Tópicos | Consertos

A Apple anunciou nesta quarta-feira (17) que começará a permitir que seus usuários consertem seus próprios dispositivos comprados da gigante do Vale do Silício, uma concessão considerada como uma vitória pelos defensores dos direitos dos consumidores.

Por muito tempo, a fabricante do iPhone e de computadores Mac limitou os reparos de seus aparelhos aos técnicos do "Genius Bar", sua assistência gratuita dentro das lojas Apple, ou a centros de serviços autorizados, nas quais os clientes muitas vezes davam de cara com longas filas e altos custos.

##RECOMENDA##

"Nunca pensamos que esse dia chegaria", escreveu no Twitter a @iFixit, uma empresa que oferece guias de conserto para vários dispositivos.

"Há algumas pegadinhas, mas ficamos emocionados ao ver a Apple admitir o que sempre soubemos: qualquer pessoa é suficientemente inteligente para consertar um iPhone".

O novo programa de autosserviço da Apple será lançado primeiramente nos Estados Unidos, oferecendo vendas de ferramentas e peças para quem quiser trabalhar em modelos danificados de iPhone 12 ou 13.

Inicialmente, o serviço se concentrará em peças mais sujeitas a danos, como telas, baterias e câmeras.

O programa será lançado em outros países no próximo ano e será expandido para incluir alguns computadores Mac, antecipou a empresa.

"Criar maior acesso a peças genuínas da Apple oferece aos nossos clientes ainda mais opções se um reparo for necessário", explicou o diretor de operações da Apple, Jeff Williams, em um comunicado.

"Nos últimos três anos, a Apple quase dobrou o número de pontos de serviço com acesso a peças, ferramentas e treinamento e agora oferecemos uma opção para aqueles que desejam concluir seus próprios reparos."

A mudança ocorre no momento em que a Apple enfrenta críticas e processos pelo controle rígido de seu "ecossistema", desde o hardware do iPhone até os aplicativos permitidos nos telefones.

As leis que consagram o direito das pessoas de consertar os itens que compram ganharam força em diferentes estados dos Estados Unidos e a nível federal.

Ao tentar empreender ou enveredar por uma área profissional, há quem não identifique que o sucesso do negócio pode estar no que a pessoa faz melhor durante o dia a dia. Na hora de apostar num empreendimento, é interessante fazer uma reflexão sobre nossas habilidades, pois elas podem ser a fonte da ideia. A baiana Jaqueline Pinheiro, 33, que há seis anos reside no Recife, resolveu investir na sua habilidade de consertar objetos e criou um serviço prático e necessário, cuja finalidade é ajudar mulheres e afeminadas. 

Apesar de recente, a ideia de Jaqueline - também chamada pelos familiares de Jaque conserta tudo - agradou amigos e vem conquistando clientes. Habilidosa com as ferramentas nas mãos e feminista, Jaque sempre consertou os objetos de sua casa, como lâmpadas, tomadas e móveis. Formada em cinema e atuante em projetos feministas, ela exalta a importância da autonomia das mulheres, além de se mostrar disposta a dar dicas de como o público feminino pode resolver problemas de reparo em suas residências.

##RECOMENDA##

No início desta semana, Jaqueline divulgou seu serviço nas redes sociais e prontamente muitas pessoas passaram a elogiar e compartilhar a ideia. "Muito bom! Uma oportunidade de emprego e de quebra de tabus", escreveu uma internauta. Mulheres, pessoas trans e homossexuais que residem no Recife podem solicitar o serviço de Jaque, bastando apenas fazer uma ligação para o seu celular. Ela vai até as casas, resolve o problema e ainda se dispõe a mostrar ao cliente como é possível consertar o objeto sem a necessidade de chamar outra pessoa. "Sou militante feminista e estou envolvida em outros projetos. Estou sempre na luta! Claro que esse serviço é também para gerar renda, mas o meu principal interesse é ensinar às contratantes, se tiverem interesse, a fazer os reparos, para que elas desenvolvam sua autonomia. Troco tomada, bocal, lâmpada, chuveiro, resistência... Esses dias fui chamada para vedar box. São serviços simples, mas que para algumas pessoas parecem mistério", conta Jaque, em entrevista ao LeiaJá.

A namorada de Jaqueline, a empreendedora Késia Salgado, foi quem mais incentivou a ideia. Pela convivência com Jaque, percebeu sua habilidade para consertar objetos, bem como identificou a necessidade que muitas mulheres têm em relação a pequenos serviços. "Ela conserta tudo mesmo! A gente já tinha visto essa ideia em outros estados, mas no Recife não vi nada parecido. Ela sempre estava desmontando alguma coisa, montando algo. Ela gosta disso, é visível como fica feliz consertando as coisas. Por isso comecei a insistir para ela montar o negócio porque tem público. Toda mulher que mora só ou que vai receber sozinha um homem em casa tem medo. A ideia é passar segurança com esse serviço", explica Késia.

Para qualificar ainda mais seu trabalho, Jaque revela que pretende fazer cursos de capacitação na área elétrica. Quem tiver interesse em contratar o serviço pode entrar em contato via WhatsApp pelo número (81) 99652-1091. O custo inicial é de R$ 50, com possibilidade de pagamento via cartão de crédito ou débito. Por enquanto, os atendimentos são realizados apenas em residências situadas no Recife.

Um levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP), divulgado nesta terça (7), revela que os brasileiros gastaram mais de R$ 6,5 bilhões em consertos e reparos de produtos domésticos, no ano passado. Os dados foram coletados com base em informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares do IBGE.

Segundo a pesquisa, cidadãos de todas as camadas sociais recorreram a serviços do tipo. A classe E desembolsou, por exemplo, quase R$ 36 por conserto, enquanto integrantes da classe A gastou um total de R$ 393. Para a Fecomércio, o fenômeno é reflexo da crise e seu consequente impacto no poder de compra dos consumidores, que cada vez mais têm como primeira opção a tentativa de consertar os objetos, em detrimento de comprar novos. 

##RECOMENDA##

Entre os mais “reparados”, estão no topo da lista os consertos de móveis (R$ 1,4 bilhão), televisores (R$ 1 bilhão) e geladeiras (R$ 860 milhões). Segundo a Federação, tais serviços – em países de economia desenvolvida – são bem caros e podem ser equivalente ao preço do produto novo nas prateleiras das lojas. No caso do Brasil, que tem renda per capita inferior aos países desenvolvidos, a opção se tornou hábito com o tempo porque o custo-benefício, muitas vezes, é o melhor negócio. 

Serviços de preservação da iluminação pública da cidade serão intensificados a partir desta quinta-feira (20). O objetivo é reparar os danos causados nos pontos de luz pelas chuvas, maresia e outros fatores, fazendo a troca dos equipamentos por outros mais modernos, e buscando melhorar a iluminação da cidade com mais economia. 

Nos próximos dia o foco da ação será a avenida Professor José dos Anjos, no bairro do Arruda. Vias importantes, a exemplo das avenidas Norte, Boa Viagem e Conde da Boa Vista serão atendidas com as intervenções. 

##RECOMENDA##

A ação prevê a troca de todo o conjunto de luminárias antigas por um sistema de alto desempenho. Além de possuírem uma resistência maior aos efeitos do tempo, o que diminui os custos de manutenção, os equipamentos contam com uma tecnologia que proporciona luminosidade superior aos equipamentos atuais. A previsão que até o final de outubro, mais de 100 ruas sejam beneficiadas com a revisão de cerca de 3.600 pontos de iluminação.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando