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Já pensando na disputa pelo comando do Governo de Pernambuco, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), divulgou um vídeo, neste domingo (24), afirmando que o governador Paulo Câmara (PSB) está sendo "ineficiente" no comando do poder Executivo estadual.

Visitando São Bento do Una, Miguel afirma que o Governo do Estado não fornece água para um dos maiores produtores de ovos de Pernambuco. "Como nas demais cidades do polo de avicultura. E mesmo assim, graças a força do trabalho, a superação mais a resiliência do povo do nosso estado, eles conseguiram fazer de Pernambuco essa grande referência nacional", afirma Coelho na gravação, pouco depois de disparar contra a atual gestão.

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O prefeito de Petrolina salienta ainda que tem um compromisso de escutar essas pessoas que foram atingidas pelo "desabastecimento", para "fazer o Pernambuco voltar a dar certo e dar o apoio para as pessoas que mais precisam".

Veja o vídeo completo:

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Neste fim de semana começam a ser disputados os jogos válidos pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. O primeiro duelo acontece já neste sábado (23), entre Santos e América-MG na Vila Belmiro, a partir das 17h (horário de Brasília).

Ambos os times não possuem as melhores campanhas do torneio nacional, visto que estão com menos de 40% de aproveitamento em relação aos pontos disputados e por isso se encontram a poucos pontos da temida zona de rebaixamento.

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Para o Santos, essa é mais uma oportunidade para tentar buscar uma vitória em casa com a ajuda da torcida, e espantar de vez o fantasma do rebaixamento, do qual está próximo, a apenas um ponto.

Assim, o comandante Fábio Carille vai precisar trazer uma formação que possa bater de frente contra o time mineiro, além de escalar novas peças no elenco, já que o zagueiro Wagner Leonardo está suspenso e não vai integrar o time.

Vale lembrar que a defesa é um dos pontos fracos no Santos, já que o time foi vazado em 32 ocasiões ao longo de 27 rodadas e mantém o saldo de gols em -9. O América-MG também possui o mesmo desempenho, e apesar de estar um pouco acima na tabela, o saldo de gols é o mesmo.

O Coelho terá Marlon à disposição. O lateral esquerdo é um dos jogadores mais regulares no time durante a campanha deste ano, e em entrevista coletiva afirmou que o duelo contra o Santos será importante para unir mais o grupo. “Confio que vamos conseguir um bom resultado sábado fora de casa”.

 

 

 De olho nas eleições de 2022, o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (MDB), se reuniu com gestores e vereadores de diversas cidades pernambucanas, nesta quinta (20). De acordo com a assessoria do político, a agenda pelo estado- que incluiu passagens por cidades como Abreu e Lima, Paudalho, Orobó e Casinhas- teve por objetivo promover “a troca de experiências administrativas e discussão de projetos para a recuperação da economia dos municípios de todas as regiões de Pernambuco”.

"Está claro que o Governo do Estado não oferece mais esperança de crescimento aos municípios. Ou seja, estagnou e agora anda para trás. A gente se depara com a realidade em todos os lugares de falta de água, estradas deterioradas e ausência de investimentos e de expectativa de futuro. A falta de articulação em Pernambuco emperra o desenvolvimento. Porém, saio dessas visitas com o sentimento de felicidade de perceber um senso de unidade entre as lideranças, apontando na direção da mudança para um novo Pernambuco", criticou o prefeito.

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A primeira visita ocorreu em Abreu e Lima, onde Coelho foi recebido pelo prefeito Flávio Gadelha e pelo vereador Antônio Diniz. Na sequência, o gestor petrolinense seguiu para Paudalho, para uma reunião com o prefeito da cidade, Marcelo Gouveia, os deputados Antonio Coelho e Gustavo Gouveia,  o vereador Heristow Aragão e o ex-prefeito Eufrásio Gouveia. A agenda foi encerrada em Casinhas, onde Coelho se encontrou com a prefeita Juliana de Chaparral, bem como com lideranças de Frei Miguelinho, Bom Jardim, Machados, João Alfredo e Santa Maria do Cambucá.

Arraes, Campos, Ferreira, Labanca, Coelho e Lyra essas são algumas das principais famílias inseridas na política e que perpetuam as oligarquias em Pernambuco. São famílias que há décadas comandam determinadas cidades do estado, passando o comando como uma forma de herança de pai para filho, neto, irmãos e sobrinhos. 

Arraes/Campos

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João Campos e Marília Arraes disputam o comando da capital pernambucana. Foto: Montagem/LeiaJáImagens

Esses sobrenomes devem ser os mais conhecidos no cenário político pernambucano por se tratar de famílias que comandam a capital pernambucana e o próprio Estado há anos e até décadas. Tudo começa com Miguel Arraes assumindo a Prefeitura do Recife pela primeira vez em 1960 - já em 1962 elegeu-se governador de Pernambuco pela primeira vez.

Ainda enquanto estava vivo, Arraes trilhou o caminho de seu neto Eduardo Campos, que conseguiu se eleger deputado estadual em 1991, depois ao cargo de deputado federal em 1995. Em 2004, no primeiro governo Lula (PT) foi nomeado, após indicação de seu avô, ministro da Ciência e Tecnologia do Brasil. 

A partir daí, não mais o sobrenome Arraes tinha peso único, já que os Campos - mesmo integrando os Arraes - solidificaram o sobrenome no Estado. Em 2006, um ano após a morte de Miguel Arraes, o neto Eduardo foi eleito governador de Pernambuco.

Atualmente, temos na disputa pela prefeitura do Recife a “sucessora direta” de Arraes e o sucessor direto de Eduardo Campos disputando a continuidade da oligarquia na capital pernambucana. Marília Arraes (PT) lidera as intenções de voto, enquanto João Campos (PSB) está em segundo lugar. 

Ferreira

Fred, Manoel, Rodrigo Maia, Anderson e André Ferreira. Foto: Júlio Gomes/LeiaJá Imagens

Em Jaboatão dos Guararapes e no Recife, o sobrenome Ferreira mostra ter uma força muito grande, não à toa já se organizam para tentar abocanhar o governo do Estado. Contando com a força do universo evangélico, Manoel Ferreira (PSC), patriarca da família, está em seu oitavo mandato como deputado estadual e conseguiu solidificar a família no mundo político, sempre com votos expressivos, seja como vereador, deputado estadual, federal ou prefeito. 

Com 54,26% dos votos válidos, Anderson Ferreira (PL), filho de Manoel, conseguiu se reeleger neste ano como prefeito de Jaboatão dos Guararapes no primeiro turno. O irmão gêmeo de Anderson, André Ferreira (PSC), é atualmente deputado federal. Fred Ferreira (PSC), que é cunhado de Anderson e André, conseguiu se reeleger vereador do Recife neste ano, o que fortalece o clã na capital pernambucana.

Labanca

Ettore e Vinícus Labanca. Foto: Reprodução/Instagram

A hegemonia dos Labanca em São Lourenço da Mata, Região Metropolitana do Recife, começou em 1988, com a eleição de Ettore Labanca como prefeito da cidade. Ele permaneceu no poder até 1992, quando elegeu o seu sucessor Antônio Cândido. Em 1996, Ettore volta a ocupar a prefeitura de São Lourenço pela segunda vez e ficou até 2000. De 2002 a 2006 foi deputado estadual. Em 2008, o patriarca dos Labanca volta para São Lourenço e se elege prefeito pela terceira vez, se reelegendo pela quarta vez em 2012. 

Ettore morreu em março de 2019, mas o caminho de seu filho Vinícus Labanca (PSB) já estava traçado e, neste ano, o deputado estadual conseguiu que os Labanca retomasse o poder político em São Lourenço e se elegeu prefeito com 40,60% dos votos válidos no primeiro turno.

Coelho

Fernando Bezerra Coelho. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

Os Coelho são antigos na sucessão de familiares para o comando de Petrolina, maior cidade do Sertão pernambucano; a cidade também foi importante para a ascensão dos Coelho no cenário político nacional. O clã político domina a cidade desde o início do século XX, com Clementino Coelho, mais conhecido como Coronel Quelê, que foi subprefeito. Ele teve 12 filhos e a força política de sua família vem atravessando gerações há mais de um século.

Na geração atual, Fernando Bezerra Coelho (MDB), que foi prefeito de Petrolina por dois mandatos e atualmente é senador é a figura de destaque da família, conseguindo colocar os seus dois filhos no universo político. Fernando Coelho Filho (DEM), é deputado federal e já foi ministro de Minas e Energia no governo Michel Temer (MDB).

O filho mais novo do senador Fernando Bezerra Coelho, Miguel Coelho (MDB), conseguiu neste ano se reeleger prefeito de Petrolina com 76,19% dos votos válidos já no primeiro turno. O emedebista obteve a maior votação do Nordeste. 

Lyra

Raquel Lyra, atual prefeita de Caruaru. Foto: Arthur Souza/LeiaJá Imagens

Na capital do Agreste pernambucano, os Lyra começaram a governar em 1959, com João Lyra Filho, que retomou o poder em 1973. O patriarca da família ainda conseguiu se eleger deputado federal e estadual, antes de morrer em 1999. Claro que, dentro desse tempo, ele conseguiu colocar os seus filhos Fernando Lyra e João Lyra Neto no mundo político. 

João Lyra Neto (PSDB), filho mais novo de João Lyra Filho, foi prefeito de Caruaru em duas ocasiões: 1989 a 1992 e 1997 a 2000. Vice-governador de Pernambuco nos governos de Eduardo Campos, João Lyra Neto assumiu o governo do Estado quando Eduardo se afastou para concorrer à presidência da República.

Com a sua força em Pernambuco e, claro, em Caruaru, Lyra Neto investiu na candidatura da sua filha Raquel Lyra (PSDB) em 2015, que conseguiu se eleger. Neste ano, Raquel tentou a reeleição e saiu vitoriosa para o seu segundo mandato consecutivo, com 66,86% dos votos válidos.

Em entrevista ao LeiaJá, o cientista Político e professor da Faculdade Damas, Elton Gomes, explica que os oligarcas familiares costumam ser figuras de destaques do ponto de vista da negociação de status, poder e prestígio, além de serem importantes do ponto de vista do exercício do poder político e costumam ser os indivíduos mais preponderantes em uma dada região.

 Segundo explica o professor, isso acaba possibilitando “que essas elites se perpetuem no poder de maneira praticamente dinástica, fazendo com que você tenha, de tempos em tempos, a renovação desses ciclos com a transferência do poder de pai para filho, de filho para sobrinho, de avô para neto. No caso mais contemporâneo que a gente está vendo aqui (no Recife) é de bisavô para bisnetos”, diz. 

O especialista acentua que essa dinâmica da política familiar ou dinástica, de pessoas que são educadas para poder se incluir na atividade política partidária, que são consideradas herdeiras e sucessoras de personalidades políticas importantes é uma coisa que não acontece só no Brasil. 

“Nos Estados Unidos, por exemplo, você vai encontrar famílias de políticos poderosos, por exemplo a família Bush. Mas você vai ter isso em maior escala no Brasil e, principalmente, nas regiões menos favorecidas, e aí o Nordeste ganha preponderância por fatores culturais e econômicos que beneficiam o exercício do poder de oligarquias familiares”, revela o cientista. 

