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Na próxima segunda-feira (31), pais e familiares de crianças em tratamento contínuo do autismo realizarão um ato, no Recife, contra o descredenciamento em clínicas credenciadas a planos de saúde e seguradoras de saúde. A mobilização acontecerá na Ilha do Leite, na área central da capital pernambucana e onde há um dos maiores complexos hospitalares do Nordeste. 

O objetivo é cobrar posicionamento e dissolução do descredenciamento em massa de clínicas multidisciplinares antes associadas à Unimed, neste mês de julho, afetando o tratamento de milhares de crianças e adolescentes no espectro autista. A mobilização começa às 15h30, na Avenida Lins Petit, em frente ao Centro Administrativo da Unimed. 

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Para preservar a saúde e sossego das pessoas hospitalizadas, a organização informou que o protesto será pacífico e silencioso. O grupo dará um abraço simbólico em volta ao prédio, com a proposta de sensibilizar a população e os administradores do plano para os prejuízos irreversíveis que a medida pode provocar. 

As famílias pedem a revogação do descredenciamento de cinco clínicas, oficializado pela Unimed no site no aplicativo, sem consultar previamente os familiares e responsáveis, nem informar antecipadamente, quebrando o vínculo terapêutico. Esse vínculo é construído a partir de uma relação de confiança entre o profissional e o paciente, e conquistado ao longo do tempo do tratamento. 

“A resolução 567/2022 da ANS garante que em caso de substituição de prestador, o plano precisa oferecer outro igualmente capaz de realizar o serviço. Ocorre que a clínica indicada pela UNIMED se recusa a comprovar sua capacidade técnica, bem como a UNIMED também se nega a realizar essa comprovação administrativamente, só fazendo em juízo.” declara o advogado Franklin Façanha, especialista em direito dos autistas. 

Outro serviço importante para as crianças com autismo, suspenso repentinamente pelo plano Amil, foi o de atendente terapêutico (ATs). O AT é um profissional capacitado sobre as demandas terapêuticas específicas da criança, como a falta de habilidade social. 

 

 

 

A Unimed Recife, rede privada de planos de saúde, retirou cinco clínicas de terapia multidisciplinar, especializadas no atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), da sua lista de locais credenciados. Diversas famílias foram notificadas da mudança com apenas uma semana de antecedência, diferente do prazo mínimo de 30 dias, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ). 

Uma das principais preocupações dos familiares é a quebra do vínculo terapêutico, e as consequências que podem acarretar para as pessoas autistas. É o caso do servidor público estadual Dayverson Catanho, pai de um menino autista, de 3 anos de idade. A Unimed havia indicado para a família de Dayverson o Núcleo de Neurodesensolvimento Objetivo (Nuno), que foi atendido por 11 meses. Com aviso prévio de uma semana de antecedência sobre a mudança, eles sentiram lesados, e tendo de enfrentar novas adaptações. 

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"No caso do nosso filho, é muito difícil dele criar um vínculo, demora bastante tempo por causa da rigidez cognitiva. Depois de um trabalho de três a quatro meses, ele pôde começar a aceitar os terapeutas e começar a ter o efetivo exercício das terapias em si, para começar os ganhos terapêuticos. Nós começamos a visualizar [as melhoras no comportamento e adaptação do filho] durante esse tempo que ficamos lá, aí vem a Unimed e faz esse descredenciamento, para recomeçar tudo novamente, em outro em outro lugar”, relatou Dayverson ao LeiaJá

A maior preocupação da maioria das famílias afetadas pela mudança é acerca da dificuldade de adaptação dos pacientes a um novo local de tratamento. A maioria dos laudos médicos orientam que a continuidade do tratamento deve ser sempre priorizada, pois a quebra pode ocasionar um retrocesso no desenvolvimento cognitivo, como aconteceu com o filho de Dayverson. “Ele ainda começou a usar as palavras agora há pouco, os ganhos que a gente estava tendo depois da adaptação, da readequação verbal, começou a verbalizar recentemente, e tudo isso deu uma quebra no tratamento”, compartilhou. 

Segundo Franklin Façanha, advogado que trabalha pelas causas de pessoas autistas, a resolução 567/2022, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), garante que em caso de descredenciamento o plano deve oferecer rede credenciada com a mesma capacidade técnica e qualidade daquelas que estão sendo descredenciadas, nesse mesmo prazo de 30 dias. 

Na tarde desta segunda-feira (17), a Unimed enviou um informe geral para os beneficiários sobre a substituição de três clínicas da rede. As unidades Derby e Boa Viagem do Centro Especializado em Apoio Multidisciplinar (Ceam) e a Clínica Despertar não constarão mais na lista credenciada do plano a partir do dia 18 de agosto. Mesmo cumprindo o prazo de 30 dias, os familiares reclamam da falta de suporte da empresa, tendo em vista as dificuldades relatadas em adaptar os pacientes às mudanças.  

Uma fonte disse ao LeiaJá que problemática vai além do cumprimento de prazos. “Não é só a questão de avisar com 30 dias. Mas o mais importante é a quebra do vínculo terapêutico. Eu tenho um filho autista e sei como isso é importante. Eles demoram muito a criar esse vínculo com os terapeutas. E tirar, de repente, é um caos. Eles desestabilizam totalmente”, diz o relato. 

Dayverson também disse que, além de terem feito a mudança do local de tratamento do seu filho, a Unimed Recife descentralizou os atendimentos, alocando a criança frequentar dois locais diferentes. Antes, ele tinha acesso a todos os terapeutas e atividades em um só lugar, modificando a rotina de toda a família.

