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O ex-presidente da Comissão Europeia, pai do euro e figura importante da esquerda francesa, Jacques Delors, morreu nesta quarta-feira (27) aos 98 anos, anunciou sua filha Martine Aubry à AFP.

"Faleceu esta manhã em sua residência parisiense enquanto dormia", informou a prefeita socialista da cidade de Lille (norte).

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Ex-ministro da Economia de 1981 a 1984, sob o mandato do presidente socialista François Mitterrand, Delors frustrou as esperanças da esquerda francesa ao recusar concorrer às eleições presidenciais em 1995, apesar de ser o favorito nas pesquisas.

"Não me arrependo", mas "não digo que estava certo", declarou à revista francesa Le Point em 2021. "Estava preocupado demais com a independência e me sentia diferente dos que estavam ao meu redor. Minha forma de fazer política não era a mesma".

Após ocupar o cargo de ministro da Economia, o francês foi nomeado presidente da Comissão Europeia, o braço Executivo da UE, com sede em Bruxelas.

Teve um papel central na concepção da Europa atual: a criação do mercado único, a assinatura dos acordos de Schengen (de livre circulação de pessoas), o lançamento do programa de intercâmbio de estudantes Erasmus e da reforma da Política Agrícola Comum.

Sob seu mandato também lançou a união econômica e monetária que levaria à criação do euro, a moeda única utilizada por 20 dos 27 membros atuais da UE.

Em março de 2020, instou os chefes de Estado e de governo dos países-membros do bloco econômico a fornecerem apoio no enfrentamento conjunto da pandemia de covid-19.

Até seus últimos dias, Delors defendeu o fortalecimento do federalismo europeu e pediu mais "ousadia" como resposta à saída do Reino Unido da UE e aos ataques de "populistas de todo tipo".

A Comissão Europeia anunciou nesta segunda-feira (18) a abertura de uma "investigação formal" contra a rede social X, anteriormente conhecida como Twitter, por supostas violações das regras de moderação de conteúdo e transparência - relacionadas às publicações sobre o ataque do Hamas em Israel.

Pela primeira vez, a Comissão decidiu lançar uma investigação formal com base na nova Lei de Serviços Digitais (DSA, em inglês), adotada em agosto pela União Europeia (UE), à qual regula as operações das plataformas digitais no território europeu.

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"A abertura de uma investigação formal hoje contra a X mostra que acabaram-se os dias em que as grandes plataformas on-line se comportavam como se fossem grandes demais para se preocupar com as regras", afirmou o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, responsável pelos assuntos digitais.

"Lançaremos uma investigação aprofundada sobre o cumprimento por parte da X das obrigações da DSA, no que diz respeito ao combate à disseminação e amplificação de conteúdos ilegais e desinformação na UE", acrescentou.

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, abriu uma investigação preliminar em 12 de outubro - cinco dias após o ataque sem precedentes dos milicianos do Hamas em Israel -, por suposta divulgação de "conteúdo ilícito" e "incitação ao ódio" na rede social do magnata Elon Musk.

No âmbito da investigação preliminar, as autoridades solicitaram informações em uma primeira etapa para verificar se a plataforma X implementou as obrigações estabelecidas pela norma europeia.

A resposta da rede social e seu "relatório de transparência", divulgado no início de novembro, no qual abordava o método de moderação de conteúdo, não convenceram a Comissão Europeia, que decidiu abrir uma investigação formal.

- "Alarmante discurso de ódio" -

A DSA prevê multas que podem atingir 6% do volume de negócios global da empresa acusada e, no caso de violações graves e prolongadas, pode-se até mesmo declarar a proibição de operar na área da UE.

Após a abertura da investigação formal, a Comissão informou, nesta segunda-feira, que continuará reunindo "evidências" e solicitará mais informações à X, incluindo entrevistas ou inspeções.

A abertura deste processo permite que a Comissão tome medidas para obrigar a X a cumprir as regras ou a aceitar soluções propostas pela rede social para resolver os problemas apontados.

A investigação aberta contra a X não estabelece nenhum prazo.

Também sob amparo da DSA, e pela mesma razão, a Comissão Europeia iniciou investigações preliminares sobre o TikTok, YouTube e Facebook.

O ataque do Hamas em 7 de outubro resultou na morte de cerca de 1.140 pessoas em Israel, a maioria delas civis. Além disso, o grupo islamista palestino tomou cerca de 240 reféns, de acordo com autoridades israelenses.

Israel respondeu com intensos bombardeios na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, e grande parte desse território foi reduzido a destroços.

O Ministério da Saúde do governo do Hamas informou que, até agora, mais de 18.800 palestinos (cerca de 70% deles mulheres, crianças e adolescentes) morreram devido aos bombardeios.

