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O Primeiro Congresso Internacional da Devoção Mariana e Círios de Nazaré teve sua programação iniciada na quarta-feira (14), com missa celebrada pela manhã na Basílica Santuário de Nazaré e abertura solene, à noite, no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, em Belém do Pará. Organizado pela Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), o evento reuniu católicos dos tradicionais centros de devoção mariana do mundo.

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Com o objetivo de fortalecer a fé cristã a partir de Maria como exemplo de amor e integração entre os povos, participam do congresso representantes católicos de reconhecida devoção mariana: Fátima e Nazaré (Portugal), Lurdes (França), Guadalupe (México), Aparecida e Nossa Senhora de Nazaré (Brasil). Destaca-se a procissão do Círio de Nazaré, que ocorre em outubro na capital paraense.

Na Basílica Santuário, os devotos participaram da missa presidida pelo padre barnabita reitor Francisco de Assis Felintro e concelebrada pelos clérigos convidados, entre esses o padre Carlos Pedrosa Cabecinhas, reitor do Santuário de Fátima em Portugal, pela primeira vez em Belém do Pará. “Encontrar essa expressão mariana tão viva em Belém é reviver a fé que temos em Fátima”, disse o reitor português.

Após a celebração, os inscritos no congresso foram à Casa de Plácido, localizada no Centro Social de Nazaré, para realizar o credenciamento, o qual teve continuidade no Hangar, até o momento da programação da noite, quando o Primeiro Congresso Internacional da Devoção Mariana e Círios de Nazaré foi declarado oficialmente aberto.

O público, composto de religiosos, consagrados, leigos, autoridades eclesiásticas e seculares, acompanhou a chegada das imagens e ícones marianos cada um representando as aparições ou achados da Virgem Maria, em solos português, francês, mexicano e brasileiro. Representantes sacerdotais entregaram os símbolos marianos aos convidados que compunham a abertura, entre ao quais padre Diego Antônio da Silva, prefeito de Igreja do Santuário Nacional de Aparecida (Brasil); Luis Felipe García Álvarez, coordenador de Pastoral Litúrgica e teólogo magistral guadalupano (México); padre Michel Daubanes, reitor do Santuário de Nossa Senhora de Lourdes (França) e o doutor Nuno Batalha, presidente da Mesa Administrativa de Nossa Senhora da Nazaré (Portugal).

Padre Paulo Falcão, da Arquidiocese de Belém e apresentador do podcast Cristo Mais, manifestou sua emoção por esse encontro considerado ímpar, o qual marca o centenário da Basílica de Nazaré. “Nosso Santuário aqui na Amazônia acolhe as pessoas que vieram participar do Congresso Mariano. Essa comunhão nos motiva ainda mais a seguir Jesus”, afirmou o sacerdote.

O arcebispo de Belém, dom Alberto Taveira, em seu pronunciamento, relembrou a ocasião em que entregou a imagem de Nossa Senhora de Nazaré ao Papa Francisco, quando o Sumo Pontífice esteve no Brasil para a Jornada Mundial da Juventude, em 2013. “Essa imagem ficou na capela do auditório onde aconteceu o Sínodo e todos a contemplavam. Na ocasião, o Papa Francisco compartilhou vários sonhos, e nós estamos hoje a realizar uma parte desses sonhos ao evangelizar inspirados em  Maria, aquela que por excelência é revestida da Palavra de Deus”, afirmou dom Alberto. “O Círio de Nazaré consegue catalizar todas essas realidades de devoção mariana, por isso a Arquidiocese de Belém e a Diretoria da Festa de Nazaré tomaram a iniciativa de promover um intercâmbio dessas experiências vividas mundo afora.”

A programação segue até esta sexta-feira (16), concentrada pela manhã no Hangar, onde haverá o pronunciamento do secretário estadual de Turismo, Eduardo Costa, e da secretária de Cultura, Úrsula Vidal. Serão nomeadas as comissões técnicas e  prosseguirão as palestras, debates, além do testemunho da Guarda de Nazaré. À tarde, os congressistas fazem visitas guiadas à Basílica Santuário de Nazaré e Museu Memória de Nazaré.

Na manhã do encerramento, o Cura da Catedral Metropolitana de Belém, padre Agostinho, fará a oração inicial e o mestre de cerimônia Marcelo Pinheiro anunciará  o ciclo das atividades até o horário da missa das 18 horas, que será realizada na Sé, dando-se por concluído o I Congresso Internacional da Devoção Mariana e Círios de Nazaré.

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Alma mariana

Católica e devota da Virgem Maria, a escritora Ruth Farias frequenta assiduamente o Santuário de Fátima, localizado em Belém, no bairro de mesm, e participa do congresso. “Estive na celebração na Basílica Santuário de Nazaré e agora estou aqui na abertura solene”, disse. “O paraense tem a alma mariana e essa é uma oportunidade única que não quero perder de jeito nenhum.”

Outra devota que elogiou a programação foi a pedagoga Maria de Lourdes da Silva Souza, 71 anos, engajada no movimento “Mães que oram pelos filhos” e na pastoral da Liturgia da Basílica Santuário. “Aprendi com minha mãe a caminhar com Maria e ensinei a meus filhos esse amor mariano que nos fortalece”, enfatizou a congressista.

O prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, e o governador do Pará, Helder Barbalho, pontuaram o fato de o Primeiro Congresso Internacional da Devoção Mariana e Círios de Nazaré ocorrer em Belém, o que faz essa parte da Amazônia ser protagonista do olhar mundial da fé cristã. “Estaremos em breve recebendo novamente o público internacional por ocasião da Conferência Climática. Nos firmamos como um Estado em potencial desenvolvimento e, por isso, parabenizamos a Igreja Católica pelo evento que fortalece ainda mais esse perfil”, declarou Helder Barbalho.

Antônio Salame, coordenador do Congresso Internacional, ressaltou que as devoções marianas, particularmente as de línguas latinas, são o centro desse encontro.  “Pretendemos a partir dele definir diretrizes para  crescermos em nossa fé", ressaltou o diretor da Festa de Nazaré.

A noite de abertura no Hangar foi contemplada com a apresentação do canto lírico de Patrícia Oliveira, que interpretou a célebre “Ave Maria”. A vasta programação  do congresso conta ainda com opcionais de passeio fluvial ou city tour e visita à Feira Internacional do Turismo, no dia 17 de junho. Além de missa e concerto de música sacra na Basílica Santuário, a partir das 17 horas.

No dia 18 de junho, ocorre a Caminhada guiada no trajeto do Círio de Nazaré, saindo da Catedral Metropolitana de Belém (Cidade Velha), às 7h30 da manhã,  até chegar à Basílica Santuário de Nazaré.

Por Rosângela Machado (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Imagens de vídeo: Fernando Sette (TV UNAMA).

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Após dois anos sem as tradicionais romarias do Círio de Nossa Senhora de Nazaré, o ano de 2022 trouxe a alegria do segundo fim de semana de outubro para o coração dos paraenses. A Trasladação é o trajeto que a Imagem Peregrina da Virgem de Nazaré faz do Colégio Gentil Bittencourt até a Igreja da Sé. Cerca de 1,4 milhão de fiéis percorreram três quilômetros e 600 metros na procissão noturna, durante quase cinco horas.

