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O Congresso Nacional derrubou vetos a duas propostas, a que resultou na Lei das Ferrovias e na reformulação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Todos os itens serão incorporados às respectivas leis.

A Lei das Ferrovias muda de concessão para autorização o modelo de outorga da infraestrutura ferroviária no País, simplificando a exploração desse serviço.

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Entre os trechos vetados do projeto que originou a lei (PL 3754/21), os parlamentares derrubaram alguns sobre recomposição do equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessionárias atuais.

Isso poderá acontecer quando essa concessionária provar que haverá desequilíbrio em razão da entrada de concorrente com ferrovia nova construída por meio de autorização dentro de sua área de influência. O argumento por trás desse pedido é que o concessionário deve obedecer a um teto tarifário, enquanto o autorizatário tem liberdade de preços.

O reequilíbrio poderá ser feito com redução do valor de outorga; aumento do teto tarifário; fim da obrigação de investimentos; ou ampliação de prazo. 

Destinação de receitas

Outro trecho com veto derrubado determina à União usar metade dos recursos obtidos com outorgas e indenizações em projetos de estados ou do Distrito Federal, proporcionalmente à extensão da malha ferroviária que originou esses valores.

  Preferência

As concessionárias de ferrovias poderão ainda exercer a preferência, nos primeiros cinco anos de vigência da lei (até 2026), na obtenção de autorização de nova ferrovia se o trajeto estiver dentro da área de influência da empresa. 

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) definirá essa área de influência e concederá prazo de 15 dias corridos para a concessionária se manifestar sobre a preferência.

Recusa justificada

Trecho com veto derrubado proibirá a autorizada a explorar determinada malha ferroviária de se recusar a transportar cargas em suas linhas. O texto lista situações em que essa recusa será considerada justificável, na forma de regulamento:  - saturação da via;  - não atendimento das condições contratuais de transporte; e  - indisponibilidade de material rodante e de serviços acessórios adequados ao transporte da carga.

Chamamento e contrato

Nas fases de chamamento, uma espécie de licitação simplificada, e no contrato, deverá constar a capacidade de transporte da ferrovia. As condições técnico-operacionais para conexão com demais ferrovias e compartilhamento da infraestrutura devem constar também do contrato.

Quando o interessado entrar com pedido de autorização para explorar uma ferrovia em determinada localidade, o requerimento deverá apresentar relatório executivo dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental. 

Requisitos

O ex-presidente Jair Bolsonaro havia vetado ainda trechos agora restituídos à lei que exigem a apresentação, por parte do interessado em obter autorização de ferrovia, de relatório executivo dos estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental.

A justificativa para o veto foi de que a tarefa imputada ao poder público de analisar esses estudos “implicaria gasto desnecessário de recursos humanos e financeiros”.  Foram derrubados vetos a itens obrigatórios no chamamento para obtenção de autorização de ferrovia e no contrato, como a capacidade de transporte da ferrovia a ser construída e as condições técnico-operacionais para interconexão e compartilhamento da infraestrutura ferroviária.

Nesses casos, o argumento do veto residia no risco exclusivo do interessado e na sua liberdade de compartilhar ou não a infraestrutura.

Código de Trânsito

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) exige de motoristas habilitados nas categorias C, D e E a realização periódica de exame toxicológico para detecção de possível uso de drogas que afetem o desempenho ao volante.

O resultado negativo no exame é exigido para que o motorista possa renovar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) a cada dois anos e meio. 

*Da Agência Câmara de Notícias

As centrais sindicais de Pernambuco (CUT, CTB, UGT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central) farão uma atividade nesta segunda-feira (1), Dia do Trabalhador, a partir das 10h, na Praia do Pina, em frente ao Cassino Americano, próximo do Edifício JCPM, Praia do Pina, zona sul do Recife.   

O ato contará unificado político e cultural vai contar com várias atrações musicais e a presença de lideranças sindicais de Pernambuco. A manifestação tem como pautas: o pedido da queda da taxa de juros, o fim do endividamento das famílias, aposentadoria digna, igualdade de oportunidades para gêneros e raças no mercado de trabalho, valorização de serviço público, a revogação do novo ensino médio e reafirmar a defesa da democracia para reconstruirmos o Brasil junto com o presidente Lula. 

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1º de Maio marca a luta histórica da classe trabalhadora 

O 1º de Maio marca a luta da classe trabalhadora desde 1886, quando uma greve geral foi deflagrada nos Estados Unidos, com a reivindicação da redução da jornada, de até 17 horas, para oito horas. Dias depois, violentos confrontos entre manifestantes e polícia causaram mortes dos dois lados em Chicago. Sete operários líderes desse movimento, conhecido como Revolta de Haymarket, foram condenados à forca. 

Em protestos na data, em 1891, dez manifestantes foram mortos em Paris, fato que consolidou o Dia do Trabalhador internacionalmente. A França aprovou o turno de oito horas e decretou feriado a partir do 1º de Maio de 1919, quando começou a ser seguida por outros países. No Brasil, isso ocorreu em 1925. Os Estados Unidos não reconhecem a data, mas reduziram a jornada para oito horas em 1890. 

*Da assessoria 

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) completa 24 anos neste sábado (22), com mudanças introduzidas por meio da Lei 14.229 de outubro de 2021, e que começarão a valer a partir de abril.

Entre as principais modificações estão as que tratam da aplicação de multa sobre carros de pessoas jurídicas sem identificação de condutor e da fiscalização do limite de peso de veículos ou combinação de veículos de transporte de carga. Outras, como a aplicação do efeito suspensivo para os motoristas que cometerem alguma infração, só passarão a valer a partir de 2024.

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As regras para a aplicação de multa por Não Indicação de Condutor (NIC) no caso de pessoa jurídica proprietária de veículo mudarão. Atualmente, a legislação prevê multa com valor equivalente à multiplicação pelo número de infrações cometidas pelo veículo no período de 12 meses.

A alteração que vai entrar em vigor em abril, diz que se o infrator não for identificado no prazo de 30 dias, será mantida a multa originada pela infração e lavrada nova multa à pessoa jurídica proprietária do veículo, cujo valor será igual a duas vezes o da multa originária, “garantidos o direito de defesa prévia e de interposição de recursos”.

Outra mudança que vai começar a valer a partir de abril é a que trata da competência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no âmbito das rodovias e estradas federais. A mudança insere entre as atribuições do órgão a realização de perícia administrativa nos locais de acidentes de trânsito. Antes não existia tal previsão.

A partir de abril, também começará a valer as mudanças na parte do código que trata da fiscalização do limite de peso de veículos ou combinação de veículos de transporte de carga com peso regulamentar igual ou inferior a 50 toneladas.

O texto em vigor diz que somente poderá haver autuação, durante a pesagem, quando o veículo ou a combinação de veículos ultrapassar os limites de peso fixados pelo pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

A legislação manteve o percentual de 5% sobre os limites de peso bruto total ou peso bruto total combinado, mas aumentou a tolerância do peso máximo por eixo que subirá, casos de 10% para 12,5% sem que haja a aplicação de penalidades. O texto diz ainda que, a partir do dia 30 de setembro deste ano, caberá ao Contran regular o excesso de peso dos veículos.

Nos casos de permissão especial para o tráfego em via pública, caberá ao Contran determinar os requisitos mínimos e específicos a serem observados pela autoridade com circunscrição sobre a via quando o veículo ou a combinação de veículos trafegar exclusivamente em via rural não pavimentada. Vale lembrar que tipo de autorização especial de trânsito, deve ter prazo certo, válida para cada viagem ou por período, atendidas as medidas de segurança consideradas necessárias.

Mais novidade

Outra novidade neste ano é a nova Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que começará a valer a partir de 1° de junho. O documento vai ganhar uma nova versão para preencher requisitos internacionais de segurança. Entre as alterações, a CNH vai passar a registrar categorias novas como A e A1, B e B1, C e C1 e assim por diante, identificando os tipos de veículo que o condutor está apto a dirigir.

Os condutores não serão obrigados a trocar sua CNH pela nova versão. A substituição ocorrerá gradualmente à medida em que houver necessidade de renovação do documento ou de emissão de segunda via.

Para 2024, a principal alteração no CTB está relacionada ao efeito suspensivo para condutores que cometeram alguma infração. A partir de 1º janeiro de 2024, a legislação passará a conceder efeito suspensivo das penalidades automaticamente para os condutores durante a fase de recurso.

Até o momento, o efeito suspensivo da penalidade, é concedido mediante solicitação do motorista que estiver com processo administrativo aberto e está condicionado ao julgamento do órgão.

Com a mudança, a aplicação das punições só ocorrerá, após o término do processo administrativo. Ou seja, o pagamento de multas não poderá ser obrigatório, nem impedir quaisquer procedimentos, como renovação de carteira, licenciamento ou transferência de propriedade do veículo até o término da fase final do julgamento, em segunda instância. A legislação também estabelece prazo de até 24 meses para o julgamento dos recursos, em cada instância.

Desde outubro do ano passado, outras medidas já estão valendo, como a que trata das informações referentes às campanhas de chamamento de consumidores para substituição ou reparo de veículos, o chamado recall, realizadas a partir de 1º de outubro de 2019 e não atendidas no prazo de um ano, contado da data de sua comunicação, deverão constar do Certificado de Licenciamento Anual do veículo. Caberá ao Contran regulamentar a inserção da informação na documentação.

O Código de Trânsito Brasileiro mudou e as novas alterações passaram a valer na última segunda-feira (12). Aprovada em outubro de 2020, a Lei 14.071/20, que altera pontos importantes do CTB, passou a ter vigência exatamente 180 dias após a sanção, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Foram mais de 50 mudanças no total, incluindo os prazos para a renovação na Carteira Nacional de Habilitação e tempo de validade dos exames de aptidão física e mental, antes válidos por apenas cinco anos. Confira e compare abaixo as principais mudanças no CTB.

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Prazo de validade do exame para renovação da CNH

Antes da alteração: A validade era de cinco anos para condutores com menos de 65 anos; validade de até três anos para condutores com 65 anos ou mais. A validade do exame podia ser reduzida a critério médico.

Após a alteração: A validade agora é de dez anos para condutores com menos de 50 anos; para condutores com idades entre 50 e 69 anos, a validade é de cinco anos; para condutores de 70 anos ou mais, a validade é de três anos. A validade pode ser reduzida a critério médico.

Aumento do limite de pontos para suspensão do direito de dirigir

Antes da alteração: 20 pontos, no período de 12 meses (independentemente da gravidade das infrações).

Após a alteração: 20 pontos, no período de 12 meses, com duas ou mais infrações gravíssimas; 30 pontos, no período de 12 meses, com uma infração gravíssima; 40 pontos, no período de 12 meses, sem nenhuma infração gravíssima.

** 40 pontos, no período de 12 meses, para condutor que exerce atividade remunerada, independentemente da natureza das infrações.

Obrigatoriedade do uso dos equipamentos de retenção

Antes da alteração: Crianças menores de 10 anos deveriam ocupar o banco traseiro e utilizar equipamento de retenção adequado.

Após a alteração: Crianças menores de 10 anos que não tenham atingido 1,45m deverão ocupar o banco traseiro e utilizar equipamento de retenção adequado.

Alteração na validade do exame toxicológico

Antes da alteração: Renovação do exame toxicológico obrigatória para todos os condutores das categorias C, D e E; condutores com CNH válida por 05 anos - renovação a cada 02 anos e 06 meses; condutores com CNH válida por 03 anos - renovação a cada 01 ano e 06 meses.

Após a alteração: - Renovação do exame toxicológico obrigatória a cada 02 anos e 06 meses para os condutores das categorias C, D e E e com idade inferior a 70 anos;

- Condutores acima de 70 anos não precisam renovar o exame toxicológico antes do vencimento de sua CNH.

- Outra novidade é o enquadramento para o motorista que dirigir sem ter realizado o exame toxicológico previsto após 30 dias do vencimento do prazo de 02 anos e 06 meses (art. 148-A §2º) ou para quem exerce atividade remunerada e não comprova na renovação do documento a realização do exame no período exigido.

- A conduta será considerada infração gravíssima, sujeita a multa de R$ 1.467,35 e suspensão do direito de dirigir por três meses.

Aumento da idade mínima para crianças em motos

Antes da alteração: Era proibido transportar criança menor de 7 anos ou sem condições de cuidar da própria segurança.

Após a alteração: Será proibido transportar criança menor de 10 anos e sem condições de cuidar da própria segurança.

Luz baixa durante o dia em rodovias apenas em pista simples

Antes da alteração: O condutor deveria manter acesos os faróis do veículo, utilizando a luz baixa, durante a noite e durante o dia nas rodovias.

Após a alteração: A luz baixa não é mais exigida quando o veículo já dispuser da luz DRL, quando em pista duplicada ou dentro do perímetro urbano.

Redução da gravidade da infração para motocicleta com farol apagado

Antes da alteração: Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor com os faróis do veículo apagados é infração gravíssima, sujeita a multa é de R$ 293,47, recolhimento da CNH e suspensão do direito de dirigir

Após a alteração: Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor com os faróis do veículo apagados será infração média, sujeita a multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH.

Licenciamento para veículo que não atender a recall

Antes da alteração: Informações referentes às campanhas de chamamento (recall)de consumidores para substituição ou reparo de veículos não atendidas no prazo de um ano, deverão constar nome Certificado Licenciamento Anual.

Após a alteração: Após 1 ano da inclusão da informação de recall no Certificado De Licenciamento Anual, o veículo somente será licenciado após a realização do recall.

Mudança na regra para conversão à direita

Antes da alteração: Não havia autorização para livre conversão à direita.

Após a alteração: Será permitida a conversão à direita diante de sinal vermelho do semáforo onde houver sinalização indicativa que permita essa conversão.

Advertência por escrito automática para infrações leves e médias

Antes da alteração: A penalidade de advertência por escrito pode ser imposta aos que cometem infração leve ou média, desde que o infrator não seja reincidente, na mesma infração, nos últimos doze meses. No entanto, sua aplicação depende da autoridade de trânsito entender esta como a medida mais educativa.

Após a alteração: A regra para aplicação da penalidade de advertência por escrito não dependerá mais da decisão da autoridade de trânsito. A penalidade deve ser imposta à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, caso o infrator não tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses.

Para conferir as demais alterações, consulte a Lei 14.071/2020 e o site oficial da autarquia de trânsito do seu estado (Detran).

O Departamento Estadual de Trânsito (Detran-PE) realiza nesta sexta-feira (26), às 9h, o 6º leilão de veículos. O evento acontecerá de forma virtual, através do site da empresa Coliseum, e conta com 567 veículos, entre carros e motos.

Segundo o Detran-PE, o lance mínimo é de cerca de R$ 100 para os interessados em adquirir algum dos veículos em estado de conversação ou sucata.

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No site da empresa Coliseum Leilões, os interessados no leilão poderão fazer a visitação nos dias 25 e 26 de março e conferir o edital de participação do evento, normas, documentação exigida e taxas de administração a serem pagas pelos arrematantes.

Após o arremate, o indivíduo que adquiriu o veículo terá que arcar com algumas outras despesas. "O arrematante deverá requerer e pagar pela expedição da 2º via do Certificado de Registro do Veículo (CRV). Cabe a ele também arcar com o valor dos serviços de Baixa do Gravame dentre outras taxas como a de Licenciamento, a de transferência do veículo e a taxa de Emplacamento”, explica o Detran-PE. 

O órgão de trânsito afirma que o valor recebido no arremate é usado para as despesas geradas pelos itens leiloados.

Serviço

DETRAN-PE realiza 6º leilão on-line em 2021

Quando: nesta sexta-feira (26)

Horário: 9h

Onde: Site da Coliseum

As centrais sindicais do país lançam, nesta semana, um abaixo-assinado contra a reforma da Previdência, que foi proposta pelo governo Jair Bolsonaro e está em tramitação na Câmara dos Deputados. De acordo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o documento será lançado na quarta-feira (3), às 10h, no Teatro Municipal, em São Paulo.

Com o documento, intitulado “Em defesa da Previdência pública e solidária”, as entidades pretendem fazer um apelo para que os deputados federais se posicionem contra as mudanças nas regras previdenciárias.

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“Nos 27 estados e no Distrito Federal, haverá coleta de assinaturas. Nós vamos entregar esse abaixo-assinado ao Congresso, logo após o Dia do Trabalhador, para mostrar aos deputados que o povo brasileiro não quer essa reforma”, detalhou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.

Segundo o texto que embasa o abaixo-assinado, a reforma da Previdência “atinge todos os segmentos da classe trabalhadora, dificulta acesso à aposentadoria e força as pessoas a trabalharem por mais tempo recebendo benefícios menores”.

Uma portaria do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (14), determina que os órgãos de trânsito, como a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) no Recife, divulguem dados sobre a receita arrecadada com multas e sua destinação. As informações estarão disponíveis online.

De acordo com o texto assinado pelo diretor do Denatran, Maurício José Alves Pereira, o objetivo é padronizar a publicação dos dados de arrecadação. Os dados, bem como as despesas pagas com esses valores, deverão estar destacadas em um item específico com o título “MULTAS DE TRÂNSITO”.

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As informações sobre os valores arrecadados deverão conter os dados de arrecadação, o exercício, a quantidade de multas arrecadadas em cada mês e o valor total arrecadado em cada mês, de acordo com a portaria. Já as informações relativas às “despesas realizadas com recursos arrecadados com multas de trânsito” deverão trazer os dados de exercício, gastos realizados em cada mês, tipificação dos gastos realizados e os repasses realizados em cumprimento a determinações normativas ou em decorrência de convênio ou acordo de cooperação.

O Denatran cobra ainda que sejam publicadas as informações referentes aos últimos cinco exercícios, mês a mês e de forma consolidada. As informações relativas a cada mês do exercício vigente devem ser informadas até o vigésimo dia do mês subsequente.

A medida se baseia no artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). O tópico diz que a receita arrecadada com cobrança das multas de trânsito será aplicada, exclusivamente, em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito. Além disso, 5% do valor das multas será depositado, mensalmente, na conta de fundo de âmbito nacional destinado à segurança e educação de trânsito. Os órgãos, pelo código, deveriam publicar anualmente na internet os dados sobre a receita arrecadada e sua destinação.

O Dia Nacional de Lutas, Protesto e Greve foi marcado, no Recife, na tarde desta quinta-feira (14), por um ato da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), bem como de outras entidades representativas indignadas com a “retirada de direitos dos trabalhadores”. Grupos se concentraram, na Praça do Derby, e saíram em caminhada na área central da capital pernambucana. 

A direção nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) esteve presente no ato. Em entrevista ao LeiaJá, a representante Fátima dos Reis declarou que houve atividades durante todo o dia. Entre os mais significativos, um protesto em frente ao prédio do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). Ela denunciou que o auxiliar ministerial de Temer se recusa a receber a categoria. 

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“Hoje pela manhã estivemos em frente ao prédio do ministro Mendonça Filho para cobrar que ele nos receba, já que ele não nos recebe em Brasília. Fizemos isso para pedir que ele não corte os recursos na educação e para denunciar, em seu estado, que ele não nos recebe”, criticou Fátima. 

Ela também contou que a CTB não considera a manifestação como um ato em defesa de Lula. “O que não significa que não os apoiamos, mas hoje foi um movimento apartidário em defesa da classe trabalhadora”, explicou. Também falou que a Central irá fazer um balanço para saber quantas pessoas estiveram presentes e traçar as novas ações.

Mais cedo, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, avisou que a luta continuará para sempre e que o protesto de hoje foi o início de uma articulação para uma próxima greve geral. “É um ato para começar a esquentar as turbinas de novo”, avisou. 

*Com informações de Geraldo de Fraga

 

Com 33 artigos alterados em 2016, o Código Brasileiro de Trânsito (CTB), que entrou em vigor em 21 de janeiro de 1998, completa hoje (22) 19 anos. Com o intuito de regulamentar as atividades de planejamento, administração, licenciamento de veículos, formação, habilitação e educação de condutores e futuros condutores, a legislação de trânsito brasileira está cada vez mais rigorosa.

A adequação mais recente foi em 1° de novembro do ano passado, quando entrou em vigor a Lei Federal 13.281 que, dentre outras medidas que visam a diminuir o número de acidentes e de vítimas do trânsito, reajustou o valor das multas.

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A punição para infração leve subiu de R$ 53,20 para R$ 88,38 e para infração média, de R$ 85,13 para R$ 130,16. Os valores cobrados de quem comete infração grave e gravíssima também subiram. No primeiro caso de R$ 127,69 para R$ 195,23 e no segundo de R$ 191,54 para R$ 293,47.

Além disso, a classificação de algumas infrações também mudou. O uso de celular ao volante, até então considerada média com multa e perda de quatro pontos na carteira, tornou-se infração gravíssima com perda de sete pontos.

A recusa em fazer o teste do bafômetro, que não era considerada infração, passou a ser infração gravíssima, com o valor multiplicado por 10. Ou seja, quem não fizer o teste poderá ser autuado em R$ 2.930. O motorista também terá a habilitação apreendida pelo prazo de 12 meses.

No entanto, para o Coordenador-Geral de Educação do Denatran, Francisco Garonce, apesar do esforço em adaptar e modernizar a legislação, ainda há muito trabalho a ser feito para  tornar as vias do país seguras.

"O Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) tem atuado em diversas frentes, que vão desde o apoio a campanhas educativas e ações para melhorar os processos de formação de condutores até ações voltadas para a segurança nas estradas, nas ruas e nos próprios veículos”, diz Garonce.

A reforma da Previdência proposta pelo governo Temer nesta terça (6) foi extremamente mal recebida pelas principais centrais sindicais. Para o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, a proposta é mais uma medida – e uma das mais duras – do “pacote de maldades” de Temer.

“Os financiadores do golpe estão cobrando a conta. Esse governo Big Brother, que cada dia tem um novo ministro eliminado, continua a apostar em um pacote de maldades. As medidas adotadas pelo Palácio do Planalto são extremamente regressivas. O governo quer extirpar o povo humilde, o povo mais carente, o povo que mais precisa”.

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De acordo com ele, a reforma é uma forma de tentar encontrar uma saída para justificar o "golpe contra a presidenta eleita Dilma Rousseff", mesmo que, para isso, privilegiem apenas os detentores do grande capital. “O argumento do golpe é que era necessário retomar o crescimento econômico. A economia está derretendo. Eles se esforçam em fazer caixa para honrar o superávit primário e bater palmas para o grande capital, sobretudo o capital financeiro, o especulativo e o rentismo".

Araújo garantiu que não há outra saída além da reação das centrais e lembrou que a Previdência pertence ao povo. “A Previdência não é uma poupança do Governo. É uma poupança da sociedade”.

Da Agência PT de notícias

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Trabalhadores de Pernambuco de diversas categorias se reuniram no fim da tarde desta terça-feira (16), data em que também se comemora o Dia de Luta pelos Direitos, para realizar um ato de defesa dos direitos trabalhistas dos servidores. A mobilização se concentrou na Praça do Diário, no Centro do Recife, e agregou representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), CUT, CTB, Conlutas, CGTB, Força Sindical, Intersindical, NCST, UGT, Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo.

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Entre as reivindicações, os líderes dos trabalhadores reforçaram a importância da unidade para a resistência contra a retirada de direitos. De acordo com Valéria Silva, membro do Sintepe e da executiva nacional da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), entre as principais reivindicações, as categorias lutam por menores jornadas de trabalho, contra os novos projetos de leis e emendas que seguem para aprovação de aumento das horas trabalhadas, além da defesa da função integral exercida pelo professor. “A lei da mordaça que quer atacar diretamente nosso plano na educação, é uma lei que quer privar o direito do professor de exercer sua função. O papel do professor é de discutir a realidade e cidadania. Estamos em busca de nossa democracia”.

As regras na mudança da aposentadoria, terceirização, projeto de lei que renegocia na dívida dos estados, bem como a PEC que define um teto de gastos para o governo federal, também postularam as razões do manifesto. Caso as medidas avancem no Congresso, as centrais prometem mais mobilizações em todo o País, além de uma possível greve. Outros encontros sindicais ainda não foram divulgados. 

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Na próxima terça-feira (16) será realizado o Dia Nacional de Luta. As mobilizações ocorrerão nas capitais sob o comando das seis maiores centrais sindicais brasileiras (CTB, CUT, CSB, Força Sindical, Nova Central e UGT). Na pauta de reivindicações está a defesa dos direitos trabalhistas e do emprego.  

O dirigente sindical e presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, avalia que as mudanças em curso, lideradas pelo ilegítimo governo de Michel Temer, “exigem” a mobilização. “Corremos sérios riscos de retrocesso e não podemos vacilar. O momento cobra unidade e foco na luta por um caminho que possibilite barrar a pauta regressiva que ataca, dia a dia, direitos sociais e trabalhistas históricos”, frisou.

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No texto de convocação do ato, as centrais também fazem críticas ao governo interno de Michel Temer (PMDB). O grupo afirma que as medidas que podem ser implementadas são "inaceitáveis e contrárias aos interesses mais elementares dos trabalhadores, dos aposentados e beneficiários do sistema previdenciário".

Apesar das divergências entre as centrais eles asseguram que "A luta que se deve travar requer organização e mobilização para resistir e combater ameaças ao regime de Previdência e Seguridade Social, às relações de trabalho e emprego e às tentativas de criminalizar os movimentos sociais".

 

Mobilização- O ato foi decidido na assembleia da classe trabalhadora que reuniu o movimento sindical no último dia 26 e deu origem a um documento que aponta saídas para a retomada do crescimento econômico e a geração de empregos e também faz duras críticas à reforma da Previdência, que prevê paridade na aposentadoria de homens e mulheres, imposição de uma idade mínima para obtenção do benefício e a desvinculação dos reajustes concedidos ao salário mínimo. 

* Com informações da assessoria 

As principais centrais sindicais do País ainda não definiram as próximas ações após a decisão do Congresso na noite de domingo, 17, mas algumas falam em questionar a legitimidade de um eventual governo Michel Temer. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) avalia em reuniões nestas terça e quarta, 19 e 20, com outros grupos contrários à saída da presidente Dilma Rousseff, como a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo, medidas para pressionar o Senado a votar contra o impeachment.

Por enquanto, a entidade decidiu realizar um ato no dia 1º de Maio, na Avenida Paulista, com a presença de políticos e artistas chamado de Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora.

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"A ideia é fazer um grande 1º de Maio para derrubar a ponte e garantir o futuro do País", disse Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), aliada da CUT. Ele faz referência ao programa "Uma ponte para o futuro", do PMDB do vice-presidente Temer. "Vamos lutar muito para barrar o processo de impeachment", afirmou.

A Força Sindical, comandada pelo deputado do Solidariedade, Paulo Pereira da Silva, optou por não se posicionar contra ou a favor do impeachment porque seus filiados estão divididos. "Estamos preocupados com ações do meio empresarial junto a um possível novo governo com propostas contra os interesses dos trabalhadores", declarou João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da entidade.

A Força mantém a festa do 1º de Maio na Praça Campo de Bagatelle, zona Norte de São Paulo, no mesmo perfil de anos anteriores. A União Geral dos Trabalhadores (UGT) também não declarou apoio aberto contra ou a favor do afastamento de Dilma. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, filiado à CUT, prepara ato para o 1º de Maio no Estádio Poliesportivo, em São Bernardo do Campo (SP), com o tema principal voltado à questão do emprego. Na segunda, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, ligado à Força, afirmou que não aceitará qualquer mudança na CLT.

