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As vendas realizadas na semana do Dia dos Pais deste ano (de 7 a 13 de agosto) cresceram 2,5% em 2017 em relação à semana do mesmo feriado do ano passado (8 a 14 de agosto), após dois anos consecutivos de queda, segundo a Serasa Experian. Considerando apenas o período de sexta a domingo, a alta foi de 1,3% em todo o país, na comparação com o ano de 2016.

Na cidade de São Paulo, as vendas realizadas na semana do Dia dos Pais subiram 1% ante a mesma semana do ano passado. Entre a sexta e o domingo deste ano, a alta foi de 3,9%, em relação ao período equivalente do ano passado.

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Segundo avaliação dos economistas da Serasa Experian, a queda na inflação, a redução dos juros e o ingresso dos recursos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) contribuíram para o resultado positivo nas vendas do Dia dos Pais após dois anos de retração.

No Brasil, 59,4 milhões de pessoas físicas estavam com o nome negativado ao final de julho. O número representa 39,3% da população com idade entre 18 e 95 anos. Em junho, a estimativa apontava a marca de 59,8 milhões de inadimplentes.

Os dados são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e foram divulgados hoje (9) em São Paulo. Para as entidades, os números refletem as dificuldades que o cenário de desemprego elevado impõe às famílias.

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Na variação anual do número de dívidas atrasadas, o indicador mostrou uma queda de 5,53%. O dado mostra que o número de dívidas tem recuado de maneira mais rápida do que o número de inadimplentes.

A estimativa de devedores vem se mantendo próxima ao patamar dos 59 milhões desde o segundo trimestre de 2016. O presidente da CNDL, Honório Pinheiro, disse que o fato ocorre porque as dificuldades do cenário recessivo fazem crescer o número de devedores, mas a maior restrição do crédito e queda do consumo por parte das famílias, provocada pela própria crise, age limitando o crescimento da inadimplência.

“Assumindo que a economia e o consumo irão se recuperar de forma lenta e gradual, a estimativa deve permanecer ainda oscilando em torno dos 59 milhões de negativados ao longo dos próximos meses, sem mostrar um avanço expressivo”, afirmou Pinheiro.

Segundo o levantamento, a maior frequência de negativados ocorre com pessoas entre 30 a 39 anos. Em junho, metade dessa população (50,11 %) estava com o nome incluído em listas de proteção ao crédito – um total de 17,1 milhões de pessoas. Os dados mostraram também que uma quantidade significativa das pessoas entre 40 e 49 anos está inadimplente (47,55 %) , assim como os consumidores de 25 a 29 anos (46,10 %) .

Regiões

De acordo com a estimativa, a região Sudeste é a região que concentra, em termos absolutos, o maior número de negativados, somando 25,6 milhões de consumidores, o que representa 39,06% da população adulta da região.

Em seguida, aparecem o Nordeste, com 15,7 milhões de negativados, ou 39,28% da população; o Sul, com 7,8 milhões de inadimplentes (35,01 %) ; o Norte, com 5,3 milhões de devedores (45,52% – o maior percentual entre as regiões); e o Centro-Oeste, com um total de 4,9 milhões de inadimplentes (43,03% da população).

Recuo no comércio

Os dados de dívidas abertos por setor credor revelam que todos os segmentos mostraram retração anual do número de pendências pelo segundo mês consecutivo. No setor de comércio ocorreu o recuo mais acentuado: o número de pendências com o segmento caiu 7,40%. Em seguida, estão comunicação (-6,53 %) , água e Luz (-4,20 %) e bancos (-3,15 %) .

Quando se fala em participação, os bancos seguem como credores de maior parte das dívidas em atraso no país, concentrando 48,87% do total. Em seguida, aparecem os setores de comércio (19,84 %), comunicação (14,08 %) e os segmentos de água e luz (7,89% das pendências).

O comportamento do consumidor mudou nos últimos anos. Em vez de carros "populares", como Gol e Palio, os líderes de venda agora são modelos mais modernos e bem equipados desde as versões de entrada. O mais vendido é o Onix, da Chevrolet, seguido pelo Hyundai HB20.

O Gol, embora ainda seja o número um da Volkswagen, oscila agora entre a quarta e quinta colocações do ranking. Enquanto isso, o carro de passeio mais vendido da Fiat é o Mobi - 11.º colocado em emplacamentos.

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Diante da nova preferência, a Fiat deixou o Palio de lado (19.º no ranking de vendas) e lança no fim do mês o Argo, para atacar HB20 e Onix. Ele virá com amplo pacote de equipamentos e motores mais modernos. No caso da VW, o posto de carro de alto volume será do novo Polo, que chega neste ano. Ele será posicionado acima de Gol e deverá brigar com os líderes.

"A GM acertou com o Onix, pois o brasileiro não quer mais o mesmo tipo de carro popular dos anos 90", diz o consultor Paulo Garbossa, da ADK. "Já a Hyundai, com o HB20, entrou no Brasil oferecendo exatamente o que o consumidor quer."