Para ele, é importante notar que as oligarquias conseguiram se apresentar como uma força política moderna, que foi vista como uma alternativa ao que existia antes, que eram oligarquias do passado escravocrata, do império brasileiro, da monarquia.

“Quando surgiram figuras como Antônio Carlos Magalhães, Miguel Arraes, Esperidião Amin, Eles foram saudados na sua época como reformistas e modernizadores . Mas hoje eles são verificados como elites políticas que se investem de poder e autoridade do poder econômico, simbólico e político, e perpetuam a sua permanência no poder”, pontua.

De casa, Longo seguirá comandando a pasta. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

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O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, de 48 anos, e o chefe de gabinete do governador, Milton Coelho, de 55 anos, testaram positivo para a Covid-19. De acordo com nota divulgada pelo Governo de Pernambuco, nesta terça (19), os dois se submeterem aos exames depois que o governador Paulo Câmara anunciou que estava acometido pela doença, na última segunda. Longo apresenta sintomas leves, enquanto Coelho está assintomático.

Ambos estão em isolamento domiciliar e seguem comandando suas pastas de forma remota. Nesta terça, o governador Paulo Câmara utilizou suas redes sociais para tornar público seu exame. De casa, ele segue em contato com os secretários e monitando a Operação Quarentena, que vai até o dia 31 de maio, nos municípios de Olinda, Recife, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Jaboatão dos Guararapes.

"Municípios pobres do interior de Pernambuco não vão receber nada", disse Coelho. (Luis Macedo/Câmara dos Deputados)

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Em entrevista ao LeiaJá, o deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) esclareceu seu posicionamento contrário à PLP 149/2019, que visa assegurar ajuda do governo federal aos estados e municípios com base em suas arrecadações médias até outubro, aprovada por 431 a 50 votos pelo congresso, no dia 13 de abril. Coelho, único pernambucano contrário ao projeto, disse que o debate “alimenta briga política entre Dória e Bolsonaro”, além de preterir a região Nordeste, que possui menor arrecadação do que o eixo Sul e Sudeste do país.

“O projeto foi feito num acordo político para ajudar o governador Dória, de São Paulo. Não tenho nada contra o estado de São Paulo, agora sou representante de Pernambuco, eu não posso aceitar um projeto que pega todo o recurso de ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços] do Brasil e envia para São Paulo e Rio de Janeiro. O Nordeste tem 33% da população do Brasil, estão sendo repassados somente 17% dos recursos para a região”, defende Coelho, pontuando ainda que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) é fluminense.

Coelho acredita que a PLP 149/2019 erra ao não garantir que os recursos serão destinados às demandas de saúde pública de estados e municípios. “Além disso, por essa regra que foi colocada, os municípios pobres do interior de Pernambuco não vão receber nada, as regiões mais pobres vão ficar totalmente desassistidas. Espero que o senado não aprove a matéria, até porque começa a ter repercussão negativa dentro do Nordeste. Você não pode, só para fazer oposição ao presidente, massacrar sua região”, conclui.

Câmara aprovou matéria por 431 a 50 votos. (Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

Para o professor de Ciências Políticas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Adriano Oliveira, o Congresso acerta ao aprovar a PLP. “É um projeto que tem méritos, tem qualidades em virtude da crise do coronavírus, pois estados e municípios precisam de recursos e são eles que estão na ponta para ofertar a saúde pública eficiente. Um projeto de suma importância”, pontua. 

Apoio dos governadores

Questionado pela reportagem, o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos) frisou que a matéria teve apoio de quase todos os governadores das unidades federativas do país, da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e todos os secretários da Fazenda do Brasil. “Ou seja, ele foi fruto de um diálogo, independente da coloração partidária”, colocou. Costa Filho afirmou ainda que a matéria se apoia em dois pilares básicos. “A compensação pelo período de seis meses do valor nominal da arrecadação ocorrida em 2019 frente a que está sendo arrecadada em 2020, para fins de recomposição, dos dois tributos que representam as maiores fontes de receitas de estados e municípios (ICMS e ISS), superior ao proposto pelo Governo Federal que é de apenas três meses”, explica.

O parlamentar mencionou ainda a suspensão do pagamento de dívidas dos entes junto aos bancos nacionais, havendo ainda possibilidade de refinanciamento e alongamento do prazo da dívida. Assim, a recomposição seria importante para que, na prática, estados e municípios não “quebrem” durante a pandemia, podendo inclusive quitar os pagamentos da folha de servidores, garantindo investimentos em saúde, educação e segurança. “Todos sabemos que o ICMS é a principal fonte de receita de Pernambuco. Por exemplo, em relação a arrecadação do mês de abril, o Estado receberá R$ 500 milhões. Já no mês de maio, o valor será de R$ 600 milhões.  Ou seja, quem é contra a proposta, quer que o Estado perca o valor da recomposição, que poderia ser utilizado para reforçar a saúde durante 6 meses, e aperte ainda mais a corda ao redor das cidades. Além de ser contra a autorização a flexibilização da Lei de Responsabilidade Fiscal para que municípios executem de forma mais célere os investimentos”, comentou Costa Filho.

Ele destacou ainda que o projeto “dialoga com o PL 1161, que aprovamos recentemente, que prevê a recomposição do FPM e FPE relativos a 2019” e que o valor que os estados vão deixar de pagar em dívidas aos bancos públicos, no período da pandemia do coronavírus, também será muito importante. “O Estado de Pernambuco, por exemplo, vai deixar de pagar R$ 482 milhões, recursos que poderão ser utilizados no combate ao coronavírus. Por isso, reforço que o momento exige unidade. É hora de ajudarmos Pernambuco e o Brasil”, completa o parlamentar.

