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Presente em mais de 3 mil municípios e beneficiando 140 milhões de brasileiros, a tecnologia 5G enfrenta um entrave para a expansão. A falta de legislações atualizadas impede a instalação da infraestrutura necessária para a melhoria do sinal.

Segundo levantamento da Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade, apenas 399 dos municípios brasileiros (7,16% do total) atualizaram as leis de antenas locais à tecnologia 5G. O problema afeta inclusive grandes cidades. Quatro capitais – Belo Horizonte, Fortaleza, Natal e Recife – não adaptaram a legislação de telecomunicações ao 5G, embora tenham esse tipo de sinal.

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Entre as cidades do interior e de regiões metropolitanas de mais de 500 mil habitantes, oito não têm legislação adequada ao 5G: Aparecida de Goiânia, Campinas, Contagem, Guarulhos, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Serra e Vila Velha.

O levantamento analisou tanto as cidades que aderiram as leis locais à Lei Geral de Antenas (LGA) quanto os municípios que adequaram a essa legislação, mas ainda não adaptaram a norma à instalação de infraestruturas de telecomunicações.

Quanto aos municípios com mais de 500 mil habitantes, a Conexis Brasil Digital informou que 12 têm leis adequadas ao 5G e seis atualizaram a legislação à Lei Geral de Antenas, mas ainda precisam adaptar a lei para a instalação de infraestruturas.

Nas cidades entre 200 mil e 500 mil habitantes, a situação piora. De 101 municípios nessa categoria, 53 não adaptaram as leis à LGA, 15 atualizaram, mas precisam revisar a legislação e 33 estão com leis preparadas para o 5G.

Mesmo com a demora, houve avanços. O total de municípios que adaptaram as leis locais à LGA saltou de 347 em 2022 para 573 no ano passado, alta de 65%. Desse total, no entanto, 174 localidades precisam adequar a legislação à tecnologia 5G.

Potencial

Segundo a Conexis Brasil, que gerencia o projeto Conecte 5G, a existência de leis municipais que facilitem a instalação de antenas, com regras claras e licenciamento ágil, resulta na atração de investimentos, ao oferecer mais segurança jurídica para as operadoras. Diferentemente das tecnologias 3G e 4G, o sinal 5G não exige a instalação de torres, com as antenas podendo ser instaladas no topo de prédios e interferindo pouco na paisagem urbana.

Apesar dos entraves legislativos, a cobertura do 5G no Brasil supera as metas estabelecidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Atualmente, a tecnologia está disponível em todas as cidades com mais de 500 mil habitantes e na maior parte dos municípios com mais de 200 mil habitantes. O edital original do 5G estipulava a universalização do 5G nas cidades com mais de 500 mil moradores até julho de 2025 e nas localidades com mais de 200 mil habitantes até julho de 2026.

Mesmo com a superação da meta, a Conexis Brasil informa que a demora reduz o potencial da tecnologia 5G. Isso porque a digitalização da economia exigirá mais antenas que a rede atual. Nas capitais que não adequaram a legislação, as operadoras enfrentam problemas para instalar as infraestruturas necessárias.

O Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) será aplicado em 180 cidades, conforme lista divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. As provas serão realizadas em março de 2024.  

Dos municípios selecionados, 39 cidades estão na região Norte, 54 no Nordeste, 20 na região Centro-oeste, 44 no Sudeste e 23 no Sul. 

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De acordo com o ministério, a seleção foi feita a partir dos seguintes critérios: tamanho da população (mais de 100 mil habitantes), raio de influência na região e facilidade de acesso. Caso o município não tenha estrutura suficiente para a realização do concurso, os exames serão aplicados em cidades próximas.  

“Fica mais fácil e mais barato para as pessoas fazerem a prova perto de suas casas. Além disso, pagando apenas uma inscrição os candidatos concorrem a vagas de vários órgãos públicos”, ressaltou o secretário de Gestão de Pessoas do ministério, José Celso Cardoso, em publicação da pasta.  

Conhecido como Enem dos concursos, o primeiro concurso público unificado visa preencher 6.640 vagas para servidores federais e será aplicado pela Fundação Cesgranrio. 

Veja a distribuição por regiões:

Região Norte - 39 municípios
- dois no Acre
- nove no Amazonas
- três no Amapá
- 16 no Pará
- quatro em Rondônia
- dois em Roraima
- três no Tocantins 

Região Nordeste - 54 municípios
-  dois em Alagoas
-  16 na Bahia
-  seis no Ceará
-  nove no Maranhão
-  quatro na Paraíba
-  cinco em Pernambuco
-  sete no Piauí
-  três no Rio Grande do Norte
-  dois em Sergipe  

Região Centro-Oeste - 20 municípios
- oito em Goiás
- quatro em Mato Grosso do Sul
- sete em Mato Grosso
- um no Distrito Federal 

Região Sudeste - 44 municípios
- quatro no Espírito Santo
- 24 em Minas Gerais
- quatro no Rio de Janeiro
- 12 em São Paulo 

Região Sul - 23 municípios
- oito no Paraná
- nove no Rio Grande do Sul
- seis em Santa Catarina

Antes que sanitaristas como Vital Brazil e Oswaldo Cruz liderassem mudanças no cenário da saúde pública no Brasil, no final do século 19 e início do século 20, o país tinha uma fama assustadora no exterior: “Túmulo de estrangeiros”. O motivo era a enorme quantidade de doenças infecciosas que incidiam de forma epidêmica sobre sua população, causando milhares de vítimas.

Entre elas, uma das mais temidas era a febre amarela urbana, arbovirose cuja letalidade ainda hoje pode beirar os 50% em casos graves. Somente na capital federal da época, o Rio de Janeiro, a doença matava mais de mil pessoas por ano no início do século 20.

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Os esforços para combater essa doença incluíram uma caça aos mosquitos e fizeram com que ela fosse eliminada em 1942. O que trouxe maior resultado para manter essa conquista, porém, foi a vacinação, desenvolvida em 1937 e disponível no calendário infantil do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que completa 50 anos em 18 de setembro. A indicação para as aplicações é aos 9 meses e aos 4 anos de idade. Acima dos 5 anos, a recomendação é de apenas uma dose.

A vacina contra a febre amarela utilizada pela rede pública é produzida pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e também pela farmacêutica Sanofi Pasteur, que fornece tanto para o PNI quanto para as clínicas privadas. Segundo a Sociedade Brasileira de Imunizações, as duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.

Doença não vai desaparecer

Apesar do sucesso no caso da febre amarela urbana, a doença em sua forma silvestre não pode ser erradicada. O vírus causador da febre amarela não depende dos seres humanos para continuar existindo - ele infecta primatas e outros mamíferos em florestas, onde é transmitido pelo mosquito Haemagogus sabethes. Esses mosquitos também picam humanos que entram nas matas, e o risco é que, com o retorno dessas pessoas às cidades, elas sejam picadas por mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, que podem fazer o vírus voltar a circular em áreas urbanas.

A coordenadora da Assessoria Clínica de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Lurdinha Maia, ressalta que, por esse motivo, é preciso que a cobertura vacinal contra a doença seja mantida em todo o país, uma vez que o ecoturismo, a pesca, o desmatamento e outros fatores têm aumentado o contato entre o ser humano e os mosquitos que transmitem a febre amarela silvestre.

