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Com posições antagônicas no discurso, políticos do PT e do PL se uniram em 13 Estados para dividir o comando das Assembleias Legislativas. Em todos os casos, petistas e bolsonaristas compuseram a mesma chapa para conquistar ao menos uma vaga nas mesas diretoras.

No Rio, o deputado Rodrigo Bacellar (PL) foi eleito presidente da Casa com votos do PT, que recebeu a terceira-vice-presidência em troca, além da promessa de comandar comissões de destaque. A mesma dobradinha marcou a escolha em Minas Gerais e ainda pode se repetir em São Paulo.

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As eleições nos Legislativos locais mostram que a polarização entre apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente Jair Bolsonaro é deixada de lado quando se trata de divisão de poder.

Assim como ocorreu na Câmara dos Deputados, onde Arthur Lira (PP-AL) foi reeleito com votação recorde e apoio maciço da situação e oposição, parlamentares estaduais formaram blocos pragmáticos - e não ideológicos - no retorno do recesso. Participar da Mesa Diretora significa ter mais cargos e poder tanto na condução dos trabalhos como nas decisões administrativas, e em contratos de terceiros.

Após ser reeleito em primeiro turno e apoiar Bolsonaro no segundo, o governador mineiro, Romeu Zema (Novo), esperava reciprocidade do PL em sua tentativa de emplacar um aliado para o comando da Assembleia. Mas o que se viu na última quarta-feira foi uma aliança pública entre os 12 deputados do partido do ex-presidente com os dez parlamentares petistas para levar à presidência Tadeu Martins Leite (MDB), sem vínculos com o Palácio Tiradentes.

Pauta

Da mesma forma que é importante para o governo federal ter aliados no comando da Câmara e do Senado, governadores também tentam influenciar a disputa em seus Estados para priorizar a votação de projetos de seu interesse. Cabe ao presidente da Assembleia a definição da pauta de votações. Zema, por exemplo, começa seu segundo mandato com dezenas de propostas de sua autoria paradas. Desde 2019, quando teve início sua primeira gestão, protocolou 25 projetos de lei, três projetos de lei complementar e duas propostas de emenda à Constituição de Minas que nem sequer chegaram ao plenário.

Conhecido como Tadeuzinho, o novo presidente assumiu prometendo independência ao Parlamento e harmonia com os demais Poderes. "O diálogo que resultou na candidatura única seguirá agora após a eleição da Mesa. Não são os homens, mas são as ideias que brigam", disse, citando Tancredo Neves. A petista Leninha foi eleita no mesmo dia na primeira-vice-presidência e Antonio Carlos Arantes (PL), na terceira-vice-presidência.

Redutos

Até mesmo em Estados considerados essencialmente petistas ou bolsonaristas, alianças entre PT e PL foram registradas. Exemplos se deram em Santa Catarina, Paraná, Bahia, Alagoas, Amazonas e Mato Grosso. Na Assembleia paranaense nem houve disputa. A chapa para ocupar a presidência foi única e encabeçada por Ademar Traiano (PSD), reconduzido ao cargo para o quinto mandato consecutivo - o que é possível porque cada Estado tem regras próprias de limite à reeleição.

Ao tomar posse, Traiano defendeu a participação popular no processo legislativo e a harmonia entre os Poderes, tema, aliás, recorrente em todo o País, assim como a necessidade de diálogo entre representantes de correntes opostas na política.

Após se consagrar presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Bacellar afirmou que será um defensor da "pluralidade democrática" (mais informações na pág. A9). "A partir deste momento, não há mais aqueles que me apoiaram, aqueles que criticaram ou aqueles que se abstiveram. O Brasil de hoje precisa de paz; o Rio do amanhã, de união", disse. Em seguida, afirmou que democracia requer isonomia. "Vamos baixar as guardas."

Em São Paulo, único Estado a dar posse a seus novos deputados em março, a eleição para a Mesa Diretora deve marcar o fim de uma era dominada pelo PSDB. Com a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) ao governo do Estado, a expectativa é de que petistas ajudem André do Prado (PL) a se tornar presidente. Pelo acordo, os petistas, donos da segunda maior bancada, ficariam com a primeira-secretaria, responsável pelos contratos da Casa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A equipe de transição que prepara o terreno para o novo governo é formada majoritariamente por homens, brancos, paulistas e filiados ao PT. Dos mais de 300 integrantes nomeados para o grupo, aproximadamente 1/3 pertence ao partido, indicando que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva pode descumprir a promessa de fazer um governo de centro. O PT fica bem à frente do PSB do futuro vice Geraldo Alckmin, que tem 15 representantes no gabinete instalado no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).

