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Em coletiva de imprensa realizada neste sábado (20), o técnico do Santa Cruz, Itamar Schulle valorizou a atuação do elenco tricolor contra o Sport, apesar da derrota por 2 a 1 pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano. O treinador frisou a importância da continuidade do trabalho com a equipe, que vinha de duas vitórias no estadual. 

"Eu creio que o Santa Cruz fez um jogo muito consistente, muito equilibrado. Nós tivemos uma boa parte [do jogo] no nosso controle. Criamos, no primeiro tempo, mais situação do que o adversário, situações em que a gente tinha que ter tido um pouco mais de tranquilidade para definir o gol", afirmou o treinador.

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Para Schulle, o time também mostrou maturidade, embora tenha sido montado recentemente. "Saímos atrás, uma equipe nova, e tivemos maturidade e equilíbrio para buscar novamente o placar e até ter oportunidade de virar. Foi um jogo importante para o Santa Cruz nessa caminhada em que viemos. A vitória não veio por detalhes, que internamente a gente já conversa e orienta sempre", completou.

O próximo compromisso do Santa Cruz no estadual é o embate contra o Retrô, às 21h da próxima quarta-feira (21). Embora o Santa Cruz seja mandante, a partida ainda não tem local definido em razão da interdição do Estádio do Arruda. 

 

 

 

O Ministério Público Federal (MPF), através da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), pediu a rejeição e o arquivamento do projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados com o objetivo de proibir a união homoafetiva no Brasil. O posicionamento do órgão foi divulgado por meio de nota pública apresentada na última sexta-feira (22).

De acordo com a PFDC, a proposta é inconstitucional e afronta princípios internacionais e representa retrocesso no que diz respeito aos direitos e garantias fundamentais das pessoas LGBTQIA+. Em discussão na Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família da Câmara dos Deputados (CPASF), o PL 5.167/2009 prevê que a relação entre pessoas do mesmo sexo não pode ser equiparada ao casamento ou à entidade familiar, prevista na Constituição Federal como união entre homem e mulher.

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No final de agosto, o relator da matéria, deputado federal Pastor Eurico (PL-PE), apresentou parecer favorável à aprovação do projeto, alegando que a união homoafetiva não representaria a vontade expressa pelo constituinte. A PFDC, contudo, considera que a proibição do casamento homoafetivo representaria, na prática, que as pessoas homossexuais teriam menos direitos que os heterossexuais.

Clique aqui para ler a nota na íntegra

Esse entendimento contraria preceitos constitucionais, como o da dignidade da pessoal humana e a proibição de qualquer forma de discriminação. “Uma eventual aprovação desse projeto não significa apenas o Estado assumir que existe um modelo correto de casamento e que este modelo seria o heterossexual. Significa também dizer que o Estado reconhece as pessoas não heteronormativas como cidadãs e cidadãos de segunda classe, que não podem exercitar todos os seus direitos, em função de sua orientação sexual”, afirma a nota do MPF.

A nota pública também lembra que em 2011 o Supremo Tribunal Federal (STF) equiparou a união estável homoafetiva àquela entre homem e mulher, para fins de acesso a direitos civis como herança, compartilhamento de planos de saúde, pensão, entre outros. Na avaliação da PFDC, a decisão representou um avanço significativo à proteção dos direitos civis de minorias LGBTQIA+ no Brasil. 

A Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco arquivou a Sindicância Administrativa Disciplinar SIGPAD nº 2021.8.5.002945, que corre em desfavor da delegada Patrícia de Oliveira Domingos. A decisão foi publicada no no Boletim Geral da Secretaria de Defesa Social do último sábado (12). 

O processo foi aberto em 2021, com o objetivo de investigar possível falta funcional atribuída à policial. A sindicância é alusiva ao pronunciamento realizado pela delegada no dia 5 de fevereiro de 2020, no Distrito Federal, em evento de filiação partidária ao Podemos, em que ela teria proferido manifestação de desapreço a atos da administração pública.

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De acordo com a portaria que desconsidera as acusações, a investigação "concluiu o feito disciplinar manifestando entendimento pelo não cometimento de transgressão disciplinar; CONSIDERANDO que diante das provas reunidas nos autos não houve elementos suficientes que caracterizassem cometimento de transgressão disciplinar perpetrado pela sindicada". Assim, a decisão determina o arquivamento da sindicância. 

 

Na noite da última quarta-feira (28), a Polícia Militar prendeu o analista de TI Daniel Moraes Bittar por raptar e estuprar uma menina de 12 anos. A menina foi sequestrada a caminho da escola e levada dentro de uma mala para o apartamento do homem na Asa Norte, na área nobre de Brasília. 

De acordo com policiais do Grupo Tático Operacional do 3º Batalhão (Asa Norte), a garota foi encontrada seminua na cama, com diversas escoriações pelo corpo e algemada pelos pés. A vítima disse aos agentes que o homem usou uma faca para abordá-la e, em seguida, uma mulher utilzou um pano com clorofórmio para dopá-la.

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No apartamento de Daniel, foram encontradas máquinas de choque, câmeras fotográficas, objetos sexuais e materiais pornográficos. Esses equipamentos foram apreendidos e passarão por uma perícia. A polícia investiga se o pedófilo filmou o estupro da garota.

Daniel foi conduzido para a 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). A mulher que participou dos crimes não foi identificada.

Redes sociais

O Analista de TI usava suas redes sociais para compartilhar postagens contra a pedofilia, bem como sobre sua rotina de leitura e seu livro de contos literários. Na publicação, intitulada "Quando o amor bate à porta", Bittar conta a história de uma mulher e uma criança de seis anos cujas vidas são transformadas por uma nevasca. Elas se unem por meio de um violino para superar o inverno e as tristezas.

Em Pernambuco, estudantes também denunciaram a existência de merenda estragada na rede pública e a falta de passe livre para alunos do interior. (Marília Parente/LeiaJá)

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Na manhã desta terça-feira (28), estudantes protestaram contra o Novo Ensino Médio na frente do Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco, localizado na região central do Recife. Organizada pela União Nacional dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (Uespe), pela União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) e pela Federação Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico, a mobilização também cobrou melhorias para as escolas públicas estaduais e passe livre para os alunos da rede pública do interior do estado. 

Para Jéssica Santana, diretora de Mulheres da UEP, o Novo Ensino Médio amplia as disparidades entre escolas públicas e particulares. "A proposta é a de tirar o senso crítico dos alunos da rede pública, sem aulas de filosofia e sociologia, por exemplo. Além disso, professores que tenham uma determinada formação poderão dar aulas fora dela, sucateando mais ainda o ensino", afirma.

Evandro José da Silva, presidente da Uespe, frisa que atos similares também ocorrem hoje em pelo menos vinte estados brasileiros. "Aqui em Pernambuco, o governo de Raquel Lyra ainda não se sentou com os estudantes para discutir como vai se dar a implementação desse Novo Ensino Médio. Nesse próprio ato aqui, ninguém, nenhum assessor da governadora veio nos receber. Agora mesmo, Priscila Krause [vice-governadora] chegou, ficou rindo na janela e não recebeu os estudantes", comenta.

O Novo Ensino Médio foi instituído em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer, através da aprovação da Lei Federal 13.415. A proposta do Governo Federal é a de implementá-lo até 2025. "Apesar disso, até agora não houve diálogo com os estudantes e professores, nem a criação de comissões e de consulta pública nas escolas", destaca Evandro Silva. 

A nível estadual, a Uespe também denuncia a ausência de passe livre para os estudantes de cidades como Caruaru, no Agreste, e Petrolina, no Sertão. "Os estudantes da Região Metropolitana do Recife têm e os do interior não. Além disso, a gente tem recebido muitas denúncias sobre a falta de qualidade da merenda nas escolas públicas, inclusive de merenda com larva sendo servida para os alunos. Em outros casos, tem escola integral largando cedo pra sobrar lanche da tarde para o turno da noite", completa Evandro Silva.

