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Uma criança de dois anos foi atacada por uma cobra sucuri com aproximadamente seis metros de comprimento em uma fazenda da cidade de Vicentinópolis, interior de Goiás, no último sábado (18). O menino brincava às margens de um rio e estava acompanhado dos pais, quando gritou por socorro ao ser enrolado e sufocado pelo animal. 

A Polícia Militar (PM-GO) estava em patrulhamento na região e ouviu os gritos da criança e dos familiares. O resgate aconteceu poucos minutos depois. Apesar das tentativas de desenrolar o animal parcialmente para conseguir salvar a criança, só foi possível resgatar o menino após matar a cobra. 

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"O único jeito foi matando o animal. Não queríamos que o animal morresse, queríamos que a criança e o animal ficassem vivos", informou a PM. O menino foi levado ao hospital de Vicentinópolis, a cerca de 20 quilômetros da região de mata onde o ataque ocorreu. Ainda segundo a polícia, ele não sofreu ferimentos graves e a mordida não foi profunda. A vítima foi atendida e teve alta ainda no sábado (18). 

O animal morto durante o ataque era uma sucuri amarela (ou anaconda amarela), espécie não peçonhenta, porém conhecida pela força que utiliza nos ataques. Ainda assim, não é comum que a sucuri amarela ataque humanos. O método de defesa e predação do bicho é a constrição, movimento de pressão que provoca asfixia, conforme ocorrido com a criança atacada. 

 

Uma adolescente de 16 anos morreu na terça-feira (8) no Nepal devido a picada de cobra enquanto dormia, no distrito de Baitadi, segundo o jornal local The Kathmandu Post. Ela estava cumprindo o chhaupadi, uma prática ilegal em que mulheres são forçadas a ficar em "cabanas menstruais", fora de suas casas, enquanto estão menstruadas.

Bina Bhatt, vice-presidente do município rural Pancheshwar, disse ao The Kathmandu Post que ela estava "dormindo do lado de fora de sua casa em um galpão durante seu ciclo menstrual quando ocorreu o incidente". Segundo ele, ela provavelmente foi mordida pela cobra na meia-noite de terça-feira.

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O ritual chhaupadi é ilegal no Nepal, mas continua sendo seguido por muitas mulheres. Segundo a tradição supersticiosa, mulheres hindus são proibidas de participar de atividades sociais e familiares enquanto estão menstruadas por "estarem impuras". Assim, elas ficam isoladas nas chamadas cabanas de menstruação, locais sem condições sanitárias, e muitas vezes sem janela ou luz.

A morte da adolescente é a primeira fatalidade relatada em chhaupadi desde 2019, segundo o The Guardian. Parwati Budha Rawat, 21, morreu depois de passar três noites em uma cabana ao ar livre. A morte dela foi o quinto caso relatado naquele ano. Ela havia acendido uma fogueira para se aquecer enquanto permanecia na "cabana do período" e morreu devido à inalação de fumaça.

Em 2017, Tulasi Shahifue, uma jovem de 18 anos, morreu no distrito de Dailekh depois de ser mordida duas vezes por uma serpente venenosa também ao ser isolada em uma cabana por estar menstruada.

Na noite desse domingo (12), uma cobra jiboia foi retirada de dentro de uma casa em Pau Amarelo, em Paulista, no Grande Recife. A captura feita no imóvel localizado na Rua Estados Unidos foi realizada por policiais da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma).

Após o animal ser localizado e contido, ele foi encaminhado ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras-Tangará), no bairro da Guabiraba, na Zona Norte do Recife. As espécies resgatadas pelo Ibama e Polícia Militar são atendidas no local por uma equipe técnica e, em seguida, reintroduzidas no habitat natural.

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Uma cobra caninana assustou uma família depois de aparecer em uma casa na Ilha da Figueira, em Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Após passear em um dos quartos, o animal foi resgatado, nessa quarta-feira (7), dentro do berço. 

A mãe e bebê estavam na cama onde a serpente, de aproximadamente um metro, subiu. O biólogo Gilberto Duwe foi chamado para retirá-la e se deparou com o animal já no berço.

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Ele conta que a espécie não é peçonhenta e é “praticamente inofensiva”, oferecendo risco de mordida só quando está estressada. 

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Duwe indicou se tratar de uma cobra ainda jovem que acabou se perdendo na casa. “Acabou entrando aqui atrás de algum rastro de animal, alguma coisa, acabou se perdendo dentro da casa", comentou. Apesar do susto, ninguém ficou ferido. 

Por essa ninguém esperava! Sthe Matos levou um baita susto no último domingo, dia 28. Em Salvador, na Bahia, a ex-A Fazenda pediu um carro de aplicativo para ir ao salão de beleza arrumar as sobrancelhas. Contudo, quando ela foi entrar no veículo, deu de cara com uma cobra verde.

Nas redes sociais, Matos registrou o momento e disse:

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- Rapaz, só acontece esse tipo de coisa comigo. Ó como eu estou, me tremendo. Vim fazer as sobrancelhas aqui em Narjara, peguei um Uber, porque meu carro está na concessionária. Quando chegou, que abri a porta, tinha uma cobra e ela pulou em cima de mim.

Continuou:

- Eu estou desesperada aqui agora. Ainda estou em choque, sabia? Vi que ela é verde e veio com a cabeça pra cima de mim. Abri e sai correndo, caí do carro, machuquei minha perna. Que loucura! E essa cobra já apareceu na minha casa uma vez. Parece que vou enfartar.

 Nesta segunda-feira (30), a nadadora Joanna Maranhão usou suas redes sociais para cobrar justiça pela acusação de estupro envolvendo o jogador de futebol Daniel Alves. Conhecida por suas posições progressistas, Maranhão respondeu à declaração do lateral-direito veiculada pelo Globo Esporte, em que ele diz que o processo judicial não o "assusta".

"Não é pra assustar é pra PAGAR COM O RIGOR DA LEI. isso não tem nada a ver com superação. Aliás, quem vai viver pra sempre lutando pra aprender a conviver com trauma de ter sido forçada é a mulher que você abusou, Daniel", publicou a nadadora.

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Maranhão tornou-se referência no combate à violência contra a mulher no esporte depois de tornar públicos os assédios sexuais que sofria de seu ex-treinador, identificado como Eugênio Miranda. Na época das agressões, ela tinha apenas nove anos. 

Entenda o caso Daniel Alves

Daniel Alves é acusado de ter estuprado uma mulher no dia 30 de janeiro de 2022, em um dos banheiros da Boate Sutton, em Barcelona. À Justiça, a vítima relatou que ela e o jogador dançaram juntos até que ele "levou várias vezes a mão dela até seu pênis, que ela retirou assustada". Em um determinado momento, então, o atleta pediu para que a mulher o acompanhasse até uma porta. Apenas quando os dois entraram, a mulher se deu conta de que se tratava do banheiro.

A denunciante disse ainda que o jogador a impediu de sair do banheiro. Daniel Alves a teria penetrado de maneira violenta até ejacular, deixando o banheiro logo em seguida.

A vítima fez exames em um hospital e registrou queixa dois dias depois. Após diversas contradições em seu depoimento, Alves teve a prisão preventiva decretada no dia 20 de janeiro. Nesta segunda-feira, a defesa do jogador apresentou recurso pela liberdade provisória do atleta.

Uma mulher de 34 anos foi atacada por um filhote de cobra da espécie Olho-de-gato, dentro do próprio carro, no último domingo (11). O caso aconteceu na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, divulgadas pelo G1, a vítima estava com o filho no colo quando o animal a atacou. Os ferimentos foram leves e a criança não foi mordida. A serpente estava enrolada no duto do ar-condicionado. 

“A mulher disse que sentiu a mordida no braço e visualizou a cobra dentro do duto do ar-condicionado. O marido estava na direção do veículo e seguiu até o quartel do Corpo de Bombeiros para pedir socorro. Ela estava tranquila e apresentava apenas uma mancha vermelha no braço”, explicou o sargento Anderson Santana Neves. 

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Os bombeiros desmontaram o painel e encontraram o pequeno animal, de cerca de 30 centímetros, identificado inicialmente como um filhote de jiboia. A cobra foi capturada e devolvida à natureza em uma área de preservação permanente. 

No entanto, a informação inicial estava equivocada. O biólogo Christian Raboch, da Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) e especialista em resgate de animais silvestres, entrou em contato com o Corpo de Bombeiros, e com a reportagem, para corrigir as instruções de cuidados divulgadas a priori, uma vez que a informação sobre a espécie do animal estava errada. 

“Quem informou que era uma jiboia foram os bombeiros da região de MG. Bombeiros não têm obrigação de saber identificar as espécies, mas podem consultar biólogos e veterinários. É importante conhecer as espécies para não ocorrer igual lá no Distrito Federal, que acharam que era jiboia e soltaram uma píton”, disse o profissional, através das redes sociais.  

Segundo ele, o ataque ainda foi inofensivo. “A serpente do vídeo é uma jovem olho-de-gato (Leptodeira annulata). Tem dentição opistóglifa (dentes inoculadores de peçonha no fundo da boca), que não apresenta comportamento agressivo”, completou. 

Uma mulher dada como desaparecida na sexta-feira (21), na província de Jambi, na Indonésia, foi encontrada dentro de um píton de 7 metros de comprimento dois dias depois. Moradores da região abriram a cobra e encontraram o corpo intacto. 

A píton que repousava chamou atenção pelo tamanho da barriga. A suspeita fez os moradores abrirem a cobra e encontrar Jahrah, de 54 anos. 

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Em entrevista ao Daily Mirror, o chefe da aldeia Terjun Gajan disse que a mulher provavelmente foi mordida e depois a cobra se enrolou em seu corpo para sufocá-la. O ataque ocorreu quando ela recolhia borracha em uma mata na região. 

Ele estima que Jahran tenha sido completamente engolida em duas horas. 

Na próxima sexta-feira (21), a Articulação Aids em Pernambuco realizará um protesto contra o corte de R$ 407 milhões de reais em verbas públicas do Ministério da Saúde destinadas à produção e distribuição de medicamentos para tratamento de HIV/AIDS, infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e hepatites virais. A mobilização está marcada para acontecer às 10h, em pelo menos três capitais brasileiras. No Recife, o ato ocorrerá na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio. 

O desinvestimento que gerou os protestos foi divulgado pelo Estadão, em uma reportagem publicada no último dia 7 de outubro. De acordo com a matéria, a medida do governo federal integra um pacote de cortes orçamentários aplicados a um total de 12 programas do Ministério da Saúde que, juntos, representam R$ 3,3 bilhões de reais (cerca de 60% do orçamento da pasta).

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A matéria diz ainda que os cortes têm a finalidade de realocar R$ 19,5 bilhões em recursos públicos federais para financiar emendas do orçamento secreto em 2023. A política do Governo Federal vem sendo duramente criticada por diversas organizações da sociedade civil, que chamam atenção para o risco de desabastecimento de medicamentos e para a interrupção do tratamento de pacientes que vivem com HIV/AIDS. Elas temem que a medida se reverta no aumento no número de novas infecções pelo vírus HIV e de mortes evitáveis em decorrência da Aids.

De acordo com a ONG pernambucana Grupo de Trabalho em Prevenção Posithiva (GTP+), que participa do protesto, os cortes também violam o direito ao tratamento gratuito para HIV/AIDS oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a Lei Nº 9.313/96. A organização também ressalta que os cortes nos investimentos públicos em Ciência e Tecnologia também colocam em risco a autonomia do Brasil na produção e incorporação de medicamentos.

“Mesmo previsto para o ano que vem, o corte já está afetando as pessoas que vivem com HIV, a falta de antirretroviral Lamivudina já é uma realidade nas capitais do país. Em algumas unidades de referência no tratamento de pessoas vivendo com HIV/Aids, as pessoas estão sendo orientadas a trocarem seus medicamentos para não ficarem sem medicação. Precisamos defender o SUS que vem sendo sucateado, e com ameaças reais aos nossos direitos”, diz Alessandro Abreu, da Articulação AIDS de Pernambuco e do GTP+. 

Por sua vez, José Cândido, representante da Rede Nacional das Pessoas que Vivem com HIV e AIDS - Núcleo Pernambuco (RNP+ PE), ressalta que as mobilizações também são fundamentais na defesa do Sistema Único de Saúde (SUS). "As pessoas já estão apreensivas com medo de perder o acesso gratuito aos seus medicamentos, ou terem que parar seus tratamentos", comenta. 

No Recife, o ato é organizado pela Articulação Aids de Pernambuco, com apoio da Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS (RNP+), Movimento Nacional das Cidadãs Posithivas (MNCP+) e Rede de Pessoas Trans Vivendo com Hiv Aids (RNTTHP), bem como pelas ONGs Gestos - Soropositividade, Comunicação e Gênero e GTP+.

Uma cobra cascavel foi resgatada por policiais militares em uma área residencial da Região Metropolitana do Recife (RMR), na noite dessa quinta-feira (13). O animal foi recolhido e passa por exames antes de ser reintegrado ao seu habitat natural. 

Uma equipe da Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (Cipoma) foi acionada por uma moradora da Estrada de Nova Cruz, no município de Igarassu. A serpente foi colocada em um tonel e encaminhada ao Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS-Tangará), onde será acompanhada por técnicos até estar pronta para voltar ao seu habitat, informou a PM.

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O TikTok anunciou nesta segunda-feira (23) que começará a permitir que algumas contas populares na plataforma de vídeos curtos cobrem assinaturas por transmissões ao vivo.

Ferramentas semelhantes de monetização foram adicionadas a plataformas rivais, como Instagram e Facebook, que disputam o público das celebridades digitais.

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“A assinatura LIVE é uma extensão dos nossos esforços para criar oportunidades diversificadas de monetização que se adaptem a uma variedade de necessidades dos criadores”, informou o TikTok em seu blog. Segundo a plataforma, a funcionalidade, que será introduzida nesta semana, estará disponível no momento apenas por convite e será expandida globalmente nos próximos meses.

Os criadores poderão mudar para um modo de bate-papo exclusivo para assinantes, “aumentando ainda mais a conexão pessoal entre os criadores e o público”, ressaltou a empresa.

Entre as vantagens de se tornar um assinante estão credenciais digitais e, em alguns casos, a possibilidade de controlar ângulos da câmera durante as transmissões ao vivo.

O TikTok anunciou no começo do mês um programa de compartilhamento da receita publicitária com os principais criadores de conteúdo presentes na plataforma, aproximando-se do modelo usado pela concorrência. "Começaremos a explorar nosso primeiro programa de participação na receita de publicidade com criadores, figuras públicas e editores de mídia", informou a empresa.

Nesta sexta-feira (20), ativistas de cidades de todo o mundo realizam uma vigília a Luz de Velas em homenagem às pessoas que falecerem em decorrência da HIV/AIDS e para cobrar assistência adequada às pessoas que convivem com a doença. No Recife, a mobilização acontecerá das 15h às 17h, na sede do Ministério da Saúde, localizada no bairro de Boa Viagem, na Zona Sul.

Neste ano, o evento tem como tema "Uma grande luta pela saúde e pelos direitos das pessoas vivendo com HIV/AIDS" e pede a retirada da emenda 95/2016, que congela os recursos do SUS e da Educação até 2036. O limite dos gastos impacta diretamente na assistência integral às pessoas vivendo com HIV/AIDS.

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Para o coordenador geral do GTP+, Wladimir Reis, a Emenda 95 é inconstitucional. “A emenda tem provocado diversos impactos no SUS por causa do congelamento do piso do gasto federal com a saúde para o financiamento do sistema público. Precisamos de investimento e ampliação das pesquisas em busca de uma vacina Anti-HIV, acesso à medicamentos para doenças oportunistas e de um atendimento de saúde humanizado. Não há respostas sem participação comunitária e sem ativismo. Por isso estamos mais uma vez fazendo esse ato em busca do direito das pessoas vivendo com HIV/AIDS”, afirma.

No Recife, a mobilização está sendo organizada pelo Grupo de Trabalhos em Prevenção Posithivo (GTP+), em parceria com a Articulação AIDS de Pernambuco, a Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS de Pernambuco, a Rede Nacional de Travestis, Mulheres Transsexuais e Homens Trans Vivendo e Convivendo com HIV - núcleo Pernambuco, o Movimento Nacional das Cidadãs Positivas – Núcleo PE e o Fórum de Mulheres de Pernambuco.

Candlelight

A vigília com velas acesas pelos falecidos da AIDS, conhecida como Candlelight, teve sua primeira edição em 7 de maio de 1983, na cidade de Nova Iorque. Na ocasião, o ato foi articulado por mães, parentes e amigos de vítimas da doença.

Serviço//XVIII Vigília à luz de velas

Data: 20 de maio de 2022 (sexta-feira)

Hora: 15h às 17h.

Local: Ministério da Saúde – Sede Recife.

Endereço: Boa Viagem Corporate – Rua Prof. Aloísio Pessoa de Araújo, 75 - Boa Viagem.

A Rede de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes em Pernambuco realiza, às 15h desta quarta-feira (18), um ato público com o tema “Pernambuco pelo fim da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes". A mobilização, que inclui apresentações e oficinas culturais, marcará o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Este ano, a mobilização tem o objetivo de sensibilizar o poder público e a sociedade a respeito da importância dos planos de enfrentamento decenais, estadual e municipais. A Rede cobra articulação entre um conjunto de ações que permitam intervenções técnicas, política e financeira para o enfrentamento da violência sexual contra as crianças e os adolescentes do Estado de Pernambuco.

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"A invisibilidade das vítimas de violência sexual, sobretudo da exploração sexual é um fato nos dias de hoje. Além disso, é necessário pensar a construção do segundo Plano Estadual Decenal de Enfrentamento à Violência Sexual. A campanha do 18 de maio deste ano convida a sociedade a abrir seus olhos sobre esta situação. Um dos grandes desafios do enfrentamento é a cultura do silêncio e a tolerância social diante dos abusos que acontecem no ambiente doméstico", diz o material de divulgação do ato.

Dados

De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em 2022 já foram registradas 4.486 denúncias de violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes ligadas a situações de violência sexual. No ano passado, foram contabilizadas 18.681 denúncias, o equivalente a 18,6% dos relatos registrados pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.

Uma família de Buderim, na região montanhosa do estado de Queensland, na Austrália, encontrou seis cobras píton-tapete (morelia spilota) adultas na varanda e quintal de casa, na última segunda-feira (9). Os animais estariam passando pelo período reprodutivo e de caça. No início, quatro cobras foram encontradas no topo de uma pilastra na parte externa da residência, por cerca de três dias. No entanto, dias depois, mais duas cobras apareceram. 

Assustados com o surto, os donos da propriedade pediram a ajuda da Sunshine Coast Snake Catchers, organização especializada na captura de cobras na região Nordeste de Queensland, para remover os répteis e descobrir as possíveis causas dessas invasões. Assim que chegou ao local, Stuart McKenzie, um dos representantes da organização, foi inspecionar a sacada e se deparou com quatro cobras. 

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Em um vídeo, gravado pelo guardião e compartilhado nas redes sociais, a primeira píton estava descansando em cima da estrutura de madeira, enquanto as outras duas estavam estendidas em duas cadeiras. O último animal foi pego rastejando em um tapete em direção à sala de estar. 

McKenzie conseguiu capturá-las com facilidade e as colocou dentro de uma espécie de bolsa, para que não se machucassem. Mais tarde, ele gravou o momento em que as cobras foram soltas em um matagal. 

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“Quatro cobras píton-tapete enormes no deck de uma família! Não é muito frequente isso acontecer, mas durante a época de reprodução, somos regularmente chamados por causa de ocorrências assim. Antes que você perceba, o inverno terminará e a época de reprodução estará sobre nós. Ligue-nos a qualquer momento se precisar de uma cobra realocada”, diz a publicação original, em inglês. 

Em um comunicado, a Sunshine Coast Snake Catchers afirmou que o aparecimento de cobras nesta época do ano, e especialmente em vários casos, não é um fenômeno comum. Mas, eles apontaram as possíveis razões para os casos de cobras invadindo residências. 

“Isso não acontece com muita frequência, mas durante a época de reprodução, as cobras ficam inquietas e se mudam para locais diferentes. Esta situação também é influenciada pela mudança de estação. Quando o inverno terminar, o período de reprodução entre eles será mais longo e intenso”, explicou a organização. 

A cobra píton-tapete é uma espécie bastante comum na Austrália e na Indonésia. Esses répteis são conhecidos por se alimentarem de pequenos mamíferos e pássaros. E eles podem crescer até quatro metros de comprimento, embora a maioria não consiga ultrapassar dois metros e meio. 

