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Pré-candidato ao comando do Palácio do Campo das Princesas, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou que o governador Paulo Câmara (PSB) tem administrado Pernambuco fazendo “o jogo da velha política”. A crítica do petebista surgiu depois da denúncia de “abandono” feita por prefeitos que integram legendas opositoras ao pessebista, como Raquel Lyra (PSDB), que administra Caruaru, no Agreste. 

“O governo não tem tratado igualmente as regiões e faz uma política estreita, ou seja, em vez de pensar na população, faz o jogo da política velha; vou ajudar quem é meu aliado e prejudicar o adversário”, avaliou Monteiro. “E mais, uma coisa que eu denunciava desde aquele seminário Todos por Pernambuco, aquele seminário foi uma peça de marketing, eles faziam aquela reunião para tentar justificar o que não fizeram e prometer o que não iam mais fazer”, completou o pré-candidato. 

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Armando Monteiro também questionou os recentes anúncios de obras da gestão estadual que, segundo ele, não serão cumpridos. “Anunciam agora [no último sábado] a contratação de delegados, quando tivemos 60 municípios sem delegados e outros que havia acumulação, então agora eu pergunto por que, com tanto tempo para fazer, só anunciam agora na véspera da eleição?”, indagou. 

O senador é um dos pré-candidatos a governador da frente “Pernambuco quer mudar”, que se reuniu no fim de semana e deve anunciar a chapa em abril. Ele defende “uma nova agenda” para o Estado visando combater “posturas demagógicas que agora se colocam como oportunistas e fazem pouco da inteligência dos pernambucanos”. Além de Armando, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) também quer concorrer ao governo pelo bloco opositor que reúne PSDB, PTB, Podemos, PV, DEM, PRB e PRTB.  

O senador Cristovam Buarque (PPS), que foi ministro no governo Lula, escreveu um artigo nesta semana para O Globo sobre o julgamento do recurso do ex-presidente, que acontece nesta quarta (24), em Porto Alegre. O curioso é que Cristovam, ao dirigir uma série de críticas ao líder petista, utilizou o verbo “criticam” dando a entender que não queria detonar Lula diretamente. 

Cristovam Buarque disse que se o Brasil fosse um corpo celeste, estaria ingressando em um “buraco negro”. "O ano começa com o julgamento de Lula na segunda instância. Ele poderá ser absolvido da condenação na primeira instância ou, se confirmada, ele terá sua candidatura suspensa, por força da Lei da Ficha Limpa, sancionada por ele próprio em junho de 2010. Se a sentença na primeira instância for rechaçada, as outras condenações da Lava-Jato ficarão sob suspeição. A população vai entender como uma volta ao tempo das propinas como prática aceita na política. Entraremos na escuridão da descrença na Justiça”, expôs. 

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O senador falou que os que conhecem Lula têm “sérias críticas” a fazer no que chamou de prática populista liderada pelo petista. “Criticam sua responsabilidade na escolha da candidata Dilma, como também na escolha de Michel Temer para vice-presidente, sabendo das suspeitas que pairavam sobre ele; a subordinação que ele fez da educação aos interesses eleitorais, substituindo a Bolsa Escola pela Bolsa Família e iludindo o povo com mais vagas no ensino superior sem o correspondente esforço na educação de base”.

“Criticam seu uso, antes do Trump, de narrativas falsas para apresentar um Brasil que não era verdadeiro. Mas, ainda que acreditando no depoimento de Antônio Palocci sobre o pacto de sangue, muitos desses críticos não têm certeza das provas de que ele se corrompeu por um apartamento na praia”, ressaltou. 

Cristovam Buarque ainda salientou que, mesmo que o ex-presidente seja condenado, ele poderá usar o direito legar de apelas para instâncias superiores. “Poderá ser candidato, vencer a eleição e a Justiça Eleitoral diplomar o segundo colocado, que tomará posse, conforme a lei. A eleição com candidatos cassados pela Justiça é legal e democrática, mas tira parte da credibilidade que a democracia exige na escolha de um presidente capaz de liderar o país. Sobretudo quando o povo percebe que notórios corruptos não serão cassados pela Justiça. Mesmo assim, não há democracia sem respeito à legalidade; e a Lei da Ficha Limpa em vigor condena cassando”. 

 

O jornal “ The New York Times” publicou artigo nesta terça-feira (23) com o seguinte título: “Democracia brasileira empurrada para o abismo“. O autor é Mark Weisbrot, diretor do Centro de Pesquisas Políticas e Econômicas de Washington.

De acordo com ele, “o império da Lei e a independência do Poder Judiciário são conquistas frágeis e suscetíveis a bruscas reversões em alguns países”. Ele se refere ao Brasil, especificamente ao julgamento em segunda instância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acontece na próxima quarta (24), em Porto Alegre.

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Weisbrot contextualiza os leitores dos Estados Unidos e do mundo acerca do que aqui se vive atualmente: “Esta semana, a democracia (brasileira) pode ser mais corroída, quando um tribunal de apelação de três juízes irá decidir se a figura política mais popular do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, será impedido de competir nas eleições presidenciais de 2018, ou mesmo preso.”

“Não há muita pretensão de que o tribunal seja imparcial. O presidente do TRF-4 já elogiou a decisão do juiz de de primeira instância de condenar Lula por corrupção como ‘tecnicamente irrepreensível’, e o chefe de gabinete do juiz postou em sua página no Facebook uma petição pedindo a prisão do ex-presidente.”

Sobre Sérgio Moro, que condenou Lula em primeira instância, o jornal norte-americano descreve: “Demonstrou seu próprio partidarismo em numerosas ocasiões. Ele teve que pedir desculpas ao Supremo Tribunal em 2016 por divulgar conversas telefônicas entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, seu advogado e sua esposa e filhos. O juiz Moro organizou um espetáculo para a imprensa em que a polícia apareceu na casa do Sr. da Silva e levou-o para interrogatório – apesar de o Sr. da Silva ter dito que iria denunciar voluntariamente para interrogatório.”

O artigo também trata quanto ao teor das provas apresentadas pelos procuradores da Lava Jato e aceitas por Moro. “A evidência contra Lula está muito abaixo dos padrões que seriam levados a sério, por exemplo, no sistema judicial dos Estados Unidos.”

“Ele é acusado de ter aceitado um suborno de uma grande empresa de construção, chamada OAS, que foi processada no esquema de corrupção no Brasil. Esse escândalo de vários bilhões de dólares envolveu empresas que pagam grandes subornos a funcionários da Petrobras, empresa estatal de petróleo, para obter contratos a preços grosseiramente inflacionados. O suborno alegadamente recebido por Lula é um apartamento de propriedade da OAS. Mas não há provas documentais de que ele ou sua esposa já tenham recebido títulos, alugados ou mesmo ficaram no apartamento, nem que tentaram aceitar esse presente. A evidência contra o Sr. da Silva baseia-se no testemunho de um executivo da OAS condenado, José Aldemário Pinheiro Filho, que sofreu uma pena de prisão reduzida em troca do testemunho acusando Lula. Segundo o relato do importante jornal brasileiro Folha de São Paulo, o Sr. Pinheiro foi impedido de negociar o acordo de delação quando ele originalmente contou a mesma história que o Sr. da Silva sobre o apartamento. Ele também passou cerca de seis meses na prisão preventiva. (Esta evidência é discutida no documento de sentença de 238 páginas). Foi esta escassa evidência que o juiz Moro usou para condenar Lula a nove anos e meio de prisão.”

O artigo lembra ainda que o Estado de Direito no Brasil já havia sofrido “um golpe devastador em 2016”, quando a presidenta Dilma Rousseff sofreu um processo de impeachment "sem que tivesse cometido crime algum".

O artigo termina com a seguinte reflexão: “Se Lula for impedido de se candidatar, o resultado eleitoral terá pouca legitimidade, como nas eleições hondurenhas de novembro, que eram amplamente vistas como roubadas. Uma eleição não-crivel pode ser politicamente desestabilizadora. E mais importante, o Brasil restará com uma forma de democracia eleitoral muito mais limitada, em que um poder judiciário politizado pode excluir um líder político popular de se candidatar a cargos. Isso seria uma calamidade para os brasileiros, a região e o mundo.”

Com informações da Agência PT de Notícias

O Facebook reconheceu nesta segunda-feira (22) que o uso generalizado das redes sociais pode ser prejudicial para a democracia e se comprometeu a trabalhar para minimizar este risco.

"Agora estamos mais dispostos do que nunca a combater as influências negativas e a garantir que nossa plataforma seja uma fonte inquestionável para o bem-estar democrático", disse Katie Harbath, chefe de políticas globais do Facebook em um comunicado.

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A declaração ocorre em meio a críticas persistentes à rede social por supostamente permitir o aumento da desinformação, reforçar as "bolhas informativas" e facilitar o assédio de dissidentes e ativistas.

O chefe de compromisso cívico do Facebook, Samidh Chakrabarti, indicou em um blog que a rede social foi "lenta demais para reconhecer como os maus atores abusam da plataforma" e que a companhia está "trabalhando diligentemente para neutralizar estes riscos".