Depoimentos de trabalhadores resgatados em situação análoga à escravidão em Bento Gonçalves, na Serra Gaúcha, reiteram o tratamento degrante que recebiam de seus empregadores. Nos relatos, cedidos ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), são reveladas diversas humilhações verbais que eram praticadas, bem como atos de tortura física, incluindo uso de spray de pimenta e de choques elétricos. 

A RBS TV teve acesso aos depoimentos prestados às autoridades. Trabalhadores, a maioria de origem baiana, costumavam ser acordados aos gritos de "acorda, demônio, vai trabalhar", entre 4h30 e 5h, por funcionários da pousada em que ficavam alojados. O vocativo "demônio", aliás, era frequentemente utilizado por funcionários armados responsáveis por vigiá-los durante sua produção.

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Também eram proferidas ainda ofensas de cunho xenofóbico contra os trabalhadores, a exemplo de "baiano bom é baiano morto". As agressões físicas incluam choques elétricos, cadeiradas, socos e spray de pimenta.

Além disso, os trabalhadores eram submetidos a jornadas de trabalho de 15 horas diárias, com intervalo de uma hora para almoço. De acordo com os relatos, a comida era fria e azedava, por ser mantida por turnos inteiros fora de qualquer aparelho de refrigeração. 

O caso

O caso veio a público depois que três trabalhadores conseguiram fugir do alojamento em que eram mantidos e denunciaram a atuação de seus empregadores para agentes da Polícia Rodoviária Federal, no dia 22 de fevereiro. Foram resgatados 207 trabalhadores contratados pela terceirizada Fênix Serviços Administrativos e Apoio à Gestão de Saúde LTDA para atuar em três das principais vinícolas gaúchas: Aurora, Cooperativa Garibaldi e Salton.

Jogador estava sendo substituído no momento em que a banana foi atirada. (Reprodução)

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Durante partida pela Copa da Rússia neste sábado (25), uma banana foi atirada contra o brasileiro Wendel, ex-fluminense, que atualmente defende o Zenit. O ato racista aconteceu nos últimos minutos da partida contra o Volga, quando o jogador era substituído.

Em manifestação sobre o caso, o Volga repudiou o ato racista e informou que trabalha para identificar e punir o torcedor responsável por atirar a banana. O Zenit venceu a partida por 3 a 0, com assistência de Wendel no primeiro gol. O brasileiro Douglas Santos também foi titular.

 

Um grupo de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou impedir um protesto em frente ao condomínio em que o ex-mandatário está hospedado em Orlando, nos Estados Unidos. Ativistas estavam no local, nessa segunda-feira (23), exibindo bandeiras do Brasil e uma faixa com os dizeres “Jail Bolsonaro” – “prendam Bolsonaro”, em tradução livre – quando foram atacados por bolsonaristas.

O momento foi compartilhado nas redes sociais, no perfil "Defend Democracy in Brazil" (Defenda a Democracia no Brasil, em português).

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As imagens mostram o momento em que um homem arranca uma faixa da mão dos manifestantes. Também é possível ver algumas mulheres discutindo com os ativistas.

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No último domingo (22), um caminhão com o nome "genocida" e uma caricatura de Bolsonaro circulou por ruas próximas ao condomínio do ex-lutador de MMA, José Aldo, que hospeda o ex-presidente brasileiro.

 

Um levantamento feito pelo Instituto Datafolha, divulgado nesta quinta-feira (21), aponta que 75% dos brasileiros são contra os atos antidemocráticos realizados por bolsonaristas em todo o país.

Ainda segundo os dados, 21% disseram ser a favor das manifestações, 3% consideraram ser indiferente e 1% disse não ter opinião formada sobre o assunto. O Datafolha também perguntou se as pessoas eram favoráveis a punições para quem participa de atos antidemocráticos. Sobre isso, 56% defenderam punições, 40% pontuaram ser contra e 4% não responderam.

