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A Acer atualizou sua linha de notebooks gamer para oferecer um desempenho ainda melhor para seus usuários. Os dispositivos passam a contar com processadores Intel Core de 10ª geração e placas de vídeo que chegam até a NVIDIA GeForce RTX 2080 SUPER. As atualizações foram feitas em aparelhos das linhas Predator Helios 700, Predator Helios 300, Predator Triton 300 e Nitro 7.

Entre as atualizações extra de alto desempenho há o Helios 700,  com memória mais rápida de 2.933 Hz (máx. de 64 GB), uma porta Thunderbolt 3 adicional (são duas no total) e conexão em rede Killer DoubleShot Pro (Wi-Fi 6 AX1650i sem fio e E3100G Ethernet) para assegurar que aplicativos com necessidade de velocidade tenham prioridade na largura de banda.  O teclado também foi atualizado para incluir chaves mecânicas MagTek para as teclas WASD e uma melhor curvatura para ajudar no desempenho do jogador. 

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Já o Predator Triton 300 recebeu três tubos de calor que foram acrescentados ao design térmico do dispositivo, funcionando junto com o sistema de resfriamento de dois ventiladores. Nitro 7: design elegante em metal para jogar durante deslocamentos. Apesar das novidades terem sido confirmadas ainda não existe confirmação para data de comercialização do produto no Brasil. 

A China ordenou nesta segunda-feira (9) que todos os órgãos do governo substituam seus computadores e softwares estrangeiros por equipamentos domésticos até 2022. A informação foi publicada no jornal "Financial Times", que explica que a decisão poderá provocar impactos significativos aos negócios de empresas norte-americanas, como HP, Dell e Microsoft.

De acordo com o jornal, Pequim ordenou que todas as instituições públicas e escritórios do governo excluíssem os produtos estrangeiros para apoiar o desenvolvimento de tecnologias domésticas com um plano gradual. A instrução explica que 30% das substituições precisam acontecer em 2020, 50%, em 2021 e os 20% restantes em 2022.

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Esta seria uma resposta à sabotagem da administração de Donald Trump ao uso da tecnologia chinesa nos Estados Unidos, incluindo a da gigante Huawei, principalmente depois que Washington impôs duras sanções proibindo as companhias de adquirir peças de fornecedores americanos. Ainda segundo a publicação, a ordem foi divulgada pelo Escritório Central do Partido Comunista Chinês.

Da Ansa

Duas escolas públicas, localizadas em Olinda, vão ganhar a instalação de um telecentro,  cada. A escola estadual Renato Fonseca, em Jardim Brasil, e a municipal Sagrado Coração de Jesus, localizada no Bairro de Amaro Branco, devem receber computadores com acesso à internet para ajudar a integrar os alunos e os moradores do entorno com o mundo da tecnologia.

A primeira entrega acontece nesta segunda-feira (23), às 15h, na unidade estadual e na próxima quinta-feira (26), às 9h, na escola municipal. A instalação desses equipamentos faz parte das ações de popularização e acesso à tecnologia da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e inovação (Secti) em convênio com o Ministério de Ciência e Tecnologia.

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A instalação desses centros já beneficiaram 26 escolas, em oito municípios. São eles: Olinda, Paulista, Sanharó, Custódia, Correntes, Pesqueira, Mirandiba e Chã de Alegria. Até o final de 2019, o Governo do Estado promete entregar mais cinco telecentros na Região Metropolitana.

Além de ganhar computadores, os espaços vão oferecer cursos básicos de informática. Entre os equipamentos, além de computadores (Servidor e Estações de Trabalho), um roteador, uma impressora multifuncional, switch, projetor multimídia, câmera IP, tela de projeção, uma TV e ar condicionado, estarão sendo instalados para dar suporte ao espaço.

A versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai possibilitar novos tipos de questão na prova, utilizando vídeos, infográficos e até mesmo poderá seguir a lógica dos games. As novidades foram divulgadas nesta quarta-feira (3) pelo Ministério da Educação (MEC), em Brasília. O exame terá uma versão piloto optativa em 2020, para 50 mil candidatos.

A partir de 2026, todos os estudantes farão a prova exclusivamente por meios digitais. Segundo o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a digitalização vai ao encontro do que está sendo feito no restante do mundo, além de possibilitar economia com a impressão de provas.

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A digitalização do Enem não é ideia nova, mas esta é a primeira vez que o Exame feito por computador valerá pontos e poderá ser usado para acesso ao ensino superior. Outra vantagem, de acordo com o MEC, é a rapidez na correção.

“Objetivamente, a pessoa pode receber a prova dela no celular já corrigida e verificar se concorda ou se teve algum erro de registro. Vai ter o comprovante em arquivo, tudo certinho”, disse hoje Weintraub. A redação também será feita pelo computador, digitada.

Acesso a computadores

Um desafio será o acesso a computadores e a outros meios digitais em um país onde muitas escolas não possuem os equipamentos. De acordo com o Censo Escolar 2018, 38% das escolas públicas têm laboratório de informática e 67%, acesso à internet.

O ministro acredita que até 2026, quando a versão em papel deixará de ser aplicada e a versão digital será a única disponível, a realidade brasileira terá mudado.

Para a aplicação e realização do Exame, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) promete contratar um consórcio aplicador e caberá a essa organização providenciar os equipamentos para que os estudantes possam realizar as provas.

Poderão ser usadas as instalações de universidades e de outros locais. O MEC não irá comprar computadores e usará a capacidade instalada, de acordo com o presidente do Inep, Alexandre Lopes.