Nas horas e dias seguintes ao ataque do Hamas, as principais redes sociais foram inundadas com vídeos e fotografias das vítimas.

Em novembro, a Comissão Europeia suspendeu suas campanhas publicitárias na rede X, em um gesto justificado pelo aumento "alarmante da desinformação e do discurso de ódio" nesta plataforma.

A Comissão Europeia aprovou nesta segunda-feira (15) a aquisição da gigante americana de videogames Activision Blizzard pela Microsoft, que pagará 69 bilhões de dólares (339,6 bilhões de reais), três semanas depois que um veto britânico suscitou incertezas sobre a compra.

O órgão executivo da UE colocou como condição que a Microsoft respeite medidas para garantir a concorrência neste mercado de jogos online, segundo um comunicado da Comissão.

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Estes compromissos "solucionam plenamente os problemas de concorrência levantados pela Comissão", afirmou o comunicado.

A Microsoft, que já possui o Xbox, começou há mais de um ano a operação de aquisição da Activision Blizzard, fabricante de jogos icônicos como "Call of Duty", "World of Warcraft" e "Candy Crush".

Se a operação se concretizar, a Microsoft se tornará a terceira maior empresa de videogames em faturamento, atrás da Tencent e da japonesa Sony, fabricante do PlayStation.

A Comissão Europeia, que vela pela aplicação da regulamentação sobre concorrência em todo o bloco europeu, iniciou em novembro uma análise sobre esta aquisição.

No entanto, apesar da luz verde da Comissão, o futuro da aquisição continua incerto.

A Autoridade Britânica da Concorrência e Mercados (CMA) anunciou em 26 de abril sua decisão de bloquear a aquisição, com o argumento de que afetaria a concorrência no setor.

No entanto, a Microsoft apelou. "Esta decisão reflete uma incompreensão deste mercado e de como funciona a tecnologia na nuvem", declarou o grupo.

A luz verde de Bruxelas deveria lhe dar argumentos de peso para impugnar a decisão da CMA ante o Tribunal de Apelação de Concorrência (CAT) no Reino Unido.

"Se a Microsoft não vencer ou for reprovada ante o CAT, não poderá seguir adiante com a compra, ainda que a Comissão Europeia a aprove", explicou Anne Witt, especialista em direito de concorrência da EDHEC (Francia).

"A menos que a Microsoft decida abandonar o mercado britânico, mas isso parece pouco provável", acrescentou.

A Comissão Europeia, o Executivo da União Europeia (UE), vetou o uso do aplicativo de vídeos TikTok em seus smartphones e dispositivos oficiais de serviço — anunciou uma fonte da instituição.

De acordo com a fonte, os funcionários da Comissão receberam a ordem de apagar o aplicativo dos dispositivos oficiais de serviço no mais tardar até 15 de março, o que confirma uma informação divulgada pelo site Euractiv.

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A medida foi adotada para proteger os dados da Comissão Europeia e reforçar sua cibersegurança.

Um porta-voz do TikTok reagiu imediatamente, manifestando sua "decepção" com a aprovação da Comissão.

"Estamos decepcionados com esta decisão que acreditamos ser equivocada e baseada em mal-entendidos fundamentais", disse o porta-voz.

"Entramos em contato com a Comissão para esclarecer as coisas e explicar como protegemos os dados das 125 milhões de pessoas em toda a UE que visitam o TikTok todos os meses", acrescentou.

O comissário europeu da Indústria, Thierry Breton, disse, por sua vez, que a Comissão considerou a cibersegurança e a proteção dos dados das pessoas “que trabalham” na instituição.

A empresa matriz do TikTok, a chinesa ByteDance, é objeto de estrita vigilância em países ocidentais, ante suspeitas de que as autoridades da China tenham acesso aos dados dos usuários.

Em 2022, os Estados Unidos proibiram o aplicativo nos dispositivos do governo federal, e alguns congressistas americanos estão tentando proibir o TikTok de operar em todo o país.

Em novembro, o TikTok admitiu que parte dos funcionários na China poderia ter acesso aos dados dos usuários europeus. A empresa afirma, no entanto, que está agindo para se adequar às rígidas normas de funcionamento imposta para os gigantes digitais no espaço da UE.

Em sua reação à decisão da Comissão, o porta-voz da empresa garantiu que o TikTok está empenhado em "minimizar os fluxos de dados [de seus usuários] fora da Europa".

"Continuamos melhorando nossa abordagem de segurança dos dados, incluindo o estabelecimento de três centros de dados na Europa para armazenar os dados dos usuários localmente, e reduzir ainda mais o acesso dos funcionários a esses dados", frisou.

