O número de casos, felizmente, continua diminuindo "em todas as províncias" do país, disse Van Laethem, e a situação nos lares de idosos também continua melhorando "lenta e sistematicamente".

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A Bélgica totaliza 650,011 contaminações e 19,701 mortes, segundo levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Inglaterra

A Inglaterra entrou em lockdown pela terceira vez nesta terça-feira, semelhante ao imposto no país em março do ano passado. O bloqueio nacional é uma tentativa de conter a disseminação do vírus e de novas cepas enquanto a vacinação avança. Dados do governo apontam que o Reino Unido atingiu outro recorde diário de casos de Covid-19, com 58.784 novos infectados, representando o sétimo dia consecutivo com mais de 50 mil casos.

O ministro do Gabinete britânico, Michael Gove, ao canal Sky News, apontou que "no início de março devemos ser capazes de retirar algumas destas restrições, mas não necessariamente todas". "Faremos todo o possível para vacinar o máximo de pessoas e para que consigamos começar a retirar progressivamente as restrições", completou, anunciando que as próximas semanas serão "muito, muito difíceis".

Hungria

O governo da Hungria suspendeu a proibição de voos de passageiros da Grã-Bretanha a partir desta quarta-feira, 6, disse a força-tarefa. O governo impôs a proibição em 22 de dezembro para limitar a propagação da nova variante do vírus. A proibição deveria durar originalmente até 8 de fevereiro.

Rússia e Alemanha

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, discutiram a possibilidade de produzir em conjunto vacinas contra o coronavírus em um telefonema, disse nesta terça o Kremlin. "As questões de cooperação no combate à pandemia do coronavírus foram discutidas com ênfase nas possíveis perspectivas para a produção conjunta de vacinas", segundo comunicado.

Ainda, o Kremlin acrescentou que foi alcançado um acordo para "continuar os contatos sobre o assunto" entre os ministérios da saúde dos dois países e agências especializadas.

Na Alemanha, Angela Merkel e os líderes estaduais devem estender o fechamento da principal economia da Europa, à medida que as mortes por coronavírus continuam a aumentar.

China

Na onda do aumento do número de casos no mundo, a província de Hebei, no norte da China, elevou seu nível de resposta de emergência contra a covid-19 nesta terça-feira, tornando-se a única área de alto risco na China no momento. Só nesta terça, a região relatou 14 novos casos confirmados e 30 casos assintomáticos.

Atualmente, o país tem uma área de alto risco e 48 áreas de médio risco, das quais 32 estão localizadas na província de Liaoning, sete em Pequim, seis na província de Heilongjiang e três em Hebei.

EUA

Na segunda-feira, o governador de Nova York, Andrew Cuomo, afirmou que o Estado norte-americano detectou seu primeiro caso da nova variante do coronavírus. O paciente é um homem na faixa dos 60 anos, que mora em uma cidade ao norte de Albany. No entanto, segundo Cuomo, o paciente não viajou recentemente, o que sugere a ocorrência de uma transmissão local.

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