Fora da lei 

Ainda de acordo com Façanha, a atitude da Unimed Recife difere do que diz a Lei 12.764/2012, que garante os direitos da pessoa com autismo, e a lei de inclusão da pessoa com deficiência (Lei 13.146/2015), a partir do momento em que há rompimento do vínculo, sem respeitar os prazos da resolução da ANS e sem comunicar as famílias previamente. 

O advogado ainda afirma que a Unimed Recife pode ser acusada de cometer crime, conforme o art. 8, IV da Lei 7.853/1989, que incide sobre recusar, retardar ou dificultar internação, e ainda deixar de prestar assistência médico-hospitalar e ambulatorial à pessoa com deficiência. 

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria de imprensa da Unimed do Brasil, pedindo uma nota de esclarecimento acerca da reclamação das famílias que foram informadas sobre a substituição com menos de 30 dias de antecedência, como o caso de Dayverson Catanho e seu filho. A empresa responsável pela assessoria de comunicação da rede informou que a solicitação foi encaminhada para a Unimed Recife, “que deve entrar em contato em breve”. Até o fechamento desta matéria, não tivemos resposta da Unimed Recife. 

Além do Nuno e Ceam, a Clínica Musicare Multiterapias e o Centro de Fonoaudiologia de Pernambuco (Cefope) foram descredenciadas do plano de saúde.

Nesta segunda-feira (6), parte do forro do teto de uma sala de espera do Hospital das Clínicas (HC), localizado na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, desabou em razão das fortes chuvas registradas na Região Metropolitana. O incidente não deixou vítimas, mas a área foi interditada. 

Os pacientes que estavam acomodados na sala foram conduzidos para outro local. De acordo com o HC, foi observada uma infiltração nas paredes da sala, que provocou a queda da estrutura. No momento do ocorrido, alguns doentes aguardavam a realização de exames laboratoriais.

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O HC também informou que a sala passava por reformas. A conclusão da obra estava prevista para o fim deste mês. 

 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nota técnica (NT 34/2022) com orientações aos centros de reprodução humana (CRHA) assistida envolvendo a varíola dos macacos.

Segundo a agência, embora nenhum caso de transmissão do vírus por meio de células de embriões, sangue ou tecidos tenha sido confirmado, existe potencial para a transmissão por material biológico. A suspeita está baseada em estudos científicos limitados, ou seja, que estão disponíveis neste momento.

Por medida de precaução, a Anvisa recomenda que pessoas com sintomas da doença não doem embriões e gametas pelo período mínimo de 21 dias após o início dos sintomas e a cura total das lesões. Pacientes assintomáticos que tenham contato com pessoas com casos suspeitos ou confirmados devem evitar a doação também por 21 dias, a partir do último dia de exposição ao vírus. 

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"A nota técnica alerta aos médicos, aos responsáveis pelos CRHA e aos pacientes que observem sinais ou sintomas sugestivos da doença, ou mesmo se os pacientes tiveram contatos com pessoas ou animais doentes, para que possam realizar criteriosa avaliação de riscos e benefícios, considerando as possíveis complicações relacionadas à infecção com MPXV [vírus da varíola] durante a gravidez", informa a Anvisa. 

Mais cedo, o Ministério da Saúde lançou a campanha nacional de prevenção à doença. 

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, destacou que o fato de não existir um tratamento específico para a doença não quer dizer que ela não tenha tratamento. Segundo Queiroga, sintomas como dor podem ser amenizados com medidas específicas.

A médica D. nunca teve tanto trabalho com agora. A clínica de abortos onde atua, em Jacksonville (Flórida), está tomada por pacientes de estados que restringiram amplamente a interrupção voluntária da gravidez após uma polêmica decisão da Suprema Corte americana.

"Antes, em dia típico havia 25 pacientes, agora atendo cerca de 45. Há muita procura", lamenta esta médica que prefere manter o anonimato por medo de ameaças de militantes antiaborto.

Apesar de reduzir o prazo para o procedimento de 24 a 15 semanas, a Flórida é agora o estado onde ficou mais fácil interromper uma gestação no sudeste dos Estados Unidos.

A seu redor, outros estados de maioria conservadora como Luisiana, Mississípi, Alabama e Geórgia proibiram quase por completo a prática ou reduziram seu prazo para seis semanas, depois que a Suprema Corte revogou em 24 de junho o direito ao aborto em nível federal.

Esta decisão tem levado muitas mulheres a procurar clínicas na Flórida, entre elas, o centro onde trabalha D., que é de propriedade da ONG Planned Parenthood, uma dos maiores prestadoras de serviços reprodutivos do país.

"Estamos em uma situação desesperadora. Eu a chamaria de emergência de saúde pública", disse Laura Goodhue, diretora-executiva da aliança de afiliados desta organização na Flórida.

A Planned Parenthood se viu obrigada a abrir suas portas nos finais de semana e a ampliar sua jornada de trabalho até 12 horas em algumas clínicas, diante do aumento de pacientes, em sua maioria da Geórgia, Alabama e Texas.

Também será preciso contratar novos médicos. Muitos destes profissionais viajam à Flórida vários dias por semana de estados onde não podem mais trabalhar, explica Goodhue.

- Muitos obstáculos -

As pacientes de outros estados precisam se ausentar vários dias do trabalho, já que a nova lei da Flórida exige que a mulher faça duas consultas com pelo menos 24 horas de intervalo elas antes de realizar um aborto.

Também devem encontrar um jeito de viajar e se hospedar em outro estado e, em alguns casos, procurar alguém que cuide de seus filhos. A série de obstáculos se soma à redução do prazo legal para abortar na Flórida.

"Infelizmente, se fizermos uma ecografia e virmos que já tem mais de 15 semanas, não podemos ajudá-las e temos que encaminhá-las a outros estados. E isso prolonga ainda mais sua jornada para conseguir um atendimento de saúde essencial", explica a médica D.

Cerca de 450 km ao sul de Jacksonville, na clínica da Planned Parenthood em West Palm Beach, Jasmine (pseudônimo) está prestes a se submeter a um aborto cirúrgico.

Ela tem 23 anos e engravidou quando o rompeu o preservativo do rapaz com quem ela saía há três meses. A pílula do dia seguinte que comprou pela internet chegou tarde demais.

Ela pensou muito antes de decidir, mas preferiu abortar para terminar seus estudos. "É o melhor para mim, ainda que seja uma decisão difícil", garante. "O erro de uma noite não precisa mudar minha vida para sempre", justificou.

Jasmine mora na Flórida e não pode nem imaginar a experiência vivida por quem viaja de outro estado para o procedimento. Mas ainda assim, sofreu as incertezas e o stress gerados pela decisão da Suprema Corte.

"Na Flórida, temos até 15 semanas, e isso poderia ter mudado a qualquer momento, como nos demais estados. Foram muitas lágrimas e muito nervosismo", lembra.

Um morador e um trabalhador de Fernando de Noronha foram diagnosticados com Covid-19, na noite dessa terça-feira (5). De acordo com a Administração, 25 pacientes ainda recuperam-se da doença no arquipélago.

Segundo o boletim, os novos contaminados apresentam sintomas leves e já cumprem isolamento domiciliar. A atualização também indica mais seis curas clínicas, que compõem o total de 313 recuperados.

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Nenhum óbito em razão da doença foi confirmado pela Administração. Noronha acumula 338 registros do novo coronavírus, divididos em 257 locais e 81 casos importados.

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), unidade vinculada à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), anunciou que irá suspender, a partir desta sexta-feira (20), parte de suas atividades. Não serão realizadas as consultas ambulatoriais, cirurgias eletivas, exames laboratorial e/ou de imagem e marcação de consultas, além ficar restrita a visita a pacientes internados. Medidas são preventivas à disseminação do COVID-19.

Os serviços do HC-UFPE já estão entrando em contato com os pacientes para cancelar as consultas e as cirurgias eletivas. Os usuários que tenham alguma dúvida, podem saná-las através do telefone (81) 2126.3633 e solicitar o redirecionamento da ligação para o setor que já tem o atendimento agendado. Desde fevereiro, o hospital, através de seu Comitê de Crise para o Enfrentamento da Infecção pelo Novo Coronavírus, vem elaborando uma série de ações para prevenção e reestruturação de seus leitos para atendimento de casos confirmados da doença, encaminhados pela Secretaria Estadual de Saúde.

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Dentre as diretrizes já adotadas estão o reforço das medidas de profilaxia; o planejamento e a compra de mais insumos e equipamentos de proteção; a definição e implementação de protocolo e fluxo de atendimento aos casos confirmados o treinamento e a capacitação dos profissionais; a divulgação de materiais informativos e educativos.

Confira os serviços que serão mantidos:

Os atendimentos da Maternidade de Gravidez de Alto Risco para os casos de urgência ou emergência;

As atividades do setor de hemodiálise, incluída a confecção de fístulas arteriovenosas; Os plantões das unidades de terapia intensiva de adultos e unidade neonatal; O plantão geral do hospital;

A evolução, prescrição, exames complementares, dispensação de medicamentos e cuidados aos pacientes já internados ou que venham a ser internados;

Os atendimentos inadiáveis de pacientes ambulatoriais do HC e dos que apresentem intercorrências: pacientes oncológicos em acompanhamento (inclusive os pacientes fora de possibilidade terapêutica), controle pós-operatórios de cirurgias realizadas, pacientes pós-transplantes; As consultas ambulatoriais oncológicas para pacientes que precisem iniciar tratamento;

O atendimento dos pacientes que estão em tratamento através de infusão regular, no hospital, com datas marcadas, de imunobiológicos e hemoterápicos;

O atendimento, inclusive as consultas de controle, dos pacientes que são acompanhados nos nossos ambulatórios e usam medicação ou formulações que não podem ser interrompidas; Todos os serviços, incluindo os administrativos, necessários ao atendimento e à segurança dos casos previstos;

As internações e cirurgias ficarão restritas exclusivamente a casos de urgência a serem avaliadas de forma criteriosa por cada chefe de clínica. Ainda sobre procedimentos cirúrgicos, baseados em recomendações das diversas Sociedades Brasileiras de especialidades médicas, fica adotado o critério de priorização de cirurgias cardíacas, oncológicas e aquelas que impeçam a funcionalidade de órgãos;

A Agência Transfusional do HC, independente do atual contexto de baixo estoque de sangue e derivados, reforça a necessidade de toda a comunidade hospitalar atuar na conscientização sobre a importância da doação de sangue no Hemope para garantir os procedimentos cirúrgicos. 

Instalação de clínicas farmacêuticas nas lojas é forte tendência do setor. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

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De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a relação ideal do quantitativo de médicos em relação ao número de habitantes de uma localidade é de um para mil. Cruzando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Conselho Federal de Medicina, é possível constatar que regiões brasileiras como o Nordeste (1141/1) convivem com uma proporção bem acima do recomendado. É neste contexto que o varejo farmacêutico aposta na ampliação do número de consultórios farmacêuticos, que, após crescimento de 9,4% em relação ao primeiro trimestre de 2018, saltou para 2.964, segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). A nova estrutura permitiu que mais de 7.800 farmacêuticos já tenham realizado 862.623 atendimentos entre 2018 e 2019, a maior parte deles focada em serviços como testes de colesterol e perfil lipídico. Assim, esses profissionais vêm se distanciando das atividades burocráticas de balcão para protagonizar uma evolução na saúde: à medida que passam a atuar nas clínicas, junto aos pacientes, os farmacêuticos solidificam-se como um novo ponto de partida no contato dos pacientes com o sistema de saúde.

A aposentada Fátima Gameiro já estava com a glicemia acima dos 200 mg/dl- limite para indicação de diabetes- quando foi atraída para um consultório farmacêutico em busca de uma aferição de pressão. “Sou hipertensa e passei na frente de uma farmácia, onde os atendimentos estavam sendo divulgados. A farmacêutica mediu minha glicemia e logo me perguntou se eu estava tomando meus remédios, porque minha glicemia estava alta. Eu respondi que não era diabética e ela me encaminhou para o médico”, lembra Fátima. No hospital, a suspeita da farmacêutica foi confirmada. “Fui diagnosticada como diabética. Inicialmente fiquei muito assustada, fiz todos os exames que o médico pediu e fui encaminhada para uma nutricionista. Voltei à farmacêutica com essas informações e, desde então, me consulto com ela de quinze em quinze dias. Desenvolvi uma relação de confiança com a farmacêutica, afinal foi quem descobriu minha diabetes”, completa Fátima.

Fátima Gameiro teve sua diabetes descoberta pela farmacêutica Marcela Cruz. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Desde então, a cliente tornou-se também paciente da farmácia. Periodicamente, Fátima realiza pequenos exames de rotina com a mesma farmacêutica, Marcela Cruz. “Se a gente for parar pra pensar a quantidade de vezes que o paciente vem pra farmácia, ela é muito maior do que a das idas ao hospital. Continuamos fazendo o acompanhamento e conquistamos progressos significativos, graças ao trabalho de uma equipe multidisciplinar, que envolve também médicos e nutricionistas. Fátima vem tirar suas dúvidas acerca dos medicamentos e novos questionamentos sempre vão surgindo”, afirma a profissional. Marcela lembra que pacientes recentemente diagnosticados costumam apresentar uma grande demanda por informações. “Hoje a gente tem um trabalho importantíssimo, muito mais focado na educação em saúde. É muito gratificante você receber pessoas que chegam doentes, precisando da tua ajuda e você acompanhar e estabelecer um vínculo com ela. A gente como profissional de saúde precisa acreditar que essa atenção faz toda a diferença”, conclui.

A coordenadora farmacêutica das Farmácias Pague Menos Mikalyne Egito alerta que o tratamento farmacêutico não substitui as consultas médicas. “É um trabalho que podemos fazer em associação ao médico e aos demais profissionais de saúde, mas não é substitutivo. O que a gente faz é orientar a respeito da tomada de medicamentos, os horários corretos e armazenamento, além de acompanhamentos como o de pressão arterial, glicemia e perda de peso”, explica. A coordenadora esclarece ainda que o farmacêutico não pode dar qualquer tipo de diagnóstico. “Posso encaminhar o paciente após perceber que seu exame é sugestivo de, por exemplo, diabetes. Também estamos autorizados a solicitar exames e prescrever alguns medicamentos, os Medicamentos Isentos de Prescrição Médica (MIP’s), que não são tarjados”, comenta.

Assim, o sistema da Pague Menos reúne todos os dados periódicos do paciente em fichas individuais salvas no sistema da farmácia, que pode ser acessada por seu médico, em caso de consulta. “Se a pessoa quiser, a gente imprime todo o histórico, então já temos uma relação de confiança com esse público. Hoje a população enxerga sim o farmacêutico como um profissional importante e isso vem sendo um diferencial para as lojas que oferecem esse serviço”, completa Mikalyne.

O coordenador do projeto de assistência farmacêutica avançada da Abrafarma, Cassyano Correr, ressalta a importância da Lei 13021/2014, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, no sentido de regulamentar as farmácias como unidades de prestação de serviços de assistência à saúde e assistência farmacêutica, transcendendo a antiga função de apenas comercializar medicamentos. Em seu artigo 6º, o texto exige, para funcionamento de farmácias de qualquer natureza, “a presença de farmacêutico durante todo o horário de funcionamento”. “Isso ampliou muito o leque do que a farmácia pode fazer. Atualmente, oferecemos oito grupos de serviço, que, juntos, cobrem uma parcela muito grande da população e de problemas de saúde para os quais as pessoas podem encontrar solução. A vacinação, por exemplo, já retornou às farmácias”, coloca Cassyano.

Mikalyne Egito lembra que atendimento farmacêutico não substitui consultas médicas. (Rafael Bandeira/LeiaJáImagens)

A coordenadora farmacêutica da Farmácia Permanente Karina Henrique Santos coloca que a resposta, não apenas dos clientes, mas dos fornecedores, à presença dos farmacêuticos durante todo o horário de funcionamento, seja nos balcões ou na clínica farmacêutica é positiva e aumentou a credibilidade do serviço. “A confirmação disso é que todas as nossas novas lojas já são projetadas com sala farmacêutica, na qual o atendimento do farmacêutico está sempre pautado de forma a respeitar o diagnóstico médico. Nosso maior objetivo é garantir que o paciente não abandone o tratamento ou pare a medicação”, afirma.

O CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, confessa que, informalmente, gosta de tratar a Lei 13021/2014 como a “lei do ato farmacêutico”, devido às novas potencialidades desses profissionais no sistema de saúde, de forma complementar ou suplementar. “Este é um problema mundial: cerca de 50% das pessoas abandonam seus tratamentos médicos após seis meses, quando passam os sintomas. Além disso, por ano no Brasil, 100 mil pessoas morrem de derrame e outras 300 mil morrem de problemas no coração, doenças evitáveis se você tratar diabetes e hipertensão”, afirma. Desta forma, Barreto defende que o problema é que as pessoas acabam só indo ao médico uma vez por ano. “O paciente agora pode contar com o acompanhamento do farmacêutico, uma transformação cultural dos dois lados. Do nosso, investimos em um programa de capacitação muito grande. Das 7.800 farmácias da Abrafarma, a gente tem 26 mil farmacêuticos, dos quais já capacitamos 12 mil em cursos livres”, comenta Barreto.

CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, destaca que associação já conta com 26 mil farmacêuticos. (Divulgação)

A Abrafarma ainda oferece programas de pós-graduação presenciais e online. “O que fizemos foi montar toda uma estrutura, um padrão de atendimento. A gente produziu mais de 1300 páginas de material científico, toda uma qualificação, um formato para os serviços para que tenhamos uma farmácia tão boa quanto as de China, Canadá e toda a Europa, onde as clínicas já existem”, completa Barreto.

Matéria integra a série do LeiaJá ‘Expansão farmacêutica: dos primórdios ao futuro’. Trabalho explica como as grandes redes de farmácias expandem seus negócios no Brasil e registram faturamentos que contrariam a crise econômica. Leia, a seguir, as demais reportagens:

Expansão farmacêutica: dos primórdios ao futuro

Após boticas, ondas farmacêuticas formam expansão do setor

Redes de farmácias combatem crise com aumento de vendas

As projeções do segmento farmacêutico

O número de crimes sexuais ocorridos em unidades de saúde no estado de São Paulo aumentou 19% em 2017 na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Entre 2016 e 2017 os números passaram de 291 para 345 ocorrências registradas, o equivalente a quase uma por dia. A maioria dos casos contabilizados no ano passado foi em hospitais (174 ocorrências), clínicas (57) e postos de saúde (50).  Ao todo, os casos correspondem a 81% dos 345 registrados.

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Em nota, a SSP informou que adota medidas para evitar crimes contra a dignidade sexual, independentemente do local onde ocorra, e que desde 2015 o governo do estado conta com o Banco de Perfis Genéticos, que até maio tinha 2.539 perfis inseridos no sistema. "A ferramenta permitiu que os números de coincidências em crimes sexuais duplicassem de 2017 para este ano, e possibilitou que um único criminoso fosse correlacionado em seis crimes de estupro cuja autoria era desconhecida.”

A Estação Clínicas, da Linha 2-Verde do Metrô, em São Paulo, promove campanha de vacinação contra a Influenza para o grupo prioritário nesta quarta e quinta-feira (23 e 24), das 10h às 17h.

Os profissionais do Centro de Imunização do Hospital Emilio Ribas irão vacinar pessoas a partir dos 60 anos, crianças de seis a quatro anos de idade, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto) e profissionais da área de saúde. Portadores de doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão e câncer também devem tomar a vacina.

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Todos os interessados devem estar portando os documentos e, no caso de doença crônica, comprovante médico. 

Apple está se preparando para inaugurar clínicas médicas para fornecer cuidados de saúde para seus funcionários e suas famílias em Cupertino, na Califórnia (EUA), de acordo com um novo relatório da CNBC. Atualmente, a empresa de tecnologia tem um centro de bem-estar em sua sede que emprega alguns médicos, quiropráticos, nutricionistas e fisioterapeutas.

De acordo com a CNBC, haverá duas clínicas no município de Santa Clara, que operarão sob o nome de AC Wellness. Em um site dedicado, a Apple está oferecendo empregos para médicos, enfermeiros e treinadores físicos. A dona do iPhone também está procurando profissionais que possam criar programas para ajudar a prevenir doenças e promover estilos de vida saudáveis ​​para seus funcionários.

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Além de promover o bem-estar de seus funcionários, a Apple também pretende usar as novas clínicas para testar seus produtos e serviços relacionados à saúde, de acordo com o relatório. Recentemente, a empresa lançou um estudo com a Universidade de Stanford para identificar ritmos cardíacos irregulares com o sensor do relógio Apple Watch.

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As clínicas da Universidade Guarulhos/UNIVERITAS retornam os atendimentos nesta terça-feira (6), entre eles estão orientação psicológica e nutricional, sessões de fisioterapia, consulta odontológica, exames laboratoriais e atendimento da enfermagem. A intenção desses atendimentos é oferecer à comunidade atendimentos com preços acessíveis.

“A Universidade UNIVERITAS/UNG tem um papel importante em atender a população do entorno, com serviço de qualidade e valor que cabe no bolso”, diz o vice-reitor da universidade, Eloi Lago. Os atendimentos são feitos pelos alunos, com supervisão dos professores, Mestres e Doutores da instituição.

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Confira abaixo mais informações sobre as clínicas:

Clínica de Nutrição: avaliação e diagnóstico nutricional, reeducação alimentar e oficinas de práticas dietéticas são alguns dos serviços oferecidos pela clínica. Os interessados devem passar por triagem, que determinará se ele será atendido individualmente ou em grupo. A Clínica fica localizada no 2º andar do Prédio I da Unidade Guarulhos-Centro. Os atendimentos acontecem de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h – 15h às 20h. Informações: (11) 2464-1738.

Clínica de Odontologia: dentre os serviços oferecidos estão: tratamentos de cáries, gengiva, canal, próteses dentárias, diagnóstico de lesões da boca, extrações, pequenas cirurgias orais, instalação de implantes e atendimento de emergência. Os pacientes cadastrados são atendidos com hora marcada de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 – 19h às 22h45. O atendimento de emergência é realizado de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h. A Clínica de Odontologia está instalada nos Prédios R e S da unidade Guarulhos-Centro. Informações: (11) 2464-1668.

