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As festas de fim de ano trazem consigo, além da proximidade entre familiares e amigos, o aumento de compras de produtos e serviços, sejam elas presenciais ou on-line. No entanto, nem sempre os consumidores conhecem a fundo seus direitos quando se trata de trocas e devoluções. Para esclarecer o assunto, o LeiaJá conversou com o advogado de direito do consumidor, Victor Marinho, que explicou, a princípio, a diferença dos direitos entre compras on-line e compras feitas em estabelecimento físico. 

“O código de defesa do consumidor só permite que o consumidor se arrependa do produto comprado se ele tiver comprado fora do estabelecimento, por exemplo, pela internet. Se ele comprou pela internet, ele tem sete dias de prazo para avaliar se ele quer ficar com o produto ou se ele quer devolver. Se ele comprou na loja física, ele não tem esse direito”, pontuou o jurista. 

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A regra do prazo de sete dias para trocar ou devolver produto comprado on-line, no entanto, pode ser aplicada para compras em lojas físicas, mas apenas se o estabelecimento aderir à cláusula em sua política interna. “Essa loja não é obrigada a ter uma política, mas a partir do momento que ela cria uma política de trocas e devoluções, ela se obriga a cumprir ela. Então perceba, a loja não tem obrigação nenhuma de ter isso. Mas a partir do momento que ela faz, ela tem que cumprir, e se ela fala que pode trocar o produto de forma presencial, ela tem que cumprir”, ratifica Marinho. 

A regra da devolução, segundo o advogado, consta no código de defesa do consumidor no artigo 49, e pode ser aplicado também para a compra de serviços. “O artigo 49 permite [o consumidor] desistir do contrato que for realizado, tanto de serviços quanto de produtos, fora do estabelecimento comercial, como pela internet, e permite essa desistência em até sete dias”, enfatiza. 

 

A chegada do fim do ano traz consigo muitos eventos comerciais, como as celebrações de Natal, tradicionais no Brasil, e a Black Friday, evento originário dos Estados Unidos, mas que já existe em território nacional há mais de dez anos. As promoções ofertadas por milhares de lojas são tentadoras, e podem ser uma grande vantagem para quem compra, ou um grande prejuízo se o consumidor é vítima de um golpe. 

Segundo o Mapa da Fraude, levantamento realizado por uma empresa especializada em segurança de compras na internet, em 2022, 5,6 milhões de brasileiros foram vítimas de golpes financeiros, representando um prejuízo de R$ 5,8 bilhões no bolso dos consumidores. Outra pesquisa, financiada por empresas de vendas na internet, apontou que o Brasil é o segundo país com maior índice de golpes financeiros, atrás apenas do México. 

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Para entender alguns tipos de fraudes mais comuns, principalmente na época de fim de ano, e também como se proteger desses crimes, o LeiaJá conversou com o advogado especialista em direito do consumidor, Victor Gomes Marinho, que falou também do público-alvo mais recorrente nessa prática criminosa. 

Segundo o jurista, as vítimas mais comuns são pessoas com idade avançada e pouco nível de instrução, “que têm mais dificuldade de utilizar tecnologia. Eu vejo muitas pessoas com essas características caindo nesses golpes”, comenta. 

Victor listou os tipos de golpes mais comuns de acontecerem na época da Black Friday, onde as promoções e os preços baixos são o maior atrativo para o mercado de consumo, confira abaixo: 

Anúncio patrocinado falso: “Páginas falsas, que são semelhantes às de lojas e varejo, normalmente as pessoas clicam num anúncio patrocinado no Google, e tem muitos golpistas que colocam a sua página ali naquele patrocinado para a pessoa achar que é a loja verdadeira, por estar aparecendo no primeiro lugar, e pessoa acaba comprando”; 

Golpe da maquininha: “É quando vai chegar uma entrega na sua casa de algum pedido, [os entregadores] falam para você digitar um valor [na maquininha de cartão], e muitas vezes o visor dessa maquininha tá queimado, eles digitam um valor muito mais alto, quando a compra é aprovada eles já desaparecem”; 

Falsificações: “O grande problema dos consumidores, que muitas vezes compram um produto, geralmente pela internet, e quando recebem, ou depois de algum tempo, descobrem que aquele produto que pagaram não é um produto original”. 

Como remediar a situação 

O advogado afirma que não há dispositivos legais que garantem o estorno do dinheiro perdido em um golpe de compra e venda, mas as vítimas não estão totalmente desamparadas. “O Código de Defesa do Consumidor tem alguns dispositivos pra tentar minimizar, como por exemplo, se você compra um produto que é falso. Você pode utilizar o direito de arrependimento, quando você compra on-line, e dentro de 7 dias, quando você comprou esse produto, ele chegou e você verificou que é um produto falso, e realizar essa devolução. É uma forma de tentar minimizar esses danos”, explicou Marinho. 

No entanto, ao se deparar com uma situação de perda financeira, a primeira recomendação é registrar um boletim de ocorrência. “Tem alguns golpes que é realmente muito difícil de recuperar porque esse dinheiro cai em contas de laranjas, contas que não são das próprias pessoas, que foram contas abertas em nome de pessoas que nem têm conhecimento. As vezes elas utilizam documento falso para abrir conta em nome de outras pessoas. São essas contas bancárias de e-mail descartável, que os golpistas utilizam. Nesse tipo de golpe é difícil de recuperar”, pondera. 

“No entanto, há outros tipos de golpes como por exemplo, essas páginas que imitam outras páginas verdadeiras de loja, de banco, etc. Eles têm responsabilidade por isso, por deixar que essas páginas continuem no ar. Então dá pra tentar responsabilizar essas lojas, que permitem que [golpistas] utilizem os mesmos telefones e endereços que essas páginas, e continuam no ar”, alerta o especialista. 

O que fazer para evitar 

A principal recomendação é estar atento aos sites e não fornecer dados bancários em links suspeitos. “Para verificar que não é golpe sempre buscar entrar no site de forma direta, nunca através de buscadores de internet, como o Google. É sempre digitando no navegador mesmo no ‘www . o site . com . br', porque é isso, você está entrando num site correto, você tem certeza que você não está entrando em um site falso, em um site clonado”, finalizou. 

 

Remédios para tratar ou reverter momentaneamente a disfunção erétil foram os mais vendidos em quatro das cinco grandes regiões brasileiras, entre janeiro e julho deste ano. Os medicamentos lideram o consumo no Sul, Nordeste e Centro-Oeste, e estão também entre os três mais vendidos na região Sudeste. Apenas no Norte do país fármacos desse tipo não surgem no pódio. 

A informação consta no levantamento do Consulta Remédios, segundo maior site de farmácias do país, feito a partir do perfil de compras e de buscas de cerca de 500 mil usuários da plataforma. A divulgação foi feita pelo Metrópoles. 

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O Citrato de Sildenafila (viagra) e a Tadalafila, medicamentos de combate à disfunção erétil, estiveram entre os mais vendidos do país. No caso da Região Sul, foram primeiro e segundo lugar da lista, respectivamente. “Acho que uma boa explicação para este perfil de compras pode ser um possível tabu sobre adquirir este tipo de medicamento de forma presencial”, analisa Paulo Vion, CEO da Consulta Remédios. 

Veja os remédios mais comprados por região

Região Sul 

Citrato de Sildenafila (para disfunção erétil); 

Tadalafila (para disfunção erétil); 

Sorinan (descongestionante nasal); 

Clotrimazol (pomada contra micoses); 

Ivermectina (vermífugo). 

Região Sudeste 

Epocler (removedor de toxinas do fígado); 

Citrato de Sildenafila (para disfunção erétil); 

Ivermectina (vermífugo); 

Fluconazol (antifúngico); 

Neosoro (descongestionante nasal). 

Região Centro-Oeste 

Citrato de Sildenafila (para disfunção erétil); 

Simeticona (para mal-estar gástrico); 

Tadalafila (para disfunção erétil); 

Ezetimiba (controle de colesterol); 

Atorvastatina Cálcica (controle de colesterol). 

Região Norte 

Naridrin (descongestionante nasal); 

Acetato de Ciproterona (controle de hormônios femininos); 

Artrodar (combate da artrose); 

Micofenolato de Mofetila (imunossupressor); 

Jardiance (controle da diebetes). 

Região Nordeste 

Tadalafila (para disfunção erétil); 

Dicloridrato de Betaistina (controle do zumbido) 

Atorvastatina Cálcica (controle de colesterol), presente na lista duas vezes, por dois fabricantes diferentes; 

Olmesartana Medoxomila + Besilato de Anlodipino (controle da pressão alta). 

Perfil do consumidor

A pesquisa que apontou o perfil de compras de forma regionalizada ainda trouxe dados sobre quem são as pessoas que compram seus remédios de forma digital. A faixa etária com maior representatividade total dentro da plataforma está entre 50 e 60 anos, com 22,7% dos usuários. A divisão de gênero foi praticamente equânime entre homens e mulheres. 

 

O uso do Pix, sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), para compras e pagamentos de contas encerrou o primeiro trimestre com recorde. Em março, as transações de pessoas físicas para empresas corresponderam a 27% do total, informou nesta quarta-feira (26) o BC. 

Este foi o percentual mais alto da série histórica. Quando o Pix entrou em funcionamento, em novembro de 2020, apenas 5% das transações eram feitas de pessoas físicas para empresas. 

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Em março, 683,75 milhões de transações no Pix foram de pessoas físicas para empresas, categoria que abrange compras físicas, compras pela internet e pagamento de contas. Esse tipo de transação movimentou R$ 423,27 bilhões no mês passado.

A preferência no uso do Pix continua nas transações entre pessoas físicas, que responderam por 63% das transações em março. Em abril de 2021, o percentual estava em 76%.  Em março, a utilização total do Pix bateu recorde, superando pela primeira vez a marca de 3 bilhões de transações mensais. O valor movimentado também foi recorde, com R$ 1,28 trilhão transferidos no mês passado.

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas, autorizou viagem de auditores do órgão aos Estados Unidos para investigar compras realizadas por unidades militares das Forças Armadas, em Washington, de 2018 a 2022, totalizando R$ 20 bilhões. O período engloba os governos de Michel Temer (2018) e de Jair Bolsonaro (2019 a 2022).

Ao longo de cinco anos, foram contabilizadas 57.640 transações pelas unidades da Marinha, do Exército e da Aeronáutica na capital americana. A inspeção nas unidades militares brasileiras nos Estados Unidos foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo. O Estadão teve acesso ao despacho do TCU ontem.

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A previsão é de que os auditores do TCU fiquem nos Estados Unidos de 12 a 20 de abril. Em Washington, eles farão vistorias na Comissão Naval Brasileira (CNBW), na Comissão do Exército (CEBW) e na Comissão Aeronáutica (CABW). A última auditoria realizada pelo TCU nas comissões militares sediadas nos Estados Unidos, com a aplicação de procedimentos presenciais, foi em 1997, no governo de Fernando Henrique Cardoso.

SEM ACESSO

Entre as justificativas apresentadas pelo TCU para a investigação in loco agora está o fato de que "foi detectada a ausência de dados usualmente armazenados em um sistema de compras". Os auditores chegaram a solicitar acesso ao sistema às Forças Armadas, mas a autorização não foi concedida, sob a alegação de existência de informações sigilosas. O TCU ainda argumentou aos militares que a equipe de auditores tinha competência legal para analisar as informações e os dados requeridos eram públicos, por não envolver compras estratégicas da Defesa.

As comissões do Exército e da Aeronáutica em Washington possuem depósitos próprios para a guarda de materiais adquiridos no exterior. Na Europa, ainda estão as sedes da Comissão Naval Brasileira na Europa (CNBE) e da Comissão Aeronáutica Brasileira na Europa (CABE), mas ambas não possuem depósitos próprios ou alugados.

Nos Estados Unidos, os auditores farão exame documental (para verificar se as transações realizadas estão documentadas), inspeção física (para constatar a existência ou não dos objetos), observação direta (para averiguar se processos estão sendo executados corretamente), entrevistas e análises de conteúdo (conferência dos bancos de dados).

A auditoria é baseada em artigo do regimento interno do TCU para verificar "economicidade, eficiência e eficácia" das compras.

FALTA DE TRANSPARÊNCIA

O Estadão revelou na última quinta-feira, dia 16, documento produzido durante a transição da gestão de Jair Bolsonaro para Luiz Inácio Lula da Silva que responsabiliza as Forças Armadas por um apagão da transparência no governo federal. Foram mapeados pelo grupo técnico de Transparência, Integridade e Controle casos de reiterado descumprimento da Lei de Acesso à Informação. De contratos a notas fiscais, passando por informações sobre a vida funcional de oficiais, os militares se negaram a tornar públicos documentos requeridos por cidadãos entre 2019 e 2022.

O relatório obtido pelo Estadão afirma que, nos últimos anos, foram colocados inúmeros obstáculos para se garantir a transparência e o acesso à informação. Especificamente sobre as Forças Armadas, aponta uma "forte tendência de sempre ou quase sempre se considerar 'pessoais' informações sobre integrantes do Exército que não seriam informações pessoais para servidores civis".

Como exemplos, o documento relata que o Exército negou acesso a notas fiscais de compras públicas, documentos de pregões eletrônicos, salários de servidores, lista de empresas que firmaram contratos com a Força, pareceres, notas técnicas, processos disciplinares e outros dados básicos. Em relação ao Comando da Aeronáutica, o grupo técnico critica a negativa de acesso à lista de passageiros e ao custo de voos oficiais. Por fim, relata que a Marinha mantém mais de 77 mil documentos em sigilo.

Procurados pelo Estadão para se manifestarem sobre a apuração do TCU nas unidades localizadas nos EUA, os comandos da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e o Ministério da Defesa não responderam até a noite de ontem.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Muitas pessoas ainda estão contabilizando os gastos feitos no fim de ano e já chegam novas contas. Além dos impostos, uma que assusta os pais é a compra de materiais escolares. Assim, cair no descontrole financeiro no início do ano é um risco iminente, por isso é importante orientar quem está no limite do orçamento. Uma das perguntas que fica é: como economizar na compra desses materiais?

Para o especialista em Educação Financeira, Reinaldo Domingos, é importante ter em mente que os preços de materiais escolares variam muito entre as lojas e mesmo na internet, por esse motivo, é importante pesquisar e planejar as compras para economizar sem ter que abrir mão da qualidade nos estudos das crianças.

