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Quando falamos em mentalidade de sucesso, é possível pensar nas maneiras de condicionar a mente para obter prosperidade e riqueza, por exemplo. E existem diversas ferramentas que ajudam nesse processo. Uma delas é a Neurociência, campo de estudo do cérebro.  Mas como a Neurociência influi na mudança de mindset? Como ela ajuda a formar uma mentalidade de riqueza e prosperidade?

Bom, a Neurociência é dona de um poder sem igual em tudo o que visa ao progresso do ser humano, uma vez que desempenha um papel importante no entendimento das bases de uma mudança de mindset. Ao investigar os processos cerebrais relativos ao comportamento humano e à cognição, a Neurociência fornece insights valiosos sobre como ocorrem as mudanças de mentalidade de uma pessoa e como elas podem ser facilitadoras na busca de um mindset de riqueza e sucesso.

São muitas as maneiras pelas quais a Neurociência pode influenciar a mudança positiva de mindset. Entre os conceitos e proposições que podem ser usados, algumas das mais importantes são a plasticidade cerebral, a regulação emocional, a otimização do desempenho cognitivo e a compreensão dos processos de aprendizagem.

Quando a Neurociência revelou, por exemplo, que o cérebro é altamente plástico, ou seja, que ele pode se adaptar e mudar ao longo da vida, trouxe nova luz às possibilidades de mudarmos significativamente padrões de pensamentos e de comportamentos por meio da reorganização das conexões neurais. Logo, também se concluiu que é possível desenvolver novas perspectivas e padrões de pensamentos com práticas específicas, como o treinamento mental, a autossugestão e a aprendizagem continuada, isto é, o lifelong learning. Desse modo, podemos usar a exposição a diferentes perspectivas e situações, aos novos aprendizados, ao desenvolvimento de novas habilidades e à busca ativa de experiências enriquecedoras como ferramentas de promoção de mudanças que desejamos em nossa mentalidade. Dentro desse contexto, fica clara a importância do aprendizado contínuo e do mindset de crescimento para alcançar riqueza e prosperidade.

Enfim, podemos resumir que a Neurociência oferece uma base científica sólida para entendermos os processos cerebrais envolvidos nas mudanças de mindset e melhor explorar o potencial do nosso cérebro para seguirmos na direção de uma vida mais realizada e abundante, construindo com eficácia e solidez um mindset de riqueza e prosperidade. Além disso, ela nos ajuda a entender a importância da prática consistente e do ambiente propício para promover tais mudanças de modo duradouro.

A data 16 de outubro é considerada o Dia Mundial da Coluna. A estrutura é responsável por deixar a cabeça sustentada pelo resto do corpo humano. Os exercícios para a coluna são importantes para trazer alívio e ter a postura correta. Além disso, especialistas afirmam que melhora a circulação, reduz o estresse nas articulações e aumenta a elasticidade. Confira a seguir cinco exercícios para melhorar a postura e aliviar as dores, recomendados pelos especialistas. 

Abdominais: Os abdominais servem para contrair os músculos para estabilizar e enrijecer a coluna. Para realizar esse exercício, deite-se de costas em um colchonete com os joelhos separados e dobrados a uma distância equivalente à largura dos ombros. Após isso, levante o joelho direito e leve-o de encontro à mão direita. Empurre o joelho contra a mão e fique nessa posição por cinco segundos. Após finalizar o lado direito, repita o exercício com o lado esquerdo. 

Alongamento para a dorsal: Este alongamento alivia as dores nas costas e reduz o estresse nas articulações, além de melhorar a circulação. Para começar, deite-se em um colchonete e coloque-se na posição de quatro apoios, com os joelhos dobrados e as palmas das mãos no colchonete. Encoste o peito no queixo ao mesmo tempo em que força as costas para cima. Mantenha essa posição por 15 segundos. 

Exercício de contração: Este exercício auxilia no fortalecimento da região lombar da coluna. Para fazer, deite-se no chão em um colchonete com os joelhos dobrados. Coloque as mãos atrás da cabeça com os cotovelos flexionados. Após isso, contraia a região pélvica e repita o movimento por dez respirações. A contração precisa ser feita quando você for expirar o ar. 

Ponte ou prancha: Além de fortalecer as costas, este exercício também ajuda a tonificar os músculos posteriores da coxa e os glúteos. Para fazer a ponte, o primeiro passo é deitar-se de costas em um colchonete com os joelhos separados e dobrados em uma distância equivalente à largura dos ombros. Após isso, com os glúteos e os músculos das costas, levante os quadris e deixe os ombros encostados no chão. Fique nessa posição por cinco segundos e, após isso, volte à posição original. 

Alongamento para a lombar: Quando os músculos sofrem com a falta de exercícios, eles diminuem de tamanho, reduzindo a eficiência dos movimentos e aumentando as chances de lesões. Para fazer esse alongamento, deite-se no chão com os joelhos dobrados. Em seguida, segure os joelhos e puxe-os em direção ao peito. Fique nessa posição por 30 segundos e, a seguir, retorne à posição inicial.

 

Em um caso raro, gêmeos siameses nasceram unidos pelo osso sacro, que fica na base da coluna vertebral. O parto cesárea foi realizado nessa quinta (27), no Hospital do Rocio, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Os dois pesam juntos 3,360 quilos e seguem internados na UTI pediátrica da unidade. Eles estão bem e não tiveram os nomes revelados a pedido da família. O setor de neurologia acompanha a evolução do quadro de saúde para avaliar a possibilidade de uma cirurgia de separação.

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Historicamente, o mercado de trabalho tem características, por vezes, segregadoras. Reflete preconceitos e exclusões que precisam ser superadas. Foi (e ainda é) assim com mulheres, com negros, com pessoas LGBTQIA+. Um outro grupo que ainda tem dificuldade de inserção profissional é o das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), muito pelas ainda existentes faltas de conhecimento e de preparo. Uma realidade que precisa estar no radar de empresas e poder público.

O mês de abril é marcado pelo debate sobre o autismo – temos o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, a 2 de abril. Ainda há muito a se esclarecer sobre o TEA para a população no geral. O mais importante: autismo não é doença, mas uma condição, ou melhor, diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, todas relacionadas com dificuldade no relacionamento social. O que não significa que uma pessoa com TEA não possa conviver, trabalhar, relacionar-se e desenvolver uma vida plena.

No mercado de trabalho, o panorama é preocupante. Estima-se que existam 2 milhões de pessoas com TEA no Brasil, e 85% dos adultos com autismo estão desempregados. A dificuldade de inserção esbarra na própria dificuldade de entendimento sobre essa condição. Caberia, portanto, aos departamentos de Capital Humano promover ações de conscientização e treinamento às equipes para que o ambiente de trabalho esteja pronto para receber profissionais autistas.

Vale lembrar que pessoas com TEA, normalmente (mas não obrigatoriamente, é bom ressaltar), têm mais facilidade de se adaptar a certos tipos de trabalho, como as atividades rotineiras e processos padronizados. Também é comum que tenham alta capacidade de memorizar dados e de cumprir normas, além de pensar de forma diferentes e poder dar respostas que fujam do pensamento convencional. Quando estimuladas e desenvolvidas da maneira correta, essas habilidades podem trazer benefícios tanto para a pessoa autista, quanto para a empresa.

O Transtorno do Espectro Autista ainda é objeto de estudo pela ciência e há muito a se entender sobre seus meandros. A realidade, no entanto, é que há um grande número de pessoas incluídas nessa condição que precisam estar inseridas nos diversos espaços da sociedade, como o mercado de trabalho. Essa é uma demanda urgente e importante, que deve ser atendida por empresas e poder público no sentido de ser mais um passo na construção de uma sociedade mais inclusiva e democrática.

Toda cidade tem seu centro comercial, uma rua ou região com alta presença de lojas populares, grande fluxo de pessoas constante e forte impacto na economia local. Hoje, no entanto, não é preciso estar em uma rua movimentada para ter um negócio bem-sucedido. Ora, a rua mais movimentada do mundo está acessível a qualquer um, de onde quer que esteja. O nome dela é Internet.

Vou além. Não só essa grande via digital pode ser facilmente percorrida, como quem ainda não começou a trilhar seu caminho de bits e bytes está perdendo grandes oportunidades. Os negócios e produtos digitais são o futuro das empresas. Isso não quer dizer que se vai passar a vender apenas infoprodutos, mas os produtos físicos também podem e devem ser comercializados on-line. É que a internet não tem barreiras. Pelo contrário, ela veio para destruir muros, criar pontes, exponencializar negócios e amplificar vozes. Qualquer pessoa pode se comunicar com qualquer outra pessoa, basta ter uma conexão. Da mesma forma, qualquer pessoa pode vender seu produto para outro lugar do planeta (e aí, claro, entram questões como logística e preços).

Um dos grandes conceitos do mercado atualmente é a escalabilidade. Um produto é escalável, ele pode ser reproduzido com facilidade e sem aumento de custos. Por exemplo, um infoproduto é produzido uma única vez e distribuído a todos que os adquirem. Escalabilidade é uma grande estratégia de crescimento e deve ser premissa para o sucesso na internet. O que não quer dizer que produtos físicos não sejam escaláveis. A escalabilidade é uma característica muito presente em startups, por exemplo. Faz parte do modelo de negócio desse tipo de empresa crescer com velocidade, o que é possível por meio de produtos ou serviços escaláveis.

Mas, mesmo que um empreendimento não seja escalável, a internet o torna globalizado, atingindo públicos diversos. Foi-se o tempo em que só era possível fazer negócio dentro do próprio bairro ou da própria cidade, por exemplo. A clientela, hoje, está até mesmo em outros países. O que leva a outra constatação: a concorrência também se tornou mundial. Essa mudança na essência da competição por clientes exige uma série de adaptações, como melhoria dos serviços prestados, atenção a tendências e busca constante por inovação e diferenciação. Não é um trabalho fácil, mas pode trazer ganhos exponenciais.

A internet é como uma grande rua de comércio, que percorre o mundo inteiro. Nela, trafegam os mais diversos produtos e serviços, com origens e destinos os mais diversos. Não se pode ignorar o poder da internet de impactar negócios e carreiras, mas há que se saber utilizá-la da maneira mais proveitosa. Seguir por uma via digital nunca pareceu tão real.

A jornada empreendedora pode ser ingrata, difícil, árdua. Há que se enfrentar obstáculos e adversidades, superar barreiras e testar limites. No entanto, também é possível tornar esse caminho mais tranquilo e mesmo mais curto, por meio de uma ferramenta preciosa: a mentoria. Escutar quem já deu tais passos é a melhor forma de evitar problemas e garantir melhores resultados.

Uma decisão bastante inteligente que todo empreendedor pode e deve tomar é cercar-se de bons mentores especializados no setor em que quer atuar. O mentor é uma versão mais potente e acessível de alguém que você se propõe a modelar. Quando você descobre e reproduz com diligência o que os indivíduos de sucesso fazem e aquilo que os distingue dos demais, você se dá também a oportunidade de desenvolver algo ainda mais surpreendente.

O processo de mentoria, importa ressaltar, não é unilateral, não é uma aula, nem muito menos impositivo: ambos, mentor e mentorando, descobrem juntos os melhores caminhos a seguir, em uma relação de troca e confiança em que as duas partes se beneficiam. Pessoalmente, tenho mentorado empreendedores nos últimos anos e os resultados que testemunho são extraordinários. Muitas vezes, o mentorando muda completamente sua visão de vida e de negócios com poucos ensinamentos. É como se uma chave virasse em sua mente que o permitisse enxergar tudo de forma diferente, melhor, mais robusta. Daí à frente, ele pode seguir em escala exponencial e fazer seus negócios decolarem. A mentoria é transformadora.

Inclusive, o Instituto Êxito de Empreendedorismo, o qual tenho a honra de presidir, realiza anualmente o Êxito Mentoring Experience, programa de mentorias e desenvolvimento de negócios que tem impactado positivamente dezenas de vidas, carreiras e empreendimentos, promovendo conexões entre pessoas de diversos lugares do país e facilitando a troca de experiências. Os reflexos do programa são incontestáveis: de parcerias e sociedades firmadas à multiplicação dos lucros de empresas, a mentoria é capaz de realmente gerar grandes transformações. É nítido que, ao final do processo, os participantes saem em estágio muito mais avançado do que entraram, com novas ideias, novos projetos e propósitos.

Para um empreendedor, aprender com quem tem mais experiência é essencial para alcançar o sucesso em suas empreitadas. Buscar a mentoria é ter um (ou vários) mestre, um aliado experiente que estará ao seu lado ajudando a caminhar, evitando as armadilhas e os percalços, ensinando e facilitando melhorias. Do outro lado, ser mentor é poder contribuir para o impulsionamento de vidas e negócios, gerar riqueza e impacto social. Todos saem ganhando.

Rodrigo Mussi, um dos participantes do BBB22, sofreu um acidente de carro na madrugada do dia 31 de março, em São Paulo, e foi levado de ambulância até o Hospital das Clínicas, onde permanece internado após cirurgias.

Na última quarta-feira (6), o Jornal Nacional realizou uma reportagem com o irmão de Rodrigo e trouxe algumas atualizações de seu estado de saúde. Diogo revelou que, no dia anterior, o ex-BBB chegou a ficar consciente por cerca de cinco minutos.

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Os médicos explicaram que o despertar precisa ser lento e será controlado até ele entender o que está acontecendo. Por se tratarem de muitas lesões, também são necessários remédios para a dor.

Ao telejornal, ele também revelou que o irmão passará por uma ressonância na coluna, para determinar a gravidade da situação, verificar se precisará de cirurgia e identificar se houve lesões na medula que possam prejudicar os movimentos do corpo. Contudo, acredita não ser o caso.

"Ele está com movimentos não involuntários, porque ele se coça, aperta a sua mão, ele tem força, ele mexe a perna. Às vezes ele quer arrancar alguma coisa, porque está incomodando", revelou Diogo.

O guru do bolsonarismo, Olavo de Carvalho, deixou o Brasil sem passar pela imigração um dia após ser intimado a depor pela Polícia Federal (PF), segundo a coluna Painel da Folha de S.Paulo. A saída de Olavo envolveu compra de passagens em dinheiro e viagem de carro até o Paraguai, de onde viajou para os Estados Unidos.

Olavo de Carvalho alegou à PF que não poderia comparecer à oitiva por motivos de saúde. Nos EUA, ele negou em vídeo ter saído do Brasil para se esconder do depoimento, afirmando que conseguiu passagens de última hora. "Eu estava no hospital e me ofereceram um voo repentino para dali a 15 minutos. Eu não ia perder essa oportunidade", contou. As informações estão no inquérito que investiga as milícias digitais e que intimou o escritor.

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A esposa de Olavo comprou duas passagens para Miami com saída de Assunção, no Paraguai, um dia depois da intimação, em 9 de novembro. Segundo a coluna da Folha, o pagamento foi feito em dinheiro a uma agência de viagens.

 Ainda no dia 10, o filósofo deixou a clínica em que estava internado sem avisar. O estabelecimento registrou o ocorrido como "evasão do paciente". Após deixar o local, a viagem foi remarcada para 13 de novembro. Ele, então, teria viajado de carro até o Paraguai e deixado o Brasil sem passar pela imigração.

Durante a rotina do home office, o desconforto bate após horas sentado em frente ao computador e aí começa as tentativas de encontrar uma nova posição confortável. O ‘destrave’ repentino quase sempre é acompanhado por estalos das diversas articulações. Seja por movimento voluntário ao se espreguiçar ou involuntariamente, será que o estalo é prejudicial? E de onde vem aquele som? O LeiaJá entrevistou ortopedistas para derrubar alguns mitos sobre o assunto.

"Às vezes a pessoa tá em uma posição que a articulação tá um pouquinho fora do lugar. Então quando você estala é como se a articulação 'entrasse' no lugar", comentou o presidente da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte (SBRATE), Dr. Carlos Vicente Andreoli.

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O estalo é decorrente do movimento da articulação a partir do atrito entre dois ossos ou de um osso com o ligamento, por exemplo. Na maioria das vezes, ele é indolor e pode sinalizar certa 'frouxidão' articular, o que resulta na sensação de conforto após a manobra.

Articulações podem ficar grossas?

Esse alívio é ainda maior em casos de retrações ou tensões musculares, acrescentou o ortopedista membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Dr. Sergio Piedade, que desmistificou que o estalo pode deformar ou engrossar as articulações de forma permanente.

Contudo, pontuou que pessoas mais compulsivas podem sofrer desgaste. "Manobras mais enérgicas podem levar ao estresse capsular ligamentar que leva a entorse e uma resposta inflamatória".

Dr. Andreoli destaca que tornar o estalo um hábito recorrente pode trazer dores à região e um inchaço momentâneo. "Uma pessoa que fica estalando o dedo o dia inteiro, várias vezes ao dia, pode ocasionar o desgaste da articulação gerando uma inflamação, que pode só inchar ou machucar a cartilagem de dentro".

O ortopedista lembra que é importante passar por uma avaliação médica em sinais de estalos dolorosos, pois podem ser um precedente para osteocondromas, um crescimento benigno do tecido que aumenta o atrito entre tendões e ligamentos.

"A gente faz uma radiografia para ver se tem algumas deformidades na articulação, no tecido ou alguma saliência óssea que acaba crescendo", recomendou. Piedade reforça que é importante ficar atento aos desconfortos e realizar alongamentos regulares.

Mas de onde vem o som?

"O jogo entre as estruturas que acaba provocando esse som", frisou Andreoli. O que causa o leve estampido é o resultado do movimento extra de torção. 

Esse movimento aumenta a distância entre as superfícies articulares e reduz a pressão interna da articulação ao gerar o alongamento da cápsula que as reveste, explica o Dr. Piedade, que concluiu que o estalo acaba liberando gases presentes no líquido articular, o sinovial, que eclodem e geram o barulho.

Estalar os dedos não traz benefícios aparentes, mas também não são tão perigosos para o público geral como se é falado. É importante respeitar seu corpo e evitar repetir diariamente, principalmente pessoas mais velhas ou que tenham tendência a desenvolver doenças como reumatismo ósseo.    

Nos últimos anos, temos acompanhado, muitas vezes com espanto e pesar, notícias de desastres naturais que causam grandes danos em diversas partes do planeta. Ciclones, furacões, enchentes, ondas de calor. As manifestações da natureza vêm crescendo em número e intensidade. E os principais culpados parecemos ser nós mesmos, a raça humana. Com tanta usura indiscriminada dos recursos fornecidos pela Terra, chega uma hora que todo o ecossistema entra em desequilíbrio, acarretando nessas claras demonstrações de que a natureza pede socorro. E nós precisamos escutar esse grito.

O Haiti, um dos países mais pobres do mundo, sofreu recentemente com uma série de terremotos – o mais forte chegou a 7,2 de magnitude – que deixaram mais de 2 mil mortos e 12 mil feridos. Na Europa, chuvas torrenciais causaram enchentes que levaram também a mortes e destruição. Já no Canadá, foi o calor que trouxe problemas de saúde e óbitos. Nitidamente, o planeta demonstra não estar bem, o que torna urgentes medidas compensatórias. Não se pode mais continuar a exploração desenfreada do que a terra e os mares nos dão, a poluição do ar, a devastação das florestas. Há que se rever os modelos de desenvolvimento dos países, principalmente os mais industrializados, de forma a compatibilizá-los com a preservação ambiental. Chega a ser redundante e óbvio este tópico, mas, ao que tudo indica, ainda não estamos agindo da maneira correta.

No Brasil, por exemplo, somos abençoados por não sofrer, por exemplo, com terremotos ou furacões. No entanto, outros eventos naturais adversos têm ocorrido. Temos também uma rica diversidade de fauna e flora, mas que vem sendo cada vez mais dizimada. Na ânsia pelo lucro, pelo consumo e pelo crescimento, muitos relegam o cuidado com a natureza a segundo plano. Mas a conta vai chegar – na verdade, já está sendo cobrada, em parcelas crescentes.

As legislações e os códigos de proteção dos recursos naturais precisam ter definições muito claras e, acima de tudo, contar com fiscalização e aplicação rigorosa das sanções a quem os descumprir. Claro que é possível, e até benéfico, impulsionar o desenvolvimento do agronegócio, um dos principais setores da economia brasileira, mas este não pode, jamais, estar acima do desenvolvimento ambiental. Ambos devem caminhar lado a lado. Ora, é preciso ter em mente que destruir a natureza será, a longo prazo, prejudicial inclusive para a agricultura, pecuária e setores em geral.

Não podemos negar que as mudanças climáticas, em grande parte causadas pela ação humana, têm temerosos reflexos. Algumas dessas alterações chegam a ser consideradas irreversíveis. O que resta é trabalhar para salvar o que ainda pode ser preservado. Sim, há esperança de um futuro mais verde e saudável, mas, para que ele se torne realidade, ainda serão necessárias grandes doses de esforço coletivo, em níveis local, regional e global, para manter a balança do clima e da natureza equilibrada. Caso contrário, nessa briga, certamente sairemos perdedores.

Empreendedorismo e inovação são conceito que caminham bem próximos. Empreender – na concepção empresarial da palavra – pressupõe inovar, criar, fazer diferente. Acontece que a inovação, hoje, é elemento essencial para a sobrevivência de organizações e profissionais frente a um mercado cada vez mais competitivo. Surge no contexto, então, a figura do intraempreendedor, aquele que empreende não em um negócio próprio, mas na empresa em que trabalha.

Para que uma empresa se mantenha sempre relevante e ganhe destaque sobre as concorrentes, além de ter uma imagem moderna e inovadora, precisa também ter uma força de trabalho voltada para as transformações que vêm ocorrendo. É preciso criar entre seus funcionários a cultura inovadora, digital e disruptiva. O estímulo ao intraempreendedorismo apresenta-se como um grande trunfo para uma companhia. Ao incentivar e dar liberdade para que seus colaboradores pensem “fora da caixa” e proponham inovações em produtos, serviços e processos, estará também desenvolvendo um ambiente mais propício ao surgimento de grandes ideias.

Da mesma forma, os profissionais precisam desenvolver a mentalidade empreendedora e inovadora e buscar sempre refletir sobre seu dia a dia laboral. Como é possível melhorar os processos desenvolvidos, ou os produtos e serviços oferecidos ao cliente? Apresentar sugestões de mudanças, desde que bem embasadas e com argumentação sólida, demonstra o interesse do colaborador em somar ao desenvolvimento da empresa, conferindo a ele, também, diferencial perante a gestão. Permanecer apenas na mera execução de ordens, pelo contrário, leva à estagnação.

Melhorias promovidas no ambiente interno de uma empresa podem acabar se refletindo até mesmo em sua relação com o público: no atendimento, na prestação de serviço, ou nos produtos oferecidos. E o público nota essas mudanças positivas, que levam também a uma maior fidelização. É importante que as empresas incentivem o pensamento inovador e o intraempreendedorismo entre seus colaboradores, pois são eles que têm a real noção dos gargalos e entraves que ocorrem no dia a dia e podem propor soluções que melhorem seus trabalhos e, consequentemente, o ambiente do negócio como um todo.

Em uma época em que o conceito da modernidade líquida, cunhado pelo sociólogo polonês Zygmunt Bauman, parece mais presente do que nunca, o descarte é prática recorrente. Se uma xícara cai de sua mão, o provável destino é o lixo, sendo brevemente substituída por outro exemplar. Mas uma prática japonesa – depois transformada em conceito filosófico e até em arte – vai na contramão dessa realidade. É o kintsugi, uma técnica de restauro de objetos que valoriza as imperfeições – e nos diz muito sobre aceitar falhas.

A origem do kintsugi enquanto técnica remonta ao século XV, no Japão. Um senhor feudal teria enviado uma xícara de chá quebrada para conserto na China, mas esta foi devolvida com reparos grosseiros de grampos, o que o fez recorrer a artesãos locais. Eis que o resultado foi que os remendos foram feitos com uma liga polvilhada a ouro, valorizando as “cicatrizes” da peça e conferindo-lhe nova aparência. Hoje, essa técnica virou uma filosofia que prega exatamente isto: em vez de esconder feridas e imperfeições, é preciso destacá-las, pois são lembranças e marcas da vida. A cultura tradicional japonesa valoriza as marcas do tempo, tanto que objetos não são facilmente descartados, mesmo que quebrados. Um contraste com a obsolescência programada da realidade atual, em que se tem a necessidade de sempre ter a roupa da moda, o carro do ano, o mais moderno smartphone.

A filosofia do kintsugi nos faz pensar sobre como lidamos com nossas falhas e imperfeições. Tentamos escondê-las ou abraçamos essa parte tão intrínseca de nosso ser e aceitamos que somos seres imperfeitos? É preciso aceitar nossas falhas e procurar trabalhar em cima delas. O que não significa, claro, desistir de algo. Pelo contrário. O kintsugi restaura a peça, tornando-a nova, mas sem esconder as cicatrizes do passado. Assim também devemos agir. As feridas do tempo não podem impedir que nos reconstruamos e continuemos nossa trajetória. O ouro utilizado no reparo das peças do kintsugi diz muito sobre essa valorização do “quebrado”: são essas feridas, essas falhas, que nos fazem sermos quem somos hoje. Por que escondê-las?

A cultura oriental tem muito a nos ensinar. O kintsugi, que hoje gera até peças de arte de alto valor, pode e deve ser aplicada em nosso cotidiano, em nossas vidas. Não deveríamos tentar apenas esconder nossas falhas e quebras do passado, mas mantê-las como uma lembrança de lições aprendidas na vida. Como você tem tratado a sua xícara de chá?

 A cardiologista Ludhmila Hajjar recusará o convite para assumir o Ministério da Saúde, segundo a colunista Mônica Bérgamo, da Folha de São Paulo. No último domingo (14), a médica participou de uma reunião de três horas com o presidente Jair Bolsonaro, tratando de temas relacionados à pandemia do novo coronavírus, como a necessidade de medidas de isolamento social, vacinação em massa e o uso de medicações sem eficácia comprovada pela ciência, prática defendida por Bolsonaro.

De acordo com Mônica Bérgamo, a conversa entre a médica e o presidente iniciou tranquila, "mas começou a ficar tensa na medida em que não se chegava a um consenso. E terminou de forma inconclusiva". Indicação apoiada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e outros parlamentares, bem como pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e por alguns ministros do governo federal, Hajjar é defensora da vacinação em massa, apoia o isolamento social e participou de estudos que desmentem a eficácia de algumas drogas no tratamento da Covid-19.

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A cardiologista se especializou no tratamento de Covid-19 e conheceu, na unidade da rede Vila Nova Star, em Brasília, diversas autoridades acometidas pela doença, a exemplo do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e de Arthur Lira. Rajjar é formada em medicina pela Universidade de Brasília (UnB), doutora em Ciências-Anestesiologia e professora associada de cardiologia da Faculdade de Medicina da USP.

Outros nomes são aventados para o Ministério da Saúde. Dentre eles, o de Marcelo Quiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e o do deputado federal Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ), que é médico e foi secretário de Saúde do Rio de Janeiro.

Antes de quaisquer considerações, é preciso fazer alguns questionamentos pertinentes: o que é sucesso? Existe mesmo uma fórmula do sucesso? São perguntas que sempre rondam pessoas que alcançaram determinado status na vida. E as respostas a elas são incertas e maleáveis, pois o sucesso funciona de forma diferente para cada pessoa. Bom, a verdade é que não há uma “receita do bolo”, mas existem, ao menos, indicações de como proceder para viabilizar um caminho vitorioso.

A toda pessoa de sucesso, embora caminhem por trilhas diversas, há algumas características que são comuns, quais sejam: foco, determinação, resiliência, estudo, planejamento, trabalho árduo e iluminação divina. Dentre essas, atenho-me aqui à resiliência, pois a considero a principal habilidade que uma pessoa que quer alcançar o sucesso precisa ter. Resiliência é a capacidade de suportar as intempéries da jornada, as “porradas” que a vida dá, sem desanimar ou esmorecer. É saber cair e levantar-se, de cabeça erguida, para seguir a caminhada.

Para ser resiliente, é preciso também ter inteligência emocional e um mindset positivista. A inteligência emocional viabiliza manter o pensamento em ordem e não se abalar frente às adversidades que surgem na luta pela prosperidade. Como o próprio termo sugere, é saber lidar com as emoções e não deixar que elas influenciem de forma negativa na sua performance. Torna-se, portanto, habilidade essencial a quem enfrenta diariamente dificuldades, dentro da busca pelo sucesso. Desenvolver inteligência emocional pode não ser um processo fácil ou rápido, mas traz, com certeza, grandes benefícios à vida de todo empreendedor – mais ainda, de toda pessoa.

Para cada jornada, a vida vai lhe exigir habilidades e competências específicas. Cabe a você saber enxergá-las e desenvolvê-las para, assim, alcançar o tão almejado sucesso. Em cada empreitada iniciada, é preciso fazer uma análise completa e ter uma visão panorâmica da situação e das possibilidades de futuro para melhor se preparar para as batalhas vindouras. Se não há uma fórmula exata para o sucesso, ao menos pode-se dizer que é preciso, antes de tudo, estar pronto para o desafio e decidir verdadeiramente encará-lo. No mais, tudo vem com o tempo.

Agnaldo Rayol que está no auge dos seus 82 anos de idade, deu um verdadeiro susto na sua família e em seu seguidores. Segundo informações divulgadas durante o Hora da Venenosa, o artista teve que passar por uma cirurgia.

Isso mesmo, de acordo com Keila que está no lugar de Fabiola Reipert, Agnaldo estava com um coágulo na lombar e precisou passar por uma cirurgia para corrigir esse probleminha lá na segunda quinzena de dezembro.

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Agora, depois de quase uma mês, a assessoria do cantor comentou que ele está ótimo, se recuperando rapidamente e revelou também que ele está fazendo fisioterapia porque a cirurgia é em um local mais especial e exige mais cuidados até para voltar a andar.

A atriz Neusa Borges foi internada, na última terça-feira (18), após um mal estar. Neusa está no Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), em Salvador, e foi diagnosticada com hérnia na coluna.

Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a atriz já tem previsão de alta para a sexta-feira (21). 

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O hospital emitiu um boletim médico, sobre o estado da atriz. "Devido às fortes dores relatadas pela paciente, foi necessária administração de morfina. Neusa, desde a sua chegada, encontra-se lúcida e orientada", diz o documento.

Em live realizada no último sábado (11), o cantor Gusttavo Lima anunciou a doação de R$ 500 mil em cheque para as famílias de um lixão em Aparecida de Goiânia, no interior de Goiás. A prefeitura da cidade, contudo, divulgou uma nota explicando que o local não existe mais. As informações são da coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia.

No posicionamento oficial, a prefeitura esclareceu que o lixão não existe desde de 11 de abril e que 70 famílias que viviam no local receberam moradia própria, além de condições adequadas de trabalho. Para a colunista, é possível que Lima tenha confundido o antigo lixão com o Aterro Sanitário da cidade, que funciona desde 2013.

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Confira a nota da prefeitura na íntegra:

“A secretaria de desenvolvimento Urbano de Aparecida de Goiânia esclarece que ao contrário do que foi afirmado pelo cantor Gusttavo Lima na Live realizada no sábado, 11 de abril, não existe lixão em Aparecida de Goiânia. A cidade conta, desde 2013, com Aterro Sanitário. Desde então, nenhum catador de material reciclável entra no Aterro Sanitário para retirar material reciclável. Cerca de 70 famílias que viviam no antigo lixão, receberam moradia própria e trabalham em uma cooperativa de reciclagem em galpões adequados para isso”.

Nesta quinta-feira (16), fãs de Zizi Possi ficaram preocupados com a cantora. Os seguidores foram surpreendidos com uma foto dela, deitada, na cama de um quarto na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A dona do clássico Asa Morena tranquilizou as pessoas após ter se submetido a uma cirurgia na coluna.

"Um alô diretamente da UTI!", diz a legenda da imagem. Zizi está internada no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. No registro publicado, a artista recebeu o carinho dos internautas. "Que você tenha uma breve recuperação, cheia de amor e vibrações positivas!", comentou um dos usuários do Instagram.

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O excesso de peso nas mochilas escolares e o esforço repetitivo na infância e adolescência ocasionam 70% dos problemas de coluna na fase adulta, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o ortopedista e cirurgião de coluna Luiz Cláudio Lacerda Rodrigues, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), o grande problema não é só o peso do material, mas a forma como as crianças carregam as mochilas.

Em entrevista à Agência Brasil nesta terça-feira (14), o ortopedista explicou que não existe um peso ideal. “Esse peso é sempre calculado em relação ao peso da criança. O que se recomenda é que o peso máximo para cada criança seja 10% do peso corporal. Não ultrapasse esse peso”. Isso significa que, para uma criança que pesa 30 quilos (kg), por exemplo, o ideal é que ela carregue, no máximo, uma mochila com 3 kg.

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O especialista citou também que a mochila tem que ficar sempre muito justa nas costas. “As crianças têm tendência a usar mochila muito baixa e solta. Além de ela ficar puxando a criança para trás, ela fica como se estivesse batendo nas costas da criança o tempo inteiro”, comentou. A orientação é que a mochila seja usada o mais alto possível e sempre bem justa nas costas.

De acordo com o ortopedista, ao carregar as mochilas de forma errada, as crianças e os jovens são candidatos a sofrer de problemas na coluna depois de adultos. Durante essa fase, as crianças ainda estão em desenvolvimento, e a coluna é muito frágil. “Os ossos ainda não estão com a consistência totalmente dura, os discos estão em fase de amadurecimento. Então, qualquer trauma ou esforço excessivo nessa idade é lesivo para a coluna, diferente da fase adulta, que já tem uma coluna estruturada.”

Vilões da coluna

Segundo Luiz Cláudio Lacerda Rodrigues, os grandes vilões da coluna das crianças são o uso errado da mochila, tanto em excesso de peso como na forma de utilização, e o uso de aparelhos eletrônicos. “São as duas coisas que hoje estão prejudicando muito a coluna das crianças. E a gente não consegue saber o quão grave isso vai ser no futuro”. O que se sabe é que a incidência de dor nas costas de crianças está se assemelhando à da dor nas costas dos adultos, explicou o ortopedista. Ou seja, em seis a sete crianças em cada dez, essas dores têm uma chance de cronificação por falta de orientação e pela falta de cuidados com a coluna em termos de peso.

Em relação aos produtos eletrônicos, como celulares, tablets e laptops, o ortopedista Luiz Cláudio Lacerda Rodrigues informou que já há até um nome para a doença que afeta o pescoço. É “pescoço de texto”. O médico ressaltou que, quando se fala da coluna, ela trabalha como órgão único.

Isso quer dizer que quando a pessoa prejudica sua cervical, ela acaba afetando também outras partes da coluna. “A lombar e a toráxica vão junto. A primeira a apresentar problema é a cervical, mas, como ela muda de posição, a coluna inteira tem que mudar”. Aí surgem os grandes problemas, como envelhecimento precoce da coluna e uma incidência maior de dor e de hérnias.

Sugestões

Para ajudar pais, responsáveis e as próprias crianças e jovens na missão de organizar a mochila no dia a dia, a psicopedagoga Adriana Ferreira sugere algumas providências que favorecem a saúde dos estudantes. Entre elas, a dica de organizar a mochila de forma a distribuir o peso. “Os materiais mais pesados precisam estar mais próximos ao corpo e, havendo bolsos laterais, distribua uniformemente os objetos para equilibrar o peso.”

Outra recomendação é que as crianças separem os itens necessários para a aula do dia seguinte na véspera. “Os jovens têm tendência a arrumar a mochila para a semana com medo de esquecer algo. Isso é um erro terrível, uma vez que aumenta em demasia o peso a ser carregado”. Além disso,  muitas mochilas são produzidas com material que já é pesado ou tem tantos acessórios que comprometem esse aspecto. “Mochilas menores também podem ser uma boa alternativa para que os alunos não precisem carregar material supérfluo.”

Adriana Ferreira alertou ainda que as capas duras tornam o caderno um dos vilões do peso na mochila. “É sempre recomendável a compra de cadernos individuais mais finos. É também preferível substituir os cadernos no meio do ano, evitando que o aluno sofra com as dores provocadas pelo excesso de peso”, indicou. Outra sugestão é que os pais ensinem a criança a ser organizada, mas não devem fazer o trabalho de arrumar a mochila pelos filhos. “Esse é um dos piores erros cometidos por pais e responsáveis. Fazer por eles não vai ensiná-los e, sim, acomodará os estudantes que, com o passar do tempo, terão ainda mais responsabilidade e peso para carregar”, concluiu.

 

 

 

Aos 8 meses de vida, a pequena Eloá Ferraz Bezerra, que hoje tem 3 anos, foi diagnosticada com Escoliose Idiopática Infantil de Nível Precoce M41, doença que está causando uma deformidade em sua coluna. O problema é tão grave que Eloá pode morrer precocemente por insuficiência cardiorrespiratória. Para que o pior não aconteça e a cirurgia de sua filha seja realizada, Aline Pereira Ferraz, 25 anos, está tentando conseguir com a Secretaria de Saúde de Pernambuco dois sistemas de Veptr Costela-Pelve (próteses cirúrgicas) , que até agora não foram garantidas pelo governo - se quer uma resposta foi dada. 

Quando Aline descobriu o problema da filha, ela já estava com 23º de deformidade na coluna. Por conta disso, a mãe teve que largar tudo e se dedicar 100% a filha. Hoje desempregada, além do problema de Eloá, Aline tem que superar a barreira da distância, já que mora em São Lourenço da Mata - distante 21 km do Recife - onde mãe e filha tentam a cirurgia.

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No início, o tratamento da Eloá foi feito no Hospital das Clínicas, localizado na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife. “O médico indicou o uso de um colete e a gente comprou tudo sob medida porque não ia ter condições de esperar pela AACD, que faria a doação. Se fossemos esperar, o colete só ia chegar depois de 6 meses, então a gente comprou”, explica a jovem.

No entanto, mesmo com o uso do colete - indicado pelo médico ortopedista - a deformidade não foi resolvida. Por conta disso, mãe e filha teriam que fazer o tratamento na AACD do Rio de Janeiro. A viagem não se concretizou porque Aline acabou precisando ser internada no Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da capital pernambucana, por conta de alguns problemas de saúde. Foi assim que Aline, através da médica que a operou, conseguiu abrir um prontuário para a Eloá. “A médica levou Eloá até o médico e ele mandou abrir um prontuário já para atender ela. Ele acompanhou a curvatura da coluna dela durante quatro meses, mas o problema se agravou muito rápido”, lembra Aline. 

Em novembro do ano passado, o médico tentou ver o tamanho da curvatura da coluna da criança, mas, segundo informado pela Aline, ele não conseguiu mais saber onde era o começo, meio ou fim da curvatura. Sendo assim, o médico deu os encaminhamentos para que Aline Pereira solicitasse a Secretaria de Saúde de Pernambuco os dois sistemas de Veptr Costela-Pelve. “Eu dei entrada na Secretaria de Saúde em outubro do ano passado. A secretaria me mandou uma nota me encaminhando para um médico do Otávio de Freitas, alegando que o Getúlio não tem UTI pediátrica”, salienta a jovem. 

Por não dispor das próteses cirúrgicas, o material foi solicitado novamente no Hospital Otávio de Freitas. Pela segunda vez, Aline precisou solicitar os dois sistemas Veptr Costela-Pelve a Secretaria de Saúde de Pernambuco. Desde então, a mãe da Eloá não tem resposta do órgão e a pequena está a mercê do poder público, sofrendo cotidianamente com as dores provocadas pela deformidade. 

“Eles tinham até o dia 21 de dezembro para me responder e ainda não me responderam. Eu liguei para a Ouvidoria e eles me deram até o dia 28 de dezembro do ano passado, mas também não tive resposta. É uma tortura pra mim”, pontua Aline. 

Sobre a cirurgia

Essa cirurgia que Eloá Ferraz precisa fazer é tida como paliativa. A cada 2 anos, Eloá precisará trocar as próteses - e de 6 em 6 meses alongar os dois sistemas. Aline aponta que cada extensor que deve ser usado em sua filha custa em torno de R$ 100 mil. Quando completar 12 anos de vida, Eloá deverá passar por uma outra cirurgia - sendo essa definitiva - que deve custar algo em torno de R$ 150 mil. É por conta de todos esses custos que Aline teme que a Secretaria não queira atender a demanda de sua filha. 

Posicionamento da Secretaria de Saúde de Pernambuco

A direção do Hospital Otávio de Freitas (HOF) informa que está agilizando, junto a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), os trâmites para aquisição de dois sistemas de VEPTR costela pelve necessários para a paciente citada. É importante destacar que esse tipo da prótese não faz parte dos insumos padronizados do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo necessária a realização da compra específica para a paciente.

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