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O chefão da Fórmula 1, Chase Carey, afirmou que as corridas não serão canceladas caso algum piloto teste positivo para o Covid-19. Segundo ele, o profissional será substituído.

A fala foi feita durante o lançamento das datas para as oitos primeiras corridas que integrarão o calendário de 2020, afetado pela pandemia.

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“Uma pessoa que teste positivo, não levará ao cancelamento da corrida. Alertamos as equipes a estabelecerem procedimentos, e se alguém tiver que ser posto em quarentena, temos condições de levá-lo a um hotel e substituí-lo. O conjunto de 'o que aconteceria se' é muito amplo, mas se uma equipe não puder competir, não cancelaremos a corrida e se um piloto não puder, existem reservas disponíveis", disse Chase Carey.

O CEO da maior categoria de automobilismo do mundo ainda ressaltou que uma equipe treinada para cumprimento dos protocolos de saúde e de distanciamento social estará a disposição. As corridas começam no dia 5 de julho na Áustria.

A temporada de 2020 da Fórmula 1 vai começar mesmo no início do próximo mês. Nesta terça-feira, os organizadores da categoria mais importante do automobilismo anunciaram a versão definitiva do calendário para o começo do Mundial. São oito provas na Europa, entre julho e setembro, passando por Áustria, Hungria, Inglaterra, Espanha, Bélgica e Itália. Todas com portões fechados, sem a presença de torcedores.

Por conta do calendário apertado e da limitada opção de circuitos - até o momento já foram canceladas ou adiadas 10 das 22 corridas da temporada -, a Fórmula 1 prevê rodadas duplas neste início de Mundial. São os casos da Áustria e da Inglaterra, sendo que o primeiro país, no circuito Red Bull Ring de Spielberg, receberá as duas primeiras etapas do campeonato nos dias 5 e 12 de julho. No começo do mês seguinte será a vez de Silverstone, com GPs em 2 e 9 de agosto.

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A divulgação do calendário inicial de 2020 confirma que o tempo de descanso entre uma prova e outra é quase nulo. As oito etapas confirmadas acontecerão em um espaço de apenas 10 semanas. Apenas duas - entre o GP da Hungria, no dia 19 de julho, e a rodada dupla de Silverstone e entre a corrida na Espanha, em 16 de agosto, e na Bélgica, no dia 30 seguinte - serão livres para pilotos e equipes.

A última prova confirmada pelo calendário é a da Itália, na primeira semana de setembro. A expectativa é de que a Fórmula 1 siga com corridas até o mês de dezembro. O período, ainda sem atividades confirmadas, vai servir para provas na Ásia e nas Américas, incluindo o GP do Brasil no autódromo de Interlagos, em São Paulo. A expectativa é realizar entre 15 e 18 GPs em 2020.

"Nós trabalhamos de forma incansável nas últimas semanas com todos nossos parceiros, com a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e com as equipes para criar uma versão revisada da abertura do calendário de 2020, permitindo corridas da forma mais segura possível", disse Chase Carey, chefão da Fórmula 1. "É um prazer definir as oito primeiras corridas, assim como seguimos ansiosos para publicar o calendário completo nas próximas semanas", prosseguiu.

"Apesar de atualmente esperarmos um começo de temporada sem público nas provas, torcemos para que nos próximos meses a situação nos permita recebê-los novamente assim que seja seguro. Mesmo assim, sabemos que o retorno da F1 será muito bem-vindo por fãs ao redor do mundo", destacou.

CRIATIVIDADE - Com as rodadas duplas, a Fórmula 1 teve de usar a criatividade para criar nomes para diferenciar cada uma das duas provas realizadas na Áustria e na Inglaterra. No caso do primeiro país, o circuito Red Bull Ring recebe o GP da Áustria, no dia 5 de julho, e o GP da Estíria, estado austríaco onde se localiza o autódromo, na cidade de Spielberg, no final de semana seguinte. Já Silverstone vira casa do GP da Inglaterra, no dia 2 de agosto, e o GP do Aniversário de 70 anos no dia 9.