Clínica de Fisioterapia: entre os serviços oferecidos estão: Fisioterapia Dermato-Funcional, Fisioterapia em Ortopedia, Neurologia Adulto e Infantil, Hidroterapia, Pilates, Equoterapia, Ginecologia e Obstetrícia (incluindo Pré e Pós-parto e Incontinência Urinária). Para inscrever-se, basta comparecer à Clínica de Fisioterapia, portanto o RG, de segunda a sexta-feira das 8h às 18h. Há fila de espera para atendimentos. A clínica está localizada no prédio O, localizado na Rua: Soldado Brasílio Pinto de Almeida, s/n. Informações: (11) 2464-1778.

Clínica de Enfermagem: instalada no Prédio H da Unidade Guarulhos-Centro, presta assistência à comunidade em saúde da criança, do adulto e idoso. Na clínica são oferecidos os serviços de coleta de Papanicolau e consultas de enfermagem para orientações sobre climatério, planejamento familiar, prevenção do câncer de colo de útero e de mamas, assim como das DSTs. Nesta clínica também é oferecido o acompanhamento de enfermagem para hipertensos e diabéticos. As consultas podem ser agendadas, pessoalmente ou pelo telefone. O atendimento da clínica é realizado de segunda a quinta-feira das 8h às 12h – 13h às 16h e as sextas-feiras das 8h às 12h – 13h às 17h. Informações: (11) 2464-1188.

 

Clínica de Psicologia: entre os serviços prestados estão: psicodiagnóstico, psicoterapia breve infantil e adulto, psicoterapia familiar e de casal. A Clínica de Psicologia está instalada no Prédio I da Unidade Guarulhos-Centro. O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira das 8h10 às 13h – 14h10 às 22h. Informações: (11) 2464-1675.

(Por Beatriz Gouvêa)

A Clínica SiM, que já possui uma unidade no Recife, promete abrir 500 vagas de emprego até o final de 2018, quando pretende inaugurar nove novas clínicas. A empresa pretende aquecer o mercado de clínicas populares no estado, com um investimento de R$ 5 milhões nos novos empreendimentos e a característica de oferecer consultas pelo preço de R$ 90. As novas clínicas serão distribuídas entre Recife, cidades da região metropolitana como Jaboatão dos Guararapes e Camaragibe e possivelmente Caruaru, no agreste pernambucano.

A primeira unidade SiM no Recife foi inaugurada no mês de outubro, na Avenida Conde da Boa Vista. De acordo com o diretor de operações da empresa, Guilherme Vieira, no processo seletivo no estado, foram abertas sete vagas, recebidos cerca de mil currículos e feitas 300 entrevistas. “Primeiro os locais das novas clínicas precisam ser definidos, para que possamos marcar uma data de inauguração. Sessenta dias após a abertura começa o recrutamento”, comenta.

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Guilherme aconselha que os interessados em trabalhar na empresa, acompanhem as redes sociais da SiM. “O melhor caminho é ficar de olho no nosso LinkedIn e no Facebook, pois divulgaremos os chamados lá”, explica. De acordo com o executivo, o processo seletivo divide-se em três fases. “Promovermos testes online, depois pedimos para os pré-selecionados nos enviarem um vídeo de apresentação. Depois, alguns vão para as dinâmicas. A terceira fase é de entrevista”, conclui.

Saúde popular

Segundo o CEO da SiM, Denis Cruz, cerca de 75% dos brasileiros não tem plano de saúde. Se no Sudeste e no Sul, esta porcentagem fica em cerca de 60%, no Nordeste é de 85%. "O projeto de expansão da Clínica SiM começou por Pernambuco por ser um polo médico de referência em todo país, por questões de tecnologia, infraestrutura e instrumental avançado, mas carente de atendimentos voltados para a população de baixa renda", coloca. Para atender à demanda popular de atendimentos de saúde, a única clínica SiM do estado possui 650 m² de área, com sete especialidades médicas: Clínico Geral, Dermatologia, Nefrologia, Urologia, Gastroenterologia, Otorrino e Ortopedia. A unidade pernambucana conta ainda com atendimento odontológico, exames de imagem e laboratorial.

Serviço//Clínica SiM

Endereço: Avenida Conde da Boa Vista, 710, Recife-PE

Telefone: (81) 4042 9660 e (85) 98165 8886 (WhatsApp)

Facebook: clinicapopular.sim

Instagram: clinica.sim

Média de valor da consulta: R$ 90,00

 

Após uma denúncia chegar até a Vigilância Sanitária do Recife, a entidade fiscalizou, nesta terça-feira (14), duas clínicas localizadas nos bairros do Vasco da Gama e Afogados, Zona Norte do Recife. Os estabelecimentos funcionavam sem licenciamento sanitário e apresentaram diversos outros problemas. Ambos foram interditados por tempo indeterminado. 

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Segundo o órgao fiscalizador, os espaços ofereciam atendimentos clínicos (como dearmatologia e consultas odontológicas), mas nenhum tinha licença da Vigilância, documento obrigatório para funcionamento. Os responsáveis também não apresentaram Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. 

As questões higiênico-sanitárias se mostraram problemáticas nas duas clínicas. Segundo a gerente da Vigilância Sanitária, Danielle Feitosa, a esterelização dos materiais era feito inadequadamente. "As salas de raio-x estão sem higiene nenhum. Inclusive, em uma delas, a câmara escura fica dentro do banheiro. Para lavar alguns instrumentos, eles utilizavam detergente doméstico", explica. 

Amostras de sangue e urina estavam agrupadas dentro de um isopor, sem garantia de temperatura adequada. As duas unidades, pertencentes ao mesmo dono, responderão a processo administrativo-sanitário e poderão pagar multa de até R$ 400 mil. 