A Comissão Europeia apresentou nesta quinta-feira (16) um novo código de boas práticas que conta com o apoio de várias plataformas digitais para intensificar o combate à desinformação das redes sociais.

Entre as plataformas que assinaram sua adesão ao novo código, destacam-se gigantes como Meta, Google, Twitter, Microsoft, Vimeo e TikTok, além de entidades como Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Avaaz.

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As próprias plataformas de assinatura participaram da elaboração do texto, que contém cerca de quarenta compromissos – o dobro do código anterior, de 2018 – e indicadores para medir seu cumprimento.

"Acho que é realmente um pacote poderoso de novas medidas que chega em um momento em que a Rússia está usando essa informação como arma (...) e também quando vemos ataques à democracia em geral, e é hora de agir", disse a vice-presidente da Comissão Europeia, Vera Jourova.

Por seu lado, o comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, salientou que se trata de "uma questão sensível (...) porque tem impacto no nosso cotidiano" e também porque "refere-se aos nossos valores fundamentais ".

O código anterior baseava-se unicamente na autorregulação, com resultados considerados insuficientes pela Comissão Europeia. Desta vez, a adesão ao código continua voluntária, mas para "plataformas muito grandes" (chegando a 45 milhões de usuários na UE) ajuda a cumprir as obrigações estabelecidas na Lei de Serviços Digitais (conhecida por sua sigla em inglês, DSA ).

A DSA, que está em processo de adoção, exige que essas plataformas se esforcem para “reduzir o risco” de desinformação e prevê multas de até 6% de seu faturamento global. Um dos principais compromissos é acabar com os lucros da desinformação.

Plataformas de veiculação de anúncios, como a Alphabet, controladora do Google, estão comprometidas em bloquear anúncios com conteúdo de conspiração e verificar de onde eles vêm. Elas também estão comprometidas em combater ativamente anúncios que contenham desinformação.

Os signatários do código devem fornecer aos usuários ferramentas para identificar e relatar informações falsas ou enganosas e devem cooperar mais estreitamente com os verificadores de fatos em todos os idiomas da UE.

Os verificadores também obtêm suporte adicional, em particular por terem acesso a dados agregados e anônimos. Ao contrário do conteúdo ilegal, a desinformação não estará sujeita à remoção imediata devido ao princípio da liberdade de expressão. Em vez disso, levaria os usuários a recorrer a fontes confiáveis de informação, particularmente aquelas que atendem aos padrões estabelecidos pela Journalism Trust Initiative, da qual a RSF e a AFP são parceiras.

As plataformas também estão comprometidas em tornar a publicidade política mais transparente, identificando-as claramente como tal e informando aos usuários por que foram direcionadas.

A Comissão Europeia iniciou um processo contra o TikTok pelo uso de anúncios comerciais disfarçados que têm como alvo principal as crianças, em um caso que foi aberto pelas autoridades de defesa dos consumidores em vários países do bloco.

O Executivo europeu concedeu um mês à plataforma de vídeos para que responda e se adapte às regras de proteção ao consumidor na União Europeia (UE). As partes iniciaram "um diálogo formal com o TikTok para uma revisão de sua política e de suas práticas comerciais", afirmou a Comissão em uma nota divulgada nesta sexta-feira (28).

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O comissário europeu da Justiça, o belga Didier Reynders, lembrou que, "na UE, é proibido se dirigir a crianças e a menores de idade com anúncios publicitários disfarçados, como as mensagens que aparecem nos vídeos".

De acordo com Reynders, "o diálogo que iniciamos hoje deverá ajudar o TikTok a se adaptar às regras europeias".

O acordo deve gerar compromissos concretos por parte da plataforma. Se esse não for o caso, o processo pode levar, em última instância, às autoridades nacionais para decidirem individualmente sobre multas contra o aplicativo.

A diretora de Políticas Públicas no escritório europeu do TikTok, Caroline Greer, informou que a empresa iniciou negociações com as autoridades de concorrência da Irlanda e da Suécia para abordar as medidas já adotadas.

"Tomamos também vários passos para proteger nossos usuários mais jovens, incluindo a transformação de todas as contas abertas por usuários com menos de 16 anos para o modo privado", afirmou.

O caso se iniciou em fevereiro passado, após uma denúncia à Comissão Europeia apresentada pelo Escritório Europeu de Sindicatos dos Consumidores (BEUC), que reúne associações de defesa do consumidor de 32 países da Europa.

O TikTok também é criticado por "certos termos contratuais (...) que podem ser considerados enganosos e confusos".

Um dos aspectos questionados é a existência dos chamados "presentes virtuais", destinados a premiar os vídeos favoritos dos usuários.

O aplicativo também é alvo de investigações por parte dos reguladores de dados europeus.