Confira o calendário inicial da Fórmula 1 em 2020:

05/07 - GP da Áustria (Spielberg)

12/07 - GP da Estíria (Spielberg)

19/07 - GP da Hungria (Hungaroring)

02/08 - GP da Inglaterra (Silverstone)

09/08 - GP do 70.º Aniversário (Silverstone)

16/08 - GP da Espanha (Barcelona)

30/08 - GP da Bélgica (Spa-Francorchamps)

06/06 - GP da Itália (Monza)

A Fórmula 1 prevê o início da temporada de 2020 na Áustria, no circuito Red Bull Ring, em Spielberg, de 3 a 5 de julho, provavelmente "sem torcedores", anunciou nesta segunda-feira (27) o presidente da categoria, o empresário norte-americano Chase Carey, em um comunicado oficial. "Planejamos um início das corridas na Europa em julho, agosto e início de setembro, com a primeira na Áustria, no fim de semana de 3 a 5 de julho", afirmou.

"Em setembro, outubro e novembro deveremos correr na Eurásia, Ásia e América para terminar a temporada no Golfo em dezembro com o Bahrein, antes do tradicional final em Abu Dhabi, depois da disputa de entre 15 e 18 corridas", completou o comunicado.

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Também nesta segunda-feira, os organizadores do GP da França, previsto para 28 de junho no circuito de Paul Ricard, em Le Castellet, anunciaram o cancelamento da prova devido às medidas governamentais de luta contra a epidemia do novo coronavírus.

"Levando em conta a evolução da situação ligada à propagação do vírus covid-19, o Grande Prêmio da França leva em consideração as decisões anunciadas pelo Estado, que tornam impossível a manutenção de nosso evento", revelou Eric Boullier, diretor geral do GP, em um comunicado oficial. "Os olhares do Grande Prêmio da França - Le Castellet se voltam para o ano de 2021", completou.

Além disso, o GP da Grã-Bretanha, programado para 19 de julho no circuito de Silverstone, será disputado com portões fechados. "Com extrema decepção, tenho que afirmar que não podemos organizar o Grande Prêmio da Grã-Bretanha com torcedores este ano em Silverstone", disse diretor do circuito, Stuart Pringle.

O GP do México vai permanecer no calendário da Fórmula 1 pelo menos até o final de 2022. O acordo entre a F-1, a Corporação Interamericana de Entretenimento (CIE), promotora do evento, e o Governo da Cidade do México foi formalmente assinado nesta quinta-feira em uma coletiva de imprensa no Palácio da Câmara Municipal, na capital mexicana.

O GP mexicano foi disputado inicialmente em 1962 e retornou ao calendário em 2015. Desde então, as corridas disputadas no autódromo Hermanos Rodríguez passaram a chamar a atenção na F-1 pelo sucesso de público e pela empolgação dos fãs mexicanos. Nas quatro últimas edições da corrida, foram 1,3 milhão de fãs no circuito e mais de 380 milhões de telespectadores.

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Neste ano, a prova está marcada para o dia 27 de outubro. Será a 19.ª e antepenúltima corrida da temporada e a 20.ª em terras mexicanas. A partir de 2020, o título oficial do evento será alterado para o Grande Prêmio da Cidade do México para enfatizar o apoio dado pelo governo da cidade.

"Estamos satisfeitos por renovar nossa parceria com a Cidade do México. Desde que retornou ao calendário do campeonato em 2015, este evento sempre provou ser incrivelmente popular, o que lhe valeu o prêmio de melhor do ano em quatro edições consecutivas. O GP também foi um importante impulsionador econômico para a cidade, reforçando suas credenciais como centro de turismo", disse Chase Carey, presidente e CEO da Fórmula 1.

Claudia Sheinbaum Pardo, prefeita da Cidade do México, que havia revelado o acordo na quarta-feira, relembrou o fato de a organização não utilizar dinheiro público pela primeira vez neste ano. "Anteriormente, o Governo Federal colaborou com o pagamento do evento. O governo da Cidade do México será um intermediário, criando uma confiança que aumentará o investimento privado necessário para realizar este evento internacional. O preço dos ingressos permanecerá o mesmo dos anos anteriores".

O contrato do México é um dos cinco do calendário atual que se encerra neste ano. E as discussões vinham gerando pouco otimismo por parte dos mexicanos porque o governo decidiu retirar o apoio financeiro para o pagamento da taxa anual que a Fórmula 1 cobra dos seus promotores. No caso da etapa mexicana, este valor superaria os US$ 30 milhões (cerca de R$ 119 milhões).

Antes da renovação com o México, a categoria anunciou recentemente acerto para estender o vínculo com o GP da Inglaterra. A Itália já chegou a um acordo, ainda não oficializado pela F-1. Espanha e Alemanha ainda negociam, com chances maiores para os espanhóis. A etapa alemã deve deixar o calendário a partir do próximo ano.

Após finalizar estas negociações, a Fórmula 1 deve se debruçar sobre as etapas que têm contrato acabando em 2021, caso do Brasil. Em visita ao País em junho, o chefão da categoria, Chase Carey, afirmou que suas prioridades eram as corridas com vínculo somente até o fim deste ano. Depois disso, intensificaria as negociações com as demais etapas. No caso brasileiro, São Paulo tenta renovar o vínculo, enquanto que o empresário JR Pereira tenta levar a prova para o Rio de Janeiro.

Não foi nesta terça-feira que o GP do Brasil de Fórmula 1 teve o seu futuro definido. E, a julgar pelas declarações do norte-americano Chase Carey, atual chefão da categoria, os fãs de automobilismo do País vão ter que esperar mais um pouco para saber se a etapa seguirá no calendário e onde ele seria disputada, em São Paulo ou no Rio de Janeiro.

Na tarde desta terça, ele disse que a categoria não trabalha com qualquer prazo para a definição, após reunião com o governador João Doria, o prefeito Bruno Covas, secretários estaduais e o atual promotor do GP, Tamás Rohonyi. O contrato de São Paulo vai até o próximo ano.

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"Temos algum tempo ainda. Estamos focados em analisar as etapas cujos contratos se encerram neste ano", afirmou Carey. A lista de corridas que não tem vínculo para 2020 inclui Inglaterra, Espanha, Alemanha e México. "Mas a prova brasileira é importante para nós. O mercado brasileiro é tremendamente importante para nós", declarou.

Carey, contudo, admite que pretende analisar com cuidado as propostas de São Paulo e Rio, que aposta na construção de um novo autódromo em Deodoro para voltar a receber corridas - o que não acontece desde 1989. "Acho que temos tempo. Queremos avançar de forma cuidadosa, mas o mais breve possível."

Na entrevista, o diretor executivo da F-1 fez elogios a Tamás Rohonyi e lembrou da trajetória histórica do Brasil na categoria. "O Brasil é parte da nossa história, com muitos heróis das pistas. As provas aqui são sempre interessantes e esperamos que possamos manter esta tradição em novembro", afirmou, referindo-se ao GP deste ano.

Ao mesmo tempo, Carey fez questão de destacar que candidatos a receber etapas da F-1 devem atender agora a novos critérios, não apenas esportivos. "Queremos continuar crescendo e expandindo o esporte. Estamos focados em criar um grande evento de F-1 para todos os fãs, com diferentes espetáculos, que envolva as pessoas de todas as idades e que mexa com a cidade. Queremos que seja como um Super Bowl", ressaltou, ao mencionar a final do futebol americano.

"Queremos discutir mais sobre as oportunidades no Brasil. São discussões fechadas. Ainda não temos uma resposta. Mas estamos ansiosos para construir algo bom para nós e para os fãs do Brasil e do mundo", enfatizou Chase Carey.

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