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Após a Região Metropolitana do Recife registrar cenas de barbárie antes da partida entre Sport e Santa Cruz, no último sábado (20), a Polícia Militar de Pernambuco detalhou os confrontos e apreensões antes do Clássico das Multidões. Segundo a corporação, existiu até uma tentativa de homicídio a um Sargento do 17º Batalhão, que ficou ferido.   

As informações foram divulgadas em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (22), no Quartel do Comando Geral, no Derby, área central do Recife.

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“Tivemos ocorrências desde a manhã do último sábado. A grande maioria estava em posse de artefatos explosivos e entorpecentes. O estado não aguenta mais, a sociedade não aguenta mais. Esperamos que isso tenha um fim. Não podemos chamar essas pessoas de torcedores. E sim marginais”, disse o Coronel Ivson Amilcar, diretor da Diretoria Integrada Especializada (DIRESP).

Antes de bola rolar, uniformizadas do Leão e da Cobra Coral entraram em confronto, sendo o mais grave deles registrado na PE-15, na Cidade Tabajara. Na ocasião, um PM foi baleado, além de outros três membros das organizadas. Eles foram socorridos para Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jardim Paulista. Não houve registro de óbito. 

Ao todo, a corporação efetuou a detenção de 36 indivíduos. Desses, seis já tinham tido passagem pela Polícia, por homicídio, tráfico de drogas, assalto e furto.

Torcida única?

Perguntado se o próximo clássico a ser realizado no Recife, no próximo sábado (27), entre Santa Cruz e Náutico, será realizado com torcida única, o Coronel disse que a decisão terá que passar pelo Grupo de Trabalho (GT) da Secretária de Defesa Social (SDS).

“Isso será decidido na próxima reunião. Essas questões de torcida única são mais com Federação Pernambucana de Futebol (FPF). Asreuniões acontecem constantemente para definir o planejamento de segurança para os jogos”, falou Amilcar.

No primeiro e talvez último Clássico das Multidões de 2024, um bom número torcedores de Sport e Santa Cruz foram à Arena de Pernambuco nesta sábado (20). Mais de 20 mil pessoas presenciaram a vitória do Leão sobrea a Cobra Coral por 2 x 1, em duelo válido pela 3ª rodada do Campeonato Pernambucano.

O resultado faz o Rubro-negro chegar a seis pontos conquistados, igualando o adversário na pontuação. Na próxima rodada, enquanto a equipe da Praça da Bandeira encara a Maguary, nos Aflitos, o Tricolor recebe o Retrô, no Arruda.

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Início em alta rotação

O jogo começou com o Sport tentando tomar as rédeas. Aos dois, Romarinho finalizou de fora da área, mas mandou por cima. A resposta do Santa veio no minuto seguinte, quando Matheus Melo penetrou na grande área e chutou para a defesa tranquila de Caíque França.

Depois daí, as equipes passaram a errar muitos passes, deixando a partida bastante truncada. Com 15, Matheus Melo assustou outra vez. Fez bela jogada, se desvencilhou da marcação, mas errou o alvo na hora do arremate. Aos 18, foi a vez de João Diogo levar perigo. Caíque França defendeu.

O Rubro-negro procurava brechas para penetrar na boa compactação do Santa, que se fechava para um 4-4-2, ora um 4-5-1. E o pior para o Leão: quando o Mais Querido chegava, conseguia assustar. Aos 33, Lucas Siqueira tentou cabeceio, mas mandou acima da meta.

Quando parecia que as equipes iriam para o vestiário com o grito de gol entalado na garganta, o Leão abriu o placar. Alan Ruiz cobrou escanteio fechado, Gustavo Coutinho se antecipou à defesa coral e fuzilou André Luiz e abriu a contagem na Arena, aos 41.

Cobra Coral destila seu veneno, mas Leão mostra suas garras

O Sport voltou de forma mais reativa para o segundo tempo, deixando o Tricolor trocar passes em seu campo de defesa. O Santa até tinha a posse de bola, mas não conseguia penetrar na marcação leonina. Aos sete, o Leão criou a primeira boa chance da segunda etapa, com Fabricio Domínguez, que fez bonita jogada e finalizou à esquerda do gol coral.

Na primeira grande chance que teve, a Cobra Coral destilou o seu veneno. Com 11, Pedro Bortoluzo bateu firme e Caíque França espalmou. No rebote, Thiaguinho deixou tudo igual na Arena: 1 x 1.

Do outro lado, o Sport acusou o golpe e não conseguia mais reeditar o ímpeto de outrora. Aos 20, Fábio Matheus teve boa oportunidade, mas pegou muito mal a bola na hora do arremate. Restaram as jogadas de bolas paradas. Numa delas, aos 26, Thyere mandou para fora após cobrança de escanteio.

No minuto seguinte, Domínguez fez uma jogada que serviu para incendiar a torcida do Leão. O “gringo” passou com facilidade pelos defensores, puxou para perna esquerda e por pouco não desempatou. O arremate morreu na rede pelo lado de fora.

A entrada de Domínguez deu um novo gás para o Sport pelo lado direito. Com 36, ele finalizou firme e André Luiz fez a defesa. No rebote, Fábio Matheus bateu de esquerda e desempatou para delírio dos torcedores rubro-negros presentes em São Lourenço da Mata.

Nos últimos minutos, o Santa partiu desesperamente em busca do gol de empate, mas o placar seguiu inalterado até o apito final.

Jornalista agredida na Arena

Uma jornalista foi agredida nas cabines de imprensa da Arena de Pernambuco. Segundo relatos de repórteres que trabalhavam no local, ele recebeu uma dezena de xingamentos e foi cuspida por alguns torcedores. O caso foi parar na Delegacia da Mulher.