Os estabelecimentos só voltarão a funcionar depois que todas as exigências forem cumpridas. O Conselho Regional de Odontologia realizou interdição ética, pois, de acordo com o órgão, não havia comprovação de dentista responsável pelo consultório.

Com informações de assessoria

O início de um novo ano é o momento em que muitas pessoas fazem uma avaliação nos seus estilos de vida e decidem cuidar mais da saúde. Porém, acabam adiando iniciativas importantes por causa das férias. Por isso a Universidade da Amazônia (Unama), que possui projetos de extensão e pesquisa voltados para a comunidade de forma gratuita, mantém o atendimento normal, em janeiro, nas clínicas de Nutrição, Fisioterapia e Fonoaudiologia, que funcionam no campus Alcindo Cacela. As informações podem ser obtidas na secretaria das clínicas integradas do CCBS (1º andar do bloco F) ou pelo telefone 4009-3012.

A Clínica de Nutrição, que funciona de segunda a sexta-feira de 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas, conta com três consultórios e uma sala para avaliação nutricional. A agenda com os pacientes está programada para 12 atendimentos por dia/turno durante todo o mês de janeiro, tanto de pacientes de retorno quanto aqueles que se matricularem este mês. Além disso, foram selecionados vinte alunos do 1ª ao 4º ano do curso, que foram capacitados na primeira semana de janeiro por preceptoras da instituição. Segundo Ivie Reis Maneschy, da Coordenação de Tecnologia em Gastronomia/Nutrição, esses alunos também realizarão atividades de planejamento dietético e atividades de educação nutricional com foco na qualidade de vida.

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A Clínica de Fisioterapia da Unama (Fisioclínica) também está funcionando normalmente, das 7h30 às 20 horas, desenvolvendo um programa de atendimento especializado para a comunidade em geral. Segundo a coordenadora Mônica Cruz, várias atividades estão previstas. “Como programação específica do período, temos o Projeto Vivências de Fisioterapia, ofertado em três diferentes níveis: o primeiro é o Vivências de Boas Vindas, destinado a alunos ingressantes. A segunda etapa é o Vivências de Férias, destinado a alunos do 4º ao 8º períodos e, por fim, o Vivências Nível Avançado, que é para os concluintes, em que os alunos têm a oportunidade de vivenciar a rotina da fisioterapia ambulatorial, observando ou aplicando conhecimentos fisioterapêuticos nos atendimentos aos pacientes da clínica”, diz. Além disso, a clínica também oferece o serviço para mulheres gestantes como preparação para o parto. Mais informações podem ser obtidas nos contatos 4009-3069 e no site da Unama.

Segundo a coordenadora Alexandra Negrão, neste mês de janeiro a Clínica de Fonoaudiologia estará prestando serviço à comunidade com avaliação auditiva e da linguagem para crianças, jovens e adultos. O atendimento se dará nos seguintes horários: 14 às 17 horas (segunda-feira) e de 0 às 12 horas (quarta a sexta-feira). “As avaliações serão realizadas pelo preceptor do curso, com participação de acadêmicos de todos os semestres. Todas as atividades estão inseridas no projeto Vivências Férias”, disse. O agendamento das avaliações é realizado na secretaria da clínica, de segunda a sexta-feira, no horário comercial.

SERVIÇO:

Clínicas da Unama Alcindo Cacela atendem neste mês de janeiro.

Local: Clinicam integradas do CCBS (1º andar do bloco F).

Endereço: Avenida Alcindo Cacela, 287 - Umarizal.

Informações: (91) 4009-3012.

Informações da Ascom/Unama.

A busca pela vacina contra o vírus H1N1 continua gerando filas em clínicas privadas na manhã deste sábado, 2, na cidade de São Paulo. Em um estabelecimento da zona sul, as pessoas começaram a chegar às 6h e já ocupam quase dois quarteirões. Funcionários no local informaram que há um lote de 7 mil unidades de vacina, mas não há confirmação oficial desta quantidade.

A situação se repete em outras clínicas na cidade. O Estado tentou contato por telefone com outras sete empresas, mas encontrou as linhas congestionadas. Muitas clínicas já informam em seus sites que a procura intensa tem dificultado a comunicação com clientes.

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Uma delas mostra a seguinte mensagem: 'Atenção: congestionamento das linhas telefônicas. Em virtude da grande procura pelas vacinas Gripe Trivalente e Quadrivalente de 2016, muitas de nossas unidades estão com as linhas telefônicas congestionadas. Contamos com a compreensão de todos.'

A situação é a mesma observada ao longo da semana. Novos lotes se esgotaram em poucas horas e houve distribuição de senhas para facilitar o atendimento. As clínicas também precisaram estender o horário de funcionamento.

As mortes por gripe H1N1 no Estado de São Paulo chegaram a 55, considerando os dados até o dia 29 de março. O número é cinco vezes maior do que o registrado em todo o ano passado, quando dez pessoas morreram.

Clínicas privadas do País voltaram a registrar filas em busca da vacina contra a gripe. Ontem, o jornal O Estado de S. Paulo havia mostrado que novos lotes entregues às unidades da capital terminavam em poucas horas e que alguns estabelecimentos fizeram até lista de espera pelo produto.

Em uma clínica dos Jardins, na zona oeste da capital paulista, onde um lote de vacina terminou em duas horas no início da semana, interessados chegaram cedo ontem para garantir a imunização com a chegada de um novo lote.

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Mesmo no Rio, onde ainda não há surto e foram só três casos e uma morte pelo vírus H1N1, as clínicas também estão abarrotadas. Na Kinder, as filas começaram na terça-feira passada, com distribuição de senhas e reposição de estoque durante a semana. Um lote extra chegou ontem à tarde. A expectativa era de que se esgotasse em poucas horas. Na Vaccini, profissionais relataram ter desistido de atender o telefone, tal a quantidade de ligações para saber sobre doses disponíveis. Hoje, o horário de atendimento deverá ser estendido para dar conta da demanda.

A dentista Isabel Bastos Deluiz foi vacinar a filha de 3 anos e também se imunizou, como forma de resguardar a caçula, de seis meses - para o bebê, a vacina é diferente e não havia doses. "Minha filha mais velha sempre toma, então como o surto foi antecipado, resolvi dar logo, com medo de que as vacinas acabem. Meu marido é dentista e vai tomar também. A rotatividade de pacientes é grande."

O temor de que os Jogos Olímpicos agravarão o quadro da H1N1 no Rio, com a chegada de estrangeiros, não se justifica, na avaliação da virologista Marilda Siqueira, chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz. "Os jogos serão em agosto e setembro (Paralimpíada), quando os visitantes do Hemisfério Norte, que devem ser maioria na cidade, já estarão no verão deles", explicou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os serviços públicos e privados de saúde no Brasil são considerados regulares, ruins ou péssimos por 93% da população. É o que indica pesquisa do Instituto Datafolha feita a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Paulista de Medicina (APM). O levantamento mostra que os principais problemas enfrentados pelo setor incluem filas de espera, acesso aos serviços públicos e gestão de recursos. De acordo com o estudo, a saúde é apontada como a área de maior importância para 87% dos brasileiros. Para 57%, o tema que deve ser tratado como prioridade pelo governo federal.

A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 10 de junho de 2014 e ouviu 2.418 homens e mulheres com idade mínima de 16 anos em todos os estados brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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Os dados revelam que, em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), os pontos mais críticos são os relacionados ao acesso e ao tempo de espera. Mais da metade dos entrevistados que buscaram atendimento na rede pública relataram ser difícil ou muito difícil conseguir o serviço pretendido - sobretudo cirurgias, atendimento domiciliar e procedimentos específicos como hemodiálise e quimioterapia.

Em relação à qualidade dos serviços, 70% dos que buscaram o SUS disseram estar insatisfeitos e atribuíram avaliações que variam de regular a péssimo. A percepção mais negativa está relacionada ao atendimento nas urgências, emergências e em pronto-socorros.

Entre os entrevistados, pelo menos 30% declararam estar aguardando ou ter alguém na família aguardando a marcação ou a realização de algum procedimento na rede pública. Mesmo entre os que possuem plano de saúde, 22% aguardam algum tipo de atendimento no SUS.

Os dados mostram que duas em cada dez pessoas ouvidas conseguiram ser atendidas no prazo de um mês, enquanto 29% aguarda há mais de seis meses para ter a demanda atendida. O grupo que passa mais tempo aguardando atendimento do SUS são as mulheres com idade entre 25 e 55 anos, que concluíram o ensino fundamental e residem na Região Sudeste.

O presidente do CFM, Roberto Luiz d'Avila, avaliou que o resultado apontado pela pesquisa é de insatisfação com a saúde como um todo. "As respostas estão aí para serem analisadas", disse. "Não somos nós, médicos, que continuamos a dizer que a insatisfação é muito grande. No nosso meio, temos certeza absoluta de que esse atendimento é insatisfatório. E eu diria mais: é prejudicial", completou.

Já o vice-presidente do conselho, Carlos Vital, classificou as dificuldades enfrentadas pelo setor como crônicos. "Vivemos uma fase de agonização desse problema nos últimos 12 anos", disse. "Orçamento e administração são os principais problemas. Não podemos continuar nessa espera. Vidas humanas se perdem nesse processo", concluiu.

O Ministério da Saúde informou que os recursos destinados à rede pública mais que triplicaram nos últimos 11 anos, passando de R$ 27,2 bilhões em 2003 para R$ 91,6 bilhões em 2014. Esses recursos, segundo a pasta, garantiram resultados como a cobertura de cerca de 60% da população pelas equipes de Saúde da Família, com ampliação do acesso a 50 milhões de brasileiros, atendidos pelos 14,4 mil médicos do Programa Mais Médicos; 75% da população com acesso ao SAMU; mais de 90% da cobertura vacinal, incorporando todas as vacinas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde; manutenção do maior sistema de transplante público do mundo, com 95% do total de transplantes realizados no SUS; e ampliação, desde 2011, de mais de 16 mil leitos do SUS em unidades mais próximas da casa do cidadão.

“Importante esclarecer que a gestão e o financiamento do SUS são compartilhados entre União, estados e municípios”, finalizou o ministério.

Uma nova opção de linha de crédito está sendo oferecida pela Caixa Econômica Federal. A medida já está em rigor para oferecer novas condições para o Caixa Hospitais. A proposta é para clínicas, laboratórios, serviços ambulatoriais e de internações. Além de hospitais prestadores de serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS), a linha possibilita a antecipação do fluxo de recursos a receber junto ao Ministério da Saúde.

De acordo com Geddel Vieira Lima, vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa, é importante reestruturar a entidade para prestar um melhor atendimento na saúde da população.  “O produto é mais uma importante contribuição da Caixa na reestruturação, apoio financeiro e aumento da capacidade dessas entidades em prestar serviços de saúde à população brasileira”, relatou.

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 O crédito foi estendido de 60 para 84 meses, tendo um prazo maior para realizar os pagamentos, além da possibilidade de até seis meses de carência. Só em 2012, a Caixa vai destinar recursos de R$ 500 milhões para a linha de crédito.

Com informações da assessoria

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