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Lorena Almeida, empresária, acompanha a Trasladação desde o ventre da mãe. Lorena fez uma promessa e disse que vai doar água e refrigerante nas futuras trasladações. "É inexplicável, é uma fé inexplicável que move montanhas, eu não sei explicar. Só quem viveu sabe o que sentir", relatou a empresária sobre o sentimento de viver a Trasladação. 

A corda que puxa a berlinda da santa peregrina contou com as cinco estações e o Núcleo da Berlinda. A corda foi rompida em frente à Estação das Docas.

A Trasladação teve cerca de 15 homenagens de empresas com canções referentes ao Círio, chuva de papel e show de fogos de artifício. 

Por Alessandra Vinagre e Sergio Manoel (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Os paraenses tomaram conta das ruas de Belém nesse domingo (9). Cerca de dois milhões e meio de devotos, segundo estimativa da Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), participaram da grande procissão do Círio de Nazaré pelas ruas centrais da capital paraense. A Igreja voltou a promover romarias presenciais depois de dois anos de pandemia, 2020 e 2021, período em que não houve procissão oficial da celebração católica.

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Foram mais de cinco horas de romaria, no Círio de número 230, em um percurso de três quilômetros e 600 metros. A romaria saiu às 7h20 da Catedral de Belém, após missa celebrada por Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará. A procissão que seguiu em direção à Basílica Santuário, local em que a imagem foi encontrada em 1700 pelo caboclo Plácido.

No percurso pelo centro de Belém, a procissão passou por alguns dos principais monumentos representativos da história da cidade, recebendo diversas homenagens em frente a órgãos públicos, escolas e empresas.

Nos últimos dois anos, em decorrência da pandemia da covid-19, foram suspensas todas as procissões do Círio. Para amenizar essa distância, a imagem da Virgem de Nazaré chegou a sobrevoar a cidade de Belém de helicóptero, especialmente por cima dos hospitais, de onde saíram muitos pedidos de cura e para onde foram direcionadas muitas das orações nesse período.

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O publicitário Danilo Caetano, 44 anos, acompanha o Círio desde criança com sua mãe e foi agradecer pela graça alcançada. “Além da própria saúde em relação à pandemia, compramos uma casa, um sonho realizado. A gente tinha que vir aqui esse ano, é um ano especial de retorno da festa. É a celebração pela vida e ao mesmo tempo uma conquista pessoal que é a nossa casa, nossa casinha linda”, contou.

Para Danilo, o Círio é um momento de celebração pela vida, gratidão e renovação de fé. “Saímos de uma pandemia tão difícil para todo mundo, e estar aqui também é um agradecimento”, afirmou.

José Antônio Bahia, 61 anos, é guarda da santa há seis anos e se orgulha de servir a Nossa Senhora de Nazaré. “Eu tive diabetes, um buraco no meu pé e eu não tomo remédio e não tomo nada e eu somente pedi pra Deus, indo à Basílica. Eu tenho muito orgulho de Nossa Senhora de Nazaré, eu vou chorando cada hora que vou falando dela, não tenho explicações do meu amor por ela. É uma felicidade participar desse Círio”, ressaltou.

Antônio Bahia disse que seu sentimento de alegria ao estar na celebração de fé é inexplicável. “O sentimento é uma alegria que não tenho palavras para explicar. Esses dois anos parados com a pandemia que houve e agora poder estar participando de novo é uma alegria”, finalizou.

Por Amanda Martins (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A procissão noturna da Trasladação. A Motorromaria. O tradicional Auto do Círio, programa de extensão da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA). O arrastão do Arraial do Pavulagem. Fé, devoção à Nossa Senhora e manifestações culturais são definidores do Círio de Nazaré. 

O Círio está nas ruas. A grande procissão do segundo domingo de outubro é precedida de cortejos, romarias e festas que movimentam a cidade de Belém e renovam as esperanças do povo paraense. 

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As imagens registradas pelos fotógrafo Fernando Sette, da TV UNAMA, e Bruno Carachesti, professor universitário e coordenador do projeto Fotocom, da UNAMA - Universidade da Amazônia, são reveladoras do sentimento de confraternização que se espalha pela capital paraense. Veja na galeria de fotos.

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Círio Fluvial

No sábado, o Círio Fluvial – a quarta romaria oficial – saiu do Trapiche do Distrito de Icoaraci com destino à Escadinha da Estação das Docas. A Imagem Peregrina foi levada no navio Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil, responsável por também fazer a organização e controle de toda a Romaria Fluvial, que teve duração de duas horas. 

Motorromaria

Após receber as honrarias na Escadinha do Cais do Porto, a Imagem Peregrina foi conduzida para a terceira romaria do sábado, a Motorromaria. A procissão dos motociclistas se encerrou em frente ao Colégio Gentil Bittencourt.

No fim da tarde, saiu do Gentil Bittencourt a Trasladação, a grande romaria noturna. O destino foi a Igreja da Sé, de onde saiu, na manhã de domingo, a grande procissão do Círio.

Da Redação do LeiaJá Pará.

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A Trasladação, procissão noturna do Círio de Nazaré, tem hora marcada para sair, neste sábado (8), em Belém. Às 17h30, segundo a Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), a berlinda com a Imagem Peregrina ganha as ruas da cidade para um percurso inverso ao da grande romaria do Círio, no domingo: sai do Colégio Gentil Bittencourt até a Catedral de Belém, depois da missa.

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A primeira Trasladação foi promovida pelo governador Francisco de Souza Coutinho, com o capelão do Palácio do Governo, padre José Roiz de Moura. Os dois levaram a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré da Matriz até a capela do local.

Carla Daniela Araujo, 29 anos, supervisora de atendimento, participa com frequência da programação do Círio de Nazaré, em especial da Trasladação. Ela acompanha a procissão para demonstrar sua devoção à Nossa Senhora de Nazaré. "Fui na corda algumas vezes. Mas um momento marcante foi quando me perdi da minha mãe durante a procissão e tive que pedir um celular emprestado, porque o meu molhou e só funcionou dois dias depois", recorda.

A devota fala sobre a importância do evento este ano, após as mortes de muitas pessoas durante a pandemia. "Muitas vidas foram perdidas e a Trasladação é um momento principalmente de agradecer pela vida e pelas almas de todos que infelizmente não puderam mais viver esse momento", diz Carla. "A Trasladação, assim como Círio, é importante pela devoção e significado que ele carrega em si. Pela fé e várias outras demonstrações de empatia com o próximo."

Renan Almeida, 20 anos, estudante, segue a Trasladação desde criança. "Voltar às ruas esse ano será um momento muito mágico. Vai ser um momento de reencontro com a mãe. Passados os dois anos de pandemia, que a gente não podia ir para a rua, essa Trasladação vai entrar para a história", diz.

O estudante conta que faz promessas todos os anos para Nossa Snhora e que sempre a cumpre. A parte mais memorável que já viveu, diz, foi ver muitas pessoas pagando suas promessas, como vê-las dando água, ou indo na corda. "É um momento lindo", destaca.

