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Uma rede de tráfico com o objetivo de recrutar cubanos para participarem “de operações bélicas na Ucrânia” foi identificada por autoridades da ilha, que iniciaram processos criminais contra pessoas envolvidas, informou a chancelaria nesta segunda-feira (4).

O Ministério do Interior “trabalha na neutralização e desarticulação de uma rede de tráfico de pessoas que opera a partir da Rússia para incorporar cidadãos cubanos ali radicados, incluindo alguns procedentes de Cuba, às forças militares que participam de operações bélicas na Ucrânia", informa o comunicado.

O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, garantiu que o governo da ilha “age com a força da lei” contra essas operações, em mensagem publicada em sua conta na rede social X, antigo Twitter. A chancelaria iniciou “processos criminais contra pessoas envolvidas nessas atividades” e ressaltou sua rejeição "ao “mercenarismo”.

O jornal América TeVe, de Miami, publicou na última sexta-feira depoimentos de dois adolescentes que disseram terem sido enganados por pessoas que os procuraram no Facebook para que eles trabalhassem como pedreiros em obras na Ucrânia ao lado do Exército russo.

- Pedido de ajuda -

“Por favor, tentem nos tirar daqui o mais rapidamente possível, porque estamos com medo", pede um dos jovens, 19, em um vídeo publicado no site do jornal. Segundo o veículo, os jovens enviaram essa mensagem de dentro do ônibus em que eram transferidos da Ucrânia com soldados russos para a cidade russa de Riazan.

O jornal apresentou o depoimento anônimo em áudio de outro cubano, que disse ter assinado um contrato do mesmo tipo, bem como o de uma quarta pessoa, que disse ter assinado o acordo enquanto vivia na Rússia.

Um homem, que pediu para não ser identificado, explicou ao jornal que, assim como outros cubanos, alistou-se para legalizar sua situação na nação euro-asiática.

Ao reiterar sua rejeição categórica a qualquer cumplicidade nessas ações, a chancelaria advertiu que “inimigos de Cuba promovem informações distorcidas, que buscam manchar a imagem do país”.

Moscou e Havana estreitam desde o ano passado suas relações em termos políticos e diplomáticos. Representantes do governo de Vladimir Putin expressaram vontade de apoiar Cuba em meio à sua pior crise econômica desde a implosão do bloco soviético, em 1991.

O Ministério das Relações Exteriores da França anunciou que a operação para retirar seus cidadãos do Níger começará nesta terça-feira (1º) e que "os cidadãos europeus que desejarem deixar o país" poderão participar.

"Tendo em vista a situação em Niamei [capital do Níger], os atos de violência perpetrados anteontem contra nossa embaixada e o fechamento do espaço aéreo, que deixa nossos compatriotas sem a possibilidade de sair por seus próprios meios, a França está se preparando para evacuar seus cidadãos e os cidadãos europeus que desejarem deixar o país. Essa evacuação começará hoje", disse o ministério.

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O governo francês estima que o número de civis franceses no Níger esteja entre 500 e 600. Até o momento, outros governos europeus não anunciaram operações de retirada de cidadãos, mas países como a Espanha pediram a seus cidadãos que informassem seu paradeiro à embaixada.

Em uma entrevista à BFMTV na noite desta segunda-feira, a ministra das Relações Exteriores da França, Catherine Colonna, reiterou os pedidos de seu país para a reintegração do presidente deposto Mohamed Bazoum e negou as acusações dos militares pró-golpe do Níger de que a França está preparando uma intervenção militar.

Ele também enfatizou que é "possível" que a Rússia esteja tentando "tirar proveito" da crise, mas evitou culpar Moscou pelo golpe e o atribuiu a "uma ação oportunista" de um oficial militar de alto escalão. A França, uma antiga potência colonial no Níger, tem um contingente de 1.500 soldados no país para apoiar a luta contra o golpe.

No último domingo (30), durante uma manifestação em apoio aos golpistas, centenas de pessoas protestaram violentamente em frente à embaixada francesa na capital do Níger.

Em resposta, o governo do presidente Emmanuel Macron advertiu sem rodeios que agiria "imediata e decisivamente" se seus interesses fossem atacados.

Na segunda-feira (31) o Palácio do Eliseu, sede do governo francês, disse que Macron havia conversado em várias ocasiões com Bazoum e com seu antecessor, que está atuando como mediador, bem como com os líderes de outros países da região, como parte de uma longa série de contatos em busca de uma solução para a crise no Níger.

Golpe de Estado

Na última sexta-feira (28), militares consolidaram o golpe que derrubou o primeiro governo democraticamente eleito no Níger. O general Abdourahamane Tchiani foi nomeado o novo líder do país africano, que teve a Constituição suspensa. Com isso, os Poderes Executivo e Legislativo ficam unificados sob o comando de Tchiani.

Em discurso na TV estatal, o general disse que foi nomeado presidente da junta militar que derrubou o governo e justificou o golpe pela "deterioração da situação de segurança" no país.

No mesmo dia, Macron fez coro aos apelos internacionais pela libertação de Bazoum e restituição da ordem democrática no país. "Este golpe de Estado é completamente ilegítimo e profundamente perigoso para os nigerinos, para o Níger e para toda a região", repreendeu Macron.

A história do Níger é marcada por uma secessão de golpes desde que o país declarou independência da França, na década de 1960.

A tomada de poder pelos militares também foi condenada por vizinhos africanos, Estados Unidos, ONU e União Europeia, que suspenderam a ajuda financeira que fornecem ao Níger. AssIm como, líderes da África Ocidental agora fazem bloqueio econômico contra o Níger em tentativa de ultimato aos golpistas. (Com agências internacionais).

Os Estados Unidos pediram a seus cidadãos que deixem a Rússia imediatamente devido à guerra na Ucrânia e ao risco de prisão arbitrária, além do assédio por parte das agências policiais russas.

O alerta constou em um comunicado divulgado pela Embaixada dos EUA em Moscou, noticiado pela agência de notícias Reuters. "Cidadãos americanos que residem ou viajam na Rússia devem partir imediatamente", afirma o comunicado. "Exercite maior cautela devido ao risco de detenções injustas."

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Desde a invasão da Ucrânia, há quase um ano, os EUA têm pedido repetidamente a seus cidadãos para que deixem a Rússia. O último aviso público foi em setembro, depois que o presidente Vladimir Putin ordenou uma mobilização parcial de tropas. "Não viaje para a Rússia", alerta a embaixada.

"Os serviços de segurança russos prenderam cidadãos americanos sob acusações espúrias, apontaram cidadãos americanos na Rússia para detenção e assédio, negaram-lhes tratamento justo e transparente e os condenaram em julgamentos secretos ou sem apresentar provas credíveis", alertou a embaixada.

"As autoridades russas impõem arbitrariamente as leis locais contra trabalhadores religiosos cidadãos americanos e abriram investigações criminais questionáveis contra cidadãos americanos envolvidos em atividades religiosas."

A Rússia abriu um processo criminal contra um cidadão dos EUA por suspeita de espionagem, informou o Serviço Federal de Segurança (FSB) em janeiro.

Prisioneiros americanos

Em dezembro, a jogadora de basquete Brittney Griner, bicampeã olímpica com os EUA, foi libertada pelo governo da Rússia após uma troca de prisioneiros com a Casa Branca. Viktor Bout, traficante de armas russo que cumpria uma sentença de 25 anos nos EUA e que já ganhou o apelido de "Mercador da Morte", foi enviado ao país europeu.

Outro americano que não fez parte da troca de prisioneiros de dezembro continua preso na Rússia. Paul Whelan é um ex-fuzileiro naval dos EUA que foi preso por suspeita de espionagem em Moscou em 2018 e condenado a 16 anos de prisão. O governo Biden diz que ‘nunca desistirá' da libertação de Whelan.

Com a ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro, que viajou para os Estados Unidos nesta sexta-feira, 30, o presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a faixa presidencial de uma mulher negra catadora. Aline Sousa faz parte da secretaria Nacional da Mulher e Juventude da Unicatadores e tem 33 anos.

Além dela, seis outros representantes da sociedade civil acompanharam o petista durante a cerimônia - entre eles, uma pessoa com deficiência que é ativista da causa anticapacista, e o cacique Raoni, conhecido pela luta pela defesa do Meio Ambiente.

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Ao lado da esposa Janja da Silva, o petista subiu a rampa com a cadela Resistência, que foi adotada por militantes durante a vigília petista em frente à sede da Polícia Federal no Paraná. Veja quem são eles:

Aline Sousa

Responsável por passar a faixa presidencial para Lula, Aline Sousa tem 33 anos, é mãe de sete filhos e faz parte da terceira geração de catadores da família. Ela faz parte da secretaria Nacional da Mulher e Juventude da Unicatadores, do Movimento Nacional de Catadoras, que representa a classe no Distrito Federal.

Cacique Raoni

O cacique kayapó Raoni Metuktire, que tem 90 anos, é um notório defensor da pauta do Meio Ambiente e da preservação da Amazônia. Ao longo de 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro trocou diversas farpas com Raoni.

Weslley Viesba Rodrigues Rocha

Weslley, de 36 anos, é metalúrgico do ABC. Nasceu em Diadema e é pais de dois filhos. DJ, ele tem um grupo de rap chamado Falange

Murilo de Quadros Jesus

Murilo, que tem 28 anos, é professor formado em Letras, em Português e Inglês. Ele estudou na Universidadede Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Jucimara Fausto dos Santos

A paranaense Jucimara trabalha com culinária e participou por 10 meses da vigília Lula Livre, em Curitiba, que acompanhou o petista enquanto estava preso.

Ivan Baron

Ivan Baron é uma pessoa com deficiência. Aos 3 anos, teve meningite viral, que causou uma paralisia cerebral. Baron é um influenciador digital que luta na causa anticapacitista.

Flávio Pereira

O paranaense Flávio é artesão e acompanhou e ajudou petistas que estiveram na vigília por Lula durante os 580 dias de prisão em Curitiba.

Francisco

Francisco tem 10 anos e faz natação. Ele compete pela categoria mirim do Corinthians e venceu o campeonato da Federação Aquática Paulista da 1ª região e é filho de uma assistente social e um advogado. Seu sobrenome não foi divulgado pela equipe.

Após a Rússia começar o ataque contra diversas cidades ucranianas, milhares de cidadãos iniciaram uma fuga das grandes cidades e longas filas de carros foram vistas também na capital Kiev nesta quinta-feira (24).

As rotas de fuga são em direção a outros países do leste europeu e, segundo cálculos da União Europeia, mais de um milhão de pessoas podem chegar a essas nações nos próximos dias. Polônia, Romênia e Hungria já anunciaram planos para receber os ucranianos de maneira emergencial.

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A capital também foi alvo de ataques, mas focados em aeroportos e estruturas militares.

"Começou a guerra, precisamos de toda a ajuda possível. Ouço explosões em todo local e precisamos de ajuda", disse o arquiteto Anastasiya Menzhega, 25 anos, à ANSA.

As filas em postos de gasolina também estava intenso, assim como dentro dos transportes públicos. A fuga precisa ser estritamente por terra, já que o espaço aéreo ucraniano foi fechado durante a madrugada.

Quem não tem como fugir, faz uma corrida aos supermercados e às farmácias para comprar suprimentos. Longas filas também foram registradas nesses locais durante toda a manhã.

O presidente da ONG Soleterre, o italiano Damiano Rizzi, afirmou à ANSA que também já começam a serem registrados problemas nos atendimentos hospitalares. A instituição atende crianças com câncer e informou que os pacientes - tanto em Kiev como em outras cidades ucranianas - tiveram suas sessões de quimioterapia e radioterapia canceladas.

"O principal problema é que muitos profissionais hoje não se apresentaram ao trabalho. Todos estão tentando deixar suas famílias seguras e isso afetou os hospitais. Tratam-se de pessoas que podem morrer. A guerra não para os tumores", apelou Rizzi.

O italiano ainda informou que seis crianças atendidas pela ONG e seus familiares foram levados para o refúgio contra bombas de um hospital de Kiev. "A guerra adiciona mais problemas a situações já bastante complexas. O medo hoje impede de cuidar quem tem necessidade de terapias imediatas e que, se não morrerem por bombas, podem morrer por tumores", acrescentou.

Até o momento, os moradores da capital relatam ter ouvido a maior quantidade de explosões em Kiev perto da hora do amanhecer, mas o temor é que o ataque se intensifique.

O presidente do país, Volodymyr Zelensky, fez um apelo para que quem ficar e se sentir "apto" deve "pegar em armas" para defender a Ucrânia. Ele também fez um pedido para que os ucranianos doem sangue para ajudar as dezenas - e talvez centenas - de feridos nos ataques. Até o momento, Kiev confirmou cerca de 50 mortes - sendo 10 civis.

Da Ansa

Ainda restam "300 americanos ou menos" para retirar do Afeganistão, afirmou neste domingo o secretário de Estado, Antony Blinken, ao canal ABC.

"Estamos trabalhando incansavelmente (...) para retirá-los", disse, a 48 horas do fim do prazo para a saída dos Estados Unidos.

Quase 114.400 pessoas, incluindo 5.500 cidadãos americanos, foram retiradas do Afeganistão por uma ponte aérea desde 14 de agosto, véspera da tomada de Cabul pelos talibãs.

Aqueles que escolheram permanecer no país "não ficarão presos no Afeganistão", declarou ao canal Fox o conselheiro de Segurança Nacional do presidente Joe Biden, Jake Sullivan, sem especificar quantos são.

"Vamos assegurar um mecanismo para retirá-los do país caso desejem retornar no futuro", disse, antes de acrescentar que "os talibãs se comprometeram" com isto.

Ao falar sobre o ataque americano de sábado em represália ao atentado de quinta-feira, que matou mais de 100 pessoas, incluindo 13 soldados de seu país, Sullivan afirmou que os alvos do bombardeio - dois morreram e um ficou ferido - eram "operadores e organizadores envolvidos no transporte e fabricação de artefatos explosivos".

Os alvos pertencem ao grupo Estado Islâmico de Khorasan (EI-K), que reivindicou a responsabilidade do atentado de quinta-feira.

O presidente Joe Biden e a primeira-dama Jill Biden viajam neste domingo à base de Dover, Delaware, para a cerimônia fúnebre em homenagem aos 13 soldados mortos em Cabul.

A Austrália reabrirá suas fronteiras e aliviará as restrições quando vacinar completamente 80% de sua população, disse nesta sexta-feira (30) o primeiro-ministro Scott Morrison.

Um ano e meio depois que a Austrália se isolou do resto do mundo afetado pela pandemia, fechando suas fronteiras de entrada e saída, Morrison revelou uma série de objetivos que poderiam começar a serem alcançados no final do ano e que permitiriam aliviar suas severas restrições.

Apesar de ter transformado o país em uma espécie de fortaleza e dos vários confinamentos, cerca de seis milhões de australianos continuam confinados em casa, a maioria em Sydney, enquanto as autoridades tentam voltar à meta de zero casos de Covid-19.

Morrison afirmou que quando chegar a 70% da população vacinada, os imunizados poderão evitar algumas das restrições domésticas e será permitido o acesso para estudantes de intercâmbio e pessoas com vistos econômicos.

"Acredito que podemos chegar lá no final de ano", disse.

Quando alcançar 80%, os australianos vacinados poderão voltar a viajar ao exterior e as fronteiras serão reabertas para cidadãos de países seguros que tenham recebido uma das vacinas aprovadas pelas autoridades nacionais.

Morrison, que busca a reeleição no próximo ano, evitou definir um prazo para essas medidas, insistindo que dependerá dos australianos.

Até o momento, apenas 14% de seus 25 milhões de cidadãos está completamente vacinado.

A rigorosa política australiana conseguiu que apenas 34.000 pessoas se contagiassem com covid-19 desde o início da pandemia.

Por outro lado, também causou o primeiro declínio populacional desde a Primeira Guerra Mundial, deixou dezenas de milhares de cidadãos expatriados sem poderem voltar aos seu países e está prejudicando uma economia já instável.

O Reino Unido aconselhou nesta sexta-feira (11) a seus cidadãos que deixem Mianmar, em meio a crescentes preocupações internacionais com a repressão cada vez mais violenta dos protestos contra o golpe de Estado.

Um comunicado divulgado pelo ministério das Relações Exteriores recomenda aos britânicos que "abandonem o país por meios comerciais, exceto em caso de necessidade urgente de permanecer".

A Associação para a Assistência aos Presos Políticos em Mianmar denunciou que pelo menos 60 civis morreram desde o início dos protestos, após o golpe de Estado de 1º de fevereiro que derrubou o governo civil de Aung San Suu Kyi.

A organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional denunciou "execuções extrajudiciais" e o uso de armas de guerra.

O golpe de Estado, que usou como pretexto supostas fraudes eleitorais nas legislativas de novembro, vencidas pelo partido de Aung San Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia (LND), acabou com uma década de transição democrática em Mianmar.

O Conselho de Segurança da ONU, por unanimidade de seus 15 membros - entre eles China e Rússia, aliados tradicionais dos generais birmaneses - criticou a violência do regime de Mianmar e pediu "máxima moderação".

Os cidadãos de Hong Kong que tiverem um "passaporte britânico de ultramar" poderão solicitar vistos para morar e trabalhar no Reino Unido a partir de domingo (31), informou o governo britânico, que havia prometido esta medida no âmbito de seu enfrentamento com Pequim pelas liberdades nesta ex-colônia britânica.

Até agora, os moradores do território que Londres retrocedeu à China em 1997 só podiam visitar o Reino Unido durante seis meses, sem autorização para trabalhar.

Mas com estes vistos, poderão permanecer por cinco anos e pedir a cidadania britânica depois.

"Estou muito orgulhosa de que tenhamos aberto esta nova via para que os cidadãos de Hong Kong morem, trabalhem e se estabeleçam no nosso país", disse o premier britânico, Boris Johnson, em um comunicado.

Esta ampliação "honra nossos profundos laços históricos e amistosos com o povo de Hong Kong", acrescentou o dirigente, que se vangloria de "defender", assim, "a liberdade e a autonomia, valores com os quais o Reino Unido e Hong Kong estão comprometidos".

O governo britânico havia prometido esta mudança em julho de 2020, em resposta à imposição pela China de uma nova Lei de Segurança Nacional em Hong Kong, considerada "uma clara e grave violação" das condições da retrocessão, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Dominic Raab.

Os titulares de "passaportes britânicos de ultramar" e os "membros da família que reunirem os requisitos" poderão solicitar a partir de domingo um visto de cinco anos por 250 libras (340 dólares).

No entanto, cada pessoa, seja adulto ou menor, terá que pagar entre 3.120 e 2.350 libras para se beneficiar da saúde pública britânica.

Há 350.000 titulares do "passaporte britânico de ultramar", cifra que quase dobrou em Hong Kong há um ano e meio. Outros 2,9 milhões de habitantes de Hong Kong, todos nascidos antes de 1997, podem optar por este documento.

Londres estima que o novo sistema poderá atrair até 322.400 deles em cinco anos.