“Isso já acontece hoje. O Enem é aplicado por parcerias que assinamos. As redes municipal e estadual não são suficientes para aplicação em papel. Usamos as universidades e já alugamos espaços. O consórcio será responsável pelas salas com estrutura de aplicação digital”, explicou Lopes.  

Novo ensino médio

O formato digital também possibilitará, segundo o Ministério da Educação, a adequação, sem custos adicionais, ao novo ensino médio. Pelo novo modelo, que ainda está em fase de implementação, os estudantes terão uma formação comum, definida pela Base Nacional Comum Curricular, e poderão, no restante da formação, escolher uma especialização por itinerários formativos. Os itinerários são Linguagens, matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e ensino técnico.

A intenção é que, quando o modelo estiver em prática, o que deverá ocorrer em 2020, o Enem também se adeque, passando a oferecer várias opções de prova para cada itinerário escolhido pelo estudante, além de avaliar a parte comum. A prova digital vai evitar que várias versões diferentes tenham que ser impressas.

Enem 2020 já tem datas definidas

O Enem 2020 já tem data. De acordo com o MEC, o exame será aplicado em dois domingos, nos dias 11 e 18 de outubro no formato digital. O Enem regular, em papel, será aplicado, aos demais estudantes nos dias 1º e 8 de novembro.

Como se trata de projeto-piloto, os estudantes que tiverem algum problema com a prova digital terão direito a refazer o exame na reaplicação, que atualmente é destinada a estudantes que foram prejudicados por questões como falta de energia elétrica, chuvas e outras intercorrências.  

O exame será aplicado na versão digital no ano que vem em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

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Já escutamos por inúmeras vezes a expressão “educação inovadora”. De tempos em tempos, vemos e ouvimos discussões sobre novos rumos nos processos de ensino e aprendizagem. Cada época com sua visão de inovação e pautadas, por vezes, em mudanças nos métodos e metodologias, outras vezes na reorganização curricular. Na última década, esses debates colocaram a relação direta entre inovação e usos e manejos das novas tecnologias.

Desde os anos 90, com a massificação dos computadores, as escolas começaram a adotar a tecnologia como aliada ao ensino. Vimos surgir os laboratórios de informática, as aulas de robótica e tantas outras. Esses nada mais eram do que novos modelos, que precisam ser pensados e testados constantemente.

Hoje, é impossível a tecnologia não ser parte do processo de aprendizagem do aluno. O acesso fácil à internet, seja através do computador, do celular ou tablet, faz com que os jovens recebem uma avalanche de informações por meio da tecnologia. Infelizmente, a estrutura que temos hoje nas escolas não condiz com os jovens atuais. Eles mudaram, mas as escolas ainda não. O maior erro da atualidade é achar que a tecnologia vai substituir o professor. Ao contrário, ela vai ajudar. O educador não é mais o detentor do conhecimento, ele passou a ser um facilitador.

No Brasil, a tendência mais comum quando falamos de educação inovadora é pensar em recursos tecnológicos. No entanto, a tecnologia é precisa ser pensada como um complemento de alternativas. A inovação educativa é uma mudança na conjuntura e não apenas de uma ou outra prática. Não há inovação sem o reconhecimento de que todas as crianças e jovens são agentes de transformação.

O professor está sendo destituído da posição de detentor de todo o conhecimento e passa a ter um papel ainda mais difícil: ter uma visão crítica e ao mesmo tempo neutra, trazer debates e saber conduzir a turma para estimular o pensamento e o aprendizado. É pesaroso afirmar que a maioria das instituições de ensino brasileiras não estão preparadas para exercer esse papel.

Não conseguiremos dar um salto de qualidade na educação brasileira se não reinventarmos as escolas. Para experimentar uma educação inovadora precisamos arriscar, testar. Nesse ponto, também não podemos esquecer a necessidade de fortalecer o ensino à distância, principalmente como alternativa para jovens adultos. E o mais importante, precisamos saber que a tecnologia possibilita esse e outros alcances.

O Brasil tem hoje dois dispositivos digitais por habitante, incluindo smartphones, computadores, notebooks e tablets. Em 2019, o País terá 420 milhões de aparelhos digitais ativos. É o que revela a 30ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) e divulgada ontem. Entre os aparelhos, o uso de smartphone se destaca: segundo o levantamento, há hoje 230 milhões de celulares ativos no País.

Já o número de computadores, notebooks e tablets em uso no Brasil é de 180 milhões. Houve um aumento de 10 milhões no número de smartphones ativos em relação a 2018. Desde o ano passado, o Brasil já tem mais de um smartphone por habitante. No caso de computadores, entretanto, há menos de um aparelho por habitante: são seis computadores para cada sete habitantes.

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Saturação. Responsável pela pesquisa, o professor Fernando Meirelles, afirma que o mercado de aparelhos digitais está chegando à saturação, porque os brasileiros já têm seus smartphones e computadores. Segundo ele, o número de smartphones nos próximos anos não deve passar de 240 milhões. "A venda de aparelhos deve diminuir, o que deve acontecer é a reposição dos dispositivos", afirma o professor, "foi a mesma coisa que aconteceu com a televisão, hoje o brasileiro já tem sua TV em casa". De acordo com a FGV, a cada televisão vendida, são comercializados quatro celulares.

Para o pesquisador, a quantidade de aparelhos por habitante não deve aumentar a ponto de chegar a dois smartphones por pessoa, por exemplo.

"As pessoas não têm mais dois smartphones, um corporativo e outro pessoal. Já se usa um aparelho só para as duas funções", diz Meirelles. Além disso, não há incentivo das operadoras para os usuários terem mais de um celular - antigamente, promoções justificavam que um usuário tivesse um chip de cada companhia.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Asus, uma das principais fabricantes de computadores do mundo, infectou sem saber milhares de seus produtos com um 'malware' depois que um de seus servidores foi atacado por hackers, confirmou a empresa de segurança cibernética russa Kaspersky Lab.

Mais de 57.000 pessoas instalaram sem saber o 'malware' através do programa de atualização de software da Asus, ao qual os hackers tiveram acesso.

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"O alvo do ataque estava assinado com um certificado legítimo e hospedado no servidor oficial da Asus para atualizações, o que permitiu que permanecesse sem ser detectado por um longo tempo", afirmou a Kaspersky.

O incidente, chamado de "ShadowHammer", demonstra a ameaça representada por este novo tipo de ataque, que instala programas malignos diretamente nos sistemas do fabricante.

A Asus, que fabrica desktops, laptops, smartphones e outros produtos eletrônicos, informou em um comunicado que atualizará seu software para "prevenir qualquer manipulação mal-intencionada na forma de atualizações de software ou por outros meios".

A conexão à internet somente pelo celular se tornou a forma mais comum de navegar na web no Brasil. A conclusão é da pesquisa TIC Domicílios 2017, produzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.Br), vinculado às Nações Unidas e ao Comitê Gestor da Internet no Brasil. O levantamento divulgado nessa terça-feira (24) é um dos mais importantes do país sobre o tema.

Em 2017, 49% dos lares brasileiros dependiam de um celular para acessar a rede mundial de computadores. O índice foi pela primeira vez superior aos domicílios que usam tanto dispositivos móveis quanto computadores de mesa (os chamados desktops) para se conectarem. Dos lares pesquisados, 19% acessavam a internet mas não possuíam computador.

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A exclusividade da conexão móvel está mais presente nas classes de menor renda. Enquanto na classe A o índice de domicílios com acesso à web e computador é de 98%, nas classes D e E esse índice é de apenas 7%. Entre os usuários deste segmento, 80% dependem de um celular pra navegar. Essa prevalência se manifesta também nas áreas rurais (72%) e no recorte de gênero, estando presente mais entre mulheres (53%) do que entre homens (45%).

O fator socioeconômico foi confirmado pelos entrevistados como barreira. A dificuldade de pagar pelo serviço foi apontada como principal obstáculo à conexão, mencionado por 27% dos entrevistados. Os dados revelam desigualdade no acesso à internet em geral com índice na casa dos 30% nas classes D e E e em 99% na classe A.

“Existe uma população de internautas no Brasil que tem relação exclusivamente mediada pelo telefone celular. Isso está ligado ao marcador socioeconômico. Os de A e B combinam atividades mais convenientes pelo celular e outras pelo computador, quando requer teclado ou tela maior. Quem não tem acesso ao computador utiliza apenas o celular e isso acaba sendo um fator de limitação dos serviços que a pessoa acessa e das habilidades que vai desenvolver”, analisa Winston Oyadomari, coordenador da pesquisa.

O coordenador acrescenta que esta exclusividade da conexão móvel muitas vezes não significa que seja por meio de tecnologias 3G ou 4G, ficando limitada, em determinados casos, apenas às transmissões sem fio conhecidas como Wi-Fi.

Na avaliação de diretor do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Alexander Castro, as restrições econômicas de uma parcela da população fazem com que ela busque a conexão via celular em razão dos planos serem mais acessíveis e terem mais opções. “A banda larga móvel apresenta muito mais opções para a população, em termos de planos e preços, do que a banda larga fixa. Esta última trabalha com o plano ilimitado, com variação por velocidade", compara.

Segundo Castro, o preço médio do megabit no Brasil caiu de pouco mais de R$ 21,8 para R$ 4,64 entre 2011 e 2017. Contudo, por conta da situação econômica do país ainda há dificuldade nas camadas mais pobres de adquirir o serviço. “Com a crise, o desemprego, a população se manteve sem condições de contratar, mesmo com a queda nos preços”, opina.

Na avaliação da advogada que ocupa uma das representações da sociedade civil no Comitê Gestor da Internet Flávia Lefévre, o aumento da dependência do celular é uma tendência preocupante, já que evidencia a desigualdade entre ricos e pobres no acesso à Internet. Além disso, as limitações destes aparelhos e das conexões móveis, como planos com limites de dados, fazem com que a qualidade do acesso seja consideravelmente pior. São restrições que dificultam tarefas como assistir a filmes, baixar documentos pesados, usar chamadas de voz, acessar serviços de governo eletrônico, entre outros.

Par Lefévre, que também integra a campanha Internet Direito Seu, os brasileiros que dependem do celular vão ficar a mercê de pacotes limitados e dos serviços patrocinados, que não consomem dados da franquia. “Essas pessoas vão ficar sujeitas aos aplicativos ‘gratuitos’, à seleção editorial do Facebook. A internet vai virar o Facebook, o Whatsapp ou os apps definidos pela operadora. A gente não pode considerar que alguém com essa qualidade de acesso esteja sendo incluído digitalmente”, comenta.

A empresa russa de segurança informática Kaspersky Lab disse nesta quinta-feira (16) que um software do Microsoft Office infectado, e não um seu, foi responsável pelo roubo de material secreto da Agência de Segurança Nacional (NSA, em inglês) dos Estados Unidos.

Em um novo desenrolar deste mistério de ciberespionagem que sacode as agências americanas de Inteligência, a Kaspersky também disse que a China está envolvida no incidente.

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A fabricante de software com sede em Moscou, desde então proibida em computadores dos governo dos Estados Unidos por seu suposto vínculo com a espionagem russa, confirmou o aparente roubo de valiosos programas da NSA do computador da casa de um de seus funcionários, como informou primeiro o Wall Street Journal em 5 de outubro.

Segundo o jornal, o funcionário tinha arquivos secretos e programas da unidade de ciberespionagem da NSA - chamada Equation Group - em seu computador, que também usava o software de proteção da Kaspersky.

As acusações nos Estados Unidos de que a Kaspersky, que vendeu mais de 600 milhões de dólares em software antivírus no mundo em 2015, voluntariamente, ou não, ajudou os russos no roubo acabou com seu negócio nesse país e danificou sua reputação mundial.

Usando seus próprios peritos criminais, a Kaspersky disse que a invasão no computador do funcionário da NSA aconteceu entre setembro e novembro de 2014 e não em 2015, como afirma o Wall Street Journal.

A empresa disse que o material roubado incluía o código-fonte para um software malicioso, ou 'malware', do Equation Group, assim como documentos secretos, e que por isso o computador provavelmente pertencia a alguém encarregado de desenvolver um software malicioso para essa unidade de ciberespionagem da NSA.

De acordo com o jornal, a pirataria em 2015 levou os russos a obter informações sobre como a própria NSA entra em redes estrangeiras e se protege de ataque cibernéticos.

Entretanto, a Kaspersky argumentou que o computador foi infectado por outro software malicioso, incluindo uma ferramenta de pirataria chamada "porta traseira", feita pelos russos, que estava escondida no Microsoft Office.

Segundo a empresa, o software malicioso foi controlado de um servidor em Huan, na China, e teria criado uma rota até esse computador para qualquer um que quisesse atacar um funcionário da NSA.

O antivírus da Kaspersky teria detectado o malware, disse a companhia, mas havia sido desconectado. "Para instalar e executar o malware, o usuário teve que inutilizar os produtos da Kaspersky Lab em sua máquina", afirmou.

Como muitos de sua geração, o estudante L.L., 29 anos, ama computadores. Mas o apego à tecnologia começou a afetar os estudos, o trabalho, o relacionamento com a família e amigos. Virou uma forma de evitar as pessoas. Foi quando viu que precisava de ajuda.

L.L. sofre de dependência digital, ou nomofobia (do original "no mobile fobia"), uma patologia com consequências psíquicas, sociais e físicas. Em setembro, ele iniciou o tratamento no Instituto Delete, o primeiro do Brasil especializado em detox digital e que presta atendimento gratuito.

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Instalado no Instituto de Psiquiatria (Ipub) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Delete foi criado em 2013 pela psicóloga Anna Lucia King e desde então avaliou 800 pessoas com algum tipo de dependência tecnológica. "Comecei a perceber que os pacientes tinham dependência de tecnologias como celular, computador. Uma dependência não natural, mas relacionada a algum transtorno", conta Anna Lucia

Os recém-chegados passam por uma triagem da equipe multidisciplinar do Delete e são submetidos a questionários para identificar a origem da dependência. "Fazemos uma entrevista psicológica. Depois o psiquiatra avalia se há algum transtorno relacionado. Pode ser transtorno de ansiedade, pânico, obsessão compulsiva, fobia social", explica Anna Lucia, que cita WhatsApp, Facebook, Instagram e jogos on-line como as tecnologias com maior registro de dependência.

Tratar os transtornos relacionados - ou transtornos de base - pode exigir medicação. Além de problemas emocionais, a nomofobia também causa prejuízos físicos. A fisioterapeuta Mariana King Pádua, que atende no Delete, explica que o uso prolongado de smartphones, por exemplo, causa tanta pressão no pescoço que faz a cabeça pesar de seis a dez vezes mais que o normal, devido aos longos períodos em que fica inclinada.

"A musculatura do pescoço não é preparada para sustentar essa carga", explica. O tratamento é oferecido durante algumas horas por semana e sua duração varia conforme o caso. Os pacientes são divididos em três categorias: consciente, abusivo e dependente.

Linha tênue

O objetivo do tratamento não é demonizar as tecnologias, mas fazer com que os dependentes aprendam a usá-las de forma saudável. Exercícios, trocas de experiências e ensinamento da chamada "etiqueta digital", ou seja, as boas práticas no uso das tecnologias, ajudam a transformar o uso abusivo em consciente.

Segundo o pesquisador e orientador especializado em Mídias Digitais no Delete, Eduardo Guedes, usar muito a tecnologia por si só não indica dependência, mas todo usuário dependente sempre a utiliza de forma exagerada. "O uso abusivo é quando o virtual atrapalha o real, e você perde o controle. Esse nível de perda de controle é algo muito tênue", explica.

Uso consciente

A forte presença das tecnologias na vida moderna pode dificultar a identificação do problema. Muitas vezes, o próprio usuário não percebe como a dependência afeta sua vida e precisa da interferência de pessoas próximas para procurar ajuda.

Foi o caso do estudante H.B, de 24 anos, levado pela mãe ao Delete, onde trata desde agosto a dependência em jogos de computador. "Nem fui eu que notei [o problema]. A gente se acostuma com isso, é difícil largar", conta. A moderação é difícil de se alcançar em um mundo onde tecnologias como a Internet são onipresentes. Segundo relatório da ONU sobre economia da informação, publicado em outubro, o Brasil é o quarto país mais conectado do mundo em número de usuários na Internet.

O informe "Economia da Informação 2017: Digitalização, Comércio e Desenvolvimento", da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), mostra que em 2015 o país tinha mais da metade da população (120 milhões de pessoas) conectada à Internet, atrás de China (705 milhões), Índia (333 milhões) e Estados Unidos (242 milhões).

As atividades principais dos brasileiros se relacionam à comunicação (85%), como o envio de mensagens pelo WhatsApp e o uso de redes sociais como Facebook, Instagram ou Snapchat (77%), segundo o Comitê Gestor de Internet no Brasil, encarregado da utilização e desenvolvimento da web no país. No Brasil, a nomofobia ainda é um tema relativamente novo, mas Coreia do Sul, Japão e China já consideram essa dependência um problema de saúde pública e têm centros de reabilitação.

Pacientes e terapeutas do Delete acreditam ser possível viver em harmonia com as tecnologias. "Estou melhorando, fazendo exercícios. O problema do uso intensivo da Internet é que você acaba deixando outras áreas da vida desguarnecidas”, diz L.L. Anna Lucia explica que o fim do tratamento não significa que os pacientes ficarão sem apoio. "Muitos naturalmente deixam o grupo, mas fica em aberto. Quando acham necessário, eles podem voltar", conclui.

O governo de São Paulo divulgou nesta quinta-feira (28) que pretende implantar wi-fi e internet banda larga nas escolas da rede estadual até o final do ano. “Até dezembro todas as nossas escolas terão internet banda larga. É um trabalho importante que está crescendo bastante para ter também wi-fi ”, declarou o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O novo plano de tecnologia, proposto pela Secretaria de Educação, inclui também a compra de 91 mil computadores e 16 mil notebooks para ampliar o programa Acessa Escola.

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Os equipamentos disponibilizados fazem parte de uma parceria firmada entre secretaria e o Consórcio Proeducar. “A ideia é que esses computadores sejam utilizados em sala de aula por professores e alunos, em atividades como provas, pesquisa e apresentação de trabalhos. Assim, o uso de computadores deixará de ficar restrito à sala de informática para se tornar possível também em outros ambientes como o Acessa Escola”, afirmou Alckmin. 

Investigadores e especialistas tentavam neste domingo seguir o rastro dos responsáveis pelo ciberataque sem precedentes em escala mundial, que poderiam agir novamente nos próximos dias.

O ataque, que começou na sexta-feira, deixou 200.000 vítimas, principalmente empresas, em ao menos 150 países, afirmou o diretor do Europol, Rob Wainwright, em uma entrevista à rede britânica ITV neste domingo.

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A ação dos hackers perturbou o funcionamento dos hospitais britânicos, das fábricas da Renault, da companhia americana FedEx, do sistema bancário russo ou de universidades de Grécia e Itália, entre outros. Além disso, ocorreu de "forma indiscriminada" e "se propagou muito rapidamente", acrescentou Wainwright.

A Europol informou ainda que o ataque é de "um nível sem precedentes" e "exigirá uma investigação internacional complexa para identificar os culpados", e indicou a criação de uma equipe específica de seu Centro Europeu de Cibercriminalidade para ajudar na investigação.

"Os criminosos cibernéticos podem acreditar que operam incógnitos, mas vamos utilizar todo o arsenal a nossa disposição para levá-los à justiça", ressaltou Oliver Gower, diretor adjunto da National Crime Agency britânica.

"É o maior ataque deste tipo da história" afirmou à AFP Mikko Hypponen, responsável da empresa de segurança informática F-Secure, com sede na Finlândia, destacando que "130.000 sistemas (foram) afetados em mais de 100 países".

A polícia francesa estimou, por sua vez, em "mais de 75.000" o número de computadores atacados em todo o mundo. Um balanço que "pode aumentar nos próximos dias", disse Valérie Maldonado, do organismo francês de luta contra os crimes cibernéticos.

Volta ao trabalho

A ministra britânica do Interior, Amber Rudd, advertiu em um artigo publicado no jornal Sunday Telegraph que é possível esperar outros ataques e destacou que "talvez nunca conheçamos a verdadeira identidade dos autores" do ataque de sexta-feira.

Os especialistas temem que na segunda-feira ocorram novas perturbações quando as pessoas voltarem ao trabalho e ligarem seus computadores, desligados desde sexta-feira.

Por sua vez, o investigador em cibersegurança britânico de 22 anos que permitiu frear a propagação do vírus alertou neste domingo que os hackers podem voltar à ação mudando o código e que, neste caso, será impossível detê-los. Os computadores "não estarão seguros até que a correção seja instalada o mais rápido possível", tuitou em sua conta @MalwareTechBlog.

O investigador, que deseja permanecer no anonimato, foi tratado como um herói que "salvou o mundo" pela imprensa britânica. O jornal Sunday Mail encontrou uma fotografia do jovem, que se dedica ao surfe em seu tempo livre e que vive na casa dos pais, no sul da Inglaterra.

Da Rússia à Espanha e do México ao Vietnã, milhares de computadores de todo o mundo foram invadidos por um programa que aproveitou uma falha do sistema operacional Windows, divulgada em documentos vazados da agência de segurança americana NSA.

O vírus bloqueia os documentos dos usuários e os hackers exigem que suas vítimas paguem uma soma de dinheiro na moeda eletrônica bitcoin para permitir que acessem novamente seus arquivos.