“O Brasil é um país endêmico. Isso significa que a gente não vai acabar com a febre amarela. Ela está nas matas. Em 1942, a gente acabou com a febre amarela urbana, mas ainda é um risco, principalmente porque hoje há muitas entradas nas matas”, afirma.

“Anteriormente, o Programa Nacional de Imunizações preconizava a vacinação em vários estados e dizia que não era obrigatório no Nordeste. Mas, o PNI já atualizou o calendário de vacinação e todo o Brasil tem a recomendação de ser vacinado contra a febre amarela.”

Ser um país endêmico faz com que alguns países só permitam a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP), com registro de dose aplicada no mínimo dez dias antes da viagem.

Hemorragias

O vírus da febre amarela demora de três a seis dias incubado no corpo. Quando a infecção gera sintomas, os mais comuns são febre, dores musculares com dor lombar proeminente, dor de cabeça, perda de apetite, náusea ou vômito. A maioria das pessoas melhora em até quatro dias.

Uma pequena parte dos pacientes, porém, evolui para um segundo estágio da doença, 24 horas após essa melhora. A febre alta retorna, e a infecção afeta o fígado e os rins. Por isso, um sintoma comum nessa fase é a icterícia (“amarelamento” da pele e dos olhos), urina escura e dores abdominais com vômitos.

A letalidade entre esses pacientes é elevada, e metade dos que apresentam essas complicações morre em até dez dias. A doença evolui até causar hemorragias graves, com sangramentos a partir da boca, nariz, olhos ou estômago.

Uma dificuldade para os serviços de saúde é diagnosticar a febre amarela em seus estágios iniciais. É comum que seja confundida com malária, leptospirose, hepatite viral, ou outras febres hemorrágicas, como a dengue.

Por todos esses motivos, a infectologista Eliana Bicudo destaca que a doença é uma ameaça de saúde pública grave, e que a vacinação precisa ser objeto de atenção da população.

“Qualquer pessoa não imunizada está ameaçada pela febre amarela, porque ela tem alta letalidade. Um número bem grande de pacientes vem a óbito.”

Contraindicações

A vacina da febre amarela é eficaz e segura, mas utiliza a tecnologia do vírus atenuado, o que significa que restringe seu uso às pessoas com boa capacidade imunológica. O Ministério da Saúde contraindica essa vacina para: crianças menores de 9 meses de idade; mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade; pessoas com alergia grave ao ovo; pessoas que vivem com HIV e que têm contagem de células CD4 menor que 350; pessoas em tratamento com quimioterapia/ radioterapia; e pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).

Caso essas pessoas vivam ou precisem se deslocar para áreas de maior risco de transmissão, é necessário que profissionais de saúde façam uma avaliação de risco-benefício, uma vez que as complicações ao adoecer podem ser ainda mais graves. Essa avaliação também deve ser feita para a vacinação de pessoas com 60 anos ou mais contra a doença.

“A vacina de febre amarela é um exemplo clássico de como uma vacina pode controlar uma doença. Esse é um dado histórico. Até 2017, a gente entendia que a febre amarela no Brasil estava restrita a algumas regiões. Mas tivemos alguns surtos relacionados à febre amarela silvestre associados a parques na periferia de São Paulo. Ao entrarem naqueles parques, os homens contraíram a febre amarela”, descreve a infectologista.

“A partir desse evento, a gente entende que o Brasil é um país endêmico e que a imunização não deve ser só em áreas como o Centro-Oeste ou a região amazônica. O Programa Nacional de Imunizações incluiu para todo o Brasil a vacina da febre amarela no primeiro ano de vida.”

Além da vacinação, a prevenção da febre amarela deve contar com os esforços para conter outras arboviroses, como a dengue e a zika. Deve-se evitar que água parada fique exposta em lugares públicos, casas e estabelecimentos empresariais, para que os mosquitos vetores desses vírus não a utilizem como criadouro.

A TIM anunciou a expansão da tecnologia 5G no Brasil para mais 35 cidades de 10 estados - Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo -, alcançando no total 137 municípios em todo o país.

Com a ativação da tecnologia da quinta geração, a operadora já alcança em torno de um terço de toda a população urbana do Brasil, com mais de 6 mil antenas, o equivalente a quase metade dos equipamentos 5G licenciadas de todo o território nacional, de acordo com a Anatel.

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A iniciativa inclui destinos turísticos litorâneos, como Maragogi (AL), Jijoca de Jericoacoara (CE) e Porto Seguro (BA), no Nordeste; a Região dos Lagos e a Costa Verde do Rio de Janeiro, abrangendo as cidades de Angra dos Reis, Armação dos Búzios e Paraty; além dos destinos praianos paulistas de Caraguatatuba, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Santos e Ubatuba.

A lista também contempla importantes centros populacionais e econômicos, como Feira de Santana (BA), Anápolis (GO), Uberaba (MG), Cascavel (PR) e Alvorada (RS), além de São José do Rio Preto, Mogi das Cruzes e Jundiaí, todos localizados no estado de São Paulo.

Com velocidades até 100 vezes superiores às do 4G, a chegada do 5G beneficiará também a economia local das regiões atendidas, graças à possibilidade de automação do agronegócio e às facilidades para a população, incluindo saúde e educação à distância, trabalho em home-office, desenvolvimento do comércio eletrônico de produtos artesanais locais.

Confira a lista completa das cidades:

Maragogi (AL)

Feira de Santana (BA)

Porto Seguro (BA)

Jijoca de Jericoacoara (CE)

Anápolis (GO)

Pirenópolis (GO)

Rio Quente (GO)

Ouro Preto (MG)

Sete Lagoas (MG)

Uberaba (MG)

Cascavel (PR)

Guarapuava (PR)

Toledo (PR)

Angra dos Reis (RJ)

Armação dos Búzios (RJ)

Itaguaí (RJ)

Nova Friburgo (RJ)

Paraty (RJ)

Alvorada (RS)

Itapema (SC)

Americana (SP)

Araraquara (SP)

Atibaia (SP)

Botucatu (SP)

Caraguatatuba (SP)

Guarujá (SP)

Itanhaém (SP)

Jundiaí (SP)

Mauá (SP)

Mogi das Cruzes (SP)

Mongaguá (SP)

Santos (SP)

São José do Rio Preto (SP)

São Vicente (SP)

Ubatuba (SP)

Da Ansa

Dezenas de milhões de pessoas no sul da China se preparavam nesta sexta-feira (1º) para a passagem do supertufão Saola, que paralisou cidades como Hong Kong e Shenzhen, e ameaça virar a tempestade mais potente na região em sete décadas.

As autoridades da China continental emitiram um alerta máximo de tufão que, segundo o Centro Meteorológico Nacional, pode ser o "mais potente" desde 1949 a tocar o delta do rio das Pérolas, que atravessa várias cidades importantes, como Hong Kong, Guangzhou, Shenzhen e Macau.

Diante da possibilidade de um impacto direto em Hong Kong, as autoridades anunciaram que cogitam elevar o alerta ao nível máximo, o que só aconteceu 16 vezes desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Às 15H00 (4H00 de Brasília), Saola estava 140 quilômetros ao leste-sudeste de Hong Kong, com ventos de 210 km/h.

O supertufão pode atingir uma área a menos de 50 quilômetros ao sul, provocando uma tempestade ao redor de Victoria Harbour, segundo a meteorologia.

A cidade vizinha de Shenzhen, na China continental, anunciou a suspensão de quase todas as atividades a partir das 16H00 (5H00 de Brasília) e dos transportes três horas depois.

"Exceto os funcionários dos serviços de emergência e de proteção, recomendamos às pessoas que não saiam às ruas", afirmou o Departamento de Emergência da cidade de 17,7 milhões de habitantes.

"A cidade abrirá todos os refúgios para que as pessoas encontrem proteção", acrescentou o departamento.

- Risco de graves inundações -

En Hong Kong, o observatório meteorológico prevê que o ciclone provocará "graves inundações", similares às provocadas pelo tufão Mangkhut em 2018.

O Mangkhut deixou mais de 300 feridos em Hong Kong e provocou seis mortes na China, onde mais de três milhões de pessoas foram afetadas nas províncias do sul.

As ruas de Hong Kong amanheceram praticamente desertas, com uma leve chuva, que nas próximas horas deve evoluir para tempestades intensas, com fortes rajadas de ventos.

O centro financeiro internacional suspendeu a sessão da Bolsa de Valores e adiou o retorno do ano letivo.

Em Shenzhen, "as pessoas correram para estocar alimentos no último minuto", disse o proprietário de um pequeno mercado, Lu Yiming.

Centenas de voos foram cancelados, informaram as autoridades aeroportuárias.

As viagens de trens a partir de e com destino a Guangzhou também foram suspensas até sábado.

"Vai impactar a nossa vida", declarou Wu Wenlai, 43 anos, que administra um restaurante, obrigado a paralisar as atividades, no subúrbio de Shenzhen.

Macau, conhecida pelos cassinos, também emitiu um alerta de tufão de maior gravidade.

- Tufões intensos -

A mudança climático aumentou a intensidade das tempestades tropicais, com mais chuvas e rajadas ainda mais fortes que provocam inundações repentinas e danos às regiões costeiras, afirmam os cientistas.

O tufão Saola obrigou milhares de pessoas a abandonarem suas casas durante a passagem pelo norte das Filipinas durante a semana, mas não foram relatadas vítimas até o momento.

O sul da China é afetado com frequência no verão e outono (hemisfério norte, inverno e primavera no Brasil) por tufões que se formam nas águas quentes ao leste das Filipinas e avançam em direção ao oeste.

Embora possam causar perturbações em cidades como Hong Kong, as mortes são raras devido aos avanços nos métodos de construção e nos sistemas de gestão de inundações.

Em uma praia de Hong Kong, algumas pessoas aproveitaram para surfar as grandes ondas provocadas pela proximidade do tufão.

Nesta terça-feira (22), o Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco divulgou os resultados de uma fiscalização feita nos 184 municípios pernambucanos com o objetivo de avaliar a execução do Programa Nacional de Imunização (PNI), que garante acesso gratuito do cidadão às vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. Durante 40 dias, as equipes de auditoria estiveram em 1.662 unidades básicas de saúde, avaliando itens como equipamentos, estrutura física, armazenamento de vacinas, além de profissionais envolvidos.

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De acordo com o TCE-PE, a fiscalização foi motivada pela queda progressiva nas taxas de cobertura vacinal do país nos últimos sete anos, que levaram ao reaparecimento de doenças já erradicadas. Em 2020, o déficit de vacinação foi intensificado pelas restrições do período de pandemia de Covid-19. Acompanhando o cenário nacional, Pernambuco ficou, desde 2016, abaixo da meta estabelecida pelo Plano Estadual de Saúde 2020-2023, que era de imunizar 95% das crianças de 0 a 1 ano com a Pneumocócica, Tríplice Viral, Pentavalente e Poliomielite.

A fiscalização classifica cada município por meio do Índice de Fiscalização do Programa Nacional de Imunizações (IFPNI), nos níveis “satisfatório, moderado, grave ou crítico”, conforme a adequação do município na execução do PNI, considerando aspectos como a estrutura física das salas de vacina, equipamento de refrigeração, processos de trabalho e equipes de saúde. Segundo o levantamento, apenas 23 municípios se enquadram no nível satisfatório de execução do PNI.

Outros 70 estão no nível moderado, 71 no grave e 20 cidades enquadradas no nível crítico. O município de Lagoa dos Gatos obteve o melhor desempenho da avaliação, atingindo nível satisfatório com índice 92,81. Já Chã de Alegria foi a pior colocada no ranking do estado, com índice 33,64.

Falta de vacinas

Em 47% dos municípios, os auditores observaram falta de vacinas como Pentavalente, Pneumocócica 10 valente, Poliomielite e Tríplice viral, em pelo menos uma unidade de saúde visitada. Também foi registrada a deficiência na capacitação dos profissionais envolvido em 68% das cidades, enquanto em 16% delas não são realizadas campanhas de conscientização vacinal.

Além disso, os dados indicam que em 32% dos municípios pernambucanos não é feita vacinação em creches e escolas e em outros 16% não é realizada campanha de conscientização vacinal. Quanto à estrutura física, em 80% das unidades de saúde as salas não contam com itens obrigatórios como maca, bancada, termômetro para caixa térmica e pia de lavagem.

O diagnóstico indicou ainda que, em 74% das unidades vistoriadas, o armazenamento de vacinas é feito em geladeiras domésticas. Sobre os equipamentos de refrigeração, foi constatado que 62% não possuem manutenção periódica e que, em 72% dos casos, não há gerador para garantir a refrigeração em caso de queda de energia. Por fim, metade das salas examinadas não é supervisionada pela administração pública.

Segundo o TCE-PE, os gestores municipais serão notificados por meio de Ofícios de Ciência de Falhas ou de Alertas de Responsabilização, sobre as correções que precisam ser feitas nas unidades de saúde. A depender do caso, poderão ser instauradas auditorias especiais para melhor avaliar a situação, bem como sugeridos Termos de Ajuste de Gestão (TAGs), com prazos e ações para melhorar o serviço.

“A grande motivação para a auditoria foi a queda na vacinação. Nosso objetivo é mostrar as causas aos gestores estaduais e municipais, especialmente pela falta de um trabalho de busca ativa. As unidades básicas de saúde possuem o controle das crianças que foram ou não vacinadas. Este é o principal quesito que precisa ser melhorado para um avanço na imunização de nossas crianças”, afirma o presidente do TCE-PE, Ranilson Ramos.

Artes e fotos: Divulgação/TCE-PE

Em pleno inverno, há possibilidade de ocorrência nos próximos dias de episódios de ondas de calor em diferentes regiões do Brasil, de acordo com informativo divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

As temperaturas máximas devem continuar superiores a 28°C, podendo ultrapassar 38°C em áreas das regiões Centro-Oeste, Sudeste, Norte e interior do Nordeste. Nesta terça-feira )22) as temperaturas máximas podem ultrapassar 30°C em praticamente todo o Brasil, sendo superiores a 40°C em áreas de Mato Grosso.

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Temperaturas máximas para os próximos dias (segundo a Climatempo):

- Cuiabá: 42°C

- Manaus: 39ºC

- Rio de Janeiro: 39°C

- Campo Grande: 37°C

- Goiânia: 37°C

- Porto Velho: 37°C

- Teresina: 37ºC

- Belém: 35ºC

- Brasília: 34°C

- São Paulo: 34°C

Na região Sudeste, o tempo ficará seco e sem chuvas, principalmente, em áreas do oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro e norte de Minas Gerais.