A chegada da Hyundai, e o avanço dos modelos Etios e Corolla, criaram uma pulverização no mercado, segundo Garbossa. A Toyota viu sua fatia do bolo automotivo crescer de 3,8% em 2007 para 9,0% este ano. O diretor da montadora, Ricardo Bastos, ressalta que a marca "cresce aos poucos e constantemente".

Para o diretor de Marketing da GM, Hermann Mahnke, entre os motivos da liderança da empresa está o pioneirismo em equipar compactos com tecnologias de conectividade e "popularizar a transmissão automática" nessa faixa de produto.

"O líder deixou de ser o carro mais barato para ser o que entrega mais ao consumidor, que ficou mais exigente", afirma. Ele não acredita, contudo, que o carro "popular" vai desaparecer. Quando o mercado voltar a crescer, haverá espaço para todos, mas o segmento premium tende a ganhar mais presença, avalia Mahnke.

SUVs

Para brigar pelas primeiras posições do mercado, agora montadoras precisam também de utilitários-esportivos pequenos. As vendas de SUVs saíram de 110 mil unidades em 2007 para 302 mil no ano passado, mesmo com a crise. A tendência é de continuidade de crescimento e a maioria das marcas tem lançamentos previstos.

GM, VW, Toyota e até mesmo Fiat estudam produção local de SUVs pequenos. Por alguns anos, as vendas foram dominadas pela Ford, com o EcoSport, primeiro carro nacional dessa categoria. Com a chegada de concorrentes, o modelo perdeu espaço, mas, com o novo Ka, terceiro automóvel mais vendido, a marca tem conseguido manter sua fatia no mercado com poucas oscilações, entre 9% e 10%.

O vice-presidente da Ford, Rogelio Golfarb, acredita que o EcoSport, que em breve será renovado, continuará sendo "emblemático". E aposta que, à medida que a economia melhorar, a renda voltará a crescer e o crédito será ampliado. "Com isso, o consumidor que hoje está excluído do mercado voltará a comprar carros de entrada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisa feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que, em março, três em cada dez consumidores afirmaram que fecharam o mês “no vermelho”, sem condições de pagar todas as contas. Conforme o levantamento, que analisou a propensão ao consumo em 12 capitais do país, apenas 15% dos entrevistados tiveram sobra de dinheiro no mês passado.

A pesquisa ouviu 800 pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais nas capitais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais.

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Conforme o levantamento, 46% dos entrevistados disseram ter fechado o mês de março no “zero a zero”, ou seja, sem falta, mas também sem sobra de dinheiro. Dos 15% que encerraram o terceiro mês de 2017 “no azul”, 12% afirmaram ter a intenção de poupar a sobra e 4% pretendem gastar o dinheiro extra.

Segundo o Indicador de Uso de Crédito e de Propensão ao Consumo, 63% dos consumidores ouvidos disseram que têm planos de cortar os gastos este mês. A intenção de redução do gastos afeta compras no supermercado, água, luz, telefone, transporte, roupas e lazer.

Dos consumidores que pretendem cortar gastos em abril, 23% deram como justificativa a tentativa de fazer economias, 18% apontaram a alta dos preços e 14% porque tiveram redução da renda ou dos ganhos.

De acordo com o levantamento do SPC Brasil e da CDL, 28% afirmaram que pretendem manter o mesmo nível de gastos em abril, enquanto 7% dos entrevistados manifestaram a intenção de aumentar as despesas.

“Apesar da recuperação gradativa da economia, indicada pela queda da inflação, entre outros fatores, a educação financeira se torna necessária no momento de crise. O consumidor deve evitar os gastos supérfluos e investir na criação de uma reserva até que a economia realmente se recupere”, disse, em nota, o presidente da CNDL, Honório Pinheiro.

Cartão de crédito

A pesquisa analisou ainda a utilização das principais modalidades de crédito pelos consumidores no mês anterior à pesquisa. Das pessoas ouvidas, 37% disseram ter utilizado algum tipo de crédito em fevereiro, sendo que o cartão foi a modalidade mais utilizada pela maioria (31%, com gasto médio de R$ 902,74).

Em seguida estão o cartão de loja, o crediário (14%, com gasto médio de R$ 354,50) e o cheque especial (7%).

Uma pesquisa realizada pela SPC Brasil em Parceria com a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) apontou que 42% dos consumidores classificam sua vida financeira como ruim ou muito ruim. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16) pela SPC Brasil e a CNDL.

Orçamento apertado, desemprego e atraso no pagamentos das contas são os principais motivos apontados pelos entrevistados. 47% deles afirmaram ter pelo menos um desempregado em casa. Porém, apesar de avaliarem a atual situação em que se encontram como ruim, os consumidores disseram ter esperança para o futuro.

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Segundo 53% dos entrevistados, o mais difícil tem sido o custo de vida, 33% disseram ser a dificuldade de pagar as contas, 31% afirmaram ser o desemprego e 15% afirmaram ser o atraso no pagamento de contas.

41% dos consumidores disseram classificar sua vida financeira como regular, enquanto 15% a consideram boa ou muito boa. 

Na luta contra a persistente crise econômica e vislumbrando boas compras neste final de ano, o comércio do Recife abre suas portas nos domingos e feriados. Nesta terça-feira (15), feriado da Proclamação da República, a Câmara de Dirigentes Lojistas da capital pernambucana (CDL Recife) deu início à campanha que fortalece o consumo. 

De acordo com a CDL, o comércio estará disponível até o dia 31 de dezembro, com exceção apenas do dia 25 do próximo mês. O público poderá garantir suas compras das 9h às 17h, nas unidades comerciais localizadas no Centro do Recife. 

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“Novembro e dezembro são dois meses muito importantes para o nosso setor e que, normalmente, temos um crescimento no volume das vendas. Estendendo o funcionamento das lojas temos a chance de melhorar o faturamento”, destaca o presidente da CDL Recife, Eduardo Catão, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Os consumidores, além de desfrutarem das compras, poderão participar de atividades gratuitas. De acordo com a CDL, uma parceria com o Sesc e Senac realizará ações de entretenimento para os clientes que vão circular no Centro da cidade. Toda a programação estará em breve no site da Câmara.

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O número de pessoas em busca de crédito em agosto cresceu 7,4% em relação ao mês de julho. Na comparação com agosto do ano passado, a alta foi de 1,9%. No acumulado do ano, a demanda do consumidor cresceu 1,7%, em relação ao mesmo período de 2015. Os dados são da Serasa Experian.

Segundo os economistas da empresa, o aumento de 7,4% em agosto na comparação com julho está ligado à maior quantidade de dias úteis (23 em agosto contra 21 no mês anterior). A mesma relação ocorreu no comparativo com agosto do ano passado, que teve 21 dias úteis. Isso mostra que, retirando o chamado efeito-calendário, a demanda do consumidor por crédito ainda continua bastante enfraquecida, de acordo com avaliação da Serasa.

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Análise por classe de renda

Na comparação com julho, a maior alta na demanda por crédito foi registrada entre as pessoas de baixa renda. Para aquelas que ganham até R$ 500 mensais, houve alta de 9,7%. Para as que recebem entre R$ 500 e R$ 1 mil por mês, o aumento foi de 9%. Para os consumidores que ganham entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, a alta chega a 6,4%. Na faixa de R$ 2 mil a R$ 5 mil, o aumento foi de 5,1%. Entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, a alta foi de 4,9% e, para os consumidores com rendimentos mensais superiores a R$ 10 mil, de 6,5%.

Em relação ao acumulado do ano, com exceção do grupo com menor renda (que teve queda de 1,8%), a busca do consumidor por crédito subiu em todas as demais faixas em relação ao mesmo período de 2015. Para consumidores com renda mensal entre R$ 500 e R$ 1 mil, houve aumento de 1,3%. Na faixa de renda mensal entre R$ 1 mil e R$ 2 mil, foi registrada alta de 2,5%. Para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 5 mil e entre R$ 5 mil e R$ 10 mil, houve elevação de 2,8%. Na faixa acima de R$ 10 mil, o aumento ficou em 2,3%.

Análise por região

Em agosto deste ano, na comparação com julho, os maiores aumentos na procura do consumidor por crédito, por regiões, ocorreram no Sul (10,9%), no Nordeste (8,2%) e no Sudeste (6,6%). Em seguida, vêm Centro-Oeste (5,7%) e Norte (3,6%).

No acumulado do ano, a demanda do consumidor por crédito cresceu 4,3% na Região Sul; 2,3%, no Sudeste; e 2,5%, no Centro-Oeste. Nas regiões Norte e Nordeste, ocorreram quedas de 4% e 1,2% respectivamente, comparando o acumulado de janeiro a agosto de 2016 com o mesmo período de 2015.

Com a greve dos bancários por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (6), os consumidores devem procurar meios alternativos para pagar suas contas. Segundo a Proteste Associação de Consumidores, a greve não pode ser motivo para protelar pagamentos.

Quem tem conta para pagar e não dispõe de cartão para uso do caixa eletrônico, pode recorrer às agências lotéricas e até lojas de departamentos que aceitam a quitação de diversas contas. Mas o cliente que precisa sacar dinheiro na boca do caixa deve entrar em contato com o banco, por telefone, e solicitar uma alternativa, orienta a associação.

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Quem movimenta a conta pela internet ou nos caixas eletrônicos não deve ser afetado pela paralisação, pois esses serviços devem continuar a funcionar normalmente.

Para as pessoas que têm contas a pagar de tarifas públicas, como água, telefone e energia, é aconselhável ligar para as empresas e negociar uma forma de pagamento. A Proteste lembra que essas contas podem ser quitadas em qualquer banco, já que o cálculo de taxas de multas (se já tiver vencido a data de pagamento) é acordado com a própria empresa que presta o serviço.

O serviço de compensação bancária é considerado atividade essencial pela legislação brasileira e não pode sofrer qualquer paralisação. Portanto, cheques e DOCs devem ter a compensação nos prazos normais.

A Proteste lembra que o consumidor está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor para responsabilizar o estabelecimento, caso seja penalizado com cobrança de multa e juros se não tiver, de forma alguma, como fazer o pagamento em consequência da greve. Nesse caso, o cliente deve formalizar a reclamação por meio de uma carta ao banco, aos cuidados do gerente, relatando os fatos e requerendo as providências cabíveis. Além disso, acrescenta a Proteste, o consumidor poderá registrar uma queixa no Banco Central e procurar os órgãos de defesa do consumidor.

 

Reivindicações

Entre as principais reivindicações da categoria estão reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real e 9,31% de correção da inflação; participação nos lucros e resultados de três salários mais R$ 8.297,61; piso salarial de R$ 3.940,24; vales-alimentação, refeição, décima-terceira cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880); 14º salário; fim das metas abusivas e assédio moral; fim das demissões, ampliação das contratações, combate às terceirizações e à precarização das condições de trabalho; mais segurança nas agências bancárias e auxílio-educação.

A proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) inclui reajuste de 6,5%, mais R$ 3 mil de abono. O Comando Nacional dos Bancários diz que essa proposta representa perda real de 2,8% (ao descontar a inflação de 9,57%).

Para a Fenaban, se somados o abono e o reajuste, haverá “ganho superior à inflação na remuneração do ano da grande maioria dos funcionários do sistema bancário”.

Após declarar o fim da crise hídrica, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) começa agora a negociar com grandes consumidores para que eles abandonem os poços perfurados durante o período crítico de abastecimento na região metropolitana, entre 2014 e 2015, e voltem a consumir água produzida pela estatal.

No auge da crise, em janeiro de 2015, cerca de 70% dos chamados clientes fidelizados, como supermercados, montadoras e condomínios comerciais, haviam migrado para uma fonte alternativa, provocando perda de receita para a empresa. "Estamos em negociação com quem furou poço, como redes de supermercado e algumas indústrias. Em um primeiro momento, há interesse de indústrias e comércios em abandonar o poço pois, apesar do investimento feito, o custo operacional é maior do que a tarifa praticada pela Sabesp", disse na terça-feira, 17, o diretor metropolitano da estatal, Paulo Massato, durante conferência.

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Dados do balanço financeiro da Sabesp mostram que o volume de água faturado pela companhia no primeiro trimestre, marcado por chuvas abundantes e pela declaração do fim da crise, só cresceu na categoria residencial (3,1%) na comparação com o mesmo período de 2015. Enquanto isso, nos setores industrial, comercial e público, onde se concentram os grandes consumidores, as quedas chegaram a 9,5%. "Na indústria, eu diria que a crise econômica é muito mais impactante do que a hídrica. Grandes consumidores, como a indústria automobilística, estão consumindo praticamente zero. No comercial é meio a meio", afirmou Massato.

Até o ano passado, a Sabesp mantinha mais de 600 contratos com grandes consumidores, que gastam pelo menos 500 mil litros por mês. A vantagem para o cliente é que o custo do litro de água vai caindo na medida em que o consumo cresce, lógica inversa da tarifa convencional. Por exemplo: na faixa de consumo de 500 mil a 1 milhão de litros, cada mil litros (metro cúbico) custa R$ 14,59. Já acima de 40 milhões de litros, o preço cai para R$ 9,65. Para ter a tarifa reduzida, o cliente tinha de atingir uma meta mínima de consumo. Essa exigência foi suspensa em fevereiro de 2014, após o início da crise, e os clientes liberados a captar água de outras fontes.

"Durante a crise foi permitido que a tarifa (reduzida) fosse praticada mesmo (o cliente) não atingindo o mínimo contratual", disse Massato. "Agora estamos conversando com a indústria e o comércio para que voltem ao volume contratado."

Segundo a Sabesp, esses grandes consumidores respondem por 11,7% de todo volume faturado com água - 77,6%% são de residências e 10% de cidades permissionárias, como Guarulhos e Santo André -, mas oferecem receita maior, pois consomem mais e ajudam a subsidiar a tarifa dos clientes comuns.

Tarifa

O presidente da Sabesp, Jerson Kelman, disse que uma das prioridades é propor revisão da estrutura tarifária da companhia, prevista para 2017, para "corrigir uma série de problemas e distorções", aumentar a base de clientes que recebem tarifas subsidiadas e a capacidade de investimentos da companhia para melhorar os serviços prestados. A tendência é de que as tarifas subam gradativamente para a classe média. Embora tenha registrado lucro 97% maior no primeiro trimestre em relação ao mesmo período de 2015, a Sabesp não recuperou o padrão de receita pré-crise.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas da semana do Dia das Mães (2 a 8 de maio) caíram 8,4% com relação ao ano passado e tiveram o pior desempenho desde o início da série do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, em 2003. De acordo com balanço divulgado hoje (9), na comparação com o mesmo fim de semana de 2015, o fim de semana da data (6 a 8 de maio) registrou queda de 9,5% em todo o país.

Na cidade de São Paulo, as vendas da semana do Dia das Mães caíram 8,2% ante a mesma semana do ano passado. No fim de semana da data, as vendas tiveram queda de 10,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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De acordo com os economistas da Serasa Experian, “a queda do poder de compra dos brasileiros, tendo em vista a escalada do desemprego, e a inflação ainda em patamar elevado, afetaram negativamente o movimento varejista do Dia das Mães deste ano”. Além disso, eles destacam o crédito mais caro e escasso.

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No fim desta segunda-feira (7), o Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (Ipem-PE) divulgou o primeiro balanço da Operação Especial Páscoa em todo o estado. Com a finalidade de coibir a venda de itens irregulares, a ação examina brinquedos oferecidos como brindes e produtos pré-medidos (itens pesados sem a presença do consumidor). 

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De acordo com a fiscalização, ovos de páscoa com tema do filme Vingadores foram reprovados, pois oferecem uma touca como brinde e a etiqueta têxtil dos produtos avaliados haviam sido cortadas. Para o presidente do Ipem-PE, Pedro Paulo de Carvalho, os consumidores devem estar atentos na hora da compra dos ovos de páscoa. 

“Na embalagem do produto, é obrigatória a frase que informa que o produto contém brinquedo certificado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade, bem como a faixa etária indicativa”. As vistorias serão realizadas até a próxima sexta-feira (11), em municípios da Região Metropolitana do Recife e do Interior. 

Estabelecimentos notificados, onde irregularidades forem identificadas, terão até dez dias para apresentar defesa. Tais espaços estarão sujeitos às penalidades (multas que variam de R$ 100,00 a R$ 1,5 milhão). Denúncias podem ser feitas através do telefone e e-mail da Ouvidoria do Ipem-PE: 0800 081 1526 e ouvidoria@ipem.pe.gov.br

Os moradores de Jaboatão dos Guararapes que possuem débitos com a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) terão a oportunidade de quitar as dívidas. Desta terça (20) até a próxima sexta-feira (23) será possível fechar acordos diferenciados e regularizar a situação com a empresa.

O atendimento nas agências será reforçado com o apoio de três unidades móveis – duas das quais estarão disponíveis no Shopping Guararapes e uma ao lado da Agência Celpe, localizada em Jaboatão Centro.

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Para realizar a negociação é necessário apresentar carteira de identidade e CPF, além de uma conta de energia. Cada caso será avaliado individualmente, levando em consideração o valor da dívida e o histórico do cliente. A Celpe ressalta que apenas o titular da conta pode realizar o acordo. 

O Procon-PE divulgou nesta segunda-feira (6) o resultado da primeira pesquisa de preço de medicamentos que será feita mensalmente. Um total de 36 estabelecimentos de diversas regiões do Recife foi analisado, e o destaque de variação ficou para a Zona Sul da cidade, onde foi encontrado diferença de preços para medicamento genérico de até 377,36%.

Na Zona Oeste e Norte da capital também foi encontrada grande diferença dos preços dos medicamentos genéricos para os de referência. O órgão analisou os 38 medicamentos mais procurados e utilizados pela população. Entre eles estão remédios para controle da hipertensão arterial; controle de diabetes; anticonvulsivantes; analgésicos e bronco dilatadores. Destes, 19 medicamentos eram de referência e 19 eram genéricos.

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CESTA BÁSICA – O órgão também realiza uma pesquisa de cesta básica, que é divulgada no início de cada mês. No mês de junho este segmento sofreu aumento mais uma vez. O valor mais alto foi no Cabo de Santo Agostinho que teve um reajuste de 5,76%. 

Os itens que sofreram maior elevação nos preços em comparação com a pesquisa do mês de maio, no setor de alimentação, foram o arroz, café, cebola, alho, macarrão, biscoito maisena, carne bovina de segunda, frango resfriado e salsicha. Já na área de limpeza doméstica o preço da água sanitária foi o que mais subiu e em higiene pessoal o vilão foi o papel higiênico.

Com informações da assessoria

O Instituto Fecomércio-PE em parceria com o Sebrae-PE, realizou uma pesquisa para saber a intenção de compras e disposição de gastos para o Dia dos Namorados 2015. Foram entrevistados consumidores da Região Metropolitana do Recife, Caruaru e Petrolina. O resultado foi uma queda de 13,1% em relação ao ano passado: apenas 51% dos participantes pretendem celebrar o Dia dos Namorados.

Os resultados obtidos na Sondagem confirmam o que outras pesquisas da federação constataram: que os números do comércio varejista vêm caindo no volume de vendas. Essa proporção é maior em Caruaru (56,6%) e menor na Região Metropolitana do Recife (46,1%).

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Entre os motivos apontados pelos consumidores estão: sem dinheiro, endividamento familiar e desemprego. Na RMR, 11,5% alegaram estar sem dinheiro, 11,2% encontram-se endividados e 7,6%, estão desempregados. Em todas essas três situações a porcentagem observada em Caruaru supera a da Região Metropolitana do Recife e Petrolina. Na capital do Agreste, 13,3% apontaram estar sem dinheiro, 16,1% estão com endividamento familiar e 13,3% se encontram desempregado.

