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A edição 2023 do Ranking de Competitividade dos Estados, criado há 12 anos e que será divulgado nesta quarta-feira, 23, mostra uma repetição do aumento da desigualdade dos seus territórios, com os Estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste no topo e o Norte e Nordeste no fim da lista.

Além de mais atrasadas, Norte e Nordeste foram as regiões mais afetadas pelo aumento da pobreza acentuado pela pandemia. Em cinco de suas unidades federativas, 10% das famílias vivem abaixo da linha de pobreza. Em 2016, não havia nenhuma nessa condição. Do lado positivo, os Estados em geral avançaram em responsabilidade fiscal.

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A classificação no ranking leva em conta pontos distribuídos entre 99 indicadores relacionados a infraestrutura, sustentabilidade social e ambiental, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, potencial de mercado e inovação.

São Paulo segue no topo desde o primeiro estudo e, neste ano, aumentou sua pontuação, ampliando a distância do segundo colocado, Santa Catarina, para 5,55 pontos. Em 2022, a diferença era de 3,95 pontos. O Estado melhorou seu desempenho em cinco dos dez pilares, entre os quais solidez fiscal e sustentabilidade social, mas segue patinando no quesito segurança pública, o de maior peso na pontuação do estudo. Nesse item, o Estado se mantém na quarta colocação, atrás de Santa Catarina, Distrito Federal e da Paraíba.

O ranking anual é feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria e a startup Seall, e será apresentado, em Brasília (DF), no Congresso Brasileiro dos Servidores da Administração Pública (Consad), com a presença de ministros, governadores, prefeitos e parlamentares.

Tadeu Barros, diretor-presidente do CLP, vê os resultados do estudo "reverberando a grande desigualdade social e regional do País". Por outro lado, elogia a gestão fiscal dos Estados. "A questão do ajuste fiscal é o grande ponto positivo; é um bom sinal para que no médio e longo prazos a população possa colher frutos sob o ponto de vista de boas políticas públicas tendo recursos para elas", avalia Barros.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O etanol manteve-se mais competitivo do que a gasolina em quatro Estados, na semana passada: Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. É o que mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

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Em Goiás, a paridade é de 64,52%; em Mato Grosso, de 63,05%; em Minas Gerais, de 65,12%, e em São Paulo, de 64,91%.

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 65,94% ante a gasolina, portanto mais favorável do que o derivado do petróleo.

Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.

O Brasil perdeu duas posições e agora está à frente de apenas quatro países - África do Sul, Mongólia, Argentina e Venezuela - no ranking feito anualmente pela escola de educação executiva suíça IMD que avalia a competitividade de 63 países.

Da 57ª posição no levantamento de 2021, o Brasil caiu para o 59º lugar no ranking deste ano, que tem a Dinamarca como o lugar do mundo que oferece as melhores condições para uma empresa prosperar e concorrer em mercados internacionais. O resultado se deve, sobretudo, à pior percepção dos empresários em temas como economia doméstica, sistema tributário, produtividade, infraestrutura básica, oferta de mão de obra qualificada e acesso ao ensino superior no País.

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Pela dificuldade em superar fragilidades - entre elas, o complexo sistema tributário -, o Brasil, exceto uma curta interrupção da tendência entre 2018 e 2020, vem perdendo posições na lista desde 2010, quando estava entre as 38 economias mais competitivas.

Em geral, os países mais competitivos do mundo têm em comum um desempenho relativamente estável em produtividade, educação e tecnologia. Entre os países da América Latina, que ocupam a parte de baixo da tabela, o Chile é o melhor colocado, na 45ª posição.

Desta vez, em função da guerra no leste europeu, que provocou mudança radical do ambiente de negócios nos dois países, Rússia e Ucrânia foram excluídas do ranking. Os indicadores econômicos, a maioria relativa ao ano passado, têm maior peso no levantamento (2/3). Porém, a posição dos países também leva em conta, com peso de 1/3 no resultado final, pesquisas de opinião, realizadas entre fevereiro e maio, com gestores de alto escalão das empresas nos mercados analisados. No Brasil, as coletas de dados econômicos e a pesquisa foram realizadas pela Fundação Dom Cabral (FDC).