No interior paulista, o calor mais intenso deve ser registrado nas faixas oeste e noroeste, principalmente nas regiões de Jales e Araçatuba, onde os termômetros devem passar dos 40°C durante as tardes, principalmente nas próximas quarta e quinta-feira.

Nessas regiões é preciso atenção redobrada para o índice de umidade relativa do ar, que deve ficar abaixo dos 20%, aumentando o risco de incêndios florestais.

Na capital e na região metropolitana de São Paulo, a temperatura máxima poderá chegar aos 34°C e a umidade relativa do ar vai chegar a 25%, o que caracteriza nível de atenção.

Por causa do tempo seco, a Defesa Civil alerta para que a população não incendeie áreas de vegetação nem jogue bitucas de cigarro em rodovias. Além de causar incêndios de grande proporção, essas condutas são crimes ambientais.

Com o calor, é recomendável que as pessoas bebam bastante água e se protejam do sol, além de evitar exercícios físicos ao ar livre nos horários mais quentes do dia.

Medições globais

Cientistas da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) confirmaram na semana passada que julho foi o mês mais quente desde que as medições globais foram feitas. Na ocasião, eles também alertaram que 2024 será um ano ainda mais quente do que está sendo 2023.

"O que estamos vendo aqui é anômalo e está acima da tendência esperada. Prevemos que 2023 não será apenas excepcionalmente quente, mas 2024 será ainda mais quente", disse, durante uma conferência, Gavin Schmidt, diretor do Goddard Institute for Space Studies, um instituto de estudos espaciais da Nasa.

Um novo estudo da Unicamp detalha os efeitos das mudanças climáticas em Campinas, cidade de 1,1 milhão de habitantes no interior do Estado. Entre 1989 e o ano passado, a média das temperaturas máximas locais subiu 1,2ºC. E se não frearmos as emissões de gases de efeito estuda, a alta não deve parar por aí.

Nesta quinta-feira (17), é comemorado o Dia Nacional do Patrimônio Histórico. Para comemorar, o Leia Já separou uma lista com alguns dos principais locais declarados como patrimônio pelo O Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, confira:

Mercadão: O Mercado Municipal Paulistano, mais conhecido como “Mercadão” foi inaugurado em 25 de janeiro de 1933. O espaço gastronômico foi projetado por Francisco Ramos de Azevedo (1851-1928). Possui uma série de restaurantes e pontos de vendas de alimentos. O tombamento ocorreu em 2004 e da área envolta, em 2010;

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Endereço: Rua Cantareira, número 306 – Centro, São Paulo/SP

Palácio das Indústrias: O local que atualmente abriga o Museu Catavento foi construído entre 1911 e 1924. Projetado por Domiziano Rossi, junto aos arquitetos Ramos de Azevedo e Ricardo Severo, o edifício era destinado à exposições agrícolas, industriais e comerciais. O prédio já foi sede da Assembléia Constituinte do Estado, Assembléia Legislativa, Secretaria de Segurança Pública, Prefeitura Municipal de São Paulo. Em 2007, foi cedido ao museu. O tombamento como Patrimônio Histórico ocorreu em 1982 e da área em volta, em 2004;

Endereço: Avenida Mercúrio, sem número- Pq Dom Pedro II - Centro, São Paulo/SP

Casa das Rosas: O casarão da Avenida Paulista antigamente era o lar dos herdeiros do engenheiro e arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo (1851-1928). Em 1991, o Governo Estadual transformou em um espaço cultural de São Paulo. O tombamento foi realizado em 1987 e da área envoltória, em 2013;

Endereço: Avenida Paulista, número 37 - São Paulo/SP

Antigo Instituto de Filosofia, Ciências e Letras Sedes Sapientae: O instituto foi criado em 1932 e ocupava salas do Colégio Des Oiseaus, voltado para a educação feminina. Transformou-se numa instituição de Ensino Superior em 1933, reconhecida oficialmente como faculdade em 1937, para dar continuidade aos estudos das alunas. Em 1946, passou a integrar a Pontifícia Universidade Católica (PUC). O tombamento foi realizado em 2010;

Endereço: Rua Marquês de Paranaguá, número 111 - Consolação, São Paulo/SP

Hospedaria dos Imigrantes: O edifício que atualmente abriga o Museu da Imigração, antes abrigava famílias de imigrantes do Estado de São Paulo. O tombamento ocorreu em 1982; 

Endereço: Rua Visconde de Parnaíba, número 1316 - Mooca - São Paulo/SP

São Paulo e Rio de Janeiro figuram entre as dez cidades preferidas pelos turistas na América do Sul e Central, segundo os leitores da revista norte-americana Travel and Leisure, especializada em turismo. A publicação divulgou na semana passada a versão 2023 de um ranking formado a partir da opinião de 165 mil pessoas.

São Paulo é a terceira cidade predileta pelos turistas na América do Sul e Central, enquanto o Rio é a oitava. A líder, pelo quinto ano seguido, é Cusco, no Peru, que recebeu nota média de 87,78 pontos, de 100 possíveis.

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A vice-campeã é Cartagena, na Colômbia, que alcançou 85,99 pontos. Depois de São Paulo, com 85,41 pontos, figuram Quito, no Equador (4ª, com 85,05 pontos), as argentinas Buenos Aires (5ª, com 84,83 pontos) e Mendoza (6ª, com 84,79 pontos) e Antigua Guatemala (7ª, com 84,15 pontos).

Depois do Rio, com 83,89 pontos, figuram Lima, no Peru (9ª, com 82,66 pontos) e Bogotá, na Colômbia (10ª, com 82,45 pontos).

O público consultado pela revista analisou seis critérios: paisagem e marcos históricos; cultura; comida; simpatia; opções de compras e valores. Foram recebidos mais de 685 mil votos e citadas mais de 8.500 propriedades. O ranking, que faz parte do prêmio anual "World’s Best Awards" ("Melhores do Mundo", em tradução livre), abrange categorias como hotéis e empresas de cruzeiros, além de cidades.

Cidades preferidas por turistas na América do Sul e Central

Cusco, Peru

Cartagena, Colômbia

São Paulo, Brasil

Quito, Equador

Buenos Aires, Argentina

Mendoza, Argentina

Antigua Guatemala, Guatemala

Rio de Janeiro, Brasil

Lima, Peru

Bogotá, Colômbia

As fortes chuvas que atingiram Pernambuco nesta sexta-feira (7) vêm deixando um rastro de transtorno em diversas cidades. Nas zonas da Mata do estado, os altos níveis dos rios fizeram a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) permanecer em estado de monitoramento. 

Segundo o gerente de monitoramento de Recursos Hídricos da Apac, Kássio Kramer, o acumulado de chuvas é bastante significativo no estado. "Barragens importantes para o abastecimento humano, como Pirapama e Botafogo, estão vertendo; e outras barragens que são importantes para a contenção de cheias do Rio Capibaribe, como Tapacurá, também apresentam a mesma situação", informa Kramer. 

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A barragem de Goitá e de Carpina estão com aproximadamente 50% do volume, e o rio encontra-se em situação regular. Ainda foi feita uma cota de alerta no município de São Lourenço da Mata, mas ainda longe da cota de inundação. 

Os rios Tapacurá, em Vitória de Santo Antão, e o Sirinhaém, em Joaquim Nabuco, estão em cota de inundação. 

Os rios da Bacia do Una e da Bacia do Ipojuca estão em cota de alerta. Se as chuvas persistirem, os níveis podem subir mais. 

Nas redes sociais, vídeos circulam mostrando partes de cidades inundadas pelas águas transbordadas, combinadas com o volume pluvial. Veja a situação da Usina Santa Tereza, distrito de Água Preta, a cerca de 10 km de distância de Palmares. 

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Estradas bloqueadas 

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou nesta tarde que o trecho da BR-101, na altura do município de Palmares, está bloqueado devido ao acúmulo de água no leito viário, impedindo inclusive a passagem de veículos de grande porte. Os dois sentidos da via estão intransitáveis. Para desviar do bloqueio, os motoristas podem pegar o litoral, pela AL-101 e PE-60, ou ainda a BR-104 até chegar a Caruaru, indica a PRF. 

Barragem transbordada 

Há cerca de uma semana, a barragem de Lagoa do Carro, entre Limoeiro e Carpina, transbordou, passando do nível da ponte do Cumbe, na PE-050. Segundo informações, as comportas da barragem chegaram a ser abertas para passar um pouco o nível da água, que voltou a subir na madrugada desta sexta-feira (7), devido às chuvas. 

O LeiaJá conversou com uma fonte, que confirmou que existem rachaduras na ponte, devido ao longo período submersa em água.  

Cidades em alerta 

A cidade de Jaqueira, na Mata Sul do estado, a cerca de 14 km do município de Catende, teve um dia agitado com altos níveis de água nas vias, no entanto, o rio que corta a cidade, Pirangy, não chegou a transbordar. Em nota, a prefeitura de Jaqueira informou que segue orientando as famílias de áreas de risco a procurar local seguro. 

“Estamos disponibilizando caminhões para moradores das áreas mais baixas retirar móveis e objetos.  Já acionamentos as equipes da Secretaria de Assistência Social, Obras e de Saúde”, detalha a prefeita da cidade, Ridete Pellegrino. 

 

Divulgado nesta quarta-feira (28), o Censo Demográfico 2022 feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou a variação da população de Pernambuco nos últimos 12 anos. Realizado a cada década, o levantamento foi adiado pela pandemia e só saiu do papel após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Fundamental para a promoção de políticas públicas, o estudo mostrou que Pernambuco está no 23º lugar no índice nacional de crescimento populacional, com o acréscimo de 0,24% ao ano a partir de 2011. Pernambuco tem 9.058.155 habitantes, representando 4,46% do total da população brasileira.

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Esse aumento foi encabeçado por duas cidades do Interior, o que confirma o processo de interiorização no estado. O município que mais recebeu moradores nos últimos 12 anos foi Petrolina, no Sertão, com 92.824, equivalente a um aumento de 2,31%, seguida por Caruaru, no Agreste, com 63.140 residentes, o que corresponde a 1,53%. 

Por outro lado, as maiores perdas estão no Centro da Região Metropolitana do Recife. A maior baixa foi na própria capital, que apresentou a retração de 48.784, um declínio de 0,27%. A segunda queda mais significativa foi percebida em Olinda, que perdeu 27.803 habitantes, equivalente a -0,64%.

Cidades com mais habitantes 

Como esperado, as cidades com maior número de moradores continuam na RMR, são elas: Recife, com 1.488.920 residentes, e Jaboatão dos Guararapes, com 643.759. Em terceiro lugar, após o movimento dos últimos 12 anos, aparece Petrolina, com 386.786. 

O arquipélago de Fernando de Noronha continua como a região do estado com menos moradores, com apenas 3.167. Dentro do Continente, esse título é dividido entre duas cidades do Sertão: Itacuruba, com 4.284 habitantes, e Ingazeira, com 4.768. 

Densidade populacional

Em relação à densidade demográfica, que calcula o número de habitantes por quilômetro quadrado, Olinda é a cidade mais povoada de Pernambuco, com 8.474 moradores a cada km². Recife aparece logo depois, com o índice de 6.803,60.

Na outra ponta, as cidades menos povoadas também são no Sertão, dessa vez representado por Parnamirim com 7,13 moradores por km² e Floresta, com 8,36. 

O IBGE também apontou que os municípios de Pernambuco com mais domicílios recenseados foram Recife (644.212) e Jaboatão (293.907). A lista dos menos recenseados começa por Fernando de Noronha (1.137) e segue com Itacuruba (1.950) e Ingazeira (2.358). 

A destruição de uma barragem em uma área do sul da Ucrânia controlada pela Rússia provocou a retirada de moradores nesta terça-feira (6) das localidades próximas, que enfrentam o risco de inundações, e uma troca de acusações entre os dois países em guerra.

A Ucrânia afirmou que a destruição da barragem aumenta rapidamente o risco de uma "catástrofe nuclear" na central de Zaporizhzhia, que usa água da represa atingida para sua refrigeração, mas a Rússia e a Agência Internacional de Energia Nuclear (AIEA) descartaram um perigo imediato.

A barragem Kakhovka, que fica em uma área ocupada da região de Kherson (sul), foi parcialmente destruída por "múltiplos ataques" ucranianos, denunciaram as autoridades designadas por Moscou.

Autoridades ucranianas, no entanto, acusaram a Rússia de ter destruído a barragem para tentar "frear" a contraofensiva que Kiev prepara para recuperar territórios perdidos no sul e leste do país.

"O objetivo dos terroristas é evidente: criar obstáculos para as ações ofensivas das Forças Armadas ucranianas", declarou Mikhailo Podoliak, conselheiro da presidência.

O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, convocou uma reunião do Conselho de Segurança Nacional depois do "crime de guerra" russo, afirmou seu chefe de gabinete, Andriy Yermak.

A Ucrânia chamou a Rússia de "Estado terrorista" na Corte Internacional de Justiça (CIJ). O ataque contra a barragem de Kakhovka "provocou a retirada de civis e graves danos ecológicos", declarou o representante de Kiev, Anton Korinevich, na principal jurisdição da ONU.

"As ações da Rússia são as ações de um Estado terrorista, de um agressor", acrescentou.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que a Rússia prestará contas pela destruição de uma infraestrutura civil, o que ele também classificou de "crime de guerra".

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg, criticou a "brutalidade" da Rússia após a destruição da barragem hidreléctrica.

- Inundações e risco nuclear -

O comandante militar ucraniano em Kherson, Oleksander Prokudin, disse que várias localidades ficaram "completamente ou parcialmente inundadas" e a população começou a abandonar a região.

"Quase 16.000 pessoas estão na zona crítica, na margem direita da região de Kherson", afirmou Prokudin nas redes sociais.

Do outro lado, o governador de Kherson nomeado pela Rússia, Andrey Alekseyenko, disse que nenhuma grande cidade está sob ameaça de inundação após o aumento de entre "dois e quatro metros" do nível da água.

A barragem de Kakhovka, tomada no início da ofensiva russa na Ucrânia, abastece a península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, e também fornece água de resfriamento para a central nuclear de Zaporizhzhia.

Por este motivo, Podoliak alertou que o risco de "catástrofe nuclear" na central, a maior da Europa, "aumenta rapidamente" após a destruição parcial da barragem.

Os alertas foram rebatidos pelo governante russo local e pela AIEA.

"Os especialistas da AIEA na central nuclear de Zaporizhzhia estão monitorando de perto a situação. Não há risco imediato para a segurança nuclear na central", tuitou a agência da ONU.

