Tópicos | como fazer intercâmbio

Visitar outro país a passeio ou para estudar é o sonho de muitos. Conhecer uma nova cultura, idioma, novos lugares, gente nova e até se apaixonar estão entre as possibilidades. Além disso, ter uma experiência no exterior ajuda, e muito, em processos seletivos para vagas de emprego ou de programas de incentivo à pesquisa.

De acordo com Marina Motta, gerente da agência de intercâmbios STB, fugir das grandes cidades é um bom caminho para quem deseja economizar um pouco mais. “Houve uma baixa na procura pelos EUA devido ao câmbio [alta do dólar] e um aumento na procura por destinos como Irlanda e Inglaterra”, afirma. Mas para quem não abre mão de experienciar o “american dream”, para ela, cidades mais afastadas dos centros podem sair mais em conta. “A região de Nova York e da Califórnia realmente apresentam um custo maior se comparado a outras cidades do interior dos Estados Unidos.”, completou.

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Para ajudar você a se preparar, o LeiaJá reuniu algumas dicas para o embarque imediato. Confira: 

Na América do Sul, de acordo com Marina, a Argentina e o Chile se destacam. Os países vizinhos, além da facilidade com o idioma, têm um custo de vida muito mais barato, o que acaba atraindo muitos estudantes brasileiros.

Pacote de idiomas em Buenos Aires - 20h de aulas semanais

Duração: quatro semanas

Preço médio do pacote: R$ 2,5 mil

Preço médio do ticket aéreo (saindo de Recife): R$ 1 mil

Pacote de idiomas em Santiago - 30h de aulas semanais

Duração: 6 semanas

Preço médio do pacote: R$ 2,9 mil

Preço médio do ticket aéreo (saindo de São Paulo/GRU): R$ 1.100

Outro ponto destacado por Marina Motta é a crescente procura pela África do Sul. Para a gestora, um ponto crucial é o custo de vida no país africano, que é inferior ao brasileiro, sem mencionar que o inglês é a língua oficial da nação. Muitos estudantes ficam encantados, também, com a possibilidade de desfrutar do safari africano bem de pertinho. Confira os preços médios para intercâmbio de idiomas:

Pacote de idiomas na Cidade do Cabo - 20h de aulas semanais

Duração: 4 semanas

Preço médio: R$ 4 mil

Preço médio do ticket aéreo (saindo de São Paulo/GRU): R$ 2,2 mil

De acordo com a última pesquisa "Selo Belta", da Brazilian Educational & Language Travel Association, a República de Malta, apesar de não ser considerada um destino econômico, vem crescendo na procura dos estudantes. Segundo a associação, um dos motivos para esse crescimento é a possibilidade de exercer atividades remuneradas, o que ajuda a custear os estudos, e o clima parecido com o do Brasil. O inglês é a língua co-oficial da ilha, que, só em 2017, recebeu quase 100 mil intercambistas de todo o mundo. 

Além do currículo mais rico em experiências, estudar fora também permite ao intercambista conhecer pessoas e lugares novos, aumentando ainda mais sua rede de contatos. 

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Estudar fora do país é o objetivo de muitos estudantes. Adquirir experiências, descobrir novas habilidades, conhecer novos lugares e gente nova… A lista quase não tem fim. Há quem acabe embarcando para o exterior sem muitas pretensões no que vai além da vida acadêmica e profissional, porém, acaba sendo surpreendida com uma experiência amorosa na nação estrangeira.

Para celebrar o Dia dos Namorados no Brasil, o LeiaJá conheceu intercambistas que, por coincidência, moram na Irlanda, e foram para o país europeu com pretensões acadêmicas, mas acabaram se rendendo ao amor. Sayonara Bittencourt, 25, estudava design na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e foi para a Dublin, capital da Irlanda, estudar Creative Digital Media, em 2015.

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Sayonara passou um ano estudando e conseguiu um emprego em terras européias. Depois de uma relação que não deu certo, ela decidiu criar um perfil em um aplicativo de relacionamentos, onde conheceu Andy Phelan. Ela conta que os dois tiveram encontros, foram passear, tomar sorvete e menos de um mês depois já estavam namorando. “Só que tinha um problema. Eu tinha de voltar para o Brasil cinco meses depois que conheci ele. Eu fiquei muito chateada porque não queria voltar para o Brasil”, relembra.

Por ter sido bolsista do governo brasileiro, Sayonara teve de permanecer no Brasil por um ano depois de voltar da Irlanda. Nesse período, ela conta como manteve o relacionamento a distância: “Foi difícil. Mas a gente tem a mente muito parecida. Toda semana, praticamente, a gente falava por videochamada e trocamos mensagens por aplicativos durante todo o dia”.

Sayonara conseguiu uma bolsa de estudos do governo irlandês e regressou ao país natal de Andy. “Quando eu voltei, ele estava no aeroporto com um buquê de girassóis! Foi a coisa mais fofa”, revela.

Com Ana Luiza Souza a história também foi parecida. Pernambucana, ela foi à Irlanda no fim de 2015 para estudar inglês por seis com o objetivo de melhorar o currículo. Ana conta que escolheu a Irlanda pelas relações amigáveis entre o Brasil e o país do hemisfério norte, sem contar que o visto de estudante também permite que alunos tenham part-time jobs (trabalhos de meio período/20 horas semanais).

Cathal e Ana Júlia vivem uma história de amor

Ao fim do curso, Ana passou dois meses de férias, quando conheceu Cathal Lynch. Ela contou ao LeiaJá que já pensava em renovar o curso de inglês por não achar que seus conhecimentos estavam bons o suficiente. Ela e Cathal se conheceram em um pub onde “a conversa foi fluindo, inicialmente porque ele ama futebol e começou a falar de times e jogadores brasileiros”. Mesmo sendo irlandês, Cathal morou e estudou nos Estados Unidos por nove anos e voltou para o seu país de origem mais ou menos na mesma época que Ana Luiza desembarcou.

Ter um intercâmbio acadêmico ou de voluntariado no currículo é extremamente importante. A experiência no exterior costuma agregar valor aos estudantes e, apesar de não ser imprescindível, é vista de forma positiva pelo mercado de trabalho. Estudar fora também permite ao intercambista conhecer pessoas e lugares novos, aumentando ainda mais sua rede de contatos.

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