Tópicos | Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e divulgada no dia 18 de dezembro de 2019 aponta que aproximadamente 13,2 milhões de brasileiros realizarão as compras de Natal apenas nas vésperas da data. Esse número equivale a 10% do total de pessoas que pretendem presentear alguém neste período, superando os 8% registrados em 2018.

Segundo o levantamento, 48% dos consumidores deixaram as compras para os dias anteriores à comemoração por conta da expectativa por promoções. Já 20% aguardavam o recebimento da segunda parcela do 13º salário.  

##RECOMENDA##

Comércio se prepara para o fluxo de compras

“Para os dias anteriores ao Natal nós aumentamos nosso contingente de colaboradores e também expandimos a operação no e-commerce, garantindo que nossos clientes possam fazer suas compras de última hora com o máximo conforto possível. Também planejamos promoções especiais em nossas lojas físicas, auxiliando o público que frequenta nossas unidades”, explica Danilo Costa, diretor da rede paulistana Dassi Boutique.

“Preparamos promoções relâmpago em nossa loja virtual justamente para atender a essa demanda que chega poucos dias antes dos festejos de final de ano. Os pedidos de varejo são despachados rapidamente pela nossa equipe, porém o comprador precisa se atentar ao prazo dos Correios para garantir a entrega dos seus presentes, seja antes ou logo após o Natal”, relata Sabrina Nunes, CEO da Francisca Jóias.

Ainda segundo a pesquisa, 3% dos entrevistados vão adiar as compras natalinas para depois do Natal e para janeiro de 2020, de olho nas liquidações do período. Mesmo com pouco tempo até a noite de celebração, a dica é, dentro do possível, pesquisar os preços dos itens desejados, evitando assim pagar mais caro por conta da pressa. Para quem pode esperar, a dica é optar pelos descontos no e-commerce, aproveitando as promoções disponíveis antes do Natal e aguardando a entrega para depois da data.

*Da assessoria 

Um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que, nas 27 capitais brasileiras, 67% dos consumidores pretendem ir às compras no Dia dos Pais. Isso representa um aumento de seis pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2018. Serão aproximadamente 105 milhões de filhos presenteando o papai no segundo domingo de agosto.

O valor médio que esses consumidores pretendem gastar também cresceu: R$ 189,98 é o mínimo que os filhos estão dispostos a bancar - R$ 41 a mais do que no ano passado. De acordo com a CNDL, isso vai gerar um impacto de cerca de R$ 20 bilhões. Esses números representam uma maior popularização da data, considerada pelo comércio como um "patinho feio" das datas comemorativas.

##RECOMENDA##

Boa parte da rede varejista não deve estar sentindo um impacto positivo dessa data porque, de acordo com a pesquisa, 51% dos entrevistados disseram que pretendem comprar o presente na primeira semana de agosto, enquanto 13% provavelmente acabarão deixando para a véspera. 

Das pessoas que não presentearão o pai (23%), metade aponta o fato de já terem perdido o ente querido. Já 16% desse grupo justifica não ter contato com o pai e outros 10% não pretendem comprar presentes por falta de dinheiro.

Vestuário lidera o ranking de presentes

Assim como aconteceu em 2018, o vestuário deverá ser a maior responsável pela alegria dos pais, já que corresponde à maior parte das intenções de compra dos filhos (52%), seguido de perfumes e cosméticos (36%), calçados (30%) e acessórios (26%). Para esses "mimos", o levantamento constatou que quatro em cada dez consumidores (38%) pretendem realizar suas compras nos shoppings, enquanto 27% planejam adquirir os produtos na internet. Shoppings populares e lojas de bairros devem corresponder a 19% e 17%, respectivamente, dos locais escolhidos para o consumo. 

A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), principal entidade representativa do setor varejista, acredita que a decisão do Governo Federal de liberar aos trabalhadores os saques de contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pode contribuir no aquecimento do comércio e para a dinamização da economia.

A CNDL entende que a injeção de recursos vai ajudar a aquecer os setores do comércio e serviço que, juntos, representam mais de 73% do PIB do país, empregam 72 milhões de pessoas e movimentam cerca de R$ 4,1 trilhões por ano. O órgão acredita que a liberação do FGTS pode estimular o consumo e auxiliar o cidadão brasileiro a quitar suas dívidas, reduzir a inadimplência e recuperar o crédito. 