O Sudeste predomina no governo de transição, com pelo menos 144 integrantes (48%). Considerado fundamental para a vitória de Lula contra o presidente Jair Bolsonaro no segundo turno da disputa, o Nordeste vem logo depois, com 57 nomes (19%). Puxada por Brasília, a região Centro-Oeste abriga 39 escolhidos (13%), seguida pelo Sul, com 33 (11%). Para o cálculo, a reportagem adotou como critério onde a pessoa vive, e não onde nasceu.

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Os dados sugerem que haverá grande contraste com a primeira formação da Esplanada sob Bolsonaro. Em dezembro de 2018, o então presidente eleito, capitão da reserva, anunciou o ministério sem nenhum nordestino.

Raio X

O atual gabinete de transição tem sotaque paulista: o Estado mais rico do País é o que possui mais assentos no grupo, com 94 nomes. Em seguida vem o Rio, com 33 representantes; o Distrito Federal, com 29, e a Bahia, com 18. O Paraná, Estado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tem 17 indicados, assim como Pernambuco. Os números foram tabulados pelo Estadão na sexta-feira, antes da publicação do Diário Oficial que trouxe outros 18 nomeados. Hoje com 318 membros, a equipe cresce diariamente e ainda não está concluída.

Cotado para assumir o Ministério da Justiça, o senador eleito Flávio Dino (PSB-MA) minimiza a hegemonia petista. "O PT é o maior partido da aliança. Então, é normal que tenha mais nomes", afirmou Dino. Na avaliação do ex-governador do Maranhão, a identidade do novo governo será de uma centro-esquerda que não exclui outros perfis. "Importante é a pluralidade. E essa está ocorrendo", disse ele.

Integrante do núcleo paulista do partido, o deputado Paulo Teixeira (SP), secretário-geral do PT, vai na mesma linha. No seu diagnóstico, mesmo com o predomínio petista no atual grupo, Lula comandará "um governo de frente democrática".

Voluntários

A lei que criou o gabinete de transição no governo Fernando Henrique Cardoso, em 2002, e um decreto de 2010 preveem apenas 50 cargos remunerados. Atualmente, a maioria dos integrantes da equipe é formada por voluntários. Esta é a situação, por exemplo, de Anderson Adauto, ex-ministro dos Transportes de Lula, entre 2003 e 2004, quando ainda era do PL.

Adauto se lançou neste ano a deputado federal pelo PCdoB, mas desistiu da candidatura após sofrer dois pedidos de impugnação. O ex-ministro está inelegível porque, em 2012, foi condenado por improbidade administrativa à frente da prefeitura de Uberaba.

O grupo convocado para fazer o que Lula chamou de "ressonância magnética" de 31 áreas contempla de líderes de partidos interessados em formar a base de apoio do novo governo até indicados de pessoas próximas ao presidente eleito e seu entorno.

Futura primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, indicou uma amiga dos tempos de faculdade, a também socióloga paranaense Margarida Quadros, para o grupo de Direitos Humanos. Mestre em Gestão Urbana pela PUC-PR, ela tem hoje uma empresa de consultoria.

Ao todo, há integrantes de 17 partidos na equipe de transição, inclusive do Centrão, como o PP, hoje aliado de Bolsonaro no Congresso. O deputado Neri Geller e a senadora Katia Abreu, ambos ex-ministros, são filiados ao PP e estão no grupo de Agricultura. Kátia foi uma das aliadas mais fiéis da então presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment, em 2016.

O time de Lula também conta com representantes do MDB (9), partido da senadora e provável ministra Simone Tebet, PC do B (7), PSOL (8), PSD (7), Rede (6), PDT e PV (3 cada), Avante, Cidadania, Solidariedade (2 cada), Agir, Pros, PSDB e PTB (1 cada).

Perfil

Dos nomes escolhidos para o gabinete de transição, 64% são homens. Os brancos representam 75%, enquanto os negros (pardos e pretos, inclusive autodeclarados) somam 18%. Há ainda 11 indígenas (3,8% do total) e quatro integrantes de origem asiática.

Para o sociólogo Thales Vieira, coordenador do Observatório da Branquitude, embora o número de negros no grupo não espelhe o que é a sociedade, integrantes como Douglas Belchior, Sheila Carvalho, Roseli Faria e Silvio Almeida representam pautas do movimento. "(Eles) levam pautas coletivas, que é o mais importante", disse Vieira. "A gente sai de um cenário de terra arrasada no atual governo, onde essa questão não era tratada, para um cenário onde ela começa a ser tratada novamente". O sociólogo citou duas pautas prioritárias: a redução da mortalidade de jovens negros e uma reforma tributária que diminua as desigualdades raciais.