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“Para quem tem filhos, esse é um dos maiores gastos do início do ano e devido à falta de educação financeira, diversas despesas se acumulam e as famílias se perdem em meio a tantas contas para pagar, muitas vezes, ultrapassando o limite de seu orçamento financeiro. Para começar, sempre recomendo que pensem o quanto precisam trabalhar para conseguir o seu salário. A partir daí, fica fácil valorizar esse dinheiro, aprendendo a pesquisar preço e, principalmente, a negociar os valores das compras”, enfatiza

Segundo ele, o primeiro passo é realizar um diagnóstico da vida financeira da família, para saber exatamente quais são os ganhos e gastos mensais e quanto poderá dispor para a aquisição do material escolar. Veja as dicas dadas por

1- Por ser uma despesa recorrente, para que os gastos não fiquem muito pesados em janeiro, é válido poupar durante todo o ano para conseguir fazer os pagamentos à vista e obter bons descontos;

2- Antes ir às compras, a família pode analisar itens do ano passado e selecionar tudo o que pode ser usado novamente este ano, como tesoura, régua e mochila, por exemplo;

3- No caso dos livros, vale a pena procurar pais de alunos mais velhos para emprestar ou comprar por um preço mais acessível, se estiverem em boas condições de uso;

4- Algo interessante é reunir alguns pais e comprar itens em atacado, como caixas de lápis, cadernos e agendas;

5- A partir daí, é preciso fazer muitas pesquisas e traçar um orçamento para ter noção do gasto total;

6- Não é preciso necessariamente comprar todos os itens na mesma loja, mas se for fazer é válido pedir descontos;

7- No dia das compras, converse com o(s) filho(s) sobre o orçamento, para que não corram o risco de se deixar levar pelo impulso e gastar mais do que o planejado;

8- O ideal é sempre fazer negociar como se fosse pagar à vista, mas depois buscar por um parcelamento se juros nas mesmas condições, mas sempre com parcelas que caibam no bolso, para não comprometer as finanças de 2022 por vários meses.

O fim do mês de novembro é marcado no comércio varejista pelas promoções da Black Friday, que se tornou um momento muito aguardado no mercado de consumo do país. Em meio à euforia pela busca do melhor desconto, porém, muitos consumidores se expõem a riscos na hora de realizar compras pela internet. E uma dessas ameaças é justamente a invasão de contas em site de compras, em que golpistas tentam se passar por consumidores para adquirir produtos online.   

Pensando nisso, o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), lançou um novo fascículo da Cartilha de Segurança para Internet, desta vez com foco na adoção de boas práticas de autenticação. O material está dividido em duas seções: Cuidados essenciais para proteger suas contas e Outros cuidados com a verificação em duas etapas.

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A publicação destaca, por exemplo, que em um cenário de tantos ataques e vazamentos de dados ocorrendo atualmente, usar apenas senhas pode não ser uma barreira suficientemente forte contra os golpistas. Por isso recomenda reforçar a segurança, criando uma camada extra de proteção por meio da verificação em duas etapas.

“Um artifício muito comum usado por golpistas é a criação de sites falsos de lojas conhecidas com o objetivo de obter login e senha dos usuários, e depois usam essas informações para fazer compras nos sites oficiais. Com a verificação em duas etapas ativada, por exemplo, os atacantes não conseguirão acessar a conta no sítio original, porque precisarão de dados adicionais para invadir a conta da outra pessoa”, explica Cristine Hoepers, gerente do CERT.br.

A especialista ressalta que as medidas de proteção devem ser adotadas o ano inteiro e em todas as contas, incluindo as de redes sociais e e-mails, e não somente nesta época de compras promocionais. “Cuidar das contas é uma parte essencial da segurança na internet. Contas de e-mail, por exemplo, são muito visadas por golpistas pois permitem a recuperação de senhas de outras contas, incluindo as de comércio eletrônico”, explica.

Algumas dicas 

O fascículo sobre Autenticação do CERT.br pode ser baixado gratuitamente no site da entidade. São diversas dicas para ampliar a segurança de contas online. Uma delas é a necessidade de ativar a verificação em duas etapas. Com esse recurso, mesmo que o atacante descubra a senha, ele precisará de outras informações para invadir suas contas. Escolha o método que considerar mais prático e seguro, como ter uma chave de segurança física ou usar um aplicativo de celular para gerar códigos de verificação e receber códigos por mensagem de texto ou voz.   Outra dica é usar uma senha diferente para cada conta. Reusar senhas, ou seja, usar a mesma senha em diversos serviços é considerado arriscado, pois basta que um invasor descubra a senha de uma conta para conseguir acessar outras contas onde ela é usada. Se desconfiar que uma senha utilizada em diversas aplicações foi descoberta, é preciso trocá-la imediatamente em todas elas em que é aplicada. 

 Criar senhas fortes, com o uso de palavras longas, por exemplo, além de caracteres especiais, letras maiúsculas e minúsculas, além de números, também é uma medida essencial para manter a segurança das suas contas virtuais em lojas. 

  Para quem tem dificuldade de se lembrar de tantas senhas diferentes, uma dica é adotar um método de gerenciamento dessas informações que for o mais prático e seguro. Um exemplo é usar aplicativos gerenciadores de senhas, anotá-las em um papel e guardá-lo em local seguro, ou gravá-las em um arquivo criptografado. 

Além das dicas do Fascículo Autenticação, o Guia #Internet com Responsa Vai às Compras, do NIC.br, traz diversas recomendações que ajudam os usuários a garantir uma compra online mais segura na Black Friday, ou em qualquer outro momento.

A Black Friday, que aqueceu o mercado varejista brasileiro, se encerrou oficialmente nesta sexta-feira (25). Para alguns, porém, o pós-compra pode ser de arrependimento e, para os fornecedores, uma oportunidade de fortalecer os vínculos com os clientes. Para trocar ou devolver um produto é preciso ficar atento aos direitos do consumidor.

Segundo dados de 2021 do Procon-SP, mais de 700 reclamações foram registradas no órgão naquele ano. Os principais motivos foram atraso ou não entrega do produto, pedido cancelado, mudança de preço, maquiagem de desconto e indisponibilidade do produto ou serviço.

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No varejo online, a projeção de pedidos de trocas e devoluções para os produtos comprados entre quinta e sexta-feira é de cerca de 338 mil, conforme dados da Black Friday Hora a Hora, site de monitoramento da Neotrust. Para as compras realizadas durante o mês, a expectativa é de trocar ou devolver aproximadamente 2,1 milhões de itens, o que representa 7,5% do que foi negociado.

O Código de Defesa do Consumidor determina que a devolução do produto adquirido deve ocorrer no prazo de sete dias da compra ou da entrega. Nesse caso, o cliente não deve ser cobrado por nenhum valor. A orientação é registrar a solicitação de cancelamento por escrito.

Em caso de atrasos, não entrega ou outras questões, o cliente deve entrar em contato com a empresa e registrar sua demanda. Caso não consiga solucionar o problema, pode, então, buscar auxílio no Procon.

Líder de vendas da Aftersale, Rodolfo Ferraz reconhece o potencial do E-commerce, mas destaca a complexidade quando se trata do pós-venda, marcada "por muita fricção", segundo ele. Ele reforça a necessidade de inteligência do fornecedor para ajudar a reduzir os impactos negativos que envolvem a decisão de compra online e a satisfação do consumidor.

"Sendo estratégico no pós-compra, o varejista potencializa suas chances na criação de lealdade. E, mais lealdade, mais fidelidade, mais recorrência", diz. Para ele, recorrência é a intenção de recompra de um consumidor.

A moda é o segmento com maiores volumes de trocas ou devoluções. O porcentual de solicitações chega a superar dois dígitos. Na maior parte das vezes, a justificativa do cliente é por não ter atingido as expectativas.

Veja os principais motivos para as trocas:

1 - Insatisfação por qualidade inferior ao esperado ou algum defeito constatado no produto: cerca de 27% do total de solicitações

2 - Problemas de modelagem ou tamanho diferente do esperado (ajuste ao corpo e fit): cerca de 25% do total de solicitações

3 - Insatisfação pela cor: não atende ao que se esperava / expectativa diferente da realidade / ou arrependimento: cerca de 15% do total

4 - Problemas logísticos ou de fulfillment (atrasos na entrega, envio de mercadorias erradas, envio de quantidades erradas, problemas na entrega): cerca de 8% do total de solicitações

Orientações do Procon-SP para troca de produtos comprados em loja física ou pela internet:

 

1. Troca por gosto ou tamanho

A loja não é obrigada a efetuar a troca, a menos que, no momento da venda, tenha se comprometido com o cliente a fazê-la. A maioria das lojas opta pelo serviço para conquistar o consumidor e realizar uma nova venda.

Por isso, antes de comprar, é importante o consumidor se informar sobre as condições de troca do estabelecimento.

2. Troca por defeito

O fornecedor tem até 30 dias para solucionar o problema. Por isso, é essencial que o consumidor tenha um documento com o dia em que a reclamação foi feita.

Se o reparo não for realizado em até 30 dias, o consumidor pode optar pela troca do produto, devolução do dinheiro ou abatimento proporcional do preço.

Em caso de produto essencial, ou se em virtude da extensão do defeito a substituição das partes danificadas comprometer as características fundamentais do produto ou diminuir-lhe o valor, o prazo de 30 dias não deve ser aplicado. Neste caso, cabe a devolução do valor pago ou troca imediata do produto.

3. Compra pela internet

Se a compra for por telefone, catálogo e internet, por exemplo, o consumidor pode exercer o direito de arrependimento em até sete dias da data da aquisição ou recebimento do produto. É importante formalizar a desistência por escrito.

Se já tiver recebido o produto, deverá devolvê-lo tendo direito a receber de volta o valor pago, inclusive o frete.

Caso queira apenas trocar o produto, deve verificar a política de troca do site.

4. Como trocar

Guarde a nota fiscal ou o recibo de compra e o apresente na hora de fazer a troca. Em caso de peças de vestuário, mantenha a etiqueta do produto.

5. Valor da troca

Ao efetuar a troca, deverá prevalecer o valor pago pelo produto, mesmo quando houver liquidações ou aumento do preço.

Lembrando que, quando a troca é pelo mesmo produto (marca e modelo, mudando apenas o tamanho ou a cor), o fornecedor não pode exigir complemento de valor, nem o consumidor solicitar abatimento do preço, caso haja mudança entre o que foi pago e o valor no dia da troca.

A varejista chinesa Shein, famosa por vender roupas, acessórios e itens para casa a preços baixos, irá abrir a primeira loja com compras in loco no Brasil. Em formato “pop-up”, ficará instalada no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, entre os dias 12 e 16 de novembro. A modalidade de pagamento Pix não será aceita.  

Serão cerca de 11 mil peças disponíveis para compra em crédito ou débito, sujeitas a disponibilidade de estoque. Com 235 metros quadrados, a loja, segundo comunicado enviado à imprensa, terá “diferentes ambientes instagramáveis” onde visitantes poderão se fotografar com as roupas da marca. A Shein ainda informou que todos os visitantes terão 15% de desconto para compras de produtos disponíveis na loja. Caso o cliente se interesse por uma peça já esgotada, poderá recorrer ao aplicativo para adquirir o mesmo produto, com um “desconto especial”.

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A gigante marca de fast-fashion, cujo valor de mercado foi avaliado em US$100 bilhões em uma rodada de financiamento, teve seu aplicativo baixado cerca de 23,8 milhões de vezes no Brasil, somente no ano passado.  

Com a popularidade, tem investido em lojas físicas para aprimorar a marca dos clientes – sejam eles consumidores ou não. O lançamento em São Paulo segue uma ação similar no Rio de Janeiro, feita em março deste ano. Na ocasião, a varejista instalou uma loja pop-up com peças de mostruário no Shopping Village Mall, onde os clientes só poderiam comprar produtos pelo aplicativo.

O interesse pelo Brasil não é em vão: com uma grande base de clientes e a expectativa de bater cerca de dois bilhões em vendas somente neste ano. De acordo com o BTG Pactual, a Shein tem entendido o país como um “mercado estratégico na América Latina”. A marca se tornou uma das empresas privadas mais valiosas do mundo, superando o ranking do setor de vestuário, como Zara e H & M.  

O Spartak Moscou foi comprado pela empresa petrolífera Lukoil. O clube entrou numa crise financeira. Depois da guerra iniciada pela Rússia contra Ucrânia, os clubes do país sofreram diversas sanções, o que acabou piorando a situação financeira dos clubes. O anúncio da venda foi feito nesta segunda-feira (22). 

Além do clube, a petrolífera também adquiriu o estádio de futebol da equipe da capital russa. A Lukoil já era patrocinadora do Spartak há cerca de 20 anos. Leonid Fedun, atual presidente do clube, vai renunciar a todos os cargos administrativos depois da compra e deixou uma mensagem aos torcedores e um agradecimento aos novos donos. 

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“Quero expressar minha sincera gratidão aos meus amigos e colegas da Lukoil por concordarem em apoiar um projeto social tão significativo como o Spartak nesta situação difícil”, disse Fedun.

Cresceu nos últimos meses o número de brasileiros que não conseguem levar para casa toda a comida que escolhe e coloca no carrinho do supermercado. O corte na compra ocorre na boca do caixa, quando o valor da conta passa do previsto. A saída tem sido abandonar desde itens básicos, como óleo de soja, até supérfluos, como refrigerantes.

Impulsionado pela alta de preços dos alimentos, o carrinho que fica nos caixas dos supermercados está cada vez mais cheio. Entre janeiro e junho deste ano, 4,997 milhões de itens foram abandonados. É um volume quase 16,5% maior que o do primeiro semestre de 2021, ou 704,9 mil itens a mais, revela pesquisa inédita feita, a pedido do Estadão, pela Nextop. A empresa atua há 25 anos com tecnologia de segurança do varejo.

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Por meio de inteligência artificial e de um grande banco de dados, foram extraídas informações autorizadas do movimento de caixa de 982 supermercados de médio e pequeno porte do País, que atendem a todas as faixas de renda e que juntos vendem R$ 5 bilhões.

Para chegar ao volume de produtos abandonados, Juliano Camargo, CEO e fundador da empresa, reuniu itens cancelados e produtos que o consumidor consultou o preço e desistiu.

"Um crescimento de 16,42% na quantidade de itens abandonados é altíssimo e reflete que muita gente deve estar tomando susto", afirma Camargo. Apesar de não ter uma série longa de dados, ele acredita que as devoluções não teriam aumentado se a inflação de alimentos estivesse controlada.

Em julho, o IPCA teve deflação de -0,68%, por causa dos corte de impostos de combustíveis e eletricidade. Porém, os preços da comida se aceleraram e aumentaram 1,30%, ante avanço de 0,80% em junho. Em 12 meses, alimento subiu 14,72%, ante IPCA de 10,07%.

O economista Claudio Felisoni de Angelo, presidente do Instituto Brasileiro de Executivos do Varejo (Ibevar), ressalta a clareza desse indicador. "O tamanho da pilha de produtos deixados no caixa é a medida concreta do tamanho da crise." Ele diz que indicadores de inflação, renda e emprego têm dimensão abstrata.

SEM REFERÊNCIA. Além da falta de dinheiro, Felisoni acrescenta que a perda de referência de preços, provocada pela aceleração da inflação, e a pouca clareza da loja para passar a informação aos clientes podem contribuir para desistência da compra.

A Associação Brasileira de Supermercados não tem dados sobre devoluções. Marcio Milan, vice-presidente, diz que o resultado do estudo é um alerta para empresas e que eventualmente isso pode estar acontecendo em maior ou menor escala, dependendo do tipo de loja e da região. •

Um ranking dos dez produtos mais devolvidos pelos consumidores no caixa de supermercado no primeiro semestre deste ano indica que a alta de preços da comida é generalizada: atinge pobres e ricos, com itens básicos e supérfluos.

Quem lidera a lista é o refrigerante, aponta um estudo da Nextop, empresa especializada em tecnologia de segurança. Na sequência vem o leite, seguido pelo óleo de soja, cerveja e açúcar. Dos dez itens que mais sobraram na boca do caixa, quatro são básicos - leite, óleo de soja, açúcar e farinha de trigo - e seis não tão essenciais - refrigerante, cerveja, molhos, biscoitos, hambúrguer e bebida láctea.

Quatro produtos mais abandonados no caixa - leite, óleo, cerveja e biscoito - também constam entre os dez que registraram as maiores quedas nas quantidades vendidas no varejo de autosserviço no primeiro semestre deste ano em relação a igual período do ano passado, segundo um levantamento inédito feito, a pedido do Estadão, pela NielsenIQ, consultoria que monitora as vendas dos produtos nos supermercados.

A cerveja puxa a fila dos itens com maiores quedas de venda em volumes apurada pela consultoria, com -15,6%, seguida pelo leite (-13,7%), cortes de frango (-11,6%), café (8,5%), legumes (-8,2%), óleo (-7%), queijos (-6,5%), biscoitos (-5,1%), industrializados de carne (-2,8%) e cortes bovinos (-2,7%).

Não por acaso, vários desses produtos estão entre os que mais registram altas de preços nos últimos meses, como leite, café, óleo, carne, biscoito, por exemplo, segundo o IPCA, índice oficial de inflação.

A freada brusca do consumidor na reta final das compras provoca um efeito em cascata. O encalhe faz com que os supermercados comprem volumes menores da indústria e esfriem o ritmo de produção e atividade. "Hoje, o nível de estoques dos supermercados é o mais baixo dos últimos anos", afirma Juliano Camargo, CEO da Nextop.

Na opinião de Marcio Milan, vice-presidente da Associação Brasileira de Supermercados, o setor está fazendo compras mais planejadas por conta dos níveis de inflação atingidos. "As negociações estão muito mais intensas, à procura sempre do menor preço." Segundo ele, falta de algum produto é algo momentâneo e não há indicação de desestocagem.

MAIS TRABALHO. O movimento de devolução nas prateleiras de itens deixados pelo consumidor no caixa cresceu desde o mês passado numa loja da capital paulista onde Marcos Paulo da Silva Moura é subgerente. "Antes, eram no máximo dois carrinhos por período e agora são de três para cima." Entre os itens que mais retornam às prateleiras estão carne e os supérfluos, como biscoitos, frios e laticínios. Estes últimos voltam imediatamente para a geladeira para evitar perdas. O maior ritmo de devolução aumenta a carga de trabalho do pessoal de loja.

A aposentada Maria do Carmo Azevedo, de 63 anos, que ganha um salário mínimo e faz bico como diarista, por exemplo, já deixou produto no caixa várias vezes. Com um pacote de pão na mão e outro de mandioquinha e abóbora - ingredientes para preparar a sopa -, na última quarta-feira ela conferia o preço do biscoito, que, segundo ela, subiu de R$ 3 para 6,98, e fazia contas. "Se passar de R$ 30 vou ter de tirar alguma coisa, porque amanhã tem de comprar pão de novo."

Maria do Carmo conta que ficou muito constrangida nas ocasiões em que teve de devolver produtos na boca do caixa. "Já aconteceu isso algumas vezes por eu ter feito conta errada e também por me surpreender com os preços: hoje é um e amanhã é outro."

Já a consumidora Juliana Gomes Rosa, de 35 anos, casada e mãe de dois filhos, que trabalha no mercado financeiro, nunca teve de devolver produto no caixa. Mas a seleção é feita antes. "Tenho deixado de escolher coisas que gostaria de comprar", conta.

De seis meses para cá, Juliana sentiu uma diferença muito grande nos preços e no gasto da compra do mês. Até pouco tempo desembolsava, em média, R$ 1,5 mil. Hoje gasta um pouco mais de R$ 2 mil, mesmo tendo reduzido a compra de itens não essenciais, como chocolates e laticínios, e cortado quantidades de básicos, como açúcar. "O nosso poder de compra não aumentou e os preços estão um absurdo."

Ela explica que o aumento da inflação levou à perda de referência de preços de vários produtos, como leite, café, ovos, óleo, azeite, por exemplo. Juliana diz que ela, como todos os brasileiros, está tentando viver um dia após o outro para não ficar ansiosa e ter reflexos em outras áreas da vida. "Toda essa situação não impacta só as compras: é a viagem, a escola. Tudo isso a gente tira para poder se alimentar."

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, explicou nesta quarta-feira (8) a compra pelas Forças Armadas de 35 mil comprimidos de citrato de sildenafila, princípio ativo do Viagra, um dos principais medicamentos para disfunção erétil do mercado.

O ministro participou de uma audiência pública realizada pelas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados após aprovação de convocação. 

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O ministro também defendeu a compra de cerca de 60 próteses de penianas pelo Exército em 2021. De acordo com Nogueira, as compras foram feitas após prescrição médica. 

"O medicamento mencionado está previsto nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas da Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde] do SUS [Sistema Único de Saúde] para o tratamento de hipertensão arterial pulmonar e da esclerose sistêmica. É um medicamento incorporado no SUS e previsto na lista de medicamentos essenciais, a Rename [Relação Nacional de Medicamentos Essenciais]”, disse o ministro Segundo Nogueira, a aquisição das próteses também foi feita sob prescrição médica no atendimento a pacientes acometidos de patologias que requerem esse tipo de tratamento. 

Logo após o caso vir à tona, no início de abril, o Tribunal de Contas da União (TCU) abriu uma representação  para apurar a compra dos produtos. Entre os pontos investigados pela corte de contas estão a possibilidade de superfaturamento de 143% na compra do Viagra. 

Aos deputados, o ministro disse que está há dois meses à frente do ministério e se comprometeu a enviar posteriormente informações solicitadas pelos parlamentares. Ele também disse que a pasta não tem ingerência sobre as aquisições dos laboratórios das diferentes Forças Armadas. 

"O ministério não tem a gestão da aquisição dos laboratórios das Forças. A gestão e o controle é de cada Força", disse. "Atesto que todas as aquisições das Forças Armadas são regidas pela lisura, transparência, eficiência administrativa, legalidade e correção. Eventuais casos discrepantes, quando identificados, são amplamente investigados e coibidos, seja pelo controle interno, seja pelo controle externo". 

Deputados

O deputado Elias Vaz (PSB-GO), um dos autores do requerimento para debater a compra, questionou a necessidade da compra do Viagra quando, segundo ele, há falta de medicamentos básicos como dipirona no SUS. Vaz também questionou o valor das próteses penianas compradas pelo Exército.   

"Foi até um questionamento que o TCU fez ao Ministério. Temos próteses aí que custam menos de R$ 5 mil e próteses que custam R$ 60 mil, e o Exército fez questão de comprar a prótese de R$ 60 mil. Não é uma discussão se a pessoa merece ou não, mas é de dinheiro público", disse. 

O deputado Alexandre Padilha (PT-SP) disse ter questionado as Forças Armadas sobre o uso de medicamentos, que estariam sendo aplicados fora das recomendações dos órgãos de Saúde. Padilha disse que recebeu como resposta planilhas mostrando que profissionais de outras especialidades, como infectologistas e até pediatras, estavam receitando a medicação. 

"O senhor não é obrigado a saber o esquema terapêutico, mas apure isso. Não faz sentido nenhum uma doença que o protocolo diz que a utilização é de 60 mg por dia, com três comprimidos de 20 mg, e as Forças Armadas comprar comprimidos de 25 e 50 mg", disse.

"Qual justificativa para um pediatra prescrever essa medicação?". A pergunta foi rebatida pelo deputado Dr. Luiz Ovando (PP-MS), integrante da base aliada. De acordo com o parlamentar, os questionamentos faziam parte de uma narrativa para tentar "achincalhar" as Forças Armadas. 

"Infelizmente tivemos uma tentativa de manchar as Forças Armadas", disse o deputado referindo-se à afirmação de Padilha sobre a prescrição de Viagra. "Eu não sei onde é que está escrito isso na medicina. Eu nunca vi isso de que pediatra não pode prescrever sildenafila. Gostaria que me dessem a referência".

