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O corretor de planos de saúde Rodrigo Medina Lopes, de 45 anos, viralizou na internet na última semana ao gravar a reação do jovem Bruno Carneiro Lopes, de 11 anos, ao ler a decisão judicial que oficializou a adoção e a nova certidão de nascimento com o nome do pai adotivo. Bruno é filho da ex-mulher de Rodrigo, que morreu de câncer em 2013. Agora, o laço entre os dois, que vem desde o início da infância, está oficializado.

Foram quase dez anos de espera até que o cartório expedisse, sob ordem judicial, a certidão de adoção. "Isto me dá paz de saber que ele está registrado e tem meu sobrenome, entende? Que Bruno terá acesso aos benefícios que eu tenho em relação a seguro de vida, planos de saúde. É uma felicidade e uma garantia que ele estará super acolhido caso ocorra algo comigo. Eu trabalhei muito na vida e sei que ele terá os mesmos direitos que a irmã dele", disse Rodrigo ao Estadão.

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Ele vive com Bruno em um apartamento na zona norte de Porto Alegre. Foi lá que o pai gravou o vídeo que registrou o momento de felicidade do garoto ao ler a decisão da Justiça. As imagens viralizaram nas redes sociais e comoveram muitos internautas.

"O significado de adoção para mim é o maior amor. É amar e assumir um filho que nasceu para mim, e não feito por mim. Isso que aconteceu comigo, acontece com as mulheres todos os dias, é considerado 'normal', digamos assim, para a sociedade. Precisamos normalizar que pai também pode criar o filho sozinho", reforçou Rodrigo.

Ele foi casado com Rejane Carneiro após se conheceram ainda adolescentes. Moravam no município de Viamão, região metropolitana de Porto Alegre. Aos 18 anos, se casaram e decidiram morar juntos. Durante a união, tiveram uma filha chamada Luana.

Aos 30, eles se separaram e, posteriormente, Rejane acabou se envolvendo com outro rapaz e ficou grávida do segundo filho, Bruno. O homem não quis assumir a paternidade. Ao saber do caso, Rodrigo, que na época morava em São Paulo, começou a cuidar da criança, que tinha apenas dois anos.

"Tu não tens ideia do que eu ouvi de asneiras no início da adoção. Meus amigos me perguntavam: cara, tu és louco? Tu não tens ideia do que tu quer para tua vida? Ao menos te casa para essa criança ter uma mãe. Tu tens uma profissão que pode te levar para o mundo todo (na época trabalhava no ramo da hotelaria). É sério que tu vais parar a vida para criar uma criança de dois anos, um filho que nem é teu?", lembrou Rodrigo sobre a reação das pessoas que se intitulavam bons amigos.

Bruno nasceu em dezembro de 2010. Meses depois, em agosto de 2011, Rejane descobriu um câncer no útero, que havia se desenvolvido no mesmo período da gravidez e que, por isso, estava camuflado. Após a descoberta, ela começou a fazer sessões de quimioterapia e radioterapia, mas a doença seguiu avançando de forma rápida. Em 2013, Rejane faleceu.

Rodrigo contou um episódio que ficará marcado em sua vida. "O Bruno, até a mãe dele morrer, não falava praticamente nada. Ele teve todo um acompanhamento psicológico no leito paliativo. A psicóloga pedia que eu levasse ele até a cama da mãe para ver ela indo embora (falecer), assim ele, com o tempo, poderia compreender o conceito da morte. Numa dessas visitas ao quarto, vi Bruninho brincando com um carrinho em cima da mãe. Foi uma das imagens que mais me impactou naquela época", contou emocionado.

A mãe de Bruno sempre deixou claro aos parentes que era um desejo dela que o filho ficasse com Rodrigo e a irmã dele para eles nunca se afastarem.

Rodrigo Medina admite não entender a demora de quase uma década para receber a certidão de adoção. "Infelizmente não tenho esta resposta. Toda vez que eu entrava em contato com o Fórum, diziam sempre o mesmo: o processo está em andamento e precisa esperar o parecer da juíza. Nunca teve um motivo oficial. Talvez tenha demorado por eu ser homem e solteiro. E qual o problema?", indagou o pai adotivo.

A construtora MRV irá realizar um mutirão para credenciar 25 corretores autônomos nos municípios de Paulista e Jaboatão dos Guararapes. No primeiro encontro, na quinta-feira (9), a ação irá credenciar 15 profissionais na quinta-feira (9), às 14h30, na Avenida Antônio Cabral de Souza, em Maranguape 1, no município de Paulista. Já no segundo, erão cadastrados mais 10 profissionais, na sexta-feira (10), na Avenida Ayrton Senna da Silva, 210, em Piedade. As inscrições são por meio de formulário.

No ato da inscrição, os candidatos devem enviar também seu currículo para o e-mail meyrianne.barros@mrv.com.br. Para participar, é necessário que o candidato tenha concluído o ensino médio completo e apresente experiência na área comercial, de preferência, em vendas. Os aprovados, irão receber treinamento para o desenvolvimento das atividades sobre técnicas de vendas e comerciais, entre outras capacitações, além das comissões e bonificações de acordo com o desempenho.

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Presa acusada de mandar matar o próprio namorado Vitor Lúcio Jacinto, a empresária Anne Cipriano Frigo, 46 anos, foi diagnosticada com câncer no cérebro e precisou passar por uma cirurgia no Albert Einstein para a retirada do tumor. 

A acusada está algemada em um quarto da unidade de saúde sob escolta de agentes da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Segundo o UOL, os advogados de Anne pediram que, por razões humanitárias, a Justiça retirasse as algemas da suspeita e que autorizasse que ela fosse acompanhada por um familiar ou um cuidador.

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No entanto, a juíza Ana Carolina Munhoz de Almeida negou o pedido e afirmou que a escolta e o uso das algemas são necessárias para garantir a segurança da acusada. 

Anne estava presa na Penitenciária Feminina de Sant'Anna, no Carandirú, Zona Norte de São Paulo capital, desde o dia 18 de agosto deste ano. No dia 1º de outubro foi constatado que a mulher estava com dificuldade para andar, alterações de reflexo e coordenação motora, além de ter quedas frequentes. 

Ela chegou a ser levada para o Hospital do Mandaqui, mas depois foi transferida para o Hospital Albert Einstein, onde foi operada no dia cinco de outubro. 

Os advogados da acusada disseram ao site que ela sofreu paralisia do lado esquerdo do corpo e está sendo submetida à fisioterapia e medicações específicas - necessitando passar por quimioterapia e radioterapia.

Sobre o caso

Anne foi presa no final de junho deste ano, acusada de mandar matar o namorado Vitor Lúcio Jacinto. O corpo da vítima foi encontrado no dia 18 de junho, parcialmente queimado.

O corretor de imóveis Carlos Alex Ribeiro, 28 anos, teria recebido R$ 200 mil da acusada para praticar o crime. Ele confessou ter atirado em Vitor pelas costas. Anne, por sua vez, chegou a negar que tinha encomendado o assassinato do namorado.

A modelo Denise Dias tomou a decisão de fazer um seguro para o seu bumbum, considerando ser a parte mais valiosa do seu corpo. As informações são do portal 'Uol'.

"Já estou em contato com meu corretor de seguros que vai fazer uma avaliação dos meus rendimentos para poder fazer um cálculo do seguro e acionar uma seguradora específica", afirmou ao site.

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"Não serei a primeira a fazer esse tipo de apólice, jogadores de futebol, cantores e modelos já fazem para garantir seu patrimônio, que no meu caso é meu bumbum!", complementou.

Aos 29 anos, a modelo faz sucesso nas redes sociais e possui uma linha de moda praia e lingeries. Em março de 2020, Denise decidiu investir em conteúdos de sites adultos para fugir da censura do Instagram, mas encerrou esse projeto no final do mesmo ano.

O último domingo (3) foi marcado pela aplicação de provas de Linguagens, Ciências Humanas e redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Quase 4 milhões de participantes compareceram e precisam ter suas redações corrigidas. 

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2019, 5.168 avaliadores estão sendo selecionados. Os professores que desejam participar da correção dos textos devem ser formados em letras/português ou linguística. É vedado aos candidatos estar inscrito no Enem e ter parentes de primeiro grau - pai/mãe, filho ou cônjuge - participando do Exame, mesmo que na condição de treineiro. 

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Todos os professores interessados passam por um treinamento online com nove módulos e 93 horas de duração. Durante esse treinamento, segundo o Inep, os candidatos devem responder questões sobre as competências do Enem. Os que tirarem nota zero são eliminados e os demais fazem um exercício com 30 redações para corrigir em três horas. Os textos já têm notas de referência determinadas, eliminando participantes que atribuam notas muito discrepantes às redações. 

Os candidatos com melhor desempenho são selecionados para um treinamento presencial com 16 horas de duração, quando o termo de sigilo deve ser impresso e assinado. Após o curso, os corretores fazem um último teste com 50 redações e devem atribuir notas para as cinco competências avaliadas no Enem. Essa fase é obrigatória e eliminatória. 

Quem for aprovado ao final do processo ficará apto a receber e corrigir os textos dos participantes do Enem 2019. Cada corretor pode corrigir até 200 redações por dia e deve se comprometer a avaliar mais de 150 textos a cada três dias. A cada 50 redações, o corretor recebe uma que já foi avaliada por especialistas para analisar o seu desempenho. 

Os textos de todos os alunos que fizeram o Enem são avaliados por dois professores em plataforma online, sem identificação. Os corretores avaliam a redação sem conhecer a nota atribuída pelo outro e, em caso de discrepância maior que 100 pontos na nota global ou ultrapassar 80 pontos em alguma competência, o texto segue para um terceiro professor e o resultado é a média aritmética das duas notas que mais se aproximam. 

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Para celebrar o Dia do Corretor, que é comemorado em 27 de agosto, a unidade João Pessoa da Faculdade Maurício de Nassau irá realizar um evento com profissionais da área. Nos dias 24, 25 e 26 do mesmo mês, serão oferecidas palestras no auditório da Faculdade, das 18h às 22h, gratuitamente.

O evento vai abordar temas como a Responsabilidade civil do corretor de imóvel; Atualizações das leis de usucapião e leis correlatas do segmento imobiliário; Análise e Avaliação de obras; Marketing pessoal e uso de mídias sociais. As inscrições para o evento devem ser realizadas pelo e-mail negociosimob.epi@mauriciodenassau.edu.br. É necessário enviar dados como nome completo, RG e CPF. O auditório da unidade João Pessoa da Faculdade Maurício de Nassau está localizado na Avenida Epitácio Pessoa, 1201, Bairro dos Estados. 

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Confira, abaixo, a programação:

Quarta-feira, 24 de agosto

17h00 - Credenciamento

18h00 - Boas-vindas aos participantes

18h30 - Abertura do evento

19h00 – Palestra 1: responsabilidade civil do corretor de imóveis, com Rômulo Soares Lima – presidente do CRECI/PB

20h30 - Palestra 2: Mídias sociais – implementando suas vendas

21h30 – Encerramento

Quinta-feira, 25 de agosto

18h30 - Abertura dos trabalhos da noite

19h00 - Palestra 1: Marketing pessoal – um diferencial no mercado, com Juliana Nóbrega

20h00 - Palestra 2: Análise e avaliação de obras

21h30 - Encerramento

Sexta-feira, 26 de agosto

18h30 - Abertura dos trabalhos da noite

19h00 - Palestra: Atualizações das leis de usucapião e leis correlatas do segmento imobiliário 

21h00 - Encerramento

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"Quando cheguei à Fundação Casa, pensei: é isto. Esta vai ser a minha vida", contou Jonathan Felipe da Silva Santos, hoje com 18 anos e destaque da Feira de Ciências da Secretaria da Educação de São Paulo. Foi nas aulas de Química, dentro da fundação, que Santos desenvolveu um projeto de ciências e descobriu que sua vida poderia ser diferente.

Com a orientação da professora de Química, Santos montou um corretor para a acidez do solo com resíduos de giz de lousa. O projeto ficou entre os seis finalistas de toda a rede estadual de ensino de São Paulo e ele ganhou o prêmio de aluno revelação. "Eu sempre gostei de ciências. Via um programa de experimentos na TV quando era menor e adorava. Mas, na escola, eu não prestava atenção nas aulas. Foi só na fundação que pude entender mesmo o que era e até fazer algumas experiências."

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A professora Andrea Chiarioni trabalha na Fundação Casa há três anos e disse que, apesar de ter menos recursos para dar aulas - por exemplo, os alunos não têm acesso à internet -, o número reduzido de estudantes por turma facilita o trabalho. "Eu sei quais são as ambições, os medos, as dificuldades de cada um. Com o Jonathan, logo de cara percebi que ele tinha muito interesse por Química, fazia perguntas elaboradas. E eu fui incentivando."

Ela contou que o projeto surgiu da curiosidade do estudante. "Eu disse que o giz tinha propriedades que poderiam corrigir o solo e ele perguntou se poderíamos tentar (fazer um experimento em sala)", disse a professora.

Fora da fundação há três meses, Santos voltou a estudar em sua antiga escola estadual, em Araçatuba, no interior de São Paulo, e continua focado no projeto científico. "Ainda estamos aperfeiçoando o trabalho. Por isso, sempre me encontro com a professora Andrea. Ela me deu o empurrão que eu precisava e não vou perder essa chance", afirmou o estudante.

Ele está no 2º ano do ensino médio e quer cursar Medicina Veterinária. "Antes, o máximo que pensava para mim era terminar a escola e conseguir qualquer emprego. Agora, só penso em continuar estudando, porque vi que é legal."

Social

Foi também com um projeto científico que duas alunas do 3º ano do ensino médio do Colégio Lourenço Castanho, em Moema, na zona sul da capital paulista, encontraram uma forma de dar uma contribuição social para comunidades carentes. Mirela de Oliveira e Gabriela Fernandes, ambas de 17 anos, têm bolsa no colégio pelo programa Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos (Ismart), que identifica jovens de baixa renda de 14 e 15 anos e concede bolsas em colégios de elite.

Para o trabalho de monografia que é cobrado pelo colégio, elas decidiram estudar a verticalização e a precarização das moradias na Favela de Paraisópolis, na capital, e criaram um índice que torna possível prever a ocorrência de um adensamento futuro em áreas de verticalização precária.

"Como tivemos essa oportunidade de mudar nossas vidas, estudando em uma boa escola, queríamos fazer um trabalho que pudesse ajudar outras pessoas. Nosso conhecimento não deve beneficiar só nós mesmas", afirmou Mirela.

O trabalho ficou em primeiro lugar na categoria de Ciências Sociais Aplicadas da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) deste ano. "Temos uma visão de mundo diferente dos nossos colegas. Nossa origem é muito diferente e transitamos entre dois mundos, o que nascemos e este novo em que penetramos com a bolsa. Queríamos dar uma contribuição para aquele mundo da nossa origem", disse Gabriela.

Ednilson Quarenta, professor de História que orientou o trabalho das alunas, observa que "não adianta impor algo ao adolescente". "Se ele fizer o que gosta, o aprendizado será muito mais significativo. O trabalho delas, por exemplo, é muito autoral, mostra o olhar crítico e o repertório que têm sobre a cidade."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O corretor de imóveis Julio Cesar Santos, alvo da 17ª fase da Operação Lava Jato, revelou à Polícia Federal que, em 2004, José Dirceu pediu que ele adquirisse a casa onde mora a mãe do então ministro da Casa Civil do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Olga, em Passa Quatro (MG). Santos e Dirceu foram presos na semana passada.

Segundo o corretor, o imóvel foi comprado na época por R$ 250 mil e está registrado em nome de sua empresa, a TGS Consultoria. Ele alega que Dirceu fez o pedido "para não chamar a atenção o fato de estar sendo adquirida por ele, que então era ministro de Estado, o que poderia inflacionar o valor".

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Para a PF, a declaração do corretor evidencia que ele, por meio da TGS, "atuou na ocultação de patrimônio de José Dirceu". Santos foi sócio minoritário da JD Assessoria e Consultoria, controlada pelo ex-ministro e sob suspeita de ter sido usada para captar propinas de empreiteiras no esquema de corrupção e desvios na Petrobras.

Ocultação de bens

Outro episódio que, segundo a PF, indica a atuação de Santos na ocultação de bens e lavagem de dinheiro foi a compra de um segundo imóvel em nome da TGS, em Vinhedo (SP), adquirido por R$ 110 mil e vendido, um ano depois, por R$ 200 mil ao próprio Dirceu. Santos declarou ainda saber que o imóvel foi reformado por Milton Pascowitch, apontado como lobista e operador de propinas na Diretoria de Serviços da Petrobrás e pivô da prisão do ex-ministro.

O advogado de José Dirceu, Roberto Podval, disse que não conversou com o ex-ministro sobre a questão da casa onde reside dona Olga, em Minas: "Depois que falar com o Zé, terei condições de me manifestar". As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A prática de venda e de aluguel de imóveis no Recife baseada na especulação imobiliária já não é mais bem sucedida. Para vender um apartamento usado, por exemplo, é comum que os donos negociem o imóvel de acordo com o preço de outros apartamentos no edifício, mas, em alguns casos, esse hábito já não é mais um bom negócio – não só para o cliente, mas também para o vendedor. 

Construtoras com edifícios recém-finalizados também aderem à prática dos valores acima dos preços de mercado. Fatores como a modernidade dos apartamentos, garantia de cinco anos e facilidades de pagamento funcionam como atrativos para os compradores, mas não são decisivos na compra do imóvel. Para Petrus Mendonça, presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), há uma demanda natural da venda e da locação de imóveis, mas o mercado imobiliário está parado porque a supervalorização dos apartamentos não condiz com o poder de compra das pessoas atualmente. 

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Para Mendonça, o preço dos imóveis não deve subir porque a especulação imobiliária perdeu força. “A capacidade financeira dos compradores não acompanha os altos preços exigidos pelas construtoras. Apesar da facilidade de compra, as pessoas calculam que, em determinado período, a prestação não vai mais caber no bolso e acabam não comprando o imóvel”, explica. 

Petrus Mendonça também desmistifica a escolha do preço dos imóveis a partir de outras negociações feitas no mesmo edifício, no caso de apartamentos usados. “Não adianta querer vender um apartamento pelo mesmo preço que o vizinho vendeu. Em alguns casos, o imóvel não vale o mesmo por não ter condições parecidas. É preciso estar atento porque essa estratégia nem sempre funciona”, alerta o presidente do Creci. 

Segundo o presidente do Creci, o mercado imobiliário só será movimentado se os preços dos imóveis forem compatíveis com a realidade dos compradores. “Só conseguem ter saída os apartamentos que são vendidos ou alugados com preço de mercado. Enquanto as construtoras investirem em altos preços devido à especulação imobiliária, os apartamentos não vão ter saída no mercado. O que tem segurado o mercado são os financiamentos imobiliários. Caso eles fossem extintos, as construtoras baixariam o preço dos imóveis em 50%”, pontua. 

Assim como na área de vendas, os alugueis no Recife também sofrem com a atual situação do mercado imobiliário. “Nunca se alugou tão pouco quanto agora”, afirma o presidente do Creci. Para ele, a segurança do mercado está nas cartas de crédito.

ESTRATÉGIAS DE MERCADO – Buscando fugir do mau cenário de vendas, algumas construtoras apostam na localização dos terrenos e nos tamanhos diferenciados imóveis, além de diferenciais de lazer nos edifícios. Segundo Jorge Leitão, diretor comercial da Casa Grande Engenharia, a construtora não sentiu tanto os efeitos da maré ruim do mercado imobiliário por apostar em locais estratégicos para a construção dos empreendimentos. “Ultimamente, temos acompanhado muitos lançamentos de outras construtoras com apartamentos de 45 a 60 m². Buscamos fugir um pouco desse foco e construímos apartamentos um pouco maiores, entre 90 e 95 m²”, explica. 

O diretor comercial ainda conta que mesmo com o momento econômico difícil de 2014, a construtora não sentiu prejuízos no mercado imobiliário. “Acredito que os nossos diferenciais nas áreas de lazer dos prédios, a escolha das localizações dos terrenos e o tamanho dos apartamentos tenham relevância para a nossa posição no mercado”, afirma. 

Para Tony Vasconcelos, superintendente comercial da construtora Moura Dubeux, a situação da empresa é diferenciada, mesmo com a perspectiva de retração do mercado. Para ele, isso se deve ao estudo de localização dos terrenos. “Cada imóvel é único. Fazemos um estudo de localização antes do lançamento dos produtos e a procura tem sido boa porque as pessoas também procuram os apartamentos de acordo com a conveniência do local”, conta. Ainda segundo Vasconcelos, a construtora busca analisar as quadras e os bairros em que pretende lançar os empreendimentos. “Fizemos isso num edifício construído na Rua da Aurora. Percebemos o renascimento dessa região central da cidade e resolvemos investir na localização. Buscamos nos diferenciar nesse empreendimento através de incentivos à fluidez da mobilidade, oferecendo um local próprio para as bicicletas”, conta.

A Lopes Immobilis, sediada em Recife, está com vagas abertas para estagiário e corretor interno ou externo. Além do treinamento, a imobiliária oferecerá remuneração diferenciada na comissão.

Os pré-requisitos são o Ensino Médio completo, ter o Curso Técnico Transição Imobiliária (TTI) e ser maior de idade. Interessados devem enviar e-mail para kmenezes@lopes.com.br com o título Corretor de Imóveis - 2013 ou Estagiário - Corretor de Imóveis - 2013. 

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Um homem que se apresentava como escrivão da Polícia Civil e corretor de imóveis e foi preso no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife. André Luiz Alves de Amorim, de 31 anos, foi detido pela Delegacia de Repressão ao Estelionato (DPRE) na última sexta-feira (3).

De acordo com o delegado Marcelo Guerra, a especializada já havia recebido quatro denúncias a respeito de um corretor que estaria vendendo imóveis irregulares. Na sexta-feira uma quinta vítima chegou à delegacia afirmando que teria emprestado um veículo a André Luiz e que ele teria vendido o automóvel.

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“Abordamos o suspeito no bairro da Encruzilhada e encontramos com ele uma Carteira da Associação dos Escrivães da Polícia Civil falsificada, documentos dos imóveis dos outros quatro inquéritos e uma pistola .40 de ar comprimido. Provavelmente a arma era utilizada para dar veracidade ao fato dele se apresentar como policial”. 

A estimativa é de que os crimes praticados por ele tenham gerado cerca de R$ 50 mil. Inicialmente André Luiz foi autuado por uso de documento falso, mas segundo o delegado os outros crimes estão sendo investigados. Após a prisão, o suspeito seguiu para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

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