Sport: Caíque França; Rosales, Thyere, Luciano Castán e Felipinho; Fabinho (Fábio Matheus), Felipe (Ítalo) e Alan Ruiz (Fabricio Domínguez); Arthur Caíke (Pablo Dyego), Gustavo Coutinho (Zé Roberto) e Romarinho. Técnico: Mariano Soso

Santa Cruz: André; Toty, Paulo César, Rafael Pereira (Luís Felipe) e Juan Tavares (João Victor); Lucas Siqueira, Caio Mello (Gabriel Cardoso) e Matheus Melo; Wellisson (Thiaguinho), Pedro Bortoluzo (Lucas Bessa) e João Diogo. Técnico: Itamar Schülle

Árbitro: Rodrigo Pereira (Fifa-PE)

Assistentes: Francisco Chaves e Karla Santana (ambos de PE)

Cartões amarelos: Felipe, Fábio Matheus e Ítalo (S); Pedro Bortoluzo e Thiaguinho (SC)

Cartões vermelhos: Thiaguinho (SC)

Gols: Gustavo Coutinho e Fábio Matheus (S); Thiaguinho (SC)

Público: 20.683

Renda: R$ 633.715,00

O torcedor do Sport já garantiu mais de 15 mil ingressos para o duelo contra o Santa Cruz, marcado para este sábado (20), na Arena de Pernambuco, pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano. Com isso, a expectativa é de bom público para o primeiro Clássico das Multidões de 2024.

Segundo a última parcial divulgada pelo clube rubro-negro através das redes sociais, 15.156 bilhetes já foram comercializados pela torcida leonina. Inclusive, o setor leste inferior se encontra esgotado.

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Já a venda para a torcida coral, que será visitante, iniciou nesta sexta-feira (18). A parcial ainda não havia sido divulgada até a publicação desta matéria.

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Vindo de derrota para o Retrô no meio de semana, o Sport terá que quebrar um tabu de nunca ter vencido o rival no estádio de São Lourenço de Mata. Ao todo, foram três jogos disputados, com dois empates e uma vitória do Mais Querido.

Valores dos ingressos para o Sport x Santa Cruz

Sócios
Oeste Inferior: R$ 75,00
Leste Inferior: R$ 30,00*
Leste Superior: R$ 25,00 
Sul Inferior: R$ 20,00 
Sul Superior: R$ 30,00 
Norte Inferior: R$ 20,00

Não-sócios
Oeste Inferior: R$ 150,00 / R$ 75,00 (meia)
Leste Inferior: R$ 60,00 / R$ 30,00 (meia)*
Leste Superior: R$ 50,00 / 25,00 (meia)
Sul Inferior: R$ 40,00 / R$ 20,00 (meia)
Sul Superior: R$ 60,00 / R$ 30,00 (meia)
Norte Inferior: R$ 40,00 / R$ 20,00 (meia)

Proprietário 
Oeste Inferior:  R$ 60,00 
Camarotes Oeste: 60,00 / R$ 30,00 (meia) 
Deck Oeste: R$ 60,00

Proprietários e sócios
Oeste Inferior: R$ 30,00
Camarotes Oeste: R$ 30,00
Deck Oeste: R$ 30,00

Funcionamento das bilheterias na Ilha do Retiro

Social
Sexta (19): 09h às 17h
Sábado (20): 09h às 13h

Arco
Sexta (19): 09h às 17h
Sábado (20): 09h às 13h

*Setor já esgotado

Em um clássico com o segundo tempo eletrizante, o Central venceu o Porto por 3x2, nesta quinta-feira (18), no Estádio Luiz Lacerda, em Caruaru, pela segunda rodada do Campeonato Pernambucano. Com a vitória, a Patativa chegou aos seis pontos e está na vice-liderança do estadual. Já o Gavião ainda não pontuou e está na 10ª posição. 

Depois de um primeiro tempo morno, os dois times voltaram com tudo para a segunda etapa. Foram cinco gols no intervalo de pouco mais de 30 minutos. Moacir, Zé Arthur e Lucão fizeram 3x0 para o Central. O Porto descontou com João Gabriel e Fernando e o placar terminou 3x2 para a Patativa.

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Na terceira rodada, o Central visita o Flamengo de Arcoverde SAF, neste domingo (21), às 15h, no Arthur Tavares, em Bonito. O Porto vai encarar o Afogados, na segunda, às 20h, no estádio Vianão, em Afogados da Ingazeira.

Veja os melhores momentos:

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Com informações da assessoria da FPF-PE

Criado para os desenhos animados do cinema, Donald é um personagem cômico-infantil, um pato branco, sempre vestido de marinheiro. A figura fez sua primeira aparição em 9 de junho de 1934, no episódio "The wise little hen" da série "Silly symphony". De lá para cá apareceu em vários desenhos do Mickey, ao lado de personagens como Pateta e Pluto. Mas foi apenas em 1937 que estreou sua própria série animada, ao lado de sua amada Margarida. O desenho de estréia era "Don Donald". Seus sobrinhos Huguinho, Zezinho e Luisinho apareceriam um ano mais tarde no episódio "Donald’s nephews".

Sua voz rouca nos desenhos é de Clarence Nash, que até então era apenas um homem da zona rural de Watonga, Oklahoma. Nash foi descoberto por acaso pelo próprio Walt Disney, que andava pelas ruas de Los Angeles quando escutou a famosa voz vinda de um anunciante de verduras (Nash). No Brasil, a voz do Donald foi feita pelos dubladores Garcia Júnior, Marco Antônio Costa, Cláudio Galvan, Paulo Vignollo e Márcio Gianullio.

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Nos quadrinhos, estreou em 16 de setembro de 1934, na quadrinização de "The wise little hen" (episódio das páginas de "Silly symphony"), com roteiro de Ted Osborne e desenhos de Al Taliaferro.

Donald passou a ter "vida própria", sem depender de Mickey ou de outros personagens, quando um dos animadores de Disney, Carl Barks, ao ficar encarregado dos quadrinhos, resolveu adaptar uma história originariamente escrita para Donald, Mickey, Pateta e Pluto, desenhando-a apenas com o primeiro e seus sobrinhos: "Donald Duck finds pirate gold", publicada em outubro de 1942.

O sucesso da Disney nos quadrinhos se deve em muito a Barks, apelidado de "O Homem dos Patos". O grande artista produziu histórias até 1967. Criou quase todos os personagens coadjuvantes mais importantes das HQs do Donald, como Tio Patinhas, o pato mais rico do mundo; Professor Pardal, o cientista maluco; Gastão, o primo sortudo; além dos vilões Maga Patalójika e Irmãos Metralha.