Greve

 

Já os petroleiros estudam entrar em greve geral em reação à vitória do impeachment no Congresso. Lideranças da Federação Única dos Petroleiros (FUP) devem definir hoje um cronograma de mobilizações. "Com certeza teremos grande adesão. Nas áreas operacionais, o tema da privatização da empresa reúne toda a categoria contra um governo sem legitimidade", afirmou Deyvid Bacelar, diretor da FUP. "Se querem ver o que podemos fazer, não vão conseguir governar", reforçou.

Representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística, João Paulo Estausia disse que, numa eventual confirmação no Senado do afastamento de Dilma, o movimento sindical não reconhecerá um governo Temer. "Ele não tem legitimidade para assumir. Se isso ocorrer, vamos desestabilizar o novo governo", afirmou.

As Centrais Sindicais CUT, CTB, UGT, Força Sindical e Nova Central estão realizando um protesto na manhã desta quarta-feira (28), em frente à Superintendência Regional do Trabalho (SRT), na Avenida Agamenon Magalhães, na zona norte do Recife. Os trabalhadores estão pedindo a revogação e retirada das Medidas Provisórias 664 e 665 do Governo Federal, referentes a mudanças dos direitos ao seguro-desemprego, abono salarial, pensões, seguro-defeso, auxílio-reclusão e auxílio doença.

Segundo o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, um documento será entregue na Superintêndencia. “É um documento que apresenta nossas reivindicações. Além das revogações, também vamos colocar a questão da reforma política, da corrupção e dos trabalhadores das empresas contratadas pela Petrobras”, comenta. 

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Para hoje, a categoria promete apenas uma panfletagem na Avenida Agamenon Magalhães. Os sindicalistas também vão convocar as pessoas para a 9ª Marcha da Classe Trabalhadora, prevista para o dia 26 de fevereiro.

A partir do dia 1º de novembro, algumas infrações de trânsito podem sair até dez vezes mais caras para o bolso dos motoristas. Artigos do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) referentes a ultrapassagens, “pegas” e negligência de cuidados com passageiros em acidentes terão um acréscimo no valor da multa, além da suspensão do direito de dirigir. 

De acordo com Simíramis Queiroz, presidente do Conselho Estadual de Trânsito (CETRAN-PE), a medida visa a coibir as práticas erradas dos motoristas. “Temos constatado um número considerável de descumprimento das leis de trânsito devido ao comportamento excessivo de muitos motoristas. Nosso objetivo é educar os para que eles tomem consciência da gravidade das infrações”, afirma a presidente. 

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Caso o motorista descumpra os artigos 173, 174, 175, 191 e 202 do CTB, poderá pagar valores que variam dos R$ 957 aos R$ 1.915,78, além de ter o direito de dirigir suspenso. “Esses artigos são referentes a ultrapassagens por acostamentos, negligência de primeiros socorros e ‘pegas’. O motorista que infringir a esses artigos não terá pontuação cumulativa e perderá o direito de dirigir”, diz a presidente do CETRAN-PE.

Simíramis ainda afirma que muitos motoristas não se sentem coibidos pelas multas devido à demora da aplicação da penalidade. “Estamos trabalhando para que haja uma maior celeridade e simplificação do processo de envio das multas. Hoje em dia há uma demora muito grande entre o dia em que o motorista cometeu a infração e o dia em que ele é notificado. Estamos trabalhando para modificar isso”, explica. 

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) fechou com a Frente Popular e oficializou, na última segunda-feira (7), o apoio a Paulo Câmara (PSB) para o Governo de Pernambuco. Com aproximadamente 160 mil associados, distribuídos em 25 sindicatos, a CTB-PE elaborou um manifesto com propostas para a gestão do socialista. 

De acordo com o presidente da CTB-PE, José Rodrigues, é importante que os trabalhadores apoiem Paulo Câmara, pois o trabalho desempenhado pelo governo de Eduardo Campos e João Lyra Neto, ambos do PSB, foi muito positivo. “A direção da Central decidiu apoiar Paulo para que o retrocesso não retorne e que Pernambuco continue crescendo de maneira equilibrada entre todas as regiões e para todos os setores da sociedade”, declarou Rodrigues. 

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Comprometido com a categoria, Paulo Câmara disse que pretende fortalecer as políticas para agricultura familiar e reforma a agrária, mas que o trabalhador urbano também será prioridade no seu governo. “Vamos dar uma dimensão ainda maior a programas como o Chapéu de Palha e trabalhar para que o setor canavieiro continue gerando empregos. O trabalhador urbano também é uma prioridade em nossas propostas, como no caso do Bilhete Único, que garantirá ao passageiro do transporte público percorrer toda a Região Metropolitana pagando apenas uma passagem", garantiu o candidato. 

Na ocasião, Câmara lembrou sua atuação no Governo de Pernambuco, durante a gestão de Campos. Ele afirmou que o seu diálogo com as categorias profissionais sempre foi produtivo e comentou sua participação na discussão sobre ampliação da licença maternidade no serviço público de Pernambuco. “Foi através do diálogo que fizemos com que as mães passassem de quatro meses para 180 dias de licença. As mães adotivas também conquistaram o mesmo direito, pois elas só tinham apenas 30 dias de recesso. Quanto à licença-paternidade, elevamos de cinco para 15 dias”, concluiu o socialista.

Durante a programação do 3º Congresso Nacional da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) neste sábado (24), a entidade elegeu um novo presidente. O gestor baiano, Adilson Gonçalves de Araújo, era presidente da CTB da Bahia e dirigente do Sindicato dos Bancários no Estado. Ele substituirá Wagner Gomes.

O Congresso da CTB reuniu, de 22 a 24 de agosto, no Palácio de Convenções do Anhembi (SP), cerca de 1,5 mil trabalhadores e lideranças sindicais do país e de 28 países da Europa, América Latina, África e Ásia. O evento promoveu uma série de debates sobre temas relativos à valorização do trabalho dentro do contexto da crise econômica mundial.

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O novo presidente afirmou dar continuidade às bandeiras trabalhistas defendidas pela CTB, reivindicando que o governo Dilma resgate a agenda de algumas pautas trabalhistas que atualmente permanecem engavetadas no Congresso Nacional. “Vamos manter a luta pelo fim do fator previdenciário, pela redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, sem perdas salariais, além da ratificação da convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho, da ONU) que permite a organização sindical no serviço público, assegurando a negociação coletiva e o direito de greve”, assegura.

Perfil - Adilson Araújo tem 45 anos e iniciou a militância sindical e política no final dos anos 80. Ele participou da fundação da CTB Nacional em 2007 e atualmente é membro da Direção Executiva Nacional. Dirigiu a CTB Bahia por dois mandatos, no período entre 2008 e 2013. Na esfera institucional, foi também presidente do Conselho Estadual de Trabalho e Renda da Bahia (CETER-BA), representando a bancada dos trabalhadores.

O líder sindical afirma que o principal foco de investimento de sua gestão à frente da CTB nos próximos quatro anos será no projeto educacional da entidade que visa elevar a qualificação dos trabalhadores. “É preciso investir cada vez mais na formação dos trabalhadores e das lideranças sindicais para mantê-los preparados contra a ofensiva do capital. Atualmente as disputas e lutas pelos direitos trabalhistas passam pelo embate no campo político e ideológico – o que torna necessário ter grande capacidade de argumentação”, afirma.

*Com informações da assessoria

 

A simbiose entre CUT e PT, que teve seu auge no governo Luiz Inácio Lula da Silva, arrefeceu no mandato de Dilma Rousseff, mas essa relação ainda precisa ser revista, afirmam auxiliares da presidente. "Aquela CUT dos anos 1980 acabou. Se antes ela renegava a negociação com os patrões e com o governo, justamente por se opor ao sistema político e empresarial instalado, ela foi aos poucos cedendo. Passou de uma central radicalmente contra o sistema para uma que representa o sistema de forma plena, como ocorre hoje", disse o professor Ricardo Antunes, cientista político da Unicamp.

O posicionamento da CUT acabou fazendo a central perder grupos importantes nos últimos anos. A extrema esquerda deixou a entidade em 2005 para criar a Conlutas, que devolve tudo o que recebe do imposto sindical, e tem no Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos (SP) sua trincheira mais forte. Já o grupo que sempre apoiou o imposto sindical, mas se incomodava com as críticas feitas pela CUT, saiu em 2007 para criar a CTB, braço sindical do PC do B.

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"A CUT é contrária ao dinheiro repassado pelo Estado, embora aceite ele como todas as outras. Ela sabe que na vida real é impossível fazer luta sindical sem esses recursos", disse o presidente da CTB, Wagner Gomes. Para o deputado federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho, presidente da Força Sindical desde 1999, a CUT vive um "drama que piora a cada dia". "Eles teriam que romper com o governo federal para voltar a chamar a atenção, a liderar o movimento sindical como sempre fizeram. Mas estão anestesiados, não entram em nenhuma bola dividida, e isso tem aberto muito espaço para nós." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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