"A importância da Trasladação para os paraenses é a fé na Virgem Maria e no seu filho Jesus, porque muitas pessoas têm fé e devoção nela. A gente simplesmente ama a virgem Maria. Para nós, paraenses, é um momento lindo e mágico. Um momento de fé e renovação", conclui.

Por Kátia Almeida, Giovanna Cunha e Ana Clara Soares (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A Arquidiocese de Belém divulgou nota na noite de ontem após repercussão negativa da ida do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o Círio de Nazaré no Pará.

No documento, afirma que não houve nenhum convite da parte da arquidiocese nem da Diretoria da Festa de Nazaré, a qualquer autoridade "seja em nível municipal, estadual ou federal."

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"Tomamos conhecimento da presença do senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Corveta da Marinha Garnier Sampaio durante a Romaria Fluvial", afirma a arquidiocese.

Ainda conforme a nota, o Círio de Nazaré é um evento da Igreja Católica, sob a responsabilidade da Arquidiocese de Belém, com todas as atividades que lhe são características.

o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), disse ontem que o "Círio é intocável e nenhum político pode se apropriar".

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O Círio retorna após dois anos de restrições sanitárias e terá a participação de voluntários da Cruz Vermelha, que estarão atuando em conjunto com profissionais de saúde para auxiliar os fiéis que estarão acompanhando a Santa.

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Rodrigo Manoel Moreira Leite, de 31 anos, fisioterapeuta, contou como descobriu a Cruz Vermelha e iniciou seu trabalho com ouros profissionais da saúde. “Foi no início da faculdade. Eu e mais dois amigos, que me acompanham até hoje, descobrimos a Cruz Vermelha. A gente procurava por carga horária e aí fizemos o curso, sendo que eu já tinha feito dois anos com o Projeto Círio, já conhecia o trabalho por acompanhar o Círio, e foi quando eu fui fazer o efetivo”, falou Rodrigo.

Rodrigo também comentou sobre a preparação para o Círio. “No Projeto Círio, as pessoas de fora podem fazer o treinamento e vão estar aptas a realizar o atendimento no Círio. O curso dura dois dias”, conclui Rodrigo.

Alunos do curso de Enfermagem da UNAMA - Universidade da Amazônia, a exemplo do estudante Jean Neves Costa, 19 anos, que cursa o quarto semestre, também vão participar do Círio como voluntários. “Recebi a notícia pelo Instagram e fiquei muito empolgado. Participei de uma aula inicial e é uma experiencia nova, algo que eu sempre tive vontade, que é fazer parte da Cruz Vermelha”, disse Jean.

A aluna Elizabeth de Azevedo Silva, 18 anos, que também cursa o quarto semestre de enfermagem da UNAMA, falou sobre como ela acha que será a experiência de estar no meio da multidão, ajudando as pessoas. "Vai ser uma experiência bom interessante. Uma coisa nova, até porque envolve as áreas na qual a gente de Enfermagem pretende trabalhar no futuro, então vai nos influenciar muito nisso”, explicou Elizabeth.     

Por Igor Oliveira (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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A UNAMA – Universidade da Amazônia, Unidade Ananindeua, recebeu na manhã de sexta-feira (7) a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. O momento fez parte do Traslado de Nossa Senhora de Belém para Ananindeua, uma das procissões do Círio de Nazaré.

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Ao todo, foram 10 horas de procissão ao longo de 50 quilômetros. Cerca de 1,5 milhão de pessoas participaram da romaria, acompanhando ou vendo a passagem, estima a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O Traslado pela região metropolitana é realizado desde 1992 e é a mais longa de todas as romarias do Círio. No trajeto, empresas, órgãos públicos, instituições e condomínios prestam homenagem à padroeira da Amazônia.

No decorrer do dia, os cursos da área da saúde da UNAMA ofereceram suporte e atendimentos por meio de massoterapia, auriculoterapia, curativos, lavagem de pés e aferição de pressão arterial e glicemia. Alunos e funcionários estiveram presentes assistindo aos devotos que passavam pelo local.

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A reitora da UNAMA, professora Betânia Fidalgo, ao lado do marido, professor João Cláudio Arroyo, disse que a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré à UNAMA Ananindeua mantém uma tradição do Traslado e sempre provoca emoções diferentes e muito fortes. "Simples devota, agradeço pelo privilégio desse contato, que renova e reforça amor, fé e esperanças. Que os reencontros deste Círio se tornem o marco de dias melhores após os desafios que passamos a enfrentar na pandemia", assinalou.

Ivana Drago, diretora da UNAMA Ananindeua, destacou a alegria de receber colaboradores de outras unidades. “É um momento de confraternização, realmente, onde estamos muito emocionados por podermos estar aqui neste momento. Sem dúvida nenhuma é um privilégio”, disse.

Segundo a diretora pedagógica da UNAMA, Daniela Teixeira, a instituição lhe presenteou. “A mãe como educadora e nós, dentro do setor acadêmico, estamos muito felizes pois entendemos que o amor de Maria é o que devemos ter com nossos alunos na educação”, afirmou. Ela comemora ter sobrevivido à pandemia de covid-19 e estar próxima a familiares.

A servidora pública Keyla Melo disse que sua filha venceu a depressão. Ela destacou a emoção de também participar do Traslado. “Muita emoção. A gente sempre repete isso, mas é algo indescritível. Acho que quando a gente fala a gente só sente vontade de chorar mesmo”, disse. “A minha filha sofria de depressão e hoje ela está praticamente curada e está aqui neste momento. Essa é uma graça alcançada.”

Jamilly Albuquerque, acadêmica de Fisioterapia, considera o Círio um momento marcante e comovente na região paraense. Jamilly afirmou que o amor ao próximo lhe motiva. “A gente está aqui fazendo um bem para as pessoas, cuidando de pessoas. É sobre fazer o bem, sobre servir o outro”, ressaltou. A aluna expressou sua gratidão por participar do momento, destacando a importância que ele possui aos fiéis e à sua vida acadêmica.

O grupo musical cantores de São Francisco, que se apresenta há seis anos na celebração católica na UNAMA - Universidade da Amazônia, Unidade Ananindeua, animou a manhã cantando em frente à imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. O professor Mário Tito, de 55 anos, coordenador do curso de Relações Internacionais da UNAMA e cantor, expressou toda sua emoção. “A UNAMA tem um diferencial porque é o único lugar, durante todo o Círio, onde a Santa para, então para nós é uma emoção muito grande porque temos uma proximidade para poder rezar, pedir e agradecer. Isso é fonte de emoção, muito amor, é esse amor que nos faz feliz”, disse.

Os estudantes Yasmin Garcia, de 19 anos, e Henrique Almeida, de 22, cantores do grupo musical, relataram sobre a expectativa com a volta da procissão. A jovem considera gratificante a alegria de receber a Virgem de Nazaré nas ruas de Belém.

