Tópicos | consulta pública

A Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda abriu nesta sexta-feira (19) um processo de consulta pública para que a sociedade envie contribuições a respeito da regulação de aspectos econômicos e concorrenciais de plataformas digitais. A iniciativa foi publicada no Diário Oficial da União.

A ideia, segundo a pasta, é coletar sugestões que subsidiem o debate e a elaboração de políticas públicas relacionadas ao tema no País. As sugestões devem ser enviadas por meio do portal Participa + Brasil. É necessário ter registro no sistema gov.br para enviar as sugestões.

##RECOMENDA##

Em nota, a pasta menciona que, em diversos países, está em curso um importante debate sobre o impacto econômico e concorrencial das big techs, que incluem provedores de ferramentas de busca, mensageria instantânea, redes sociais e marketplaces.

"Trata-se de tema desafiador e que merece um amplo debate, inclusive sobre a definição do que caracteriza uma plataforma digital, em que níveis de mercado essas plataformas operam e quanto à adequação do arcabouço legal e regulatório existente no que tange à defesa da concorrência", diz a secretaria em nota.

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, por unanimidade, nesta sexta-feira (1º) a abertura de uma proposta de consulta pública para revisar a proibição de cigarros eletrônicos no Brasil. Desde 2009, uma resolução da entidade proíbe a fabricação, a comercialização, a importação e a propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como vape.

De acordo com a decisão da Anvisa de hoje, a sociedade civil terá 60 dias para manifestar-se sobre o tema na consulta pública.  Ao longo da reunião, transmitida em tempo real por meio do canal oficial da Anvisa no YouTube, diversas manifestações do setor regulado, de entidades civis e da população em geral foram veiculadas por meio de vídeos enviados à agência. Ao todo, mais de 60 pessoas, com opiniões favoráveis e contrárias à regulamentação dos cigarros eletrônicos, foram ouvidas pelos diretores antes que proferissem seus votos. 

##RECOMENDA##

Protestos 

Enquanto a diretoria colegiada da Anvisa se reunia, um grupo de cerca de 20 pessoas ligadas à organização não governamental (ONG) Direta - Diretório de Informações para a Redução de Danos do Tabagismo defendia, em frente à sede da Anvisa, a regulamentação dos cigarros eletrônicos no Brasil. Entre as argumentações apresentadas está a de que esses dispositivos não causam os mesmos males do tabagismo.

O grupo argumenta ainda que, em razão da ausência de uma regulamentação, dispositivos de má qualidade acabam sendo comercializados livremente no país e que há pessoas fabricando líquido para cigarros eletrônicos até mesmo dentro de casa. O presidente da ONG, Alexandro Lucian Alves Cordeiro dos Santos, cita revisões científicas que indicariam redução de danos de até 95% para pessoas que substituíram o cigarro comum pelo eletrônico.

Ao ser questionado sobre outros estudos que apresentaram resultados diferentes, indicando que dispositivos eletrônicos para fumar podem ser até mais prejudiciais à saúde do que os cigarros tradicionais, ele argumentou que, nesses casos, a confusão se dá porque, enquanto algumas pesquisas abrangem dados brutos sobre a presença da nicotina, outras tratam do potencial de absorção da substância pelo organismo – algo que varia de pessoa para pessoa. 

Além disso, acrescentou, como o cigarro eletrônico só começou a ser comercializado em 2006 (nos Estados Unidos e na Europa), não há, até o momento, dados científicos referentes a grupos que utilizaram o cigarro eletrônico na fase adulta e que já tenham chegado à faixa etária dos 80 anos. 

“Nosso papel aqui é mostrar que cigarros eletrônicos são alternativas eficazes para ajudar as pessoas a pararem de fumar, substituindo o tabagismo pelo nicotismo”, disse, ao afirmar, que “nicotina não faz tanto mal à saúde e nem causa câncer, apesar de alguns médicos afirmarem que sim”. “Há muita desinformação”, complementou.   O presidente da ONG Direta, que veio do Paraná a Brasília para participar da manifestação, disse também que nunca obteve benefício (financiamento ou parceria) de empresas ou grupos que possam vir a ter alguma vantagem com a comercialização de dispositivos eletrônicos para fumar.

Entenda   

Os dispositivos eletrônicos para fumar são também conhecidos como cigarros eletrônicos, vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Embora a comercialização no Brasil seja proibida, os dispositivos podem ser encontrados em diversos estabelecimentos comerciais e o consumo, sobretudo entre os jovens, tem aumentado.

Desde 2003, quando foram criados, os equipamentos passaram por diversas mudanças: produtos descartáveis ou de uso único; produtos recarregáveis com refis líquidos (que contém, em sua maioria, propileno glicol, glicerina, nicotina e flavorizantes), em sistema aberto ou fechado; produtos de tabaco aquecido, que possuem dispositivo eletrônico onde se acopla um refil com tabaco; sistema pods, que contém sais de nicotina e outras substâncias diluídas em líquido e se assemelham a pen drives, dentre outros.

Riscos à saúde 

Com aroma e sabor agradáveis, os cigarros eletrônicos chegaram ao mercado com a promessa de serem menos agressivos que o cigarro comum. Entretanto, a Associação Médica Brasileira (AMB) alerta que a maioria absoluta dos vapes contém nicotina – droga psicoativa responsável pela dependência e que, ao ser inalada, chega ao cérebro entre sete e 19 segundos, liberando substâncias químicas que trazem sensação imediata de prazer. 

De acordo com a entidade, nos cigarros eletrônicos, a nicotina se apresenta sob a forma líquida, com forte poder aditivo, ao lado de solventes (propilenoglicol ou glicerol), água, flavorizantes (cerca de 16 mil tipos), aromatizantes e substâncias destinadas a produzir um vapor mais suave, para facilitar a tragada e a absorção pelo trato respiratório. “Foram identificadas, centenas de substâncias nos aerossóis, sendo muitas delas tóxicas e cancerígenas.” 

“O cigarro eletrônico em forma de pen drive e com USB entrega nicotina na forma de ‘sal de nicotina’, algo que se assemelha à estrutura natural da nicotina encontrada nas folhas de tabaco, facilitando sua inalação por períodos maiores, sem ocasionar desconforto ao usuário”, destacou a AMB.   

“Cada pod do cigarro eletrônico no formato de pen drive contêm 0,7 mililitro (ml) de e-líquido com nicotina, possibilitando 200 tragadas, similar, portanto, ao número de tragadas de um fumante de 20 cigarros convencionais. Ou seja, pode-se afirmar que vaporizar um pen drive equivale a fumar 20 cigarros (um maço).”   

Ainda de acordo com a entidade, o uso de cigarro eletrônico foi associado como fator independente para asma, aumento da rigidez arterial em voluntários saudáveis, sendo um risco para infarto agudo do miocárdio, da mesma forma que os cigarros tradicionais. Em estudos de laboratório, o cigarro eletrônico se mostrou carcinógeno para pulmão e bexiga. 

Congresso Nacional   

Além do debate no âmbito da Anvisa, tramita no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 5008/2023, de autoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que permite a produção, importação, exportação e o consumo dos cigarros eletrônicos no Brasil.

Jovens

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2019, 22,6% dos estudantes de 13 a 17 anos no país disseram já ter experimentado cigarro pelo menos uma vez na vida, enquanto 26,9% já experimentaram narguilé e 16,8%, o cigarro eletrônico.

O estudo ouviu adolescentes de 13 a 17 anos que frequentavam do 7º ano do ensino fundamental até a 3ª série do ensino médio das redes pública e privada.

Controle do tabaco   

O Brasil é reconhecido internacionalmente por sua política de controle do tabaco. Em julho de 2019, tornou-se o segundo país a implementar integralmente todas as medidas previstas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no intuito de reduzir o consumo do tabaco e proteger as pessoas das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).

O governo federal lança nesta terça-feira (10) consulta pública para a elaboração de guia com orientações para o uso de telas e dispositivos digitais por crianças e adolescentes. A consulta é aberta a toda a sociedade e ficará disponível por 45 dias na plataforma Participa + Brasil.

De acordo com o governo, a elaboração do guia se dará a partir das informações coletadas na consulta, com o auxílio de um grupo de trabalho de especialistas no assunto, e deve ocorrer ao longo de 2024.

##RECOMENDA##

Até o momento, não há orientação governamental específica para essa temática no Brasil. A intenção é que o material que será elaborado forneça recursos e aponte estratégias para promover o uso consciente de dispositivos digitais, como celulares, tablets e jogos eletrônicos, por crianças e adolescentes, e apresente formas de os pais e responsáveis supervisioná-los, ao mesmo tempo preservando sua autonomia de decisão.

O Brasil é um dos países em que se passa o maior tempo utilizando smartphones, telas e dispositivos eletrônicos. Em média, são nove horas diárias de uso da internet, segundo levantamento recente EletronicsHub. O brasileiro hoje se comunica, consome, informa-se e se relaciona com familiares, amigos e conhecidos, em grande medida, por meio de dispositivos digitais. De acordo com a pesquisa, o país só perde para as Filipinas em tempo de uso de tela.

No caso de crianças e adolescentes, não é diferente. A última pesquisa TIC Kids Online, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, mostra que em 2022, 92% da população com idade entre 9 e 17 anos eram usuários de internet, sendo o celular o dispositivo mais usado por crianças e adolescentes.

