Tópicos | da

O Fundo Monetário Internacional (FMI) aumentou a projeção de crescimento da economia brasileira em 2023 de 1,2% para 2,1%. A justificativa foi a alta do PIB do setor agropecuário no primeiro trimestre, que cresceu 21,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em suas redes sociais, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, comemorou as expectativas de crescimento. "Em 1º de junho, o presidente @LulaOficial disse que o FMI se surpreenderia com o crescimento do Brasil. Hoje, na sua revisão das previsões econômicas, o Fundo Monetário Internacional projetou a maior revisão de crescimento da nossa economia, de 0,9 para 2,1%", publicou Alckmin. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O IBGE frisou ainda que o impacto da alta no campo trouxe reflexos no setor de serviços. Apesar disso, as projeções de aumento do PIB para o ano que vem sofreram queda, passando de 1,5% para 1,2%.

No mundo, a expectativa é de desaceleração no ritmo de crescimento. Depois de a economia global ter avançado 3,5% no ano passado, a sinalização para 2023 é de uma expansão de 3%. O movimento de queda é consequência da movimentação dos bancos centrais no sentido de conter a inflação.

Vítima de uma série de ataques racistas na Espanha, o jogador Vinícius Júnior recebeu uma bela homenagem neste sábado (10), na final da Champions League, disputada entre Manchester City e Inter de Milão. A cantora brasileira Anitta se apresentou na abertura do evento com uma camisa contendo o nome do atleta nas costas. 

Por meio de suas redes sociais, Vinícius compatilhou fotos do visual da cantora. "Te amo", escreveu. 

##RECOMENDA##

Em exibição de menos de três minutos, Anitta cantou o hit "Envolver" e "Funk Rave", seu mais novo single. A brasileira dividiu o palco com o cantor nigeriano Burna Boy. 

Embora tenha divulgado em seu Instagram os registros do figurino com o nome de Vinícius Júnior, Anitta subiu ao palco com uma faixa com seu próprio nome, cobrindo o do atleta. Sua assessoria não se manifestou sobre o motivo da intervenção.

Pelo placar de 1 a 0, com gol de Rodri, o City sagrou-se campeão da Champions League. É a primeira vez que o clube inglês levanta o trófeu da competição.

Na noite da última terça-feira (11), uma mulher deu a luz a um bebê durante uma corrida em um carro de aplicativo, no Recife. Em suas redes sociais, o motorista Vyctor Gomes, que atua na plataforma da Uber há quatro anos, comemorou o nascimento da criança.

"Peguei uma corrida p/ Maternidade Prof. Bandeira Filho, em Afogados (Recife), a passageira já com contrações.. A bebê ñ quis esperar, preferiu nascer dentro do meu Golzinho véio de guerra, cheia de saúde, com os pulmões cheios. Ñ tem preço", escreveu Vyctor.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O caso causou grande comoção nas redes sociais. "Moço, q coisa mais linda da vida vc presenciou. Isso é sorte pra toda vida, Deus te colocou nessa corrida pq sabia q vc seria bom pra elas", escreveu a usuária Kátia Marques.

A  Secretaria de Saúde da Prefeitura do Recife, confirmou que a mulher deu entrada na maternidade na quarta-feira (11). Ela e o bebê seguem na unidade e passam bem. 

A deputada federal Dani Cunha. (Reprodução/Facebook)

A deputada federal Dani Cunha (União-RJ), filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, nomeou para trabalhar em seu gabinete um ex-servidor da Prefeitura do Rio de Janeiro envolvido no escândalo de corrupção da Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj). Desde o dia 7 de fevereiro, Marlon Philippe dos Santos Bruner atua como secretário parlamentar da deputada fluminense.

##RECOMENDA##

Bruner foi exonerado da Prefeitura do Rio em setembro do ano passado. Seu nome constaria na lista de 263 servidores comissionados que também apareciam no quadro da Ceperj. O acúmulo de funções é proibido por lei.

O caso tornou-se público depois que a Comissão Especial de Auditoria e Transparência do governo do Rio apurou as irregularidades na Ceperj. Também foi observado que 714 pessoas de fora do Rio receberam valores da fundação, bem como 1.220 pessoas lotadas em outros órgãos.

 Imagens publicadas no Instagram da vereadora Liana Cirne Lins (PT) no início da tarde deste sábado (29), mostram o momento em que a parlamentar recebe um disparo de spray de pimenta no rosto, ao se aproximar de uma viatura e tentar dialogar com os policiais militares, na Ponte Buarque de Macedo, no Centro do Recife.

A área teve manhã de protestos a favor do impeachment do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). Os atos eram pacíficos até o momento em que a mobilização chegou à Ponte Duarte Coelho, onde foi recebida pela batalhão de Choque com bombas de efeito moral e balas de borracha.

##RECOMENDA##

Nas imagens é possível ver o momento em que Liana Cirne se aproxima da janela da viatura de número 190112, sendo recebida com disparo de spray diretamente em seu rosto. Em seguida, ela desaba no chão e é socorrida por assessores.

A vereadora passa bem e recebe atendimento médico, segundo informam suas redes sociais oficiais. Mais informações em breve.

[@#video#@]

Na última segunda (15), a Comissão de Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou o programa que oferece passe livre no transporte público para trabalhadores demitidos durante a pandemia de Covid-19. Intitulado "Programa de Transporte Social", o projeto ainda precisa do aval das comissões de Finanças, Administração Pública e Negócios Municipais. Em caso de aprovação, o programa irá ao plenário na próxima quinta (18).

Enviado pelo Governo de Pernambuco no dia 5 de março, o PL 1897/2020 pode valer por um ano, com a possibilidade de prorrogação, caso assim decida a gestão estadual. A norma tramita em regime de urgência.

##RECOMENDA##

Segundo o texto, a gratuidade será concedida a pessoas residentes na Região Metropolitana do Recife (RMR) que tenham rompido vínculo com carteira assinada com remuneração de até dois salários mínimos por, pelo menos, seis meses antes da demissão. O trabalhador precisará comprovar que a dispensa se deu entre os dias 20 de março de 2020 e a data de publicação da norma.

Segundo frisa o governo do Estado no texto do PL, a inscrição de beneficiários será realizada pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Qualificação. O fornecimento gratuito do Vale Eletrônico Metropolitano (VEM) específico do programa ficará a cargo das empresas operadoras.

Com a iniciativa, a gestão estadual espera fornecer 20 mil cartões por mês, com crédito máximo de 20 bilhetes do anel A. Se o número de inscritos superar a quantidade estipulada, haverá rodízio bimestral no oferecimento de créditos, com prioridade para quem está em situação de desemprego há mais tempo.

Pernambuco amanheceu de luto nesta terça (26). Faleceu, na noite da última segunda, por volta das 22h, Tarcísio Pereira, fundador da célebre livraria Livro 7, localizada na rua Sete de Setembro, no centro do Recife, e frequentada por diversos nomes de peso da literatura pernambucana, entre os anos 1970 e 2000. Informações divulgadas por parentes dão conta de que o livreiro não resistiu às complicações causadas pela covid-19.

Tarcísio contraiu o novo coronavírus em novembro de 2020, desde quando esteve internado no Hospital Português, na área central do Recife. O livreiro chegou a vencer a covid-19, mas enfrentou procedimentos de diálise e transfusão, além de ter sofrido um AVC e enfrentado uma trombose. Ele teria alta nesta semana, mas não resistiu a uma hemorragia interna.

##RECOMENDA##

O governador Paulo Câmara divulgou nota de pesar pela morte do livreiro. “Pernambuco perdeu hoje o editor Tarcísio Pereira, um potiguar que marcou época e influenciou gerações com a sua icônica Livraria Livro 7, na Boa Vista, Centro do Recife. A Livro 7 abriu as portas em 1970 num espaço de 20 metros quadrados e, graças ao amor de Tarcísio pela literatura, se transformou num complexo cultural registrado pelo Guiness Book como a maior livraria do Brasil. Quero expressar aqui meu pesar aos familiares e amigos de Tarcísio, nesse momento de dor”, declarou.