Para Henrique, a emoção é de voltar às apresentações musicais no Círio é grande, por isso o grupo se intensifica nas rotinas de ensaio. “Para o Círio, a gente começa a ensaiar desde algumas semanas antes, todos os sábados a gente ensaia na igreja dos Capuchinhos, onde ficamos localizados, ensaiamos músicas específicas para a Nossa Senhora. É muito importante ter essa preparação vocal para aguentarmos o percurso”, disse.

 Durante a programação estiveram presentes professores, colaboradores e diretores de todas as unidades UNAMA e da Uninassau. O fundador da Universidade da Amazônia, professor Edson Franco, advogado e membro da Academia Paraense de Letras, participou da celebração. 

“Eu fico muito renovado, porque há dois anos praticamente não existia a procissão do Círio e agora a retomada com a continuidade da visita dentro da UNAMA”, disse Edson Franco. “Aqui ela entra e a gente fica muito próximo dela. É o nosso Círio efetivo. Eu sou muito feliz.”

 Programação do Círio

·       8/10, às 5h30: Romaria Rodoviária, em Ananindeua

·       8/10, às 9h: Romaria Fluvial, em Icoaraci

·       8/10, às 11h30: Moto Romaria, saída na Pça. Pedro Teixeira

·       8/10, às 12h30: Descida da Imagem, na Basílica Santuário

·       8/10, às 16h30: Missa da Trasladação, no Colégio Gentil

·       8/10, às 17h30: Trasladação, saída no Colégio Gentil

·       9/10, às 6h: Missa do Círio, na Catedral da Sé

·       9/10, às 7h: Círio, com saída na Catedral da Sé

·       9 a 22/10, às 20h: Programação Cultural/Círio Musical e Intercessão, na Concha Acústica e Capela Bom Pastor

·       15/10, às 8h: Ciclo Romaria, com saída na Praça Santuário

·       15/10, às 16h: Romaria da Juventude, em igreja a definir / Basílica Santuário

·       16/ 10, às 7h: Missa Romaria das Crianças, na Praça Santuário

·       16/10, às 8h: Romaria das Crianças, com saída na Praça Santuário

·       20/10, às 19h: Entrega dos Certificados aos Apoiadores e Colaboradores do Círio 2022, no Hotel Grand Mercure

·       22/10, às 5h30: Romaria dos Corredores, na Praça Santuário

·       23/10, às 7h: Missa Procissão da Festam, em local a definir

·       23/10, às 8h: Procissão da Festa, em local a definir

·       23/10, às 18h: Missa de Encerramento do Círio, na Basílica Santuário

·       23/10, às 19h: Encerramento do Círio 2022, na Casa de Plácido

·       23/10, às 21h45: Espetáculo de Encerramento, na Praça Santuário

·       24/10, às 6h30: Subida da Imagem, na Basílica Santuário

·       24/10, às 7h: Missa do Recírio, na Praça Santuário

·       24/10, às 8h: Recírio, na Praça Santuário

 Por Amanda Martins, Gabrielle Nogueira, Lívia Ximenes, Sérgio Manoel e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

O tradicional Auto do Círio, programa de extensão da Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará (ETDUFPA), volta às ruas nesta sexta-feira (7). O evento antecede o Círio e ocorre há 28 anos. O cortejo se inicia na Casa das 11 Janelas e segue até a Praça Felipe Patroni. O tema deste ano é “Agradecer, bendizer e celebrar”.

Tarik Coelho, coordenador do programa de extensão, comentou sobre a experiência de voltar a realizar esse espetáculo presencialmente depois de dois anos, e diz que a maior dificuldade enfrentada foi o tempo. “É uma emoção muito grande poder voltar a realizar o Auto do Círio presencialmente, nós artistas paraenses estávamos muito ansiosos por esse momento de fé e devoção à Nossa Senhora de Nazaré”, disse.

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A fotógrafa Danielle Cascaes é licenciada em Teatro pela ETDUFPA e  faz registros do Auto do Círio desde 2018. “É um evento que tem fotógrafos do mundo todo, e esse foi muito importante para mim porque foi o momento da minha carreira que eu tive a publicação Internacional, na Vogue Itália, com o registro do Auto do Círio do bailarino Juan. Eu fiquei muito lisonjeada de que o meu trabalho foi pela primeira vez reconhecido internacionalmente com um registro do Auto”, falou a fotógrafa.

Danielle disse já estar se preparando para o cortejo deste ano, comprando os materiais necessários, e que mesmo que o trajeto seja curto ele demanda muito fisicamente. “Eu acho que eu vou um pouco mais cedo para fotografar mais os bastidores do que qualquer outra coisa. Porque eu realmente não acho que eu vou ser capaz de aguentar o cortejo inteiro devido a condições físicas de uma recente cirurgia. Mas eu vou sim e vou tentar fazer tudo o que eu posso, tudo o que estiver ao meu alcance. Então eu estou me preparando física e psicologicamente para aguentar esse momento e eu acho que de qualquer maneira vai ser uma ótima experiência”, disse Danielle.

A fotógrafa comenta a alegria de poder fotografar esse espetáculo pela primeira vez como fotógrafa oficial do projeto. “É um marco para a minha carreira, porque eu comecei fotografando nele, foi uma das primeiras vezes que eu fotografei. Então eu estou muito feliz de ter sido convidada pela direção do Auto para ser a fotógrafa oficial deste ano e eu espero fazer o meu melhor trabalho. Fotografar o Auto sempre é um momento especial para mim, não só como artista mas como pessoa devota e cidadã dessa cidade”, concluiu.

A artista e professora da UFPA Luiza Monteiro é também a diretora artística do elenco que se apresenta nesta sexta-feira (7) e afirma que o Auto do Círio é um momento importante para aprender mais sobre estar em cena. “O Auto é um momento muito importante para que a gente possa aprender a estar em cena e a trocar com o público e com os outros artistas, já que, são muitas coisas acontecendo, tem muita visualidade, maquiagem, figurino e muitas performances. É uma oportunidade de explorar a capacidade que o corpo tem de estar em cena e perceber os elementos da cena no ao vivo, no improviso e no contato com esse público gigantesco que participa do auto do círio”, explica.

A professora, que participa da apresentação há mais de 10 anos por meio da Companhia Moderno de Dança, conta que o Auto já tem um espaço especial na agenda de outubro. “Para mim o Auto faz parte de todo um ritual, encontros e momentos que celebram o meu Círio de Nazaré. Também é pra que eu manifeste a minha fé, apresente minha arte. Ele faz parte do meu calendário do Círio para que eu possa dançar, rezar, agradecer e estar em comunhão com as pessoas que eu amo.”

O coordenador do programa, Tarik Coelho, confia que Nossa Senhora dê forças para que consigam realizar o Auto do Círio dentro do que foi planejado e encoraja a todos que participem deste momento. “O trajeto foi todo pensado nessa questão do público, retiramos palcos do caminho e alargamos nossas ações, esperamos que tudo dê certo. Por isso venham assistir o Auto do Círio 2022, nosso retorno ao presencial, um momento de muita fé e devoção dos artistas paraenses à Nossa Senhora”, finalizou.