O TikTok já foi condenado nos Estados Unidos por coletar ilegalmente os dados pessoais de usuários menores de idade e é alvo de uma denúncia no Reino Unido por essa mesma questão.

Em meio às tensões entre União Europeia e farmacêuticas desenvolvedoras de vacinas contra a covid-19, a Comissão Europeia, órgão executivo do bloco, anunciou nesta sexta-feira, 29, que exportações de imunizantes agora vão precisar de autorização dos Estados-membros.

Em comunicado enviado à imprensa, a Comissão chamou a medida de "esforço para garantir acesso às vacinas para todos os cidadãos da UE e para resolver a atual falta de transparência das exportações", neste contexto de escassez de vacinas em todo o mundo.

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"É razoável que a UE monitore a forma como os fundos desembolsados em acordos de compra antecipada foram utilizados", diz a nota.

O decreto da Comissão vem no mesmo dia em que a farmacêutica Moderna comunicou à Itália e à França que não conseguirá entregar todas as doses da vacina contra a covid-19 contratadas para fevereiro, diante da alta demanda.

Nesta semana, a AstraZeneca foi duramente criticada pelo bloco pela dificuldade em cumprir o cronograma de entrega da vacina que desenvolve em parceria com a Universidade de Oxford.

"Proteger a saúde dos nossos cidadãos continua a ser a nossa maior prioridade e devemos pôr em prática as medidas necessárias para o conseguir. Esse mecanismo de transparência e autorização é temporário e, é claro, continuaremos a manter nossos compromissos com os países de baixa e média renda", diz a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta segunda-feira (5) que iniciou uma quarentena de 24 horas por precaução, depois de participar em uma reunião na semana passada com um funcionário que testou positivo no domingo (4) para o novo coronavírus.

"De acordo com as regras atuais, iniciei um autoisolamento até a manhã de terça-feira. Tive um resultado negativo na quinta-feira e serei submetida novamente a um exame nesta segunda-feira", anunciou a dirigente alemã no Twitter.

Von der Leyen informou que a reunião que motivou as preocupações aconteceu no sábado, dia em que ela fez uma viagem de trabalho a Lisboa, Portugal.

A imprensa portuguesa informou no domingo que um dos participantes na reunião, o advogado Antonio Lobo Xavier, testou positivo para Covid-19.

Von der Leyen é a segunda autoridade do primeiro escalão da União Europeia a entrar em quarentena. Em setembro, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também teve que adotar a mesma medida, uma situação que provocou o adiamento por uma semana da reunião de cúpula dos líderes europeus.

Na ocasião, Michel foi informado que um integrante de sua equipe de segurança havia testado positivo para Covid-19. Ele permaneceu uma semana em isolamento.

A notícia da quarentena de Von der Leyen foi divulgada após o anúncio, na sexta-feira, de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua esposa Melania foram diagnosticados com o novo coronavírus.

A Comissão Europeia assinou nesta quinta-feira (27) o primeiro contrato de compra antecipada de vacinas contra o novo coronavírus para Estados-membros do bloco.

O acordo com a multinacional anglo-sueca AstraZeneca prevê a aquisição de pelo menos 300 milhões de doses da candidata desenvolvida pela Universidade de Oxford, que está sendo testada inclusive no Brasil, com uma opção de comprar outras 100 milhões de unidades - a população da União Europeia é de cerca de 445 milhões de pessoas.

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O protocolo já havia obtido aprovação das duas partes em 14 de agosto, mas agora foi formalizado pelo poder Executivo do bloco e pela AstraZeneca. De acordo com Bruxelas, o contrato também permitirá a "doação" da vacina para "países de renda média e baixa ou o redirecionamento para outros países europeus".

"A comissão está trabalhando sem parar para prover aos cidadãos europeus uma vacina segura e efetiva contra a Covid-19 o quanto antes. A entrada em vigor do contrato com a AstraZeneca é um importante passo à frente nesse sentido", declarou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O poder Executivo da UE também já concluiu conversas exploratórias com as empresas Sanofi-GSK, Johnson & Johnson, CureVac e Moderna a respeito de outras quatro possíveis vacinas contra o novo coronavírus, mas esses acordos ainda não foram formalizados.

A candidata de Oxford, chamada ChAdOx1 nCoV-19, é considerada uma das mais promissoras para deter a pandemia e utiliza um adenovírus de chimpanzés para apresentar ao sistema imunológico a proteína spike, usada pelo coronavírus Sars-CoV-2 para agredir células humanas.

A vacina está na terceira e última fase de estudos clínicos.

Da Ansa

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta sexta-feira (14) um acordo com a farmacêutica AstraZeneca para a compra de 400 milhões de doses de vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) desenvolvida pela Universidade de Oxford.

Esse é o primeiro acordo formal do bloco para a compra da imunização, e vem após anúncios de reservas da ChAdOx1 nCoV-19 entre a farmacêutica e os governos dos Estados Unidos e Reino Unido.

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"Nós cumprimos nossas promessas. A Comissão Europeia concluiu seu primeiro acordo para comprar 400 milhões de doses da futura vacina contra a Covid-19 da AstraZeneca. Nós estamos empenhados em proteger a saúde dos europeus e de nossos parceiros globais", escreveu Von der Leyen no Twitter.

Junto à confirmação da parceria, foi divulgado um texto em que a Comissão apresenta a "estratégia europeia" para acelerar o desenvolvimento, produção e entrega das vacinas contra o novo coronavírus.

"Uma vacina efetiva e segura contra o vírus é nossa melhor aposta para encontrar uma solução permanente contra a pandemia. Tempo é essencial. Cada mês que ganhamos na busca por uma vacina salva vidas, meios de subsistência e bilhões de euros", diz a publicação.

Segundo o documento, "a Europa não estará segura" se a vacina não for distribuída globalmente e a decisão da estratégia foi tomada em parceria com os ministros de Saúde do bloco europeu. O texto ainda ressalta a importante aliança pela vacina criada pela França, Alemanha, Itália e Países Baixos.

O anúncio desta sexta vem menos de 24 horas depois da presidente da Comissão anunciar que as conversas com outra fabricante, a Johnson & Johnson também avançaram. Segundo Von der Leyen, se concluído, o acordo prevê a compra de "200 milhões de doses da futura vacina contra o coronavírus, com a possibilidade de compra de mais 200 milhões no futuro".

Além dessas duas parcerias, a UE também mantém conversas com as fabricantes Sanofi e a GlaxoSmithKline (GSK), com a reserva de 300 milhões de doses se a vacina funcionar. 

Da Ansa

A Comissão Europeia publicou nesta quarta-feira (4) seu projeto de "lei climática", a fim de estabelecer o objetivo da neutralidade do carbono em 2050. Mas o que ela anuncia como o primeiro passo de um continente já é descrito como "capitulação" pela jovem ativista Greta Thunberg.

A ativista sueca participou da reunião do Executivo europeu esta manhã, num sinal de consideração incomum por parte da Comissão.

"A lei climática é a tradução jurídica de nosso compromisso político, e nos coloca irreversivelmente no caminho para um futuro mais sustentável", disse a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, citada em comunicado.

Em uma reação bastante crítica, Greta disse que a UE "tenta criar leis e políticas (...) fingindo que pode ser um líder climático, mas ainda continua construindo e subsidiando novas infraestruturas de combustíveis fósseis".

Pensado como referência para toda as futuras legislações da União Europeia, o texto transcreve em lei a ambição de um nível líquido de emissões de gases de efeito estufa igual a zero até o final do século - isto é, um equilíbrio entre as emissões (reduzidas o máximo possível) e a absorção de carbono (por técnicas de sequestro).

O entusiasmo do Executivo europeu contrastou com a recepção da jovem que se tornou símbolo da luta contra as mudanças climáticas.

Em uma carta aberta publicada no site Carbon Brief, Greta Thunberg e outros trinta jovens ativistas climáticos denunciam a "capitulação" e a "arrogância" dos legisladores que "afirmam que (seu) projeto, desprezando o consenso científico, resolverá de alguma forma a maior crise que a humanidade já enfrentou".

A lei climática está no centro do "Pacto Verde" da Comissão para uma estratégia de crescimento sustentável.

A ambição de atingir o equilíbrio de carbono não é mais debatido na UE. Apenas a Polônia, onde 80% de sua eletricidade vem do carvão, assinalou que seria impossível, neste momento, se comprometer com este objetivo.

- "Muito tarde" -

A "lei climática" será agora objeto de um diálogo legislativo entre o Parlamento e os Estados membros.

Os ativistas do clima lamentam uma estratégia que se baseia demais em tecnologias que ainda não foram completamente desenvolvidas de captura de carbono e não o suficiente em uma redução drástica das emissões.

O prazo de "2050 é tarde demais", assegura o Greenpeace, que projetou na noite de terça-feira na fachada da Comissão a imagem de um planeta em chamas.

E a batalha promete ser ainda mais amarga sobre o objetivo de reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2030, pendente no projeto de lei e que exigirá uma emenda.

Para muitos observadores, a meta atual de -40% em relação ao nível de 1990 é obsoleta. Ursula von der Leyen já se comprometeu a aumentar para -50%, ou mesmo -55%.

No momento, porém, a reflexão está suspensa, no aguardo de um estudo de impacto para o verão.

Doze Estados membros - incluindo a França, os países escandinavos, Holanda e o Luxemburgo - pediram um calendário mais curto, com uma proposta quantificada "antes de junho de 2020".

A UE poderia decidir nas próximas semanas e apresentar uma nova meta revisada para cima na COP26 sobre o clima em Glasgow.

"A lei climática europeia também é uma mensagem para nossos parceiros internacionais, informando que este ano é uma oportunidade de reunir ambições globais, na busca de nossos objetivos comuns no acordo de Paris", afirmou Frans Timmermans, vice-presidente executivo da Comissão.

Além disso, propõe, após 2030, a cada cinco anos até 2050, revisar os objetivos para ajustar a trajetória de neutralidade, com base em critérios científicos. Uma iniciativa que pode irritar os Estados membros.

A Comissão Europeia condenou, nesta sexta-feira (19), os incidentes da noite anterior em Londonderry, na Irlanda do Norte, onde uma jornalista morreu por disparos - afirmou um porta-voz.

"Vimos as informações sobre o terrível incidente registrado ontem na Irlanda do Norte e que acarretou a morte de uma jornalista. Condenamos tamanha violência", reagiu o porta-voz ao ser questionado pela AFP.

"Temos certeza de que as autoridades britânicas vão determinar as circunstâncias exatas desse trágico episódio", completou.

Uma jornalista de 29 anos morreu baleada na quinta à noite por um homem que atirava contra policiais em Londonderry. A polícia norte-irlandesa trata esta morte como um "incidente terrorista".

O presidente da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Philippe Leruth, pediu às autoridades norte-irlandesas que "garantam uma investigação completa" sobre a morte da jornalista.

"A morte de Lyra McKee é uma perda real para a liberdade de imprensa na Europa e para a jovem geração de jornalistas", acrescentou.

A FIJ destaca que esta é a primeira vez que um jornalista é morto no Reino Unido desde Martin O'Hagan em 2001, abatido por desconhecidos no sudoeste de Belfast.

Em janeiro, a explosão de um carro-bomba em Londonderry fez temer um novo surto de violência de grupos paramilitares em plena tensão sobre o Brexit. A fronteira irlandesa é um dos principais pontos de conflito nas discussões sobre a saída britânica da UE.

A Comissão Europeia multou o Google em 1,49 bilhão de euros por violar as regras antitruste (formação de cartéis, trustes e combinações) da União Europeia. Para a comissão, o Google impediu anúncios de concorrentes e transgrediu a lei antitruste do bloco europeu.

Segundo a comissão, o Google abusou de seu domínio de mercado ao impor uma série de cláusulas restritivas em contratos com sites de terceiros que impediam que seus rivais colocassem seus anúncios de busca nesses sites.

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“O Google consolidou seu domínio em anúncios de busca online e protegeu-se da pressão competitiva ao impor restrições contratuais anticompetitivas a sites de terceiros, o que é ilegal segundo as regras antitruste da União Europeia”, disse a comissária Margrethe Vestager, encarregada da política de concorrência.

No comunicado oficial, a comissária disse a “má conduta durou mais de 10 anos e negou a outras empresas a possibilidade de competir”. No texto, os técnicos informam que os concorrentes do Google não conseguiram manter-se na disputa.

Segundo relatórios da Comissão Europeia, as práticas do Google cobriam mais da metade do mercado por volume de negócios durante a maior parte do período.

O Spotify, líder mundial da música on-line, anunciou nesta quarta-feira (13) que irá apresentar à Comissão Europeia uma denúncia contra a Apple, por abuso de posição dominante no mercado da música on-line.

"O Spotify interpôs uma demanda contra a Apple ante a Comissão Europeia, autoridade encarregada de fazer respeitar uma concorrência justa e não discriminatória", escreve o cofundador do Spotify, Daniel Ek, em um comunicado.

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"Nestes últimos anos, a Apple introduziu regras no aplicativo Store que limitam intencionalmente a escolha e sufocam a inovação (...)", acrescentou a nota.

O porta-voz da Comissão Europeia, Margaritis Schinas, disse que os comissários europeus discutirão, em sua reunião de quarta-feira (26) sua reação em relação à crise na Polônia, que é vista como um ataque à independência judicial no país.

Nesta segunda-feira (24), Schinas afirmou que não teve nenhuma reação imediata ao anúncio do presidente polonês, Andrzej Duda, de que ele vetará um projeto apresentado pelo Parlamento, que provocou protestos generalizados no país, ao reduzir a independência do Supremo Tribunal polonês.

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Segundo Schinas, "todos os eventos que estão se desenrolando serão discutidos de forma ampla nesta quarta-feira, também no espírito e no contexto da declaração que emitimos na semana passada".

Na semana passada, o vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, advertiu que a Polônia poderia enfrentar um processo no âmbito do artigo 7º do tratado da UE, que possibilita sanções em caso de violação "séria e persistente" dos valores básicos do bloco europeu. Em teoria, a Polônia poderia ser privada de voto no Conselho de governadores da UE, mas tal movimento teria que ser aprovado por unanimidade pelos demais Estados-membros. Fonte: Associated Press.

A Comissão Europeia aprovou nesta segunda-feira (10) um subsídio de 2,4 bilhões de euros no período 2014-2020 para ajudar 19 países, entre eles Grécia e Itália, a melhorar sua capacidade de recepção de refugiados e a segurança de suas fronteiras.

Os dois principais beneficiários destes financiamentos são a Itália, com 558 milhões de euros, e a Grécia, com 474 milhões de euros. Os primeiros desembolsos, destinados a financiar projetos concretos apresentados por cada um dos beneficiários, devem ser fornecidos rapidamente, informou um porta-voz do executivo europeu.

Os outros beneficiários são Espanha (€ 521,8 milhões), Suécia (€ 154 milhões), Hungria (€ 61,4 milhões), Bulgária (€ 72,7 milhões), Chipre (€ 74 milhões), Áustria (€ 26,5 milhões), Estônia (€ 35,2 milhões), Finlândia (€ 52,9 milhões), Irlanda (€ 9,2 milhões), Lituânia (€ 17,2 milhões), Luxemburgo (€ 7,5 milhões), Malta (€ 74,6 milhões), Polônia (€ 69,3 milhões), Portugal (€ 38,6 milhões), Romênia (€ 98,4 milhões), Eslováquia (€ 13 milhões) e Eslovênia (€ 41 milhões).

Os financiamentos provêm do Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI ou AMIF, na sigla em inglês) e do Fundo para a Segurança Interior (FSI), dotados de um orçamento total de 7 bilhões de euros no período 2014-2020.

Nesta quarta-feira (15), a Comissão Europeia acusou formalmente a empresa Google de concorrência desleal por suspeitar que sua ferramenta de busca, que capta 90% das buscas de internet na Europa, privilegia seus serviços em detrimento dos da concorrência.

AS ACUSAÇÕES

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Após cinco anos de investigação, a Comissão avalia que o gigante americano de internet favorece, ou favoreceu, nos resultados de sua ferramenta de buscas seu próprio serviço de comparação de preços, "GoogleShopping", e seu antecessor, "Google Product Search", em detrimento dos mesmos serviços oferecidos pelos seus concorrentes. Uma operação "sistemática" feita em detrimento dos usuários que não encontram necessariamente os resultados da comparação de preços mais pertinentes. Bruxelas não exclui ir mais longe em suas acusações e incluir outras ferramentas de busca especializadas do Google, como o "Google Flights", para encontrar passagens aéreas.

PROCESSO COM RAMIFICAÇÕES

Além da comparação de preços, o braço executivo comunitário suspeita que a Google copia o conteúdo na internet de seus concorrentes (o "scraping"), impõe cláusulas de exclusividade a seus anunciantes e restrições que prejudicam os anunciantes que querem migrar sua publicidade do Google AdWords para outros sites. A Comissão prometeu continuar investigando "ctivamente" sobre esses pontos.

Outro temor é de que a Google tenha travado o desenvolvimento e o acesso ao mercado de sistemas operacionais concorrentes do Android no setor da telefonia móvel. Android é o sistema utilizado por aproximadamente 80% dos smartphones vendidos no mundo. A Comissão iniciou uma investigação sobre esse ponto. Trata-se de dirimir se a Google obrigou e incitou os fabricantes de telefones e tablets a pre-instalar exclusivamente as aplicações e serviços do Google.

CASO POLÍTICO

O presidente americano Barack Obama acusou a UE de investigar os gigantes da internet para defender seus interesses comerciais. "Às vezes, a resposta europeia foi motivada por questões comerciais mais do que por outra coisa. (...) O que se descreve como uma posição nobre é justamente uma forma de favorecer interesses comerciais", declarou em uma entrevista no início do ano.

A comissária europeia encarregada do caso, Margrete Vestager, se defendeu da acusação antes de uma visita de dois dias a Washington. "Meus filhos e eu dizemos que tal empresa é europeia ou americana. Utilizamos o Google porque oferece produtos muito bons", disse em coletiva de imprensa.

O QUE ESPERAR

Em sua notificação de imputações, a Comissão sugere à empresa americana que "trate seu próprio serviço de comparação de preços da mesma maneira que trata o de seus concorrentes", o que "não afetaria os algoritmos aplicados", nem o modo como são concebidas as páginas de resultados do Google.

O QUE PODE ACONTECER

"Se a investigação confirmar as suspeitas, o Google terá que assumir as consequências jurídicas e modificar o modo como realiza suas atividades na Europa", afirmou a Comissão, que deu dez semanas para o grupo apresentar sua defesa.

A esta altura ainda se pode chegar a uma solução de comum acordo, mas, no pior dos casos, o gigante americano poderá sofrer uma multa de até 10% de seu volume de negócios, ou seja, mais 6 bilhões de dólares.

A Comissão Europeia cortou drasticamente a previsão de crescimento do Brasil no relatório de outono divulgado nesta terça-feira (4). Pelo cenário desenhado pelos economistas do braço da União Europeia, a economia brasileira deverá ter o menor crescimento entre todas as grandes economias e blocos internacionais relacionadas no relatório. Para 2014, a previsão para o crescimento brasileiro caiu de 2,6% estimados há seis meses para apenas 0,2%.

"Na América Latina, dados recentes do Brasil e do México mostraram ritmo mais fraco do que o esperado e a previsão para o Brasil foi marcada por uma queda significativa", destaca o relatório. Apesar da citada decepção com o México, a previsão de crescimento para a segunda maior economia da América Latina neste ano caiu bem menos: de 2,9% para 2,4%.

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Exportações

Além do PIB, a Comissão Europeia também divulga estimativas sobre o comércio exterior. Nesse tema, as projeções também pioraram para o Brasil. A expectativa para o crescimento das exportações brasileiras em 2014 caiu de 5,6% para 2,3%. No lado das importações, a UE previa que a compra de mercadorias importadas pelo País cresceria 7% neste ano. Agora, espera contração das importações brasileiras de 0,4%.

Entre as demais grandes economias do mundo, a Comissão Europeia prevê que todas apresentarão ritmo mais forte de crescimento do PIB do que o Brasil. Até mesmo a Rússia, que é afetada pela crise geopolítica na fronteira com a Ucrânia, deverá crescer mais: 0,3% este ano. Entre os demais países, a previsão de crescimento é de 7,3% para a China, de 5,8% para a Índia, 2,2% para os Estados Unidos e 1,1% para o Japão, 0,8% para a zona do euro e 1,4% para o conjunto da América Latina.

Para 2015, a expectativa de crescimento do Brasil também piorou e caiu pela metade, de 2,9% para 1,4%. Para 2016, a Comissão Europeia prevê expansão de 2,6% no Brasil. O documento fala em "gradual aceleração do crescimento ao longo do horizonte das previsões" no País.

Reguladores da União Europeia abriram uma investigação formal sobre um pacto fiscal da Amazon.com em Luxemburgo, envolvendo mais uma grande empresa norte-americana em inquéritos que já atingiram a Apple e a Starbucks.

A Comissão Europeia, braço executivo da UE, afirmou que pretende apurar se um acordo fiscal concedido por Luxemburgo à Amazon pode ser considerado subsídio estatal ilegal. A entidade pode exigir que Luxemburgo recolha eventuais impostos atrasados da empresa.

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Numa sinalização de que as investigações podem se estender ainda mais, a comissão informou que Luxemburgo repassou em agosto "informações sobre uma série de casos" que ela havia solicitado, incluindo sobre a Amazon. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os líderes da Inglaterra, Alemanha e Holanda chegaram à residência do primeiro-ministro da Suécia na segunda-feira (10) para dar início ao primeiro dias de conversas a respeito da sucessão do presidente da Comissão Europeia, o braço executivo da União Europeia.

As opiniões dos quatro líderes pareciam permanecer divididas sobre a principal candidatura, a do ex-ministro de Luxemburgo Jean-Claude Juncker. A chanceler alemã, Angela Merkel, não mostrou nenhum sinal de recuar o seu endosso à Juncker, enquanto o líder do Reino Unido, David Cameron, questiona a indicação do ex-premiê luxemburguês.

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Cameron também se disse contra o novo processo de escolha do chefe executivo da UEA. "Os líderes democraticamente eleitos da Europa é que devem ser os únicos a escolher quem irá dirigir as suas instituições, em vez que aceitar um novo processo que eu nunca concordei", disse ele a jornalistas.

O premiê britânico se referia a um novo sistema adotado antes das eleições recentes para o Parlamento Europeu em que as blocos parlamentares propõe um candidato a presidente da comissão. O candidato que representar o grupo com maior parte dos assentos após as eleições depois é referendado pelos primeiros-ministros dos países-membros do bloco.

Como o bloco de centro-direita conhecido como Partido Popular Europeu ganhou a maior parte dos assentos na votação do Parlamento Europeu, o candidato Juncker emergiu como favorito para presidente da Comissão Europeia. Porém, o ex-premiê luxemburguês enfrenta a resistência de alguns países, principalmente a Inglaterra, por defender uma UE mais politicamente integrada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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