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A pesquisa publicada pelo jornal Folha de São Paulo aferiu se a população entrevistada é favorável ou não aos atos que se espalharam pelo país desde o dia 30 de outubro, quando o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi derrotado nas urnas pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em alguns Estados, as manifestações iniciaram fechando rodovias federais. Hoje elas se concentram em frente aos quartéis, uma vez que os bolsonaristas pedem uma intervenção militar que é inconstitucional.

Para a amostragem foram ouvidas 2.026 pessoas em 126 municípios nos dias 19 e 20 de dezembro. A pesquisa tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

A partir das 8h desta terça (13), a comunidade que cerca a Ilha de Cocaia, no Cabo de Santo Agostinho, promoverá um abraço coletivo ao local, em protesto contra a mineradora Bemisa. Um projeto da empresa pretende construir um Terminal de Uso Privado (TUP) na ilha, com o objetivo de escoar o minério extraído no Piauí.

De acordo com o Fórum Suape, a concretização do projeto implicaria a destruição total da flora, fauna e dos modos de vida das comunidades tradicionais, além de prejuízos incalculáveis para toda a cadeia do turismo e comércio local. A organização também chama a atenção para a instalação da linha férrea Transnordestina, que configuraria " uma violação aos direitos das comunidades tradicionais, que conforme atesta Artigo 6 da Convenção n.169 da OIT, devem ser consultadas quando existirem projetos sucetíveis de afetá-los diretamente. O que não aconteceu". 

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Assim, o Fórum Suape evidencia que o processo de elaboração do processo evidencia o racismo ambiental contra as comunidades locais. O abraço ocorrerá durante a tradicional Festa da Ouriçada, realizada há cerca de 30 anos. 

Serviço: Ato/Festa da Ouriçada Cocaia Vive

Concentração: Caiçara na Praia de Suape, Cabo de Santo Agostinho

Horário: 8h

Quando: 13, terça-feira

Desde a última quinta-feira (8), quatro drones despejam veneno contra terras de posseiros dos Engenhos Barro Branco, Caixa D’Água e Fervedouro, em Jaqueira, na Zona da Mata Norte pernambucana. Em situação de conflito fundiário, os trabalhadores já tinham sofrido ataques similares durante a pandemia de Covid-19. Em uma das ocasiões, camponeses chegaram a ser socorridos para uma unidade de saúde local.

Agora, um dos agricultores conseguiu registrar o momento em que o veículo aéreo não tripulado despeja o material tóxico, que põe em risco, além das plantações e dos trabalhadores, as fontes de água que abastecem as famílias que vivem nas comunidades. A população pede que as autoridades locais façam a coleta de material e averiguem a contaminação. 

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"Hoje deu pra notar que as folhas do pé de imbaúba já estão murchando, por causa do veneno. Hoje viemos na área atingida e ainda dá para sentir o fedor de veneno. De ontem pra hoje senti uma leve de dor de cabeça e garganta querendo inflamar", lamenta o agricultor Carlos Andrade, que reside no Engenho Fervedouro. Ele teme que mais veneno volte a ser despejado sobre as terras na noite deste sábado (10).

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Em abril de 2021, o LeiaJá esteve no Engenho Fervedouro para acompanhar a situação da comunidade que vive no local. Na ocasião, os agricultores informaram que drones também costumam ser utilizados para vigiar a população, inclusive violando a privacidade de suas residências.

Conflito

Em 2017, a empresa Negócio Imobiliária S/A - que posteriormente mudou seu nome para Agropecuária Mata Sul S/A- tornou-se cessionária de arrendamento de parte da desativada Usina Frei Caneca. A área compreende cinco mil hectares, que correspondem a 60% de todo o município de Jaqueira. Neste perímetro, vivem cerca de 1.200 famílias camponesas, distribuídas nas comunidades rurais de Caixa D’água, Barro Branco, Laranjeira, Fervedouro, Várzea Velha, dentre outras. Esta população vive no local há pelo menos 70 anos e reivindica a regularização de suas posses junto ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Segundo os trabalhadores, o empresário Guilherme Cavalcanti Petribú Albuquerque se intitula dono da Agropecuária Mata Sul S/A. Membro de uma tradicional família do estado, Guilherme é irmão de Marcello Maranhão (PSB), prefeito de Ribeirão, vizinha a Jaqueira. Desde a chegada da empresa na região, as comunidades que vivem nas áreas arrendadas denunciam uma série de violações, a exemplo de atropelamentos de camponeses, chuvas de agrotóxicos sobre as lavouras, vigilância constante com drones, emboscadas à mão armada, destruição de fontes d'água, ameaças e perseguições, além de esbulho de suas posses, por meio do cercamento das terras. Em agosto do ano passado, passou a circular uma lista com os nomes de dez camponeses marcados para morrer.

O LeiaJá apurou, por meio de consulta à Certidão Narrativa de Débitos Fiscais, que a empresa deve R$ 62.522.544,58 à Fazenda Estadual. Já junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6), foi possível constatar que a empresa está envolvida em 121 ações trabalhistas. Assessores jurídicos da CPT informam que existe ainda uma dívida com o governo federal, de mais de R$ 92 milhões. Assim, camponeses reivindicam a desapropriação das terras.

A reportagem já havia levado essa demanda para o Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe), que garantiu que a dívida da usina com o Estado está sendo cobrada pelo Governo de Pernambuco, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a partir de 16 ações de execução fiscal, as quais tramitam na Justiça. O Instituto informa que os processos são físicos e que já há, inclusive, penhora de engenhos para possibilitar o pagamento da dívida.

Humorista e candidato a deputado federal pelo PL, Pedro Manso fez um comentário homofóbico em uma publicação sobre o ator Jesuíta Barbosa e seu novo namorado, Cícero Ibeiro. No texto, Manso chega a sugerir que o artista gostaria de ser uma mulher.

"O final dos tempos está chegando, antigamente a gente correria atrás da mulherada e era difícil", escreveu Manso. Na sequência, o humorista ainda disse que "hoje em dia os caras tem a mulher que eles querem mas preferem eles serem as mulheres. Papel inverso".

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Manso integrou o elenco do 'Programa do Ratinho', no SBT, e também participou do 'Sabadão', com Celso Portiolli, como jurado. Ele é conhecido por suas imitações de Valdemiro Santiago, Silvio Santos, Datena, Cid Moreira e Maguila. Atualmente, ele está em campanha pelo posto de deputado federal pelo Rio de Janeiro.

O ex-secretário especial de Cultura Mário Frias se tornou réu por injúria e difamação praticadas contra o humorista Marcelo Adnet. A notícia foi divulgada pelo colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo.

Após ser satirizado por Adnet, Frias utilizou suas redes sociais para chamar o comediante de "criatura imunda", "crápula", "garoto frouxo", "palhaço decadente" e "judas". O ex-secretário ainda publicou que o humorista traiu a ex-esposa, Dani Calabresa, alegando que Adnet não "respeitou nem a própria esposa traindo a coitada em público por pura vaidade e falta de caráter".

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O humorista, então, registrou uma queixa-crime contra Frias, que foi admitida pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. A defesa do ex-secretário havia argumentado que não houve dolo específico e que os fatos eram atípicos. Uma audiência por videoconferência para oitiva dos envolvidos será realizada.

Nesta quarta-feira (17), cerca de 600 trabalhadores e trabalhadoras da Zona da Mata de Pernambuco marcham pelo Centro do Recife para cobrar desapropriação ou adjudicação de terras de usinas falidas e desativadas na região. A manifestação, que partiu da praça do Derby, cruzou a Avenida Conde da Boa Vista em direção ao Palácio do Campo das Princesas, onde uma comissão formada por representantes das comunidades e de organizações sociais como a Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Estado de Pernambuco (Fetape), a Comissão Pastoral da Terra (CPT) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) deve ser recebida pelo governador Paulo Câmara, às 16h.