Tarcísio cursou jornalismo e história na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), mas não concluiu nenhum dos cursos. Atualmente, ele trabalhava como presidente do Conselho Editoral e superintendente de Marketing da Companhia Editora de Pernambuco (Cepe).

O livreiro deixa esposa, quatro filhos e cinco netos. Seu velório ocorre nesta tarde, no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, no Grande Recife, onde seu corpo será, posteriormente, cremado.

O poeta pernambucano Miró da Muribeca está com Covid-19, segundo anúncio publicado, na tarde desta quinta (5), em sua conta oficial do Instagram, administrada por amigos. O artista descobriu que estava acometido pela doença depois de realizar uma bateria de exames para investigar possíveis sequelas do alcoolismo, do qual vem se tratando desde o início do ano. Miró está hospitalizado e seu quadro de saúde é estável.

O artista vinha contando com a ajuda de amigos e fãs para custear o serviço de dois cuidadores e algumas despesas de sua estadia no hospital. Amigos acreditam que o isolamento social e a dificuldade para exercer seu ofício durante a pandemia da covid-19 explicam a piora de seu estado de saúde.

##RECOMENDA##

Miró é acompanhado pelo poeta e médico Wilson Freire e havia conseguido uma internação gratuita em uma clínica particular, que vinha oferecendo tratamento para seu quadro de alcoolismo. O poeta segue recebendo doações, através de sua conta bancária:

Caixa Econômica Federal

João Flávio C da Silva

Agência 0050

Operação 013

Poupança: 00004781-8

CPF: 341.126.264-87

Dúvidas: tratar via direct pelo Instagram @mirodamuribeca

O médico Guido Céspedes, de 46 anos, responsável por elaborar o “Kit Covid-19”, faleceu, no dia 2 de setembro, em decorrência da doença, em Sinop, localizada a 479 km de Cuiabá, no Mato Grosso. Céspedes, que passou 45 dias internado antes vir a óbito, ficou conhecido por protocolar o conjunto de medicamentos que inclui hidroxicloroquina, azitromicina, zinco, ivermectina, AAs e ibuprofeno.

O médico teve seu quadro agravado pelo fato de sofrer de diabetes, sobrepeso e pressão alta. Por meio de nota, a prefeita de Sinop, Rosana Martinelli, lamentou a morte de Céspedes.

##RECOMENDA##

“Depois de alguns meses de luta, o médico Guido Céspedes veio a falecer esta tarde. Um servidor dedicado, corajoso que fez muito por todos nós. Na linha de frente, assinou o protocolo do Kit Covid e deu o seu melhor ao nosso município. Neste momento de dor, me solidarizo com a família e deixo aqui um abraço apertado”, publicou Martinelli.

O Recife perde mais uma casa noturna durante a pandemia do novo coronavírus. Na última sexta (13), o Armazém Centenário, localizado na rua Barão de Itamaracá, no bairro do Espinheiro, na Zona Norte do Recife, anunciou, em suas redes sociais, que fechará as portas em definitivo. O bar funcionou por cinco anos, ficando conhecido pelas noites de quinta-feira, sempre de casa cheia.

“As noites nunca mais serão as mesmas. O Centenário marcou a noite do Recife de uma forma incontestável. Tudo na base do beijo, na base do amor. Sem disse-me-disse. O tempo parado por conta da pandemia nos atingiu em cheio e não teremos pernas para voltar com o antigo formato o qual consideramos ideal para o nosso público”, diz a nota de despedida.