Por outro lado, a espécie está se extinguindo no país devido às mudanças climáticas, que comprometem seu habitat e dificultam a busca de alimentos. Consequentemente, eles vão para áreas povoadas para sobreviver. 

Um morador do bairro de Vila Rica, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi surpreendido por uma jiboia em uma área residencial, na noite dessa segunda-feira (2). Após o susto, ele acionou a Companhia Independente de Policiamento do Meio Ambiente (CIPOMA).

Os agentes foram até o local e encontraram o animal sem ferimentos. A cobra foi encaminhada para o Centro de Triagem e de Reabilitação de Animais Silvestres (CETAS) Tangará, onde receberá os cuidados necessários da equipe técnica, antes de ser reintroduzida à natureza.

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Uma equipe do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) do Distrito Federal soltou uma cobra píton indiana, espécie exótica originária do Sul Asiático, em uma região de cerrado, após confundir o animal com uma jiboia. O caso ocorreu na quarta-feira (6), próximo ao Balão do Periquito, na região do Gama.

A polícia ambiental chegou a publicar a soltura como sendo de uma jiboia (Boa constrictor), serpente não peçonhenta que se reproduz nas Américas e está presente em biomas brasileiros. No entanto, o erro foi apontado por diferentes biólogos nas redes sociais, revelando que o animal era, na verdade, uma píton (Python bivittatus) com mais de dois metros de comprimento e sem família reprodutiva no Brasil.

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A falsa jiboia virou notícia exatamente pelo tamanho, mas isso acontece porque a píton indiana é uma das maiores serpentes do mundo e a segunda maior da sua espécie. A PM informou que a equipe analisou o animal e, como aparentava estar em boas condições, ele foi solto. 

O biólogo especialista em cobras e serpentes Henrique Abrahão-Charles, conhecido como “O Biólogo das Cobras”, foi um dos especialistas a alertar sobre o equívoco. De acordo com o profissional, a cobra solta é uma píton “com enorme potencial de invasão”. Confira o vídeo de soltura:

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De acordo com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, a píton indiana tem um padrão de escamas com manchas dorsais quadrangulares alongadas e pode apresentar o padrão albino ou pigmentado, com tamanho médio de 4,5 metros. Apesar da confusão entre as espécies ser comum, a píton não possui o mesmo padrão que a jiboia. Nesses casos, uma espécie invasora, ainda que não peçonhenta, pode desequilibrar a cadeia alimentar do bioma.

A Polícia Militar, que já confirmou as buscas, deve encaminhar o animal a um centro ambiental adequado para averiguar a relocação ou permanência da espécie. Em nota, a assessoria comunicou que a píton é calma e pode ter sido criada em cativeiro. Confira o posicionamento na íntegra:

"A Polícia Militar do Distrito Federal, por meio do Batalhão de Policiamento Ambiental, realiza um trabalho de excelência o qual tem resultado em altos índices de produtividade. Apenas nesses três primeiros meses de 2022, 126 cobras foram resgatadas. Em 2021 foram 512 cobras.

Com o apoio do Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetas) e contando, muitas vezes, com a boa vontade de clínicas privadas, o batalhão realiza o manejo desses animais na tentativa de salvar a todos de forma que voltem saudáveis ao seu habitat natural.

O Batalhão, juntamente com o Zoológico e demais órgãos ambientais, já está à procura da Píton. Informamos que a referida cobra era extremamente calma, sendo indício de que era criada em cativeiro. Ressaltamos que alguns estados já estão autorizando o comércio desse animal."

Entidades representativas ligadas à classe jornalística repudiaram o comentário feito pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL), em tom de deboche, a respeito da tortura sofrida por Miriam Leitão durante a ditadura militar. O filho do presidente Jair Bolsonaro (PL) disse, no último domingo (3), em tom jocoso, sentir "pena" da cobra com a qual a jornalista passou horas trancafiada em uma sala.

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) divulgou nota nessa segunda-feira (4), condenando a atitude do deputado e destacando que esse tipo de ataque é recorrente por parte dele. "Causa indignação que um parlamentar, detentor de cargo e salário públicos, use sua voz para ofender mais uma vez a jornalista, citando de forma desqualificada e jocosa o período em que ela foi presa e torturada sob o regime militar no Brasil", diz a entidade.

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A Abraji continua: "O ataque de Eduardo Bolsonaro, notadamente defensor desse período sombrio da história do País, causa indignação não só no meio jornalístico como no político e econômico". O comentário do deputado foi repudiado por pré-candidatos à Presidência e políticos da Câmara e do Senado. Também gerou repercussão negativa entre influenciadores, artistas e jornalistas, e foi um dos assuntos mais comentados do Twitter entre o último domingo e a segunda-feira.

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), representação máxima da categoria no País, foi além e pediu a cassação do mandato do deputado. A entidade defendeu a abertura "imediata" de um processo contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara, "para que não haja relativização em favor dos criminosos".

Segundo a nota, tanto Eduardo Bolsonaro quanto seu pai, o chefe do Executivo, "demonstram absoluta falta de empatia e compaixão, sentimentos normalmente partilhados entre os seres humanos".

"Passa da hora de os demais poderes constituídos da República brasileira, excluída a Presidência, por motivos óbvios, agirem para garantir o Estado de Direito, com a punição cabível para autoridades que insistem em agir fora dos preceitos legais e democráticos", diz a Fenaj. A nota foi endossada pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo.

Leia a íntegra da nota da Abraji:

A Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) repudia os ataques do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) à jornalista Míriam Leitão. Causa indignação que um parlamentar, detentor de cargo e salário públicos, use sua voz para ofender mais uma vez a jornalista, citando de forma desqualificada e jocosa o período em que ela foi presa e torturada sob o regime militar no Brasil (1964-1985). É um tipo de ataque recorrente, praticado não só pelo deputado, mas por seu pai, o presidente da República, a uma profissional da imprensa, na busca para desvalorizar seu trabalho e tentar silenciá-la no debate político.

Miriam Leitão tem contribuído para o jornalismo político e econômico há mais de 40 anos, sendo uma das profissionais mais respeitadas do país. O ataque de Eduardo Bolsonaro, notadamente defensor desse período sombrio da história do país, causa indignação não só no meio jornalístico como no político e econômico. É de se lamentar que um parlamentar eleito com os mecanismos democráticos use seu discurso para atacar profissionais que se colocaram sempre na defesa da democracia e apoie um período em que direitos civis foram suprimidos no Brasil. A Abraji se solidariza com Míriam Leitão e com todos os profissionais, sobretudo as mulheres, que têm sido constantemente atacadas e ofendidas nas redes sociais por agentes públicos.

Leia a íntegra da nota da Fenaj:

A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), entidade máxima de representação da categoria no país, vem a público repudiar a apologia à tortura, um crime que é também uma manifestação inequívoca de desumanidade.

E, para que não haja relativização em favor dos criminosos, a Fenaj defende a imediata abertura de processo ético contra o deputado Eduardo Bolsonaro, que neste domingo, 3 de abril, quis debochar da jornalista Míriam Leitão, colunista do jornal O Globo e comentarista da Globo News, citando um episódio de tortura a que ela fora submetida, quando presa durante a ditadura militar.

Não foi a primeira vez que Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, tratou a tortura como uma prática banal e defensável. Também não foi a primeira vez que a jornalista Míriam Leitão foi desrespeitada pela família Bolsonaro, em sua história de militante e presa política. Portanto, passa da hora de os demais poderes constituídos da República brasileira, excluída a Presidência, por motivos óbvios, agirem para garantir o Estado de Direito, com a punição cabível para autoridades que insistem em agir fora dos preceitos legais e democráticos. Algumas dessas autoridades, como Bolsonaro pai e filho, também demonstram absoluta falta de empatia e compaixão, sentimentos normalmente partilhados entre os seres humanos.

Na oportunidade, a Fenaj defende ainda a punição para os torturadores, militares e civis, que cometeram seus crimes durante a ditadura militar e que continuam impunes, com base numa interpretação equivocada da Lei da Anistia. Lembramos que a tortura é crime equiparado aos crimes hediondos e é imprescritível.

Punição para os torturadores e para os que fazem apologia à tortura!

Nossa solidariedade à jornalista Miriam Leitão, às vítimas da ditadura militar e aos familiares das vítimas que não resistiram às torturas e sucumbiram nos porões dos cárceres.

