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Campeão Paulista, Sul-Americano, um dos líderes do Novo Basquete Brasil (NBB) e pela quarta vez sede do Jogo das Estrelas. Os resultados de sucesso do Sesi Franca na edição 2018/2019 marcam um momento de consolidação da reestruturação feita pela equipe após A crise financeira que há cinco anos quase fez um dos times mais tradicionais do País fechar as portas.

Comandante das atuais conquistas como treinador e dono de outros quatro títulos por Franca como atleta, Helinho ajuda a explicar o porquê de a cidade receber o título de "capital nacional do basquete". "É um trabalho de mais de 60 anos nesse esporte. Se você for a um restaurante da cidade, há fotos de times de 1931. São praticamente 90 anos de basquete."

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Nesse período, uma linhagem de grandes técnicos ajudou a criar mentalidade vencedora no time, que garantiu 11 conquistas nacionais. Em todas as taças, o pai de Helinho, Hélio Rubens Garcia, esteve presente no papel de atleta ou treinador.

"Ganhar não é possível sempre, mas ser competitivo para Franca é importante. Isso é uma coisa passada do Pedroca (Pedro Fuentes, que dá nome ao ginásio) para o meu pai e do meu pai para mim e eu repeti quando assumi em 2016", disse.

Esse carinho da cidade pelo time, de geração para geração, como nos Garcia, ajudou a construir a relação com os fãs. E foi aos torcedores que o Franca recorreu nos momentos de maior aperto, entre 2014 e 2015, quando perdeu o patrocinador master, da Vivo, e as dívidas chegaram aos R$ 4 milhões.

A campanha "Franca patrocina Franca" foi criada para impedir o fechamento do time, algo que aconteceu com outras equipes paulistas como Santo André, COC/Ribeirão, Jaú, Rio Claro, Assis e São Bernardo.

A situação começou a mudar quando empresários e a prefeitura "adotaram" a equipe. A participação da empresária Luiza Helena, dona da rede varejista Magazine Luiza, na gestão de Franca neste momento é destacada pelo treinador. "Hoje existe um estatuto em que as sete maiores entidades da cidade têm cadeira no conselho deliberativo e nada é aprovado sem o aval delas. O conselho foi responsável por eleger uma diretoria executiva. Isso faz de Franca modelo de gestão." Um empréstimo de R$ 900 mil, com membros do conselho como avalistas, foi feito para sanar dívidas e criar fluxo de caixa.

Em 2017, a Magazine Luiza se tornou patrocinador master da equipe e a parceria que existia com o Serviço Social da Indústria (Sesi) na base foi estendida ao elenco principal do basquete. Além de passar a utilizar toda a infraestrutura de treinamentos, um aporte financeiro passou a ser feito. Em março de 2018, o presidente da Fiesp, Sesi-SP e Senai-SP, Paulo Skaf, assinou renovação do acordo por duas temporadas. Hoje, o custo/ano do basquete de Franca é de R$ 9 milhões, o maior do NBB ao lado do Flamengo.

PRESSÃO - Ao Estado, Helinho admitiu que todo esse trabalho na parte administrativa gera uma pressão natural pelos títulos, algo que às vezes demora a acontecer. "Para a nossa felicidade, os títulos apareceram de forma rápida e isso mostra que estamos no caminho certo."

As vitórias também serviram para reforçar o acerto na decisão de assumir o posto ocupado por outras cinco pessoas desde 1959. "Estou feliz como técnico. Faz quase três anos que estou na área e tenho mais de 30 anos de vivência com o treinador mais vitorioso do Brasil, meu pai", comentou. A meta do Franca é bastante clara: primeiro lugar no NBB e na Liga das Américas, como pede a cidade.

O prefeito Geraldo Julio (PSB) foi reeleito, neste domingo (30), para governar o Recife por mais quatro anos. Com 100% das urnas apuradas, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), o pessebista contabilizou 528.335 mil votos enquanto o adversário João Paulo (PT) obteve 333.516. A vitória concede a manutenção do mandato dele até 2020. 

Endossado por um palanque de 23 partidos [PSB, PCdoB, PMDB, PPS, PP, PSDC, PPL, PSC, PHS, PRP, PTC, PMB, SD, Rede, PDT, PR, PSD, PROS, PRTB, PEN, PV, PSDB e DEM], Geraldo Julio vence o pleito após um embate intenso com João Paulo. Durante a campanha do 2º turno, os dois não pouparam críticas um ao outro, principalmente no que se tratava das obras feitas por eles enquanto governantes da capital pernambucana.

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Nos últimos dias, o pessebista iniciou uma investida mais ampla contra o ex-prefeito e seu partido, o PT. Culpando a legenda, que governou o país com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em meio a uma crise econômica nacional. Os discursos de que o PT era o culpado pela ausência de investimentos na cidade surtiram efeitos positivos ao prefeito dando a ele a manutenção do mandato nas urnas.

O segundo turno foi mais intenso que o primeiro quando a disputa era mais ampla e oito candidatos concorriam o cargo – tendo Daniel Coelho (PSDB), Priscila Krause (DEM), Edilson Silva (PSOL), Carlos Augusto (PV), Simone Fontana (PSTU) e Pantaleão (PCO) –, entretanto, a série de ataques já era polarizada. E apesar de no início da campanha, em agosto, o socialista ter pregado um discurso pacificador, depois da divulgação das primeiras pesquisas, Geraldo Julio intensificou as estratégias para um embate mais direto contra João Paulo.

Entre uma alfinetada e outra, o pessebista sempre pontuava ter feito mais em 3 anos e meio do que o PT em 12. Na primeira etapa da votação, o prefeito conquistou 49,34% dos votos válidos e João Paulo 23,76%, configurando uma diferença de mais de 200 mil votos, o que os levou de volta as urnas. 

A reeleição do prefeito, apesar de uma avaliação da administração variando entre negativa, no início da campanha eleitoral, e positiva, nas últimas semanas, consolida a indicação feita pelo ex-governador Eduardo Campos em 2012, quando disputou o posto pela primeira vez.  Naquele momento, o PSB protagonizava um rompimento com PT na capital após a gestão do ex-prefeito João da Costa (PT) e brigas internas na legenda petista. Naquele ano, apesar de neófito na vida política, Geraldo venceu a disputa no 1º turno, com 51,15% dos votos válidos.

Novo mandato

Para o segundo mandato, o prefeito reeleito prometeu, entre outras ações, consertar a Avenida Conde da Boa Vista, um dos principais gargalos da cidade na questão de mobilidade; concluir a reforma do Teatro do Parque, fechado desde 2010, ainda na gestão do ex-prefeito João da Costa (PT); construir o Hospital do Idoso nos mesmos moldes do Hospital da Mulher; calçar 480 ruas da cidade e criar 1.500 novas vagas para creches na capital pernambucana. 

Perfil

Geraldo Julio de Mello Filho é servidor de carreira do Tribunal de Contas do Estado (TCE) desde 1992, onde diretor de Recursos Humanos do TCE.  Entre 1995 e 1998 atuou no terceiro Governo Arraes. Em 2000 e 2001 foi diretor de planejamento da secretaria de Administração da Prefeitura do Recife. Anos depois assumiu a secretaria da Fazenda da Prefeitura de Petrolina e trabalhou no Ministério da Ciência e Tecnologia. 

A partir de 2007, no Governo de Eduardo Campos ele atuou como secretário de Planejamento e Gestão, coordenador do Pacto pela Vida, secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Complexo Portuário de Suape.

Em uma coletiva de imprensa realizada na manhã desta quinta-feira (5) para o anúncio da progamação do Carnaval, o Prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, reafirmou que haverá uma forte fiscalização no Sítio Histórico da Cidade Alta para que os polos não oficiais sejam proibidos nas ladeiras.

Sítio Histórico de Olinda não terá 'casas-camarotes' no Carnaval

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Durante o evento, Renildo afirmou que 'antes do Carnaval, os camarotes dão entrada nos processos jurídicos para que a legalização da festa e já vendem ingressos na internet'. O prefeito afirmou que buscou proibir os camarotes antes do Carnaval para evitar tumultos. "É complicado fechar um grande camarote no dia da festividade, por isso que buscamos proibi-los no Sítio Histórico bem antes dos cinco dias de folia" contou.

Renildo garantiu que a fiscalização será feita de forma contundente. "Iremos fiscalizar, mas é claro que existem pessoas que alugam casas com 40 pessoas, por exemplo, e o nosso objetivo não é proibir isso, pelo contrário. A nossa intenção é que não haja empecilhos para os foliões e as agremiações no momento do desfile", concluiu.

As corretoras deverão passar por um movimento intenso de consolidação no próximo ano, tentando driblar um cenário de baixos volumes negociados na Bolsa e de fuga do investidor pessoa física da renda variável. A expectativa é que, a partir do ano que vem, corretoras se unam mirando a redução de custos e dando espaço para a especialização. Algumas instituições destacam que poderão, até mesmo, aumentar o foco na pessoa física.

Essa nova fase da vida das corretoras acontece como consequência da implantação do novo modelo de acesso à Bolsa, que vem sendo desenvolvido há mais de um ano e meio e resultou de uma própria demanda do segmento, que cria as figuras de participante de negociação pleno (PNP) e o participante de negociação (PN) e retirará, da última, a obrigação do depósito de uma garantia de R$ 25 milhões na Bolsa, que é exigida de todas as corretoras plenas. "Assim elas poderão usar esse valor para investimentos e desenvolvimento do negócio", disse o diretor-presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto.

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Segundo corretoras consultadas pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o modelo recém divulgado pela BM&FBovespa está sendo visto com bons olhos, embora ainda existam algumas dúvidas sobre alguns detalhes do novo modelo. Mas a percepção geral é de que as instituições participantes do mercado poderão ter maior capacidade de atrair novos investidores, diminuir os custos e conseguir se manter competitivas no mercado. Vale lembrar que em 2013 muitas corretoras independentes fecharam o ano no vermelho.