##RECOMENDA##

De acordo com um dos sócios do Armazém Centenário, Mário Telles, o objetivo da gestão é o de repassar o ponto para outros empreendedores interessados em manter o estabelecimento funcionando. “A gente está dando prioridade a quem queira realmente continuar com um bar ou mesmo com o próprio Armazém Centenário. Já apareceram alguns interessados, com os quais ficamos de sentar para conversar na próxima semana”, frisa Telles.

O empresário informou que, apesar da autorização para reabertura, o bar “não tinha mais gás para se manter funcionando”, depois de cinco meses fechado e sem faturamento. “Ficaram algumas coisas atrasadas, como o aluguel, o espaço era relativamente pequeno e agora há uma limitação ao número de pessoas, sem previsão de retorno à normalidade. De toda forma, a gente também não concordaria com uma reabertura nesse momento da pandemia”, lamenta Telles.

O coordenador da Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como “bancada da bala”, deputado Capitão Augusto (PL-SP), está distribuindo anéis banhados a ouro e prata a colegas da Câmara que aderirem a seu projeto de criar uma frente de colecionadores de armas, segundo apurou a Revista Veja. Ao G1, ele alegou que a entrega das jóias não possui relação com sua candidatura à presidência da casa.

“Protocolei o pedido [para criar frente parlamentar] nesta semana e aí tive a ideia de fazer um anel semelhante ao que eu tinha para os CACs e mandei um e-mail para o pessoal para que fornecesse a numeração de anel. Aquele meu era banhado a ouro. Esse é de prata mesmo”, afirma.

##RECOMENDA##

De acordo com o Capitão Augusto, é preciso conseguir 180 assinaturas para criar a frente e cerca de metade dos futuros membros vai querer receber um anel. Apesar disso, ele garante que vai arcar com os “mimos”, embora se negue a revelar quanto a distribuição custará.

“Não vou revelar o preço porque é um presente que eu quero dar. Mas não é nada demais”, comenta.

A música brasileira vive um dia de luto nesta quinta (23). Aos 88 anos, o compositor, escritor e diretor Sérgio Ricardo faleceu por insuficiência cardíaca, após um longo período de internação no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Ele estava hospitalizado desde abril, primeiro em decorrência da covid-19, da qual se curou, e depois por complicações em seu estado de saúde.

Nascido em Marília (SP), Sérgio Ricardo começou a estudar piano ainda aos 8 anos, no Conservatório de música da cidade. Aos 17 anos, foi morar em São Vicente (SP), onde atuou como operador de som e discotecário na Rádio Cultura. Mas foi na noite que ele começou a trabalhar com pianista, nas boates Savoi e Recreio Prainha. Três anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro (RJ), onde logo conheceu artistas como Tom Jobim e João Gilberto.

##RECOMENDA##

Ícone da bossa nova, o músico marcou uma geração por quebrar seu violão no Festival da MPB de 1967, após ser vaiado pela plateia, a exemplo do aconteceu com outros artistas no período conhecido como “A Era dos Festivais”. Sérgio Ricardo, cujo nome de batismo era João Lutfi, também tocou no prestigiado Festival da Bossa Nova do Carnegie Hall de 1962, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

Um dos compositores brasileiros mais combativos à ditadura militar, tendo deixado como legado uma longa discografia e canções como “Esse Mundo é Meu”, “O Nosso Olhar”, “Enquanto a Tristeza não Vem”, “Barravento” e “A Fábrica”, Sérgio também teve participação importante no Cinema Novo. São dele as trilhas sonoras dos clássicos “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e “Terra em Transe, dirigidos por Glauber Rocha”.

No movimento estético, ele também atuou, dirigiu e trabalhou como roteirista. Menos conhecido por trabalho literário, o artista lançou quatro livros, tendo sido "Elo: Ela" o primeiro a ser apresentado ao público, em 1982.

No vídeo da reunião ministerial divulgado pelo STF na tarde desta sexta-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro afirmou abertamente que trocaria a chefia da Polícia Federal para proteger a família. “E uma p* o tempo todo para me atingir mexendo com minha família, porque não posso trocar alguém da segurança. Vai trocar”, comentou.