O Facebook anunciou, nesta quarta-feira (22), que está abrindo seu serviço de streaming ao vivo para que todos os usuários possam transmitir através de desktops e laptops, por meio de uma webcam ou câmera profissional. É um recurso que antes só estava disponível para algumas fanpages.

Segundo o Facebook, computadores fornecem uma configuração de câmera estável que pode ser benéfica para muitos tipos de transmissões. Para começar a transmitir ao vivo, basta clicar no botão correspondente na parte superior do feed de notícias ou na linha do tempo e seguir as instruções.

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Também foi adicionado um novo recurso que facilita o uso de softwares e equipamentos profissionais para inserir gráficos ou alternar câmeras ao entrar ao vivo de um computador. Essa função anteriormente só estava disponível para fanpages, mas a rede social diz ter levado em consideração comentários da comunidade para disponibilizá-la para todos usuários.

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O município de São Paulo receberá R$ 27 milhões do Ministério da Educação (MEC) para compra de equipamento de informática para a rede escolar. Os recursos são do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e o anúncio foi feito ontem (9), na capital paulista, após reunião do ministro Mendonça Filho com o prefeito João Doria, além de secretários da Educação do município e do estado. Durante o ato, foi anunciado ainda que São Paulo será a primeira cidade a incorporar a Base Nacional Comum Curricular que está em elaboração pelo governo federal.

De acordo com Doria, serão comprados 8.470 notebooks e 242 impressoras 3D para 242 escolas, beneficiando 228 mil estudantes. Para o secretário municipal de Educação, Alexandre Schneider, a medida transformará o conceito do uso da tecnologia nas escolas. “Os estudantes terão aulas de programação e robótica. Estamos mudando o paradigma. Não será um laboratório de informática, mas um laboratório de educação digital”, disse. A expectativa é que os equipamentos estejam disponíveis no começo do segundo semestre do ano.

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Base

O ministro Mendonça Filho disse que a Base Nacional Comum Curricular ainda está em elaboração e deve ser enviada em abril para o Conselho Nacional de Educação, que é a instância responsável pela homologação da proposta. “À medida que tenhamos a homologação, que vai orientar a elaboração dos currículos com todas as redes de educação, há uma decisão do prefeito João Doria de liderar esse processo de adaptação do currículo.”

Mendonça disse que será finalizado, inicialmente, o documento relativo à educação infantil até o 9° ano e, em seguida, a que diz respeito ao ensino médio, com previsão de conclusão para o fim do ano.

Avaliação

O município de São Paulo firmou ainda um termo de cooperação com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) para melhorar o sistema de avaliação da rede municipal. A ideia é recalibrar a escala da Prova São Paulo de acordo com o que é utilizado no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

“O sistema de avaliação é básico para que possamos avaliar o processo de avaliação em qualquer lugar, seja municipal ou estadual. São Paulo tem compromisso com a qualidade e estamos melhorando o intercâmbio de informação”, disse o ministro.

A Universidade da Amazônia (Unama) realizará o Manga Byte, evento promovido pelos cursos de Sistema de Informação e Redes de Computadores. O encontro reunirá setores ligados à tecnologia, buscando a valorização da produção tecnológica regional. O evento será no dia 21 de janeiro, das 8 às 16 horas, na unidade Ananindeua. Será aberto ao público, mas para as oficinas e o torneio de game os visitantes deverão fazer inscrição no site.

Palestras, mesas-redondas, oficinas, cadastro de estágio e até sorteio de uma vaga para conhecer, durante um dia, a rotina de trabalho em uma startup local serão as atividades da programação. Além disso, são formas de proporcionar aos participantes a oportunidade de conhecer os cursos de tecnologia da Unama Ananindeua, e explorar um pouco mais sobre a realidade de mercado de trabalho na área da tecnologia.

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O evento contará com a presença das principais empresas regionais, que apresentarão seus produtos e negócios, além da exposição dos cursos de Tecnologia da Unama que compõem o Centro de Ciências Exatas e Tecnologia (CCET) da universidade. No minitorneio os participantes disputarão o jogo Fifa 2017 para Xbox. O vencedor receberá uma premiação.

SERVIÇO:

Manga Byte.

Onde: Unama – Campus Ananindeua.

Quando: Sábado (21).

Entrada franca.

Por Vanessa van Rooijen.

 

 

Com os smartphones oferecendo cada vez mais utilidades, o PC tradicional tem gradativamente tido menos espaço para crescer no mercado. De acordo com dados recentes da empresa de pesquisa Gartner, as vendas anuais de computadores totalizaram 269,7 milhões em 2016. Isso é um declínio de 6% ante o mesmo período do ano passado, e representa o menor número de remessas desde 2006.

A consultoria IDC chegou a um resultado final de 260 milhões de unidades vendidas no mesmo período, o que representa um delício de 5,7% nas remessas. Os números da Gartner e IDC diferem ligeiramente, mas ambas as empresas acreditam que o mercado está perdendo consumidores por causa da evolução dos smartphones.

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A principal analista da Gartner, Mikako Kitagawa, disse que a venda lenta de computadores deve-se justamente à mudança no comportamento de compra entre os consumidores, que preferem a mobilidade dos smartphones. "O mercado de PCs está estagnado, já que as melhorias tecnológicas não foram suficientes para impulsionar o crescimento real do mercado", explica.

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O Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC) é uma das frentes de atuação do movimento de Emaús, entidade que tem parceria com o governo federal, localizada na rua da Yamada, no bairro do Bengui, em Belém. Tem como objetivo promover a formação educacional de jovens de baixa renda, com foco no recondicionamento e manutenção de equipamentos de informática.

Jomar Andrade, coordenador técnico do CRC, conta que o projeto tem dois objetivos básicos: o primeiro, arrecadação de equipamentos de informática, que estão obsoletos ou por não atendem mais a necessidade do dono, para que sejam recondicionados e colocados em funcionamento e distribuídos para ONGs que sejam vinculadas a instituições de inclusão sociodigital, com área de atuação no Pará, Amapá e Roraima. O outro objetivo é a formação profissional desses jovens em situação de risco social.

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Instrutor e ex-aluno do CRC, Douglas Pina diz que ficou sabendo dos cursos por amigos e que já tinha tido experiência nessa área em um emprego de menor aprendiz. “Como meus amigos sabiam do meu interesse pela área de informática, me convidaram para o centro que na época só tinha o curso de recondicionamento. No começo eu era bem leigo, não tinha nenhum conhecimento comparado com as outras pessoas, então aproveitei essa oportunidade e queria esse conhecimento a mais”, afirma Douglas.

Douglas diz que a sua vivência com o curso foi muito boa. Não só aprendeu a mexer no computador, mas também teve oportunidade de trabalhar em outras áreas, desde a eletricidade básica até manutenção de outros equipamentos, como monitores e carregadores. O centro dava o básico e os alunos tinham que correr atrás, sempre buscando mais.

“Aqui eles te dão mais atenção, diferente de fora. Tanto em informática, quanto em manutenção. Lá fora eles só vão fazer o que tem para fazer. Aqui eu tive mais atenção, meus professores foram mais atenciosos comigo, sempre procurando me ajudar a solucionar minhas duvidas”, afirma o instrutor.

Jomar conta que esse tipo de curso é muito importante para esses jovens, já que a maioria vem de pouca estrutura educacional e perspectivas em relação ao futuro. O CRC não tem nenhum acompanhamento após o termino dos cursos, mas segundo o coordenador é comum muitos alunos manterem contato, alguns continuam na área, outros estudando e alguns trabalhando por conta própria. O mais importante é que as orientações serviram para além do curso, sendo aplicado em qualquer trabalho que seja desempenhado.

Marcia Carvalho, assistente social do CRC, conta a importância do acompanhamento psicossocial, não só dos jovens, mas de sua família. “Nós temos a responsabilidade de acolher essas famílias que estão passando por algum risco social. O serviço social está nesse viés de olhar para essa família que veio demandada de outro órgão. Buscamos formar não só alunos para conteúdos técnicos, mas também em questão de cidadania, e o CRC está na área do meio ambiente. De você reciclar, receber um computador e procurar não poluir o ambiente com peças que não tem mais serventia”, afirma Marcia.

O coordenador afirma que a maioria das doações ao Centro é feita por pessoas que procuram o CRC. A maioria chega com o equipamento, mas há casos em que as pessoas não têm como levar, então uma equipe do centro vai até a casa da pessoa e faz uma avaliação do equipamento. A entidade recebe qualquer tipo de material que sobra não necessariamente completo, estando em bom estado e que esteja disponível para ser recondicionado.

“Em virtude de muitas pessoas deixarem os equipamentos no local, não há uma avaliação e acaba tendo muito material, não tendo utilidade para o centro. A cada quatro computadores que chega, um ainda é útil para o centro. Esses resíduos acabam trazendo uma dificuldade de como descarta-lo de maneira correta. Hoje em dia há uma empresa com certificado ambiental para fazer esse descarte. Antigamente o processo era mais rigoroso de seleção devido esses resíduos trazerem um trabalho no descarte”, diz Jomar.

Douglas diz que os cursos oferecidos no centro são muito importantes, já que vai abrir um leque de conhecimentos. “Os jovens vão ter oportunidades de se descobrirem, até mesmo aqueles que não tinham interesse. Hoje em dia até mesmo os alunos que não gostavam tanto da área estão trabalhando, e isso traz uma grande satisfação, e espera-se que no futuro eles possam ser instrutores, conseguindo repassar o que eles aprenderam, ajudando os alunos. Isso é muito gratificante.”

Jomar afirma que há um grande trabalho na divulgação dos cursos. “Quando há abertura de novas turmas nós procuramos divulgar os cursos na internet, nas nossas páginas e em lugares com concentração de jovens, como escolas, igrejas e centros comunitários. Os cursos são todos de graça”, finaliza.

Por Thomaz Oliveira.

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O Brasil chegou a 168 milhões de smartphones em uso, um crescimento de 9% em relação a 2015, quando a base instalada era de 152 milhões de celulares inteligentes. Os dados são da 27ª Pesquisa Anual de Administração e Uso de Tecnologia da Informação nas Empresas, realizada pela Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV-SP) e divulgada na quinta-feira (14).

De acordo com o estudo, a expectativa é de que, nos próximos dois anos, o País tenha 236 milhões de aparelhos desse tipo nas mãos dos consumidores, em um crescimento de 40% em relação ao momento atual. Para Fernando Meirelles, professor da FGV-SP responsável pelo estudo, os usuários jovens têm sido os principais motivadores desse mercado.

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"Se o usuário tiver R$ 2 mil e puder comprar hoje um computador ou um smartphone, a chance dele optar pelo celular é maior se ele for jovem", afirma. "O smartphone virou a principal forma de acesso à internet para o usuário doméstico", diz. A pesquisa da FGV-SP mede apenas o número de smartphones em uso no País, não fazendo considerações sobre as vendas desse tipo de dispositivo.

No entanto, segundo dados da consultoria IDC, houve queda de 13,4% no número de smartphones vendidos no Brasil em 2015. Ao todo, foram pouco mais de 47 milhões de aparelhos, contra 54,5 milhões de unidades em 2014.

Computadores

Atualmente, de acordo com a pesquisa, o Brasil tem também 160 milhões de computadores (entre notebooks, tablets e desktops) em funcionamento, um crescimento de 7% na base instalada com relação ao levantamento de 2015. Até o fim do ano serão 166 milhões de computadores em uso - o número inclui 30 milhões de tablets.

Caso a previsão se confirme, no final do ano o País teria quatro computadores para cada cinco habitantes. Sem a contagem dos tablets, são dois dispositivos para cada três brasileiros. Os dados mantêm o Brasil à frente da média mundial de 78 dispositivos para cada cem habitantes. No mundo, são 60 computadores para cada cem habitantes, enquanto nos Estados Unidos a proporção é consideravelmente mais alta - 144 aparelhos para cada cem pessoas.

Para Meirelles, a previsão é de que o País atinja a marca de um computador por brasileiro entre os anos de 2019 e 2020, quando chegar ao número de 210 milhões de computadores na base instalada. "Faz três anos que nós adiamos essa previsão, mas acreditamos que o País vai se recuperar economicamente e atingir essa meta nas próximas temporadas", disse o professor durante o evento de divulgação dos resultados da pesquisa.

Além de considerar dados do mercado, a pesquisa também levantou dados com 8 mil médias e grandes empresas nacionais, recebendo 2,5 mil respostas consideradas válidas. Segundo a FGV-SP, 66% das 500 maiores empresas do País participaram do levantamento.

Vendas

Além de divulgar dados sobre a base instalada de dispositivos no País, o levantamento realizado pela FGV-SP também mensurou as vendas de computadores e tablets no País em 2015. Pela primeira vez desde o início da pesquisa, houve queda no número de unidades comercializadas da categoria por dois anos seguidos.

Ao todo, foram vendidos 14,2 milhões de aparelhos em 2015, recuo de 30% com relação a 2014. Apesar da queda, o preço médio do computador se manteve estável em US$ 400 - marca que se mantém desde 2008. No entanto, por causa da flutuação do câmbio, as máquinas chegam mais caras por aqui.

Para Meirelles, a queda se deve também a uma mudança de comportamento no usuário doméstico, que tem optado por smartphones, da mesma forma como fez com tablets há alguns anos. "O tablet teve um voo de galinha. Ainda é um produto que vende bastante, mas não como se esperava há alguns anos", diz o pesquisador.

Segundo dados da consultoria IDC, houve queda nas vendas de tablets pela primeira vez no País em 2015. No ano passado, as fabricantes venderam pouco mais de 5,8 milhões de unidades, recuo de 38% na comparação com 2014.

No entanto, a previsão da FGV-SP para o ano de 2016 é otimista, com comercialização de 15,2 milhões de unidades, em crescimento de 7% na comparação com o ano passado.

"As vendas de computadores devem crescer em 2016 porque caíram demais nos últimos anos. As empresas e os usuários domésticos seguraram suas compras, mas agora não há mais como deixar isso de lado", avalia Meirelles. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente e ex-diretor-executivo da Intel Andy Grove, um pioneiro dos computadores pessoais que levou a empresa a assumir a liderança do setor, morreu nesta segunda-feira (21), aos 79 anos.

"Andy tornou possível o impossível, uma e outra vez, e inspirou gerações de especialistas em tecnologia, empresários e líderes dos negócios", afirmou o atual diretor executivo da Intel, Brian Krzanich.

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A Intel não informou a causa da morte, mas Grove lutava há vários anos contra o Parkinson. Andy Grove, nascido na Hungria, onde sofreu com a ocupação nazista e a repressão soviética, chegou aos Estados Unidos em 1956.

Ele estava presente na fundação da Intel, em 1968, e em 1987 se tornou o diretor executivo da empresa. Entre 1997 e 2005 foi o presidente do conselho de de direção. Sob seu comando, o faturamento anual da Intel passou de 1,9 bilhão de dólares a quase 26 bilhões, segundo a empresa.

Com a liderança de Grove, a Intel desenvolveu microprocessadores como o 386 ou o Pentium, que marcaram a evolução dos PCs. "Andy Grove foi um dos gigantes do mundo da tecnologia. Amava nosso país e representou o melhor da América", afirmou o CEO da Apple, Tim Cook, ao tomar conhecimento da notícia da morte.

Quem pensa em investir em um novo smartphone ou computador deve ser apressar. O valor destes produtos deverá ficar mais caro em pouco tempo. Conforme anunciado nesta segunda-feira (31), pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, o governo brasileiro irá adotar novas medidas tributárias para equilibrar as contas públicas em 2016, revisando o benefício fiscal concedido a eletrônicos.

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Nelson Barbosa informou que o governo vai reavaliar a política fiscal chamada Lei do Bem (Lei nº 11.196/05), que consiste na redução a zero das alíquotas do PIS/Cofins na venda a varejo de computadores e notebooks, e que atualmente também abrange tablets, modens, smartphones e roteadores digitais.

Não se sabe, no entanto, se o benefício será extinto ou reduzido. Inicialmente, a legislação tinha o fim previsto para dezembro 2015, mas foi prorrogada até 2018. As estimativas diziam que o governo deixaria de arrecadar R$ 8 bilhões neste ano devido ao incentivo. Para entrar em vigor, a revisão do PIS/Cofins precisa ser implantada por medida provisória e depende de aprovação do Congresso Nacional. 

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