"O Estado de Pernambuco, por exemplo, vai deixar de pagar R$ 482 milhões", afirmou Silvio Costa Filho (LeiaJá Imagens/Arquivo)

O deputado Tadeu Alencar (PSB), que também votou a favor da PLP 149/2019, colocou a matéria como “incontroversa”. “É muito importante e significativo para o Estado de Pernambuco, bem como para os seus municípios, já beneficiados com a recomposição do FPE/FPM, já aprovado pela Câmara e que leva em conta, este sim, critérios como a população e a renda per capita, que favorece o Nordeste. Claro que a queda de receita nos Estados ricos, dada a robustez  das suas economias, é mais significativa, mas todos receberiam rigorosamente o que perderam e o projeto, tal como aprovado, de recomposição nominal, foi critério de melhor absorção, facilitando a sua aprovação”, comenta. 

Alencar admite, contudo, que estão contidas no projeto “injustiças federativas indesejáveis”. “Se quiséssemos resolvê-las nesse projeto, o risco de divergências insuperáveis poderia sacrificar a sua aprovação. Ainda mais com o governo e o Ministério da Economia trabalhando contra. O meu voto, como da grande maioria da Câmara dos Deputados, foi pragmático, de assegurar o auxílio, para o nosso Estado e seus municípios. Prevaleceu o velho ditado: ‘é melhor um pássaro na mão do que dois sobrevoando’”, acrescenta.

O deputado disse que a demora na aprovação da matéria poderia tê-la feito “desandar” e que a crise causada pela pandemia impunha celeridade ao processo. “Havia várias outras questões importantes, além dessa, como a inclusão das dívidas com a União e com os organismos multilaterais, que poderiam ser incluídas na suspensão e não o foram, bem como um novo espaço fiscal para contratação de novas operações de crédito, que também foi deixado de lado. A política é a arte do diálogo e do possível. E o possível no momento foi isso. Andou bem na Câmara. Paisagem bonita é a que os olhos vêem, não a que está atrás dos montes”, considera.

O Projeto

O texto apresentado pelo relator do PLP 149/19, deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), visa socorrer estados e municípios durante a pandemia da Covid-19, a partir de medidas de curto prazo, como a suspensão do pagamento de dívidas dos estados com a União; um auxílio emergencial para compensar a queda na arrecadação em decorrência da pandemia de Covid-19; e novos limites de endividamento. A matéria substitui o chamado Plano Mansueto, que previa ajustes com efeitos de médio e longo prazo. O projeto sugere a recomposição das perdas de arrecadação de ICMS e Imposto Sobre Serviços (ISS) deste ano em relação a 2019.

A União, considerando os ganhos obtidos nos meses de abril a setembro de 2019, repassaria os recursos entre maio e outubro deste ano. A matéria está sendo analisada pelo senado, mas ainda não tem data para votação.

Em entrevista coletiva realizada nesta segunda (6), a primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, afirmou que incluiu as funções de “coelho da páscoa” e “fada do dente” entre os trabalhos essenciais durante a quarentena em prevenção ao novo coronavírus. A medida visa auxiliar as crianças do país a suportar o isolamento social.

“Você ficará feliz em saber que consideramos a Fada do Dente e o Coelhinho da Páscoa trabalhadores essenciais", garantiu Ardern. A premiê, a mais jovem do planeta, defendeu ainda que os demais países adotem a mesma medida, desde que seja respeitada a política de distanciamento social. “Como vocês podem imaginar, neste momento, é claro, o Coelhinho estará bastante ocupado em casa com a sua família e os seus próprios coelhos. Então eu digo às crianças da Nova Zelândia, se o Coelhinho da Páscoa não chegar à sua casa, temos que entender que no momento é um pouco difícil para o coelhinho chegar a todos os lugares", concluiu Adern.

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De acordo com os dados atualizados em tempo real pela Universidade Johns Hopkins, a Nova Zelândia já confirmou 1.160 casos da covid-19. Apenas um óbito foi registrado no país em razão do vírus.

A cidade de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, foi o segundo município do Brasil que mais recebeu recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) - foram R$ 69.32 milhões garantidos em convênios extras. Aparentemente, não há irregularidade nisso, mas o montante repassado pode ter sido uma busca de Fernando Bezerra (MDB), líder do governo no Senado e pai de Miguel Coelho (MDB), atual prefeito da cidade, para garantir a reeleição do filho.

Petrolina é um reduto eleitoral da família Coelho, que por anos comanda a cidade. Segundo documento obtido pelo site O Antagonista, os valores dos convênios negociados com o MRD devem servir para pavimentação e recapeamento de ruas. Como a família Coelho não é mais aliada do PSB, só ganhou dinheiro em Pernambuco quem é mais 'chegado' ao líder do governo no Senado. 

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Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, foi a terceira que mais garantiu convênio com o Ministério do Desenvolvimento Regional, com R$ 42.22 milhões. Anderson Ferreira, prefeito de Jaboatão e que busca a reeleição, é tido como afilhado político de Fernando Bezerra Coelho. 

O Antagonista destaca que entre 11 e 31 de dezembro de 2019, Macapá, cidade do presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM), foi a cidade mais beneficiada com as verbas extras - um montante de R$ 112,7 milhões em recursos. O site acentuou que Alcolumbre quer eleger o seu irmão José Samuel Alcolumbre como prefeito do Macapá e essas verbas poderiam “pavimentar” o caminho da eleição. 

Entre os 10 municípios mais beneficiados pela verba extra do Ministério do Desenvolvimento Regional, quatro são do Amazonas, reduto do senador Eduardo Braga, que é líder do MDB, a maior bancada do Senado. 

O técnico interino do Corinthians, Dyego Coelho, prevê um jogo difícil contra o Ceará, na próxima quarta-feira (4), em Fortaleza, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.

Uma vitória no Castelão garante o Corinthians na fase preliminar da Copa Libertadores. Já o time cearense ocupa a 16ª colocação com 38 pontos e pode entrar na zona do rebaixamento se o Cruzeiro derrotar o Vasco, nesta segunda-feira, em São Januário.

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Em seu trabalho transitório, Coelho diz que tem como objetivo entregar o time classificado para o principal torneio sul-americano. "Espero entregar o time na Libertadores, independente de qualquer coisa. Vim ajudar o clube que sempre me acolheu, com uma maneira diferente de jogar, ir para cima. A briga é boa. Teremos jogos muito difíceis pela frente. Vai ser uma batalha contra o Ceará, mas vamos para cima", disse Coelho que, ao final do Brasileirão, entregará o time para Tiago Nunes, contratado do Athlético-PR.

O diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, também está confiante na classificação para a Libertadores. Se empatar ou perder para o Ceará, o Corinthians fica com a vaga se vencer o Fluminense na última rodada, na sua arena em Itaquera. "O Corinthians vai estar na Libertadores", cravou o dirigente.

A nova biografia de Raul Seixas, “Não diga que a canção está perdida”, escrita pelo jornalista Jotabê Medeiros, nem sequer foi publicada e já está no centro de uma polêmica. Na última quarta (23), a Folha de São Paulo publicou uma matéria que destaca uma passagem do livro que versa sobre a suspeita de que o cantor teria entregado o escritor e amigo Paulo Coelho à ditadura militar. “O meu livro em nenhum momento diz que Raul Seixas delatou Paulo Coelho. Não há como sustentar uma afirmação dessas. A obra apenas examina o clima de suspeita despertado em Paulo após o episódio de sua prisão em 1974. Descobri que essa desconfiança existia, que angustiava o escritor (que a escondia)”, escreveu Jotabê, na última quinta (24), em sua conta no Facebook.

Paulo Coelho, no entanto, afirma que passou a “ter sérias dúvidas” dos documentos a ele enviados por Jotabê, “dizendo e insistindo que Raul tinha me denunciado (e-mails arquivados). O que se passou entre Raul e eu fica entre nós. Vou deletar o tweet da FSP. Acho que o cara quer apenas vender a porra (sic) do livro”, escreveu em seu Twitter. À Folha de São Paulo, Jotabê havia dito que “não tem a menor dúvida, hoje, após ver o documento (do Arquivo Público do Rio de Janeiro), de que Raul o entregou”.

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Questionado por um seguidor a respeito da fala, Coelho rebateu: “Invenção dele”. Sobre o referido documento, Jotabê discorre: “há um documento no qual um policial diz que, por intermédio de Raul, poderia localizar e prender Paulo Coelho e Adalgisa Rios (então mulher de Paulo). Vi que o documento, inconclusivo, pedia um exame à luz das datas e dos fatos encadeados, um encaixe histórico. Isso tudo está esclarecido no livro. Não é a voz de Raul que fala ali, é um policial”. O lançamento do livro está previsto para acontecer no dia 1 de outubro.

Na manhã desta quinta-feira (19), a Polícia Federal (PF) cumpre em Brasília e Pernambuco mandados de busca e apreensão nos gabinetes do Senador Fernando Bezerra Coelho (FBC) e do filho, o deputado federal Fernando Filho. As autoridades apuram o envolvimento do líder do Governo Bolsonaro com o desvio de dinheiro na região Nordeste.

A determinação foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Na época dos supostos desvios, o senador do MDB era ministro da Integração Nacional de Dilma Roussef. Fernando Filho também tem participação na política nacional e chegou a ser ministro de Minas e Energia durante o Governo Temer.

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Investigação

De acordo com uma nota da Polícia Federal, a operação que atingiu o senador e seu filho é denominada de Desintegração e visa “desarticular um esquema criminoso de pagamentos de vantagens indevidas, por parte das empreiteiras, em favor de autoridades públicas”. 

A investigação foi instaurada em 2017 e é um desdobramento a partir de delações premiadas de investigados da Operação Turbulência, de 2016,  que apurava o uso de empresas de fachada para a lavagem de dinheiro de empreiteiras e no pagamento de propinas a políticos. 

A PF afirma que “os colaboradores confirmaram o pagamento de vantagens indevidas a autoridades públicas, entre os anos de 2012 e 2014, realizados por empreiteiras que estavam executando obras custeadas com recursos públicos”.

Ainda segundo a investigação, dívidas pessoais, principalmente relativas às campanhas eleitorais, foram pagas pelas empresas ora investigadas. Os nomes das empreiteiras não foram divulgados.

No total, foram expedidos 52 mandados de busca e apreensão em Brasília, Recife, Petrolina e João Pessoa. 

O que diz a Defesa

Em nota, o advogado de FBC garantiu que a investigação é advinda de perseguição política: “Causa estranheza à defesa do senador Fernando Bezerra Coelho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos que não guardam qualquer razão de contemporaneidade com o objeto da investigação. A única justificativa do pedido seria em razão da atuação política e combativa do senador contra determinados interesses dos órgãos de persecução penal”, afirmou o advogado André Callegari.

Callegari acrescentou, também, que a "Procuradoria Geral da República opinou contra a busca em face do senador, afirmando taxativamente 'que a medida terá pouca utilidade prática'".

"Ainda assim o ministro Luís Roberto Barroso a deferiu. Se a própria PGR - titular da persecutio criminis - não tinha interesse na medida extrema, causa ainda mais estranheza a decretação da cautelar pelo ministro em discordância com a manifestação do MPF. A defesa seguirá firme no propósito de demonstrar que as cautelares são extemporâneas e desnecessárias", argumentou.

O mesmo advogado defende também Fernando Filho. Leia a íntegra da nota:

"Causa estranheza à defesa do deputado Fernando Filho que medidas cautelares sejam decretadas em razão de fatos pretéritos sem contemporaneidade e que não guardariam hoje qualquer justificativa com o objeto da investigação. A defesa ainda não teve acesso ao pedido e à decisão do ministro que autorizou as medidas, mas pode afirmar que as medidas são desnecessárias e extemporâneas."

Um fato inusitado aconteceu em Orlando, nos Estados Unidos. Um 'Coelho da Páscoa' se envolveu em uma briga entre um homem e uma mulher que acontecia na rua, bem próximo ao bar onde o 'coelhinho' estava. A briga aconteceu no domingo de Páscoa.

Ao site Wesh 2 News, Antonie Edwards confirmou que era ele quem estava fantasiado e que havia se envolvido na briga quando viu que um homem estava batendo na mulher.

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Lindsey Edwards, responsável pelo flagra, diz que pouco antes do coelho entrar na briga, viu o agressor cuspir na mulher. Segundos depois, a polícia chegou e dispersou os envolvidos. Ninguém foi preso.

Confira o vídeo

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Reeleito para mais um mandato na Câmara dos Deputados com mais de 90 mil votos, o ex-ministro de Minas e Energia Fernando Filho (DEM) afirmou que vai continuar focado em Pernambuco no próximo mandato. “A gente vai estar focado em trazer investimento para Pernambuco”, prometeu.

O ex-auxiliar ministerial de Temer também falou que vai continuar tendo um zelo em especial com o interior do estado. “Na busca de água e arranjos produtivos. Evidentemente que eu tenho agora também uma responsabilidade com toda a área energética pelo cargo de ministro do Estado que a gente ocupou”, ressaltou. 

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“Nós vamos estar atento a essa questão da liberação do cliente para ele poder ter acesso a comprar sua energia, combustível de qualidade, fontes renováveis e acima de tudo trazendo investimento para Pernambuco”, complementou o deputado. 

O filho de FBC disse que tem procurado honrar a confiança dos pernambucanos. “Em especial, os meus irmãos sertanejos. Tenho sido instrumento de muitas transformações, mas também tenho sido um soldado que não se cansa de lutar. Todos os dias acordo motivado a fazer mais, a trabalhar mais. Ainda há muito a ser feito e, por isso, renovo o compromisso. Pode confiar”.

Não é só o deputado federal Mendonça Filho (DEM) que vai tentar ingressar o filho Vinícius Mendonça, 24 anos, na política na eleição deste ano. O senador da República Fernando Bezerra Coelho (MDB), velho conhecido da política pernambucana, também quer ingressar mais um Coelho: Antônio Coelho é candidato a deputado estadual. Vale salientar que dois filhos de FBC já foram vitoriosos em disputas anteriores: Miguel Coelho é prefeito de Petrolina e Fernando Filho, que já foi ministro de Minas e Energia, é deputado federal. 

Os Coelho não se intimidam com as críticas pelo fato de querer colocar mais um membro da família na política, ao contrário. Até mesmo o lançamento da candidatura de Antônio foi feito no mesmo evento de Fernando, que é candidato à reeleição na Câmara dos Deputados. O evento, que aconteceu nessa quinta-feira (23), contou com a presença do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB).

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Alckmin, durante o ato, chegou a pedir por mudança. “O Brasil tem pressa. Mudança, mudança, mudança. Precisamos mudar e trazer investimentos para fazer o Brasil voltar a crescer forte”. Miguel Coelho, que também esteve presente para apoiar os irmãos, se mostrou confiante na vitória dos dois. “Estamos acostumados a grandes desafios, comecei minha campanha para prefeito com menos de 2% e fui eleito. Agora vamos eleger Fernando e Antônio com grande votação e mudar o Estado com Armando, Bruno e Mendonça”, garantiu o prefeito. 

Antônio afirmou que o lançamento da sua candidatura foi só o pontapé inicial para a vitória. “Não foi apenas um lançamento, foi um super lançamento. E eu, estou super feliz. Pude perceber no rosto das pessoas a alegria por estarem ali testemunhando esse momento. É só um pontapé inicial de uma grande caminhada. Caminhada essa que vai nos levar a vitória. E essa vitória não será só minha, mas do povo de Petrolina, do sertão”, ressaltou com muita confiança. 

Uma matéria publicada no site da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) detalha um pouco da antiga história dos Coelhos, que remota ao ano de 1947. “Quando o médico Nilo Coelho, falecido em 1984, entrou para a política aos 26 anos de idade como candidato a deputado estadual. Exerceu quatro mandatos, foi governador de Pernambuco (1967 a 1971) e, ainda, senador da República no período de 1979 a 1983. Nilo Coelho foi responsável pelo crescimento de Petrolina, transformando o município em um dos maiores exportadores de frutas do país”, explica uma parte do texto. 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) ainda não engoliu a aliança feita entre o PT e o PSB no estado. Ao publicar uma foto no Facebook, nesta sexta-feira (17), no qual aparece o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) no palanque com o senador Humberto Costa (PT), o tucano falou sobre “vergonha na cara”. “Voto se perde e se ganha. O respeito e a vergonha na cara ou se tem ou não”, disparou.

Coelho falou que política não é vale tudo. “Política não é o poder pelo poder. Política é coerência, posição e princípios. Uma junção que desmoraliza tudo que os personagens da foto falaram a vida toda. Não tenho nada contra ninguém, não tenho raiva, nem ódio, mas tenho respeito à minha própria história. Pergunto a cada um: tem coerência nessa junção? “, indagou. 

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O parlamentar garantiu que um resultado de uma pesquisa não o faria aparecer em uma foto com Lula em referência ao líder petista estar em primeiro lugar nos levantamentos que já foram realizados. “Líderes políticos que já tiveram posições firmes, agora parecem biruta ao vento, mudando de lado sem nem saber para onde vão. Quem me conhece sabe que fiz oposição ao PT e a Temer. Que nunca me calei para erros, sejam eles de qualquer um”. 

 

“Continuarei a defender o que acredito, a apoiar a Lava Jato, as investigações e a punição de todos que tenham errado, independente de partido. Desculpem, mas só faço o que acredito”, cravou. 

 

 

 

 

 

O Detran-PE voltou atrás sobre privatizar o serviço de vistoria obrigatória para a transferência veicular. Em 26 de abril deste ano, o departamento de trânsito anunciou que o serviço custaria R$ 47, 77 na rede pública e R$ 150 na iniciativa privada, o que revoltou os pernambucanos e muito repercutiu na imprensa. Agora, a inspeção de um automóvel de passeio sairá por R$ 47,77 tanto nas unidades do Detran e nas empresas credenciadas. 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), que tinha feito um duro discurso contra o órgão do governo chegando a afirmar, na Câmara dos Deputados, que o Detran de Pernambuco estava “roubando” o povo, comemorou a decisão. 

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Por meio de um vídeo publicado em seu Facebook, o tucano disse que a mobilização e a pressão valeu a pena e que essa é uma vitória de todos. “Pois, bem, após muita repercussão na internet e na imprensa, as empresas sejam elas terceirizadas, sejam as vistorias feitas no Detran, elas terão que cobrar a taxa de 47 reais, o valor cobrado pelo próprio Detran”, explicou.

Daniel Coelho ainda pontuou que a afirmativa de que o Detran-PE estava “roubando” foi concretizada com a decisão de retroceder. “Se as empresas terceirizadas que, antes, cobravam R$ 150 reais agora vão poder fazer a mesma vistoria por R$ 47, não há dúvidas, o povo pernambucano estava, sim, sendo roubado. Parabéns a você que se mobilizou, vitória nossa. É isso: quem cala consente, por isso é que nós vamos continuar falando”, avisou.

No pronunciamento sobre o assunto, no plenário da Câmara, Coelho chegou a atacar o governo Paulo Câmara. “A gente está observando aqui no Congresso Nacional, inclusive a própria posição do PSB, que governa o estado de Pernambuco, em muitas vezes aqui no campo nacional fazendo demagogia quando se fala de privatização. Privatizar para cobrar mais caro imediatamente do usuário é completamente inadmissível, o nome disso não é privatização é roubo mesmo”, chegou a disparar na ocasião. 

Após voltar atrás, por meio de nota, o Detran-PE explicou que a determinação foi do governador Paulo Câmara (PSB) e que tinha como o objetivo "assegurar aos usuários a proporcionalidade entre os valores praticados nos serviços de vistoria pela SPUIV seja idênticos aos praticados na sede e em postos de serviços do DETRAN-PE”. 

A visita mal-sucedida que o governador de Paulo Câmara (PSB) tentou realizar ao ex-presidente Lula, em Curitiba, com outros governadores do Nordeste deu o que falar. O governador chegou a dizer que o líder petista “é um pernambucano que fez muito pelo Nordeste” e ressaltou que é preciso lutar por justiça no Brasil. 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), que tinha comedido as palavras nos últimos tempos para se referir ao pessebista, gravou um vídeo para criticar veemente a visita, que foi barrada pela Justiça. “Paulo Câmara deixa a sua atribuição como governador e vai a Curitiba visitar Lula. Em Pernambuco, ele nunca visitou o Anibal Bruno e os presídios. Deixa de fazer o seu serviço, deixa de fazer o seu trabalho para num gesto de oportunismo político tentar se aproximar de Lula porque foi feita uma pesquisa e ele acha que com isso vai ganhar”, disparou. 

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O tucano ressaltou que a atitude do governador era uma “vergonha”. “O caso de Pernambuco e do PSB é grave. Paulo Câmara e Geraldo Julio foram eleitos prefeito do Recife e governador de Pernambuco para derrotar o PT. Na última eleição, foram para as ruas contra Dilma e defenderam o impeachment”. 

Daniel disse que, além de envergonhar, Câmara “decepciona” o povo de Pernambuco e os seus eleitores. O deputado falou que tinha a certeza que nem os simpatizantes de Lula estavam concordando com o que chamou de “oportunismo eleitoral”. “Não tenho dúvida, este ano as urnas irão lhe cobrar”, frisou. 

“Me desculpem, voces podem até discordar da minha opinião, mas eu tenho um lado e o meu lado é o lado da Justiça. É pedir que todos sejam investigados sejam ele do PT, do PSDB, do PMDB ou do PSB. É o lado da Lava Jato, é o lado de Moro. É o lado daqueles que estão lutando para consertar o nosso país. Pouco me interessa se o condenado é muito popular ou pouco popular. Nós temos é que sustentar a lei”, concluiu Coelho. 

A visita que Daniel Coelho se refere iria acontecer na última terça-feira (10). No entanto, a juíza da Vara de Execuções Penais de Curitiba negou a dez chefes de Executivos estaduais do Nordeste o encontro com Lula. Sem poder encontrar com o ex-presidente, os gestores escreveram uma carta para o petista ressaltando que “sempre estarão” ao lado dele. “Infelizmente, a Lei de Execução Penal não foi cumprida adequadamente e não podemos abraçá-lo pessoalmente. Mas, por nosso intermédio, milhões de brasileiros e brasileiras estão solidários e sendo a sua voz por um Brasil justo, democrático, soberano e livre. Lula Livre”, destaca uma parte do texto. 

Que muitos pernambucanos estão descontentes porque o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) votou a favor da reforma trabalhista, isso não é novidade. O que muitos irão contestar é que o tucano, durante o "Pernambuco Quer Mais", disse que em Pernambuco as mentiras não irão prevalecer. "Esse palanque será vencedor e as mentiras não prevalecerão", ressaltou em referência aos grupo "Pernambuco Quer Mais", formado por parlamentares que vem fazendo uma ferrenha oposição ao governador Paulo Câmara (PSB). 

Daniel chegou a dizer que será um "soldado" no palanque da oposição. "[Sou] mais um  querendo dizer que Pernambuco quer mudar", disse categórico. O deputado também falou que fez questão de participar do ato, que aconteceu em Caruaru, nesse sábado (3), para contribuir com o diálogo sobre a mudança que Pernambuco precisa. "Os palanques estão se formando", avisou afirmando que o atual modelo em Pernambuco está "falido". 

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Coelho pediu que "os argumentos mentirosos" não prevaleçam no debate da disputa eleitoral. Ainda fez diversas críticas ao Governo de Pernambuco. "Porque é o segundo com o maior desemprego e não podemos mais aceitar", disse afirmando que a proposta da oposição é diferente. Daniel ainda declarou que é necessário discutir uma gestão mais "moderna e eficiente". "Precisamos governar com o novo momento", salientou.

O deputado federal Daniel Coelho, que recentemente avisou que pode deixar o PSDB por se sentir incomodado com a proximidade de uma ala dos tucanos com o presidente Michel Temer (PMDB), mais uma fez criticou o peemedebista. Em entrevista ao LeiaJá, Daniel falou que é muito ruim para o país ter um presidente que “não tem credibilidade com a nação”. 

“É um presidente que tem provas mais do que suficientes de que praticou atos de corrupção, como também temos a investigação que corre de forma rápida contra diversos parlamentares com alguns já presos ou afastados. Uma pauta ética contamina a outra. Por exemplo, um projeto enviado ao presidente, quando o presidente não tem credibilidade com a nação, às vezes termina não tendo a aceitação da sociedade e Temer não tem credibilidade com a nação”, declarou. 

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O parlamentar falou que o momento que o país vive não é normal. “Por tudo que ocorreu nos últimos três anos é uma situação muito atípica para o país. Não dá para a gente analisar uma proposta que é enviada ao presidente como se a gente tivesse em uma situação de normalidade porque nós não estamos. A gente tem uma questão ética em jogo, as instituições, o Judiciário e o Ministério Público precisam de apoio para manter a sua independência, então é muita coisa que está acontecendo ao mesmo tempo”. 

Coelho também contou que há um movimento aberto por parte de diversos partidos e de pessoas envolvidas com corrupção querendo acabar com a Lei da Ficha Limpa. “Com tudo isso que está acontecendo temos o risco no que se refere ao retrocesso da Lei da Ficha Limpa, que foi comemorado por todo o Brasil. A gente avançou pouco no combate à corrupção e essa lei foi um avanço e não podemos deixar que retroceda, não dá para desconsiderar o debate ético”. 

 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB), durante entrevista concedida ao LeiaJá, falou sobre o cenário presidencial deste ano. O tucano que chegou a dizer, recentemente, que acreditava em um segundo turno entre o pré-candidato Jair Bolsonaro (PSC) e o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), minimizou desta vez ressaltando que não tinha “bola de cristal” para saber quem chegará em um possível segundo turno. 

Apesar da declaração, Daniel falou que é preciso ter cuidado para que a situação atual não seja ainda piorada e afirmou que a candidatura de Bolsonaro está se consolidando. “A candidatura de Bolsonaro é evidente que está se consolidando com uma parcela do eleitorado, mas também tem uma rejeição muito alta. Ou seja, é um candidato que no primeiro turno aparece bem e no segundo turno aparece com poucas chances, mas ele tem conseguido dialogar com essa parcela, ele está se consolidando naquele ambiente. Se ele vai ter capacidade de crescer e de garantir a presença e chegar ao segundo turno, só o tempo vai dizer”.   

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Por esses fatores, o tucano ressaltou que Bolsonaro não pode ser menosprezado. “Não acho que ele pode ser menosprezado ou como alguns dizem que vai ‘secar’ na eleição, que vai sumir, não acho que é uma equação tão simples. Acho que há uma dúvida em relação a isso”. 

Ele acredita que o PT, assim como Bolsonaro, tem um cenário favorável no primeiro turno, mas que encontrará uma “dificuldade” no segundo. “Já as candidaturas de centro como Ciro Gomes, Álvaro Dias e Geraldo Alckmin, que não têm uma posição consolidada no primeiro turno, têm uma rejeição mais baixa no segundo. Então, um candidato de centro que chegue no segundo turno tem uma chance de vitória, caso ele consiga passar essa barreira”. 

Daniel ainda falou que há um quadro de indefinição muito grande e que não há candidaturas, de fato, consolidadas. "Também existe uma dificuldade dos candidatos a presidente de dialogar com a sociedade. Essa discussão não está chegando na população, está muito no campo teórico onde existe um ambiente perigoso onde um acusa o outro de corrupção, mas ninguém faz a autocrítica. Poucos estão tendo a capacidade de refletir os erros do seu próprio campo político. Espero também que não aconteça o mesmo que em 89 onde que teve mais de dez candidatos e acabou com um final que não foi bom coma vitória de Collor, que acabou vencendo por haver uma grande indefinição naquele período. A gente espera que o resultado não seja esse”, concluiu.

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