“A data não sentirá como o Dia das Mães. Como o Dia dos Namorados é mais distante do primeiro trimestre, período de significativos ajustes na economia, os consumidores já ajustaram suas despesas às suas realidades econômicas. Dessa forma, no lugar de não comemorar, eles ajustam o valor do gasto”, explica o economista do Instituto Fecomércio Rafael Ramos.

Comportamento – A pesquisa mostrou ainda que a compra de presentes é a principal forma dos consumidores comemorarem o Dia dos Namorados este ano. Dos entrevistados, 88% vão comemorar a data presenteando. Em Caruaru, 93,6% pretendem dar presentes, na RMR 88,4%, enquanto Petrolina apenas 79%.

O gasto médio estimado pelos consumidores pernambucanos para comemorar o Dia dos Namorados 2015 é de R$ 248,00. Para a aquisição dos presentes o gasto médio pretendido está estimado em R$ 183,00 (em 2014 correspondeu a R$ 188,00).

Entre os principais itens presenteáveis destacam-se: roupas (40,9% - com maior proporção na RMR, 44,6%); cosméticos e perfumes (26,8% - mais demandado na RMR, 35,2%); calçados (14,5% - maior parcela em Caruaru, 20,5%); carteira, bolsa e cinto (12,0% - com maior intenção de compra na RMR, 16,0%); e joias e bijuteria (11,0% - mais pretendido em Petrolina, 16,1%).

* Com informações da assessoria.

Um mutirão de conciliação voltado para a solução de conflitos entre consumidores e o plano de saúde SulAmérica acontece na Faculdade Boa Viagem, dentro do Núcleo de Prática Jurídica da faculdade, onde funciona a Câmara de Conciliação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). A iniciativa conta com a cooperação de quatro professores e 45 alunos estagiários da disciplina de Direito Público da unidade de ensino; o atendimento será das 8h às 17h.

Foram previamente selecionados para as audiências 200 processos judiciais. Entretanto, as pessoas que têm alguma ação contra a SulAmérica e desejam tentar uma conciliação devem procurar o setor de mutirões do TJPE com antecedência, ou, caso já tenham uma demanda ajuizada, podem comparecer no NPJ da FBV durante os dias de mutirão para tentar um encaixe.

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O TJPE instalou a Câmara de Conciliação da Faculdade Boa Viagem em setembro de 2014. Este é o terceiro mutirão de conciliação realizado pela unidade. A Câmara funciona na Rua Arquiteto Luis Nunes, nº 1.274, Imbiribeira, na zona sul do Recife.

A Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL Recife) realizou a primeira edição da sua Pesquisa de Perfil de Inadimplência, em 2015. Entre as questões do levantamento estão os dados referentes à relação entre o consumidor e à inflação. O levantamento apresentou expressivo crescimento entre os endividados na comparação mensal: passaram de 36%, em dezembro de 2014, para 45%, em abril. Além disso foram obervados outros aspectos, como medidas para driblar a inflação e motivos causadores de dívidas. 

A pesquisa foi realizada entre 17 e 23 de abril. No levantamento foram conferidas informações com relação a origem do débito, grau de escolaridade, renda familiar, causas da inadimplência, período de atraso do (s) título (s), valor da dívida, recursos que pretende utilizar para quitação da pendência, entre outros. 

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De acordo com o estudo, 59% dos consumidores afirmaram sentir os efeitos da crise econômica do País através da elevação da inflação (nível geral de preços) e 11% por meio do aumento da taxa de juros. Entretanto, 17% afirmam que não sentiram no bolso o peso do mau momento que a economia brasileira vem passando.

Em relação à decisão de consumo, 38% dos entrevistados disseram que para driblar os efeitos da inflação, substituíram marcas e ou cortaram supérfluos, 34% diminuíram o consumo de bens básicos (alimentos, higiene, vestuário). No entanto, a maior parte dos consumidores (65%) não tem tomado nenhuma medida para amenizar os efeitos da inflação e deixar as contas em dia. 

De acordo com o estudo, na comparação com dezembro de 2014, houve uma diminuição de 6,0 p.p., dos que alegam possuir dívidas no valor total compreendido entre R$ 100 e R$ 499, eles são maioria com 24% do total. Os que possuem dívida entre R$ 500 e R$ 999 estão em segundo entre os valores de dívidas mais recorrentes, 19%. Aqueles que não sabem quanto devem também possuem grande participação, 19%.

A população com renda familiar mensal entre 1 e 2 Salários Mínimos (SM), apresentou expressivo crescimento entre os endividados na comparação mensal: passaram de 36%, em dezembro de 2014, para 45%, em abril. No mês passado, aqueles que possuem renda familiar mensal de até 3 SM corresponderam a 79% dos negativados. “Esse resultado pode indicar a dificuldade que a classe E tem tido em honrar seus compromissos, dado a situação econômica atual de forte inflação, diminuição da massa salarial do trabalhador e encarecimento de crédito que atingem, principalmente, a população de baixa renda”, comenta Catão.

Pela primeira vez, ter sido “fiador, avalista ou emprestou o nome” é o principal motivo causador de dívidas, com 25% do total, deixando, assim, para trás a “falta de planejamento/descontrole”. No entanto, esta última causa continua sendo uma grande vilã na hora de manter as contas em dia, pelo fato de ser apontada por 24% dos entrevistados. Esse resultado reforça a importância da prática do planejamento financeiro antes de ir às compras. 

Quando questionados sobre as dificuldades enfrentadas para regularizar os débitos, 32% dos consumidores afirmaram que o maior problema se deve ao fato de que suas dívidas são muito superiores aos seus ganhos. Enquanto isso, 23% disseram que o mais complicado é deixar de comprar coisas que são fundamentais e básicas. Já 22 % afirmaram que negociar com as empresas é o maior empecilho. 

Embora o índice tenha diminuído, quando comparado a abril de 2014, a maioria dos inadimplentes não sabe quanto de sua renda está comprometido com as dívidas. Naquele período, eram 51% do total e passaram a ser 38% em abril de 2015; 22% comprometeram de 51% a 80% de sua renda com o pagamento da dívida, enquanto que 50% comprometeram entre 31% e 50%. Assim, a maioria dos inadimplentes foi além do que é indicado (30%), o que resultou na negativação de seus nomes.

O número de consumidores com débitos em atraso cresceu 3,12% em janeiro deste ano, em comparação com igual mês do ano passado, na menor variação anual para meses de janeiro desde 2010, quando a pesquisa começou. Com relação a dezembro, houve alta de 0,15%, informaram nesta terça-feira (10) o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL),

Atualmente, existem cerca de 54,6 milhões de consumidores inscritos em serviços de proteção ao crédito no país. A maior parte dos devedores em atraso em janeiro deste ano (26,87%) eram pessoas com idade entre 30 e 39 anos. Em seguida, vieram os devedores que tinham de 40 a 49 anos, que representavam 19,38% do total em janeiro; os que tinham de 50 a 64 anos (17,03%); os que estavam ma faixa de 25 a 29 anos (13,9%) e os de 18 a 24 anos (9,97%).

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Quanto ao número de dívidas, houve alta de 2,4% em janeiro passado, na comparação com o mesmo mês de 2014. A média de dívidas para cada consumidor inadimplente ficou em 2,074. Os segmentos que mais registraram aumento no volume de dívidas dos consumidores foram as empresas de comunicação, que prestam serviços de telefonia, TV a cabo e internet (alta de 9,84%) e as concessionárias de água e luz (8,35%). No segmento do comércio, houve retração de 0,54% no número de dívidas.

Para economistas do SPC Brasil, “o ritmo de desaceleração da inadimplência, observado desde junho de 2014, não encontra como explicação principal uma conjuntura econômica positiva, mas um contexto de fraca atividade econômica combinada com a freada na tomada de empréstimos”.

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Quem deixou para fazer as compras de Natal de última hora encontrou algumas vias do Centro tranquilas e saiu na vantagem. Na Rua Imperatriz, na manhã desta quarta-feira (24), a movimentação na maioria das lojas era fraca e os clientes enfrentavam poucas filas.

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A autônoma Ivanise Vitor Ferreira se surpreendeu com o fluxo de pessoas numa das ruas de maior circulação da área central do Recife. “O movimento está bem menos do que em toda a semana. As lojas estão como em dias normais”, afirmou.

Já a domestica Ingride Abílio Ferreira se arrependeu em deixar as compras para a véspera. “Não encontrei nada em conta. As lojas só fazem propaganda, mas na verdade não tem promoção. Se tivesse vindo mais cedo seria mais fácil encontrar produtos melhores”.

Com um pouco mais de sorte, a operadora de telemarketing Elzi Faustino Pereira conseguiu economizar nas compras. “Procurei e encontrei muitas promoções, mas também enfrentei tumulto em algumas lojas”.

Nesta quarta, os estabelecimentos de rua do Centro e Bairros estarão operando normalmente até às 17h. Já os shoppings devem ficar abertos até às 19h. Na quinta-feira (25), as lojas estarão fechadas e o funcionamento dos centros de compras é facultativo. Confira aqui o que abre e fecha neste feriado.

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Duas regras do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações (RGC) começaram a vigorar nesta segunda-feira (10). Elas obrigam as empresas de telefonia, internet e TV por assinatura a dar mais transparência às relações de consumo dos serviços de telecomunicações. Nenhuma empresa até o momento, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), acionou a Justiça para protelar a validade das medidas.

A TIM, Claro e Vivo confirmaram oficialmente que já estão cumprindo as novas regras. A Agência Brasil entrou em contato também com a Oi e com as tevês pagas SKY e NET, mas até o fechamento da matéria nenhuma delas deu retorno com o posicionamento da empresa.

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Uma das normas determina que empresas do setor estão, a partir de agora, obrigadas a disponibilizar informações sobre as ofertas de serviços de forma padronizada e gratuita, para que o consumidor possa comparar preços.

Por meio dela, a Anatel pretende criar mecanismos de comparação de preços e ofertas entre as prestadoras e, ao mesmo tempo, facilitar a escolha do consumidor, uma vez que a cobrança dos serviços costumam apresentar muitas variáveis.

A outra regra prevê a ampliação, de dois para três anos, do prazo mínimo para a guarda e o fornecimento de todas as reclamações, pedidos e solicitações feitos pelos clientes às prestadoras de serviços de telecomunicações. O histórico das demandas referentes aos últimos seis meses deverá estar disponível para consulta no site da prestadora.

Contatada pela Agência Brasil, a TIM informou que, desde a aprovação do RGC “direcionou todos seus os esforços para se adequar às novas regras". Segundo a operadora, os clientes já têm acesso aos regulamentos dos planos e ofertas da operadora no site da empresa, podendo, dessa forma, “escolher qual [plano] se adéqua melhor a seu perfil". O histórico de demandas de cada cliente também está disponível no site, podendo ser acessado por meio de login e senha individual.

A operadora Claro declarou já ter implementado as novas exigências previstas no regulamento, e que o cumprimento de questões normativas “são prioridades que norteiam seus negócios da companhia”. A Vivo também confirmou ter implementado “dentro do prazo” as normas, e que está preparada para cumprir com todas as novas determinações do RGC que, segundo ela, é "um dos mais modernos do mundo no relacionamento com os clientes". De acordo com a empresa, assim como para a implantação da primeira versão do regulamento, em julho passado, as novas regras envolvem "alto grau de complexidade”.

Coordenadora Institucional da Proteste Associação de Consumidores, Maria Inês Dolci, diz que se o Código de Defesa do Consumidor fosse cumprido pelas operadoras, o RGC seria desnecessário, pois todos esses direitos já são assegurados pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) que está em vigor há 23 anos.

“Temos expectativa de que haja mais transparência nessa relação de consumo, mas infelizmente ainda é rotina termos de refazer uma simples ligação telefônica local, interrompida abruptamente. A contestação de alguma cobrança indevida acaba sendo rotina pelo consumidor”, disse à Agência Brasil.

Segundo a Proteste, o consumidor de telecomunicações é um dos que recebem piores serviços no Brasil. Maria Inês lamenta que, em algumas situações, as operadoras – tanto de telefonia como de internet e de TV paga – optem por recorrer à Justiça contra parte das mudanças da legislação.

“Algumas regras do RGC, em vigor há quatro meses, estão suspensas pela Justiça”, disse ela. “Entidades que representam as operadoras de TV por assinatura obtiveram liminares para não dar retorno imediato aos consumidores cujas ligações aos call centers tenham sido interrompidas, e para não ser obrigadas a igualar ofertas aos futuros e atuais clientes”, acrescentou. Nem SKY nem NET responderam às demandas apresentadas pela Agência Brasil.

Ainda de acordo com a Proteste, falta ainda uma “punição efetiva” a quem desrespeitar as regras. “O valor recolhido [a partir do não cumprimento de regras, pelas operadoras] é insignificante”, disse Maria Inês. “Não ocorrem sanções na medida exata das infrações cometidas. Raramente as multas são pagas”, acrescentou.

O número de roubos de identidade para realização de negócios ou obtenção de crédito de maneira irregular caiu 11,9% em junho ante maio e 11,2% em relação a junho de 2013. Apesar da queda, o número chegou a 150.864 tentativas de fraude no mês passado, o que representa uma a cada 17,2 segundos no País, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude. No acumulado do primeiro semestre deste ano, o recuo do índice foi de 3,4% ante o mesmo período do ano passado.

Do total de tentativas de criminosos de fraudar dados pessoais de consumidores para firmar negócios sob falsidade ideológica ou obter crédito sem a intenção de honrar os pagamentos, 36,6% se deram no setor de telefonia, segmento com maior concentração de ocorrências. Em junho, o setor de serviços apareceu em segundo lugar, com 33,3% das tentativas de fraude. Neste segmento, se enquadram construtoras, imobiliárias, seguradoras e prestadores de serviços. Com 20,0% do total, o setor bancário é o terceiro colocado.

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A Serasa Experian destaca que entre as principais tentativas de golpe aferidas pelo indicador estão: emissão de cartões de crédito, financiamento de eletrônicos no comércio varejista e compra de celulares com documentos falsos ou roubados.

Metodologia

A Serasa Experian esclarece que o Indicador de Tentativas de Fraude - Consumidor é resultado do cruzamento de dois conjuntos de informações das bases de dados da entidade: o total de consultas de CPFs efetuado mensalmente e a estimativa do risco de fraude, obtida por meio da aplicação dos modelos probabilísticos de detecção de fraudes desenvolvidos pela Serasa Experian, baseados em dados brasileiros e tecnologia Experian global consolidada em outros países. O Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraudes - Consumidor é constituído pela multiplicação da quantidade de CPFs consultados pela probabilidade de fraude.

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