Os danos à barragem aconteceram após um dia marcado por informações contraditórias: a Ucrânia reivindicou avanços ao redor da cidade de Bakhmut (leste) e a Rússia anunciou que impediu um ataque em larga escala em Donetsk.

A vice-ministra ucraniana da Defesa, Ganna Maliar, disse que Bakhmut permanece como o "epicentro das hostilidades". "Estamos avançando em um front bastante amplo", destacou.

Maliar também admitiu que as tropas ucranianas estão "executando ações ofensivas" em alguns pontos do front, mas sem revelar detalhes.

- Silêncio sobre a contraofensiva -

A Ucrânia prepara há vários meses uma contraofensiva para tentar recuperar os territórios perdidos para a Rússia desde o início da invasão, mas o governo destacou que não anunciaria o local nem a data de início da operação.

O conflito ficou ainda mais tenso nas últimas semanas, com o aumento dos ataques nos dois lados da fronteira com a Rússia.

Os analistas militares acreditam que as forças ucranianas pretendem testar as defesas da Rússia para encontrar seus pontos fracos antes do início de uma contraofensiva em larga escala.

Na segunda-feira, o ministério da Defesa da Rússia anunciou que impediu, no domingo (4), uma "grande ofensiva" em cinco pontos do sul da região de Donetsk.

A pasta afirmou que suas tropas mataram "1.500 soldados" ucranianos e destruíram mais de 100 veículos blindados.

Porém, o fundador do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgueni Prigozhin, chamou as versões de Moscou de "fantasias" e disse que as forças ucranianas avançaram na cidade de Bakhmut, que Moscou afirma ter conquistado em maio.

O polêmico empresário mantém uma disputa pública com o exército e já acusou os comandantes militares pela falta de munição para as tropas do grupo Wagner.

Zelensky agradeceu às tropas pelos avanços nas proximidades de Bakhmut e chamou a reação de Moscou de "histérica". "O inimigo sabe que a Ucrânia vai vencer", declarou.

Vários ataques russos com mísseis e drones atingiram na madrugada desta sexta-feira (28) várias cidades da Ucrânia e provocaram pelo menos 12 mortes, uma ofensiva condenada pelo presidente ucraniano, que prometeu uma resposta.

"O terror russo deve ter uma resposta adequada da Ucrânia e do mundo. E isso vai acontecer", afirmou o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky.

"Cada ataque deste tipo, cada ato maligno contra nosso país e nosso povo aproxima o Estado terrorista do fracasso e da punição", acrescentou Zelensky no Telegram.

Em Uman, uma cidade de 80.000 habitantes na região central do país, 10 pessoas morreram quando um míssil atingiu um prédio residencial, informou o ministério do Interior.

"As equipes de resgate acabam de recuperar mais três corpos dos escombros, o que eleva a 10 o total de vítimas às 10H05 (4H05 de Brasília", anunciou o ministro Igor Klimenko.

Nove pessoas foram hospitalizadas, de acordo com o governador da região, Igor Tabourets. Ele informou que dois mísseis de cruzeiro foram lançados contra Uman, que fica 200 quilômetros ao sul de Kiev: um atingiu um edifício residencial e o outro um depósito.

Em Dnipro, o ataque deixou dois mortos, uma mulher e um menino de três anos, afirmou o prefeito Boris Filatov.

O comando militar de Kiev informou que 11 mísseis de cruzeiro lançados por bombardeiros foram derrubados, além de dois drones, sem provocar vítimas ou danos consideráveis.

O exército ucraniano anunciou no Telegram que derrubou "21 mísseis de cruzeiro X-101/X-555 de um total de 23 e dois drones" no país.

O ataque com mísseis foi lançado "por volta das 4H00" (22H00 de Brasília, quinta-feira) a partir de bombardeiros estratégicos russos do tipo Tu-95 localizados na área do Mar Cáspio, segundo as Forças Armadas.

Ataques menos frequentes

Em Kiev, uma linha de energia elétrica foi cortada ao ser atingida por destroços que também provocaram o bloqueio de uma estrada, segundo as autoridades.

"Nenhuma vítima civil ou danos a edifícios residenciais ou infraestruturas foram relatados na capital", afirmou o comandante das forças de defesa antiaérea de Kiev, Serguiy Popko.

Na localidade de Ukrainka, próxima da capital, os estilhaços de um míssil derrubado atingiram um edifício. Uma menina ficou ferida e foi hospitalizada, segundo o governador Ruslan Kravchenko.

A Rússia bombardeou de modo incessante as cidades ucranianas e a infraestrutura do país durante o inverno (hemisfério norte, verão no Brasil), mas o ritmo dos ataques diminuiu nos últimos meses.

A capital Kiev não era alvo de ataques com mísseis há mais de 50 dias.

Os combates entre as tropas russas e os ucranianos estão concentrados no leste do país, onde acontece uma batalha violenta pelo controle da cidade de Bakhmut, que está praticamente destruída.

A Ucrânia reforçou nos últimos meses o sistema de defesa aérea, depois que recebeu equipamentos ocidentais, considerados cruciais para a estratégia do país na guerra.

Neste mês, Kiev recebeu os sofisticados sistemas americanos Patriot.

A Ucrânia afirma há vários meses que está preparando uma contraofensiva para expulsar as tropas russas dos territórios que ocupam no leste e sul do país.

Os ataques desta sexta-feira aconteceram dois dias depois de uma conversa por telefone entre os presidentes da Ucrânia e da China. O chefe de Estado chinês, Xi Jinping, defendeu uma negociação de paz.

Jaboatão dos Guararapes é a cidade pernambucana com os piores índices de saneamento básico do estado, de acordo com o novo ranking do Instituto Trata Brasil, que mapeia, entre os 100 municípios mais populosos do país, os indicadores de distribuição, tratamento e perda de água durante o fornecimento à população. Das 100 localidades, Jaboatão ficou em 87º, assim, pontuando como uma das piores na listagem nacional.

O município fica acima de outras 13 cidades de diversas regiões brasileiras, incluindo cinco capitais: Maceió, Rio Branco, Belém, Porto Velho e Macapá, que é a última colocada, em 100º. Recife, capital pernambucana, surge na 78ª posição nacional e é a segunda pior colocada do estado. No entanto, a nota melhorou do ano passado para cá: em 2022, a posição era a 83º. Jaboatão também variou uma posição, saindo da 88ª.

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O único município de Pernambuco a estar na primeira metade da lista, entre as 50 cidades populosas no topo do ranking de saneamento, foi Petrolina, no Sertão, que ocupa o 39º lugar. No entanto, a cidade desceu seis posições. No ano passado, Petrolina ocupava a 33ª posição.

O método utilizado pelo Instituto Trata Brasil considera os municípios com maior densidade populacional e realiza paralelo com os indicadores de saneamento, como a porcentagem da população com acesso a água, quantos têm acesso à água tratada, entre outros fatores. O estudo também considera o desperdício e as perdas durante a distribuição e, da mesma forma, quanto menor o índice, mais bem posicionada está a cidade, pois menos água produzida se perdeu durante a distribuição.

Perrnambuco, da cidade mais bem avaliada à última colocada

Petrolina, 39ª posição de 100

Em 2022, estava na 33ª posição. Quanto menor ou mais acima a cidade está na lista, melhor a nota de saneamento. O atendimento total de água é 100%, significando que todos os 359.372 habitantes têm acesso à água. No entanto, o atendimento total de esgoto cai para 83,77% de alcance. Já o tratamento de esgoto está disponível para apenas 75,18%.

