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A Justiça da Espanha confirmou nesta quarta-feira que o julgamento de Daniel Alves vai acontecer nos dias 5, 6 e 7 de fevereiro. O brasileiro é acusado de estuprar uma mulher de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona, em dezembro do ano passado. O jogador está preso desde 20 de janeiro e pode pegar até 12 anos de reclusão, pena máxima, em caso de condenação, para acusações de agressão sexual no país. Daniel Alves alega inocência e afirma que a relação sexual foi consensual.

Apesar do pedido de 12 anos de prisão, se condenado, Daniel Alves não deve cumprir a pena completa. O brasileiro poderia permanecer detido por, no máximo, seis anos. Isso porque no início do caso judicial, a defesa do jogador pagou à Justiça o valor de 150 mil euros (cerca de R$ 800 mil) de indenização à denunciante. A advogada da mulher contesta a possível redução da eventual pena.

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Em novembro, a Tribunal Provincial de Barcelona negou pela terceira vez o pedido da defesa para Daniel Alves responder às acusações em liberdade. A Justiça espanhola justificou a necessidade de mantê-lo na prisão apontando o fato de que ele tem recursos financeiros suficientes para planejar uma fuga do país. Além disso, o Ministério Público solicita dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere, e que ele seja proibido de se aproximar da vítima, assim como de se comunicar com ela, pelo mesmo período.

RELEMBRE O CASO

O caso teve sua primeira repercussão na imprensa espanhola ainda no ano passado. No dia 31 de dezembro, o diário ABC revelou que Daniel Alves teria violentado sexualmente uma jovem na casa noturna Sutton no dia anterior. A mulher esteve acompanhada por amigas a todo o instante e a equipe de segurança da casa noturna acionou a polícia, que colheu o depoimento da vítima.

No dia 10 de janeiro, a Justiça espanhola aceitou a denúncia e passou a investigar o jogador brasileiro, que, por muitos anos, defendeu a camisa do Barcelona. Inconsistências nas versões dadas pelo atleta à Justiça, além da possibilidade de fuga do país europeu, fizeram com que a juíza Maria Concepción Canton Martín decretasse a prisão em 20 de janeiro.

Durante o período em que está recluso, o brasileiro mudou o seu depoimento por mais de uma vez, trocou de advogado de defesa e teve negado outros recursos para responder à acusação em liberdade. Além disso, entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária espanhola Joana Sanz, que acabou não indo adiante. Nas contradições, Daniel Alves chegou a dizer que não conhecia a mulher que o acusava. Depois, argumentou que houve relação sexual com ela, mas de forma consensual.

Nesta terça-feira (31), em Divinópolis, região Centro-Oeste do estado, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra um médico, de 37 anos, investigado por crime sexual ocorrido na cidade de Nova Serrana.

Conforme o delegado responsável pela ação, Diógenes Caldas, as investigações tiveram início em maio deste ano.

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"A partir da denúncia de uma paciente atendida por ele em uma unidade de saúde pública em Nova Serrana, iniciamos os levantamentos e identificamos outras quatro vítimas das cidades de Cláudio, São Sebastião do Oeste e Divinópolis. De posse dessas informações, representamos pelos mandados judiciais cumpridos nesta manhã, no bairro Niterói, em Divinópolis", explicou.

As investigações seguem em andamento na Delegacia Regional de Polícia Civil em Nova Serrana.

Daniel Alves tem uma nova advogada. Preso na Espanha por agressão sexual desde janeiro, o jogador brasileiro será, a partir de agora, representado no processo por Inés Guardiola, de acordo com o Canal Cuatro. Segundo a imprensa espanhola, a profissional já teria se encontrado com o lateral e tem a autorização de Cristóbal Martell, antigo advogado do brasileiro, para assumir o processo.

O desejo de mais uma troca em sua defesa partiu da vontade de Daniel Alves e de pessoas próximas ao brasileiro. A escolha por Martell para o processo - para assumir o lugar de Miraida Pontes, que foi a primeira no caso - não era vista totalmente como positiva. Apesar de conhecido por grandes casos na Justiça, Martell não tinha tanta experiência com casos de crimes sexuais, como é o de Daniel Alves.

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Segundo a imprensa espanhola, Inés Guardiola tem um perfil muito diferente de Martell. Com um perfil muito mais discreto e menos midiático, Inés, de 35 anos, tem experiência em casos como o de Daniel Alves. Com os advogados anteriores, o ex-jogador tentou diversas vezes responder ao processo em liberdade e teve todas as tentativas negadas pela Justiça.

Daniel Alves está preso desde o início de 2023 em uma penitenciária perto de Barcelona. De acordo com a legislação espanhola, o brasileiro pode, se for condenado, ficar na cadeia por até 15 anos. O julgamento deve acontecer entre outubro e novembro.