Os cidadãos de Hong Kong saíram às ruas nesta terça-feira (11) para comprar exemplares do Apple Daily, um símbolo do apoio da população ao jornal pró-democracia, depois que o dono da publicação, o empresário Jimmy Lai, foi detido na véspera com base na polêmica lei de segurança nacional.

Os sinais de uma forte repressão na região semiautônoma foram intensificados desde que Pequim promulgou o texto repressivo, em uma resposta a meses de protestos sem precedentes em 2019.

Lai, magnata da imprensa, está entre as 10 pessoas detidas na segunda-feira (10) em uma grande operação contra o movimento pró-democracia. Quase 200 policiais participaram em uma operação de busca e apreensão na redação do Apple Daily, um jornal muito crítico ao regime de Pequim.

Mas em uma nova demonstração da popularidade da oposição na ex-colônia britânica, os moradores compareceram em peso às bancas de jornais nesta terça-feira para comprar o Apple Daily, que havia antecipado a demanda e preparou uma tiragem excepcional de 550.000 exemplares, contra os 70.000 habituais.

O dono de um restaurante do popular bairro de Mongkok adquiriu 50 cópias e explicou que planejava distribuir gratuitamente aos clientes.

"Como o governo não quer que o Apple Daily sobreviva, nós, cidadãos de Hong Kong, devemos salvá-lo", afirmou o homem, que se apresentou com o nome de Ng.

- "Lutaremos" -

Preocupados com a nova lei de segurança, cada vez menos pessoas aceitam falar com a imprensa e revelar sua identidade.

"Lutaremos", afirma na primeira página a edição de terça-feira do Apple Daily, uma promessa escrita em vermelho sobre uma foto de Jimmy Lai sendo levado por policiais na redação do jornal.

Outra demonstração de solidariedade a Lai foi a alta de quase 800% das ações de seu grupo de imprensa, Next Digital, após sua detenção.

As detenções e a perseguição foram condenadas como ataques "sem precedentes" à liberdade de imprensa em Hong Kong, ações inimagináveis há alguns meses.

"A polícia agora combate abertamente a liberdade de imprensa. Estou enfurecida", declarou em Mongkok uma mulher que se apresentou como Chan e que comprou 16 exemplares do jornal.

Considerada uma resposta de Pequim a meses de manifestações pró-democracia em Hong Kong no ano passado, a lei de segurança nacional promulgada em 30 de junho concede às autoridades locais novos poderes para reprimir quatro tipos de crimes contra a segurança do Estado: subversão, separatismo, terrorismo e conluio com forças estrangeiras.

Muitos ativistas consideram o texto liberticida porque acaba com o princípio de "um país, dois sistemas" estabelecido durante a transferência de 1997 e que garantia a Hong Kong liberdades desconhecidas no restante da China até 2047.

Também estão preocupados com a possibilidade de Pequim utilizar leis similares para silenciar os protestos em outras partes de seu território.

Várias autoridades estrangeiras expressaram preocupação, incluindo o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, que se reuniu com Lai no ano passado e considerou sua detenção "mais uma prova de que o Partido Comunista Chinês destruiu as liberdades de Hong Kong e os direitos de seu povo".

Lai foi detido por acusações de conivência com forças estrangeiras e fraude.

Dois filhos do empresário também foram detidos, assim como a jovem militante democrática Agnes Chow e Wilson Li, um ex-ativista que se apresenta como jornalista independente para a emissora britânica ITV News.

Pequim celebrou a detenção do empresário de 71 anos, apresentado como um "agitador antichinês" que conspirou com os estrangeiros para "provocar o caos".

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse neste domingo que seu país fretará um voo para trazer cidadãos japoneses que querem deixar a cidade chinesa de Wuhan, no centro da epidemia do coronavírus, que já matou 56 pessoas e infectou quase 2.000.

"Decidi que todos aqueles que querem voltar para casa, voltarão", disse Abe a repórteres. Segundo ele, os preparativos já estão ocorrendo, mas não informou uma data para a retirada.

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O governo dos Estados Unidos também deverá fretar um voo neste domingo para retirar os cidadãos americanos da cidade chinesa, segundo uma fonte ouvida pela Dow Jones Newswires. Enquanto isso, o consulado francês também está considerando uma retirada de seus cidadãos.

Autoridades de saúde do Japão disseram que um quarto caso com o coronavírus foi detectado no Japão, um homem de 40 anos que chegou ao país no dia 22 de janeiro. Sua condição é estável.

Entre as empresas, a Toyota Motor interrompeu as viagens de negócios à região chinesa.

Fonte: Associated Press

Uma consulta pública online promovida nesta quarta-feira (25), pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), vai abordar um projeto de lei para ampliar o número de ônibus climatizados no Grande Recife. Até o dia 10 de outubro, os cidadãos podem opinar e enviar sugestões ao Governo.