Nas perdas, Petrolina tem 35,19% da água produzida perdida. Em volume (litros), por dia, a cada ligação, a perda é de 238,6 L.

Caruaru, 50ª posição de 100

A cidade agrestina desceu oito posições, caindo da 42ª para a 50ª em um ano. Lá, o atendimento total de água também é 100% para seus 369.343 habitantes, mas o atendimento em esgoto cai 55,31%. O esgoto tratado está disponível apenas para 47,79% da população. Nas perdas, Caruaru tem 33,17% da água produzida perdida. Em volume (litros), por dia, a cada ligação, a perda é de 193,87 L.

Paulista, 64ª posição de 100

Paulista aparece uma posição acima da vizinha, Olinda, estando em 64º lugar no ranking. A posição foi a mesma em 2022. No atendimento total de água, entrega o serviço a 100% da população, que é de 336.919 pessoas. No atendimento de esgoto, cai quase metade: 54,21%. Desse número, 52,98% representam esgoto tratado. Nas perdas, Paulista tem 45,97% da água produzida perdida.

Em volume (litros), por dia, a cada ligação, a perda é de 302,39 L, o terceiro maior indicador de perda até então. Em volume perdido, está atrás apenas de Olinda e Recife.

Olinda, 65ª posição de 100

Na mesma posição em 2022 e 2023, Olinda tem atendimento total de água a 100% dos 450.024 habitantes. Já o atendimento em esgoto cai para 46,05%, com índice de tratamento em 53,03%. A cidade perde 51,70% da água produzida, resultando em 419,82 L perdidos por ligação/dia.

Recife, 78ª posição de 100

A capital pernambucana é a segunda pior colocada do ranking e também a cidade mais populosa do estado a estar contemplada no estudo, tendo 1.661.017 habitantes. Destes, 96,43% têm acesso ao atendimento total de água. Já o atendimento de esgoto está disponível para 46,05% dos recifenses, com tratamento de esgoto para apenas 53,03% destes.

A cidade perde 50,83% da água produzida, resultando em 618,76 L perdidos por ligação/dia.

Jaboatão dos Guararapes, 87ª posição de 100

Pior colocada no ranking, Jaboatão também não entrega água para a totalidade da população e está bem abaixo das vizinhas, com um atendimento total de água em 80,01% para a população de 711.330 pessoas. O atendimento em esgoto é de apenas 21,64% e o tratamento de esgoto sobre esse número é de 34,03%.

Nas perdas, Jaboatão tem 36,73% da água produzida perdida. Em volume (litros), por dia, a cada ligação, a perda é de 284,60L. A cidade estava posicionada em 88º no último ano.

Para acompanhar de perto a situação dos municípios do Agreste do Estado mais afetados pelas fortes chuvas, a governadora Raquel Lyra visitou, nesse domingo (19), as cidades de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe. “Trouxemos todo o apoio da Defesa Civil com doações urgentes, a exemplo de lençóis, colchões e kit de limpeza, articulando com as prefeituras para que possamos garantir o socorro imediato às famílias. Além disso estamos investindo R$ 23 milhões para fazermos a reestruturação do Corpo de Bombeiros e a estruturação da Defesa Civil no nosso Estado, adquirindo equipamentos para que os trabalhadores possam garantir o socorro imediato às famílias”, destacou a governadora.

Em conversa com os moradores e lideranças da região, a chefe do executivo estadual ressaltou que as parcerias com os municípios estão sendo reforçadas para oferecer toda a assistência necessária à população prejudicada.  “Também estamos fazendo todo o levantamento de onde precisa ter as ações que sejam de drenagem e macrodrenagem, para que as prefeituras, junto com o Estado, possam agir de maneira mais assertiva no investimento do recurso público”, concluiu Raquel.

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Os dois municípios do Agreste foram os que registraram maiores volumes de chuva no sábado, sendo 118 mm em Santa Cruz do Capibaribe, onde o esperado para o mês inteiro de março seria 71 mm; e 92 mm em Caruaru, onde a previsão era de 75 mm. Nos demais municípios do Agreste, as chuvas ficaram abaixo de 50 mm.

Em Caruaru, Raquel Lyra visitou o loteamento Três Bandeiras, onde uma casa desabou e diversas famílias ficaram desalojadas. “A gente já vinha em contato com o Governo do Estado desde ontem e a visita da governadora ao nosso município foi de extrema importância. Vamos continuar em campo nas ruas, acolhendo as pessoas que estão precisando nesse momento”, ressaltou o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro.

“Ficamos felizes com a visita da governadora e, faremos uma parceria importante para ajudar as famílias que perderam seus bens aqui devido às fortes chuvas no município”, disse o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Fábio Aragão.

A Secretaria Executiva de Proteção e Defesa Civil do Estado está monitorando as chuvas desde o alerta emitido pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC), às 07h do sábado (18), com validade até às 23h59 desse domingo. “Deslocamos uma equipe para esses locais atingidos e, de forma contínua, já garantimos o socorro imediato às famílias. Seguimos em alerta e à disposição para atender à população”, afirmou o secretário executivo da pasta, coronel Clovis Ramalho.

Estiveram acompanhando a comitiva da governadora os secretários estaduais coronel Mamede (Casa Militar), Rodolfo Costa Pinto (Comunicação), Zilda do Rego Cavalcanti (Saúde) e Carolina Cabral (Desenvolvimento Social, Criança, Juventude e Prevenção às Drogas).

*Da assessoria de imprensa

 

Na madrugada desta terça-feira (14), pelo menos dez cidades do Rio Grande do Norte sofreram diversos atentados a prédios públicos, comércios e veículos. Entre meia-noite e 3h, foram registrados ataques a tiros e incêndios nas cidades de Natal, Parnamirim, Acari, Caicó, Campo Redondo, Cerro Corá, Jaçanã, Lajes Pintadas, Santo Antônio e São Miguel do Gostoso.

Dentre os prédios públicos atacados, estão a Secretaria Municipal de Obras de Parnamirim, localizada na região metropolitana de Natal. No local, dois carros foram consumidos pelas chamas. Na capital, um supermercado foi incendiado.

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Em coletiva de imprensa sobre as ocorrências, o coronel Araújo Silva, titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Rio Grande do Norte (Sesed), disse que as forças de segurança pública do estado acreditam que os ataques foram promovidos por uma facção criminosa local. "Nós começamos a implementar ações, depois da notícia pelos levantamentos de inteligência, e foi o que se desencadeou com ações preventivas à tarde, noite e madrugada, com as forças enfrentando a criminalidade", afirmou.

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Por meio de suas redes sociais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, também se manifestou sobre as ocorrências. "Desde cedo, o Ministério da Justiça está em contato com o governo do Rio Grande do Norte, a fim de verificar o apoio possível, à vista da crise local na Segurança Pública. Conversei com a governadora Fátima e ainda hoje medidas serão adotadas", publicou".

O governo federal nomeou o ex-deputado federal e ex-ministro do Esporte do Governo Temer, Leonardo Picciani, para exercer o cargo de secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades. A nomeação de Picciani, antecipada pelo Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, está na edição desta quarta-feira (8) do Diário Oficial da União (DOU). Picciani é uma indicação do MDB. Deputados da sigla, como a reportagem também apurou, estavam impacientes com a demora nas nomeações da pasta das Cidades, liderada pelo ministro Jader Filho. Eles esperam também a formalização do titular da Secretaria de Habitação, que ainda não foi publicada.

Outras indicações

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O governo também nomeou Alessandro Serafin Octaviani Luis como superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do Ministério da Fazenda. Alessandro Luis é bacharel em Direito e professor de Direito Econômico e Economia Política na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). De janeiro até agora, a Susep estava sob o comando interino do ex-diretor do órgão Carlos Queiroz.

O Diário Oficial da União traz ainda a nomeação de Marcio Andre Oliveira Brito, para presidente do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), vinculado ao MDIC, e de André Rodolfo de Lima, para secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.

O governo da Nova Zelândia mobilizou navios militares e helicópteros nesta quinta-feira (15) para levar água, alimentos e combustíveis às cidades isoladas após a passagem do ciclone Gabrielle, ao mesmo tempo que as autoridades pediram ajuda internacional para enfrentar o impacto da tragédia.

Cinco pessoas morreram, 100 estão desaparecidas e 10.500 ficaram desabrigadas pelo ciclone que paralisou a populosa Ilha Norte do país.

Quatro dias de fortes ventos e chuvas provocaram deslizamentos de terra e inundações que danificaram as estradas da ilha, provocaram apagões e derrubaram torres de telefonia celular.

Nesta quinta-feira, a cidade de Napier, na costa leste, ficou mais uma vez isolada depois que especialistas detectaram danos na ponte que liga seus 65.000 habitantes ao restante do país.

As autoridades pediram aos moradores isolados que limitem o uso de água e que não saiam de casa, apenas em casos considerados "absolutamente essenciais".

Os postos de gasolina da cidade têm faixas com o aviso "não há combustível", exceto para os serviços de emergência.

O primeiro-ministro Chris Hipkins alertou os neozelandeses para uma longa e difícil recuperação. Algumas áreas devem ficar sem energia elétrica por várias semanas.

O governo inicialmente descartou a ajuda dos Estados Unidos e de outros países, mas posteriormente declarou que aceitava as "ofertas de ajuda internacional".

As Forças de Defesa da Nova Zelândia enviaram dois grandes navios e um avião de transporte C-130 Hercules para entregar milhares de litros de água e estações de tratamento de água às regiões afetadas.

Helicópteros NH90 transportaram suprimentos e resgataram centenas de pessoas isoladas nos telhados de suas casas.

A Vivo ativou o sinal 5G em mais 12 cidades brasileiras: Feira de Santana (BA), Serra (ES), Vila Velha (ES), Guarulhos (SP), Osasco (SP), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), Belford Roxo (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), São Gonçalo (RJ), Niterói (RJ) e Nova Iguaçu (RJ).

A iniciativa acompanha o cronograma estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para ativação do sinal nas localidades com mais de 500 mil habitantes. Além destas cidades, todas as capitais do País já contam com a nova geração de internet móvel.

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A partir de agora, todos os clientes da Vivo nessas novas cidades terão acesso à rede a partir de um smartphone ou tablet compatíveis, desde que estejam dentro da área de cobertura.

O 5G estará, inicialmente, apenas em alguns bairros dos municípios, embora a companhia já tenha informando que está atuando na ampliação para mais regiões. A lista de bairros atendidos pela Vivo com o 5G nas novas localidades são os seguintes:

- Guarulhos: Centro, Jardim Álamo e Vila Endres.

- Osasco: Centro, Presidente Altino e Vila Osasco.

- Santo André: Centro, Jardim, Jardim Bela Vista, Vila Alpina, Vila Bastos, Vila Guiomar e Vila Santa Teresa.

- São Bernardo do Campo: Centro, Baeta Neves, Jardim do Mar e Jardim Nova Petrópolis.

- Feira de Santana: Baraúna, Capuchinos, Caseb, Centro, Centro Industrial Subaé e Cruzeiro.

- Serra: Carapina, Colina de Laranjeiras, Diamantina, Fátima, Jardim Carapina, Jardim Limoeiro, Laranjeiras, Laranjeiras Velha, Parque Residencial das Laranjeiras, Planalto de Carapina, Santa Luzia e Valparaíso.

- Vila Velha: Centro, Divino Espírito Santo, Itapuã, Olaria e Praia da Costa.

- Belford Roxo: Prata.

- Campos dos Goytacazes: Centro, Parque Santo Amaro, Parque São Caetano e Parque Tamandaré.

- São Gonçalo: Brasilândia e Centro.

- Niterói: Centro, Icaraí e Ingá.

- Nova Iguaçu: Centro, Jardim Pernambuco e Moquetá.

As operadoras de telefonia móvel enfrentam um entrave para a expansão do sinal 5G para as cidades de médio porte. Segundo levantamento da Conexis Brasil Digital, que reúne as empresas de telecomunicações e de conectividade, dez dos 26 municípios com mais de 500 mil habitantes não têm leis específicas para a instalação de antenas e demais infraestruturas necessárias para a nova tecnologia.

O levantamento não considera as capitais, que já têm 5G desde o segundo semestre do ano passado. Apenas as cidades de regiões metropolitanas ou do interior incluídas na nova etapa de expansão do sinal foram incluídas.

As cidades que precisam adequar a legislação para receber a tecnologia são Ananindeua (PA), Aparecida de Goiânia (GO), Belford Roxo (RJ), Campinas (SP), Guarulhos (SP), Nova Iguaçu (RJ), Osasco (SP), São Bernardo do Campo (SP), Serra (ES) e Vila Velha (ES).

Pelo edital da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o sinal 5G deve estar instalado nas cidades com mais de 500 mil moradores até julho de 2025, com uma antena para cada 10 mil pessoas. A agência reguladora já autorizou a ativação comercial da frequência de 3,5 giga-hertz (GHz) nas 26 cidades. No entanto, a adoção da tecnologia também depende das leis locais.

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Ajuste parcial

Segundo o levantamento, 12 municípios com mais de meio milhão de habitantes têm leis específicas sobre o tema, mas precisam adequar a legislação local à Lei Geral de Antenas e a práticas de licenciamento que forneçam segurança jurídica.

Essa lista é composta por Caxias do Sul (RS), Contagem (MG), Duque de Caxias (RJ), Feira de Santana (BA), Jaboatão dos Guararapes (PE), Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Niterói (RJ), Ribeirão Preto (SP), Santo André (SP), São Gonçalo (RJ) e Sorocaba (SP).

Nesses locais, assim como ocorre em algumas capitais que ainda não adaptaram a legislação, a tecnologia 5G pode ser instalada, mas a expansão do sinal e a cobertura em determinados bairros ficam comprometidas.

Apenas quatro das 26 cidades com mais de 500 mil moradores, segundo a Conexis Brasil, têm legislações e processos burocráticos municipais que tornam o ambiente favorável para a chegada do 5G. Os municípios são Campos dos Goytacazes (RJ), Joinville (SC), São José dos Campos (SP) e Uberlândia (MG).

Segundo a entidade, que gerencia o projeto Conecte 5G, a existência de leis municipais que facilitem a instalação de antenas, com regras claras e licenciamento ágil, resulta na atração de investimentos, ao oferecer mais segurança jurídica para as operadoras. Diferentemente das tecnologias 3G e 4G, o sinal 5G não exige a instalação de torres, com as antenas podendo ser instaladas no topo de prédios e interferindo pouco na paisagem urbana.

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