Por Ana Luísa Cintra e Yasmin Seraphico (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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O Círio de Nazaré já toma conta das ruas de Belém. Nesta sexta-feira (7), ao longo de todo o dia, a Imagem Peregrina de Nossa Senhora segue na romaria do Traslado da Basílica Santuário até o município de Ananindeua, na Região Metropolitana. Num percurso de 50 quilômetros, a berlinda com a santa passa por vários bairros e comunidades. Por volta de 12 horas, o cortejo para na UNAMA Ananindeua, na rodovia BR-316, para homenagens.

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Na quarta-feira (5), primeira romaria oficial do Círio 2022, o Traslado dos Carros, atravessou as ruas centrais da capital paraense. A Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) e a Arquidiocese de Belém transformaram o Traslado dos Carros de milagres e promessas da grande procissão do Círio, da Basílica Santuário à Estação das Docas, na 13ª Romaria Oficial do Círio de Nossa Senhora de Nazaré. 

Na quinta-feira (6), um dos símbolos do Círio foi apresentado aos devotos: o manto da Virgem de Nazaré. A cerimônia ocorreu na Basílica Santuário, em Belém.

Nesta sábado (8), 350 mil pessoas são esperadas na Romaria Rodoviária, que ocorre a partir das 5h30, após a Missa na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Graças, em Ananindeua. Essa é a terceira das cinco procissões realizadas na véspera do Círio. Durante a procissão, a Imagem Peregrina da Virgem de Nazaré será conduzida até o Trapiche de Icoaraci, para a saída do Círio Fluvial. O percurso da Romaria é de aproximadamente 24 quilômetros, o segundo maior das 13 procissões oficiais do Círio de Nazaré.

Círio Fluvial

Ainda no sábado, às 9 horas, será realizado o Círio Fluvial – a quarta romaria oficial –, que sai do Trapiche do Distrito de Icoaraci com destino à Escadinha da Estação das Docas. A Imagem Peregrina é levada no navio Garnier Sampaio, da Marinha do Brasil, responsável por também fazer a organização e controle de toda a Romaria Fluvial, que deve ter duração de duas horas. 

A Marinha informou que somente barcos inscritos poderão participar, todos usando adesivos e bandeiras fornecidos pela Secretaria de Estado de Turismo (SETUR), entregues no momento do cadastro. As embarcações devem respeitar a capacidade e todos os ocupantes são obrigados a usar coletes salva-vidas. 

Motorromaria

Após receber as honrarias na Escadinha do Cais do Porto, a Imagem Peregrina é conduzida para a terceira romaria do dia, a Motorromaria. A procissão é realizada desde 1990 e iniciou por uma iniciativa da Federação Paraense de Motociclismo, que gostaria de prestar sua própria homenagem à Santa. 

A procissão se encerra em cerca de uma hora em frente ao Colégio Gentil Bittencourt, com uma bênção para os motociclistas. A previsão de público é 45 mil.

No fim da tarde, sai a Trasladação, a gra de romaria noturna. O destino é a Igreja da Sé. Na manhã de domingo, a grande procissão do Círio ganha as ruas, no percurso inverso - Sé/Basílica Santuário.

As principais ruas serão bloqueadas a partir das 6 horas da manhã e permanecem assim até o fim da procissão do Círio, no domingo, dia 9.

Da Redação do LeiaJá Pará (com informações da Diretoria da Festa de Nazaré).

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O Museu Memória de Nazaré completa 10 anos e recebe novas instalações imersivas e interativas com experiências sensoriais. A revitalização foi patrocinada pela Diretoria da Festa de Nazaré – DFN, com uma equipe de especialistas e consultores de Belém e de outras cidades brasileiras.

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Com mantos da Imagem Peregrina, pedidos e promessas de devotos, fotos de romarias e cartazes de edições anteriores do Círio de Nazaré, o Memória de Nazaré proporciona aos visitantes uma viagem no tempo. A exposição apresenta a maior festividade católica do mundo desde o seu início até a sua atual formatação.

Julia Libânio, membro da Coordenação Pastoral de Turismo, afirma que o espaço é importante para peregrinos visitantes e viajantes, visto que é possível demonstrar devoção durante todo o ano, principalmente aqueles que não puderem estar no Círio ou desejam matar a saudade.

O Memória de Nazaré, após a revitalização, possui sete espaços, nos quais está apresentada a trajetória do Círio, de acordo com Julia. “Temos agora novos setores com tecnologia sensoriais, onde as pessoas podem ter essa sensação de como é a missa de descida da imagem. É o momento mais imersivo, podemos dizer assim”, revela.

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O apresentador de TV Zeca Camargo esteve no local e relata que, nessa prévia, já é possível sentir a força do Círio. Hoje à frente de um programa na Rede Bandeirantes de Televisão, Zeca participou da festividade pela primeira vez em 2015 e, desde então, tornou-se frequentador ativo.

“Eu falo para as pessoas sempre que basta você vir uma vez. Você entende a força do Círio, a cada vez essa força se renova. Acho que as pessoas estavam querendo viver isso de novo e, claro, para quem é de fora como eu, acho que a procura é muito grande. Mas o paraense sabe que vai ser uma festa especial”, destaca.

Sinthia Lima, pedagoga, mora em Macapá, mas isso não a impede de acompanhar o Círio. A pedagoga menciona que quem já viveu a festividade de perto consegue viver a real emoção passada. Sinthia também fala que viver esse momento é indescritível.

“Esse memorial vem mostrando exatamente o que é o Círio de Nazaré. Desde a entrada, quando passamos pelo histórico do Círio, de como iniciou o contraste da primeira imagem achada e como foi o esforço da população daquela época para preservar essa imagem até a construção da Basílica e até os dias atuais”, conclui.

Serviço

Museu Memória de Nazaré.

Local: Ao lado da Casa de Plácido, no Centro Social de Nazaré, em Belém.

Horário de atendimento: 9h – 20h (durante a semana) | 15h – 21h (domingos). Horário sujeito a modificações.

Valor da entrada: R$ 10,00 (inteira) | R$ 5,00 (meia).

Proibida a entrada com alimentos.

Permitido fotografar.

Horário de atendimento para grupos: 9h30 | 11h | 15h | 17h.

Informações: seatur@santuariodenazare.com.br | (91) 4009-8400.

Por Amanda Martins, Lívia Ximenes, Sergio Manoel e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 Banco da Amazônia (Basa) entregou, na segunda-feira (4), donativos para os devotos de Nossa Senhora de Nazaré. A tradicional campanha de arrecadação ocorre há 15 anos e é fruto da doação de clientes e empregados das agências da Região Metropolitana de Belém e Edifício-sede da instituição.

O material foi entregue na sede da casa Imaculado Coração, que fica localizada ao lado da Basílica Santuário e também dá apoio aos romeiros que chegam à Casa de Plácido. Esse ano foram arrecadadas e doadas 1.533 cestas básicas completas, além de material de limpeza e higiene pessoal, totalizando mais de 20 mil itens.

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Segundo o presidente do Basa, Valdeci Tose, que fez a entrega das doações, esse momento faz parte das ações sociais do órgão. “Nós temos uma ligação muito especial com Nossa Senhora e com o Círio, porque nós também temos a missão de trazer esperança ao empreendedor, aquele que quer crescer, mudar de vida, empreender. E todas as vezes que nós aprovamos um financiamento é a esperança que nós estamos levando para as pessoas”, afirmou.

Para o reitor da Basílica Santuário, padre Francisco Assis, que recebeu a doação, esse é um momento em que os belenenses se unem em uma só fé. “É lindo de ver a união de todos no período do Círio, e eu admiro muito essa iniciativa do Basa todos os anos, posso afirmar que é uma das maiores doações que a Pastoral da Acolhida recebe. Mas precisamos de mais ajuda, pois nessa quadra nazarena a meta é atender cerca de 100 mil romeiros que vem dos mais diversos lugares do Brasil”, enfatizou.

Os beneficiados pela ação serão os frequentadores da Casa de Plácido, pertencente à Basílica Santuário de Nazaré, e o Grupo Cruz Vermelha, que são os responsáveis pelo apoio e ajuda aos fiéis que participam das romarias do Círio de Nazaré, considerado a maior procissão católica do mundo.

Da assssoria do Banco da Amazônia.

As sete aeronaves A-29 Super Tucano do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça, pousarão neste sábado (8), na Base Aérea de Belém, com o objetivo de participar da maior manifestação católica do Brasil em devoção a Nossa Senhora de Nazaré, o Círio de Nazaré.

Neste ano, durante a procissão de domingo, as aeronaves da Força Aérea Brasileira realizarão as tradicionais acrobacias, já que em 2021, devido à pandemia de covid-19, as aeronaves fizeram apenas passagens sobre a Região Metropolitana de Belém.

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As apresentações ocorrerão no domingo do Círio (9), em frente à Estação das Docas, às 9 horas. O destaque será para uma mensagem que a Esquadrilha escreverá, sobre o complexo turístico de referência nacional, que poderá ser prestigiada de vários pontos da região.

As homenagens da Fumaça no Círio 2022 também fazem parte das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, celebrado no último dia 7 de setembro. A expectativa de público que prestigiará o evento é de aproximadamente dois milhões de pessoas.

Com a missão de realizar demonstrações aéreas por todo o Brasil e pelo mundo afora, a Esquadrilha da Fumaça difunde a imagem institucional da Força Aérea Brasileira (FAB), representando e demonstrando o seu profissionalismo, desenvolvendo vocações, a mentalidade aeronáutica e o sentimento de nacionalismo ao longo de 70 anos de história. Com mais de 3.900 demonstrações realizadas no Brasil e no exterior, a Esquadrilha da Fumaça representa para milhares de pessoas a oportunidade de estabelecer contato, de maneira emocionante e inesquecível com a FAB. Sua sede se localiza na Academia da Força Aérea (AFA), na cidade de Pirassununga/SP.

Da assessoria da Diretoria da Festa de Nazaré.

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O Projeto Círio da Cruz Vermelha Brasileira é realizado desde 1981 e envolve mil voluntários efetivos e temporários (aqueles que desejam apenas ajudar nas procissões) no apoio aos fiéis que acompanham as romarias em louvor à Nossa Senhora, no mês de outubro, em Belém. As equipes trabalham no transporte e atendimento de primeiros socorros, além de auxiliar distribuindo água no percurso do Círio de Nazaré.

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A conselheira da instituição Maíra Matthews destaca que o Projeto Círio é fundamental para o crescimento do número de voluntários efetivos. “Muitas pessoas entram pelo Projeto Círio para conhecer a instituição e o nosso propósito. Participando, elas vão conhecendo nossos objetivos e se apaixonam, eu fui uma dessas pessoas”, relatou Maíra.

O treinamento teórico se constitui em ensinar o trabalho em equipe, o que não fazer nos procedimentos, transporte correto de vítimas e primeiros socorros, além dos valores da instituição.

O treinamento prático para os voluntários temporários é básico, apenas com instruções de transporte. “Para os temporários é mais simples, por eles não terem as técnicas de primeiros socorros. São ensinadas apenas as técnicas de transporte e primeiros cuidados com a vítima”, explica Adriano Quaresma, do Departamento de Gestão de Risco e Desastre, conselheiro estadual e instrutor da Cruz Vermelha Brasileira.

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O treinamento teórico e prático para a estudante de Direito Ana Beatriz Danin foi completo e objetivo. A estudante participou do projeto em edições anteriores e esse ano voltou a atuar como temporária, Ela planeja ser voluntária efetiva da Cruz Vermelha Basileira.

Para o estudante Caio Bezerra, participar como voluntário do Projeto Círio é uma demonstração de amor ao próximo. “Já participei de edições anteriores da Cruz Vermelha e sempre que posso sou voluntário. Não sou católico, mas esse projeto é mais do que a religião, é sobre ajudar e socorrer as pessoas que precisam, é sobre ter amor ao próximo”, relatou o estudante.

A Cruz Vermelha, nascida da preocupação de prestar socorro, indistintamente, aos feridos nos campos de batalha, esforça-se, no âmbito internacional e nacional, em evitar e aliviar o sofrimento humano sob qualquer circunstância. Procura não só proteger a vida e a saúde, como também fazer respeitar o ser humano. Promove a compreensão mútua, a amizade, a cooperação e a paz duradoura entre todos os povos.

Por Alessandra Vinagre (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

 

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É uma tradição paraense, ao longo do ano, e especialmente no período do Círio, a visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré a paróquias e instituições públicas e privadas. Na última quinta-feira (21), a UNAMA – Universidade da Amazônia, unidade Alcindo Cacela, acolheu a Imagem Peregrina em um momento de fé e entre os devotos.

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A reitora da UNAMA, Betânia Fidalgo, afirma que essa tradição deve ser mantida por muitos anos na universidade e ressalta a importância do ato: “Maria Mãe e Mestra, ou seja, renovando a fé do processo educativo que a UNAMA faz há 48 anos. Muita emoção. Professores, professoras, colaboradores, alunos e alunas, todos reunidos esperando a nossa mãe".

A missa foi celebrada pelo padre Deogratias Muderhwa, da arquidiocese de Belém. Ele ressaltou um papel importante de Maria para os devotos: ela os educa como filhos para viverem bem com a fé. O padre também diisse que o momento é de manifestação do carinho de Nossa Senhora aos seus seguidores. “Esse momento é muito importante para a universidade e para todo mundo que reconhece que Deus nos enviou seu Filho, que nasceu de Nossa Senhora e que nós a veneramos como nossa Mãe.”

A coordenadora do curso de Psicologia da UNAMA Alcindo Cacela, Luzia Aquime, ressaltou sobre a importância que o Círio tem na vida dos paraenses. “É como se fosse o Natal. Na verdade, é uma grande confraternização, é um momento que todos nós nos enchemos de muita fé e a gente passa o Círio dessa forma, com muita emoção”, diz.

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A estudante de Licenciatura em História Silviane Montenegro, moradora do Outeiro, na região das ilhas de Belém, compartilha sua devoção à Imagem Peregrina.

“Eu fiz a caminhada de Outeiro para Basílica no ano passado e também acompanhei o Círio na estação da berlinda. Quando eu lembro eu me arrepio, porque é uma coisa marcante que ficou e eu quero continuar. A gente ficou dois anos sem o Círio e eu senti muita falta”, destacou.

Silviane revela que vivenciar o Círio é uma emoção inexplicável, de acolhimento e muita fé. A devota disse que participar desse momento em que a instituição recebe a imagem de Nossa Senhora de Nazaré é um sentimento único.

“Eu me senti muito feliz, são dois anos sem poder estar tão pertinho dela, a gente sente uma emoção tamanha, tanto que eu fiquei demais emocionada e foi lindo. Muito obrigada, eu agradeço à UNAMA”, concluiu.

Por Amanda Martins, Lívia Ximenes e Clóvis de Senna.

 

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Os alunos do curso de Design Gráfico da UNAMA - Universidade da Amazônia realizam a 1ª Mostra de Cartazes do Círio, com a temática "Design e Fé", no hall de entrada da UNAMA Alcindo Cacela, em Belém, até o dia 10 de junho. Dentro das disciplinas de Ergonomia e Computação, os professores Silvia Nunes e Robson Macedo, em conjunto com a coordenação e a turma, propuseram essa exposição para promover o trabalho dos alunos e conectar-se com a religiosidade.

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A ideia partiu dos alunos de Design Gráfico com a intenção de abordar o Círio de Nazaré, tradicional evento católico de Belém. O projeto estava dentro da proposta da disciplina, a qual trabalha a parte ergonômica e o conteúdo computacional, objetivando a visualização dos elementos que compõem o cartaz.

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"Trazer um cartaz, para nós paraenses que estamos há algum tempo sem Círio, começará a chamar a atenção da sociedade para este grande evento. Para que toda a sociedade perceba o quão compromissados são os nossos alunos e professores", explicou Cristiany Moscoso, coordenadora do curso de Arquitetura e umas das organizadoras da exposição.

A mostra conta com o auxílio de dois tipos de QR Code. O primeiro, que pode ser visto na exposição presencial, apresentará o processo criativo de cada obra. Já o segundo será para a escolha do melhor cartaz, sendo a votação aberta ao público.

Por Giovanna Cunha, Igor Oliveira e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Quem nunca passou ela esquina da travessa Quintino Bocaiúva e ficou admirado com os barquinhos de miriti expostos em frente ao Tribunal de Contas do Estado do Pará (TCE-PA)? Desde o dia 30 de setembro o TCE mantém sua programação cultural alusiva ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré 2021, com a tradicional exposição “Canoas de Promesseiros”, que enche de cor os espelhos d’água da fachada do prédio, no bairro de Nazaré.

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Este ano, a “Canoas de Promesseiros” tem como tema “A arte do miriti: um sopro de cultura”. Idealizada pelo conselheiro Nelson Chaves há 11 anos, a exposição apresenta aos visitantes barquinhos de miriti de diferentes formatos e cores, em homenagem ao Círio Fluvial. A proposta da exposição é mostrar ao público a importância dos artesãos e do miriti para a cultura local. São 150 barcos de miriti, em miniatura.

Segundo o idealizador, a mostra também oferece oportunidades para os artesãos. “Depois de 11 anos, recebo esse momento com muita alegria. No início, recebia com certa incerteza. Mas, desde o primeiro momento, da nossa primeira exposição, a sociedade apoiou a nossa ideia. É a valorização da arte genuinamente paraense, um trabalho de Abaetetuba tão fantástico produzido através do Miriti. Eles trabalham nisso o ano todo. No momento do Círio, estamos a oportunidade de mostrar aquilo bom que realizam”, disse Nelson Chaves.

Pelo segundo ano consecutivo, a exibição de imagens - videomappings - na lateral do prédio, completando o cenário lúdico da exposição “Canoas de Promesseiros”, também chama a atenção.

Fotografias

Em conjunto com a “Canoas dos Promesseiros”, será realizada a exposição “A fé e o belo na cidade de Belém”, da fotógrafa Soraya Montanheiro, no Espaço Cultural Conselheiro Clóvis Moraes Rêgo. São 15 registros de momentos da maior festividade religiosa do Brasil, produzidos a partir de 2014.

As fotos apresentam o olhar do participante do Círio em diversas ocasiões, desde a contemplação da paisagem da Baía do Guajará, da Catedral Metropolitana, aos anjinhos da procissão e à manifestação das mulheres devotas da Virgem de Nazaré. “Eu sou paulista e venho só para o Círio. Me apaixonei pela cultura do Pará. Ano passado foi um Círio muito difícil. Círio da solidão. Mas, teve sua beleza. Mostrou a fé do povo paraense. Nessa exposição, eu quis mostrar o simples do Círio, como se o visitante passeasse pela cidade de Belém e pelos maiores símbolos. A corda, a Berlinda, a imagem original, a Basílica. É uma exposição pra quem nunca teve contato com o círio aprender um pouquinho dessa festa”, explicou.

Soraya Montanheiro começou sua carreira fotográfica há 18 anos e, em 2010, estudou no International Center of Photography (ICP), em Nova York, onde se especializou em impressão fine art e montagem de fotolivros. Participou de exposições no Harbourfront Centre, em Toronto, Canadá, com o ensaio “Minhas Amigas com a Cabeça no Brasil”; “Street Food”, em Ribeirão Preto (SP) e na convocatória “Ritos e Rituais”, do Festival de Fotografia de Tiradentes (MG), de 2016.

Por André Maia.

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O Traslado da Viagem de Nazaré da Basílica Santuário até a Igreja Matriz de Ananindeua nunca foi tão rápido. A berlinda conduzida por um veiculo da Polícia Rodoviária Federal cumpriu o percurso de cerca de 30 quilômetros, nesta sexta-feira (8), em menos de cinco horas. Mesmo sem as procissões, por causa da pandemia de covid-19, o Círio está nas ruas.

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Não houve paradas para as tradicionais homenagens, mas o povo fiel acompanhou a Santa de carro, moto e bicicleta e milhaes de pessoas acenaram das calçadas. A berlinda saiu às 7h30 da Basílica Santuário e seguiu por algumas das principais ruas e avenidas de Belém, Ananindeua e Marituba

O Traslado ocorre desde 1992 e é a mais longa de todas as romarias do Círio. Este ano, como em 2020, será a única. No trajeto, empresas, órgãos públicos, instituições, condomínios residenciais e vários devotos prestam homenagens à Nossa Senhora de Nazaré.

No domingo (10), em vez da grande procissão do Círio, os devotos poderão participar de uma extensa programação, transmitida pelos canais de comunicação da Igreja Católica e pelas redes sociais. Às 7 horas haverá a Missa na Catedral de Belém, fechada ao público. Em seguida, começa a breve homenagem da Esquadrilha da Fumaça, com uma passagem pela Catedral.

Às 8h30 a Imagem Peregrina sai do píer na Casa das 11 Janelas e faz um sobrevoo pela cidade, passando por alguns hospitais, iniciando no Hospital da Marinha, seguindo pela Ordem Terceira, Hospital do Exército, Santa Casa  e PSM da 14 de março (estes dois recebem homenagem com pétalas de rosas jogadas), Beneficente Portuguesa, Hospital Amazônia, Ophir Loyola (com homenagem de pétalas), Hospital Unimed, PSM do Guamá (com homenagem de pétalas), Hospital HSM, Porto Dias (com homenagem de pétalas), Hospital da Aeronáutica, Metropolitano e Abelardo Santos, que também recebem homenagem de pétalas.

“Será um momento verdadeiramente emocionante, em que lembraremos o quanto foram difícil estes meses, quanto sofrimento e vidas perdidas nestes locais, mas também quantas mensagens de esperança e fé tivemos. Nossa Senhora estará agradecendo aos profissionais de saúde e nos abençoando, para que em 2022 possamos celebrar como ela merece o Círio 230º”, ressalta Albano Martins, coordenador da Diretoria da Festa de Nazaré (DFN).

 A Imagem retorna para o Hangar do GRAESP, no aeroporto, e aguarda para fazer um novo sobrevoo pelo trajeto do Círio, às 11 horas, pousando no estacionamento da Basílica, para acessar a berlinda e entrar na Praça Santuário, onde ficará em exposição durante a quinzena do Círio.

O público só terá acesso à Praça depois das 12 horas, quando se inicia a Missa de encerramento na Basílica Santuário, presidida pelo bispo auxiliar Dom Antônio de Assis Ribeiro. O acesso à Missa será permitido, porém controlado. Veja, aqui, mais fotos do Traslado.

Com informações da DFN.

Desde a última quinzena do mês de setembro que Belém já não era a mesma. Na cidade, um típico cheiro de maniva no fogo, as casas começam a ser decoradas, o comércio a se agitar, as noites marcadas por novenas na vizinhança, cantos e orações.

No simples caminhar pelos bairros, o que se vê é um colorido que toma conta das ruas, das comunidades e vielas. Seja com pequenas berlindas e faixas com saudações em frente às casas e prédios comerciais ou em camisas personalizadas à venda com a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, estendidas em varal improvisado nas esquinas. 

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Vemos a tradição nas fitas amarradas com pedidos no gradeado da Praça Santuário ou nos pulsos dos romeiros, que saem de várias cidades do interior do Estado e, como um mar de gente, descem em caminhada, rumo à Cidade das Mangueiras.

Eles se encontram às margens da BR-316 por horas, quilômetros e dias compartilhando pedidos, agradecimentos, devoção, dores físicas e fé. É bem verdade, são ajudados durante todo percurso por “anjos nazarenos e marianos” com entrega de alimentos, hidratação e curativos nos pés machucados.

Como é lindo de ver, seja por todo o caminho ou nos metros finais da chegada, a energia que toma conta deles e, em um toque de mágica, como os devotos são alçados pelos sentimentos da fé e, mesmo exaustos, ainda conseguem dar o último grito, lavados em lágrimas, suor e satisfação por completar o trajeto, os olhares fixos de contemplação e agradecimentos, com joelhos colados ao chão em frente à Basílica.  

Enquanto isso, os grupos de desconhecidos, familiares, amigos saúdam e parabenizam com aplausos, fogos e vibrações positivas, homens e mulheres que puderam ser abençoados do início da caminhada até finalizar a batalha física, mental pela devoção a “Nazinha”, como a Santa é chamada carinhosamente pelos fiéis.

Aos poucos, é possível ver os primeiros raios do sol, que anunciam a chegada de um novo dia. Ao fundo, como uma espécie de balé sincronizado, aves em cantoria se juntam ao badalar dos sinos que ecoam no bairro de Nazaré, no centro da cidade. Nas casas tudo está sendo organizado para o preparo do almoço em família. Que como em um ritual, só é servido quando é anunciada a chegada da imagem da “Mãe dos Paraenses”. 

Desta vez, assim como no ano anterior, não teremos procissão, para evitar a disseminação do vírus que parou o mundo por certo período mas não afastou a fé, a esperança e a devoção de um povo. Que faz deste momento uma comemoração similar ao Natal, pois quando chega o mês de outubro por aqui é possível constatar, por essas e por outras historias, que é Círio outra vez.

Por Dinei Souza.

 

Com iniciativa da TV Liberal, o escritor, professor, jornalista e membro da Academia Paraense de Letras (APL) João Carlos Pereira, que morreu em novembro de 2020 de covid-19, é o grande homenageado em um documentário que mostra a intensa trajetória do devoto de Nossa Senhora de Nazaré. O audiovisual será exibido em dois episódios, nos dias 2 e 9 de outubro, pela afiliada da Rede Globo no Pará, depois do Jornal Hoje.

“João de Nazaré” começou a ser gravado em 2018, com direção da cineasta Ângela Zoe, contendo imagens inéditas do Círio. O filme teria a participação e narração de João Carlos Pereira, informou o diretor de programação da TV Liberal, Elton Magalhães.

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Com a pandemia e a morte do jornalista, o documentário foi ressignificado e modificado, resgatando o Círio com homenagem a João Carlos Pereira. “A nossa sensação de dever cumprido se dá por nós termos homenageado um amigo e um colega tão importante, não só para a TV Liberal, mas pra todo o Estado do Pará e para todo mundo que é devoto da Nossa Senhora de Nazaré”, afirmou Elton Magalhães.

O filme, além de trazer diversos personagens importantes para a história do Círio e depoimentos, conta com a participação especial da filha de João Carlos, Mariana Pereira, que narrou textos escritos pelo pai. Ela conta que sente gratidão pelo reconhecimento do trabalho dele e por ter feito parte do projeto.

“É um documentário de muita saudade, que fala de amor, de fé, que fala de um homem que fez história no Jornalismo, na pesquisa, buscando o Círio. Ele não fazia por trabalho, ele fazia por devoção, por amor. Então, ele me ensinou a trabalhar com o que a gente gosta, pesquisar o que a gente gosta. O resultado é este belíssimo documentário”, complementou.

O jornalista André Laurent, responsável pela roteirização de “João de Nazaré”, relembrou os momentos em que trabalhou com João Carlos Pereira durante as coberturas do Círio e afirmou que aprendeu bastante com ele. André também falou sobre o desafio de readaptar o material recebido. “Fico muito honrado de ter participado desse processo, com uma equipe muito talentosa de profissionais que entenderam a nossa mensagem e colocaram toda sensibilidade para que esse trabalho ficasse não só emocionante, mas digno de uma grande homenagem para o João Carlos, e também que fizesse com que as pessoas revivessem o Círio de Nazaré na sua plenitude”, ressaltou.

Márcio Lins, jornalista e apresentador do Bom Dia Pará, da TV Liberal, disse que trabalhar com o João Carlos Pereira foi enriquecedor. “Fica uma saudade, fica uma tristeza, mas sem dúvida, também, alegria de saber o que ele plantou entre a gente, muito conhecimento, uma amizade muito grande. Uma pessoa muito fraterna, muito querida, e para todos nós foi uma satisfação trabalhar com João Carlos Pereira, sempre vivo em nossos corações”, afirmou.

Por Isabella Cordeiro.

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