Em outubro de 2022, o Código Penal da Espanha foi alterado com a adição de uma nova lei, a qual prevê que crimes sexuais devem ser tipificados de acordo com o consentimento da vítima. Chamada de "Só sim é sim", a lei passou a considerar que todos os atos sexuais não consensuais passaram a ser de violência. A prisão do jogador está mantida até o fim do julgamento.

A Polícia Civil de Goiás prendeu um enfermeiro, nesta terça-feira (18), em Santa Helena de Goiás, investigado pelo crime de estupro de uma paciente que estava inconsciente.

A vítima foi submetida a atendimento médico no Hospital Municipal de Rio Verde, em 2022 e, no momento em que estava sedada, sob influência de forte medicação e sem a possibilidade de oferecer qualquer forma de resistência, o enfermeiro, que estava responsável pelo atendimento, abusou dela sexualmente.

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Foram realizados exames de DNA que pudessem comprovar que o material localizado na mulher pertencia ao homem. O enfermeiro foi preso pelo crime de estupro de vulnerável, por equiparação, que prevê pena de oito e quinze anos, e se encontra à disposição do Poder Judiciário.

 

 

Achraf Hakimi, lateral-direito do Paris Saint-Germain e estrela da seleção marroquina na última Copa do Mundo, é alvo de investigação por suspeita de violação sexual e estupro. Segundo o jornal francês Le Parisien, o jogador teria violentado uma mulher de 23 anos. Eles teriam se conhecido por meio da rede social em janeiro deste ano.

Neste domingo, a mulher deu entrada na junta policial de Créteil Val-de-Marne. Segundo o jornal, ela não queria fazer uma denúncia formal contra o jogador, apenas prestar queixa sobre ter sido violentada. Diante da gravidade dos fatos, a promotoria local foi acionada. Soma-se isso à notoriedade do acusado, um dos destaques do PSG na temporada.

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O caso teria se dado em Boulogne-Billancourt, comuna francesa localizada em Paris, na região administrativa do Parc Des Princes, estádio do PSG, neste sábado. Após se conhecerem pelo Instagram em meados de janeiro, a vítima foi à casa do jogador à bordo de um Uber, pago por Hakimi.

Na casa, "as coisas saíram do controle", segundo a própria mulher ao relatar o acontecimento. Contra sua vontade, o lateral do PSG teria retirado suas vestes, beijado seus seios e penetrado suas partes íntimas com as mãos.

A jovem, que não teve sua identidade revelada, conseguiu escapar ao chutar Hakimi. Fora do apartamento, ela enviou uma mensagem a um amigo para resgatá-la de carro e a socorrer no local. Nesta segunda-feira, as investigações do caso foram iniciadas, segundo informa a agência de notícias AFP, mas a vítima ainda não foi ouvida pelo serviço investigativo.

Fora da última partida do Paris Saint-Germain por causa de uma lesão no quadril, Hakimi estaria sozinho em sua casa - o que propiciou a visita da jovem. De acordo com registro nas redes sociais, sua mulher, a atriz Hiba Abouk, e seus dois filhos estão de férias em Dubai.

Contratado junto ao Milan, Hakimi chegou ao PSG em 2021. Destaque da seleção marroquina na Copa do Mundo do Catar, quando alcançou as semifinais da competição. Na atual temporada, marcou quatro gols e deu cinco assistências nas 31 partidas que disputou.

Daniel Alves está preso de forma preventiva, sem direito à fiança, desde a última sexta-feira, dia 20 de janeiro, por um suposto estupro contra uma mulher de 23 anos em uma casa noturna de Barcelona, na Espanha. O lateral-direito, presente no elenco da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, foi detido após prestar depoimento e nega todas as acusações.

No último ano, outro caso de crime sexual repercutiu no cenário brasileiro. Robinho, ex-jogador do Santos, Real Madrid, Manchester City, Milan e seleção brasileira, foi condenado pela Justiça italiana, em última instância, por estupro coletivo cometido em 2013 contra uma mulher albanesa, à época com 22 anos, em uma casa noturna em Milão. Ele recebeu pena de nove anos, mas ainda não cumpre sua pena.

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Ambos foram acusados de crime sexual, mas apenas Daniel Alves chegou a ser preso, ainda que de forma preventiva. Em resumo, Robinho segue em liberdade porque se mudou para o Brasil antes de ser condenado pela Justiça da Itália. Desta forma, se beneficia da lei brasileira, que não permite que brasileiros sejam extraditados.

"Sobre o ponto de vista material, os casos de Robinho e de Daniel Alves são bastante parecidos, uma vez que, em relação aos dois, pesam acusações de estupro ou qualquer forma de importunação sexual sem o consenso da vítima", explica Acacio Miranda da Silva Filho, especialista em Direito Constitucional e Penal, mestre em Direito Penal Internacional pela Universidade de Granada, na Espanha.

Daniel Alves foi detido após prestar depoimento na Espanha, estando submetido às leis do país. Além disso, o lateral-direito tem dupla nacionalidade - espanhola e brasileira. Caso viajasse ao Brasil, não haveria forma de extraditá-lo para a Espanha, semelhante à situação de Robinho. Caso venha a ser condenado, o lateral pode cumprir sua pena no país, sem a necessidade de ser extraditado.

De acordo com a legislação espanhola, um acusado pode ser preso antes de seu julgamento em três situações: risco de fuga, do País ou de algum território no qual o acusado possa ser julgado; alteração de provas; e proteção da vítima. Na decisão da juíza Maria Concepción Canton Martín, que decretou a prisão preventiva do jogador na sexta, foi apontado risco de uma fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e possui recursos financeiros para deixar o país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

NOVO CÓDIGO PENAL ESPANHOL E PRISÃO PREVENTIVA

Em outubro de 2022, o Código Penal da Espanha foi alterado com o acréscimo de uma nova lei, a qual prevê que os crimes sexuais devem ser tipificados de acordo com o consentimento da vítima. Chamada de "Só sim é sim", ela passou a considerar que todos os atos sexuais não consensuais passam a ser considerados violência.

Matheus Falivene, doutor e mestre em Direito Penal pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), explica que a nova lei implica que o ônus da prova, com relação ao consentimento, seja do acusado. "Esta lei acaba invertendo uma lógica do processo penal no qual o ônus da prova seria de quem acusa. Nos casos destes crime contra a dignidade sexual, o homem teria que provar de forma inequívoca que houve o consentimento", afirma.

O Código Penal da Espanha considera como agressão sexual "atos de caráter sexual que sejam realizados com recurso à violência, intimidação ou abuso de uma situação de superioridade ou vulnerabilidade da vítima". No caso de Daniel Alves, ele pode ser condenado de um a 15 anos de prisão e a Justiça brasileira não pode interferir, já que a Espanha é soberana no caso.

Além da possibilidade de fuga, a prisão preventiva de Daniel Alves foi decretada por causa das contradições em seu depoimento na Justiça espanhola. De acordo com informações do jornal espanhol El Periódico, essa situação deu mais força às alegações da denunciante, associadas principalmente aos exames e provas colhidas no local, entre elas sêmen encontrado no banheiro vip da casa noturna. Daniel Alves teria trancado, agredido e estuprado a mulher no local.

Uma destas contradições em seu discurso foi a presença de uma tatuagem. De acordo com o jornal El Mundo, a vítima descreveu que o jogador teria uma meia-lua tatuada entre o abdome e as partes íntimas, que só poderia ser vista caso estivesse sem roupa. Na Espanha, a prisão preventiva pode durar até quatro anos, até que o caso seja julgado por completo. No momento, o processo está na parte da colheita de provas e não há data prevista para um resultado em definitivo.

CASO ROBINHO

No caso de Robinho, a Justiça italiana pediu a extradição do jogador e de seu amigo Ricardo Falco - ambos condenados por estupro -, em outubro de 2022, quase nove meses após a confirmação da sentença do jogador pela Suprema Corte do país. O pedido foi negado pelo Brasil, mas Flávio Dino (PSB), atual ministro da Justiça, afirmou na semana passada que Robinho poderia cumprir pena em seu País.

"O exame definitivo compete a questões jurídicas, não são questões políticas. A própria Constituição brasileira proíbe a extradição de cidadãos brasileiros natos. Mas, agora pode, em tese, haver esse cumprimento de pena, mas isso precisa ser examinado e isso efetivamente tramitar", disse Dino. Segundo o ministro, o caso ainda não chegou às suas mãos.

Para que Robinho cumpra sua pena de nove anos no Brasil, essa decisão deve ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Essa relação, entre o Brasil e Itália, passaria por uma intermediação do Itamaraty", explica José Beraldo, advogado criminalista. "Mesmo assim, o caso seguiria o mesmo regime de progressão de pena da Itália, começando pelo regime fechado."

Robinho já está, desde o último ano, na lista vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), no qual ele perdeu sua proteção jurídica, conferida pela Constituição Brasileira, caso deixe o País. O jogador e seu amigo foram condenados com base no artigo "609 bis" do código penal italiano, que fala do ato de violência sexual não consensual forçado por duas ou mais pessoas, obrigando alguém a manter relações sexuais por sua condição de inferioridade "física ou psíquica".

A prisão preventiva decretada contra Daniel Alves na última sexta-feira (20) teve como pano de fundo a sequência de contradições do jogador em suas declarações. O primeiro depoimento colhido junto à vítima foi gravado acidentalmente e acabou ajudando na sustentação da denúncia, uma vez que as falas da mulher de 23 anos se repetiram nos demais momentos em que foi ouvida pela Justiça catalã.

A favor da vítima também estão oitivas de testemunhas que reafirmaram de forma convicta a agressão sexual sofrida pela mulher. Gravações das câmeras de segurança e materiais colhidos na cena do crime auxiliam na investigação de maneira contundente.

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De acordo com o jornal El Periódico, um membro da equipe da polícia catalã que acudiu a vítima da agressão sexual na casa noturna Sutton, em Barcelona, estava com a câmera da farda ligada e gravou, acidentalmente, as falas da mulher.

Na Catalunha, assim como em São Paulo, com a Operação Olho Vivo, policiais levam em seus coletes câmeras que gravam suas ações. A comparação da gravação acidental com o primeiro depoimento oficial da vítima deu a robustez necessária para o andamento da investigação, do processo e consequente prisão de Daniel Alves.

Na gravação, aparece a vítima chorando desesperadamente e repetindo que Daniel Alves a agrediu física e sexualmente. A mulher também se dizia envergonhada com a situação e se sentindo culpada por ter ido ao banheiro com o jogador.

Em seus seguintes depoimentos, a mulher agredida sexualmente por Daniel Alves demonstrou recorrente preocupação com a possível divulgação de sua identidade. A lei espanhola veda quaisquer veiculações de imagens e dados pessoais da denunciante.

Uma das duas amigas que acompanhavam a mulher de 23 anos que acusa Daniel Alves de agressão sexual afirma que o jogador brasileiro também passou a mão em suas partes íntimas na ocasião do suposto estupro. A informação foi divulgada nesta terça-feira (24) pelo jornal espanhol La Vanguardia. O atleta está preso preventivamente desde sexta-feira, sem direito a fiança. Ele nega todas as acusações.

Segundo a publicação, a amiga contou aos investigadores que Daniel Alves a apalpava violentamente e que passou a mão em suas partes íntimas até que ela conseguiu se desvencilhar e se afastar do atleta. A declaração vai ao encontro do depoimento da vítima. "Foi quando percebi como ele tocava minhas amigas e o quanto estava próximo", disse.

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Os investigadores buscaram entrar em contato nas últimas semanas com o maior número possível de pessoas que estavam na casa noturna Sutton na noite do episódio. A agressão teria acontecido no dia 30 de dezembro. Um dos porteiros da casa noturna ouvido pelas autoridades disse que viu a crise de ansiedade da mulher como sinal de que algo estava errado.

Ainda de acordo com a reportagem, um dos amigos de Daniel Alves que estava na mesa do jogador na área VIP da Sutton é um chef brasileiro identificado apenas como Bruno. Ele teria ficado com uma das amigas da vítima no local reservado e a procurou posteriormente nas redes sociais para "oferecer" ajuda.

ENTENDA O CASO DANIEL ALVES

A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão de Daniel Alves na última sexta-feira. Ele foi detido ao dar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher no dia 30 de dezembro. O Ministério Público da Espanha pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção. A juíza argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a mulher em um banheiro da sala VIP da casa, segundo o jornal El Periódico.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma casa noturna que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou ter tido relações consensuais com a mulher, cujo nome não foi revelado. Segundo a rádio Cadena SER, imagens da vigilância interna do local confirmam que Daniel Alves ficou 15 minutos com a mulher no banheiro da casa noturna.

De acordo com o jornal El País, a mulher não quer ser indenizada e abriu mão de ser ressarcida financeiramente pelas lesões e também pelos danos morais por entender que o objetivo principal é fazer com que o atleta seja punido pelo ocorrido. O Pumas, do México, anunciou na última sexta que o contrato de trabalho de Daniel Alves com o clube foi rompido por justa causa.

Uma tatuagem foi decisiva para o pedido de prisão preventiva. De acordo com o jornal El Mundo, a vítima descreveu que o jogador tinha uma tatuagem de meia-lua entre o abdome e as partes íntimas, que só poderia ser vista caso ele estivesse sem roupa.

Porta-voz do governo da Catalunha, a jornalista Patrícia Plaja disse nesta terça-feira que o caso Daniel Alves mostra o fim da impunidade para crimes sexuais na Espanha. O lateral-direito brasileiro, preso nos arredores de Barcelona desde sexta-feira, é acusado de estupro na Espanha e nega a acusação.

"A mensagem é muito clara: seja quem seja o suposto agressor sexual, a violência sexual não fica impune. E isso é possível porque há leis, há protocolos que protegem as vítimas", declarou Plaja, em evento público. "Neste caso concreto, na boate onde ocorreram os fatos foram aplicados de maneira adequada e inequívoca os protocolos contra o assédio e as agressões sexuais em espaços de lazer."

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A porta-voz exaltou a coragem da suposta vítima em denunciar o caso e argumentou que a denúncia está relacionada com mudanças recentes na legislação espanhola sobre crimes sexuais. "Isso só é possível pelo valor desta vítima e de tantas outras, que já não calam, dão o passo e denunciam e apontam os agressores. São mulheres valentes, que dizem basta", afirmou Plaja.

O Código Penal da Espanha foi alterado em outubro do ano passado com uma nova lei que se baseia na ideia de que crimes sexuais devem ser tipificados com base no consentimento da vítima. Dessa forma, todos os crimes de natureza sexual, independentemente de haver ou não violência, passaram a ser "agressões sexuais".

A lei, chamada de "Só sim é sim", foi criada para ampliar a abrangência de crime de violência sexual. Todos os atos sexuais não consensuais passaram a ser considerados violência. Contraditoriamente, porém, as penas para alguns crimes sexuais foram reduzidas.

O Código Penal da Espanha considera agressão sexual "os atos de caráter sexual que sejam realizados com recurso à violência, intimidação ou abuso de uma situação de superioridade ou vulnerabilidade da vítima". A pena prevista é de um a 15 anos por crimes de agressão sexual, dependendo da gravidade, mas também pode ser reduzida a multas.

Segundo o artigo 179 e 180 da lei de agressão sexual espanhola, a pena pode alcançar 15 anos quando "a agressão sexual consiste em acesso carnal por via vaginal, anal ou bucal, ou introdução de membros ou objetos corporais por qualquer uma das duas primeiras vias". O assédio sexual sem penetração pode se enquadrar em atentado contra a liberdade sexual, com previsão de uma pena menor, de até quatro anos.

A defesa de Daniel Alves contratou um dos advogados de maior prestígio da Espanha para estabelecer sua defesa no caso de investigação de crime sexual. Especialista em direito penal, Cristóbal Martell já defendeu Barcelona, Lionel Messi e empresários e políticos importantes e vai representar o jogador brasileiro ao lado da advogada Miraida Puente Wilson, que já estava no caso de suposto abuso sexual a uma mulher de 23 anos. A defesa do atleta deve apresentar recurso na Audiência de Barcelona, nesta terça-feira, segundo o jornal La Vanguardia.

Mais recentemente, Martell defendeu o Barcelona no caso de suposta irregularidade na contratação de Neymar. Em 2013, ele foi contratado por Messi nos casos em que o jogador foi acusado de supostos crimes fiscais. Martell também ficou conhecido por representar Jordi Pujol, político da Catalunha, além de sua esposa e três filhos, em uma acusação de "fortuna desproporcional" em atividades criminosas.

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A defesa de Daniel Alves tem até quarta-feira para fazer um pedido de habeas corpus para liberá-lo da prisão. Articula-se também um novo depoimento do atleta de 39 anos. O objetivo é reverter a prisão para uma punição mais brando, como a proibição de deixar o país, recolhimento dos passaportes ou o estabelecimento de uma fiança. Uma das alternativas estudadas é recorrer às instâncias superiores.

ENTENDA O CASO DANIEL ALVES

A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão de Daniel Alves na última sexta-feira. Ele foi detido ao dar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher no dia 30 de dezembro. O Ministério Público da Espanha pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção. A juíza argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria trancado, agredido e estuprado a mulher em um banheiro da sala VIP da casa, segundo o jornal El Periódico.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar. No início de janeiro, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma casa noturna que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante sem a anuência dela e disse que nem a conhecia.

No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou ter tido relações consensuais com a mulher, cujo nome não foi revelado. Segundo a rádio Cadena SER, imagens da vigilância interna do local confirmam que Daniel Alves ficou 15 minutos com a mulher no banheiro da casa noturna.

De acordo com o jornal El País, a mulher não quer ser indenizada e abriu mão de ser ressarcida financeiramente pelas lesões e também pelos danos morais por entender que o objetivo principal é fazer com que o atleta seja punido pelo ocorrido. O Pumas, do México, anunciou na última sexta que o contrato de trabalho de Daniel Alves com o clube foi rompido por justa causa.

Uma tatuagem foi decisiva para o pedido de prisão preventiva. De acordo com o jornal El Mundo, a vítima descreveu que o jogador tinha uma tatuagem de meia-lua entre o abdome e as partes íntimas, que só poderia ser vista caso ele estivesse sem roupa.

Assim que a polícia catalã tomou ciência da denúncia contra Daniel Alves por agressão sexual, o caso foi encaminhado para investigação de uma repartição criada há poucos anos na Catalunha e cuja equipe é formada majoritariamente por mulheres.

De acordo com o jornal El Periódico, a Unidade Central de Agressões Sexuais (Ucas) é composta por 70% de funcionárias mulheres. A seção foi inaugurada em 2020 e tem 36 integrantes, sendo 22 mulheres.

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A unidade investiga todos os tipos de agressões sexuais, aquelas cometidas por desconhecidos - que requerem investigações profundas para descobrir o autor do crime -, em grupo ou de forma seriada.

O local entende que ao receber mulheres vítimas de agressões sexuais o ideal é ter agentes mulheres para ouvi-las. Outro diferencial da Ucas é que a unidade prioriza o conforto da vítima, colhendo depoimento no local mais adequado e evitando deslocamentos para as etapas burocráticas de uma denúncia.

ENTENDA O CASO DANIEL ALVES

A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão de Daniel Alves na sexta-feira. Ele foi detido ao dar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra uma mulher no dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito a fiança, e a titular do Juizado de Instrução 15 de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.

A juíza argumentou na decisão que a prisão do jogador se justificava pelo risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, o país não tem acordo de extradição com o Brasil.

A acusação se refere a um episódio que teria ocorrido na casa noturna Sutton, em Barcelona. O atleta, que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar, teria estuprado a mulher dentro do banheiro do local, segundo informações do jornal El Periódico, da Catalunha. De acordo com o veículo de comunicação, as câmeras de vigilância do local mostram que o jogador brasileiro esteve por 15 minutos no banheiro com a jovem que o denunciou.

Segundo a imprensa espanhola, a contradição no depoimento do lateral-direito foi determinante para o Ministério Público do país pedir a prisão e a juíza aceitar.

O jogador nega as acusações. No início do mês, o jogador deu entrevista ao programa "Y Ahora Sonsoles", da Antena 3, em que confirmou que esteve na mesma casa noturna que a mulher que o acusa, mas negou ter tocado na denunciante e disse que nem a conhecia. No depoimento, porém, de acordo com os meios de comunicação da Espanha, o atleta afirmou ter tido relações consensuais com a mulher, cujo nome não foi revelado.

De acordo com o jornal El País, a mulher não quer ser indenizada e abriu mão de ser ressarcida financeiramente pelas lesões e também pelos danos morais por entender que o objetivo principal é fazer com que o atleta seja punido pelo ocorrido.

O Pumas, do México, anunciou ainda na sexta-feira que o contrato de trabalho de Daniel Alves com o clube foi rompido por justa causa.

O delegado Luis Maurício Armond Campos, da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), confirmou na tarde desta terça-feira (21) em depoimento ao Conselho de Ética e Decoro da Câmara Municipal do Rio, que o vereador Gabriel Monteiro (PL) sabia que estava gravando uma relação sexual com uma menor de idade e que o inquérito que trata sobre o assunto deve indicar a prática de suposto crime sexual, de acordo com o relator do caso, vereador Chico Alencar (PSOL). Armond e o policial militar Pablo Foligno, cedido ao gabinete de Monteiro pela Casa, foram ouvidos como testemunhas de defesa de Monteiro.

Armond é o responsável pelo inquérito criminal que apura a divulgação de um vídeo do vereador fazendo sexo com uma menor de idade.

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"O delegado da 42 confirmou que o inquérito que aborda a questão que ofende violentamente o Estatuto da Criança e do adolescente da menor de idade está parcialmente concluído com a aferição de crime sexual, a ciência de que ela era menor de idade, a ciência por parte do vereador, a filmagem e armazenamento, que por si só, segundo o delegado, já configuram um delito", afirmou Alencar.

Segundo o relator do caso que pode levar à cassação de Gabriel Monteiro, outras investigações por suposto peculato, coação e uma apuração preliminar por estupro estão em andamento.

"Há ainda outras investigações em curso sobre constrangimento de menores, coação de testemunhas, suborno, peculato e investigação preliminar, porque ainda faltam as testemunhas na sede do inquérito, de estupro. É um cenário com alguns elementos probatórios substantivos, disse o delegado. As perícias estão em andamento", disse.

O vereador responde por supostos crimes de estupro, assédio e de manipulação de vídeos nas redes sociais.

Após prestar depoimento por cerca de duas horas, Luis Armond afirmou que as investigações devem ser concluídas em até trinta dias: "Já houve o indiciamento com relação a filmagem de uma menor. Com relação aos outros fatos, ainda estão sendo avaliadas as provas e o contexto fático. Está sendo apurado a exposição de pessoas em vulnerabilidade, coação no curso do processo, peculato, em relação a utilização de servidores em funções diferentes do que deveriam ter", afirmou.

A defesa do vereador, representada pelo advogado Gabriel Lima, diz que a jovem filmada em um relação sexual com o vereador "sempre disse" para o parlamentar que tinha 18 anos na época do relacionamento dos dois.

"O depoimento foi conciso no sentido de afirmar que o depoimento da menor foi colhido dentro do que determina a lei. A declaração, contida no depoimento dela, em que ela afirma que sempre disse ao vereador Gabriel Monteiro que tinha 18 anos. Isso foi uma colocação dela. A autoridade policial afirma ainda que as investigações em curso foram feitas com base nas acusações de ex-assessores que desde o inicio vem fazendo as mesmas acusações", disse.

Marilyn Manson anda com seu nome super em alta nos último meses e agora decidiu entrar com um processo por difamação conta a sua ex-noiva, Evan Rachel Wood, alegando que ela e uma amiga conspiraram para derrubá-lo com uma série de alegações de abuso sexual coercitivo.

Segundo a People, foi apresentada uma queixa na última quarta-feira, dia 2, no Tribunal Superior de Los Angeles onde eles tiveram acesso ao processo do cantor e lá ainda alegava: difamação, sofrimento emocional e falsificação de identidade pela internet.

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Nesta denúncia, Marily Manson de 53 anos de idade acusa sua ex de recrutar e pressionar mulheres a fazer acusações contra ele e de se passar por agentes da FBI para coagir ainda mais as mulheres, fazendo com que elas acreditem que seus familiares estavam em perigo. Lembrando que a artista plástica está entre, pelo menos, 15 outras mulheres que o acusaram de agressão sexual.

Além disso, Manson ainda alega na queixa segundo a People que a atriz Evan Rachel e Illma Gore o lançaram publicamente como estuprador e abusador. Anteriormente, o cantor até foi em suas redes sociais para se manifestar sobre o assunto:

"Chegará um momento em que poderei compartilhar mais sobre os eventos do ano passado. Até então, vou deixar os fatos falarem por si mesmos." O roqueiro nega as alegações e diz se tratar de horríveis distorções da realidade.

O prefeito de São Simão-GO, Assis Peixoto (PSDB), foi preso na quarta-feira (28) por suspeita de envolvimento em crime contra a dignidade sexual de menor. A Operação Paideia também cumpriu três mandados de busca e apreensão na cidade.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) informou que não dará detalhes do caso, pois as investigações estão em segredo de Justiça para proteção da vítima. Segundo o órgão, seis vítimas denunciaram o prefeito.

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Por nota, a Prefeitura de São Simão declarou que as acusações são infundadas. A gestão municipal diz que o caso será esclarecido ao longo das investigações.

Um funcionário público da Prefeitura de São Simão afirmou nas redes sociais ter sido uma das vítimas do prefeito. "Eu fui um dos inúmeros 'garoto do Assis' dentro desse município. Ontem eu denunciei ele ao promotor. E vou processá-lo por danos morais e materiais pelos abusos sexuais que fui vítima dos 9 aos 16 anos (2001 até 2007), e que mantive em segredo até hoje. Sou portador de graves transtornos mentais por isso. Muito sofrimento… A cidade merece esta minha satisfação. Dinheiro não me compra, eu já defendi muito ele, agora estou enfim liberto dessa sombra na minha vida", escreveu.

"Eu achava que ele tinha parado com isso, que era uma fase que passou, que não estava acontecendo mais e no meu coração eu tinha perdoado", disse o funcionário em um vídeo posterior. "Eu percebi que as coisas que aconteciam 15, 20 anos atrás continuam acontecendo exatamente até hoje e sabe-se lá até quando iria acontecer se não tomássemos uma atitude", completou.

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A Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, na manhã desta sexta-feira (23), uma operação de combate a crimes sexuais contra crianças. A Operação Anjos da Guarda cumpre dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão domiciliar, expedidos pela Primeira Vara Criminal da Comarca de Caruaru.

Os suspeitos são investigados pelos crimes de estupro de vulnerável, favorecimento para exploração sexual, produção de pornografia, agenciamento de produção pornográfica, armazenamento de pornografia e aliciamento de criança. A rede criminosa teria atuação nas cidades de Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Surubim.

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As investigações tiveram início em março de 2021. A operação tem participação de 50 policiais civis.

Kyle Massey, conhecido por interpretar Cory Baxter em “As visões da Raven”, está sendo acusado de crime sexual de acordo com o portal TMZ. Em contato com uma garota de 13 anos, o ator teria enviado conteúdo pornográfico entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019.

Em março de 2019, Kyle foi processado e a ação pedia cerca de R$ 7 milhões por enviar “inúmeras mensagens de texto, imagens e vídeos sexualmente explícitos” no aplicativo Snapchat. O TMZ afirma que o caso está ligado ao atual. Segundo o portal, os advogados da menina de 13 anos tentaram acordo com a equipe de Kyle Massey, mas não conseguiram nada, já que foi alegado que o ator não tinha dinheiro.

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Sem acordo, uma nova denúncia foi feita em 14 de junho de 2019 e no processo consta declarações que a jovem e Kyle se conhecem desde que ela tinha 4 anos, além de um pendrive com os textos e imagens, onde um homem parecido com o ator mostrava o órgão genital. Kyle era esperado em uma audiência na última segunda (29), mas não compareceu. 

Dois líderes religiosos, de 39 e 49 anos, foram presos na cidade de Lavras-MG na segunda-feira (28). Eles são suspeitos de usarem a religião para cometer crimes como estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude, tráfico de pessoas, fornecimento de drogas para adolescentes e corrupção de menores.

As investigações foram iniciadas em fevereiro deste ano. Durante as apurações, a polícia ouviu três vítimas e diversas testemunhas que apontaram que os crimes eram cometidos em um centro religioso.

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As vítimas teriam sido abusadas sexualmente ou presenciado os abusos. Os suspeitos também são acusados de oferecer drogas e bebidas a adolescentes e os levarem para cometer crimes como furtos.

Segundo a Polícia Civil, os jovens não recusavam o que era oferecido devido aos suspeitos serem representantes religiosos. Uma das vítimas relatou que foi obrigada a manter relação sexual com os investigados sob pena de não comprarem medicamentos para o irmão, portador de HIV. As investigações prosseguem a fim de identificar outras possíveis vítimas.

Um médico ortopedista, identificado pela Polícia Civil como Otacílio Rodrigues de Barros Neto, foi indiciado por crime de violação sexual mediante fraude cometido contra uma paciente em Iporá-GO. Segundo o inquérito, o médico colocou o pênis para fora da calça e esfregou na vítima em consultório em 31 de maio. 

O ortopedista estaria realizando um exame físico nas costas da paciente. Em seguida, pediu que ela levasse as duas mãos para trás, momento em que colocou o órgão genital fora da calça e esfregou nela. A paciente se virou e começou a gritar por socorro, sendo atendida por médicos e enfermeiros do hospital.

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No mesmo dia, o ocorrido foi comunicado à direção do hospital e a vítima procurou uma delegacia. O delegado Igor Moreira, que investigou o caso, teve contato com uma enfermeira que relatou ter sido assediada sexualmente de forma semelhante pelo mesmo médico. 

Além de indiciar o ortopedista, a polícia solicitou que ele seja suspenso temporariamente do exercício da medicina. O Conselho Regional de Medicina de Goiás foi comunicado para instaurar processo disciplinar. O delegado orienta que qualquer mulher que tenha sido vítima de atos semelhantes por Otacílio Rodrigues procure a Delegacia da Mulher de Iporá.

Um idoso de 69 anos foi preso por crime sexual contra uma menina de seis anos no município de Cortês, Mata Sul de Pernambuco. A prisão em flagrante ocorreu na última segunda-feira (10).

De acordo com a Polícia Civil, o idoso será apresentado em audiência de custódia nesta terça-feira (11).

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Testemunhas informaram que o homem foi flagrado se masturbando enquanto olhava para a criança e que essa não seria a primeira vez que ele praticava o ato.  

Preso em dezembro de 2018, mas cumprindo prisão domiciliar desde março deste ano, João de Deus foi socorrido nesta sexta-feira (23) após relatar forte dores no peito e muita fadiga. Ele foi internado em um hospital em Anápolis, no Estado do Goiás. A informação foi divulgada pela defesa dele.

João de Deus tem 78 anos de idade e chegou a precisar de socorro médico dias antes de deixar o presídio. Na ocasião os sintomas eram parecidos com o atual. Ele foi liberado para o cumprimento de prisão domiciliar pelo alto risco de contágio pela Covid-19 e por ser do grupo de risco. 

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Segundo disse o advogado Anderson Van Gualberto para o G1, ele sentiu "fortes dores no peito" e, por causa disso, a família decidiu encaminhá-lo a um hospital onde segue internado. 

Setenciado por mais de 60 anos de prisão, ele é acusado de crimes de abuso sexual praticados nos seus atendimentos espirituais na Casa Dom Inácio de Loyola em Abadiânia, Goiás. Ele também foi condenado porte ilegal de armas de fogo.

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