##RECOMENDA##

Em abril, o Indicador de Uso do Crédito, apurado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mostrou que 17% dos consumidores brasileiros tiveram crédito negado ao tentarem fazer uma compra a prazo. O levantamento aponta que a principal razão para a negativa é o fato de estarem com o nome inserido em cadastros de inadimplentes (27%). O estudo é realizado bimestralmente e, neste caso, tem o mês de abril como referência.

Para o presidente da CNDL, José César da Costa, o acesso aos recursos do fundo pode beneficiar o brasileiro que mais necessita. “Os saques devem atender às necessidades de quem mais sofre neste momento, os cidadãos das classes C, D e E, que estão há muito tempo sem liquidez”.

*Com informações da assessoria

LeiaJá também

-> 'Todo ano vai ter', diz Guedes sobre liberação do FGTS

Um levantamento realizado em capitais de todos os estados brasileiros pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostra que 86% dos consumidores que têm acesso à internet fizeram pelo menos uma compra em lojas online nos últimos 12 meses. Dos entrevistados, 67% afirmaram que utilizaram smartphones para concluir a aquisição. O segundo meio mais comum entre 39% dos consultados foi o notebook.

Ainda segundo a pesquisa, cada comprador fez, em média, sete operações pela internet nos últimos 12 meses. Entre os produtos mais adquiridos no ambiente virtual, 43% são peças do vestuário, calçados e acessórios. Os eletrodomésticos foram obtidos por 36% dos consumidores. Na sequência estão smartphones e celulares, com 34%, e entrega de comida em domicílio, com 30%. Os segmentos de artigos para casa e cosméticos empataram em 29%.

##RECOMENDA##

Outro destaque do estudo são as compras realizadas nas redes sociais. O chamado e-commerce foi utilizado por 33% dos participantes da pesquisa adquiriu produtos ou serviços por meio do Facebook, Instagram, Youtube ou WhatsApp no último ano. De acordo com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a tendência é que a atuação dos smartphones nas compras pela internet cresça ainda mais. "Com a evolução da tecnologia, comprar pelo celular ficará cada vez mais fácil. O próprio varejo tem pela frente um enorme potencial de desenvolver produtos personalizados e experiências customizadas para esse consumidor", analisa.

Confira também no LeiaJá:

- Relatório coloca Brasil em 2º no mercado de apps

Entre as metas pessoais assumidas na virada de ano, a mais citada pelos consumidores é a de poupar dinheiro. É o que aponta uma pesquisa feita com 702 brasileiros pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Segundo o levantamento, 51% dos entrevistados pretendem fazer alguma reserva financeira em 2019. Caso a promessa se concretize, deve haver uma melhora considerável em relação a 2018, quando apenas 15% dos consumidores dizem ter conseguido guardar alguma quantia.

##RECOMENDA##

Agora neste ano, 45% dos entrevistados temem não conseguir cumprir o compromisso de poupar uma parte da renda, uma proporção bem acima dos 19% que tinham esse mesmo receio em 2018.

Na busca de equilibrar as finanças, outro compromisso assumido pelos consumidores na virada para 2019 foi o de pagar as contas que estão em atraso, citado por 36% dos entrevistados. Entre consumidores das classes C, D e E, essa proporção salta para 39%, enquanto nas classes A e B é de 28%.

Além disso, entre os principais receios dos brasileiros para este ano, o de não conseguir pagar as contas é o mais citado, com 61% das respostas.

O gasto médio dos brasileiros com comemorações de ano novo será de R$ 290, de acordo com uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Quase metade dos consumidores (47%) pretende comprar alguma peça de roupa para a chegada de 2019. Seis em cada dez pessoas consultadas para a pesquisa afirmaram que as peças adquiridas terão uma cor predominante, como o branco, citado por 59% dos entrevistados.

##RECOMENDA##

Segundo a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a última semana de dezembro pode levar muitos brasileiros às lojas e impulsionar o comércio com as compras de acessórios para a virada de ano. "Os dias seguintes ao Natal são um período em que muitos consumidores fazem a troca de presentes que não serviram ou que não gostariam. Dessa forma, os varejistas podem aproveitar para atrair a atenção dos clientes para novas compras", afirmou.

O levantamento também aponta que 29% dos brasileiros planejam passar o réveillon na própria casa, enquanto 23% pretendem celebrar a ocasião na casa de amigos ou familiares, e 14% devem viajar.

"Além do comércio, o setor de serviços ligados ao lazer também pode encontrar boas oportunidades para obter receita na época de ano novo, já que pode oferecer pacotes e promoções em viagens de turismo, passeio e hospedagem", acrescentou a economista-chefe do SPC.

Dados divulgados nesta quarta-feira (26) pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que os brasileiros presentearam mais os amigos e familiares neste Natal. O varejo registrou crescimento de 2,66% nas vendas na comparação com o ano passado e o melhor desempenho desde 2014.

O levantamento levou em consideração as vendas ocorridas entre os dias 4 e 24 de dezembro. Em 2017, houve alta de 2,13%, e nos anos anteriores, houve uma sequência de quedas, sendo de -2,29% em 2016, -4,16% em 2015, e -8,13% em 2014.

##RECOMENDA##

A estimativa é de que o gasto dos brasileiros com presentes na data mais lucrativa para o varejo tenha movimentado R$ 53,5 bilhões na economia. Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, os números refletem o otimismo quanto aos rumos do país, somado à retomada da confiança do consumidor e à expectativa de melhora da economia.

O número de brasileiros que conseguem guardar dinheiro saltou de 17% em setembro para 22% em outubro, de acordo com levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Entre os que conseguem economizar, a aplicação preferida é a poupança, escolhida por 60% deles. Enquanto 24% preferem guardar o dinheiro em casa e 22% na conta-corrente. Há ainda os que optam por fundos de investimentos (6%), previdência privada (6%) e bolsa de valores (4%).  O valor médio poupado pelos brasileiros em outubro foi de R$ 591,70. 

##RECOMENDA##

Já entre os que não guardam uma parte da renda, 41% afirmam não poupar por ter um salário muito baixo, 14% por ter tido imprevistos, e 13% admitem ter dificuldades para controlar os gastos.

A pesquisa ouviu 800 pessoas em 12 capitais do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém.

O número de brasileiros endividados cresceu 6,03% em novembro, com cerca de 63,1 milhões de pessoas com o nome sujo. Esse foi o maior aumento para o mês desde 2011, quando o crescimento foi de 8,10%, mas o número de inadimplentes ainda está abaixo do recorde de 63,6 milhões registrado em junho.

Os dados são do levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e foram divulgados nesta segunda-feira (10).

##RECOMENDA##

Na avaliação do presidente do SPC, Roque Pellizzaro Junior, a inadimplência do consumidor brasileiro continua alta devido à recuperação econômica que segue devagar e que ainda não se refletiu em melhora nos níveis de renda e nem em queda considerável do desemprego.

 “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, afirma.

A pesquisa mostra ainda que o aumento do endividamento é mais expressivo conforme maior a idade do consumidor. Em novembro, o índice foi maior entre idosos com idade entre 65 e 84 (11,8%), seguido por pessoas na faixa etária entre 50 e 64 anos (8,5%), acima de 85 anos (7,7%), e dos 40 aos 49 anos (7,1%).

Entre os consumidores entre 30 e 39 anos, o avanço foi menor (3,9%). Já entre os jovens de 18 a 24 anos, a inadimplência apresentou queda de 22,3%, e entre os que estão entre 25 a 29 anos, o recuo foi de 4%.

As dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial, empréstimos e financiamentos, lideraram o ranking de endividamento em novembro, com alta de 10%. Em seguida ficaram os atrasos nas contas de serviços de internet e TV por assinatura, com avanço de 9%, enquanto contas básicas como água e luz cresceram 7,1% no volume de atrasos.

 

O número de brasileiros inadimplentes cresceu 3,9% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2017, de acordo com o levantamento divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

A pesquisa aponta que há no país 62,4 milhões de pessoas com o nome sujo. Isso significa que 40,6% da população adulta enfrenta dificuldades para controlar empréstimos, conseguir financiamentos ou realizar compras parceladas.

##RECOMENDA##

O presidente da CNDL, José Cesar da Costa, atribui a inadimplência ao desemprego que permanece elevado e a renda que não superou os patamares anteriores à crise, prejudicando o orçamento e a capacidade de pagamento dos consumidores. "Esse quadro só deve ser revertido com a melhora do mercado de trabalho, o que exige por sua vez uma recuperação econômica mais vigorosa”, explica.

De acordo com o levantamento, as dívidas bancárias, que incluem cartão de crédito, cheque especial e empréstimos, tiveram alta de 8,5% em setembro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Além disso, 52,7% de todos os compromissos financeiros não quitados pelos brasileiros estão relacionados a bancos, 17,9% ao comércio e 7,9% às empresas prestadoras de serviços básicos.

Uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revelou que, apesar dos dados que apontam para melhora econômica, a população ainda sente os efeitos da crise e busca reduzir os gastos e aumentar a renda. 

O estudo apontou, por exemplo, que 64% dos consumidores brasileiros fizeram trabalhos extras, conhecidos como "bicos", no primeiro semestre de 2018. O índice, que era de 57%, subiu sete pontos percentuais. 

##RECOMENDA##

A mesma pesquisa mostra um cenário ainda mais difícil entre as pessoas de classes econômicas menos abastadas: os bicos foram uma alternativa para 70% dos consumidores das classes C, D e E (de 2 a 10 salários mínimos, de acordo com o IBGE).

No que diz respeito à percepção da situação econômica do país, 51% acreditam que houve piora ao longo do ano em comparação ao mesmo período de 2017. 

Sobre a própria condição financeira, 44% apontam um quadro de piora em relação ao último ano, o que representa um crescimento percentual de 8 pontos em relação às últimas pesquisas. Cerca de 34% relatam não ter havido alteração e apenas 19% acreditam que sua situação financeira melhorou. 

De acordo com a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, "momento mais crítico da crise ficou para trás, mas isso não significa que a vida das pessoas tenha melhorado substancialmente. A renda das famílias segue achatada e o consumo melhora a passos lentos porque o desemprego segue alto e a confiança abalada". 

O cenário apontado pela economista fica mais visível através de outros dados que apontam, por exemplo, cortes orçamentários feitos pelos consumidores para tentar sentir menos os efeitos da recessão econômica. Segundo a pesquisa em questão, no primeiro semestre 83% dos consumidores fizeram cortes de orçamento. 

Desse total, 61% cortaram ou reduziram refeições fora de casa e 57% economizaram em roupas, calçados e acessórios, enquanto 55% cortaram itens que não são de primeira necessidade em supermercados, como carnes nobres, congelados, iogurtes e bebidas, enquanto 53% diminuíram despesas com lazer. 

O estudo também mostra que 57% das pessoas ouvidas ficaram desempregadas ou tiveram algum membro da família que perdeu o emprego nos últimos meses. Cerca de 30% dos entrevistados afirmam que tiveram que vender algum de seus bens devido a problemas financeiros e 77% não sentem efeitos da melhora da economia. Para eles, os preços de produtos e serviços seguem aumentando, 56% pensam que as taxas de juros estão muito elevadas e 54% argumentam que o mercado de trabalho segue sem contratar. 

No sentido oposto, 23% dos entrevistados relataram já sentir no próprio bolso os efeitos de melhora na economia. Para 47% desses que se mostram otimistas, as pessoas voltaram a consumir, enquanto 36% consideram que a criação de novas vagas está aumentando. 

Segundo o SPC e a CNDL, A pesquisa ouviu 886 consumidores de ambos os gêneros, acima de 18 anos e de todas as classes sociais nas 27 capitais do país, com 3,3 pontos percentuais de margem de erro e margem de confiança de 95%. Para mais detalhes, acesse os resultados do estudo na íntegra

LeiaJá também

--> SP promove oficina para primeiro emprego

--> Pequeno negócio criou 55% dos primeiros empregos em 2017

De acordo com o levantamento divulgado hoje (20) pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em conjunto com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 66% dos micro e pequenos empresários não têm intenção de investir em seus empreendimentos nos próximos três meses. A pesquisa mostra também que 80% dos empresários não planejam solicitar crédito nos próximos 90 dias.

O Indicador de Propensão de Investir (escala de 0 a 100) registrou 26,6 pontos no mês de junho (2017), resultado abaixo do registrado em maio (27,7 pontos). Em um junho de 2016 o indicador apontou 21,4 pontos.

##RECOMENDA##

O estudo ainda mostra que 37% dos empresários não veem necessidade em investir por conta do conflito econômico atual. “A desconfiança diante da crise é mencionada por 31% dos que não planejam investir”, diz a pesquisa. Além disso, outros 12% ainda aguardam o retorno de investimentos já feitos; e 10% sentem falta de crédito para poder concretizar melhorias nos negócios. “A recessão e o alto custo de capital tornam os empresários mais cautelosos diante da possibilidade de expandir seus negócios e de assumir dívidas para fazer frente a investimentos”, disse o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, em nota oficial.

Segundo o levantamento, a principal fonte de recursos dos investimentos a serem feitos virá do próprio capital das empresas, por meio de recursos guardados em forma de aplicação (44%) ou venda de algum bem (11%). Essa escolha se deve às altas taxas de juros cobradas pelos bancos (60%) ou pelo medo de não conseguirem pagar eventuais recursos emprestados (7%).

A demanda por crédito apresentou sutil avanço de maio para junho, passando de 13,1 pontos para 15,2 pontos. De acordo com o SPC Brasil e a CNDL, este resultado “ainda fica distante dos 100 pontos, mostrando que a demanda desses empresários por crédito segue baixa”. Quanto mais próximo dos 100 pontos, maiores são as intenções dos empresários para tomar crédito no prazo de três meses.

O estudo foi feito a partir de consultas a 800 empreendimentos com até 49 funcionários, em todo o país.

Mais da metade dos empresários do setor de comércio e serviços aprova a regulamentação do trabalho intermitente, aquele no qual o trabalhador é remunerado por horas trabalhadas ou por produtividade. A maioria também acredita que esse novo formato de contrato resultaria, num curto espaço de tempo, em aumento do emprego.

Essa é a principal conclusão de uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo SPC Brasil. A enquete ouviu 822 empresários do setor no País, de empresas de todos os tamanhos, na primeira quinzena de agosto.

##RECOMENDA##

A pesquisa revela que 53,7% dos empresários consideram a regularização do trabalho intermitente como ótima ou boa e 54,6% acreditam que a normatização desse novo modelo de contrato de trabalho resultaria no aumento do emprego.

"O trabalho intermitente com jornada flexível é um avanço e traz para dentro das empresas uma realidade vivida hoje pela sociedade", afirma o presidente da CNDL, Honório Pinheiro. Ele observa que essa mudança seria muito favorável aos varejistas que, por causa de datas sazonais, por exemplo, têm necessidades diferenciadas de mão de obra ao longo do ano.

Nas contas do presidente da CNDL, levando-se em conta a regulamentação do trabalho intermitente e da terceirização, o emprego no comércio poderia ser ampliado em 1,1 milhão de vagas numa tacada só, se cada varejista admitisse um trabalhador por loja nesse novo sistema. Pinheiro diz que o varejo emprega 19 milhões de trabalhadores.

Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), admite que na área de comércio daria para fazer alguns aprimoramentos. "Temos uma legislação sobre jornada de meio período que não é usada de forma adequada." Ele ressalta que não há nenhuma convenção coletiva dos comerciários sinalizando esse caminho, mas há disposição por parte do sindicato de negociar com as empresas contratos com jornada de meio período para pessoas da terceira idade e jovens, por exemplo. "Esses são grupos muito afetados pelo desemprego." A prerrogativa do sindicato é que esses trabalhadores não ganhem menos de um salário mínimo. Muitas vezes, diz Patah, essas novas modalidades de contrato de trabalho são usadas para diminuir a remuneração.

Terceirização

Um resultado da pesquisa que chama atenção é que, apesar de a maioria (61,3%) dos entrevistados considerar a regulamentação da terceirização uma boa iniciativa, apenas 21,3% dos empresários afirmaram que contratariam trabalhadores nessa condição.

Na terceirização, os empresários contratam outras empresas para executar serviços específicos, sem que se configure vínculo entre a empresa contratante e os trabalhadores da empresa contratada. A pesquisa mostra também que 22,7% dos empresários consideram a terceirização ruim. Entre os fatores negativos estão o fato de o trabalhador terceirizado não se sentir parte da empresa (8,8%) e o risco de que a qualidade do serviço não seja boa (8,4%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O crescimento da inadimplência dos consumidores registrada no banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) desacelerou e ficou em 4,39% em junho em relação ao mesmo mês do ano passado. Nessa base de comparação anual, o aumento do número de inadimplentes em maio havia sido de 9,56%. Apesar de o resultado representar a interrupção da trajetória de aceleração iniciada em janeiro de 2014, o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Júnior, avalia que a tendência é de alta para os próximos meses, em razão do contexto macroeconômico de juros altos e inflação elevada.

Na variação mensal, de maio para junho, o número de consumidores com parcelamentos em atraso caiu 4,95%. Economistas do SPC Brasil avaliam, em nota distribuída à imprensa, que a queda de junho pode ser pontual e não deve se repetir ao longo dos próximos meses.

##RECOMENDA##

Dívidas em atraso

A quantidade de dívidas em atraso no banco de dados do SPC Brasil aumentou 5% em junho deste ano em relação ao mesmo mês de 2013. A variação ficou próxima à alta de 5,21% verificada em maio.

O resultado mantém o nível de crescimento anual, por volta de 5%, registrado desde abril. Analistas da SPC Brasil e da CNDL projetam, contudo, que a tendência é de alta desse indicador nos próximos meses.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando