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O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) afirmou que não se lembra de enfrentar um governo tão despreparado como o de Jair Bolsonaro (sem partido). Em entrevista ao site UOL, o parlamentar avaliou a gestão do presidente e defendeu o congelamento do salário de servidores para ajudar Estados e municípios.

A principal crítica do senador ao presidente está relacionada as crescentes crises políticas em meio à pandemia do novo coronavírus. Para ele, a demissão de Sergio Moro colocou "por água abaixo" o discurso de combate à corrupção que Bolsonaro defendia na época da campanha. "Não me lembro de enfrentar um governo tão despreparado. Em vez de estar liderando o combate à pandemia, o presidente está criando problemas e esquecendo completamente dessa crise [da pandemia] que estamos vivendo", disse o ex-governador do Ceará durante a entrevista. 

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Tasso também afirmou repudiar a tentativa de negociação do presidente com o Centrão no Congresso, oferecendo cargos em troca de apoio político. Porém, ressaltou que, apesar dos escândalos envolvendo Bolsonaro, esta não seria hora de "esquentar o ambiente político". Para ele, o foco tem que estar nas ações para minimizar os prejuízos na saúde pública e na economia causados pelo coronavírus.

O senador falou sobre as reclamações de secretarias estaduais de saúde, que envolvem a falta de movimentação do novo ministro da Saúde, Nelson Teich. Recentemente, o gerente da pasta recebeu críticas de outros parlamentares por não ter se reunido com representantes dos órgãos estaduais de saúde

Por fim, Tasso defendeu que o salário de servidores públicos seja congelado por algum tempo em contrapartida ao socorro da União a Estados e municípios. O ex-governador do Ceará colocou em tramitação uma proposta para ser votada no Senado neste sábado (2).

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