O governo federal ressalta que como as novas gerações são as primeiras a terem crescido integralmente num mundo digital, ainda não se sabe precisamente quais os efeitos de longo prazo de uma infância ou adolescência intensamente mediadas por plataformas digitais, games e aplicativos. Há diversas evidências, porém, de que o cenário seja preocupante.

A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que crianças menores de 2 anos de idade não devem ser expostas a telas, enquanto crianças entre 2 e 5 anos devem ter o tempo de tela limitado a, no máximo, uma hora por dia. Já crianças entre 6 e 10 anos devem utilizar telas por uma a duas horas diárias, e crianças maiores e adolescentes, entre 11 e 18 anos, não devem ultrapassar o tempo limite de três horas de tela por dia, incluindo o uso de videogames.

Na consulta pública, o governo espera receber contribuições de especialistas de diversas áreas relacionadas com o tema, órgãos públicos, iniciativa privada e organizações da sociedade civil, além de pais, mães, familiares, responsáveis e profissionais da educação, saúde e assistência que lidam em seu cotidiano com os desafios relacionados ao uso de telas por crianças e adolescentes.

A iniciativa é conjunta da Secretaria de Políticas Digitais da Secom/PR e dos ministérios da Saúde, da Educação, da Justiça e Segurança Pública, dos Direitos Humanos e da Cidadania e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, em parceria com representantes da academia e de organizações da sociedade civil envolvidas com o tema. 

O Ministério da Educação encerra nesta quinta-feira (6) a consulta pública para avaliação e reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio, conhecida como novo ensino médio. Até essa quarta-feira (5), a pasta havia registrado 105 mil participações. 

A consulta online é direcionada a estudantes, professores e gestores escolares. A coleta de opiniões começou no dia 15 de junho e tem como objetivo reunir subsídios que possibilitarão a tomada de decisões sobre atos normativos que regulamentam o ensino médio. 

##RECOMENDA##

Em nota, o ministério infirmou que a pesquisa é realizada por meio de recursos de comunicação rápida, utilizando o sistema Pesquizap – um chatbot de WhatsApp especialmente projetado para coletar e mensurar os resultados da pesquisa.  

“Com essa ferramenta interativa, os participantes poderão responder às questões da consulta por meio de seus celulares ou computadores, utilizando um código QR ou o link disponibilizado pelas próprias escolas.” 

Como participar

Há quatro formas de participar da consulta pública:  

- no celular, acessar bit.ly/consultapublicaonlinemec;

- no computador, acessar bit.ly/consultapublicaonlinemec-web;  

- escanear o QR code, disponível em cartazes nas escolas e no portal do ministério;

- enviar a palavra palavra MEC para o número (11) 97715 4092, diretamente pelo WhatsApp.

A consulta pública sobre o Novo Ensino Médio (NEM), promovida pelo Ministério da Educação (MEC), encerra-se na próxima quinta-feira (6) e deve ser feita através do site da pasta. Podem participar da iniciativa professores, estudantes, pesquisadores e toda sociedade civil.

A pesquisa visa promover um diálogo, mesmo que tardio, já que o Novo Ensino Médio desde o início é alvo de críticas e há um movimento que pede a revogação da reforma, a revisão e reestruturação da política nacional do ensino médio. De acordo com o MEC, até o dia 29 de junho, 75,7 mil pessoas participaram da consulta pública online. 

##RECOMENDA##

Um tema que gera divergências e polêmicas vai ganhar mais tempo para debate no país. O Ministério da Educação (MEC) informou, nesta terça-feira (6), que vai ampliar,  por mais 30 dias, a consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio. A prorrogação começou a valer na segunda-feira (5).

Segundo o MEC, o prazo foi ampliado levando em conta solicitação de instituições como o Conselho Nacional de Educação (CNE), o Fórum Nacional de Educação (FNE), o Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação (Foncede) e o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).

##RECOMENDA##

Em carta conjunta, as entidades solicitaram ao ministro da Educação, Camilo Santana, a prorrogação da consulta, para que sejam garantidas "as condições necessárias para aplicação de todos os instrumentos de escuta e a mais ampla participação social”.

Em nota, o ministério diz que o pedido de prorrogação atende ao interesse público e é “condizente com o propósito de ampliar o alcance da consulta pública em curso, atendendo uma legítima aspiração de dar oportunidade de participação a todos os que ainda queiram contribuir com o debate público suscitado”. 

Urgência

O diretor executivo da organização não governamental (ONG) Todos pela Educação, Olavo Nogueira, disse que a justificativa é adequada, desde que sejam mesmo poucos dias de prorrogação. “É importante que este movimento não enfraqueça o senso de urgência em relação à necessidade de avanço da matéria”, afirmou Nogueira.