Mais recentemente, outra figura se destacou realizando os quadrinhos do pato: Don Rosa, que recriou uma complexa árvore genealógica e toda a história do Tio Patinhas. A Disney italiana criou sua identidade secreta, o Superpato.

Donald tem seu visual concebido por vários artistas, não só americanos, mas de vários países, inclusive do Brasil, que mantém o "design" característico do mestre Barks e a personalidade dos desenhos animados, mas adicionando alguns maneirismos ou estilos próprios de cada um.

Desses todos, além de Barks destacaram-se Giovan Battista Carpi, Giorgio Cavazzano, William Van Horn, Daan Jippes, Keno Don Rosa (autor da "A Saga do Tio Patinhas"), Marco Rota (que segue os traços de Barks), Romano Scarpa, Tony Strobl, Al Taliaferro, Tetsuya Nomura (responsável pelo visual do Pato para os jogos "Kingdom hearts") e Shiro Amano (autor da versão mangá dos mesmos jogos "Kingdom hearts").

Um dos festivais de música erudita mais importantes do Brasil, o Virtuosi retoma sua programação após período de isolamento, sendo agora intitulado Virtuosi Rafael Garcia em homenagem ao seu diretor artístico, falecido em outubro de 2021. Capitaneado pela pianista Ana Lúcia Altino, a 24ª edição do festival se realiza de 10 a 15 de abril, trazendo várias atividades para o público pernambucano - todas gratuitas. 

O XXIV Virtuosi Rafael Garcia apresenta três concertos inéditos no Teatro de Santa Isabel, a serem realizados nos dias 13, 14 e 15 de abril. Os amantes da música clássica terão a chance de presenciar a performance de grandes artistas nacionais e internacionais, incluindo o violinista italiano Emmanuele Baldini em sua primeira apresentação no Recife, o pianista paulista Lucas Thomazinho e a volta da pianista pernambucana Ana Lúcia Altino aos palcos, após 12 anos. Destaque para o Grande Concerto Virtuosi, uma grande celebração que levará ao teatro orquestras, cantores, músicos solistas e dançarinos.

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O festival também ocupa o Mamam com masterclasses, oficina de música para crianças e adolescentes com deficiência e o Virtuosi Diálogos, para aqueles que desejam conhecer mais sobre um dos gêneros musicais mais antigos do mundo. Estão programados concertos no Compaz Dom Helder Câmara e na Igreja Matriz da Boa Vista.

O evento tem sua programação completamente gratuita e foi aprovado pelo edital da Eletrobrás 2021, através da Chesf e conta com patrocínio da Prefeitura do Recife e apoio da Excelsior Seguros, tendo ainda sido um dos projetos contemplados pelo Prêmio Funarte Festivais de Música 2021.

PROGRAMAÇÃO - O festival tem início no dia 10 de abril, com o projeto Virtuosi Diálogos, que promove debates ao longo de dois dias. Será das 19h às 21h, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam), com o professor Sergio Barza. Graduado em Música, Barza é professor do Conservatório Pernambucano de Música (CPM), regente da Orquestra de Rock do CPM e regeu diversas vezes, como convidado, a Orquestra Sinfônica do Recife e o Grupo de Percussão do Nordeste.

Nos dias 11 e 12 de abril, de 10h às 12h, serão realizadas oficinas de percussão para crianças e jovens com deficiência com o professor Jorge Martins, no Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (Mamam). Músico percussionista, compositor, educador social e palestrante, Jorge Martins é membro fundador do Cascabulho e da Escola de Percussão Corpos Percussivos.

Duas masterclasses para músicos acontecem na manhã do dia 13 de abril, no Mamam. Às 9h, a de viola com Rafaell Altino, violista principal da Sinfônica de Odense, na Dinamarca. E às 11h, de violoncelo com Leonardo Altino, que atuou como solista das principais orquestras do Brasil, Estados Unidos e da Sinfônica do Chile.

As inscrições para as masterclasses, Virtuosi Diálogos e para a oficina de música para PcDs são gratuitas e devem ser feitas através do https://forms.gle/aenhimCayKEm8KAJ6.

CONCERTOS NA IGREJA E NO COMPAZ - Um concerto em celebração à Páscoa - Via Crucis - Via Lucis abre as noites de apresentações, dia 12 de abril, às 19h30, na Igreja Matriz da Boa Vista. O Ensemble Vocal Cantamus e o Collegium Musicum de Recife, sob a regência do maestro Gilson Celerino, apresentam obras de Palestrina, Bach, Widor, Rheinberger, Celerino, entre outros. O Ensemble Vocal Cantamus é um coro de câmara recifense especializado em música sacra. Fundado em 2015, vem produzindo concertos de destaque no cenário musical do Estado.

Dia 14, às 17h, no Compaz Dom Helder Câmara, será realizado um concerto com a Orquestra Jovem de Pernambuco, sob a regência de Nilson Galvão. Criada em 1986, a OJOPE foi reativada em 2005 durante a realização do projeto A Fábrica de Música, pelo maestro Rafael Garcia. Desde então, a Orquestra realizou mais de 40 concertos através do Sesc-PE, do Funcultura e do Sistema de Incentivo da Prefeitura do Recife, além de ter participado com frequência nos festivais Virtuosi em outras cidades, como Garanhuns, Belo Jardim e Gravatá. 

CONCERTOS NO SANTA ISABEL - No dia 13 de abril, às 20h, o Teatro de Santa Isabel recebe o concerto de abertura da série desta edição do Virtuosi. Será com o violinista Emmanuele Baldini acompanhado pelo pianista Lucas Thomazinho. O programa contempla Beethoven, Strauss e Mignone. 

No dia 14, às 20h, será realizado o Concerto Funarte (em alusão ao Prêmio Funarte Festivais de Música 2021) em homenagem a Rafael Garcia. Este momento será apresentado pelos artistas Ana Lúcia, Rafaell e Leonardo Altino, viúva e filhos do maestro Rafael Garcia. A noite será dedicada à memória de Rafael Garcia, com obras de Ilza Nogueira (estreia mundial), Brahms, Villa-Lobos, Tchaikovsky, Paganini e Marlos Nobre. O concerto ainda marca o retorno da pianista Ana Lúcia Altino aos palcos, após 12 anos. A noite começará com a exibição de um videodocumentário sobre a trajetória do maestro Rafael Garcia, desde seu nascimento no Chile até seu falecimento no Recife.