Ao longo dos últimos dias, os anúncios de novos nomes para a transição de governo foram acompanhados de cobranças do movimento negro e de representantes indígenas, que reivindicam protagonismo após quatro anos de gestão Bolsonaro. Grupos que deram as cartas no período de Bolsonaro, por sua vez, estão praticamente excluídos do gabinete: não há, por enquanto, nenhum militar entre os convocados e os evangélicos têm apenas um representante. Trata-se do pastor Kleber Lucas, que é cantor gospel e participa do grupo de Cultura. A equipe de Defesa ainda não foi constituída.

Na semana passada, a transição sofreu a primeira baixa. O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, que atuava como voluntário no grupo de Planejamento, pediu para sair. Uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) o impede de ocupar cargos públicos remunerados por causa das chamadas "pedaladas fiscais", quando comandava a economia no governo Dilma. Ao solicitar afastamento, Mantega alegou que sua imagem estava sendo explorada por adversários interessados em "tumultuar a transição e criar dificuldades".

Um dos integrantes da equipe, o deputado Enio Verri (PT-PR) adiantou que o grupo endossará a ideia de recriar a pasta do Planejamento. "Nós tivemos uma primeira reunião para discutir como está hoje a estrutura da Secretaria (de Planejamento) dentro do Ministério da Economia. Vai voltar a ter Fazenda e Planejamento", afirmou o deputado.

Apesar do predomínio de petistas na equipe de transição, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, disse que a relação com o PT está "tranquila", sem que divergências comprometam a aliança. "Até agora, não houve nenhum problema e espero que não tenha", declarou.

Marília Mendonça era conhecida como uma grande cantora de sofrência e, também, como exímia e incansável compositora. Ela era dona de vários dos maiores sucessos da história recente da música sertaneja brasileira, muitas gravadas por ela própria, outras por variadas duplas e artistas. Falecida no início deste mês de novembro, após um trágico acidente aéreo, Mendonça partiu deixando registradas um vasto legado: cerca de 100 canções ainda não gravadas. 

Antes de morrer, a artista  havia registrado 98 músicas inéditas no Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), compostas entre os anos de 2012 e 2016. Ela também deixou nove músicas não gravadas, mas catalogadas, na Abramus (Associação Brasileira de Música e Artes). 

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Ao G1, Renno Poeta, produtor musical e parceiro de trabalho de Marília, explicou que é normal artistas arquivarem muitas produções no Ecad. “Claro que a gente, como autor, queria que tudo que produzisse fosse gravado. Mas nem sempre acontece"

Paralisado desde às 5h50 dessa terça-feira (6) por uma falha elétrica, o serviço da Linha Sul do metrô do Recife foi retomado e as estações que compõem o ramal já estão abertas. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) confirmou a normalização do transporte às 7h20 desta quarta (7).

O problema na rede aérea que cortou a energia de tração das composições foi identificado pela equipe de manutenção que, até a noite da terça (6), não indicou uma previsão para a volta do ramal.

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Apenas a Linha Sul foi afetada e suas nove estações exclusivas tiveram que ser fechadas, o que sobrecarregou o sistema rodoviário. A Linha Centro e o VLT não sofreram alterações.

Usuários do transporte público do Rio de Janeiro desrespeitaram todas as regras sanitárias anti-Covid para promover um baile funk dentro de um trem e reivindicar pela retomada de festas no estado. O evento "trem do funk da antiga" chegou a ser divulgado nas redes sociais. A organização determinou que a plataforma 8 da Central do Brasil fosse o ponto de concentração na noite dessa sexta-feira (19).

Em vídeos publicados pelos próprios frequentadores é visto que a maioria trocou a máscara de proteção por bebidas alcoólicas dentro do vagão lotado. O contato inevitável e a cantoria atrapalharam e puseram em risco os passageiros que não estavam envolvidos com a mobilização.

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Em nota, a gestora do sistema repudiou o comportamento registrado e disse que vai apurar a ocorrência. Ainda de acordo com a SuperVia, medidas judiciais serão adotadas, bem como a investigação e a punição dos responsáveis pelo evento.

O presidente Jair Bolsonaro assinou decreto que obriga os postos revendedores a informar aos consumidores os preços reais e promocionais dos combustíveis. A medida foi publicada nesta terça-feira (23) no Diário Oficial da União e entra em vigor em 30 dias.

“Os consumidores têm o direito de receber informações corretas, claras, precisas, ostensivas e legíveis sobre os preços dos combustíveis automotivos no território nacional”, diz o decreto.

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As informações sobre as estimativas de tributos devem estar em painel afixado em local visível e deverá conter o valor médio regional no produtor ou no importador; o preço de referência para o ICMS, que é um imposto estadual que incide sobre mercadorias e serviços, inclusive combustíveis; o valor do ICMS; o valor das contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins, que são impostos federais incidentes sobre os combustíveis; e o valor da Cide, outra contribuição federal sobre a importação e a comercialização de petróleo, gás natural, derivados e álcool etílico combustível.

Atualmente, a Cide está zerada para o óleo diesel. No caso do PIS/Pasep-Cofins, o governo federal anunciou que também pretender cortar temporariamente esses impostos sobre o gás de cozinha e o óleo diesel. Na última semana, o preço dos combustíveis nas refinarias teve novo reajuste. Desde janeiro, a Petrobras já reajustou três vezes o preço do diesel e quatro vezes o da gasolina.

Em nota, a Secretaria-Geral da Presidência explicou que a medida dará ao consumidor a “noção sobre o real motivo na variação de preços” dos combustíveis. “Como a oscilação está atrelada aos preços das commodities [produtos primários] no mercado internacional, e suas cotações variam diariamente, o consumidor muitas vezes não compreende o motivo da variação no preço final”, diz a nota.

Aplicativos de fidelização

O decreto assinado por Bolsonaro também obriga os postos a informarem os descontos vinculados ao uso de aplicativos de fidelização. Nesse caso, deverá ser divulgado o preço real, de forma destacada; o preço promocional, vinculado ao uso do aplicativo; e o valor do desconto, que poderá ser pelo valor real ou percentual.

No caso de aplicativos que fazem a devolução de dinheiro ao consumidor, o valor e a forma da devolução deverão ser informados de forma correta, clara, precisa, ostensiva e legível aos consumidores.

A edição do decreto foi proposta ao presidente pelos ministérios da Justiça e Segurança Pública e de Minas e Energia e a Advocacia-Geral da União.

A partir das 20h deste sábado (13), parte do metrô do Recife vai operar em linha única para realização de reparos perto da Estação Werneck. Segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), as composições da Linha Centro vão rodar com maior intervalo.

Por conta da manutenção, o trecho entre as estações Ipiranga e Coqueiral funcionam em via singela para os dois sentidos. A CBTU informa que haverá o intervalo de 15 minutos nas estações que compõem o tronco da Linha Centro - do Terminal do Recife à Coqueiral - e de 30 minutos nos dois ramais da mesma linha - entre Coqueiral e Camaragibe, e Coqueiral e Jaboatão.

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A liberação da via e normalização do sistema está prevista para o domingo (14), indica a companhia, que não estipulou horário específico.

Na manhã desta quarta-feira (30), parte da Linha Centro do Metrô do Recife opera de forma mais lenta. De acordo com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), as composições circulam com 20% da velocidade entre as estações Camaragibe e Alto do Céu.

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O motivo da retenção foi mais um furto de cabos elétricos, desta vez em Camaragibe. Técnicos já foram enviados para resolver o problema, que deve ser solucionado ainda nesta quarta.

De acordo com a CBTU, os cabos chegaram a ser cortados, porém os ladrões fugiram ao avistarem a equipe chegando ao local. Mesmo sem ter levado os fios, que permaneceram na via, o corte atrapalha o funcionamento da máquina, uma cvez que o sistema que monitora as linhas de trem entende que há um veículo parado no local da via, mesmo que este esteja vazio, entre outros problemas técnicos. 

 

 

Na manhã desta segunda-feira (16), os passageiros da Linha Centro do metrô do Recife sofreram com o aumento no tempo de espera e superlotação além do habitual. Isso porque parte do serviço foi comprometido devido a um raio que atingiu a rede elétrica, informou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

A queda do raio foi registrada durante a madrugada e o equipamento de sinalização do ramal Jaboatão foi afetado. Por isso, a linha iniciou a operação com velocidade reduzida e os usuários precisaram ter paciência para embarcar nos trens, informa a CBTU.

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Mesmo com o problema ocorrido em Jaboatão, a demora é maior no ramal Camaragibe. Segundo a companhia, por volta das 23h desse domingo (15), um dos pantógrafos - equipamento que liga a composição à rede aérea - enroscou-se na própria rede. Desse modo, o trecho entre as estações Rodoviária e Camaragibe circula em via única, quando a mesma via é usava como mão dupla.

A CBTU não tem expectativa para que o metrô seja normalizado. Equipes de manutenção já foram acionadas e estão atuando nas áreas comprometidas.

Seguindo o cronograma de aumentos tarifários, neste sábado (7), o metrô do Recife encerra o reajuste progressivo e fixa o valor da passagem em R$ 4. A alta é feita enquanto a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) sofre com falhas recorrentes no serviço e investiga as causas da colisão entre composições que deixou cerca de 60 usuários feridos às vésperas do Carnaval.

De acordo com a companhia, há sete anos sem reajustes, o preço da passagem estava defasado e não supria o custo de manutenção. Sobretudo, após ter sofrido um corte nos repasses do Governo Federal.

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Para garantir o equilíbrio das contas, foi proposto que os 245 mil passageiros diários arcassem com os custos e seis aumentos foram agendados. Iniciado em maio de 2019, até março deste ano, o escalonamento fez com que a antiga passagem de R$ 1,60 ganhasse R$ 2,40 e atingisse R$ 4. No entanto, os passageiros reclamam de descaso da CBTU diante suspensões inesperadas do serviço e reincidência de falhas. Também há a denúncia de um suposto sucateamento do sistema para forçar a privatização do serviço.

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Um homem desmaiou e acabou derrubando uma mulher nos trilhos do metrô da estação Pueyrredón, em Buenos Aires, capital argentina, na última terça-feira (15). Segundos depois uma composição se aproximou e quase passou por cima dela.

Enquanto aguardava o transporte encostado em uma parede da plataforma, o rapaz sentiu-se mal e desmaiou em cima da mulher. Ela caiu nos trilhos e, aparentemente, ficou inconsciente. Um metrô se aproximava e os passageiros ficaram em pânico na tentativa de chamar a atenção do maquinista para frear a composição. Alguns chegaram a descer para levantá-la.

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A investigação comprovou que o homem havia largado mais cedo do trabalho por estar doente. A mulher foi internada em um hospital devido à forte batida na cabeça, apontou o Sputnik.

Confira







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Compositores, músicos e intérpretes têm até a próxima sexta (20) para inscrever canções no Festival Nacional do Frevo, promovido pela Prefeitura do Recife. É neste dia que se encerram as inscrições para o concurso que tem como objetivo cooperar para a salvaguarda e renovação do frevo, gênero musical que é patrimônio cultural imaterial da humanidade.

Ao todo, serão distribuídos R$ 104 mil de premiação entre os vencedores. Os concorrentes disputam em quatro categorias: Frevo de Rua, Frevo de Bloco, Frevo Canção e Frevo Livre Instrumental - Autoral. Os prêmios variam de R$ 6 mil a R$ 10 mil. As eliminatórias acontecerão nos dias 22 e 23 de novembro.

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As inscrições devem ser feitas pela internet no site do festival. Podem se inscrever quaisquer compositores, desde que residentes em território nacional há pelo menos cinco anos. Cada candidato pode fazer somente uma inscrição por categoria e somente músicas inéditas serão habilitadas a concorrer.

 

A Caixa Econômica Federal vai sortear na noite desta quarta-feira, 18, um prêmio de R$ 120 milhões da Mega-Sena, que está acumulada há 12 concursos. O ganhador receberá o prêmio já livre de impostos. Se todo o valor for depositado na caderneta de poupança, será possível receber rendimento de R$ 408 mil por mês.

Apesar de alto, este prêmio da Mega-Sena corresponde a apenas uma parcela da arrecadação feita pela Caixa nos concursos anteriores, que acumularam, e no atual.

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Pelas regras em vigor, somente 43,79% do que é arrecadado forma o chamado "prêmio bruto" da Mega-Sena. Outros 19,13% vão para despesas de custeio e manutenção de lotéricas.

O restante é repassado ao governo federal, que usa os recursos para ajudar a bancar uma série de despesas sociais, e a entidades setoriais.

Do total arrecadado, 17,32% vai para a Seguridade Social e 6,80% para o Fundo de Segurança Pública. Outros 3% vão para o Fundo Penitenciário e 2,49% para o Ministério do Esporte. Já o Fundo Nacional de Cultura recebe 2,91%.

Parte dos recursos também é repassada para o Comitê Olímpico Brasileiro (1,73%), às secretarias de Esportes dos Estados (1%), ao Comitê Paraolímpico Brasileiro (0,96%), ao Comitê Brasileiro de Clubes (0,50%), à Confederação Brasileira do Desporto Escolar (0,22%), à Confederação Brasileira do Desporto Universitário (0,11%) e à Confederação Nacional dos Clubes (0,04%).

Apostas

Uma aposta simples na Mega-Sena, de seis números, custa R$ 3,50 nas lotéricas. Se apenas uma pessoa ganhar o prêmio de R$ 120 milhões com um jogo simples, isso representará uma valorização de 3.428.571.329% do investimento inicial.

Pela internet, no site da Caixa, também é possível realizar apostas.

Por volta das 10h50 desta segunda-feira (26), um problema técnico paralisou as composições que trafegavam no ramal Camaragibe e dificultou a rotina dos usuários na Região Metropolitana do Recife. A falha na alimentação elétrica foi identificada próximo à Estação Coqueiral, na Zona Oeste.

Em nota, a Companhia Brasileira de Trens Urbano (CBTU), afirmou que a equipe de manutenção já foi acionada para retomada do serviço. A entidade frisou que o ramal Jaboatão, bem como as Linhas Sul e o VLT, operam normalmente.

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A morte do cantor Gabriel Diniz causou comoção Brasil afora no começo desta semana. Amigo do artista, Whindersson Nunes emocionou os internautas nesta terça-feira (28) com um vídeo divulgado na sua conta do Instagram. O marido da cantora Luísa Sonza chorou ao lembrar de Gabriel.

"Eu fiz essa música porque hoje eu acordei assim, tomado pela raiva, sabe? [...] Eu quero acreditar que tudo tem um motivo, tem um propósito, mas quando isso aconteceu com o Gabriel eu falei tipo 'não tem propósito, não tem caminho'", disse o piauiense.

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Ainda no conteúdo, Whindersson mostrou aos fãs uma composição da música em homenagem a GD. "Espero que vocês me entendam também, porque desde que eu compus eu não consigo cantar sem me emocionar, porque eu lembro dos meus amigos. Um cara gente boa demais, sabe? Me deu uma moral quando fui para João Pessoa pela primeira vez. Sem nada em troca. Ele já era estourado. Eu só era um sonhador", completou.

Em menos de 24 horas, o vídeo de Whindersson Nunes atingiu a marca de mais de 5 milhões de visualizações.

Confira:

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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou hoje (28) que poderá criar até 22 ministérios em seu governo, sete a mais do que os 15 previstos inicialmente. A última pasta, segundo ele, poderá ser o Ministério das Mulheres, a partir de um pedido da bancada feminina no Congresso Nacional. Atualmente, o governo tem 29 ministérios. 

"Vai ser decidido [sobre a criação da pasta], houve um apelo por parte da bancada feminina, grande parte presente aqui", afirmou, pouco antes de deixar o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, para retornar ao Rio de Janeiro.

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De acordo com Onyx Lorezoni, futuro ministro-chefe da Casa Civil, a pasta reivindicada pela bancada feminina poderá ser a manutenção do atual Ministério dos Direitos Humanos, que cuida das políticas de igualdade racial, população LGBT e mulheres. 

"[Queremos] um direitos humanos de verdade, não esse que está aí, que não tem qualquer eco na sociedade brasileira", disse Bolsonaro, ao se referir à possibilidade de manutenção da pasta. 

Até agora, incluindo Banco Central e Advocacia Geral da União (AGU), foram anunciados 19 ministérios do futuro governo. Ainda faltam as indicações para o Meio Ambiente e Minas e Energia. Segundo o presidente eleito, os nomes serão anunciados na semana que vem. 

"A semana que vem sai os demais ministérios", disse. Segundo ele, para o Meio Ambiente, a demora no anúncio se deve a conversas e acertos, e citou a indicação de um terceiro nome nos últimos dias, que ele está avaliando.

Segundo Onyx Lorenzoni, quando fora aprovada a independência do Banco Central, o órgão não terá mais status de ministério. Sobre a AGU, o governo ainda poderá avaliar se manterá o statu de primeiro escalão, como ocorre hoje. 

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou, na manhã desta segunda-feira (26), mais um militar que irá compor o seu governo. Desta vez, o capitão da reserva confirmou, como de praxe em publicação no Twitter, o General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz para a titularidade da Secretaria de Governo.

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O general é o quarto militar a integrar a futura gestão federal e chegou a ser cogitado para compor a equipe do Ministério da Justiça, que será comandado por Sérgio Moro. O atual chefe da Secretaria de Governo é o ministro Carlos Marun (MDB).

Carlos Alberto dos Santos Cruz é formado em engenharia civil e comandou as missões de paz da ONU no Haiti (2007 a 2009) e na República Democrática do Congo (2013 a 2015). Além disso, chegou a chefiar a Secretaria Nacional de Segurança Pública no governo do presidente Michel Temer (MDB).

À frente da Secretaria de Governo, o general terá o papel de articulador entre o Congresso Nacional, Estados e municípios e a gestão Bolsonaro.

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, avalia nomes militares para presidir a Petrobras, caso seja eleito. Para setores da campanha do presidenciável, a mais importante estatal do País sob o comando de um general passaria a imagem de austeridade para minimizar impactos de um possível governo com políticos tradicionais. A Petrobras é considerada simbólica por ter sido alvo da Operação Lava Jato durante os governos do PT.

As análises na campanha do capitão reformado sobre a escolha de um militar para a presidência da Petrobras, num eventual governo, ocorrem num momento em que tanto Bolsonaro quanto seu principal conselheiro na área econômica, Paulo Guedes, são questionados sobre divergências entre o pensamento estatizante que marcou a trajetória parlamentar do candidato e a linha ultraliberal do economista.

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Logo que foi apresentado como conselheiro econômico de Bolsonaro, Guedes deixou claro que defendia a privatização total das estatais, incluindo a Petrobras e a Eletrobrás. Bolsonaro, no entanto, ponderou que as empresas eram "estratégicas" e ficariam fora. Depois, afirmou que as áreas de distribuição e refino da Petrobras poderiam ser vendidas. A produção de óleo ficaria preservada.

Até o momento, não há nomes nas Forças Armadas cotados para presidir a estatal. Os generais da reserva ligados a Bolsonaro atuam mais nas áreas de defesa e infraestrutura. Ao discutir com aliados a possibilidade de colocar a Petrobras sob o comando de um militar, Bolsonaro tenta também segurar eventuais indicações de partidos do Centrão.

Criada rastro do nacionalismo varguista em 1953, a Petrobras foi comandada por militares nos seus primeiros 25 anos. Neste período, apenas três dos 15 presidentes da companhia eram civis. Durante a ditadura militar, a companhia teve entre seus presidentes o general Ernesto Geisel (1969-1973), período que foi o apogeu da política estatizante do regime. A partir da nomeação do advogado Shigeaki Ueki, em 1979, a empresa só teve comandantes civis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, indicou que, se eleito, poderá compor seu primeiro escalão com nomes do DEM além do deputado Onyx Lorenzoni (RS), já apresentado como virtual ministro da Casa Civil. Líder nas pesquisas de intenção de voto, Bolsonaro disputa o segundo turno da eleição para o Palácio do Planalto com Fernando Haddad, do PT.

Em encontro na terça-feira, 23, com 32 representantes da Frente Parlamentar da Segurança Pública, o capitão reformado disse que levará para seu eventual governo dois deputados do DEM que não se reelegeram: Alberto Fraga (DF), atual líder da "bancada da bala" no Congresso, e Pauderney Avelino (AM).

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Bolsonaro prometeu durante a campanha formar uma equipe de primeiro escalão técnica, livre de indicações políticas e interferência partidária.

Os deputados negam que existam em andamento conversas formais com o DEM para composição do governo, mas uma "identificação pessoal" de Bolsonaro com os integrantes da legenda e com o programa conservador do partido.

O capitão reformado do Exército indicou Fraga como possível "coordenador" da base aliada - papel atualmente do ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência - durante o encontro com os parlamentares no Rio. "Anuncio aqui que quem vai coordenar a bancada, lá do Planalto, vai ser o Fraga", disse Bolsonaro, em meio a risos e aplausos.

Oficial da reserva da Polícia Militar, o deputado perdeu a disputa pelo governo do Distrito Federal. Fraga negou que tenha recebido convite formal e afirmou ter sido surpreendido com a fala do presidenciável. "Foi um comentário despretensioso."

No mesmo encontro, o presidenciável gravou vídeo ao lado de Pauderney Avelino, a quem chamou de "grande companheiro" e amigo. Eles convivem desde 1991, quando eram filiados ao PDC. "Ele (Pauderney) fará parte, com toda certeza, do nosso governo, e fará intermediação com esse Estado próspero e maravilhoso (Amazonas), mas que precisa de alguns reparos, para que vocês possam, na economia e em outras áreas também, crescer na região", diz Bolsonaro na gravação.

Questionado pela reportagem, Pauderney ponderou. "Primeiro tem que ganhar a eleição, depois vamos ver", disse. "Acho que posso, sim, fazer parte (de um eventual governo Bolsonaro)."

O DEM liberou os filiados no segundo turno, mas historicamente fez oposição ao PT. O presidente da legenda, o prefeito de Salvador, ACM Neto, declarou voto em Bolsonaro. Segundo ele, não haverá conversa do partido antes da votação do próximo domingo e caberá ao presidente eleito definir "o tom" e "a condução dessa articulação política".

"O Democratas quer ajudar o Brasil, mas também ninguém vai sair por aí se oferecendo", afirmou ACM Neto. Ele disse ainda que considera normal e "nada surpreendente" que deputados do partido "que possuem afinidade com Bolsonaro ou por terem sido colegas de Congresso" se aproximem dele.

Maia

Com apoio do Centrão - DEM, PP, PR, PRB e SD -, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), busca se manter no comando da Casa. Ex-ministro da Educação no governo Michel Temer, o deputado Mendonça Filho (PE), derrotado na disputa ao Senado, colabora com a campanha de Bolsonaro em propostas da área e também é cotado para voltar à Esplanada.

Presidente em exercício do PSL, o advogado Gustavo Bebianno - cotado para ser ministro da Justiça - disse ser positiva para a governabilidade a aproximação com partidos da centro-direita e do centro, como DEM e MDB.

Além de cogitar representantes do DEM, Bolsonaro concedeu à Frente Parlamentar da Agropecuária a prerrogativa de indicar nomes para o cargo de ministro da Agricultura. A bancada ruralista é outro pilar de apoio do candidato no Congresso.

Bolsonaro também acenou participação no governo para os evangélicos, grupo que tem funcionado como uma terceira trincheira de sua campanha. Ele afirmou em entrevista a TVs controladas por igrejas evangélicas que cristãos terão espaço no governo. Bolsonaro disse que o PT "aparelhou" a administração pública "com gente que pensa diferente" dos evangélicos e que "não tem o sentimento cristão como nós temos". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Presidente nacional do PRB, o ex-ministro Marcos Pereira diz que uma composição do empresário Flávio Rocha, pré-candidato do partido à Presidência, como vice na chapa de outro nome de centro "talvez seja o caminho para evitar o Brasil dos extremos". Pereira relatou que Rocha foi sondado pelo senador Alvaro Dias (PR), presidenciável do Podemos. O PRB participa do bloco integrado por DEM, PP e Solidariedade, que conversa também com Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB).

O pré-candidato Flávio Rocha, por ser do Nordeste, pode compor uma chapa como vice?

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Não conversei com ele sobre isso ainda. Se o PRB entender, ele entender e os apoiadores dele também, ele pode ser o candidato mesmo sem outros partidos. Minha manutenção no bloco foi nesse intuito, ter alguma possibilidade de influenciar o grupo. Pode ser bom o debate, para colocar o partido em evidência, mas, talvez, o caminho seja por uma composição para evitar o Brasil dos extremos.

Algum dos pré-candidatos ao Planalto ofereceu a vice a ele?

O Alvaro Dias. Fez diretamente com o Flávio e conosco, no partido.

A proposta ainda está na mesa?

Tem que perguntar para ele (Alvaro Dias).

O que as pesquisas dizem sobre Rocha, Rodrigo Maia (DEM) e Aldo Rebelo (SD), colocados como pré-candidatos no bloco?

As pesquisas de intenção de voto e qualitativas demonstram que esses três pré-candidatos têm dificuldade de avançar. Mesmo que o tempo de TV desses partidos, cerca de 20% do total, fique à disposição de um deles. Ouvimos os candidatos que podem ter viabilidade e estar mais no centro. Sabendo que tem toda a dificuldade desse grupo com o PT e da maioria com Jair Bolsonaro (pré-candidato pelo PSL).

Mesmo com Bolsonaro liderando pesquisas?

Ele pode até ir para o segundo turno, mas o quanto ele vai subsistir, numa eleição curta, sem tempo de rádio e TV? Ele tem fragilidades.

Quando o partido ou o grupo vai decidir quem apoiar?

O PRB não vai antecipar a decisão. O Ciro (Nogueira, presidente do PP) me disse que PP não vai antecipar a decisão. A nossa será a partir de 15 de julho. Mas não podemos deixar para muito depois de 25 de julho, porque as convenções terminam dia 5 de agosto. Vou fazer uma reunião com a bancada na semana que vem. Ninguém acredita, mas o PRB pode decidir por manter a candidatura do Flávio, mesmo sozinho.

O que faria o bloco rachar, até onde vai caminhar junto?

Uma discordância entre quem apoiar. Vejo pouca viabilidade hoje dos outros partidos apoiarem Rocha. Eles querem apoiar quem pelo menos vai disputar de forma competitiva.

Ciro Gomes tem uma pauta que diverge do PRB. Ele teria apoio?

Como ele se predispôs, caso isso avance, a adequar a pauta dele à dos partidos, eu diria que existem dificuldades, mas que não deveriam ou não deverão ser intransponíveis. Não chegamos a discutir quais. Vamos ter que adotar alguns critérios. A ideia do grupo, da qual eu divirjo mais do que concordo, e por isso digo que é mais difícil, mas não impossível um apoio ao Ciro, é que seja estabelecidos alguns pontos programáticos e que ele aceite adotar no programa de governo para puxar um pouco mais para o centro. Por exemplo, não dá para ele dizer que vai revogar a reforma trabalhista assim que assumir a Presidência. Nós não aceitamos. Isso é inegociável. Ela tem que ser mantida e reforçada.

O bloco hesita em apoiar Alckmin?

Não tem nada decidido. Na quarta-feira vamos nos reunir para dar encaminhamento.

Falta consistência à campanha de Alckmin?

Pesquisas mostram que há bastante dificuldade para ele chegar no segundo turno. Alckmin disse que neste momento o povo está preocupado com a Copa. Ele rechaçou de forma equilibrada a possibilidade de ser substituído pelo (João) Doria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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