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No momento em que grupos conservadores civis e políticos tentam difamar Paulo Freire e tirar dele o título de Patrono da Educação Brasileira, a Editora Paz & Terra dá continuidade ao projeto de relançar a obra do autor em novo projeto gráfico.

Os livros da vez são “À sombra dessa mangueira” e “Educação como prática da liberdade” que tratam da educação libertadora defendida pelo autor, capaz de despertar a consciência crítica e política de dos indivíduos. Freire, que figurou entre os mais vendidos do Grupo Editorial Record na Bienal do Rio em 2019, mostra-se cada vez mais atual.

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Neste novo projeto gráfico, já foram lançados títulos como “Pedagogia da autonomia”, “Pedagogia do oprimido” e a coletânea inédita “Direitos humanos e educação libertadora”, que inaugurou a coleção.

O livro ‘Educação como prática da liberdade’ foi escrito em 1967, durante o exílio forçado de Paulo Freire no Chile. Tem como principal objetivo alcançar a educação que liberta seres humanos da condição de oprimido e os insere na sociedade como forças transformadoras, críticas, politizadas e responsáveis por todas as pessoas que a integram. Além de apresentação de Francisco C. Weffort e prefácio-poema de Thiago de Mello, esta edição reúne apêndice com exemplos de situações existenciais, que possibilitam no Método a apreensão do conceito de cultura. São acompanhadas de desenhos de Vicente de Abreu feitos a partir das pinturas originais de Francisco Brennand, destruídas pela ditadura militar brasileira.

‘À sombra desta mangueira é uma lúcida’ análise de Paulo Freire sobre o contexto concreto do mundo nos fins do século XX. É um libelo contra a malvadez do neoliberalismo contida no seu fatalismo que nega a humanização e libertação dos seres humanos proclamando a “morte da História”, da utopia, do sonho. Reúne 16 ensaios de Paulo Freire, prefácio de Ladislau Dowbor e apresentação e notas de Ana Maria Araújo Freire.

Ao longo de sua história, Paulo Freire recebeu mais de cem títulos de doutor honoris causa, de diversas universidades nacionais e estrangeiras, além de inúmeros prêmios, como Educação para a Paz, da Unesco, e Ordem do Mérito Cultural, do governo brasileiro. Integra o International Adult and Continuing Education Hall of Fame e o Reading Hall of Fame.

O próximo verão terá plissados e cores vivas na composição do look feminino, segundo adiantaram as coleções apresentadas nesta segunda-feira (5) em Paris por Hermés, Stella McCartney, Sonia Rykiel e Sacai.

- Hermès: o toque esportivo

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Em seu segundo desfile para a maison Hermès, a diretora artística Nadège Vanhee-Cybulski quis dar um toque de "audácia". Após tons de preto, creme e cinza quartzo dos primeiros modelos, surgem azuis, vermelhos e laranjas, realçados por acessórios que incluem pulseiras com ágatas encrustadas.

"Quis destacar a sensualidade do prêt-à-porter feminino", disse a estilista em entrevista à AFP. "É uma elegância sofisticada, mas ao mesmo tempo liberada, com certa audácia, que pode combinar um blazer com uma roupa de banho, um short com uma bolsa de cashmere".

Uma pantalona ampla de seda aparece com tênis e regata de algodão ou uma saia longa com um toque esportivo. As saias plissadas aparecem com cinto largo. "É uma peça icônica da Hermès, mas às vezes causa medo nas mulheres porque é um pouco clássico. Quis empurrar a atenção para algo que gere mais desejo.", comenta.

O desfile aconteceu nos estábulos do quartel da Guarda Republicana e foi assistido por celebridades como Janet Jackson, Jane Birkin e Kris Jenner.

- O verão colorido de Stella McCartney

A estilista britânica segue fiel a um guarda-roupa que combina feminilidade e conforto em uma coleção cheia de movimento e cores vivas.

São vestidos longos de malha fina e gola polo com estampas grandes que acompanham o movimento do corpo. Apareceram também regatas e saias midi com transparência e sobreposição de listras amarelas, brancas e vermelhas.

Em tons mais neutros de branco, preto e rosa, a alfaiataria inspira Stella McCartney em diferentes variações, desde um conjunto fluido de calça e blazer sem mangas até um vestido tomara que caia com abotoamento duplo e saia longa com fendas.

- Sacai: viva a bandana!

Os plissados também apareceram na coleção da marca japonesa Sacai, se integrando em sobreposições de materiais e silhuetas assimétricas. Aparecem em look de saia leve e vestido sem manga com listras verticais. Ou em lamê dourado sob um bordado de flores azuis e douradas.

A mulher imaginada pela Sacai usa botas pontiagudas e bandanas nessa coleção de Chitose Abe, com variações em torno da bandana como acessório, presente em bordados sobre túnicas transparentes, estampadas em saias longas ou os dois ao mesmo tempo.

- As novas amazonas de Giambattista Valli

No Grand Palais desfilaram as amazonas de Giambattista Valli. Durante o dia usam minissaias com jaquetas bordadas ou estampadas com temas florais ou gráficos, em um estilo bohemian-chique. Sandálias gladiadoras amarradas até os joelhos dão um toque de segurança à essas amazonas. À noite a mulher de Valli é mais lânguida, com looks mais longos e fluidos, de seda e em cores vivas.

Assistiram ao desfile na primeira fila a atriz mexicana Salma Hayek e Lee Radziwill, irmã de Jackie Kennedy, que aplaudiram freneticamente o estilista.

- As criaturas noturnas de Sonia Rykiel

O desfile da maison Sonia Rykiel foi dedicado aos pássaros noturnos que começam a viver quando o sol se põe. Para essa criaturas noturnas, Julie de Libran imaginou looks de linhas muito fluidas.

A paleta vai do preto ao branco, passando pelo azul marinho e o laranja. Plissados ou não, os vestidos deixam um ombro à mostra ou até os dois. Pulôveres com mangas amplas aparecem combinados com saias curtas ou longas e sandálias nos pés.

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