O Procon Pernambuco (Procon-PE) divulgou nesta quarta-feira (9) uma pesquisa sobre a cesta básica na Região Metropolitana do Recife (RMR) e nos municípios de Goiana, Gravatá, Vitória de Santo Antão, Carpina e Palmares com relação ao mês de fevereiro. Foi constatado um aumento no valor em comparação com o mês de janeiro de 2022.

Na RMR, por exemplo, a cesta passou de R$ 571,94, para R$ 586,61, em fevereiro deste ano, um aumento percentual de 2,56%. Esse resultado significa um impacto de  48,40% no salário mínimo do consumidor. Em comparação com outras cidades,  a cesta da RMR foi a que teve o maior aumento. 

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A pesquisa monitorou o preço de 27 itens, sendo 19 de alimentação, quatro de limpeza doméstica e quatro de higiene pessoal. Os fiscais do órgão passaram por 74 estabelecimentos, onde são comparados os valores, considerando as diferenças entre os estabelecimentos pesquisados e os maiores e menores preços encontrados. O órgão destaca também o comparativo dos preços por estabelecimentos. Entre os itens que mais variaram está a salsicha, com uma diferença de 200% entre o menor e maior preço. O quilo foi encontrado por R$ 7,66 em um local e R$ 22,98 em outro.

Em segundo lugar, vem a farinha de mandioca, com aumento de 179,64% o quilo. De R$ 2,75 passou para R$ 7,69. Com relação ao mês anterior, no comparativo dos menores preços, o quilo do frango inteiro diminuiu 26,61%. De R$ 8,98 foi encontrado por R$ R$ 6,59. No item de higiene pessoal, a pasta de dente também baixou de um mês para outro, de R$ 1,36 para R$ 1,19. A pesquisa é calculada com base em uma família de quatro pessoas.

Uma pesquisa mostrou que o percentual de mulheres que fazem compras rotineiramente pela internet aumentou em relação ao período anterior à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O levantamento divulgado hoje (8) pela PayPal, empresa voltada para pagamentos eletrônicos, apontou que 73% das entrevistadas costuma fazer compras online de produtos e serviços rotineiros diariamente, semanalmente ou quinzenalmente. Antes da pandemia, o índice era de 43%.

O estudo Consumo Online Feminino no Brasil conversou com 500 compradoras online no final de 2021, mulheres que fizeram pelo menos duas aquisições nas categorias de gastos diários (como delivery de comida, mercado e farmácia, mobilidade, combustíveis e games) nos 30 dias que antecederam as entrevistas.

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De acordo com a PayPal, os dados ajudam a entender o quanto as brasileiras se adaptaram à digitalização forçada da economia, que levou milhões de varejistas a migrarem para o ambiente virtual, em razão do isolamento social gerado pela pandemia.

Segundo a pesquisa, cerca de 70% das mulheres dizem que não devem modificar os hábitos adquiridos e que continuarão comprando online quando a vida voltar ao normal.

"A pesquisa revela também que a maioria dessas brasileiras compra e paga online sempre que pode (82,4%), considera essa forma de pagamento fácil (98,4%), gosta da experiência (98,6%), acha que ela permite um maior controle de despesas (89%), se considera especialista em comprar via internet (68%), e costuma planejar suas compras online (82%) – neste último item, a diferença para o público masculino é de 11 pontos percentuais, em favor deles", informou a PayPal.

Mesmo com a intenção de manter o hábito de compras online, 32% das entrevistadas disseram que ainda têm muito a aprender sobre compras e pagamentos online e em aplicativos; e 18% pontuam que normalmente compram online por impulso, sem planejamento.

Os sites de compra online ligados a Americanas S.A. permanecem fora do ar nesta quarta-feira (23). O problema ocorreu na madrugada do sábado (19), após a identificação de um "risco de acesso não autorizado".

Em três dias, o grupo composto por Submarino, Shoptime, Sou Barato! e Americanas desvalorizou R$ 3,4 bilhões, de acordo com a Economatica. Só nesta terça (22), o valor de mercado caiu mais de R$ 1,5 bilhão.

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Uma mensagem na página inicial confirma que as plataformas estão suspensas por questões de segurança. "A companhia informa que, por questões de segurança, suspendeu proativamente parte dos servidores do ambiente de e-commerce e atua com recursos técnicos e especialistas para normalizar com segurança o mais rápido possível", aponta.

--> Casas Bahia faz piada com a situação da Americanas

O sistema chegou a ser restabelecido ainda no sábado (19), mas voltou por pouco tempo e caiu no domingo (20).

"A Americanas acionou prontamente seus protocolos de resposta assim que identificou acesso não autorizado. A companhia atua com recursos técnicos e especialistas para avaliar a extensão do evento e normalizar com segurança o ambiente de e-commerce o mais rápido possível", comunicou a empresa nessa segunda (21).

A Americanas S.A. também anunciou que a instabilidade do sistema vai atrasar as entregas. "Todos os pedidos serão entregues, mas por conta das instabilidades do site, poderão haver atrasos", informou.

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Mais um ano letivo se aproxima, e os pais têm que dar a atenção aos filhos em férias e, ao mesmo tempo, cuidar da compra do material escolar. Em grande parte das escolas, a volta às  aulas está programada para fevereiro. Com estimativa de alta de até 30% nos preços do material escolar, uma das alternativas é reaproveitar os itens do ano anterior.

É o que pretende fazer a dona de casa Amanda Oliveira do Nascimento. Mãe de Ana Luísa, de 6 anos, que vai para a 1ª série do ensino fundamental em uma escola particular no Rio de Janeiro, Amanda diz que vai reaproveitar alguns itens, como lápis, borracha e apontador.

A dona de casa, que já comprou os demais itens da lista, constatou aumento de preços do material escolar. “Aumentaram justamente quando começou a campanha da volta às aulas. Por exemplo, um caderno brochura de 96 folhas, estava por R$ 7,90, no mesmo dia que coloquei no carrinho do aplicativo, aumentou para R$ 9,90 antes de eu conseguir finalizar a compra.”

A educadora financeira Lorelay Lopes diz que reutilizar o que está conservado é uma boa alternativa para economizar. “Guardando o material do ano anterior, a pessoa vai apenas repondo o necessário. Isso vale, por exemplo, para lápis de cor e canetinhas, priorize a marca. Assim, você pega aquela cor que desapareceu da sobra de anos anteriores. Borrachas de qualidade duram muito. O principal é conscientizar a criança de que, ao comprar algo apenas para ter uma coisa nova, gera-se lixo desnecessariamente. O resultado é economia e educação.”

Lorelay indica o comércio eletrônico para fazer a comparação de preços. “Quanto ao que precisa realmente ser comprado, a internet está aí para que possamos comparar preços. Com muitos sites oferecendo frete grátis, comprar tudo pela internet salva seu tempo e seu dinheiro.”

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No entanto, o ambiente virtual também pode ser um influenciador para crianças desejarem materiais novos e diferentes, ressalta a educadora financeira. “A internet está cheia de vídeos com crianças expondo material escolar importado. Mas também tem muito conteúdo sobre como reaproveitar o material antigo. Fique de olho nas influências, no por quê as crianças acham tão importante ter tudo novo na volta às aulas. Conscientize, explique o impacto das compras”, recomenda Lorelay.

Já a analista financeira Rosana Archila Michelin, mãe de Diego, que vai para o 3° ano do ensino fundamental em uma escola pública de São Paulo, não precisa se preocupar com a compra de material escolar. É que o estado fornece kits de material escolar para os estudantes.