Caso a maioria se posicione favoravelmente, o projeto será encaminhado -em regime de urgência- à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O debate visa definir parâmetros de investimento referentes a renovação da frota do Sistema Estrutural Integrado (SEI), entre 2020 e 2023. Atualmente, 85 linhas são refrigeradas, de acordo com a Seduh.

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Neste período, as empresas de transporte deverão renovar os veículos que ultrapassarem oito anos. A intenção é que, no mínimo 70% dos veículos renovados anualmente sejam equipados com ar-condicionado. Ao fim do prazo, o estimado é que cerca de 39% a 51% da frota esteja refrigerada. O endereço para participar da consulta pública é o www.consultapublica.pe.gov.br.

A vitória do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) ainda divide opiniões e dúvidas, principalmente quando se trata de como será o governo do militar da reserva. Em entrevista concedida ao LeiaJá, nesta segunda-feira (17), a vereadora do Recife Irmã Aimée Carvalho (PSB) comentou o resultado da eleição definindo como “uma quebra de paradigmas” o triunfo de Bolsonaro. 

“A vitória do presidente Bolsonaro representa uma quebra de paradigmas e quer nos dizer muitas diferentes coisas. Uma delas é que, me parece, há um novo modelo de campanha eleitoral. O presidente eleito viu a sua popularidade crescer, principalmente, entre jovens eleitores, por meio das redes sociais. As campanhas caríssimas, os gastos excessivos com materiais descartáveis parecem estar chegando ao fim”, declarou. 

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Aimée também falou que a campanha deste ano despertou o interesse do eleitor por propostas de mudanças, o que seria muito importante. “Despertou a consciência política de muitos cidadãos e cidadãs. Espero que o presidente Bolsonaro consiga viabilizar as suas propostas e fazer um governo alinhado com o desejo de mudança de cada brasileiro”, complementou. 

Da ala dos conservadores, a parlamentar também defende uma das principais bandeiras de Bolsonaro: o projeto denominado “Escola sem Partido”. Na Câmara Municipal do Recife, ela é autora da proposta 01/2018, que visa instituir o projeto em âmbito municipal. 

Aimée Carvalho ressalta que o tema é delicado e que precisa ser bem discutido, mas garante que, caso aprovado, todos os lados serão beneficiados. “Seja esquerda ou direita, alunos, pais e professores. Os pais e responsáveis por crianças e adolescentes não querem ver as escolas doutrinando seus filhos. Escola é lugar de aprendizagem, não de doutrinação política e ideológica. Em 2019, este será um importante debate em pauta em diferentes ambientes. Há uma discussão no Supremo Tribunal Federal, o Congresso também está debatendo projetos neste sentido e o presidente eleito já demonstrou total interesse em viabilizar a proposta no âmbito federal”, relembrou.

Durante a entrevista, a vereadora ainda falou sobre a perspectiva para mais um ano de trabalho. Ela frisou que 2019 será um ano de muitos desafios e que o momento é de fazer mais com menos, além de estar próximo da população. “Eu tenho percebido neste meu segundo mandato que a Câmara tem sido mais sensível as demandas da população. É uma aproximação que pode ser notada, inclusive, pelo número maior de pessoas que tem acompanhado as nossas sessões”. 

O Facebook anunciou o lançamento de uma ferramenta para ajudar as pessoas a facilmente encontrar, seguir e entrar em contato com seus representantes eleitos e agências governamentais, às aproximando dos políticos e organizações que atendem suas comunidades. A novidade é chamada Portal do Cidadão e está disponível no aplicativo principal da rede social.

A ferramenta permitirá às pessoas entrar em contato com autoridades municipais, estaduais e federais, além de descobrir e engajar com entidades de serviços locais. O recurso mostrará tanto os representantes atuais como os representantes eleitos, no caso, por exemplo, de deputados estaduais e federais. As pessoas também poderão ver um feed só com aquilo que seu governo está publicando no Facebook.

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É possível acessar o recurso por meio do menu do Facebook. Se os usuários escolherem entrar em contato com um determinado representante ou agência, eles verão os meios de contato listados pela página oficial, incluindo a possibilidade de enviar uma mensagem diretamente pelo Facebook.

O Brasil é o segundo país no mundo onde o Portal do Cidadão foi lançado pelo Facebook, depois dos EUA, onde o recurso já possibilitou milhões de conexões entre eleitores e autoridades eleitas desde 2016.

"Proporcionar uma via de comunicação fácil pode ajudar as pessoas a terem voz no governo, além de ajudar a manter os representantes eleitos e agências governamentais mais acessíveis e transparentes. Isso faz parte do nosso trabalho para construir uma comunidade informada e civicamente engajada", diz o Facebook, em comunicado.

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Nesta segunda-feira (2), o governo do primeiro-ministro Najib Razak aprovou uma lei contra as “fake news” conhecidas como notícias falsas na Malásia. A lei Anti-Notícias Falsas 2018 determina multas de até 123 mil dólares e penas de até 6 anos de prisão.

A lei inclui cidadãos e estrangeiros que compartilhem parcialmente ou integralmente notícias falsas que manipulem informações, notícias e reportagem dentro e fora da Malásia. 

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Apesar das criticas da oposição, que fala em ameaças à liberdade de expressão, a Ministra da Justiça Azalina Othman Said defendeu o projeto. "Esta lei almeja proteger o público da disseminação de notícias falsas, ao mesmo tempo em que permite a liberdade de expressão tal como garantida pela Constituição”

Antes de entrar vigor, o projeto precisa ser aprovado pela casa parlamentar local, a expectativa é que a lei seja aprovada antes das próximas eleições nacionais, onde as propagações de notícias falsas são maiores.

Por Tayná Barros

Cresce uma vez mais o número de brasileiros barrados nos aeroportos europeus, sob a suspeita de estarem tentando migrar de forma irregular. Dados publicados nesta semana pela Agência de Fronteiras da Europa (Frontex) revelam que, entre janeiro e março, o volume aumentou em 9,5% em comparação com o mesmo período de 2016.

A crise econômica no Brasil e o desemprego foram os motivos citados pelos especialistas como motivo para um fluxo maior de brasileiros registrados nas fronteiras europeias. Sem conseguir mostrar que são meros turistas ou muitas vezes até com passaportes falsos, brasileiros são barrados nos pontos de entrada da Europa, principalmente em Portugal, na Espanha, na Inglaterra e na França.

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No total, foram 923 brasileiros que foram obrigados a voltar ao País, contra 843 no mesmo período de 2016. Com esses números, o Brasil é hoje o país sem fronteira direta com o continente da Europa com o maior número de pessoas barradas, superando a China e todos os demais países latino-americanos.

Os números brasileiros ajudaram a taxa de latino-americanos barrados pela Europa a voltar a preocupar as agências de fronteira do bloco. Somando o Brasil e seus vizinhos, a alta no número de recusas de entrada na Europa é de 40% em comparação a 2016.

"A maioria dessas recusas foi emitida para cidadãos do Brasil, da Colômbia e da Venezuela", afirmou a Frontex. A onda de brasileiros recusados nos aeroportos começou a ganhar força no ano passado. Entre o segundo trimestre de 2015 e 2016, o volume aumentou em 60%.

"O número de recusas de entradas emitido para latino-americanos atingiu o maior nível em quatro anos", alertou a Frontex no informe trimestral aos governos, no final de 2016. O ano passado, portanto, terminou com 3,7 mil brasileiros barrados.

Os índices de brasileiros recusados nas fronteiras europeias de fato atingem o mais alto nível desde 2011 e registravam, já no primeiro trimestre de 2016, um dos mais elevados aumentos entre todas as nacionalidades de estrangeiros.

Além dos barrados, mais de 5 mil brasileiros que já viviam na Europa foram ordenados a deixar o bloco em 2016 por estarem vivendo de forma irregular nos diversos países. O número de brasileiros nessa situação já supera o contingente de expulsões de cidadãos da Tunísia ou da Somália.

A liderança entre as nacionalidades mais expulsas é a de afegãos, com 34 mil casos no ano passado, seguidos por 28 mil iraquianos. Os brasileiros aparecem na 12ª posição, superando os russos e sendo o único país latino-americano entre os principais alvos de expulsões.

Israel recomendou nesta quarta-feira (3) que seus cidadãos não viajem à ilha tunisiana de Yerba, onde centenas de peregrinos judeus celebrarão em breve a festa Lag Ba'Omer, prevenindo, assim, sobre os ataques terroristas.

"Os elementos terroristas, especialmente filiados à Jihad mundial, continuam agindo para realizar ataques na Tunísia", indicaram os serviços antiterroristas citados em um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

"O risco de ataques, também contra os judeus, existe", prossegue o texto, que encoraja os israelenses a evitar a Tunísia e convoca os que estarão presentes a "abandonar imediatamente o país".

Durante o Lag Ba'Omer, que neste ano será realizado a partir de 12 de maio, os peregrinos judeus se dirigem aos túmulos dos rabinos venerados, assim como à conhecida sinagoga El Ghriba de Yerba.

A partir da próxima segunda-feira (14) os usuários de smartphones com sistema Android poderão baixar o aplicativo Desenvolve Brasil para acompanhar a execução de 1,6 obras que estavam paralisadas e serão retomadas até o meio do ano que vem. De acordo com o governo, o aplicativo para o sistema IOS deve estar disponível nos próximos 30 dias.

Por meio da ferramenta, os cidadãos poderão enviar denúncias, reclamações, sugestões e avaliar os empreendimentos por meio de uma pontuação, no que foi classificado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, como a "primeira experiência efetiva" de governança digital.