Para ele, a espera por decisões sobre o ensino médio gera incertezas na vida dos estudantes brasileiros. “Algumas questões geram repercussões no curtíssimo prazo, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio [Enem] de 2024. Um atraso pode gerar fragilização da importância de se avançar rápido.”

Segundo Nogueira, esta é uma decisão que precisa ser apresentada o mais depressa possível para garantir tranquilidade e segurança para os profissionais de educação e estudantes. Inclusive, porque o ano letivo de 2024, conforme explica, envolve planejamentos e muita organização. “São movimentos que não são feitos da noite para o dia.”

Princípios

O diretor da ONG Todos pela Educação avalia que alguns princípios da reforma são positivos. Ele cita, entre eles, o aumento da carga horária, a mudança na arquitetura curricular com um currículo mais diversificado e a busca por maior integração da educação profissional com o ensino médio regular. 

“Esses seriam movimentos que nos aproximam daquilo que os países com sistemas educacionais mais sólidos já fazem”, enfatizou.

O Ministério da Educação (MEC) abriu consulta pública para avaliação e reestruturação da política nacional de ensino médio. A portaria foi publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União e dá prazo de 90 dias para as manifestações, com possibilidade de prorrogação.

A consulta será implementada por meio de audiências públicas, oficinas de trabalho, seminários e pesquisas nacionais com estudantes, professores e gestores escolares sobre a experiência de implementação do novo ensino médio nos 26 estados e Distrito Federal.

##RECOMENDA##

As ações serão coordenadas pelo MEC, por meio da Secretaria de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino (Sase), com a colaboração do Conselho Nacional de Educação (CNE), do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação (Foncede) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Após o prazo de manifestações, a Sase terá 30 dias para elaborar o relatório final a ser encaminhado ao ministro da Educação, Camilo Santana.

De acordo com o MEC, o objetivo da consulta é “abrir o diálogo com a sociedade civil, a comunidade escolar, os profissionais do magistério, as equipes técnicas dos sistemas de ensino, os estudantes, os pesquisadores e os especialistas do campo da educação para a coleta de subsídios para a tomada de decisão do Ministério da Educação acerca dos atos normativos que regulamentam o novo ensino médio”.

A atual política de ensino médio foi aprovada por lei em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, com o objetivo de tornar a etapa mais atrativa e evitar que os estudantes abandonem os estudos. A implementação ocorre de forma escalonada até 2024. Em 2022, ela começou pelo 1º ano do ensino médio com a ampliação da carga horária para pelo menos cinco horas diárias.

Pela lei, para que o novo modelo seja possível, as escolas devem ampliar a carga horária para 1,4 mil horas anuais, o que equivale a sete horas diárias. Isso deve ocorrer aos poucos. Com o novo modelo, parte das aulas será comum a todos os estudantes do país, direcionada pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Na outra parte da formação, os próprios alunos poderão escolher um itinerário para aprofundar o aprendizado. Entre as opções, está dar ênfase, por exemplo, às áreas de linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas ou ao ensino técnico. A oferta de itinerários, entretanto, vai depender da capacidade das redes de ensino e das escolas.

Em 2023, a implementação segue com o 1º e 2º anos e os itinerários devem começar a ser implementados na maior parte das escolas. Em 2024, o ciclo de implementação termina, com os três anos do ensino médio. No início desta semana, entidades de trabalhadores da educação se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo a revogação da política.

Na semana passada, em nota, o MEC reconheceu que houve falta de diálogo no processo que levou à promulgação da lei do novo ensino médio e anunciou a criação de um grupo de trabalho para reunir todos os setores educacionais interessados em discutir o andamento do novo ensino médio

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) está com uma consulta pública aberta sobre atualização dos Procedimentos Operacionais para Atribuição de Recursos de Numeração. A agência está recebendo sugestões sobre uma proposta que altera o Ato nº 10.413/2021, que estabeleceu a obrigatoriedade de uso do prefixo 0303 para ligações de telemarketing ativo.

A iniciativa busca aprimorar as regras relativas à atribuição do código 0303 e estabelecer novos condicionantes à utilização dos códigos de três dígitos e novas regras sobre a ativação dos recursos de numeração. Entre as alterações propostas pela agência está a obrigatoriedade de chamadas originadas e destinadas à rede de telefonia móvel apresentarem também o nome da empresa e não apenas o número. 

##RECOMENDA##

A consulta pública está aberta para receber contribuições e sugestões, que sejam fundamentadas e devidamente identificadas, até dia 18 de setembro. Para participar o interessado deve acessar o sistema Participa Anatel.

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) defendeu nesta segunda-feira, 24, a realização de plebiscitos para consultar a população sobre reformas propostas por seu governo, se eleito. O pedetista afirma querer impedir o que chamou de "negociações de gabinete" e a aprovação de textos por meio de práticas de "toma lá, dá cá".

Segundo o presidenciável, essa é a linguagem dominante no governo atual, mencionando o pacto firmado pelo presidente Jair Bolsonaro com o Centrão - o que, segundo ele, ocorre graças à herança petista. "Vou levar as reformas a voto direto do povo brasileiro, para que a maioria possa ganhar contra uma minoria poderosa que domina o Brasil", afirmou à Rádio Bandeirantes, mas sem mencionar que terá de obter aval do Congresso para levar adiante qualquer tipo de consulta popular.

##RECOMENDA##

Plebiscitos são raros na história democrática recente brasileira. O último ocorreu em 1993, quando a população foi chamada para decidir que tipo de governo deveria ser adotado no País - monarquia parlamentar ou República e parlamentarismo ou presidencialismo. O resultado manteve o sistema atual presidencialista.

Ciro também condenou a reeleição para o cargo de chefe do Executivo e afirmou que pretende propor o fim do dispositivo em prol da aprovação das reformas - medida que também deverá passar pelo Congresso. Ele classificou a tomada de decisões com a intenção de se reeleger como uma "tragédia" para o País.

"As reformas serão propostas todas no primeiro semestre, e eu vou oferecer aos políticos o fim da minha própria reeleição para que eles não tenham medo de que, acertando a mão, eu queira ser beneficiado por uma reeleição, que é uma tragédia no Brasil", disse.

'Acordão'

O pedetista insinuou a existência de um "acordão" entre Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro, com intermediação do ex-presidente Michel Temer, para que ambos baixassem o tom um contra o outro e, assim, diminuíssem as chances de sucesso da "terceira via". O ex-ministro disse acreditar que Lula e Bolsonaro compartilham da interpretação de que só vencerão as eleições se disputarem um contra o outro. "Sabe aquela visita do Temer ao Bolsonaro após o Sete de Setembro? Antes, Temer se acertou com Lula", afirmou. "O Lula está combinando com Bolsonaro de os dois não irem aos debates para que o povo brasileiro vote no escuro".

Ciro rompeu definitivamente com as lideranças do PT em outubro do ano passado, quando disse ao Estadão que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teria conspirado pelo impeachment de Dilma Rousseff. Na entrevista desta segunda-feira, Ciro reforçou a acusação, apontando a aproximação do presidenciável petista com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), que presidia o Senado na ocasião do impedimento.

O presidenciável também atacou a candidatura do ex-juiz Sérgio Moro. Ele acusou o pré-candidato do Podemos de corrupção passiva por, segundo ele, ter aceitado a vaga de ministro no governo Bolsonaro com a intenção de ser indicado pelo presidente para o Supremo Tribunal Federal (STF). Ciro também acusou Moro de obter vantagem indevida ao ser contratado pela consultoria americana Alvarez & Marsal, responsável pelo processo de recuperação judicial da Odebrecht, construtora envolvida em condenações da Lava Jato.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco prorrogou, nesta quarta-feira (19), o prazo para consulta pública sobre o currículo do Estado para a Educação de Jovens e Adultos (ensino médio). Logo, a sociedade pode contribuir com a elaboração do documento até 15 de fevereiro por meio da plataforma dedicada à consulta.

Ao acessar a plataforma, o usuário terá a possibilidade de sugerir alterações para cada habilidade dos componentes curriculares, bem como, para os objetos de conhecimento, em todos os componentes curriculares do ensino médio. Após a finalização, as sugestões serão analisadas e o documento passará por processo de reelaboração, que, posteriormente, será a versão definitiva e enviada ao Conselho Estadual de Educação.

##RECOMENDA##

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias para o governo Bolsonaro explicar a consulta pública aberta pelo Ministério da Saúde sobre a vacinação de crianças contra a Covid-19. Na semana passada, o ministro da pasta, Marcelo Queiroga, disse que deve requisitar prescrição médica e a assinatura de um termo de responsabilização pelos pais que quiserem imunizar os filhos de 5 a 11 anos.

Na decisão, a ministra afirmou que omissões administrativas que posterguem medidas necessárias para garantir o direito à saúde podem gerar "efeitos gravosos" a toda a sociedade. Cármen Lúcia é relatora no STF de uma ação da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) contra a consulta pública determinada pela Saúde.

##RECOMENDA##

"O quadro descrito na peça inicial é de inegável gravidade com evidente risco de dano à saúde e à vida de crianças e adolescentes e de toda a população, neste cenário ainda presente de enfrentamento à pandemia do coronavírus", disse a ministra, que ressaltou o perigo das novas variantes. "Mas é certo que o que se busca e se deseja é que não se pague com vidas humanas ou comprometimento da integridade das pessoas o descaso ou desacerto comprovado e previsível de decisões estatais", acrescentou.

O prazo de cinco dias para que o governo envie informações sobre a consulta pública, conforme a decisão de Cármen Lúcia, é improrrogável. Na sequência, definiu a ministra, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PRG) terão também cinco dias para se manifestar.

Na ação protocolada no STF, a CNTM argumentou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomenda a imunização de crianças e adolescentes. "Não resta dúvida, portanto, mais uma vez, de que a Presidência da República e a União Federal estão conduzindo o Brasil na contramão, colocando em risco a vida de milhares de trabalhadores, aposentados, idosos, jovens e crianças, enfim, expondo a vida de nossa população ao risco de serem contaminadas e mortas pela covid-19", informou a confederação.

Ontem, em transmissão pelas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o Ministério da Saúde decidirá no dia 5 de janeiro sobre a imunização de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19, após um debate que será realizado no dia 4. "Não entendo essa gana por vacina", declarou o chefe do Executivo.

Bolsonaro também disse que a Justiça não pode interferir nesse assunto. "Um juiz decidir sobre vacinação da minha filha? Tá de brincadeira comigo?", criticou o presidente. O mandatário já repetiu diversas vezes que não vai vacinar a filha Laura, de 11 anos.

Após a criticada consulta pública sobre a exigência de receita médica para vacinação de crianças ter parado de funcionar menos de 24 horas após o lançamento, o Ministério da Saúde informou no período da tarde desta sexta-feira, 24, que migrou o formulário de questões do Microsoft Forms para a plataforma Gov.br do governo federal.

Na manhã desta sexta-feira, a consulta sobre a vacinação da covid-19 para crianças de 5 a 11 anos não aceitava mais contribuições. Diferentemente de outras ações do tipo, o formulário havia sido criado fora de uma plataforma federal e não exigia validação para as respostas, como informar um CPF ativo, por exemplo.

##RECOMENDA##

O usuário que tentava responder recebia ao fim a mensagem "O número máximo de pessoas já respondeu a este formulário".

"O Ministério da Saúde informa que, devido ao grande interesse da população na consulta pública sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, foi necessária a migração para a plataforma Gov.br, que já possui a base do cadastro dos brasileiros", publicou a pasta no Twitter. "As participações já registradas no sistema serão avaliadas e também serão objeto de análise pela área técnica. As contribuições podem ser feitas até 2 de janeiro por meio do link: https://gov.br/participamaisbrasil/opine", completou o ministério.

Apesar da consulta pública, o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) garantiu nesta sexta-feira que nenhum Estado exigirá prescrição médica para a vacinação infantil contra a covid-19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos de idade no dia 16 de dezembro, mas ainda não há data para o início da imunização desse grupo.

A Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 (Secovid), do Ministério da Saúde (MS), anunciou que irá realizar, a partir desta quinta-feira (23), uma consulta pública para que a sociedade civil comunique ao governo como se sente sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos de idade. A pesquisa foi divulgada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (22) e deve ficar aberta até 2 de janeiro de 2022.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina da Pfizer para crianças na última quinta-feira. A autarquia garante que o uso do imunizante é seguro e que existem evidências científicas de que a vacina, aplicada em duas doses em crianças, pode ser eficaz na prevenção de doenças graves causadas pelo coronavírus. Até a autorização do dia 16, o imunizante só podia ser aplicado em maiores de 12 anos.

##RECOMENDA##

A Câmara Técnica que assessora o governo sobre imunização da Covid-19 também deu parecer favorável, que é reiterado por especialistas da comunidade médica. As manifestações sobre a imunização contra o coronavírus de crianças de 5 a 11 anos de idade poderão ser enviadas através do portal do Ministério da Saúde. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que fará no dia 4 de janeiro uma audiência pública sobre a vacinação de crianças no Brasil.

“Nós vamos fazer um procedimento administrativo para avaliar a decisão da Anvisa em todos os seus aspectos, para, a partir dessa análise, verificar a implementação dessa decisão no âmbito de uma política pública”, complementou o ministro.

De acordo com o ministro, questões em torno da aplicação da vacina em criança devem ser analisadas no “âmbito técnico” e ao “âmbito do Ministério da Saúde”, para, a partir daí, esta política ser seguida por estados e municípios.

A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE) disponibilizou, através da Gerência de Políticas Educacionais de Jovens, Adultos e Idosos (GEJAI), consulta pública sobre o Currículo de Pernambuco do Ensino Médio para a Educação de Jovens e Adultos destinada a toda sociedade civil. A proposta visa contribuir para o processo de construção do documento.

De acordo com a SEE, o currículo da EJA está disponível em uma plataforma para consulta. O acesso ao documento também permite sugerir "alterações para cada habilidade dos componentes curriculares" e "todos os componentes curriculares do Ensino Médio", salienta a secretaria.

##RECOMENDA##

“Esperamos, com essa consulta pública, que o Currículo de Pernambuco do Ensino Médio para a EJA assuma um caráter mais democrático e plural, e que assim se torne ainda mais ajustado às necessidades e aos objetivos dos estudantes jovens, adultos e idosos do nosso Estado”, afirmou, por meio da assessoria, a gerente Políticas Educacionais de Jovens, Adultos e Idosos, Danielle Bastos.

Após 15 de janeiro, período em que a consulta estará disponível, as contribuições serão analisadas e o documento passará por um processo de reelaboração para a construção da versão definitiva, que será enviada ao Conselho Estadual de Educação.

O resultado da consulta pública, realizada pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE), sobre a proposta do Ministério da Educação (MEC) de reorganização das reitorias dos campi no Estado, foi divulgado nessa quarta-feira (15). Com número expressivo de respostas, o posicionamento da comunidade foi contra o projeto.

Foram registrados 1.540 participantes, entre alunos, professores e técnicos servidores do Instituto. Do total de votos válidos, foi apurado que 24,4% dos votantes escolheram a opção “não”, contra 3,63% dos votos favoráveis à proposta, e ainda 0,25% de abstenções. Do grupo dos discentes, 92,28% se posicionou contrário, contra 5,64% a favor. Já entre os professores, 90,15% disse “não”, enquanto que 9,29% disse “sim”.

##RECOMENDA##

Os técnicos administrativos também se mostraram negativos quanto à proposta do MEC, com 80,27%, em oposição a 18,65% com visão positiva. Os números absolutos da consulta foram disponibilizados pela reitoria.

O resultado foi levado para deliberação no Conselho Superior (Consup) do IFPE nesta quinta-feira (16). O IFPE tem até o dia 20 para apresentar ao MEC seu posicionamento oficial sobre a proposta.

O Currículo de Pernambuco no Ensino Médio – Itinerários Formativos foi disponibilizado, nesta quinta-feira (24), para consulta pública pela Secretaria de Educação e Esportes do Estado (SEE). O prazo para serem realizadas as contribuições no documento preliminar vai até 24 de outubro.

Concomitantemente à consulta pública, o currículo em questão está sendo debatido em seminários regionais com a participação de docentes das escolas de ensino médio na rede estadual, formadores das Gerências Regionais de Educação (GRE), representantes de sindicatos, de entidades de ensino superior e do Conselho Estadual de Educação (CEE). Quem deseja participar deve clicar no link correspondente à trilha, ou às trilhas, que quer dar sua contribuição e seguir a sequência da consulta disponibilizada na página da SEE.

##RECOMENDA##

As colaborações dos seminários regionais e da consulta pública serão compiladas em uma nova versão do documento, a ser validada pela SEE e, posteriormente, encaminhada ao CEE. O currículo, nesta nova versão do ensino médio, está dividido em duas partes ligadas: a Formação Geral Básica, com 1800 horas; e os Itinerários Formativos, com 1200 horas, tendo sua carga horária dividida entre Projeto de Vida e Empreendedorismo.

Segundo as diretrizes para o ensino médio, Itinerários Formativos são unidades curriculares ofertadas pelas instituições e redes de ensino que possibilitam ao estudante aprofundar seus conhecimentos e se preparar para o prosseguimento de estudos ou para o mundo do trabalho, de forma a contribuir para a construção de soluções de problemas específicos da sociedade.

Na consulta, a proposta de Pernambuco está dividida em 13 trilhas dos campos de conhecimento que são Linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, Ciências da Natureza e suas tecnologia, Ciências Humanas e Sociais aplicadas, além de quatro trilhas da Formação Técnica e Profissional. 

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) prorrogou a consulta pública de sua Proposta Preliminar do Plano de Funcionamento na retomada das atividades presenciais da instituição de ensino. Com a medida, a comunidade acadêmica poderá consultar o plano e enviar colaborações para ajustes do mesmo até a próxima quarta-feira (8). 

Dúvidas e contribuições devem ser encaminhadas por e-mail para o endereço sistematizacao.emergencial@ufrpe.br. Após o período de consulta, todas as colocações recebidas serão sistematizadas e uma minuta com a proposta final será encaminhada aos conselhos superiores da universidade para que seja avaliada e votada. 

##RECOMENDA##

O texto que está disponível para consulta foi elaborado com base nas contribuições de membros da comunidade acadêmica e nas atividades de grupos de trabalho compostos por professores, alunos, técnicos, representantes de departamentos, órgãos suplementares, unidades acadêmicas e campi avançados. 