Mesmo assim, Rosana diz que reaproveitará material do ano passado porque a entrega dos kits é feita em meados de fevereiro, depois de iniciadas as aulas. “O kit vem com uma quantidade que dá para aproveitar nos outros anos. Então, aproveito os lápis de escrever, apontador, régua, borracha e cola branca”. Na rede pública, os livros também são fornecidos pelo estado.

Livros usados

Segundo Claudia, no colégio anterior, existia a Ciranda de Livros, que são livros de literatura que os alunos leem ao longo do ano. “Estes eu conseguia emprestar ou pegar emprestado, às vezes, pois a própria escola não repetia. Então, os do Juan [filho mais velho], que já havia passado da 5ª série, por exemplo, às vezes, eu conseguia emprestar para uma amiga quando o filho dela chegava à 5ª série.”

Para a educadora financeira Lorelay, é importante essa rede de contatos para troca ou venda de livros usados. “Use e abuse dos grupos de pais e mães do WhatsApp. A troca entre os anos faz toda diferença nessa hora. Venda os seus livros nos grupos de alunos que ingressam no ano escolar anterior ao de seu filho e compre dos que estão um ano à frente. Sem vergonha de economizar e cuidar do planeta.”

No entanto, muitos livros didáticos das séries iniciais são interativos, ou seja, usam recursos didáticos como jogos de recortar, adesivos, desenhos para colorir e lacunas de preenchimento que inviabilizam a reutilização. O jeito é ficar de olhos nos descontos, como faz Amanda, do Rio de Janeiro. “Nunca comprei livros didáticos usados. Porque a escola oferece e dá desconto pagando tudo de uma vez e também porque é o primeiro ano do ensino fundamental.”

Erica Cardoso, gerente de Marketing e Comunicação da Estante Virtual, um sebo que vende livros usados pela internet, explica que 80% dos livros comprados no início do ano são seminovos e usados. “A procura de paradidáticos é para todos os anos do ensino fundamental ao ensino médio. Já os didáticos mais buscados são os a partir do 6º ano.”

No caso dos livros em que os estudantes escrevem, muitos são aceitos, mas os didáticos têm algumas particularidades, diz Erica. “Primeiro, é o fato de as edições terem tempo de validade, que varia de dois a quatro anos. Normalmente, as escolas pedem uma edição específica, a mais atual. Os livros didáticos no Brasil não são feitos para durar. Muitas coleções até quebram o conteúdo em um caderno principal e um de exercícios, o que permite a compra separada apenas da parte perecível, mas este não é um padrão universal.”

Livros já usados ou com grifos e anotações podem ser vendidos na Estante Virtual. “Todos os seminovos e usados disponíveis no site têm descrições detalhadas dos vendedores sobre o estado de conservação e condições gerais”, explica Erica, que lamenta o fato de edições muito antigas e de publicações com muitos exercícios feitos não serem atrativas e perderem valor. “Já os paradidáticos, que são as leituras obrigatórias e/ou sugeridas pelas escolas, não sofrem tanto esse efeito.”

Erica ressalta que o cenário econômico tem impulsionado a procura por livros usados. “Estamos com aumento de visitas e de vendas de 40% em relação ao mês de dezembro, muito puxado pela busca de livros didáticos. A compra de livros seminovos e usados é uma realidade no atual cenário de inflação, com preços mais altos em tudo que é essencial. Então, vemos o sebo como uma oportunidade para os pais economizarem neste período em que a compra de material didático pesa no orçamento.”

Dicas para economizar

O educador financeiro Roberto de Souza Barbosa, da Escola de Pais XD, tem dicas para que os pais economizem na compra do material escolar e recomenda que estes ensinem educação financeira aos filhos:

 – Faça uma lista do que é básico. “Algumas escolas já oferecem aos alunos, mas, se este não for o seu caso, faça a própria lista e lembre-se de colocar o que for realmente básico, porque na papelaria há muitas coisas que são uma tentação aos olhos dos pais e dos filhos.”

– Pesquise em pelo menos três sites na internet e veja os orçamentos. “Compare os preços das lojas, olhe em aplicativos, que sempre têm promoções e vendem a preços acessíveis, pois, às vezes, mesmo pagando o frete, os produtos ainda saem mais baratos.”

 – Cuidado com as exigências dos pequenos. Todos os pais e mães já devem ter passado por isso: os filhos veem aqueles artigos coloridos, com desenhos, que custam o triplo ou quatro vezes mais que os outros. “Estamos vivendo uma época em que toda economia é bem-vinda, seja a curto ou longo prazo. E estamos em um período em que o IPTU e o IPVA vão começar a chegar. Portanto, tenham equilíbrio para agradar a criança, mas não se endividar com isso.”

 – Compre em conjunto. “Junte-se a outros pais para comprar o material em conjunto, pois no atacado sai bem mais barato. Por exemplo, ao invés de comprar cinco lápis de escrever, compra-se uma caixa fechada e divide-se com os demais. Haverá uma quantidade maior e ainda sairá mais barato para todo mundo.”

 – Compre à vista. “Eu sei que talvez este não seja um bom momento, porém, se puder, pense a respeito, pois à vista é possível conseguir um descontinho maior, que vai ajudar bastante.”

 – Dê prioridade ao que for urgente. “Se sua condição na hora da compra estiver difícil, priorize o que for urgente e compre o restante no decorrer das aulas.”

O Ministério da Defesa gastou mais de meio milhão do orçamento destinado ao enfrentamento da pandemia do novo coronavírus com itens de luxo, como caviar, picanha, filé mignon e bebidas alcoólicas. As informações foram apontadas em uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) e publicadas pela Folha de S. Paulo.

A análise sigilosa dos gastos da pasta com alimentação desde 2017 surpreendeu os técnicos quando começaram a verificar as contas das Forças Armadas em 2020. A lógica sugeria uma redução expressiva já que parte do trabalho ocorreu de forma remota. Porém, o Ministério do general Braga Netto fez o contrário e adquiriu itens supérfluos e de luxo.

Pasta que mais gastou com itens sem necessidade na pandemia

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Bacalhau, salmão e camarão também fizeram parte da lista de compras de R$ 535 mil, paga com parte dos recursos do orçamento "21C0 – Enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional decorrente do Coronavírus". 

"Ressalta-se que, dos recursos destinados ao combate à pandemia Covid-19 utilizados indevidamente para aquisição de itens não essenciais (aproximadamente R$ 557 mil), 96% foram despendidos pelo Ministério da Defesa", apontou parte da apuração preliminar do TCU, que colocou a pasta como a que mais usou recursos públicos fora do avaliado como essencial.

Para o TCU, luxo é desvio de finalidade

O documento indica que não há critérios claros e justificáveis para a aquisição e faz críticas sobre o uso da verba para a pandemia. "Não parece razoável alocar os escassos recursos públicos na compra de itens não essenciais, especialmente durante a crise sanitária, econômica e social pela a qual o país está passando, decorrente da pandemia", assegurou.

A compra de comida por pelo poder público tem a finalidade de garantir alimentação saudável e adequada às necessidades nutricionais básicas de determinado público-alvo. "Além de não servir à finalidade a que se destina, a contratação desse tipo de insumo fere o princípio da moralidade", concluiu.

O relatório foi finalizado no dia 8 de outubro e seguiu para processo na Corte no último dia 12, baseado nos bancos oficiais da Administração Pública: Siasg (Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais), Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira) e o Comprasnet (Portal de Compras Governamentais).

O pedido pela apuração foi de parte da bancada do PSB na Câmara, representada pelos deputados Elias Vaz (GO), Ubirajara do Pindaré (MA), Denis Bezerra (CE) e Gervásio Maia (SP).

Ministério se defende

Em resposta ao relatório do TCU, o Ministério da Defesa afirmou em nota que o documento não é conclusivo e defende que as atividades das Forças Armadas foram mantidas na pandemia.

Cerca de 34 mil militares foram destinados para atividades como desinfecção de locais públicos, distribuição e aplicação de vacinas, campanhas de doação de sangue, entrega de kits de alimentação e de higiene, transporte de pacientes, oxigênio e de itens de saúde, explicou a pasta.

O aplicativo Compras.gov.br já foi baixado por 20.450 fornecedores desde que foi lançado pelo governo federal, em outubro. A ferramenta permite o credenciamento de empresas no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores (Sicaf) e o acompanhamento das oportunidades disponíveis para fornecimento de produtos e serviços ao governo. Desde a data de divulgação, mais de 1.650 empresários já fizeram sua habilitação pelo aplicativo. O credenciamento no Sicaf é uma fase obrigatória para a participação nas licitações realizadas no sistema Compras.gov.br.  

Os novos usuários podem inserir as suas linhas de fornecimento e as regiões de interesse. Assim, o aplicativo faz a notificação de todas as oportunidades de venda para a administração pública, permitindo, inclusive, que o fornecedor salve essas ações e promova integração com soluções de calendário.

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Com o aplicativo, houve a simplificação do cadastro de fornecedores pois o app Compras.gov.br identifica automaticamente o que você precisa fazer a partir do CPF ou do CNPJ de sua empresa. Após esse primeiro passo, a solução encaminha um e-mail orientando sobre a finalização do processo no Sicaf.

O credenciamento é aberto a empresas ou a pessoas físicas que atuam como profissionais autônomos ou liberais. O aplicativo Compras.gov.br está disponível para download tanto para sistemas Android quanto para iOS

Conheça as principais funcionalidades do aplicativo:

- Filtros:

Personalize a visualização e o recebimento de oportunidades de processos de contratações e também de mensagens. Utilize os filtros para selecionar oportunidades pela linha de fornecimento, regiões/estados e porte de empresa.

- Oportunidades:

Visualize os processos de contratações que estão com prazo para recebimento de propostas vigentes.

- Mensagens:

Receba pelo aplicativo as comunicações oficiais relacionadas aos processos de contratações que você escolheu como favoritos ou enviou proposta, e também, mensagens de avisos, esclarecimentos e impugnações.

- Participações:

Permite ao fornecedor (que enviou propostas) visualizar e acompanhar as contratações eletrônicas desde 2017.

- Favoritos:

Ao selecionar como favorito um processo ou itens de uma contratação, eles passarão a integrar sua relação de compromissos. Assim, você conseguirá acompanhar e observar eventos específicos relacionados aos processos ou itens selecionados.

- Detalhamento das licitações e cotações/dispensas eletrônicas:

Com apenas um clique, visualize os detalhes de cada processo de contratação conforme sua linha de fornecimento.

- Download de edital:

Tenha acesso rápido e fácil aos editais.

As compras de Natal este ano devem ser melhores que em 2020 (de 40,7 para 60,1 pontos), porém ainda com desempenho pior que nos anos anteriores, segundo indica estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV IBRE).

A pesquisa analisa a intenção de compra dos consumidores, quanto pretendem gastar com os presentes da ocasião e como devem comprar.

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O dado que chamou a atenção em 2021 foi a desigualdade entre as famílias de menor e maior poder aquisitivo – a diferença de intenção de compras das que ganham até R$ 4.800,00 e as que ganham acima desse valor atingiu 44,4 pontos, o maior resultado da série histórica.

“O indicador que mede a intenção de gastos com compras de Natal mostra que será um período melhor para o comércio do que no ano passado, ainda que as famílias continuem cautelosas em relação ao consumo. Entretanto, isso ainda não é um resultado favorável comparando com anos anteriores. As famílias de mais baixa renda, maior parcela da população, são as mais afetadas. Para elas, o Natal será mais magro. Muitos não irão comprar presentes, e mesmo para aqueles que irão comprar, dizem que gastarão menos”, analisa Viviane Seda, coordenadora das Sondagens do FGV IBRE.

De acordo com os dados, o indicador foi puxado pelo crescimento da proporção de consumidores que pretendem aumentar o gasto com presentes: saltou de 5,5% em 2020 para 15,4%, este ano.

O preço médio dos presentes passou de R$ 104,00 para R$ 106,00, mantendo-se relativamente estável. A maior variação foi entre os consumidores com renda de R$ 2.100 a R$ 4.800, cujo preço médio subiu de R$ 70 (2020) para R$ 85. Já para os consumidores de renda mais baixa, têm o menor valor médio de presentes, cedendo para R$ 59 em 2021. No geral, a prioridade é comprar em loja física.

Viviane esclarece que não é a volta aos hábitos anteriores e sim reflexo da reabertura da atividade econômica. “As vendas online continuam mantendo o padrão adquirido na pandemia. O que ocorre é que com o relaxamento das medidas restritivas, consumidores voltaram a ir às lojas”.

Com informações da assessoria

O e-commerce, abreviação em inglês de comércio eletrônico, se transformou no principal mecanismo para realização de compras. Com o fechamento das lojas físicas, devido à pandemia, o negócio on-line permitiu ao consumidor adquirir produtos com conforto e segurança, além de ser uma alternativa mais barata e acessível. 

Em 2020, de acordo com os dados feitos pelo Movimento Compre e Confie, em parceria com a camara-e.net (MCC – ENET), as compras on-line subiram. Na região Norte, o faturamento cresceu 14, 97% com relação aos dados de agosto de 2020.

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Em estudo divulgado pela 42ª edição do Webshoppers, realizado pela Ebit|Nielsen – em parceria com a Elo, houve uma mudança drástica com relação ao e-commerce na região Norte em 2020. O Norte foi uma das regiões que mais cresceram, correspondendo a 1/3 do setor no semestre passado. No período, aumentou a oferta de fretes grátis, já que o recurso era limitado apenas para maioria das lojas das regiões Sudeste e Sul do país.

Atualmente, muitos consumidores preferem realizar suas compras pelo meio digital, como é o caso da técnica de enfermagem Isabelle Fagundes, que entrou no universo do e-commerce durante a pandemia de coronavírus. “Os motivos de eu ter começado a comprar pela internet foram os preços atrativos, as possibilidades de cupons de descontos, e principalmente o medo de sair de casa no meio da pandemia”, disse.

Para Isabelle, há muitas vantagens no mercado on-line, principalmente os preços. A técnica em enfermagem já gastou mais de R$ 2.500,00 em produtos e ainda pretende comprar mais pela internet, devido a à diferença nítida de valores para uma loja física. “Desde o ano passado, já foram aproximadamente 120 itens adquiridos. Pra mim é muito vantajoso realizar essas compras, justamente pela variedades de preços, produtos e o conforto que é comprar em casa”, concluiu.

         Outra facilidade na compra é com relação ao serviço prático e procura pelo menor preço em produtos, como aponta a estudante de Letras da UFPA Claudia Danielly, que antigamente só realizava compras em shoppings, mas com pandemia precisou se adaptar ao e-commerce. “Enquanto você tinha todo o trabalho de ir de loja em loja a fim de encontrar o melhor preço de um produto, nas lojas on-line você encontra em um clique e existe até sites que mostram onde há o menor preço”, afirmou.

Claudia já comprou vários produtos, como eletrodomésticos, roupas e livros devido às promoções disponibilizadas na internet. “Eu comecei a ter um costume tão grande por realizar este tipo de compra que comecei a fazer coleção de revistas em quadrinhos e mangás, até precisei comprar uma prateleira pela internet para colocar os novos produtos”, revelou.

A estudante, que já adquiriu mais de 230 produtos pela internet, recomenda que as pessoas utilizem esse método de compra. “É um meio que possui muita facilidade, já que existem sites que oferecem mercadorias com frete grátis ou você pode realizar as compras e apenas retirar em lojas físicas, mas você pode receber os produtos na sua casa”, explicou.

Por Vitória Reimão.

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