De acordo com a CPT, as s famílias presentes no ato exercem posse sobre essas áreas há várias décadas, o que lhes dá direito de permanecer no local. Ocorre que seus lotes tornaram-se alvo constante de leilões judiciais que desoneram as empresas de açúcar e álcool de suas dúvidas milionárias, inclusive, as trabalhistas, as quais seguem ativas.

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Os camponeses também cobram uma maior fiscalização dos leilões judiciais de terras e temem ser despejados com o fim da lei que proíbe os despejos durante a pandemia, prorrogada até 30 de outubro. “Somos pobres, trabalhadores, agricultores, mas não invadimos nada de ninguém não. Estamos pedindo nossos direitos. Era assalariado e hoje estou plantando nas terras que meu pai deixou pra mim. E de lá eu não quero sair nem tão cedo, quero criar meus netos, meus filhos, porque eu não sei fazer outra coisa. Sei plantar banana, macaxeira, milho”, ressalta Manoel Messias, da comunidade Barro Branco, município de Jaqueira, na Mata Sul.

Moradora da comunidade de Barra do Dia, localizada na cidade de Palmares, Edna Maria da Silva, relata que está prestes a ser expulsa das terras em que produz e vive. "Um usineiro que se diz dono das terras está querendo tomar tudo da gente. Só que ele não conseguiu até hoje nos provar que é dono de lá. A comunidade em si, não temos um levantamento, mas tem gente idosa, com 80 anos, nascida e criada lá", relata.

Ao chegar no Palácio, a mobilização foi recebida por duas barreiras de segurança. "A gente se sente mal. É um descaso com o trabalhador que bota a comida na mesa dele [do governador], ele depende da gente e não a gente dele. Isso a gente não aceita, é um descaso a gente ser tratado como marginal. Estamos lutando por um direito nosso, cuidamos da terra, protegemos ela. Somos agricultores, não bandidos", desabafa Edna Maria.

Histórico

A ameaça de despejo provocada pelos leilões judiciais vem intensificando o quadro de violência e conflitos agrários na região, que já havia sofrido agravamento durante o período de pandemia de covid-19, sobretudo na Mata Sul. Os relatos das famílias camponesas envolvem situações de ameaças, intimidações, perseguições, utilização de drones para vigilância, aplicação de agrotóxicos nas plantações e destruição de lavouras e esbulho de suas posses por empresários que querem ocupar as terras para criar gado. Em agosto de 2020, o LeiaJá relatou o drama dos camponeses jurados de morte na região.

Em fevereiro deste ano, o menino Jonatas Oliveira, de 8 anos, foi assassinado dentro de sua casa, no Engenho Roncadorzinho, uma das comunidades em conflito. O caso foi denunciado pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e da Assembleia Legislativa de Pernambuco como um crime ligado à disputa pela terra.

Diálogo

Na última segunda-feira (15), a Comissão Estadual de Acompanhamento dos Conflitos Agrários de Pernambuco (CEACA/PE), instituída por decreto pelo governador Paulo Câmara, promoveu uma reunião extraordinária com o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Cloves Benevides, com o objetivo de debater os principais pontos reivindicados pelas comunidades do campo. Essa foi a quinta reunião realizada desde a criação da CEACA, um espaço de diálogo entre sociedade civil e governo visando ao fim dos conflitos agrários e à garantia do direito à terra pelas famílias.

Na manhã desta segunda-feira (25), cerca de 200 camponeses realizam um protesto em frente ao Fórum do município de Ribeirão, Zona da Mata Sul de Pernambuco. Os manifestantes denunciam irregularidades nos leilões das terras em que vivem há décadas e pedem a anulação das tentativas de venda.

De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), que presta auxílio aos camponeses, as terras que são alvo de leilões judiciais estão no nome de usinas produtoras de açúcar desativadas, que acumulam dívidas milionárias com o poder público, bem como ex-trabalhadores e trabalhadoras.

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“Estima-se que os leilões judiciais colocam em risco a permanência na terra de mais de 1.200 famílias agricultoras posseiras apoiadas pela CPT e pela Fetape - incluindo credoras das usinas. Os casos mais graves e de risco iminente são os da comunidade de Fervedouro, em Jaqueira, e de Roncadorzinho, em Barreiros, onde uma criança de 9 anos foi assassinada em fevereiro deste ano”, diz a instituição.

Os agricultores questionam a legitimidade dos leilões, os quais afirmam apresentar indícios de fraude e subavaliação do preço dos imóveis. Além disso, os posseiros alegam que os arremates podem alimentar uma espécie de “lavagem de terras” no local, pois há possibilidade de que os imóveis sejam readquiridos a preços irrisórios por pessoas ou empresas ligadas às Usinas devedoras, o que livraria os imóveis das dívidas fiscais e trabalhistas a que estão vinculados.

Estão presentes na mobilização camponeses e camponesas das comunidades de Roncadorzinho, Barreiros, Canoinha, Tamandaré, Barra do Dia, Couceiro e Tambor, Palmares, Fervedouro, Barro Branco, Caixa D'Água e Laranjeira, Jaqueira, Batateira e Maraial.

A Rede de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes em Pernambuco realiza, às 15h desta quarta-feira (18), um ato público com o tema “Pernambuco pelo fim da Violência Sexual de Crianças e Adolescentes". A mobilização, que inclui apresentações e oficinas culturais, marcará o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Este ano, a mobilização tem o objetivo de sensibilizar o poder público e a sociedade a respeito da importância dos planos de enfrentamento decenais, estadual e municipais. A Rede cobra articulação entre um conjunto de ações que permitam intervenções técnicas, política e financeira para o enfrentamento da violência sexual contra as crianças e os adolescentes do Estado de Pernambuco.

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"A invisibilidade das vítimas de violência sexual, sobretudo da exploração sexual é um fato nos dias de hoje. Além disso, é necessário pensar a construção do segundo Plano Estadual Decenal de Enfrentamento à Violência Sexual. A campanha do 18 de maio deste ano convida a sociedade a abrir seus olhos sobre esta situação. Um dos grandes desafios do enfrentamento é a cultura do silêncio e a tolerância social diante dos abusos que acontecem no ambiente doméstico", diz o material de divulgação do ato.

Dados

De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, em 2022 já foram registradas 4.486 denúncias de violações de direitos humanos contra crianças e adolescentes ligadas a situações de violência sexual. No ano passado, foram contabilizadas 18.681 denúncias, o equivalente a 18,6% dos relatos registrados pela Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.

Motoristas de aplicativos, profissionais do transporte escolar e autônomos que utilizam o veículo para se deslocar protestam, na próxima terça-feira (10), contra o aumento do Gás Natural Veicular (GNV) em Pernambuco. O último aumento, de R$ 0,43, levou o preço do combustível de R$ 3,96, para R$ 4,39.

Segundo o presidente da Associação dos Motoristas e Motofretistas por Aplicativos de Pernambuco, Thiago Silva, os constantes aumentos no preço do GNV estão inviabilizando a atividade. “O gás natural quando eu comecei há 6 anos, era menos de R$ 2. Hoje, chegando próximo dos R$ 5, inviabiliza nossa atividade. As tarifas são muito baratas e o combustível, seja ele líquido ou o próprio GNV, está fazendo com que muita gente deixe de rodar”, afirma.

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Thiago também coloca que o Governo do Estado e a Copergás não vem ouvindo a categoria acerca das políticas de preços do GNV. “Hoje, não existe nenhuma política pública efetiva. A Copergás não faz absolutamente nada pelos motoristas de aplicativos. O IPVA de Pernambuco é um dos mais caros do Brasil. Não há hoje nenhuma vantagem em converter o veículo para o GNV. É uma burocracia só tentar essa linha de crédito que a Companhia diz que existe”, acrescenta.

A concentração do ato acontecerá a partir das 7h, na rua Pintor Lula Cardoso Ayres, na altura do número 102, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. De lá, os manifestantes seguirão em carreata com destino à sede da Copergás, no bairro de Boa Viagem, no Recife.

A ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou pela inconstitucionalidade de cerca de 300 portarias do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que anularam indenizações concedidas a cabos da Força Aérea Brasileira (FAB) dispensados durante a ditadura militar. Cármem Lúcia é a relatora da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 777. O julgamento no plenário virtual do STF segue até a próxima sexta (6).

A análise do caso teve início na última sexta (29). Cármem Lúcia votou para derrubar as mais de 300 portarias que anularam anistias concedidas entre 2002 e 2005 a cabos da FAB afastados no início do regime militar. Os atos haviam sido editados em junho de 2020 pela então chefe da pasta Damares Alves, baseados na alegação de que não teria havido comprovação de perseguição exclusivamente política nas concessões das anistias. 

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Até o momento, somente a relatora, ministra Cármem Lúcia, se manifestou sobre o tema. Em seu voto, ela considerou que as portarias foram expedidas de forma generalizada e sem a devida individualização da situação de cada anistiado. O julgamento no plenário virtual do STF segue até a próxima sexta (6).

 

Na última quinta-feira (24), um homem de 46 anos de idade foi preso por maus tratos e violência doméstica contra a mãe, de 66 anos, no Recife. De acordo com a Polícia Civil de Pernambuco, ele era usuário de drogas e se apropriava do dinheiro da genitora para financiar o vício.

Segundo a delegada Lídia Barci, titular da Delegacia do Idoso, a polícia foi notificada acerca do caso por meio de uma denúncia anônima no Disque 100. “A gente fez uma diligência até o local e quando a gente chegou lá constatamos totalmente a veracidade dos fatos que vieram nessa denúncia, ou seja, maus tratos de uma vítima idosa em uma situação totalmente vulnerável. Uma casa muito suja, sem nenhum tipo de alimento, geladeira quebrada e energia elétrica também faltando”, relata.

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A idosa também não vinha recebendo acompanhamento médico ou tendo as medicações de rotina mantidas. “Ela não confirma os fatos, protege o filho. Essa é uma situação muito comum, às vezes essas mães nem sabem que estão sofrendo violência psicológica. Ele tem passagem pela polícia, já foi preso mais de quatro vezes por roubo e tráfico de drogas”, acrescenta Barci.

O homem foi encaminhado para audiência de custódia. Já a vítima está sob os cuidados da irmã, que informou que a levaria ao hospital para realização dos exames pertinentes.

A entrevista de Meghan Markle e do seu marido, o príncipe Harry, à Oprah Winfrey segue dando o que falar. Um ano após as declarações do casal, o assunto novamente veio a tona através do pai da duquesa, que concedeu uma entrevista ao canal Remarkable Friendship, no YouTube.

Durante a sua participação, ele falou sobre o processo que a sua filha mais velha, Samnatha Markle, está movendo contra Meghan por considerar que a mesma fez declarações falsas e maliciosas. Segundo Thomas Markle, será um prazer depor contra a esposa de Harry.

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"Eu ficaria mais do que feliz. Estou tentando há quase 4 anos ver minha filha e seu marido ruivo em um tribunal cara a cara", disse ele.

Thomas ainda opinou sobre o resultado do processo e declarou estar ao lado do time da rainha: "Me surpreende que eles vão à Oprah Winfrey por horas e se sentam lá expondo coisas que não deveriam expor a ninguém e acho que é tão desrespeitoso com a rainha. Eu basicamente estou no time da rainha. E tenho um grande respeito por todos os membros da realeza".

Ele ainda continuou e afirmou que a filha deveria aceitar um acordo para encerrar o caso: "Há tantas mentiras óbvias que são imediatamente contestáveis que não consigo imaginar Meghan indo ao tribunal com isso. Ela não pdoe defender as coisas que disse".

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