"Essa é a primeira vez na história que temos um acesso diferenciado à Bolsa. Isso é, de fato, uma evolução e vai proporcionar a chance para que as corretoras se tornem mais especializadas e se foquem em atender os clientes", afirma Alexandre Atherino, sócio-fundador da Guide Investimentos. O novo modelo de acesso deverá estar em pleno funcionamento no início de 2015, segundo a Bolsa.

A Guide, segundo Atherino, já mantém algumas conversas com instituições que devem optar em ser PNs. As instituições com essa opção farão o atendimento ao cliente, mas a liquidação e o acesso ao ambiente de negociação da bolsa, no entanto, serão realizados por intermédio de uma corretora PNP. "Queremos ter PNs plugadas a nós, mas como isso andará ficará mais claro a partir do ano que vem", disse o sócio da Guide. Segundo Atherino, hoje, na estrutura atual da Guide, entre cinco e 10 PNs poderão ser "facilmente plugadas".

Os atuais intermediários que estão hoje autorizados a atuar na Bolsa, os PNPs, poderão migrar para o modelo PN, se fizer sentido ao negócio, e, após o descredenciamento como PNP, solicitar a retirada das garantias. O movimento contrário também será permitido, "a qualquer momento", desde que sejam atendidas as condições estabelecidas pela Bolsa.

Na visão do diretor da Alpes Corretora, Expedito Araujo, o novo modelo de acesso permitirá que as PNs busquem nichos de clientes ou usem sua expertise em determinados segmentos e operações e, até mesmo, aumentem sua capilaridade e prospectem mais clientes. "Do lado das PNPs, algumas delas podem, como já vem ocorrendo, centralizar as operações das PNs, melhorando a escalabilidade dos custos pra ambos os lados", destaca Araujo.

Atherino, da Guide, concorda que para as corretoras plenas a diluição de custo trará ganhos e ajudará, assim, nos negócios. Além disso, afirma, a sua expectativa é de que, com o novo modelo, a Guide possa oferecer aos PNs que estejam ligados a ela uma série de produtos, como os de renda fixa, de forma que essas corretoras possam ter um leque maior de opções a seus clientes. Esse processo, em sua visão, já poderá ser considerado, em si, um movimento de consolidação do mercado.

Terceirização

As instituições que atuam hoje "por conta e ordem", ou seja, que terceirizam parte de execução de ordens, usando a estrutura tecnológica de outras instituições para realizar operações para seus clientes na bolsa de valores, terão até o fim deste ano para se enquadrarem às regras do novo modelo de acesso. Todas essas instituições, assim, terão de ser no mínimo PN. O modelo de conta e ordem foi uma estratégia usada pelas instituições para conseguirem reduzir custos e obterem de volta a garantia depositada na Bolsa, em um movimento que antecedeu, assim, a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do novo modelo de acesso, que ocorreu há poucas semanas.

Tendo como um dos motivos a redução de custos, há cerca de um ano, a Magliano Corretora tomou a decisão de operar por conta e ordem e, assim, passou a terceirizar a estrutura da CGD Securities. "Com isso, conseguimos nos estruturar mais, focar no core business. Nos Estados Unidos, essa estrutura já é muito comum", destaca o diretor-presidente da Magliano, Raymundo Magliano Neto. A corretora, por exemplo, fará parte da lista de Pns. Magliano conta que com a retirada da garantia, por exemplo, a corretora investiu no escritório e aperfeiçoou o relacionamento com os clientes.

Algumas corretoras já bateram em sua porta para saberem mais sobre essa estrutura, mas Magliano acredita que muitas delas estavam esperando o aval da CVM para o novo modelo de acesso à Bolsa para tomarem a decisão. Ele acredita que hoje há espaço no mercado brasileiro para seis PNPs atuarem, sem contar as corretoras de bancos, e que as PNPs que decidirem se tornar PNs deverão levar cerca de seis meses para se prepararem para a transição. Esse foi o tempo que a Magliano levou para conseguir operar por conta e ordem, destaca.

O presidente da Associação Nacional de Corretoras e Distribuidoras (Ancord), Carlos Alberto Souza Barros, disse que o modelo PN e PNP é uma "evolução" que contou com a participação das corretoras, sendo que o modelo de acesso começou a ser revisitado entre os anos de 2012 e 2013, quando muitos bancos e distribuidoras optaram em operar por conta e ordem. "Com isso, todo o sistema - Bolsa, Corretoras, Distribuidoras - fica mais robusto e os clientes que são atendidos pelo PN passarão a ter acesso ao Mecanismo de Ressarcimento de Prejuízo", destaca. Souza Barros destaca que, a partir do próximo ano, cerca de 60 corretoras que atuam hoje por conta de ordem deverão fazer parte a lista de PNs.

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