A nova colocação do Brasil no ranking é resultado das preocupações dos empresários com os impactos da inflação no poder de compra das famílias - um fenômeno global, mas que tem efeitos mais perversos em países onde a população vulnerável é maior -, o aumento dos juros no custo de capital e diversos outros obstáculos como a dificuldade das empresas em reter talentos frente às oportunidades oferecidas em outras economias.

Segundo o professor Carlos Arruda, do núcleo de inovação e empreendedorismo da Fundação Dom Cabral (FDC), o rebaixamento do Brasil aconteceu mais pela piora na avaliação do empresariado do que propriamente pelos últimos resultados da economia. "Há um certo desânimo dos empresários com o contexto brasileiro", comenta.

Enquanto a produtividade da força de trabalho no Brasil segue abaixo da média internacional, a disponibilidade de mão de obra qualificada, assim como o número, considerado baixo, de graduados em ciência e tecnologia, não acompanha as novas habilidades e competências demandadas pela revolução tecnológica. Da mesma forma, a avaliação entre empresários é de que a educação universitária no Brasil não é compatível com as necessidades das empresas.

O avanço do desmatamento em biomas nacionais, que prejudica a imagem do País e a presença de empresas brasileiras em mercados internacionais, é outro motivo por trás da piora da competitividade brasileira, assim como o atraso do Brasil, se comparado a outros países, em realizar mudanças significativas do sistema tributário.

Para Arruda, embora o País tenha reduzido a burocracia na abertura de empresas e avançado na digitalização de serviços públicos, a defasagem em áreas como legislação empresarial, educação e infraestrutura segue pesando na competitividade brasileira, tornando ainda mais urgente avançar nas reformas, principalmente a tributária e a administrativa. "Fica claro que o Brasil precisa de ajustes com certa urgência. Apesar de alguns avanços, o Brasil ainda é visto como um país pouco competitivo", observa o professor.

Sem investimentos suficientes para acelerar e dar competitividade à economia, o Brasil tem ficado para trás comparado a seus pares internacionais. De 1980 a 2019, o País investiu 49 vezes o volume de 1979. No mesmo período, considerando outras nações emergentes, o multiplicador foi de 249 na Índia; 202 na Coreia do Sul; e 66 na África do Sul. Já nos EUA, esse número foi de 81.

Os resultados explicam, em parte, o fraco desempenho econômico, a baixa produtividade e a menor competitividade brasileira nos últimos anos. Pior: há pouca expectativa de que esse quadro vá mudar no curto e médio prazos.

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Levantamento da Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) mostra que, em 1979, o Brasil investiu, em valores atualizados, R$ 930 bilhões. Entre 1980 e 2019, o volume somou R$ 45 trilhões.

Se o País tivesse seguido o caminho da Índia, por exemplo, o investimento teria superado R$ 200 trilhões no período.

Na comparação com a Coreia do Sul, o valor chegaria a quase R$ 190 trilhões - quase 20 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2021. E, em relação à África do Sul, duas vezes o PIB nacional.

"Ficamos para trás. O Brasil deixou de investir trilhões de reais nos últimos anos, o que tem distanciado o País de outras nações", diz o diretor de Planejamento e Economia da Abdib, Roberto Guimarães. Segundo ele, se for aplicado o mesmo modelo com relação à produção industrial, o resultado será semelhante.

A produção industrial brasileira teria tido um adicional de R$ 6,5 trilhões se tivesse crescido como a Coreia do Sul, entre 2010 e 2021. Com relação ao México, R$ 5,1 trilhões, ou 2,9 vezes. Com relação à África do Sul, teríamos dobrado a produção.

"Temos batido na tecla de que tem de aumentar investimentos, mas o que temos visto é o investimento público desabar nos últimos dez anos." Um dos principais problemas, diz Guimarães, é que os governos não conseguem reduzir a despesa corrente e aí descontam nos investimentos. "O Orçamento previsto para este ano é um quarto do que foi há 15 anos."

Círculo Vicioso

Os baixos investimentos sempre foram um problema crônico desde a década de 1980. O Estado brasileiro cresceu demais, a máquina pública ficou inchada e, com a globalização, o País foi perdendo competitividade em relação aos concorrentes.

"O Brasil tem alguns problemas para resolver, como equilibrar as contas públicas e definir o que quer ser, além do agronegócio e da mineração", diz o professor do Insper Ricardo Rocha.

A dificuldade de investimento gera um circulo vicioso da economia. O PIB não cresce porque os investimentos não decolam, e as empresas não fazem novos investimentos devido à baixa expectativa de crescimento.

"Um país que cresce pouco é um país que demanda pouco, e isso determina o investimento", diz o presidente da consultoria Inter.B, Claudio Frischtak.

Segundo ele, numa economia fechada e com pouca competição, o motivador para investir é o crescimento.

Hoje, o Brasil tem uma política de ajuste fiscal e não uma política de crescimento, dizem especialistas. Boa parte do que foi prometido pela atual administração não saiu do papel, como a privatização de empresas importantes e reformas essenciais para colocar o País na rota de crescimento, diz o pesquisador associado do FGV Ibre Cláudio Considera. "Um país com desemprego alto, sem expectativa de demanda e insegurança não atrai investimentos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os Estados e no Distrito Federal na semana de 10 a 16 de outubro, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 76,24% ante a gasolina.

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O levantamento foi o primeiro a captar totalmente o efeito do reajuste recente da gasolina nas refinarias pela Petrobras, já que os novos preços passaram a valer em 9 de outubro.

A gasolina foi mais competitiva que o etanol em todos os Estados na semana passada, mostra levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.

Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

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Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 75,50% ante a gasolina.

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado (2) mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros - Minas Gerais e Goiás, dois grandes produtores do biocombustível, com paridade de 69,34% e 69,27%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 71,07%.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas, e considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

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Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,40% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível.

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado (26) mostraram-se vantajosos em comparação com os da gasolina em apenas dois Estados brasileiros - Minas Gerais e Goiás, dois grandes produtores do biocombustível, com paridade de 69,36% e 68,90%, respectivamente, entre o preço do etanol e da gasolina. Em São Paulo, maior produtor nacional, a paridade é de 71,50%.

O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas, e considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

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Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 70,81% entre os preços médios de etanol e gasolina, desfavorável ao biocombustível.

Os preços médios do etanol na semana encerrada no sábado (11) continuaram vantajosos ante os da gasolina apenas nos quatro Estados brasileiros verificados na semana passada - São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás - todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas, considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 61,70% do preço da gasolina, em Goiás a 67,09%, em Minas Gerais a 66,86% e, em São Paulo, a paridade ficou em 65,43%.

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Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 66,80% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que a grande alavanca para o desenvolvimento do Brasil é a competitividade das empresas. Para ele, essa competitividade tem eixos fundamentais.

"Infraestrutura, que vem sendo pensada através da lei de saneamento, como destaca o Estadão hoje; parceria com o País, evidenciando a necessidade de nova lei de concessões, entre outras leis; e uma tributação efetiva, que só pode ser alcançada por meio de um outro sistema tributário, mais simples, com menos insegurança jurídica", diz ele em nota divulgada nesta quarta-feira em seu canal de comunicação no Telegram.

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Maia cita que, em pleno século 21, 100 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à coleta de esgoto e 35 milhões não são abastecidos com água potável.

"Com o novo marco regulatório, além de garantir essa competitividade entre empresas e ser responsável por gerar empregos, estaremos garantindo mais recursos para a realização de obras de saneamento para que os brasileiros vivam com dignidade", afirma o deputado.

Os preços médios do etanol continuaram vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros - Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo - todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilado pelo AE-Taxas, considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 63,24% do preço da gasolina, em Goiás a 65,97%, em Minas Gerais a 65,52% e, em São Paulo, a paridade ficou em 63,80%.

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Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 66,91% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível.

A gasolina foi mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 128,52% para o preço do etanol.

Na semana terminada em 15 de fevereiro, os preços médios do etanol eram mais vantajosos ante os da gasolina em apenas três Estados brasileiros: Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 67,09% do preço da gasolina, em Minas Gerais a 69,71%, e em São Paulo a paridade ficou em 69,88%.

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Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 71,56% entre os preços médios de etanol e gasolina. A gasolina foi mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 100,34% para o preço do etanol.

Na semana terminada em 11 de janeiro, os preços médios do etanol eram mais vantajosos ante os da gasolina em apenas três Estados brasileiros: Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo. Em Goiás, onde o biocombustível era mais vantajoso até semana passada, a gasolina se tornou mais competitiva.

O levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

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Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 63,00% do preço da gasolina, em Minas Gerais a 67,96%, e em São Paulo a paridade ficou em 69,14%.

Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 69,88% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível.

A gasolina foi mais vantajosa no Amapá, com a paridade de 95,56% para o preço do etanol.

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 12 Estados e no Distrito Federal na semana passada, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Houve queda em 13 Estados brasileiros. Como não foi feita avaliação no Amapá na semana anterior, a comparação foi impossível.

Na média dos postos pesquisados pela ANP houve leve alta de 0,03% no preço médio do etanol na semana passada ante a anterior, de R$ 2,927 para R$ 2,928. Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, houve queda de 0,07% no período e a cotação média do hidratado variou de R$ 2,726 para R$ 2,724 o litro. A maior alta semanal, de 1,35%, foi em Roraima e a maior queda, de 2,81%, em Alagoas.

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Na comparação mensal, os preços do etanol subiram em 13 Estados e no Distrito Federal e recuaram outras 13 unidades da Federação. Na média brasileira, o preço do biocombustível pesquisado pela ANP acumulou alta mensal de 2,02%.

O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,299 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 2,559, foi registrado em Mato Grosso. O preço máximo individual, de R$ 5,470 o litro, foi registrado em um posto do Pará e o Rio Grande do Sul registrou o maior preço médio, de R$ 3,998 o litro.

Competitividade

Os preços médios do etanol seguiram vantajosos ante os da gasolina em apenas quatro Estados brasileiros na semana passada - Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo -, todos grandes produtores do biocombustível. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso.

Em Mato Grosso, o hidratado é vendido, em média, por 56,98% do preço da gasolina, em Goiás a 67,25%, em Minas Gerais a 63,90% e em São Paulo a paridade ficou em 65,58%. No Paraná, onde o etanol perdeu a vantagem sobre a gasolina na semana anterior, a paridade seguiu favorável ao combustível de petróleo, em 70,55%.

Na média dos postos pesquisados no País, a paridade é de 66,76% entre os preços médios de etanol e gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina foi mais vantajosa no Roraima, com a paridade de 92,02% para o preço do etanol.

A indústria e o governo vão precisar “correr contra o tempo” para preparar o setor automotivo para o acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE), avalia o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes. Segundo ele, é preciso melhorar a competitividade das montadoras instaladas no país para conseguir concorrer com os carros fabricados na Europa.

O acordo entre os dois blocos econômicos foi assinado na semana passada e prevê a eliminação das tarifas de importação para 90% dos produtos comercializados entre os países sul-americanos e europeus. Os termos ainda precisam ser ratificados pelos parlamentos dos signatários e, após essa etapa, a implementação das novas regras acontecerá gradualmente ao longo de 15 anos.

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O presidente da Anfavea admitiu que há o risco dos carros da UE ganharem espaço no mercado brasileiro com a redução das tarifas de importação, que atualmente está em 35%. “É uma ameaça, sim. E a gente tem que atacar isso”, enfatizou Moraes na apresentação do balanço do setor. Para ele, é necessário uma reforma na área tributária, além de melhorar as condições burocráticas e logísticas para a indústria nacional.

Com essa melhoria de condições, Moraes acredita que há até a possibilidade dos veículos montados no Brasil conseguirem penetrar no mercado europeu. “Nós consideramos a hipótese firme de exportar”, afirmou. De acordo com ele, o planejamento de investimentos das empresas, que no setor automotivo é feito com horizonte de 7 anos, vai considerar o acordo como fator importante.

A busca por competitividade também deve melhorar os preços dentro do mercado brasileiro. “Nós estamos buscando a redução do custo de produção para exportar, mas isso vai ser aplicado para o consumidor brasileiro também”, ressaltou. “A indústria automobilística trabalha com escala, quanto maior a escala e as condições de exportar, você tem condições de reduzir o custo de produção do veículo e isso vai ser transferido para o consumidor”, acrescentou.

Previsões para 2019

Sobre as expectativas para este ano, o presidente da Anfavea destacou que o mercado apresentou uma melhora em relação ao ano passado, com o melhor mês de junho desde 2015. No entanto, a crise na Argentina, principal destino das exportações brasileiras está, segundo ele, dificultado uma expansão mais robusta do setor.

A produção de veículos teve um aumento de 2,8% no primeiro semestre do ano em relação ao mesmo período de 2018. Foram fabricadas 1,47 milhão de unidades, enquanto nos primeiros seis meses de 2018 a produção ficou em 1,43 milhão de veículos.

As exportações tiveram queda de 41,5% de janeiro a junho em comparação com o primeiro semestre de 2018. Foram vendidos para o exterior 221,9 mil veículos no período, contra 379 mil no ano passado. Em junho, a retração nas exportações foi de 37,9%, com a comercialização de 40,3 mil unidades.

Moraes acredita, entretanto, que o desempenho do segundo semestre poderá ser ainda melhor do que o do primeiro, mantendo a previsão de crescimento da Anfavea para a produção em 9% em relação a 2018.

O governador de São Paulo, Márcio França, criticou nesta sexta-feira, 14, o momento de forte polarização no Brasil e que contribuído para alimentar a tendência de as pessoas só verem as ocorrências negativas nos serviços públicos. "Tenho reparado nos últimos meses uma tendência no Brasil que é das pessoas sempre ver de forma negativa os serviços públicos. Antigamente isso se limitava a alguns setores", disse o governador, durante a abertura da 7ª Edição do Ranking de Competitividade dos Estados.

Criado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a revista britânica "The Economist Brasil" e "Tendências Consultoria Integrada", o ranking premia as boas práticas de serviços públicos dos Estados. Nesta edição, o ranking traz o tema "Brasil Presente, País do Futuro: Qual o Papel dos Estados?".

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O candidato do PSB à reeleição para o governo de São Paulo, França disse que as falas sobre os problemas dos serviços públicos são tantas que os bons serviços oferecidos pelo poder público acabam sendo deixados de lado.

"É importante a palavra de elogio, de incentivo. Salário é importante, mas se não houver incentivos, as pessoas deixam de fazer boas práticas de serviço público, deixam de ter iniciativas", afirmou o governador de São Paulo ao destacar a importância do Ranking de Competitividade dos Estados.

De acordo com o governador, se o poder público só fortalecer os aparatos de controle e fiscalização vai se chegar a um momento em que "não vamos produzir nada, que só vamos fiscalizar".

A deterioração da qualidade da segurança pública, da infraestrutura e da gestão fiscal derrubou a competitividade de 11 Estados brasileiros. A 7.ª edição do Ranking de Competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com a Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit, mostra que o baixo desempenho da economia tem dificultado a recuperação dos Estados, muitos deles em situação crítica.

O ranking é resultado da análise de dez pilares: sustentabilidade ambiental, capital humano, educação, eficiência da máquina pública, infraestrutura, inovação, potencial de mercado, solidez fiscal, segurança pública e sustentabilidade social. "Esses pilares têm pesos diferenciados e aqueles com maior carência acabam pesando mais no resultado como a segurança pública e a falta de infraestrutura", afirma o economista da Tendências, Adriano Pitoli.

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Segundo ele, o ranking de competitividade dos Estados tem dois olhares diferenciados. Um é mais voltado ao ambiente de negócios e o outro no bem estar social. "Avaliamos a competitividade dos Estados em prover os serviços básicos para a população." Por isso, o problema crítico da segurança pública pesou bastante nos resultados deste ano, afirmou o economista.

O pior desempenho foi verificado no Acre, que caiu oito posições e agora ocupa a última colocação. Segundo o trabalho, o Estado teve queda em cinco dos dez pilares avaliados. O índice de segurança foi o mais alarmante. O Acre ficou na 20.º posição - uma queda de 17 posições em relação ao ranking de 2017. A reportagem não conseguiu contato com o Estado.

Outro que não conseguiu reagir neste ano foi o Rio de Janeiro, que perdeu quatro posições no ranking geral e agora ocupa o 13.º lugar. Em 2014 era o 5.º colocado e no ano passado já havia caído para o 9.º lugar. O desempenho é reflexo da grave crise fiscal que afeta o Rio nos últimos anos. Exemplo disso, é que no pilar solidez fiscal o Estado ficou na última posição do ranking de competitividade.

"O desempenho do Rio também foi afetado pelos problemas na segurança pública - evidentes no dia a dia da população -, na sustentabilidade ambiental e na eficiência da máquina pública", afirmou a diretora executiva do CLP, Luana Tavares. Segundo ela, com os problemas fiscais, o Estado tem deixado de investir em áreas importantes para a sociedade.

Em nota, a secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro ponderou que, um ano após a assinatura da adesão do Estado ao Regime de Recuperação Fiscal, a situação financeira no Estado já começa a ser superada. "A situação atual e as perspectivas são bastante diferentes, já que o Plano de Recuperação Fiscal resultou na geração de receitas extraordinárias de R$ 23,4 bilhões, valor equivalente a sete meses de salários dos servidores."

Segundo a nota, com o reforço no caixa estadual, foi possível regularizar o pagamento dos salários dos servidores ativos, inativos e pensionistas, retomar o pagamento de um custeio mínimo para os órgãos do Estado e retomar investimentos, que estavam estagnados desde o início da crise fiscal, em 2015.

Melhora no ranking

Na outra ponta, alguns Estados fizeram a lição de casa e conseguiram melhorar suas posições no ranking. Um dos pontos que ajudou no desempenho foi a reestruturação da dívida com a União, reduzindo o pagamento de juros. No ranking geral, o melhor resultado veio do Nordeste: Alagoas subiu oito posições neste ano, para o 16.º lugar. Para se ter ideia, em 2015, o Estado estava na última colocação.

Entre as principais medidas adotadas pelo governo, que iniciou a reorganização das contas em 2015, estão o corte de 30% dos cargos comissionados e cinco secretarias, além de renegociação dos contratos, com economia média de 14% por contrato. Do lado da receita, houve aumento da arrecadação, com a diminuição de benesses fiscais. "Mudamos a equação financeira e fiscal do Estado. Em 2015, a maior fonte de receita eram transferências federais. Hoje, é o ICMS", afirma George Santoro, secretário da Fazenda do Estado.

A liderança na categoria de solidez fiscal também foi calcado na reestruturação da sua dívida com o governo federal. O Estado é um dos poucos do País que apresenta resultado primário positivo. "Essas medidas fizeram com que a gente pudesse investir pela primeira vez com dinheiro próprio, sem ser via convênio ou empréstimo", diz o secretário. "Com recursos do Fundo de Combate à Pobreza, por exemplo, foram construídos cinco hospitais - o que não acontecia há 40 anos", afirma.

Os dois primeiros lugares no ranking geral continuaram com São Paulo e Santa Catarina. Ambos também lideram o ranking de segurança pública. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) apontou a baixa produtividade como a principal responsável pelo desempenho negativo obtido no ranking elaborado com países de economia semelhante. Pelo estudo, o Brasil ficou em penúltimo lugar, à frente apenas da Argentina. Os critérios analisados foram, entre outros, infraestrutura e logística, disponibilidade e custo de mão de obra e capital, ambiente macroeconômico, carga tributária e educação.

Segundo dirigentes da CNI, a baixa qualidade da educação influencia diretamente no baixo desempenho do quesito produtividade. Com a falta de instrução adequada, fica mais difícil para o trabalhador absorver as novas tecnologias, deixando a força de trabalho do país defasada em relação aos outros mercados analisados. Inflação, juros altos e baixo investimento também colaboram para o resultado da pesquisa.

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Entre os 15 países que fizeram parte do levantamento, a nota mais alta obtida pelo Brasil foi, justamente, no quesito educação, sendo o nono colocado. Os cinco melhores posicionados, no geral, são: Canadá, Coréia do Sul, Austrália, China, Espanha e Chile. De acordo com o gerente executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, um elevado gasto com a educação não está diretamente ligado a qualidade. “Se eu só manter o gasto e não tiver resultado, eu acabo não tendo competitividade. O grande investimento na educação tem que ser na questão da gestão”, afirmou.

A crise afetou dois indicadores de desempenho da competitividade dos Estados: a solidez fiscal e o potencial de consumo. Nesses dois quesitos, que sentem de frente o baque da atividade econômica, foram registradas as maiores movimentações no ranking de competitividade das 27 unidades da federação, revelou a edição de 2016 do ranking de competitividade dos Estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Economist Intelligence Unit e a Tendências Consultoria.

No estudo deste ano, foram consideradas 65 variáveis referentes a 2015, agrupadas em dez quesitos. No indicador geral de competitividade de 2016, não houve mudanças em relação à edição do ano passado na posição ocupada pelos quatro primeiros Estados. São Paulo, seguido por Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal mantiveram as colocações de 2015.

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São Paulo

Fabio Klein, analista de finanças públicas da Tendências, disse que os Estados mais ricos que estão no topo da lista conseguiram manter o status porque o desempenho favorável de outros quesitos compensou o resultado ruim da situação fiscal. São Paulo, que lidera o ranking de competitividade por dois anos seguidos, não tem posição tão confortável no quesito solidez fiscal: ocupa a 15.ª posição. Foi a pior colocação do Estado entre os dez grupos avaliados.

"Nos pilares inovação e potencial de mercado, que têm a ver com o tamanho da economia e com a capacidade de investir em pesquisa e desenvolvimento, São Paulo sempre sai na frente, assim como infraestrutura", disse Klein.

Neste ano, Roraima liderou o ranking de solidez fiscal, seguido pelo Pará, Mato Grosso do Sul e Amapá. O que chama atenção é que esses Estados tiveram uma ascensão significativa na parte fiscal durante o último ano, apesar de, na classificação geral, não terem alcançado posição de destaque, exceto no caso de Mato Grosso do Sul.

Norte

Klein explicou que Roraima é o primeiro no ranking fiscal e ascendeu 12 posições porque neste ano foi incluído no quesito o resultado primário - receitas menos despesas, sem incluir juros. "Roraima tem o melhor resultado primário, além de um endividamento muito baixo." Isso coloca o Estado no topo ante os demais.

Klein explicou o baixo endividamento dos Estados do Norte e Nordeste faz com que eles gastem menos com a dívida. Já nos Estados do Sul e do Sudeste, o desafio fiscal é maior. Isso porque o endividamento é mais elevado. Também são Estados mais industrializados e foram mais afetados pela crise.

Minas Gerais e Rio de Janeiro ocupam as últimas posições no ranking de solidez fiscal pelo fato de terem endividamento elevado. "Quem deve quebra", disse o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), presente ao evento de premiação. Ele fez referência aos juros de 14,25% ao ano.

Klein destacou que o Paraná foge à regra dos Estados do Sul e do Sudeste. O Paraná, conseguiu se sair bem no conjunto fiscal e também no desempenho de outros indicadores. "Fizemos o ajuste fiscal em 2014, reduzimos mil cargos comissionados e ampliamos em 8% o investimento", disse Beto Richa, governador do Paraná (PSDB).

Para Luiz Felipe d'Avila, diretor presidente do CLP, o ranking deste ano é uma fotografia de um dos momentos mais críticos: combina crise da economia com aumento do gasto público. "A crise é uma oportunidade para fazer as reformas estruturais que o Estado precisa." Segundo ele, a PEC do gasto público, a reforma da Previdência e a reforma trabalhista são imprescindíveis para retomar a competitividade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tumblr, a plataforma de blogging do Yahoo, anunciou na terça-feira (21) que está lançando o recurso de vídeo ao vivo para competir com dispositivos similares do Facebook e do Twitter.

O novo recurso, diferentemente do Facebook Live e do Periscope do Twitter, não terá a sua própria plataforma de tecnologia, mas permitirá que os usuários postem através do YouTube e de outros serviços de vídeo. "Você vai ser capaz de se transmitir diretamente para as telas dos seus seguidores", disse um comunicado do Tumblr.

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O Yahoo adquiriu o Tumblr em maio 2013 por US$ 1,1 bilhão como parte de um esforço para se conectar melhor com os usuários da internet mais jovens. O Tumblr estima que tem cerca de 300 milhões de contas de blog, mas o seu crescimento tem ficado atrás de muitas redes sociais rivais.

De acordo com a empresa de pesquisa eMarketer, o Tumblr é usado por 8,7% dos usuários de internet nos Estados Unidos, muito abaixo dos 69,9% que usam as redes sociais em geral. O streaming de vídeos ao vivo se tornou uma ferramenta popular nas redes sociais nos últimos meses, após o lançamento do Periscope no ano passado e do Facebook Live, aberto para todos os usuários da rede social líder, no início deste ano.

O Twitter também anunciou que aumentou para 140 segundos o limite de duração dos vídeos publicados na sua rede, uma mudança que aposta no conteúdo audiovisual para conquistar mais usuários.

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