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O ministro das Comunicações, Fábio Faria, defendeu nesta terça-feira (14) a parceria do governo brasileiro com a Starlink, empresa de conectividade sub-orbital do empresário sul-africano Elon Musk. O empresário esteve no Brasil em maio e tratou de um projeto de conexão de 19 mil escolas brasileiras usando o sistema de satélites de internet. Além disso, a Starlink também auxiliará no monitoramento ambiental da Amazônia. 

Faria foi convidado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos sobre o projeto de conectividade e monitoramento para a Amazônia, fruto de uma parceria entre o governo brasileiro e a Starlink. Questionado por deputados de oposição, o ministro considerou a parceria vantajosa para o país. 

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“O ministério da Justiça paga R$ 40 milhões ao ano para a [empresa] Planet monitorar a Amazônia, de acordo com a Justiça. Se um empresário quiser dar, de graça, para o Brasil, a [custo] zero, em vez de pagarmos 40 milhões, a gente vai negar?”, argumentou.  Jorge Solla (PT-BA) questionou a suposta filantropia de Musk, de vir ao Brasil “de graça”, como disse o ministro das Comunicações. “Queria entender qual é o interesse dessas relações. Posso até estar desconfiando, mas é muito difícil achar que alguém que acumulou a fortuna que ele acumulou veio aqui só para oferecer bondades ao Brasil. O que ele quer em troca? Quero saber se não tem uma contrapartida”, perguntou Solla. 

O ministro negou ter havido qualquer contrapartida do governo federal a Musk. “Por que tem que ter toma lá, dá cá? Vem aqui para entregar, para investir no Brasil, para conectar escolas, para ceder os satélites para o governo brasileiro. Não vem aqui para receber nada”. No dia do encontro com Musk, no interior de São Paulo, Faria chegou a dizer que “o sonho de Musk é ajudar na educação conectando as escolas em áreas rurais”. 

O ministro também negou ter agido para beneficiar a Starlink junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ele rebateu acusações de que teria se reunido com a agência reguladora em nome da empresa de Musk para facilitar sua operação no Brasil. Ele afirmou ter agido para desburocratizar o acesso de todas as empresas do setor interessadas em atuar no Brasil. 

Segundo Faria, o Brasil apresentava um entrave a empresas estrangeiras do setor. Ele explicou que a Agência Espacial Brasileira (AEB), vinculada ao Ministério da Ciência,  Tecnologia e Inovações, precisaria autorizar a presença de um satélite no espaço aéreo nacional. E, por isso, foi à Anatel pedir uma revisão dessa exigência. 

“Eu chamei uma reunião com todos os conselheiros da Anatel presentes e disse 'eu tenho um pedido para fazer. Eu não acho justo que vocês peçam para a AEB falar se aceita ter um satélite em cima do Brasil ou não. Porque se ela falar que sim ou que não, não muda. Quem autoriza o envio de satélites é a UIT [União Internacional de Telecomunicações], na Suíça'”, disse o ministro. 

Ele explicou que os satélites que orbitam na Terra passam sobre o Brasil dezenas de vezes ao dia e que o país não tem esse controle. E, segundo ele, restaria ao Brasil receber ou não as informações coletadas por tais satélites. “Todos os satélites que estão no espaço sabem tudo que está acontecendo aqui. E se eles compartilharem com o governo brasileiro, a gente vai ter muito mais informações”, complementou. 

Fábio Faria também foi questionado sobre um suposto convite que teria recebido para trabalhar para o empresário sul-africano radicado nos Estados Unidos assim que deixasse o governo federal. Ele afirmou não ter recebido convite formal. “Eu não recebi convite formal de ninguém até agora. Recebi algumas pessoas que querem conversar”, respondeu. 

Ele acrescentou que assim que receber convites para retornar à iniciativa privada, os encaminhará à Comissão de Ética da Presidência da República, responsável por dizer se é necessária quarentena ou não. “A única decisão que eu tenho é que não sou mais candidato. Eu só estive com ele duas vezes. Ninguém tratou sobre o que eu vou fazer quando deixar de ser deputado ou ministro”.

Após encerrar 2021 com a cobertura 4G nos 185 municípios de Pernambuco, a TIM pretende lançar o sinal 5G no Recife em julho. A expectativa é que a tecnologia aprimore a comunicação com uma conectividade 20 vezes mais rápida.

Em entrevista ao LeiaJá, diretor de Vendas da TIM Nordeste, Bruno Talento, indicou que a operadora está pronta para lançar o serviço, mas aguarda a liberação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para apresentá-lo ao Distrito Federal e as capitais do país.

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"A gente tem tudo para poder liderar esse movimento do 5G. Ele vai revolucionar o mercado porque traz uma característica fundamental para as novas tecnologias que é a latência, que é o tempo de resposta entre o comando e o movimento na outra ponta", pontuou.

Ainda sem prazo para expandir o 5G aos municípios da Região Metropolitana do Recife (RMR), as operadoras estudam descentralizar a cobertura em cidades afastadas das capitais até 2029. Até lá, os clientes terão tempo para trocar de aparelho e se familiarizar com o preço dos novos planos.  

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A conta não deve se distanciar do que já é pago pelos clientes, garantiu o diretor da TIM. "O que a gente pode antecipar é que a TIM é uma empresa para todos. Para o cliente do pós-pago, para o do pré-pago e todos os clientes vão ter acesso ao 5G. É obvio que se alguma aplicação nova for criada, a gente vai ter diferenciais. Mas posso garantir que o 5G vai ser para todos", estabeleceu.

O ministro da educação, Milton Ribeiro, afirmou em suas redes sociais que o Governo Federal tem compromisso em apoiar a conectividade dos estudantes. A declaração foi publicada nesta quinta-feira (8).

“O apoio à conectividade de nossos estudantes é um compromisso do Governo Jair Bolsonaro. Desde 2019, foram investidos mais de R$ 863,9 milhões em programas que permitem o acesso à internet de nossos estudantes, do ensino básico ao superior”, alegou Ribeiro.

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O ministro ainda menciona o valor repassado no Salário-Educação aos estados e municípios, que seriam voltados para gastos em relação ao acesso à internet. “Destaco ainda que de acordo com dados de maio, apenas em relação ao Salário-Educação, as redes estaduais e municipais tinham disponíveis em conta-corrente R$ 5 bilhões, recursos estes disponíveis para serem utilizados em conectividade”, informou.

Segundo a Lei 14.172, aprovada em fevereiro deste ano, o Governo Federal é obrigado a repassar R$ 3,5 bilhões às redes públicas de ensino no País para garantir ensino remoto, diante da pandemia da Covid-19. O projeto havia sido vetado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas a ação foi barrada e a lei foi aprovada no Congresso Nacional. O chefe do executivo, por sua vez, entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a medida.

Na tarde desta quarta-feira (1º), o Ministério da Educação (MEC) realizou uma coletiva de imprensa na qual foram anunciadas ações para apoio ao retorno às aulas presenciais em universidades e institutos federais. Entre as medidas, estão a elaboração de um protocolo com normas de biossegurança e a aquisição de pacotes de internet para estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica terem acesso ao ensino remoto e híbrido (parte presencial, parte a distância). 

Internet móvel

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De acordo com o secretário Secretário Executivo do MEC, Antonio Paulo Vogel, o projeto do Ministério é dar apoio às universidades e institutos oferecendo pacotes de dados de internet móvel (3g e 4g) para acesso dos alunos a sites específicos para fins educativos. As limitações de navegação a sites considerados impróprios deverá ser definida pelas instituições de ensino. 

“O MEC defende o retorno às aulas e entendemos que Institutos Federais e universidades vão ter que compartilhar ensino presencial e a distância, porque o afastamento seletivo vai ter que continuar existindo, mas as atividades têm que continuar”, afirmou Vogel. 

A previsão é que o processo licitatório para definição da empresa que prestará o serviço seja feito na próxima semana, com implementação do serviço a partir de 20 de julho para um quantitativo de 400 mil a 1 milhão de alunos com renda familiar per capita de até 1,5 salários mínimos. 

A estimativa do alcance da iniciativa foi feita através de pesquisas junto às instituições de ensino e, segundo Wagner Vilas Boas de Souza, secretário de Educação Superior do ministério, “será muito mais barato do que o particular adquirir o plano ou se cada universidade ou instituto fosse adquirir [os planos de internet]”. Ele afirmou, ainda, que as universidades e institutos poderão utilizar recursos próprios para ampliar a oferta para um número maior de estudantes. 

A razão para que o enfrentamento à falta de acesso à internet por parte de estudantes de baixa renda tenha sido o fornecimento de pacotes de dados é que, segundo o secretário executivo, “mais de 90% dos alunos têm algum equipamento que acessa a internet, o maior gargalo não é o equipamento, é a internet”.

Ainda segundo Antonio Paulo Vogel, a maioria dos alunos contemplados, cerca de 40%, é da região Nordeste do país. O modelo no momento será implementado apenas para o ensino superior, mas com a possibilidade de que secretários de educação básica busquem adotar estratégias semelhantes.

Nelson Simões, diretor geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), defende a discussão de uma estratégia para conectividade nos domicílios dos estudantes, uma vez que a rede móvel tem limitações de alcance e cobertura fora de áreas urbanas. Questionado pelo LeiaJá sobre como será feita a prestação do serviço de conectividade e da parte remota do ensino híbrido a alunos que residem em áreas remotas e distantes dos centros urbanos, como zonas rurais, ele afirmou não ter “uma resposta técnica”, alegando, em seguida, que esses estudantes “possivelmente” terão que se deslocar para ter acesso à internet.

“Banda larga fixa ainda tem uma penetração bastante limitada às áreas urbanas. Nas áreas rurais é um pouco pior o cenário, a gente tem uma cobertura menor. São áreas que não têm acesso à telefonia e possivelmente isso vai implicar que as pessoas que vivem nessas áreas e já têm estratégias se desloquem a um centro mais urbano, a pontos que podem ser abertos de rede wi-fi”, declarou.

Protocolo de biossegurança 

O MEC também divulgou um protocolo de biossegurança com orientações gerais para o retorno às atividades de ensino presenciais. O documento, segundo o secretário de Educação Superior, Wagner Vilas Boas de Souza, foi elaborado em parceria com entidades de ensino superior e equipes de saúde e “não é uma regra engessada, é uma diretriz". "Trata de medidas protetivas pessoais e coletivas, atividades laborais, transporte coletivo, entre outros”, acrescentou.

O secretário esclarece, ainda, que apesar de ter sido elaborado e pensado para as universidades e institutos federais, o protocolo também pode servir para auxiliar universidades privadas e secretários de educação estaduais e municipais, no que couber, a formular diretrizes para o retorno na educação básica.

O secretário explica também que tanto universidades quanto institutos federais têm autonomia para definir o momento do retorno de suas atividades, baseados, entre outras situações, nas determinações das autoridades sanitárias de cada região do País. Assim, segundo ele, não há previsão de data para retorno das atividades e a decisão não será centralizada no ministério. 

“Não consigo falar uma data de volta às aulas, eu, MEC, não tenho esse poder. Cada rede de ensino vai definir suas datas. Cada um vive suas dificuldades e potenciais, não tem como de forma centralizada definir uma data. Cada instituição de ensino e cada universidade”, disse Wagner Vilas Boas de Souza. 

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Pensando na ampliação da rede 5G no Brasil, a TIM vai virtualizar 37 datacenters espalhados por todo o país até o final do ano que vem. O processo de digitalização em nuvem vai permitir a empresa ampliar a capacidade de seus servidores e melhorar a qualidade de serviços como acesso à internet e consumo de vídeo, entre outros.

A empresa de telefonia já vem há algum tempo fazendo testes com a rede 5G, operando na frequência de 3,5 GHZ, em Florianópolis, Santa Catarina. Em parceria com a Fundação CERTI e a Huawei, a companhia passou a experimentar aplicações voltadas para cidades inteligentes ou de gestão inteligente de serviços públicos.

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Para continuar aumentando a possibilidade de utilização da quinta geração de internet, a empresa anunciou mais dois projetos-pilotos na cidade de Santa Rita do Sapucaí (MG), em parceria com a Ericsson e com o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel). 

Já em Campina Grande (PB), o projeto é feito junto com o Núcleo Virtus (Núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Tecnologia da Informação, Comunicação e Automação) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Nokia.

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Qual foi a última vez que você saiu de casa para comprar alguma coisa em uma loja física? Uma pesquisa nacional realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) apontou mudanças nos hábitos de varejo dos brasileiros. O estudo apontou que 86% dos consumidores com acesso a internet realizaram, pelo menos, uma compra em lojas online nos últimos 12 meses.

Além do aumento das compras online, os dados mostram que os smartphones foram o meio mais utilizado pelos entrevistados, sendo usado por sete em cada dez (67%) consumidores. Em segundo lugar, aparecem os notebooks (39%), seguidos dos desktops ou PCs (39%).

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E muito além de livros e comida, os produtos mais adquiridos pela internet são vestuário, calçados e acessórios (43%), eletrodomésticos (36%), smartphones e celulares (34%). As entregas de comida por delivery somam 30%, seguidas de artigos para casa (29%) e cosméticos ou perfumes (29%). Os tipos de loja online preferidos para as compras são as cadeias de varejo nacionais (90%) e os sites de compra e venda de produtos novos ou usados (50%). Varejistas internacionais e os portais de ofertas e descontos ficam com 30% e 23% da preferência, respectivamente.

Compras via rede social

Além dos sites usuais de compras, um dos dados que mais chamou a atenção dos pesquisadores são as compras realizadas nas redes sociais. O fenômeno acaba apontando para o sucesso dos anúncios  uma vez que um terço dos entrevistados (33%) adquiriu algum produto ou serviço por meio do Facebook, Instagram, Youtube ou WhatsApp no último ano.

Medo de fraudes

Apesar de ser um crescimento expressivo, contabilizando - em média geral -  sete compras online em um período de 12 meses, o levantamento apontou que o número poderia ser bem maior se as pessoas se sentissem seguras nas plataformas online. Seis em cada dez entrevistados reconhecem que o medo de fraudes os levam a comprar menos do que gostariam na internet (61%). Isso faz com que as pessoas fiquem ainda mais cautelosas antes de finalizarem suas compras. 

Entre os principais cuidados tomados pelos consumidores estão realizar compras apenas em canais conhecidos ou indicados, evitar cadastrar dados do cartão de crédito para compras futuras e selecionar meios de pagamento em que confiam para pagar. Analisar as avaliações do produto também deixa o consumidor mais confiante. 

O bom cliente à loja torna

A facilidade de receber o produto em casa e de poder realizar toda a transação sem a necessidade de um deslocamento físico são motivos que seduzem os usuários. De acordo com a pesquisa a entrega gratuita também acaba sendo fator determinante na escolha da loja online .Entre os fatores que mais pesam na escolha de um site de compras estão frete grátis (48%), preço mais baixo (47%) e promoções (41%). 

E se tudo der certo a maioria costuma voltar à mesma loja. Nove em cada dez (91%) entrevistados já compraram mais de uma vez em um mesmo site, aplicativo ou perfil de lojas em redes sociais, após uma experiência positiva. Tudo sem sair de casa.

O acesso gratuito à internet começou a ser disponibilizado para passageiros do transporte coletivo da Empresa Pedrosa esta semana. A novidade ainda está em fase de testes, mas já pode ser utilizada em 25 ônibus da frota, adesivados com a descrição "Wi-Fi".

Para aproveitar a conectividade gratuita, o usuário deverá realizar um cadastro com nome, e-mail e telefone. Após o processo, ele estará habilitado a utilizar a rede de internet em todos os veículos da empresa que estiverem aptos à novidade.

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Em parceria com a OnBus Digital, especialista em gerenciamento e manutenção de redes de comunicação, a empresa de mobilidade urbana afirma que adotou a medida com o objetivo de melhorar a experiência dos passageiros durante o translado. "Além de tornar possível o acesso às redes sociais, o usuário poderá utilizar aplicativos de transporte público, que fornecem a opção de recarga do VEM”, afirmou o diretor executivo da Pedrosa Marcelo Bandeira. 

CONFIRA AS LINHAS COM ACESSO WI-FI:

Córrego do Inácio (517);

Vasco da Gama/Afogados (680);

TI Macaxeira/Encruzilhada (641);

TI Macaxeira/Av. Norte (645).

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Com informações da assessoria

A companhia aérea Latam passou a oferecer conectividade Wi-Fi em seus voos nacionais e, em breve, promete ampliar o serviço de internet para rotas partindo do país para destinos na América Latina. O sistema faz parte da plataforma Latam Play e tem pacotes com valores a partir de R$ 7,90 por hora.

A conectividade embarcada será fornecida pela Gogo com a tecnologia 2Ku. É o mesmo padrão fornecido pela Gol Linhas Aéreas desde 2016. Inicialmente, o serviço de internet da Latam estará disponível em nove aeronaves modelo A319. A meta é chegar até o final do ano com 30 aviões conectados, que operam no Brasil e em voos para outros países latino-americanos.

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A proposta é oferecer opções de conexão que atendam a todo tipo de necessidade com valor a partir de R$ 7,50 a hora. Haverá pacotes tanto para aqueles que procuram um serviço básico (para ver e-mails e mandar mensagens), quanto para quem precisa navegar em sites e utilizar os serviços de streaming.

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Mais da metade dos usuários da companhia estatal de telefonia de celular da Venezuela ficaram sem o serviço após um ataque cibernético, informou nesta quinta-feira o governo.

"Essas ações terroristas que afetaram a plataforma GSM de Movilnet na quarta-feira, deixaram sem comunicação sete dos mais de 13 milhões de usuários que registra a operadora estatal", indicou um comunicado lido pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Hugbel Roa.

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Segundo o responsável, essa foi a última escalada contra o sistema de telecomunicações venezuelano, que iniciou na segunda-feira um maciço ciberataque que tirou do ar dezenas de sites de entes públicos e empresas privadas. Um grupo de hackers que se autodenomina The Binary Guardians reivindicou o ataque, que afetou sites do governo, da Corte Suprema e do Parlamento.

Na Venezuela funcionam outras duas operadoras privadas: a Movistar, da espanhola Telefónica, e a Digitel, que foi obrigada pelo governo a voltar atrás no aumento de suas tarifas, apesar da inflação que, segundo o FMI, ultrapassa 720% neste ano.

O ministro denunciou que foram registrados nove cortes na rede de fibra ótica, que deixaram sem serviço de internet, já bastante precário, sete estados.

"Os atentados se materializaram com a colaboração de agentes estrangeiros, tentando mais uma vez interromper o sistema de conectividade de nossa nação", indicou Roa, assegurando que os organismos de segurança do Estado abriram uma investigação.

Uma pesquisa feita pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) revelou que 52% dos alunos de escolas com turmas de 5º e do 9º anos do ensino fundamental e do 2º ano do ensino médio, localizadas em áreas urbanas, usaram telefones celulares em atividades escolares no ano passado. Entre os estudantes do ensino médio, o percentual atingiu 74%. Segundo a pesquisa TIC (Tecnologias da Informação e Comunicação) Educação 20016, 95% das escolas públicas têm ao menos um tipo de computador conectado à internet. Entretanto, 45% dessas unidades ainda não ultrapassaram 4Mbps de velocidade de conexão à Internet e 33% têm velocidade de até 2Mbps.

A pesquisa, feita por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), mostrou também que os laboratórios de informática estão presentes em 81% das escolas públicas, mas, em apenas 59%, esse espaço encontrava-se em uso em 2016, segundo os diretores. Além disso, somente 31% dos professores de escolas públicas afirmaram usar computadores no laboratório para desenvolvimento de atividades com os alunos.

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“Apesar de sermos um dos primeiros países na América Latina a ter uma política de TIC na educação, a plena adoção de computadores e da internet nas rotinas de ensino e aprendizagem ainda é limitada, seja por deficiências na infraestrutura de TIC, seja por limitações na capacitação do professor”, disse o gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa.

Os dados mostram também que 91% dos professores acessaram a internet pelo celular para uso pessoal (no levantamento anterior, em 2011, eram 15%) e 49% dos professores usuários da rede declararam usar o telefone móvel em atividades com os alunos, um crescimento de 10 pontos percentuais em relação ao ano anterior (39%). Entre os estudantes 31% disseram entrar na Internet pelo telefone celular na escola, sendo 30% entre os alunos da rede pública e 36% nas instituições privadas. O baixo uso está ligado ao fato de 92% das escolas terem rede WiFi, mas 61% não permitirem acesso aos alunos.

Quanto ao computador, 40% dos professores da rede pública disseram usar a ferramenta em sala de aula e 26% deles informaram que se conectam à internet para as atividades. Em escolas particulares, os percentuais são de 58% e 54%. “Apesar dos avanços registrados na conexão à Internet que chega às escolas, ainda existem muitos espaços educativos em que não há acesso ou esse acesso é limitado. É fundamental, portanto, a ampliação do uso da Internet nos espaços pedagógicos mais utilizados por professores e alunos, como as salas de aula, bibliotecas e salas de estudo”, disse Barbosa.

Segundo o estudo, 94% dos professores disseram que o uso da informática permitiu o acesso a materiais didáticos mais diversificados ou de melhor qualidade. Além disso, grande parte dos docentes concordaram que a adoção de novos métodos de ensino (85 %) e o cumprimento de tarefas administrativas com maior facilidade (82 %) são resultado do uso das TICs. Os diretores (36%) também disseram que o desenvolvimento de novas práticas de ensino baseadas no uso de computador e internet é a ação prioritária para a integração das TICs na escola, opinião de 35% dos coordenadores pedagógicos entrevistados.

A pesquisa foi foi feita entre os meses de agosto e dezembro do ano passado em 1.106 escolas públicas e privadas, com turmas do 5º ou 9º ano do ensino fundamental e/ou 2º ano do ensino médio localizadas em áreas urbanas. Foram entrevistados 935 diretores, 922 coordenadores pedagógicos, 1.854 professores de língua portuguesa e matemática ou multidisciplinares e 11.069 alunos de 5º e 9° ano do ensino fundamental e 2° ano do ensino médio.

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O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse hoje (1º), em São Paulo, que a informatização e conectividade nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) são indispensáveis para melhorar a agilidade e o aproveitamento de oportunidades no setor. Barros participou do evento Dados Abertos sobre a Saúde no Brasil, do Google, no qual apresentou o aplicativo e-Saúde, um novo canal de comunicação entre o Ministério da Saúde e o cidadão. A nova ferramenta estará disponível nos próximos dias para os principais sistemas operacionais do mercado, Apple iOS e Google Android, e poderá ser acessada por tablets e smartphones.

Segundo Barros, a informatização eliminará grandes desperdícios no sistema. “As pessoas não comparecem a 30% das consultas, e não temos agilidade para chamar outras para ocupar o espaço. Temos 50% de exames que não são retirados. Para utilizar melhor a estrutura que já temos, precisamos informatizar, ter conectividade, falar com o cidadão e receber dele a avaliação do serviço que recebe do SUS.”

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A ferramenta criada pelo Departamento de Informática do SUS (DataSUS) oferece, de forma online, informações em saúde de uso pessoal e restrito a cada cidadão brasileiro, como o acesso aos dados do cartão nacional de saúde, lista de medicamentos retirados nas unidades de saúde, acompanhamento do cartão de vacinação, lista de exames realizados, além de outras informações. O sistema também será uma forma de controlar a eficiência do trabalho prestado.

“O papel do novo aplicativo é conectar as pessoas com o SUS, dar informações sobre o serviço, disposição de serviços, lugar na fila, serviço mais próximo e qual solução para o problema que o cidadão tem. A cada serviço prestado, ele vai avaliar, e nós teremos oportunidade de buscar uniformidade na qualidade do SUS, na medida em que o serviço é de ação centralizada, e cada município é responsável pela execução das políticas do sistema e praticam essas políticas com qualidades diferentes. Poderemos recuperar aqueles municípios que estão com a avaliação mais baixa para buscar excelência”, explicou.

De acordo com o ministro, o objetivo do aplicativo é melhorar o contato entre os pacientes e as unidades de saúde de todo o Brasil, facilitando a busca de farmácias populares, postos de saúde, serviços de urgência, academia da saúde, hospital, maternidade, centro de atenção psicossocial, maternidade e centro de especialidade. Com a ferramenta, o cidadão poderá acessar as informações de onde estiver, e o aplicativo vai apontar o melhor local para o atendimento.

Barros explicou ainda que a informatização é uma das prioridades da gestão. Com o uso da tecnologia pretende-se integrar os dados da saúde, promover a correta aplicação dos recursos públicos, aprimorar o planejamento das ações e ampliar o acesso e a qualidade da assistência prestada à população, tornando o atendimento mais eficiente.

Com o aplicativo, o cidadão vai poder fazer denúncias online por meio da Ouvidoria do SUS (136). Nessa opção, o paciente pode relatar queixas de atendimentos, além de questionar possíveis atendimentos não realizados e que constam no cadastro do usuário do SUS.

Para o funcionamento do aplicativo e-Saúde, o Ministério da Saúde está interligando os sistemas de informação do SUS que já estão em funcionamento. A ferramenta conta com informações do Hórus, Hemovida, Cartão SUS, CNES, e-sus AB, Ouvidoria e Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (SIPNI). Também foi feita uma parceria com o Google para permitir a publicação dos serviços de saúde, tanto públicos como particulares, no Google Maps.

Nesta quarta-feira (16), foi inaugurada, oficialmente, mais uma etapa do projeto Escolas Rurais Conectadas, que envolve um investimento de cerca de R$ 8 milhões ao ano. A partir de agora, mais de 140 alunos e sete professores da Escola Municipal Manoel Domingos, em Vitória de Santo Antão, em Pernambuco, ganharão acesso, de forma moderna, à tecnologia aplicada no ambiente educacional. Para isso, a Telefônica Vivo, ao lado da Qualcomm Incorporated, equipou a unidade de ensino com internet 4G de 40 Mbps, 150 tablets para os estudantes e mais de 20 notebooks para os docentes e grupos em sala de aula.

Cabe ressaltar que os professores da instituição receberam capacitação dada por especialistas do CESAR (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife) para que o manejo dessas novas ferramentas tecnológicas seja feito com a necessária desenvoltura na Manoel Domingos. A escola, por sinal, foi escolhida a partir de um cruzamento de critérios adotados pela organização do projeto, tais como: localização em área rural – a unidade fica no Sítio Oiteiro –, rede 4G disponível, número de alunos suficiente e disposição dos responsáveis para implantar novas práticas pedagógicas com base no aumento da conectividade. 

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Um dos responsáveis diretos pela execução do projeto, o presidente da Qualcomm na América Latina, Rafael Steinhauser, apontou o objetivo de expandir a educação para fora dos limites físicos e temporais da escola como fator chave na ideologia do Escolas Rurais Conectadas. 

“Introduzir maior conectividade no ambiente escolar é algo que não é novo de fato. Por isso, na Manoel Domingos, temos um diferencial. É o seguinte: aqui, essa interatividade não chega até o colégio. Ela vai até o aluno”, disse. E explicou: “Estamos conectando o estudante à internet de forma direta, o que vale dentro da sala de aula e também num raio de cobertura em volta da unidade de ensino. Assim, conseguimos tirá-los do ‘confinamento’ de restringir a educação ao horário de aula e ao ambiente educacional”.

Completando a linha de raciocínio de Steinhauser, o presidente da Fundação Telefônica, Américo Mattar, elegeu os dois pilares do projeto implantado em Vitória de Santo Antão. “Primeiramente, é essencial que haja a formação online do professor. Isto é, precisamos permitir que eles tenham acesso a novas tecnologias e processos didáticos”, declarou. “E o outro ponto fundamental é o ‘empoderamento’ das crianças: se a conectividade e a educação ficarem só em casa ou no ambiente acadêmico, não teremos a transformação esperada na sociedade. É necessário expandir, e tenho certeza de que conseguiremos”, completou.

A proposta do projeto, portanto, é oferecer uma nova arquitetura tecnológica, para que professores e alunos se apropriem dessa inovação, desenvolvendo formas criativas de trocar conhecimentos, dentro e fora da escola. Nesse sentido, a Telefônica Vivo vem, desde 2012, propagando a ideia pelas escolas de campo. Atualmente, cerca de 14 mil instituições estão conectadas, sendo 2.272 em Pernambuco. A Escola Municipal Manoel Domingos é o segundo laboratório oficializado no Brasil – o primeiro fica no Rio Grande do Sul.

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Apenas 58% das 190.706 escolas brasileiras contam com internet, sendo que só 48% delas possuem conexão banda larga. Os dados são da campanha nacional Internet na Escola” — iniciativa da Fundação Lemann e do Instituto Inspirare, em parceria com o Instituto de Tecnologia & Sociedade (ITS) e a rede de mobilização Nossas Cidades.

Entretanto, dentro desse percentual estão as instituições beneficiadas pelo programa Banda Larga Nas Escolas (PBLE), que prevê a instalação de uma conexão de 2 Mbp/s em todas as escolas públicas. Segundo a campanha, essa velocidade é insuficiente para que ferramentas digitais sejam usadas como instrumento pedagógico ou para facilitar o trabalho do professor e do gestor.

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“A internet rápida democratiza o acesso a recursos pedagógicos de qualidade e promove a personalização, permitindo que alunos com diferentes perfis aprendam no seu ritmo e a partir de seus interesses e necessidades”, afirma a diretora do Instituto Inspirare, Anna Penido.

Para participar, o site da campanha (www.internetnaescola.org) disponibiliza ferramentas distintas. A primeira é um espaço para mandar um e-mail à presidente Dilma Rousseff, reforçando o pedido por uma internet mais rápida na rede pública de ensino.

O teste de conexão é o segundo instrumento, adaptado a partir de um projeto norte-americano. Com ele, é possível descobrir rapidamente qual é a velocidade da internet da escola. A medição poderá ser realizada por qualquer pessoa, de preferência a partir dos computadores da instituição de ensino.

A ideia da campanha é usar os resultados obtidos nos testes de velocidade para chamar a atenção sobre a desigualdade que persiste quando relaciona-se conectividade a fatores como renda, classe social e grau de instrução.

Segundo dados de 2013 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), aproximadamente 98% das pessoas que pertencem classe A já acessaram a internet, enquanto que, nas classes D e E, o percentual é de apenas 24%. Quando se trata de grau de instrução, 96% que possuem ensino superior já tiveram contato com a rede, enquanto entre os analfabetos o índice é de 3%.

Folião conectado não deixa de utilizar suas redes sociais favoritas nem no Carnaval. Um levantamento feito pelo Facebook mostrou que da sexta-feira (13) até segunda-feira (16), 295 milhões de interações sobre a folia aconteceram na página – 70% delas feitas por meio do celular.

O número representa mais que o dobro do apresentado no ano passado, que foi de 125 milhões de interações.

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No total, 39 milhões de pessoas interagiram sobre o Carnaval na rede nesses três dias, contra as 36 milhões do ano passado nos 10 dias totais do período.

“Isso significa que os brasileiros não deixam de interagir na rede enquanto aproveitam a folia, pelo contrário, eles a usam para coversar sobre o assunto”, afirma o líder de parcerias em entretenimento do Facebook Brasil e Instagram, Christian Rôças.

Atualmente, o Facebook conta com 91 milhões de usuários mensais no Brasil, sendo que 72 milhões deles usam a rede por meio de celular.

A Samsung Electronics anunciou nesta semana que está desenvolvendo uma tecnologia Wi-Fi de 60GHz, o que permitiria a transmissão de dados a velocidades de 4GBps, ou 575MB por segundos. Isto representa um aumento de cinco vezes em relação à velocidade atual permitida por aparelhos comerciais, que é de 866Mbps, ou 108MB por segundos. A empresa coreana explica que com tal capacidade, será possível transferir um filme de 1GB entre aparelhos em menos de três segundos, e o streaming de um vídeo em alta definição entre um smartphone e TV, por exemplo, acontecerá sem delay.

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"A Samsung conseguiu com sucesso superar as barreiras para comercializar uma banda larga de tecnologia Wi-Fi em 60GHz, e está animada para comercializar essa tecnologia inovadora", disse Kim Chang Yong, chefe do centro de pesquisa e desenvolvimento da Samsung Electronics. A empresa afirmou que obteve o padrão Wi-Fi 802.11ad com um novo transmissor e um design novo de antenas.

Para os consumidores, será necessário ter hardware, como roteadores, compatíveis com a frequência 60GHz. Atualmente, a maioria funciona nas bands 2,4GHz e 5GHz. 

O bistrô recifense Dali Cocina, localizado no bairro do Derby, aderiu a um novo formato de atender aos pedidos dos clientes. O restaurante utiliza o aplicativo Air Menu, permitindo que o cliente faça o pedido através de um celular. O aplicativo está no Brasil desde 2013, porém poucos estabelecimentos oferecem essa opção ao cliente. 

Para fazer o pedido pelo smartphone é necessário que o cliente faça o download do aplicativo, disponível via IOS e Android, mas também pelo QR Code, cujo código está disponível em cada mesa do restaurante. O Air Menu também permite que o cliente visualize o cardápio completo da casa, com preços e quantidades.

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Serviço

Dali Cocina (Rua Feliciano Gomes, 172 - Derby)

Domingo a Domingo  - Almoço  | 11h às 15h30

Quinta, sexta e sábado - Jantar | 19h às 11h

(81) 3231 4759

Confira um vídeo explicativo do Air Menu



 

 

Os smartphones vêm se popularizando cada vez mais nas mãos do público brasileiro. Um exemplo disso já foi mostrado na D11, conferência anual realizada pelo site All Things Digital em maio deste ano, quando a analista Mary Meeker divulgou dados que colocavam o Brasil como quarto país com o maior número de smartphones no mundo, atrás apenas da China, Estados Unidos e Japão.

Mesmo com a grande quantidade de usuários, parece haver certa relutância em relação a conectividade através dos meios portáteis como demonstra uma pesquisa realizada pelo Instituto Maurício de Nassau, em Recife. Das pessoas abordadas, apenas 12,3% costumam acessar a internet através de smartphones, ficando em terceiro lugar como meio mais utilizado, porém, consideravelmente atrás de acessos realizados em casa (41,4%) e no trabalho (19,2%). Em quarto lugar aparecem as lan houses com 9,2%.

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“Eu sou impaciente com a demora do 3G. Às vezes quero ver algo e desisto por conta disso. Além de achar desconfortável acessar sites na tela pequena, pra digitar também não é tão fácil quanto no notebook”, opina a estudante de jornalismo, Andresa Vidal, de 19 anos. “Paguei 700 reais no meu celular e me arrependo porque no fim não uso as funções que ele oferece”.

Por outro lado há aqueles que não dispensam nenhuma das formas de conectividade ao alcance e fazem questão de estar sempre online. A atendente comercial, Cintia Milanez, de 24 anos, acessa a internet a todo momento, tanto em casa, quanto no trabalho ou celular. “É uma forma de me comunicar com as pessoas e saber o que acontece ao meu redor e no mundo”, ressalta.

Independente dos meios escolhidos, o aumento de usuários online aumenta cada vez mais no Brasil, que já se mostra o oitavo maior país do mundo a se expandir no segmento, segundo dados da empresa de consultoria Morgan Stanley. Entre 2008 e 2012, foi registrado um aumento de 27 milhões de novos usuários no país.

O levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau foi apurado no início do mês de junho e teve um total de 624 entrevistas registradas, realizadas com pessoas na faixa etária acima dos 16 anos e residentes na Região Metropolitana do Recife.

O bairro histórico e popular de Medina, no centro de Dacar, inaugurou nesta segunda-feira seu primeiro "tabletcafé", um cibercafé equipado com tablets, com o apoio da gigante da internet Google, que afirmou que se trata do primeiro estabelecimento deste tipo no mundo.

Este novo espaço, batizado de "Tablette Café", foi inaugurado por seu proprietário, o senegalês Médoun Seck, e pelos líderes do Google na África, na presença de estudantes em telecomunicações e de curiosos, comprovou uma jornalista da AFP.

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Cerca de quinze tablets podem ser alugados neste espaço.

"É o primeiro tabletcafé do mundo, um cibercafé que funciona com tablets. Para testar este novo modelo de cibercafé apoiamos financeiramente nosso sócio, que comprou ele mesmo os tablets dos fabricantes", declarou à AFP Tidiane Dème, responsável pelas atividades do Google na África francófona.

"Estes aparelhos, que consomem 25 vezes menos eletricidade que um computador normal, podem continuar funcionando quando há apagões", afirmou Deme.

Em breve os usuários de smartphones com conectividade NFC, como por exemplo, o Galaxy S4, Xperia ZQ e o Lumia 920 poderão pagar suas compras com os seus aparelhos. Durante esta semana uma publicação no Diário Oficial da União regulamentou o pagamento via dispositivos móveis, além de divulgar um conjunto de regras e procedimentos para utilização do serviço.

Este método de pagamento é disponível graças à tecnologia NFC, que serão implantadas através de um chip nas máquinas de pagamento, ela permite que os dispositivos troquem dados quando estão próximos, a ideia é que eles possam substituir os cartões de crédito. Um aplicativo reconhece o pedido de transação e pede a autorização do usuário para prosseguir. Em seguida, a confirmação da compra chega via SMS. A expectativa é que o serviço demore um tempo até se instalar. Isso ocorre por que a tecnologia NFC não está popularizada o suficiente no mercado brasileiro, onde poucos modelos possuem os chips.

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Apesar da insuficiente popularização do serviço, alguns terminais de pagamentos já estariam em fase mais avançada de implantação. Segundo o Visa, que já fechou um acordo para viabilizar o serviço no Brasil, o país já possui mais de 250 mil equipamentos habilitados para o pagamento via NFC, um número superior ao da Europa. 

A maioria dos países em desenvolvimento ainda luta para diminuir a não-inclusão digital, ou "gap digital", que limita o acesso da população de baixa renda a computadores e à Internet, informa um estudo divulgado nesta quarta-feira. O estudo do Fórum Econômico Mundial situa a Finlândia no topo do chamado "índice de conectividade", que mede a capacidade de um país de usar as tecnologias da informação para seu progresso e bem-estar.

Em segundo lugar, vem Cingapura, seguida por Suécia, Holanda e Noruega. Os Estados Unidos aparecem em nono, com uma forte infraestrutura tecnológica, que se vê neutralizada por um "entorno político e regulatório" que limita os benefícios da tecnologia, aponta a pesquisa.

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O relatório afirma que grandes nações emergentes, como Brasil, China e Rússia, estão ficando para trás nesse campo. "Vários países em vias de desenvolvimento - especialmente na África, mas também na América Latina e no Sudeste asiático - continuam mostrando baixos valores de conectividade, junto com níveis baixos de uso da Internet e um limitado desenvolvimento do comércio on-line", afirma Benat Bilbao-Osorio, economista do Fórum Econômico Mundial. "Sua dificuldade para melhorar a conectividade digital significa que estão perdendo todas as recompensas econômicas e sociais que vão associadas a uma melhor infraestrutura de Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC)".

A China perdeu nove posições em relação ao ano passado e caiu para 58o lugar, mostra o estudo, acrescentando que "o rápido crescimento econômico sustentado nos últimos anos em alguns desses países pode estar em risco, a menos que sejam feitos investimentos corretos em TIC, capacitação e inovação". Entre os outros países que formam o acrônimo Brics, a Rússia avançou dois postos, passando para 54o; o Brasil, cinco (65o); a Índia, um (68o); e a África do Sul, dois (70o).

"O relatório mostra que as economias que fracassam na implementação de estratégias integrais nacionais de banda larga correm o risco de perder terreno em competitividade global e ficar atrás na transferência dos benefícios sociais provenientes das TICs", alerta Robert Pepper, da Cisco Systems, um dos patrocinadores da pesquisa. Um grupo de 144 países foi analisado. Os últimos incluídos na lista foram Burundi, Iêmen, Argélia e Haiti.

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