LeiaJá também 

--> UFRPE abre consulta pública a proposta de funcionamento

--> UFRPE abre 121 vagas para mestrado e doutorado

A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) disponibilizou para consulta pública a primeira proposta de funcionamento para o período pós-pandemia de Covid-19, quando a instituição de ensino retomar as atividades presenciais. Até o dia 5 de julho, poderão ser encaminhadas sugestões, críticas e observações através do endereço de e-mail sistematizacao.emergencial@ufrpe.br

Além de trazer princípios gerais, a proposta ainda apresenta outros nove eixos: Ensino de Graduação e Técnico; Pós-Graduação; Pesquisa; Extensão e Cultura; Assistência Estudantil; Atividades Administrativas; Logística e Infraestrutura; Sistema Integrado de Bibliotecas; e Hospital Veterinário.

##RECOMENDA##

De acordo com a UFRPE, após a etapa de consultas, entre 5 e 10 de julho as contribuições recebidas no período de consulta pública serão sistematizadas e a minuta da proposta de funcionamento será encaminhada aos membros dos conselhos superiores da universidade para deliberação conjunta no dia 15 do mesmo mês. Ainda segundo a instituição, o plano apresentado é temporário, será monitorado e pode sofrer alterações. 

Elaboração

A proposta de funcionamento da UFRPE foi elaborada, segundo a universidade, a partir da criação de grupos de trabalho compostos por professores, técnicos e estudantes de toda a instituição, incluindo os Departamentos Acadêmicos e Administrativos, o Colégio Dom Agostinho Ikas (Codai) e outras unidades acadêmicas na proposição das ideias iniciais.

Além disso, foi disponibilizada uma série de endereços de e-mail divididos em eixos para receber propostas individuais ou coletivas de membros da comunidade acadêmica que quisessem contribuir para a elaboração da primeira versão do plano.  

LeiaJá também

--> UFRPE convoca comunidade para plano de reabertura

--> UFRPE cadastra artistas da comunidade acadêmica

Termina na próxima sexta-feira (17) o prazo para o envio de contribuições à consulta pública do Ministério da Saúde sobre a saúde bucal dos brasileiros. A consulta visa receber sugestões sobre a metodologia a ser aplicada na nova edição da pesquisa SB Brasil 2020, que trata de saúde bucal. Com o estudo, que vai examinar aproximadamente 30 mil pessoas e levantar os principais problemas de saúde bucal, será possível levantar tendências e subsidiar a formulação e aprimoramento das políticas públicas da área.

Esse tipo de estudo epidemiológico é realizado a cada 10 anos e a execução da edição de 2020 será feita pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e as contribuições ao projeto SB Brasil podem ser enviadas por meio de formulário eletrônico.

##RECOMENDA##

A pesquisa SB Brasil 2020 está em sua quinta edição e visa levantar informações para qualificar o planejamento de políticas e programas de promoção, prevenção e assistência em saúde bucal. Também será uma importante ferramenta para analisar as condições atuais de saúde bucal da população brasileira, após 14 anos do lançamento da Política Nacional de Saúde Bucal - Programa Brasil Sorridente, segundo o ministério.

Os quatro levantamentos nacionais, realizados em 1986, 1996, 2003 e 2010, contribuíram para construção da série histórica e da base de dados do perfil epidemiológico de saúde bucal da população brasileira, segundo o ministério.

O levantamento será feito em todas capitais do país, no Distrito Federal e em cinco municípios do interior das regiões do Brasil.

Segundo o Ministério da Saúde, com o estudo deste ano será possível qualificar o programa Brasil Sorridente, permitindo verificar tendências, planejar e avaliar os serviços de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

* Com informações do Ministério da Saúde

A Casa Civil da Presidência da República pôs em consulta pública projeto de lei que institui o Future-se, programa do Ministério da Educação voltado para universidades e institutos empreendedores e inovadores. O despacho com a abertura da consulta está no Diário Oficial da União (DOU).

Os interessados no tema podem enviar sugestões até o dia 24 de janeiro à Casa Civil pelo correio eletrônico futureseconsulta@mec.gov.br ou pelo site http://www.participa.br/future-se.

##RECOMENDA##

Lançado em julho de 2019, o Future-se tem como objetivo, segundo o MEC, dar maior autonomia financeira a universidades e institutos por meio do fomento à captação de recursos próprios e ao empreendedorismo. O texto do projeto está disponível no Diário Oficial.

LeiaJá também

-> Maioria das federais rejeita plano do MEC 'Future-se'

-> Por dinheiro, universidades terão que entrar no Future-se

-> UFRPE divulga nota contrária ao Future-se

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando