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O projeto Circular Campina/Cidade Velha promove neste domingo (3) sua 39ª edição e 26 espaços culturais vão oferecer programações presenciais. A cada dois meses, ações socioculturais são realizadas nos bairros históricos da cidade, para que o público tenha contato com esses ambientes e artes, se sensibilizando para as questões ligadas ao patrimônio histórico e cultural de Belém.

O evento conta com programações de música, gastronomia e patrimônio, potencializando relações de identidades socioculturais entre moradores e visitantes. Neste domingo haverá oficina de pintura para crianças, café com histórias nos palacetes do bairro de Nazaré, bate-papo sobre turismo patrimonial, contos históricos com Cleber Cajun e muita música com a banda Patuá e o grupo de carimbó Jangada Encantada.

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Durante a pandemia da covid-19, o projeto se manteve ativo de forma virtual. Muitos colaboradores foram impactados. “Após a pandemia, o projeto continuou acontecendo de forma digital. Ele foi muito impactado pelo período de isolamento, tendo em vista que muitos lugares fecharam as portas. Dois anos após o período pandêmico alguns lugares estão reabrindo, e esses espaços voltam com potência máxima, organizando ideias diversas para toda a família”, afirma a jornalista Adelaide Oliveira, gestora do projeto Circular. 

A primeira edição do Circular Campina/Cidade Velha ocorreu em 2013, idealizado pela produtora cultural Makiko Akao e um pequeno grupo responsável pelo evento. O objetivo era reunir pessoas com espaços culturais e resgatar as relações das vizinhanças do bairro. 

“A ideia era literalmente reunir pessoas que tinham espaços culturais como ateliês, galerias, casarões culturais e convidar para que o público viesse conhecer esses espaços a cada dois meses, sempre aos domingos, com o intuito de resgatar uma boa relação entre a vizinhança desse centro histórico impactado por problemas de violência e ausência de políticas públicas”, diz Adelaide Oliveira.

As ações resgatam a importância de proteger e valorizar o patrimônio histórico e cultural da capital paraense, incentivando a melhor apropriação e utilização das estruturas e edificações existentes na Campina e na Cidade Velha, dois marcos inaugurais da cidade de Belém.

"A cidade em que a gente acredita é uma cidade inclusiva, mais humana, resiliente e principalmente uma cidade que respeita a memória que ela tem. Então, é pensar nessa cidade do futuro e do presente, que é uma cidade cheia de desafios, tanto para o poder público quanto para quem mora nessa cidade. A gente tem que cuidar desse patrimônio, ele também dá um norte do que a gente quer como uma cidade para todos", ressalta Adelaide Oliveira.

Por Amanda Martins (sob orientação e acompanhamento de Antonio Carlos Pimentel).

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“Memorabilia” dá nome à primeira exposição individual do artista Felipe Ferreira, que pode ser vista gratuitamente na galeria Itaoca, localizado no Espaço Cultura Rebujo de 25 de novembro a 28 de dezembro. Formado em Arquitetura pela Universidade Federal do Pará (UFPA), Felipe busca em elementos domésticos pontos em comum que ativem a memória afetiva do público paraense.

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“O processo de criação das obras foi uma pesquisa/imersão em álbuns de fotos antigas da minha família e umas boas horas de conversa com meus parentes mais próximos, foi algo bem espontâneo que aos poucos ia me mostrando os caminhos que eu deveria seguir. E acabei esbarrando em memórias que estavam adormecidas e outras que foram ressignificadas, fazendo com que toda essa experiência se tornasse em uma viagem de autoconhecimento”, declara Felipe sobre Memorabilia.

A obra de Felipe Ferreira se assemelha aos objetivos do Rebujo, espaço cultural que já promoveu o retorno de grandes artistas paraenses aos palcos, e após aprovação do público lança oficialmente a casa no circuito cultural de Belém. A vontade de abrir um espaço que unisse arte, gastronomia, literatura, poesia, moda, audiovisual, música, educação e eventos surgiu em 2018, quando Yasmin Almeida ainda morava em São Paulo. 

“Eu frequentava um bar em São Paulo que tinha uma veia artística muito forte. Ali vivi um pouco dos meus melhores dias e, ao retornar a Belém, percebi que fazia falta um lugar agregador e acolhedor”, lembra a sócia-proprietária. 

Ao sair do hospital que trabalhava no início da pandemia, Yasmin aproveitou para mergulhar de cabeça no sonho, e junto com ela o sócio e produtor audiovisual, Paulo Favacho.

“Tirar Rebujo do papel em meio a uma pandemia foi uma construção orgânica e desafiadora. Realizada por nós, familiares e amigos, arregaçamos as mangas e com passo de formiguinha fomos pintando, emassando paredes, decorando, arrumando, e após 1 ano e 8 meses, finalmente, estamos conseguindo inaugurar esse projeto tão sonhado, que é esta casa, que quer agregar, acolher e misturar, com a exposição do Felipe, artista que assina as artes já existentes na casa”, conta o sócio, Paulo Favacho. 

O Espaço Cultural Rebujo abre as portas oficialmente ao público nesta quinta-feira, 25, com a abertura da exposição “Memoriabilia”na galeria Itaoca, dentro do espaço. Rebujo fica na Rua São Boa Ventura, 171, no bairro da Cidade Velha.

Na galeria de fotos, veja alguns trabalhos de Felipe Ferreira.

Serviço

Aabertura da exposição “Memoriabilia”, de Felipe Ferreira.

Data da abertura: quinta-feira, 25 de novembro de 2021.

Período de visitação: 26 de novembro até 28 de dezembro.

Hora: a partir das 18h.

A partir do dia 1º de dezembro, a Casa abrirá a partir das 14h.

Local: Galeria Itaoca - Espaço Cultural Rebujo (Rua São Boa Ventura, 171, no bairro da Cidade Velha).

Da assessoria do evento.

 

Um homem que atacou nesta quarta-feira (17) as forças israelenses com uma faca na Cidade Velha de Jerusalém foi morto, informou a polícia israelense.

Dois membros da polícia de fronteira foram "esfaqueados" perto de uma yeshiva (escola talmúdica) na rua Al-Wad, que atravessa o bairro muçulmano da Cidade Velha, de acordo com um comunicado da polícia.

Um porta-voz da polícia confirmou à AFP que o agressor havia sido morto pela polícia.

Segundo a polícia israelense, ele tinha 16 anos e vivia em Jerusalém Oriental, setor palestino da cidade ocupado desde 1967 por Israel e posteriormente anexado.

Os policiais foram levados para o hospital Hadassah em Jerusalém, disse o órgão de segurança United Hatzalah em um comunicado.

Jerusalém, a Cisjordânia ocupada e Israel são palco desde outubro de 2015 e há meses de ataques anti-Israel, realizados regularmente por jovens palestinos isolados.

Cerca de 200.000 israelenses vivem em Jerusalém Oriental, assim como 300.000 palestinos.

A colonização israelense, ilegal segundo o direito internacional, continuou sob todos os governos israelenses desde 1967.

Os alunos concluintes do curso técnico em teatro da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA) ocupam a zona portuária do bairro da Cidade Velha e encenam o espetáculo experimental "Arauandê - Os Rios de Minh’Alma". Na montagem colaborativa, seres não humanos habitam um local de passagem, enquanto revisitam memórias, ressignificam corpos e modos de (re)existir.

Envoltos em acontecimentos misteriosos ocorridos em seus mundos debaixo do rio e desnorteados pelo desaparecimento da figura da mãe Cobra, eles compartilham com o público-testemunha seus processos de transformação, descobertas e lutas, em busca de estratégias de vida em trânsito, em passagem, em migração, como também de reencontro com suas ancestralidades.

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“Arauadê potencializa todo o experimento do processo de criação e radicaliza isso. Neste sentido, a gente acaba descobrindo um elemento primordial e que move toda a encenação, que é o rio. Assim o coletivo descobriu um modo de fazer teatro chamado teatro de rio, que acontece com o rio, a partir do rio e para o rio”, diz Andréa Flores, uma das diretoras da montagem. “Tanto é que, aos sábados, temos sessões especiais voltadas às pessoas que transitam, em viagem, pelo porto, no horário de almoço, às 11h45”, complementa Marluce Oliveira, que também dirige a encenação.

Além dos alunos do curso técnico em teatro, o espetáculo, encenado em um porto às margens da Baía do Guajará, em Belém, também conta com o trabalho dos concluintes dos cursos de Cenografia e Figurino Cênico da instituição.

"Arauandê – Os Rios de Minh’alma" fica em cartaz entre os dias 18 e 21 de dezembro (quarta a sábado), no Porto Shalom, localizado na rua Siqueira Mendes, n° 158/160, ao lado da casa de festas Açaí Birutas, no bairro da Cidade Velha. As sessões da montagem são às 17h45 (quarta/quinta a sexta) e às 11h45, aos sábados. A entrada é gratuita.

Ficha técnica

ELENCO:

Anna Clara Andrade

Arthur Perdigão

Augusto Neves

Brenda Britto

Carla Jardim

Danilo Rocha

Gabriel Di Preto

Gilson Santos

João Santa Brígida

José Neto

Julis Albuquerque

Laís Bezerra

Letícia Moreira

Lucas Del Corrêa

Marina Di Gusmão

Marina Moreira

Matheus Amorim

Matheus Magno

Melissa Souza

Pedro Henrique Dias

Ramon Dekken

René Coelho

Sarah Prazeres

Tarcísio Gabriel

Tertuliana Lopes

Vanessa Duarte

Wanessa Guimarães

Wesley Santos

ENCENAÇÃO: Andréa Flores e Marluce Oliveira

DRAMATURGIA: Colaborativa

DRAMATURGISTAS: Glauce Rocha, Penélope Lima e Vanessa Farias

ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: Andrey jandson, Ingrid Gomes e Victória Souza

DIREÇÃO MUSICAL: Andrey jandson, Gabriel Di Preto e Victória Souza

MUSICISTAS: Duda Souza e Katarina Chaves

FIGURINO: Bárbara Jubin, João Paulo Faísca e Leeandra Lee Vasconcelos

ASSISTENTES DE FIGURINO: Hugo Corrêa, Luciano Cantanhede e Theus Iconic

CENOGRAFIA: Farid Zahalan, Hanna C. Blue, Juh Silva e Nine Ribeiro

ASSISTENTES DE CENOGRAFIA: Caê Jestas - CSJ, Felipe Neves, Kildren Pantoja, Lee, Oiran e Rúbia Abati

COORDENAÇÃO DE VISUALIDADE: Juliana Bentes e Paulo de Tarso

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Lucas Del Corrêa

IDENTIDADE VISUAL: Tarcísio Gabriel e Sarah Prazeres

FOTOGRAFIAS: Danielle Cascaes e Tarcísio Gabriel

Por Lucas Corrêa, especialmente para o LeiaJá.

O tema escolhido mostra um sentimento crescente da população: o repúdio ao abandono da cidade pelo poder público. Na sexta-feira (6), na Praça do Carmo, no bairro da Cidade Velha, o 23º Auto do Círio teve início com a palavra de ordem “Fora Temer” e com um apelo por uma Belém melhor. Mais uma das festas que ocorrem na quadra nazarena, o Auto do Círio é uma promoção da Escola de Teatro e Dança (ETDUFPA) do Instituto de Ciências da Arte (ICA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex).

O cortejo estava previsto para sair às 19 horas. Com a chuva que caiu no início da noite, teve um atraso de meia hora. O sincretismo esteve representado pelas entidades de matrizes afro-descendentes do candomblé e umbanda. Na abertura do evento, os artistas lavaram as escadarias da Praça do Carmo com ervas cheirosas. A mãe de santo Dandá pediu por uma Belém de paz e harmonia. “Uma Belém da ‘Nazica’, e nós com a nossa tradição trouxemos o banho, a água que é a vida, a nossa vida, pra lavar essa calçada e tirar toda maldade, e que essa tradição se crie nesse momento”, disse a mãe de Santo.

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Babá Omi Oriam, pai de santo do candomblé, tem um terreiro no bairro de Batista Campos. Ele falou sobre a importância da tolerância na vida das pessoas e o significado do Auto do Círio. ”A festa do Círio é uma tradição nossa do Pará, é inter-religiosa, Nossa Senhora é mãe tanto de todos os católicos quanto dos não católicos e a gente que é de axé, eu sou do candomblé, sou iniciado na Nação Keto, eu sou a minha fé, ela é a minha história. Eu sou paraense e já fui católico até me encontrar e me descobrir afrorreligioso, mas a minha fé continua dentro do coração. O Auto do Círio significa um momento maravilhoso, um momento de expressão sincretismo de todos que perpassa essa cultura do Círio e busca toda energia desse povo que cada dia cresce mais”. falou pai Babá.

A representação católica conta com o grupo da Paixão de Cristo do bairro de Canudos, da Paróquia de Nossa Senhora de Queluz, que faz teatro de rua com uma parceria com a diretoria do Auto do Círio. Arthur Neves, 28 anos, componente do grupo da Paixão de Cristo, conta que o grupo é composto por jovens na maioria formados pela Academia de Teatro e Dança. “Nosso grupo já tem quatro anos de parceria com o Auto do Círio. A gente é convidado pra fazer parte dessa manifestação cultural de rua como as nossas apresentações pela nossa Paróquia de Queluz que vem realizando a Paixão de Cristo há 35 anos. Nós temos uma contribuição para o Auto do Círio, na verdade é uma grande homenagem à nossa Senhora de Nazaré."

O cortejo tem paradas com apresentações estratégicas. Começa na Praça do Carmo com saída em direção à Igreja da Sé, seguindo para a “Coroação das Marias” em frente ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP), “Oração pela Paz”, em frente o Museu do Estado do Pará, e finalizando com o ato “A poteose”, no Largo dos Palácios. Veja, abaixo, galeria de fotos do evento.

Por Nilde Gomes.

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Como pensar a preservação de um patrimônio histórico para além do patrimônio físico? Essa pergunta estimulou um grupo de amigos a buscarem falas e pessoas que resgatem as memórias do bairro da Cidade Velha, na região central de Belém. A pesquisa resultou na produção audiovisual intitulada "A Gurupá", curta-metragem documental produzido pela Treme Filmes e Produções. O curta-documentário será exibido dentro da programação para comemorar um ano da Casa Velha nesta sexta-feira (7), às 19 horas, seguido de um bate-papo sobre a produção que trata do bairro mais antigo da capital paraense.

“Tudo começou com uma conversa com um morador do bairro, o Marco Tuma, que participa do Projeto Circular com a Casa Velha, localizada na travessa Gurupá. Ele me falou a respeito do receio que tinha sobre a pouca memória da Cidade Velha, que vai além do resgate do patrimônio material. Falávamos sobre as histórias das pessoas daquele lugar que estavam se perdendo, então ele provocou a criação de um produto audiovisual e eu propus a uma turma que se juntou para produzir coisas legais sobre a cidade, eles toparam e fizemos em uma semana”, conta Felipe Cortez, diretor do curta-documentário.

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O vídeo, de pouco mais de 12 minutos, traduz a Cidade Velha a partir de relatos de moradores que cresceram no bairro e aborda infância, saudades, brincadeiras, diferenças sociais, hábitos e histórias que marcaram a vida dos seis personagens presentes no documentário. “A produção foi muito rápida, conversamos em um dia, no outro já contactamos as pessoas, marcamos, gravamos em dois dias e editados em uma semana. Apesar da correria, procuramos referências fotográficas, inclusive de documentários aqui do Pará mesmo, e acredito que o resultado está bem interessante para quem vai assistir, e dê orgulho para quem fez parte desse projeto”, diz o responsável pela direção fotográfica, Paulo Favacho.

Assinado pela Treme Filmes e Produções, “A Gurupá” contou com a produção de Lissa de Alexandria e Thamires Veloso, fotografia de Paulo Favacho e Jhonny Barbosa e edição de Felipe Cortez e Jhonny Barbosa.

Serviço

Exibição do curta-documentário "A Gurupá". Sexta-feira, 7 de abril.

Local: Casa Velha – travessa Gurupá, 226 – Cidade Velha (entre rua Cametá e Dr. Malcher).

Horário: 19 horas. Entrada franca.

Por Lissa de Alexandria, especialmente para o LeiaJá.

Os fins de semana que antecedem o carnaval serão de folia e muita agitação na capital paraense. A programação do pré-carnaval de Belém, que começou no último domingo (8), segue até o dia 19 de fevereiro.

Ao longo dos 1.200 metros de extensão da rua Doutor Assis, na Cidade Velha, por onde os blocos irão passar, 80 banheiros químicos serão distribuídos. A concentração dos blocos do pré-carnaval será em frente à Igreja da Sé.

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Os animados arrastões são comandados por 13 blocos já confirmados na programação autorizada. Durante o pré-carnaval a expectativa é de que 300 mil pessoas participem da folia, nas ruas da Cidade Velha, centro histórico de Belém.  

Neste sábado (14), o bloco Largadinho desfila pela Cidade Velha às 14 horas. No domingo (15), é a vez do bloco de Eloi Iglésias, com desfile marcado para 16 horas.

A Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) vai garantir a limpeza das ruas antes e depois da passagem de cada bloco. Todo o percurso dos blocos será acompanhado pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), para garantir o ordenamento do trânsito. A Guarda Municipal de Belém (GMB), em parceria com órgãos do Estado, atuará na segurança dos brincantes e da equipe da Fundação Cultural do Município de Belém (Fumbel).

Confira a programação completa:

14/01 – 14h

Bloco Largadinho

15/01 – 16h

Bloco Eloi Iglesias

21/01 – 14h

Bloco do Trio

22/01 – 16h

Bloco Eloi Iglesias

Bloco Fofó do Lino

28/01 – 14h

Bloco Kalango

29/01 – 16h

Bloco Eloi Iglesias

Bloco Fofó do Lino

04/02 – 14h

Bloco Amor de Carnaval

05/02 – 16h

Bloco Eloi Iglesias

Bloco Fofó do Lino

Bloco Los Primos

11/02 – 14h

Bloco da Diretoria

Bloco Bregaço

12/02 – 16h

Bloco Eloi Iglesias

Bloco Los Primos

18/02 – 14h

Bloco Amigos do Urubu

Bloco Xibé da Galera

19/02 – 16h

Bloco Eloi Iglesias

Bloco Los Primos

Bloco Filhos de Glande

19/02 – 9h

Bloco Kalango Kid’s

Com informações da organização do evento. 

Os dias sem chuva do verão, com Belém mais tranquila por causa do período de férias escolares, são um convite para visita ao complexo Feliz Lusitânia, localizado no bairro da Cidade Velha, região onde a capital do Pará foi fundada, em 1616.

Conheça no vídeo abaixo a história do complexo turístico e cultural que reúne o Forte do Presépio, a praça Frei Caetano Brandão, a Casa das 11 Janelas, o Museu de Arte Sacra (Igreja de Santo Alexandre), Catedral da Sé e Ladeira do Castelo. 

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Belém é uma cidade repleta de belezas e particularidades que a tornam um ambiente exótico e atrativo. Entre seus recantos de mangueiras, povo hospitaleiro e culinária única, escondem-se atrações em forma de casarões centenários, vias de ladrilhos e arte herdada de períodos que remetem à época colonial e à Belle Époque. O primeiro bairro, a Cidade Velha, comporta o conjunto de símbolos mais significativo para a história da capital: o Complexo Feliz Lusitânia.

Formado por uma série de museus e a praça Frei Caetano Brandão, o complexo atrai não somente turistas, mas atiça também a curiosidade dos habitantes de Belém que buscam pela memória da cidade.

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O Museu de Arte Sacra, composto pela Igreja de Santo Alexandre e o antigo palácio episcopal tem sua construção em estilo barroco e destaca peças de arte moldadas pelos próprios jesuítas e pelos índios no período da construção, que começou por volta da segunda metade do século XVII, sendo inaugurado somente em 1719.

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"A igreja é um expoente da arquitetura barroca, talvez o maior da região Norte. Ela tem um acervo da talha, que é o esculpir na madeira, herança barroca dos jesuítas aqui, inigualável", afirma Deyseanne Ferraz, diretora do Museu da Imagem e do Som (MIS). O acervo do museu possui mais de 300 peças expostas no primeiro pavimento do palácio e no corpo da igreja.

"Hoje o Museu de Arte Sacra está no circuito internacional dos museus e ele traz essa memória da herança barroca, da herança religiosa do catolicismo aqui na Amazônia dentro do espaço musealizado. A visitação é bastante intensa, é o museu mais visitado que a gente tem", comenta a diretora (confira detalhes da entrevista no vídeo abaixo).

Em 1997 a Igreja foi reaberta ao público e, hoje, realiza casamentos e outros eventos pontuais. Anos atrás, vários mitos envolviam o templo. Antes fechada, os moradores espiavam pelas portas o que poderia estar acontecendo no interior do prédio. Uma das histórias mais conhecidas é a da "Menina da vassoura", que foi uma suposta garota que levantou uma vassoura para bater na mãe e, automaticamente, virou pedra. 

No Forte do Presépio se encontra o ponto inicial de Belém e o berço da colonização da Amazônia, no início dos 1600. Este museu possui dois circuitos de exposições - interno e externo - que reúnem canhões e outras armas usados no Forte no período colonial, cerâmicas indígenas e materiais culturais recolhidos pelo sítio histórico, como moedas, porcelana e munição. A caminhada pelo pátio externo do Forte apresenta uma bela visão: o Ver-o-Peso, maior feira ao ar livre da América Latina, o mercado de peixe e a baía do Guajará.

A Casa das Onze Janelas foi construída no século 18, como moradia de Domingos da Costa Bacelar, um senhor de engenho de açúcar, e foi adquirida pelo governo do Grão-Pará em 1768. Teve usos hospitalares e militares durante os séculos desde sua construção e sofreu adaptações estruturais feitas pelo arquiteto italiano Antônio Landi. Em 2001, o espaço da Casa foi cedido ao governo do Estado para que se transformasse num museu que veio a ser referência em arte contemporânea nas regiões Norte e Nordeste.

Visitada todos os dias por turistas e também por moradores da cidade - principalmente os casais apaixonados - é hospedeira do vento vindo da baía, que limpa os pulmões de qualquer visitante. Um local que vale a pena conhecer, seja para visitar as exposições disponíveis no segundo andar do prédio, ou sentar em um dos bancos e ver o rio, observar o tempo passar e desejar profundamente o próximo dia de visitar o lugar.

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Serviço

Museu de Arte Sacra, Forte do Presépio e Casa das Onze Janelas

Horário de visitação: de terça a sexta-feira, das 10 às 18 horas. Sábados, domingos e feriados, das 9 às 13 horas.

Taxa: R$ 4, com meia-entrada para estudante, gratuidade para idosos e crianças até 7 anos. Às terças-feiras a visitação é gratuita a todos.

Por Mirelly Pires, Julyanne Forte e Arthur Siqueira. 

Ruas estreitas, casas coloridas e arquitetura portuguesa. A primeira praça, a primeira igreja e a primeira rua da cidade. Nas esquinas, pequenos montes de lixo se acumulam e, próximo desses lugares, alguns moradores de rua fizeram seus abrigos. Casarões abandonados e outros pichados ou rachados. Ruas completamente desertas. Nelas, uma grande sensação de insegurança acompanha os visitantes e moradores durante um passeio na Cidade Velha.

O descuido com o primeiro bairro de Belém e seus antigos prédios, praças, monumentos e casarões revela uma situação ainda mais preocupante: o esquecimento da identidade histórica e cultural da cidade. “As construções antigas são como uma herança deixada pelos colonizadores. Elas funcionam como peças fundamentais para criar e manter a memória histórica e cultural da cidade”, explica Hugo Lima, estudante do curso de história da Universidade Federal do Pará (UFPA).

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Antes conhecidos como cartões-postais e pontos turísticos, alguns locais da Cidade Velha tornaram-se lugares violentos e abandonados. “Fim de semana, por volta das sete da noite, tem que tomar cuidado. Aqui perto, na praça Dom Pedro, costuma ter arrastão nesse horário”, avisa Socorro Souza, vendedora há mais de dois anos na região próxima ao Forte do Presépio.

Ela, que também é moradora do bairro, revela toda a sua indignação com a atual situação de abandono e perigo constante. “Aqui é um lugar lindo. Tem tanta coisa para ver, tanta história para descobrir. Mas, muitas pessoas perderam o interesse de conhecer a Cidade Velha e o centro histórico que ela abriga porque o perigo é muito grande.”

A sensação de insegurança e o medo constante da violência não são exclusividades apenas do primeiro bairro de Belém. Outros lugares históricos da cidade, como o Ver-o-Peso e o Centro Comercial, passam pela mesma situação. “Os ladrões se aproveitam da distração das pessoas e da pouca segurança para sair puxando carteira e bolsa. Tem que ficar atento”, explica Camila Dias, vendedora de uma das lojas do comércio.

Além da forte insegurança muitos desses lugares históricos se encontram em péssimo estado de conservação. Calçadas quebradas e paredes pichadas. Lixo nas esquinas. Casarões e prédios abandonados ou totalmente destruídos marcam o cenário de uma grande parte do Centro Histórico de Belém.

“Há um desinteresse na reforma desses prédios, pois a maioria deles são comerciais e seus proprietários não veem na reforma algo lucrativo, prático ou vantajoso”, explica Hugo Lima. Para ele, os órgãos de proteção ao patrimônio histórico fazem o que podem para reverter está situação, mas ainda há um grande desinteresse por parte da iniciativa privada. “O que falta é empenho. Vontade de valorizar o imóvel.”

A destruição, o abandono e a sensação de insegurança frequente no Centro Histórico de Belém desvalorizam o lugar. Além disso, desvalorizam também a memória histórica e cultural que o espaço possui, a memória dos primeiros anos da cidade.

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Casarões - Brancos ou coloridos e quase sempre de dois andares. Os primeiros casarões construídos em Belém encontram-se em ruínas. Esquecidos pelos donos e pelo poder público, eles cada vez mais tornam-se um perigo constante para quem vive e passa próximo deles.

Cheios de rachaduras e com a estrutura parcialmente destruída, esses imóveis abandonados escondem um grande perigo para a cidade. “Não precisa ser especialista para perceber que esses prédios estão quase para desabar”, analisa a estudante Luana Andrade, que passa todos os dias em frente a um desses casarões.

No papel, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou cerca de 2.800 prédios antigos localizados nos bairros da Campina e Cidade Velha. Essa ação ajudaria a diminuir a situação de abandono e destruição desses imóveis. No entanto, basta dar uma volta por esses lugares para perceber que a situação continua a mesma.

Sem grandes incentivos do poder público, muitos proprietários de casarões antigos abandonam seus imóveis. Depois de fechados esses espaços sofrem a ação do tempo e do clima de Belém. Tornam-se depósitos de lixo, abrigo de moradores de ruas, esconderijo de bandidos e uma ameaça constante para a cidade.

Reconstruindo ruínas - Quinta-feira. Madrugada do dia 23 de junho. O fogo atinge dois casarões históricos que serviam de sede para três lojas na rua Santo Antônio. Na noite do dia 24, parte da estrutura que ainda restava desabou. No dia seguinte, após a avaliação do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, as estruturas que ainda apresentavam um risco de desabamento foram demolidas.

Na tentativa de recuperar um pouco da história desses casarões e prédios atingidos pelo fogo, os alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPA iniciaram um projeto com o auxílio de professores e pesquisadores. No meio das ruínas eles tentam encontrar materiais antigos que possam ser revitalizados.

“Na maioria das vezes resta muita coisa intacta entre os escombros desses prédios. Muita coisa que pode ser resgatada. Geralmente os materiais de maior relevância são os azulejos, tijolos, peças metálicas, grades e louças”, explica o estudante de história Hugo Lima.

Os escombros passam por um processo de triagem para que esses materiais sejam resgatados e separados. Cada peça encontrada passa por um minucioso processo de análise e pesquisa. O ferro da Europa, o azulejo português, o tijolo amazônico e todos os outros materiais encontrados serão catalogados. O objetivo é enviar esse registro aos órgãos de proteção do patrimônio histórico de Belém.

A maior parte dos envolvidos no projeto trabalha de forma voluntária para tentar resgatar e preservar a memória e o patrimônio histórico de Belém. Eles tentam reconstruir os primeiros lugares da cidade e reconstruir a importância social, histórica e cultural que esses espaços possuem.

Esclarecimento - Em nota enviada ao LeiaJá, a assessoria de comunicação da Fumbel (Fundação Cultural do Município de Belém) esclarece que “a manutenção e conservação dos casarões da Cidade Velha são de exclusiva responsabilidade de seus proprietários. Como incentivo, para que essa manutenção se realize, a PMB, através da FUMBEL, oferece descontos do IPTU que podem chegar a até 100%”. Diz, também, a nota: “Há a expectativa de um financiamento para imóveis privados, com recursos provenientes do PAC CH. Esta ação deverá ser, como foi, executada durante o Programa Monumenta, com juros zero, cobrindo as recuperações de fachadas, coberturas, estabilidade estrutural e instalações elétricas. Tal financiamento ainda não foi disponibilizado, porque IPHAN e Caixa Econômica ainda não chegaram a um acordo.  Está previsto o retorno do Bondinho, que terá seu trajeto ampliado até a Praça do Carmo”.

Para 2016, ano em que Belém completa 400 anos de fundação, segundo a assessoria, estão previstas as seguintes obras com recursos do PAC CH: revitalização da Feira do Ver-o-Peso; revitalização das Praças: do Relógio, das Mercês, D. Pedro I e do Carmo; restauração do Palácio Antônio Lemos; restauração do Palácio Velho (Teatro Municipal); restauração do Cinema Olympia; restauração do Palacete Bolonha. Fora do PAC CH, diz a nota, estão programados: recuperação completa da Praça da República (em licitação); Monumento Belém 400 Anos - Praça dos Estivadores; Palacete Pinho - Instituto de Artes; revitalização da Rua João Alfredo - SECON; revitalização da Trav. Leão XIII - SEHAB, entre outros.

Por Alinne Morais.

A diva do pop Beyoncé e seu marido, o rapper Jay Z, visitaram nesta quinta-feira as ruas da Cidade Velha de Havana, e foram seguidos por centenas de fãs cubanos. Beyonce e Jay Z visitaram a Catedral e outros monumentos no Centro Histórico de Havana, declarado Patrimônio Mundial pela Unesco em 1982, onde tiraram fotos e conversaram com crianças, jovens e adultos.

Beyoncé, que se apresentará no Rock in Rio no dia 13 de setembro, usava um vestido mostarda com arabescos em preto e branco. Depois de visitar a Catedral, o casal almoçou em um restaurante nas imediações. A cantora assistirá na tarde desta quinta-feira a um espetáculo da companhia de teatro infantil "La Colmenita " em sua sede na Cidade Velha.

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"A companhia apresentará para Beyoncé uma versão curta de 'A Cinderela segundo os Beatles', que apresentou durante sua turnê nos Estados Unidos (em novembro de 2011)", segundo uma fonte.

O casal de celebridades, que comemorou na ilha seu quinto aniversário de casamento, jantou na quarta-feira em La Guarida, um dos mais famosos restaurantes de Havana, que serviu de cenário para o filme "Morango e Chocolate".

A visita de Beyoncé e Jay Z não havia sido anunciada pela imprensa local.

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