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O governo federal anunciou hoje (7) a retomada de 1,6 mil empreendimentos inacabados cujo custo unitário varia de R$ 500 mil a R$ 10 milhões. Embora o presidente Michel Temer tenha prometido o reinício de 1,1 mil obras nos próximos quatro meses, o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que o objetivo será retomar essas construções até o dia 30 de junho de 2017. O prazo máximo para conclusão é dezembro de 2018.

"A nossa meta de trabalho é de 70% das obras, pois muitas estão com problemas fora do nosso alcance e há dependência da ação dos entes, municípios ou estados. Mas os recursos são para 100% e buscaremos retomar todas", disse o ministro do Planejamento.

Áreas alcançadas

Entre os empreendimentos que serão retomados estão três aeroportos, 445 creches e pré-escolas, 62 obras de prevenção em áreas de risco, 342 obras de saneamento, 108 unidades básicas de saúde (UBS) e 16 unidades de pronto-atendimento (UPA). A urbanização de assentamentos precários envolve 270 empreendimentos. O custo original de todas as obras era de R$ 3,4 bilhões. O governo vai liberar R$ 2,073 bilhões para que sejam finalizadas.

"Há dotação orçamentária, há disponibilidade financeira. O recurso está separado para os anos seguintes. Essas são pra fazer. Da parte do governo federal, está ok. Se fosse para começar amanhã, [seria possível]", afirmou Padilha, destacando que o início imediato vai depender da ação dos municípios e estados, principais responsáveis pelas obras.

Segundo ele, todas as intervenções serão custeadas pelo governo federal e fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os gastos fazem parte do Orçamento Geral da União e já estão incluídos caso o teto dos gastos públicos seja aprovado.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, destacou que a maioria das construções não foi terminada por abandono das empresas (567 casos). Os problemas orçamentário e financeiro representaram a paralisação de 204 empreendimentos e 604 obras tiveram impedimentos técnicos que vão desde projetos inadequados a falta de resistência do solo, por exemplo.

"As empresas que abandonaram tiveram dificuldades financeiras, avaliaram que a execução não era rentável ou ainda pararam de receber os pagamentos. Nesses casos, a disponibilização de recursos é o maior incentivo para a retomada", explicou Dyogo Oliveira.

Incentivo

A principal estratégia que o governo adotou para estimular os empreendimentos foi autorizar o adiantamento de até 5% dos recursos financeiros após a constatação da retomada. Para Oliveira, a partir do momento que as empresas tiverem o dinheiro em caixa, serão incentivadas a reiniciar as obras. Ele disse que, por terem o porte relativamente pequeno, as construções não devem chamar a atenção de empresas envolvidas na Operação Lava Jato, como Odebrecht e Andrade Gutierrez.

Além disso, as metas e os valores poderão ser reduzidas pelos entes desde que a funcionalidade seja preservada. "Sabemos que muitos municípios têm dificuldade para contrapartida. Em muitos casos a obra previa, como por exemplo em uma creche, a construção de dez salas. Nós vamos permitir que o município que tenha dificuldades para fazer, possa reduzir para oito salas, desde que seja reservado o mínimo de infraestrutura necessária", exemplificou o ministro do Planejamento.

 

A China se comprometeu a proporcionar cobertura de saúde e acesso à educação a milhões de cidadãos sem documentos oficiais, muitos deles filhos de pais que não respeitaram a política do filho único.

De acordo com alguns cálculos, quase 13 milhões de chineses, cerca de 1% da população, não possuem uma permissão de residência oficial (o chamado "hukou"). Alguns são órfãos, mas em muitos casos nasceram em famílias que não respeitaram a política do filho único, que estava em vigor até outubro.

Quando um casal tinha mais de um filho não podia registrá-lo oficialmente, a menos que pagassem uma multa pesada, situação impossível para muitos pais.

Estas pessoas não tiveram possibilidade de frequentar a escola nem de obter um emprego legal. Além disso, enfrentam muitos problemas para viajar dentro do país, entre outras dificuldades.

O governo prometeu na quarta-feira "solucionar totalmente o problema do registro de hukou das pessoas que não estão registradas", durante uma reunião com a presença do presidente Xi Jinping, informou a agência oficial Xinhua.

"É um direito básico dos cidadãos a possibilidade de registrar-se legalmente para obter o hukou (...) Também é necessário para que os cidadãos possam participar nas questões sociais, exercer seus direitos e cumprir suas obrigações", completa o comunicado.

Algumas autoridades locais já anunciaram a concessão de hukou às pessoas cujos pais não pagaram as multas.

O México, por meio da sua Secretaria de Relações Exteriores (SER), está oferecendo bolsas de estudo para cidadãos de países da América Latina. As oportunidades são direcionadas para quem pretende realizar estudos completos de graduação em política e administração pública, além de relações internacionais.

A convocatória está disponível na página eletrônica da oportunidade, até o dia 2 de maio. As candidaturas serão avaliadas e selecionadas por meio da realização de exames de admissão.  

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