Políticos, jornalistas, acadêmicos, cientistas e artistas repudiaram ontem a publicação em que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) debocha da tortura sofrida pela jornalista Miriam Leitão durante a ditadura militar. O PSOL e a Rede entraram com um pedido de cassação do mandato do filho do presidente Jair Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara por quebra de decoro parlamentar.

No domingo, Eduardo escreveu em suas redes sociais: "ainda com pena da cobra", em resposta a uma postagem na qual a jornalista afirmou que Bolsonaro é inimigo da democracia. O comentário faz alusão a uma das torturas sofridas por Miriam, que teve de ficar nua em frente a dez soldados e três agentes de repressão e passar horas trancada em uma sala com uma jiboia. Na época, ela estava grávida.

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Reação

A afirmação de Eduardo foi criticada por políticos como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os senadores Randolfe Rodrigues (Rede) e Alessandro Vieira (PSDB), a deputada Natália Bonavides (PT-RN) e o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, dentre outros.

Cerca de 300 pessoas, entre jornalistas, acadêmicos, cientistas e artistas escreveram um abaixo-assinado. "Miriam tinha 19 anos, estava grávida e sob a tutela do Estado autoritário quando foi submetida aos horrores da tortura e teve seus direitos humanos violados. Apologia à tortura é crime e quem a pratica deve se submeter aos rigores da Legislação", diz o documento.

O pedido de cassação caracteriza a declaração como "criminosa, repugnante e abjeta" e relembra outros episódios em que Eduardo defendeu a ditadura militar e as ações repressivas durante o período.

No Conselho de Ética da Câmara, a cassação mais recente foi a de Flordelis (RJ), acusada de mandar assassinar o marido, em 11 de agosto de 2021, quase um ano após o Ministério Público aceitar denúncia. Antes de Flordelis, a última cassação aprovada na Câmara foi a de Eduardo Cunha, ex-presidente da Casa, em 2016.

Por meio de sua conta no Twitter, a jornalista Miriam Leitão agradeceu pelas mensagens de carinho que vem recebendo desde domingo (3), quando o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) debochou da época em que ela foi torturada na ditadura militar.

"Fui envolvida por uma onda forte, boa e carinhosa desde domingo. Eu agradeço a todas as pessoas que se manifestaram aqui e por outros caminhos. As mensagens me fortalecem e me ajudam a ter esperança no Brasil e no futuro da democracia, que nos custou tão caro", publicou em sua conta no Twitter.

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Em resposta a uma matéria feita por Miriam onde ela compara o ex-presidente Lula (PT) e Bolsonaro, chamado pela jornalista de "inimigo da democracia", Eduardo postou em seu Twitter: "Ainda com pena da cobra". O parlamentar se referia a uma jiboia usada pelos militares para torturar Leitão, que estava grávida de um mês na época.

Cassação

Na manhã desta segunda-feira (4), deputado Ivan Valente afirmou que a bancada do PSOL na Câmara deve entrar com um pedido de cassação do mandato de Eduardo Bolsonaro por conta do episódio contra a jornalista. 

Em resposta a uma postagem de Miriam Leitão, na qual a jornalista afirmou que Jair Bolsonaro (PL) é um inimigo confesso da democracia, o filho do presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), postou em seu Twitter: "Ainda com pena da cobra."

Segundo relatos da própria jornalista, durante a ditadura militar ela foi presa e torturada com tapas, chutes e golpes que abriram sua cabeça. Além disso, teve de ficar nua em frente a 10 soldados e três agentes de repressão e passar horas trancada em uma sala com uma jiboia - a cobra, citada por Eduardo Bolsonaro. Na época, a jornalista estava grávida de 1 mês.

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Em 2018, Eduardo Bolsonaro disse que bastaria um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). No ano seguinte ele defendeu a possibilidade de um "novo AI-5". O AI-5 é considerado um dos mais duros decretos emitidos pela ditadura militar.

Durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, em 2016, Jair Bolsonaro dedicou seu voto ao comandante Brilhante Ustra, um dos responsáveis pela tortura que Dilma sofreu na ditadura. Em evento de pré-campanha do PL, no domingo, 27, o presidente se referiu a Ustra como um "velho amigo".

Neste último 31 de março - data que marcou 58 anos do golpe militar - Bolsonaro também aproveitou a solenidade de saída de seus ministros que concorrerão às eleições deste ano para enaltecer o regime militar.

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