A postagem de blog é parte dos esforços do Facebook para melhorar sua imagem. Na semana passada, a rede social anunciou que pediria a seus usuários para qualificar a confiabilidade das fontes, de modo a limitar o fluxo das chamadas "fake news" (notícias falsas).

"Embora seja um otimista de coração, não sou cego ante o dano que a internet pode fazer inclusive em uma democracia que funciona bem", disse Chakrabati. Ele indicou que a rede social trabalha para equilibrar a abertura e transparência com os esforços para frear a manipulação, os discursos de ódio e a propaganda violenta.

"Controlar este conteúdo em escala global é um problema de pesquisa, porque é difícil para as máquinas entenderem as nuances culturais da intimidação política". Chakrabarti destacou que várias organizações utilizam a rede social para educar. "Um tipo equivocado de transparência poderia pôr estes ativistas em perigo em vários países".

"Embora estejamos contratando mais de 10.000 personas adicionais este ano para trabalhar em segurança e proteção, é provável que isto continue sendo um desafio".

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) classificou como prova da “inércia do atual governo” a suspensão dos serviços de saúde oferecidos pela Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami) no Hospital Dom Tomás, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. De acordo com o comunicado da Apami, a suspensão é por dificuldades financeiras para custear a compra de medicamentos, insumos e o pagamento dos funcionários. 

Segundo a associação que mantém a unidade de saúde, existe um "atraso nos repasses mensais e uma dívida acumulada e progressiva" por parte da gestão estadual. A justificativa deixou Fernando Bezerra “indignado”. Em nota, divulgada nesta terça-feira (9), ele disse que “desde março do ano passado dormem na conta do Estado cerca de R$ 5 milhões para a compra de equipamentos da unidade de saúde”.

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“Esse dinheiro é o resultado de um esforço conjunto do nosso mandato no senado e do deputado federal Adalberto Cavalcante (PTB). Mesmo com os recursos depositados, o Governo que não honrou com o compromisso do Hospital da Mulher de Petrolina teria a obrigação de ao menos ajudar a concluir o Dom Tomás”, frisou.

“Uma insensibilidade absolutamente injustificável e jamais vista na história de Pernambuco. Vamos continuar lutando para que a unidade de saúde possa atender as pessoas, especialmente as que mais precisam do setor público”, acrescentou Bezerra Coelho na nota.

A Apami foi fundada em 1948 e esta é a primeira vez que suspende os serviços por tempo indeterminado. O anúncio foi feito nessa segund-feiraa (8). O Hospital Dom Tomás oferecia atendimentos ambulatoriais, internações, tratamentos quimioterápicos e distribuição de medicamentos adjuvantes para pacientes oncológicos. 

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Outro lado

Em nota, o governo do estado disse que iniciaria o pagamento dos atrasados ainda nesta terça. "A Secretaria Estadual de Saúde (SES) reconhece a Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância (Apami) como parceira na ampliação do SUS na Região do Sertão do São Francisco e informa que, mesmo diante do cenário de dificuldades que atinge todo o país, tem se esforçado para fazer pagamentos à instituição. Nesta terça-feira, já será feito um repasse financeiro à Associação. A SES reitera, ainda, que tem mantido o diálogo para que a situação seja resolvida de maneira rápida e responsável", diz o texto.

Quanto aos questionamentos de FBC sobre as emendas, a secretaria diz que "elas foram destinadas à Secretaria Estadual de Saúde via Ministério da Saúde (MS) por transferência fundo a fundo. No entanto, é pertinente informar que o MS, através da Portaria N° 3134 de 2013, não permite a transferência destes recursos para unidades que não estejam vinculadas diretamente à Secretaria Estadual de Saúde".

A publicação no Facebook de um pastor sobre batismo de índios no Mato Grosso tem rendido críticas de internautas. Nos comentários, várias pessoas acusam os envolvidos de doutrinação de indígenas. 

A postagem é do pastor Samoel Maia, da Igreja Universal. Ele escreve: "35 indígenas se entregam ao Senhor Jesus neste domingo em Barra do Garças no Mato Grosso! Comente e compartilhe! Não role para baixo sem deixar seu Amém". O texto é acompanhado de três fotos de índios sendo batizados em um rio. 

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Já são mais de 16 mil reações na postagem e 9,5 mil compartilhamentos. "Os índios têm as suas próprias crenças, pastor. Sei que fazem essas catequizações por amor, mas isso acaba destruindo os costumes e as crenças", diz uma usuária. Outro internauta diz: "Catequizar é tirar a liberdade de um povo e sua cultura, seus costumes e tradições".

No ano passado, o batismo de 38 índios avantes também repercutiu negativamente para o autor da postagem nas redes. Na época, acusado de ferir a cultura dos índios, o pastor em questão afirmou que era um pedido da própria tribo. 

Tais missões evangelizadoras podem ser interpretadas como um desrespeito à Constituição Federal, que em seu artigo 231 pontua que "São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens". 

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O moderador de um grupo de direita “alternativa” americano revelou durante que houve uma fraude na avaliação do filme “Star Wars: Episódio VIII- Os Últimos Jedi” no site de críticas Rotten Tomatoes. O grupo político Down With Disney's Treatment of Franchises and its Fanboys ("Abaixo a Disney e seu tratamento das franquias e dos fãs") assumiu que a nota de 53% de aprovação que o filme exibe no site foi alcançada através de perfis falsos.

Em entrevista ao site Huffington Post, um dos moderadores do grupo afirmou que a tentativa de diminuir a nota do filme é um protesto contra o protagonismo feminino que a franquia assumiu desde a retomada em 2015 e contra a suposta homossexualidade de alguns personagens masculinos.

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Em nota oficial, o site Rotten Tomatoes afirma que não identificou nenhuma atividade ilegítima na avaliação do filme, mas vai continuar monitorando.

O Rotten Tomatoes é considerado um dos mais importantes sites de avaliação de filmes do mundo. Nele são apresentadas as fichas da diversos filmes com a porcentagens das avaliações do público e da crítica. Atualmente o novo “Star Wars” está com 92% de aprovação da crítica contra 53% do público.

“Star Wars: Episódio VIII- Os Últimos Jedi” já está em cartaz nos cinemas brasileiros.

O cantor de brega e humorista Falcão utilizou uma rede social para fazer um comentário sobre Pabllo Vittar, fazendo uma comparação entre a drag queen e si mesmo. “Finalmente aparece na gloriosa MPB, depois de tanto tempo, uma criatura para cantar ‘mais ruim’ (sic) do que eu. Parabéns, obrigado, de nada!”, escreveu em tom de brincadeira.

O que parecia ser apenas uma piada do cearense, no entanto, dividiu opiniões nos comentários, e revoltou alguns fãs da cantora, que apareceram para defendê-la. “Quer aproveitar o sucesso dos outros para aparecer?”, questionou um. “Ela tem cinco milhões de seguidores que gostam do seu trabalho, enquanto você tem 50 mil”, disse outro.

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Por outro lado, muitos seguidores pareceram concordar com a afirmação do cantor. “O cara só falou a verdade. As músicas até são legais, mas a voz é um horror!”, escreveu um usuário. Já outra pessoa resolveu amenizar a comparação, e afirmou: “Pelo menos você é hilário, mas no caso dela querem nos convencer de que é música séria”.  

Falcão ficou conhecido pelo seu estilo peculiar e pela sua irreverência. O cantor mistura o brega com outros estilos musicais e fez muito sucesso com músicas que eram traduções bem humoradas de outras em português. 

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O Exército pedirá ao ministro da Defesa, Raul Jungmann, a destituição do general Antonio Hamilton Mourão do cargo de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército depois que ele afirmou que o presidente Michel Temer faz do governo um "balcão de negócios" para se manter no poder.

Mourão vai ficar sem função à espera do tempo de ir para reserva, em março de 2018. Para o lugar dele, o comandante do Exército, Eduardo Villas Bôas, indicou o general Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira.

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Em palestra a convite do grupo Terrorismo Nunca Mais (Ternuma), no Clube do Exército, em Brasília, na quinta-feira, o general Mourão elogiou a pré-candidatura presidencial do deputado e capitão da reserva do Exército Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Também voltou a fazer uma defesa da intervenção militar como solução para a crise política no Brasil.

"Não há dúvida que atualmente nós estamos vivendo a famosa Sarneyzação (em referência ao ex-presidente José Sarney). O nosso atual presidente vai aos trancos e barrancos buscando se equilibrar e mediante o balcão de negócios chegar ao final de seu mandato", disse o general.

Em setembro, Mourão falou três vezes na intervenção militar enquanto proferia uma palestra na Loja Maçônica Grande Oriente, também em Brasília: "Ou as instituições solucionam o problema político, pela ação do Judiciário, retirando da vida pública esses elementos envolvidos em todos os ilícitos, ou então nós teremos que impor isso".

Apesar da repercussão negativa, o ministro da Defesa e o comandante do Exército acertaram que não haveria punição ao oficial. No governo Dilma Rousseff, ele fez críticas à então presidente e perdeu o comando direto sobre tropas do Sul, passando a ocupar o cargo atual de secretário de Economia e Finanças do Comando do Exército, de ordem administrativa.

O militar foi questionado sobre o que o alto generalato pensavam sobre a pré-candidatura do deputado Bolsonaro. Mourão respondeu em sinal de apoio ao parlamentar, que saiu em sua defesa quando ele proferiu a palestra em setembro e escapou de punição.

"O deputado Bolsonaro já é um homem testado, é um político com 30 anos de estrada, conhece a política. E é um homem que não tem telhado de vidro, não esteve metido aí nessas falcatruas e confusões. Agora, é uma realidade, já conversamos a esse respeito, ele tem uma posição muito boa nessas primeiras pesquisas que estão sendo feitas, ele terá que se cercar de uma equipe competente, ele terá que atacar esses problemas todos, não pode fazer as coisas de orelhada, e obviamente, nós seus companheiros dentro das Forças olharmos com muito bons olhos a candidatura", declarou.

O namorado da apresentadora Fátima Bernardes, Túlio Gadêlha, usou seu instagram para criticar o discurso de renúncia do humorista Tiririca, que deixou o cargo de deputado federal alegando estar “envergonhado” com a política brasileira. O pernambucano é o atual diretor presidente do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Pernambuco (Iterpe) e escreveu sobre foto do ex-parlamentar, acompanhada pela hashtag #falaseriotiririca.

“Votou a favor do golpe. Votou a favor da PEC que congela investimentos em saúde e educação por 20 anos. Votou a favor da entrega do pré-sal a multinacionais. Votou a favor da Reforma que tira direitos do trabalhador. E renuncia se dizendo decepcionado com a política… Tu tá de brincation with me?”, escreveu.

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Tiririca renunciou ao cargo de deputado federal na última quarta-feira (6) e também foi alfinetado por Fátima no programa Encontro transmitido na quinta-feira (7) pela TV Globo. Após transmissão de trecho do discurso de renúncia, a apresentadora afirmou: “Eu acho que ele acabou falando o que muita gente queria ter dito. [..] Mas 7 anos para perceber isso foi um pouco lento, então, poderia ter percebido um pouco antes”.  

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A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) criticou, nesta sexta-feira (24), da decisão do Conselho de Ética do PMDB de expulsar a senadora Kátia Abreu (TO). Prestando solidariedade a aliada, a petista disse que a punição dada à parlamentar “é um jogo de cartas marcadas” e uma “violência” imposta pelo “grupo que se apossou do PMDB”. Kátia Abreu foi ministra da Agricultura no governo Dilma, votou contra o impeachment da ex-presidente e se colocou, nos últimos meses, de encontro às reformas propostas pelo presidente Michel Temer (PMDB)

“Sua expulsão é um jogo de cartas marcadas com que o grupo que se apossou do PMDB tenta perseguir os políticos sérios, honestos e progressistas que pertencem ao partido e lutam pela preservação de sua história”, frisou Dilma em publicação nas redes sociais. “A expulsão da senadora Kátia Abreu do PMDB é uma violência contra os seus eleitores do Tocantins e contra os brasileiros de todos os estados que a respeitam e admiram”, acrescentou.

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Segundo a ex-presidente, a resposta ao PMDB sobre a punição da senadora virá das urnas em 2018. “Todos os tocantinenses terão oportunidade de homenagear a sua competência, coragem e decência em 2018”, previu. Ao comentar sobre o assunto, Dilma ainda destacou que Kátia Abreu honrou o cargo de ministra e “se posicionou contra o impeachment fraudulento que derrubou o governo eleito e está lutando contra todos os retrocessos sociais e econômicos impostos pelo golpe”.

Lupita Nyong'o, vencedora do Oscar pelo filme 12 Anos de Escravidão, se pronunciou contra a edição feita pela revista Grazia na sua foto de capa. “Decepcionada que a GraziaUK editou e alisou meu cabelo para se adequar a uma noção mais eurocêntrica como um cabelo lindo se parece”, escreveu a atriz em seu Twitter, reclamando das alterações feitas sem seu consentimento, ais quais chegaram a apagar uma parte do seu cabelo.

“Como já deixei claro com tanta frequência no passado, com todas as fibras do meu ser, abraço minha herança natural”, afirmou Lupita, que é descendente de quenianos. “Apesar de ter crescido pensando em uma pele clara e padrão, com cabelos sedosos como padrões de beleza, agora sei que minha pele escura e excêntrica, assim como os meus cabelos crespos, são lindos”, continuou em texto publicado no Facebook.

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“Estampar a capa de uma revista me satisfaz, pois é uma oportunidade de mostrar a outras pessoas negras – principalmente às nossas crianças – também com cabelos crespos e volumosos, que elas são lindas do jeito que são”, disse a atriz, que é voz ativa no movimento negro e se revelou decepcionada com o resultado final da foto.

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O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência, criticou nesta quinta-feira, 9, o posicionamento de dirigentes petistas que defendem alianças com partidos que apoiaram o impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff.

Para Ciro, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o "culpado" pela ascensão do PMDB ao Palácio do Planalto. "O Lula é o grande responsável por ter feito esse tipo de aliança que botou Michel Temer na Vice-Presidência e na linha de sucessão. É o grande responsável por ter 'empoderado' o (deputado cassado) Eduardo Cunha (PMDB)."

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Em Belo Horizonte para participar de palestras, Ciro se encontrou com o prefeito da capital, Alexandre Kalil (PHS). Ex-ministro da Integração Nacional durante o primeiro mandato de Lula, Ciro disse ainda que o grupo político do ex-presidente "anda confraternizando com essa gente".

"O PT votou no Eunício (Oliveira) para a presidência do Senado. Como é que a gente diz para o povo que houve 'golpe' e, ato contínuo, pratica a contradição de confraternizar com o chefe dos 'golpistas'? O presidente do Senado que praticou o golpe era o Renan Calheiros (PMDB-AL). Não é possível que quem tenha essa fidelidade ao povo doure a pílula. É por que vai ser candidato? Romero Jucá (PMDB-RR) vai ser líder de novo? Meirelles, ministro da Fazenda? Comigo não, violão", afirmou o ex-ministro.

Sobre possíveis alianças para a disputa pela Presidência, Ciro afirmou que "não confraterniza com golpista". Porém, disse que o momento agora é "como treino livre de Fórmula 1". "Tá todo mundo correndo sozinho na pista, conhecendo o circuito. O grid, ou seja, os tempos, só em março", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em A Fazenda - Nova Chance, Marcos Harter decidiu fazer umas horas extras longe do hospital e analisou o corpo de Monique Amin. Durante a análise, o cirurgião plástico apontou o que considera defeito no corpo da peoa e indicou possíveis procedimentos estéticos que ela poderia fazer quando saísse da reality.

Enquanto o médico apalpava seu corpo, a morena contou que chegou a pesar quase 100 quilos e por isso recorreu à lipoaspiração, além de possuir próteses de silicone nos seios. Aliás, enquanto Marcos comentava sobre a cicatriz logo abaixo do seio de Monique, o médico acabou exagerando na hora de puxar o biquíni e a peoa acabou mostrando mais do que gostaria.

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No meio da análise, Yuri chegou na cozinha e riu da situação, ao se deparar com a cena.

E Ana Paula Minerato?

Em outro momento, também em conversa com Monique, Marcos desabafou sobre Ana Paula Minerato. O ex-BBB criticou o fato de a loira ter confirmado o voto em Monick, mas ter mudado de opinião, votando em Marcos depois de ter sido indicada pelo ex-Fazendeiro Yuri.

- Qual foi a jogada dela? Ela tinha o receio de que: Ah, votou em mim? Então eu vou te chamar para o fight aqui na Roça. Ela não imaginava que o Yuri ia votar nela, opinou o atual Fazendeiro.

É desnecessário ser entusiasta dos filmes de Jean-Luc Godard para embarcar na história tão bem contada por Michel Hazanavicius (O Artista) em "O Formidável". Apesar de ser um recorte, vezes tragicômico, da vida e obra do icônico cineasta francês entre os anos de 68 e 69, o olhar de Hazanavicius possui vida própria e se estende por sobre um Godard desconhecido de grande parte do público.

Aqui, o maestro de "Acossado", "O Desprezo" e "O Demônio das Onze Horas", vivido por um inspirado Louis Garrel, se vê em conflito com sua própria produção - e o que ela representa - em ocasião da estreia de "A Chinesa", filme protagonizado por Anne Wiazemsky, na época esposa do cineasta. Na pele desta última, Stacy Martin assume a responsabilidade de exalar a curva sentimental à qual o relacionamento da atriz/diretor, gradativamente, viu-se fadado. E o faz com louvor, dando à personagem ares de uma fragilidade idílica enquanto, simultaneamente, assume as vezes da mulher que cede à paixão mas não à subserviência. E é justo a faceta autoritária e veladamente machista do cineasta, contraposta à verve revolucionária que começa a reger seu pensamento artístico, um dos motes pra que a narrativa se expanda para além do "chapabranquismo" cinebiográfico.

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Hazanavicius se atreve a, caprichosamente, questionar a miopia ideológica de Godard - em tela, utilizando até o simbolismo das várias quebras dos óculos do diretor - enquanto usa alguns de seus principais artifícios na direção, roteiro e até montagem, como a exposição de mensagens cravadas em segundo plano, as internas em carros (muito semelhantes às cenas de "O Demônio das Onze Horas"), as falas de personagens direto para câmera (vezes interrompendo fluxos de trilha sonora e mise en scéne, vezes apenas surgindo em quebras secas da quarta parede) , as locuções em off pontuais, a narrativa divida em capítulos e as trucagens de efeito visual / sonoro ou nos próprios diálogos. Estes e outros elementos fazem com que o espectador encontre-se imerso no universo de Godard, enquanto veja sua escalada cada vez mais fanática, contra tudo e todos que se contrapõem a seus ideais. 

Conseguindo navegar muito bem pelo drama, comédia e ainda lançar luz sobre a França em plena Revolução de 68, "O Formidável" é mais um trabalho sólido de Hazanavicius, mesmo que no quesito "cinema e metaliguagem" seja menos eficiente que "O Artista", filme que lhe rendeu o Oscar. 

Nota: 4 / 5

 

Em 1990, Kiefer Sutherland, Julia Roberts, Kevin Bacon, William Baldwin e Olliver Plat protagonizaram "Linha Mortal", filme dirigido por Joel Schumacher. No longa, os cinco são estudantes de medicina que se arriscam em Experiências de Quase Morte (EQM) voluntárias em busca de respostas existenciais e descobertas científicas. Mas não tarda para que o grupo descubra as consequências de haverem cruzado a tal linha do título. Vinte e sete anos se passaram e quis Hollywood que a mesma história tornasse a ser contada. A mesma, literalmente. O que mudou? O elenco. Ellen Page (Juno) assume o protagonismo ao lado de Diego Luna (Rogue One), Nina Dobrev (Terror nos Bastidores), James Norton (Rush: No Limite da Emoção) e Kiersey Clemons (Vizinhos 2). 

O roteiro de Peter Filardi não se interessa em desenvolver muita coisa. Logo depois da apressada cena inicial a narrativa já dá um salto de nove anos para unir os personagens e dar início à série de desventuras do grupo. Não há muitas explicações científicas para o que é sugerido por Courtney (Page) a seus amigos - que, lembrando, também são estudantes de medicina -, nem um porquê real para a experiência. Mas, com exceção de Ray (Luna) todos decidem embarcar na ideia, já que a experiência começa deslumbrante e, aparentemente, resulta em efeitos colaterais positivos como o desenvolvimento da capacidade cognitiva. Só que os "fantasmas do passado" de cada personagem parecem pegar carona de volta na aventura dos futuros médicos e é aí que o filme se transforma num grande jogo de gato e rato (humano / sobrenatural / humano) no qual o que menos importa é se há algo ou o que há além da morte. 

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Apesar desse strorytelling não ser nenhuma novidade para quem assistiu ao filme original - que já lá não é grande coisa - o que impressiona é como tudo soa descartável na nova produção. Em tela há muitas cenas festivas, com direito a folia na chuva de granizo, personagem quebrando parede de AP madrugada (???), romancesinhos pra descontrair (mais), melodramas mil, investigações óbvias sobre o que está acontecendo e jump scares. Principalmente jump scares. Parece que Niels Ardlen Oplev (A Garota com a Tauagem de Dragão) enxerga que o único meio possível de sustentar as quase duas horas do filme é enfileirando sustos baratos.

É difícil criar empatia com os personagens, já que o roteiro os torna razos e unilaterais, então as sequências que oferecem perigos são excassas de tensão - deméritos à insossa trilha sonora de Nathan Barr (a vidas de distância da competente banda sonora do original composta por James Newthon Howard). Mas nada é mais desastroso no  filme do que sua montagem. Na batuta de Tom Elkin, diversas sequências ganham um grau a mais de absurdo, como por exemplo na cena em que uma personagem lança propositalmente seu celular à certa distância e no próximo corte já está com ele praticamente em mãos. Em outro momento, um personagem tem a mão perfurada e a montagem esvazio o visto de qualquer gravidade, colando uma outra cena completamente inverossímil logo em sequência. A falta de ritmo se mistura às atuações irregulares, na maioria dos casos pela exata falsa de escopo dos personagens. Diego Luna talvez seja o que mais sofra com a completa a falta de sentido de suas ações ou existência, em tela. Page liga o modo automático e entrega mais do mesmo. Os demais se viram no caricato e deixam o filme seguir ladeira abaixo.  

No fim, difícil coisa é explicar esse remake. Se ao menos os efeitos especiais evoluíssem após as quase três décadas, se o texto se preocupasse em cumprir o prometido e de fato abordasse a complexidade das EQM's, se, se e se. Mas, nem o esforço da direção de arte em desenhar cenários minimamente críveis, nem a participação especial de Sutherland salvam o longa do tédio. Ou melhor: do além do tédio.

 

Nota: 1 / 5

O astro do hip hop Eminem chamou Donald Trump de racista e pediu a seus fãs que não apoiem o presidente americano, em um vídeo exibido durante a premiação BET Hip Hop nesta terça-feira à noite.

Eminem, o rapper que vendeu mais álbuns na história do hip hop, fez o ataque em uma aparição inesperada em um vídeo gravado e exibido durante a premiação.

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No vídeo, encapuzado e em tom revoltado, Eminem fala com seu peculiar freestyle, diante do olhar de integrantes de sua equipe em um estacionamento.

No seu rap, Eminem descreve Trump como incompetente e preconceituoso: "Racismo é a única coisa na qual ele é fantástico."

"Agora nós temos um camicase no cargo/ Que provavelmente vai provocar um holocausto nuclear", afirmou Eminem, em referência às mensagens belicosas de Trump no Twitter contra o dirigente norte-coreano Kim Jong-Un.

No fim do vídeo, Eminem pede a seus fãs que reneguem Trump.

"Qualquer um dos meus fãs que é um apoiador dele - estou marcando uma linha na areia / Você é a favor ou contra", disse.

Eminem, que nunca falou muito de política em suas músicas, fez a intervenção um ano após o lançamento de sua última canção - que também era uma denúncia de Trump durante a eleição americana.

O canal BET (Black Entertainment Television) exibiu a premiação quatro dias após a organização do evento em Miami.

A rapper Cardi B foi a grande vencedora da noite, com cinco prêmios, incluindo melhor single por "Bodak Yellow."

Kendrick Lamar venceu em quatro categorias.

Menos de uma semana depois da manifestação dos taxistas na capital pernambucana, foi a vez de motoristas do aplicativ o Uber realizarem um protesto no Recife, nesta segunda-feira (25). Os profissionais saíram em carreata e promoveram um "buzinaço" por vias do Centro, como a Rua da Aurora. 

A principal bandeira da categoria é bradar contra o Projeto de Lei 28/2017, do Senado Federal, que pretende regulamentar o setor no país. O documento é de autoria do deputado federal Carlos Zarattini (PT-SP). Para os motoristas, a lei só aumentaria a burocraria e a tendência seria o fim dos aplicativos de transporte privado.

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"Tão querendo colocar placa vermelha nos carros. Essa e outras medidas só vão prejudicar quem trabalha com o aplicativo. Provavelmente vai diminuir a quantidade de vagas", questiona o motorista que quis se identificar apenas como Arlan. 

Os motoristas seguiram pelo Centro até a sede da Uber no Recife, na Avenida Cruz Cabugá. 

Com informações de Pedro Oliveira

Na noite da última quinta-feira, dia 21, Fernanda Lima usou seu Instagram para negar os rumores de que estaria grávida de seu terceiro filho. Com bom-humor, a apresentadora escolheu um trecho da música Grávida, de Marina Lima, para comentar a especulação que surgiu no início da semana na internet: Eu tô grávida. Grávida de um beija-flor. Grávida de terra. De um liquidificador. E vou parir um terremoto, uma bomba, uma cor. Uma locomotiva a vapor. Um corredor.

Já na legenda da publicação, a esposa de Rodrigo Hilbert e mãe dos gêmeos João e Francisco, de nove anos de idade, não foi muito amistosa e criticou os boatos de que estaria aumentando a família:

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Que o veneno de hoje sirva de antídoto para as doenças do amanhã. Não estou grávida. Especulação não é informação. Sensacionalismo não!, escreveu.

O EstreiaJá desta semana vem cheio de novidades. Além de falar da chegada de três filmes que trazem boas expectativas (O sequestro, Esta é a sua morte: o show e Rodin) nosso apresentador, Rodrigo Rigaud, fala sobre Mother (Mãe) que estreia hoje e é dirigido pelo Darren Aronofsky, o nome por trás de filmes como O lutador, Cisne Negro e Noé

Quer saber detalhes sobre os filmes e o que esperar de Mãe? Confira no EstreiaJá desta semana:

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