O concerto do dia 15 de abril será muito especial e bem diversificado. O Grande Concerto Virtuosi começa às 19h, e a programação traz obras inéditas e que nunca foram executadas na América do Sul. A noite conta com a participação de músicos instrumentistas, cantores e bailarinos para executar peças como “Quarteto para Um”, de Garth Knox, com Rafaell Altino na viola, sendo esta uma das obras que terá sua estreia ao vivo na América Latina. Em seguida, Rafaell apresenta a “Chaconne”, de Johann Sebastian Bach, numa versão da musicóloga Helga Thoene. Terá a participação dos cantores Nadja Sousa, Virginia Cavalcanti e Lucas Melo e dos bailarinos Gê Rodrigues e Natali Araújo. 

A noite segue com a presença do pianista Lucas Thomazinho, que executa “Tanhauser”, de Richard Wagner/Franz Liszt, uma obra extremamente virtuosística que dá significado às palavras de Liszt: “No intervalo de oito oitavas, o piano cobre o spectrum da orquestra. E os 10 dedos de um homem são suficientes para reproduzirem o som criado por 100 músicos em concerto.” Em seguida, Leonardo Altino e Lucas Thomazinho apresentam a incrível “Sonata para cello e piano”, de Serge Rachmaninoff. 

Grande surpresa trazida de uma obra do compositor francês Jean-Phillipe Rameau dá sequência à noite. No século 18, Rameau escreveu uma ópera-ballet denominada “Les Indes Galantes”, com cada ato apresentando um conto de amor e intriga em terras distantes. Os índios são representados pela Turquia, Peru, Pérsia e América do Norte. A ópera termina nas florestas da América do Norte com os “selvagens” dançando a cerimônia do Cachimbo da Paz.

Contando com cantores, bailarinos e orquestra, a “Dança do Grande Cachimbo da Paz” será apresentada pelo Ensemble Vocal Cantamus (regência de Gilson Celerino) e Orquestra Jovem de Pernambuco (regência de Nilson Galvão), além de coreografias de Gê Rodrigues e participação de vários bailarinos e da cantora Nadja Sousa (soprano). Finalizando a noite de concertos, o músico Leonardo Altino toca com a Orquestra Jovem de Pernambuco o “Concerto nº1 em Dó Maior”, de Haydn, para cello e orquestra.

HOMENAGEADO - Falecido em outubro de 2021, o maestro Rafael Garcia criou o festival Virtuosi ao lado de sua esposa, a pianista Ana Lúcia Altino. À frente de mais de 200 concertos, apresentando em primeira audição local, regional, nacional e até mesmo internacional obras de diversos graus de dificuldade, o maestro Rafael ainda compartilhou seu conhecimento com novas gerações através da Orquestra Jovem de Pernambuco, em apresentações tanto na capital quanto no interior do estado. 

Chileno de nascença, mas pernambucano de coração, Rafael Garcia ganhou título de Cidadão Pernambucano pela Assembleia Legislativa em 2005 por seu histórico na música local em inúmeros serviços prestados à cultura. Este imenso amor ao Estado o fez recusar ofertas de trabalho em orquestras da Suécia, Alemanha e em outros países da Europa para se radicar no Recife ao lado da esposa, construindo uma família com filhos e filha e vários netos e netas.

SERVIÇO:

XXIV Virtuosi Rafael Garcia

Master Classes, Palestras e Concertos

De 10 a 15 de abril

Entrada franca

Informações: (81) 3203.6023 | @virtuosi 

*Via assessoria de imprensa. 


 

O clássico entre Sport e Santa Cruz, pela Copa do Nordeste, marcado para este sábado (18), às 17h30, acontecerá na Arena de Pernambuco. Dono do mando de campo, o Sport afirma que a transferência acontece pois a Arena de Pernambuco consegue receber mais torcedores do que a Ilha do Retiro, resultando em mais arrecadação para o clube.

“O Clube explica que a mudança no palco da partida ocorre a fim de proporcionar a possibilidade de presença de um maior quantitativo de rubro-negros na partida, tendo em vista que o clássico do último final de semana teve cinco setores esgotados ainda na manhã de sábado”, divulgou o Sport.

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“Paralelamente a isso, um público maior na Arena de Pernambuco – que possui aproximadamente o dobro da capacidade atual da Ilha do Retiro – significa também mais arrecadação para o Sport, algo fundamental para a manutenção das receitas equacionadas”, completou.

No último sábado (11), quando as duas equipes se enfrentaram na Ilha do Retiro, pelo Campeonato Pernambucano, o Sport, além da vitória por 2 a 0, saiu com uma renda de R$ 640.965,00, com as arquibancadas recebendo 21.708 torcedores, registrando o maior público do ano no estado. A Arena de Pernambuco possui capacidade para receber 45.500 pessoas.

Líder do Grupo A, o Sport está empatado com o Fortaleza, ambos com 15 pontos, porém o Leão possui um jogo a menos. Até aqui, os rubro-negros têm cinco vitórias e apenas uma derrota. No Grupo B, o Santa Cruz encontra-se na 5ª colocação, com oito pontos, dois a menos que o Náutico, 4º colocado. Em seis partidas disputadas, os tricolores venceram duas, empataram duas e perderam duas.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Otávio Noronha, decidiu neste sábado (4) que a partida entre Náutico e Sport, no estádio dos Aflitos, às 17h30, pela Copa do Nordeste, será realizada com os portões fechados, sem a presença de nenhum torcedor. Noronha havia sido notificado pelo Sport Club do Recife que os ingressos para sua torcida não foram disponibilizados na bilheteria dos Aflitos.

O Sport havia entrado com uma liminar na última sexta-feira (3) para ter acesso à carga de ingressos como time visitante, pedido que foi deferido e comunicado aos clubes, a Federação Pernambucana de Futebol e publicada no site oficial do STJD. Até a tarde de hoje, o Náutico não havia cumprido a determinação.

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De acordo com o clube, a ausência da torcida poderia acarretar em um “desequilíbrio técnico” para o time visitante. “O Sport entende também que existe desequilíbrio técnico quando apenas uma torcida marca presença no estádio e não pode ser acometido por esse prejuízo esportivo, enquanto as demais equipes da competição contam com público visitante fora de casa. Foi assim, por exemplo, quando o Leão enfrentou ABC e Bahia, na Ilha do Retiro”, diz a nota.

Se o Náutico não cumprir a decisão atual do STJD, ele poderá ser responsabilizado.

Por meio de nota, o Náutico informou que não venderá ingressos para a torcida do Sport no Clássico dos Clássicos marcado para acontecer às 19h30 deste sábado (4), no Estádio dos Aflitos, pela Copa do Nordeste. No posicionamento, divulgado no início da tarde, a direção alvirrubra informa que não foi notificada da decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) liberando a entrada da torcida visitante e que, diante da proximidade do horário da partida, não há mais tempo hábil para viabilizar um jogo com duas torcidas.

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O Náutico, contudo, lamentou a portaria do Governo de Pernambuco que determina torcida única nos clássicos estaduais. A medida está em vigor em caráter experimental, sendo válida até a próxima segunda-feira. 

Confira a nota na íntegra:

"Faltam 3 horas para a abertura dos portões e até o momento não fomos intimados de qualquer decisão acerca da liberação de venda para torcida visitante. Desta forma, não há tempo hábil para operacionalizar o jogo com duas torcidas (mudança de catracas, contratação de segurança particular em maior efetivo, ajuste de espaço, adequação de banheiros, etc.)

Queremos ressaltar que estivemos a todo momento em contato com as autoridades locais e que somos veemente contra a torcida única. Nossos torcedores cresceram dividindo os estádios pernambucanos ao meio nos clássicos, fazendo grandes festas e assistindo grandes jogos. Torcida única é confessar que a humanidade falhou e que não temos capacidade de lidar com o problema, restringindo tantos em função de tão poucos.

O Náutico, assim como os outros clubes, está completamente à disposição para uso de tecnologia, adequação de estrutura e qualquer medida de inteligência voltada para coibir a violência nos estádios, mas desde que isso não represente restrição desarrazoada. Liberem a festa!".

O Sport afirmou, por meio de uma nota divulgada nesta quinta-feira (9), “que não ingressará com ação em nenhum órgão para ter torcida visitante" no Clássico dos Clássicos, que acontece às 20h30 deste sábado. O confronto diante do Náutico será válido pelo Campeonato Pernambucano.

“Ao lado de Náutico e Santa Cruz, o Sport fez um acordo junto aos órgãos de segurança do estado para acatar a medida experimental de haver apenas torcida única nos clássicos de Pernambuco, que entrou em vigor no último dia 31 de janeiro, a fim de combater as cenas de violências que foram vistas recentemente no entorno de estádios de futebol do Recife”, disse o clube.

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Líder isolado do Campeonato Pernambucano e invicto nesta temporada, o Sport disputará o seu primeiro clássico do ano. O Náutico, terceiro colocado, perdeu apenas na estreia para o Central. O Timbu disputou um clássico neste ano, diante do Santa Cruz, em que a partida terminou empatada em 3 a 3, no Arruda. Na ocasião, FPF e SDS ainda não tinham determinado torcida única nos jogos entre rivais.

O segundo jogo do dia entre os visitantes Coritiba e São José começoui às 15h15. As partidas são realizadas no Estádio Antônio Soares de Oliveira, no Jardim Tranquilidade. Na quinta-feira (5), será a vez de Flamengo e São José se enfrentarem às 13hs. Logo depois, às 15h15, o Guarulhos encara o Coritiba.  

A última rodada será na próxima segunda-feira (9), quando jogam São José contra Guarulhos às 10h45 e Flamengo X Coritiba às 13hs. As disputas são válidas pelo Grupo 16 e os dois primeiros colocados avançam na competição. A final da Copinha ocorre no dia 25 de janeiro, dia do aniversário da cidade de São Paulo.  

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Eleito como um dos maiores diretores de cinema de todos os tempos, com mais de 25 filmes já lançados, Martin Scorsese completa 80 anos nesta quinta-feira. O diretor estudou cinema na Universidade de Nova York e terminou sua graduação nos anos 1960. Desde então, produziu séries de televisão, documentários e atuou em frente às câmeras.

Conheça cinco filmes do diretor para ser apresentado a sua obra, confira:

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Taxi Driver (1976)

Travis Bickle (Robert De Niro), um jovem de 26 anos frustrado e alienado, sofre de insônia severa. Ao conseguir um emprego de taxista na cidade, o personagem se oferece para trabalhar no turno da madrugada. Travis passa a maioria de seu tempo livre assistindo a filmes pornográficos em cinemas sujos e dirigindo por Manhattan.

Os Bons Companheiros (1990)

Narrado em primeira pessoa por Henry Hill, o longa é uma adaptação do livro com o mesmo nome, e traça uma biografia da máfia norte-americana à época. Ainda jovem, Henry (Ray Liotta) se envolve com Tommy DeVito (Joe Pesci) e James Conway (Robert De Niro). Ao se casar com uma jovem judia, o personagem vê sua vida rapidamente se misturando com o crime.

Cabo do Medo (1991)

Max Cady (Robert De Niro), um psicopata preso e condenado por um estupro 14 anos atrás, cumpriu sua pena e está livre. O personagem pretende se vingar de Sam Bowden (Nick Nolte), seu ex-advogado, que escondeu informações que mudariam a decisão do júri.

Os Infiltrados (2006)

Em meio a uma guerra contra o crime organizado em Boston, o policial Billy Costigan (Leonardo DiCaprio) recebe a missão de se infiltrar na máfia italiana. Aos poucos, Billy conquista a confiança dos mafiosos  e encontra outro informante, Collin Sullivan (Matt Damon), um criminoso que foi infiltrado na polícia como agente duplo.

O Lobo de Wall Street (2013)

Durante seis meses, Jordan Belfort (Leonardo DiCaprio) trabalhou arduamente em uma corretora em Wall Street. Quando finalmente conseguiu ser contratado, o Black Monday fez com que a bolsa de valores de diversos países caísse repentinamente. Sem emprego e com muita ambição, ele acaba trabalhando para uma empresa de fundo de quintal que lida com papéis de baixo valor. 

Quando se trata da história dos videogames, é impossível não mencionar o personagem Pac-Man, ou come-come (apelido popular que o mascote recebeu no Brasil). O primeiro título foi lançado no formato arcade nos anos 1980 pela Namco e é considerado, por muitos críticos, como o primeiro sucesso comercial da indústria dos games.   

Em 1999, o primeiro Playstation recebia o game “Pac-Man World”, que homenageava os 20 anos do personagem, mas em uma aventura renovada para o gênero de plataforma, totalmente em 3D. Recentemente, a Bandai Namco lançou um remake desse jogo para as plataformas modernas, intitulado “Pac-Man World Re-Pac”, que além de renovar os gráficos, também trouxe novas cinemáticas que contextualizam a história.  

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Neste game, Pac-Man precisa resgatar toda a sua família que foi sequestrada pelo misterioso vilão Toc-Man. Não há profundidade no enredo, ele funciona apenas para justificar a jornada, um conceito que era bastante comum em títulos da época. Mas isso desqualifica o jogo, já que é nos demais elementos que ele brilha.  

Em “Pac-Man World Re-Pac”, o jogador assume o controle do personagem amarelo, que pode pular; quicar e rolar no chão como uma bola; planar no ar por alguns segundos; e atirar bolinhas coletáveis nos inimigos. Além disso, assim como no clássico de 1980, haverá momentos em que será preciso controlar o mascote em labirintos, para que ele consuma todas as pastilhas do local, ao mesmo tempo que foge de pequenos fantasminhas.  

De maneira geral, o título possui uma dificuldade amigável, o que o torna acessível para diversos perfis de jogadores. Aqueles que buscam por um desafio mais elevado, podem optar por fazer os 100% do game, que consiste em encontrar todas as letras da palavra “Pac-Man”, espalhadas pelas fases; além de completar os desafios de labirintos e resgatar todos os integrantes da família. Mas, mesmo com tudo isso, a experiência ainda será tranquila.  

  Um clássico revitalizado, mas é só isso 

A principal novidade deste remake fica por conta dos gráficos, que foram todos refeitos, com modelos em alta definição, assim como aconteceu na coletânea “Klonoa Phantasy Reverie Series” (2022), que também é da Bandai Namco. O gameplay também sofreu leves mudanças, pois diferente do original, esta versão não obriga o jogador a resgatar todos os integrantes da família, para poder habilitar o último mundo. 

Outra novidade é que foram adicionadas novas cinemáticas nas batalhas contra chefes, que contextualizam as histórias dos antagonistas e do enredo como um todo. Porém, assim como aconteceu na coletânea de “Klonoa”, “Pac-Man World Re-Pac” não dispõe de legendas em português, o que pode dificultar o entendimento dos diálogos por parte de alguns jogadores.  

Além da parte visual e de algumas leves alterações no gameplay, não há muitas novidades que “Pac-Man World Re-Pac” pode oferecer aos jogadores que conheceram o título original do Playstation 1. O level design das fases ainda é o mesmo, assim como a jogabilidade. No entanto, isso não chega a ser um demérito, pois felizmente, o título resistiu bem ao tempo e consegue ser tão divertido quanto era em 1999.  

Por outro lado, o game pode decepcionar aqueles que esperam uma diversão a longo prazo, já que é possível finalizar “Pac-Man World Re-Pac” em poucas horas. Algo que pode estender um pouco a experiência, é o game clássico de 1980, que fica disponível em uma máquina de arcade, na área inicial do jogo, após concluir a história principal.  

“Pac-Man World Re-Pac” é o resgate de mais um clássico, que visa revitalizar uma franquia para uma geração atual. O remake pode agradar tanto os nostálgicos, que desejam relembrar a infância, quanto os novos jogadores, que não tiveram a oportunidade de conhecer o famoso mascote em sua época de ouro.  

O game está disponível no PC por R$129,90, mas também pode ser encontrado no Playstation 4 e 5; Xbox One e Series X/S; e Nintendo Switch por R$149,50. 

Por Alfredo Carvalho

Visitante no Clássico dos Clássicos diante do Náutico, neste sábado (18), o Sport entrou em campo com uma camisa cobrando justiça para Dom Philips e Bruno Pereira, assassinados na Amazônia. O rubro-negro pernambucano estampou imagens das duas vítimas e ainda uma grande frase "#JustiçaParaDomEBruno" na parte de baixo do uniforme.

O presidente do Sport, Yuri Romão, já havia lamentado o assassinato do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, que era pernambucano do Recife e torcedor do Leão da Ilha do Retiro.

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O romance “A dama das camélias" é, sem dúvida, uma das mais belas e comoventes narrativas da literatura. Seja pelo seu enredo dramático, seja pelas descrições e riqueza de detalhes (tanto de paisagens quanto de sentimentos), tal obra encontrou lugar no cânone literário. O texto de Dumas Filho, que narra a saga de amor trágico vivida pelos personagens, é um dos mais aclamados ao redor do mundo. Como uma obra tão ovacionada poderia ter alguma alteração?

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Em “Sob o olhar de Camille”, a escritora paraense Caroline Lucena não propõe mudanças no presente ou no passado da narrativa, mas coloca a visão de Marguerite Gautier sobre todos os acontecimentos como foco da trama. Releitura que evidencia o feminino acima de tudo, o projeto surgiu como um anseio da autora em responder ao final da cortesã no clássico original.

“Marguerite será vista não como sublime, vaporosa, diáfana e tantas outras definições líricas surreais (diferindo-se ainda por seu sacrifício outorgado), mas tal uma moça legítima, que sofreu como muitas e amou como poucas, que errou na justa medida de sua conversão, que possuiu uma história além daquela entrelaçada ao sobrenome Duval, que possuiria um futuro, acaso lhe houvessem permitido viver. Licença poética? Deveras”, explica a autora.

No mundo literário, Caroline produz os chamados “dramas de época”, textos com ambientação histórica diferenciada, em cada página revelando o caráter atemporal de emoções. “Sob o olhar de Camille” é a releitura da obra-prima de Alexandre Dumas Filho e traz o sagrado coração da mulher como protagonista. O livro está disponível em pré-venda no site da Editora Voz de Mulher.

Sobre a autora

Nascida em Belém do Pará, Caroline Lucena aprendeu ainda na infância a brincar e compor narrativas, encontrando nas palavras a personificação da vida. Formada em Psicologia pela UNAMA - Universidade da Amazônia, divide o amor de sua profissão com o universo das artes. Dentre ficção de época, crônicas e experiências líricas, atualmente possui quatro romances ("Olympic", "Preços e paixões", "Cartas no assoalho" e "A última pétala de Bougival"), duas coletâneas ("15 ensaios sobre o amor" e "Aforismos & reminiscências") e oito textos publicados em antologias, além de um projeto fotográfico na revista Toró Editorial e no mural colaborativo Voz & Verso.

Por Matheus Mascarenhas, especialmente para o LeiaJá.

Trazendo o clássico filme dos anos 2000 ao teatro, a Cia. Discrepantes exibe nesse final de semana a segunda edição de “De Repente 30: O Musical”, com novas cenas, números musicais e adaptações coreográficas. A obra conta a história de Jenna Rink, uma adolescente que pede, em seu 13º aniversário, para ser adulta e tem o desejo atendido. Ao acordar com 30 anos e como editora de uma revista de moda em Nova York, Jenna precisa enfrentar os desafios da vida e entender que muita coisa mudou desde o seu aniversário, inclusive o relacionamento com Matt Flamhaff, seu melhor amigo.

Victória Aben-Athar, diretora-geral de coreografia e produtora, diz que a ideia da criação do musical baseia-se na memória afetiva que há com o filme. “A gente viu, nessa adaptação, a oportunidade de retomar um pouco da memória afetiva que nós mesmos tínhamos com o filme e compartilhar nossa visão sobre ele com a plateia, conferindo a nossa identidade ao material”, relata.

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A diretora acrescenta que os prazeres de produzir esse espetáculo são inúmeros, mas que o maior deles é testemunhar a paixão do público pelo projeto. Victória fala que a que a maior dificuldade de produção foi conciliar a estética original do filme com as adaptações cênicas.

O ator, designer de cenário e dance captain Lucas Costa ressalta que a ambientação do musical começa a ser montada nos ensaios, que são leves, descontraídos e divertidos. “O início do espetáculo tem um ar meio lúdico; depois, os assuntos ficam mais adultos, as questões e os questionamentos da personagem principal ficam mais adultos, mais maduros. Só que a atmosfera de leveza continua, a ludicidade da coisa permanece”, diz.

Em relação ao cenário, Lucas, que também é arquiteto e estudante de Cenografia na Escola de Teatro e Dança na Universidade Federal do Pará (UFPA), conta que tudo foi estudado para ser dinâmico e fácil de manipular, sem perder o brilho do musical. Além disso, cada elemento foi feito e pensado para estar em cena de maneira útil.

Theo Oliveira, ator que dá vida a Matt na infância, relembra que foi convidado para fazer a audição para o personagem no final de 2020. Theo salienta que fica muito feliz por ter a chance de dar vida ao Matt nos palcos e que é superdivertido, com toques a mais de nostalgia para quem assistiu ao filme.

“Eu construí a personalidade do Matt criança de início, uma pessoa tímida, insegura e ansiosa. Em seguida fui me adaptando e adicionando novas coisas, me espelhando na construção do Matt adulto, para enriquecer e trazer semelhanças entre ambos os personagens, mesmo com 17 anos de diferença”, relata.

Lia Oliveira, atriz que faz parte do coro (também conhecido como ensemble), explica a importância desse papel no musical. Ela diz que os artistas precisam cantar e dançar sem deixar de atuar, e rememora como o processo de aprendizado de vocais, harmonia e coreografias foi em longos ensaios.

"A ensemble é o que dá vida ao espetáculo. Eles são a definição de magia do musical, uma parte tão importante quanto os protagonistas. São artistas completos, cantam, dançam, atuam durante o espetáculo inteiro e talvez seja o trabalho mais difícil também”, declara.

O que o público pode esperar do musical?

Victória Aben-Athar: “O público pode esperar muitos sucessos musicais familiares tanto dos anos 80 quanto dos anos 2000, referências do movimento de grandes artistas dessa época, cenas que te farão sentir junto com os personagens, mas acima de qualquer outra coisa uma equipe muito generosa e cheia de amor por esse projeto, dentro e fora do palco, ansiosa por entregar um trabalho muito sonhado”.

Lucas Costa: “Com certeza, muita gargalhada. É um espetáculo muito engraçado e, talvez, algumas pessoas se emocionem, porque a jornada da personagem principal é muito emocionante mesmo, então, pode rolar uma identificação ali de algumas pessoas. Acho que as pessoas não vão se arrepender de assistir e, com certeza, vão sair de lá pensando em alguma coisa, lembrando de alguma fala, pensando em alguma coreografia, cantando alguma das músicas da nossa trilha sonora".

Theo Oliveira: “É algo superdivertido de assistir, com números musicais incríveis, momentos para rir muito, pra chorar muito, e, pra quem assistiu o filme, com certeza tem um toque a mais de nostalgia”.

Lia Oliveira: “O público pode esperar muitas risadas, se emocionar, ser feliz ali dentro, sair daquele teatro mais feliz do que entrou. Com certeza coreografias lindas, vocais incríveis, músicas nostálgicas e aquela sensação incrível de assistir ao filme de novo, de uma forma diferente e uma sensação de ser parte daquilo. Nós temos cenas novas, então quem assistiu à primeira temporada precisa assistir de novo nessa segunda, porque não viu tudo ainda. Vai ser incrível e eu sinto que o público vai adorar e vai se encantar de novo”.

Informações Gerais

Dias e horários da exibição:

13/05 (sexta-feira) e 14/05 (sábado) – 19h30

15/05 (domingo) – 16h30 e 19h

Ingressos:

Venda na hora – R$ 60,00

Venda antecipada – R$ 30,00

- Local: Teatro Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645 - Campina, Belém/PA)

Para saber mais, acesse o perfil da Cia. Discrepantes no Instagram: @cia.discrepantes

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Para alegria dos fãs, a SEGA anunciou nesta quarta-feira (20) que Sonic Origins será lançado em 23 de junho para PC, Playstation 4, PS5, XBox One, Xbox Series X/S e Nintendo Switch.

Serão quatro jogos clássicos remasterizados: Sonic the Hedgehog, Sonic the Hedgehog 2, Sonic 3 & Knuckles e Sonic CD. Todos em alta definição, celebrando os 30 anos do ouriço mais famoso dos games.

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A pré-venda já está disponível com preços a partir de R$ 214,90 na edição básica. Os fãs que anteciparem a compra do jogo garantirão o Pacote Starr Dash, que inclui cem moedas utilizáveis e planos de fundo personalizados para customizar o jogo.

Os mais saudosos também poderão comprar um conjunto digital da trilha sonora de Sonic Origins por R$ 21,45.

A 14ª edição do Virtuosi encerra um hiato de dois anos sem apresentações presenciais nos dias 12, 13 e 14 de maio. Serão três noites de concertos, no Teatro Luiz Mendonça, com reconhecidas instrumentistas da música clássica, a fim de exaltar o protagonismo das mulheres nessa área. As apresentações são gratuitas.

Após o falecimento do idealizador do festival em 2021, o maestro Rafael Garcia, quem assume a direção artística do evento é a pianista Ana Lúcia Altino. Em sua estreia, ela desenhou um cenário feminino trazendo ênfase às instrumentistas e solistas da música de concerto. 

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Sendo assim, integram a programação do Virtuosi, o Quarteto Boulanger, a harpista Cristina Braga e a pianista Juliana Steinbach. Também se apresentam os solistas Raquel Paz (violinista), Rodrigo Prado (violoncelista) e Carlos Alberto da Silva (violonista), selecionados através de convocatória. 

O festival conta, ainda, com uma série de masterclasses, nos dias 13 e 14 de maio, com a presença de renomadas instrumentistas nas categorias de cordas e piano. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas de forma online. O evento tem incentivo do Sistema de Incentivo à Cultura - SIC através da Fundação de Cultura Cidade do Recife e Secretaria de Cultura da Prefeitura do Recife

Homenagem

Esta edição do festival homenageia o maestro Rafael Garcia, falecido em outubro de 2021. Chileno de nascença, radicado em Pernambuco, criou o Virtuosi ao lado da esposa, Ana Lúcia Altino. Garcia ganhou título de Cidadão Pernambucano pela Assembleia Legislativa em 2005 por seu histórico na música local em inúmeros serviços prestados à cultura.

Serviço

XIV VIRTUOSI BRASIL

Local: Teatro Luiz Mendonça - Parque Dona Lindu - Boa Viagem - Recife / PE

Datas De 12 a 14 de maio de 2022 

Programação:

Quinta - 12/maio - 19h30 

Raquel Paz, viola

Quarteto Boulanger, cordas e piano

Sexta - 13/maio - 19h30

Rodrigo Prado, violoncelo

Cristina Braga, harpa

Sábado - 14/maio - 19h30 

Duo Pessoa da Silva, bandolim e violão

Juliana Steinbach, piano

Entrada Gratuita 

OBS.: Os ingressos podem ser retirados 1h antes do espetáculo em cada dia

 

Sábado (2) é dia de clássico pelo Campeonato Pernambucano. O Náutico vai receber o Santa Cruz nos Aflitos, pela semifinal da competição. E a presença da torcida alvirrubra é vista como um diferencial pelo atacante Amarildo. 

“O diferencial é que a gente vai jogar em casa, com nossa torcida, onde nos sentimos muito bem. Vai ser importante para a gente. Além da nossa entrega dentro de campo, o apoio da nossa torcida vai ser importante. A atmosfera é diferente. O ambiente é diferente. Nos sentimos à vontade para jogar em casa. Tudo isso colabora para a gente desenvolver bem nosso trabalho dentro de campo e sair com essa vaga para a final”, disse.

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E depois de enaltecer o torcedor, Amarildo fez um comentário sobre a concorrência. Ele, que chegou junto com Léo Passos, viu o companheiro deslanchar logo no primeiro jogo enquanto ele ainda sequer marcou. Mas, segundo ele, que rasgou elogios ao colega, a briga pela posição tem sido sadia.

“O Léo é um cara dedicado, trabalhador, assim como eu. Eu cheguei para essa função, para suprir essa carência. Sabemos que estamos trabalhando, temos que ter paciência com a gente, para a gente se adequar ao jogo. As oportunidades vão surgir e logo vai começar a sair gol”, afirmou.

Sabino falou sobre a importância da vitória contra o Náutico no clássico que acontece neste sábado (12), nos Aflitos, pelo Campeonato Pernambucano. O zagueiro do Sport disse que vencer o rival vai ser importante principalmente para elevar a moral da sua equipe.

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“É de suma importância essa vitória, não só para nossa classificação, mas importante para dar moral para equipe, dar uma esperança para torcida. Então acho muito importante essa vitória e temos que vencer por ser um clássico”, pontuou Sabino. 

Além disso, o defensor avaliou as críticas sofridas pelo time especialmente no sistema defensivo e admitiu que o time precisa evoluir no quesito. “Acho justo, nosso ponto forte do ano passado foi a defesa. Tivemos uma boa sequência de jogos sem sofrer gols e agora estamos tomando gols bestas que, no ano passado, não aconteceram. Recebo essas críticas como bem feitas e temos que melhorar”, completou.

O jogo nos Aflitos acontece com público, mas apenas para o time da casa. Mediante o decreto em vigor, 3 mil torcedores podem assistir ao confronto. O Náutico, que liberou as vendas nesta sexta-feira (11), já vendeu mais de mil ingressos.

--> Náutico começa a vender ingressos para jogo contra o Sport

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