##RECOMENDA##

Bolsonaro utilizou inúmeras palavras de baixo calão durante a reunião e ainda usou palavrões para definir a Folha de São Paulo. O presidente ainda disse que, se dependesse dele, todos os brasileiros possuiriam armas. “Quero dar um p* de um recado pra esses bostas. Por que eu tô armando o povo? Porque não quero uma ditadura. Por isso quero que o povo se arme, povo armado, jamais será escravizado”, completou.

 

Garoto warao se alimenta em pé, em meio à desorganização do corredor de uma das casas. (Arthur Souza/LeiaJáImagens)

##RECOMENDA##

Há pouco mais de um mês, a Rua da Glória, no Bairro da Boa Vista, Centro do Recife, se transformou em um inusitado reduto de indígenas da etnia Warao oriundos da zona rural da cidade de Tucupita, capital do estado venezuelano de Delta Amacuro, a 720km de Caracas.

Fugindo da grave crise econômica da Venezuela, responsável pela escassez de roupas, medicamentos e alimentos no país, cerca de setenta pessoas estão aglomeradas nas casas de número 480 e 485 e tentam se acostumar a uma rotina completamente diferente. Sem acomodações apropriadas ou mesmo colchões, crianças, mulheres e homens passam a maior parte do dia enfileirados no chão dos corredores estreitos dos imóveis, segurando crianças de colo nos braços. À tarde, quando o calor se torna insuportável, é preciso circular pela rua e vencer a timidez- que parece comum ao grupo- para ocupar algumas calçadas.

É pela manhã, contudo, que cerca de trinta adultos esmolam pelas ruas, com a árdua tarefa de pagar o aluguel de uma casas e garantir a alimentação dos demais. “Não estamos passando fome porque estamos pedindo dinheiro nos sinais. Saímos com os cartazes, com os quais mostramos que somos venezuelanos e precisamos de ajuda. Algumas pessoas contribuem, mas outras sempre dizem que aqui no Brasil não tem abrigo para nos receber e perguntam o porquê de a gente não estar estar trabalhando”, comenta Lorenzo*, que mora em uma das casas e veio para o Brasil há sete meses, com a esposa e os filhos. 

“Viemos em um grupo de oitocentas pessoas, mas um parte ficou em Manaus. Minha mulher e meu filho estão no Maranhão, tentando conseguir dinheiro para vir. As pessoas que ficaram lá estão tentando vir, pouco a pouco”, conta.

Além conviver com a saudade, Lorenzo ainda precisa lidar com a ausência de moradia fixa. “Estamos nesta casa (485) há um mês e eles (outros venezuelanos) na outra (480) há cerca de dez dias a mais que nós. Eles pagam R$ 400 reais, mas nós não pagamos aluguel nesta, o dono deixou a gente passar o mês aqui. Não sei para onde vamos depois disso, não temos dinheiro, queremos que a prefeitura nos ajude”, lamenta.

Em cartazes improvisados no isopor, levados aos sinais, venezuelanos se esforçam para pedir em português: "poderia me ajudar?". (Arthur Souza/LeiaJáImagens)

Falando em espanhol durante toda a entrevista, o warao lembra que, na Venezuela, ele e seu povo viviam da agricultura. “Minha ideia é ficar no Brasil e conseguir um emprego, mas ainda não sei como, porque não cresci na cidade e trabalhava como agricultor, então não tenho formação profissional. Além disso, eu não falo português”, lamenta.

Os problemas enfrentados por Lorenzo são os mesmos de praticamente todos os seus compatriotas instalados na Rua da Glória. A única exceção parece ser o professor Salvador*, que funcionou como uma espécie de interlocutor do grupo no primeiro diálogo oficial com o governo municipal, que se deu através de uma reunião com a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara do Recife, realizada no dia 14 de outubro.

Após muita insistência da reportagem, o professor aceitou trocar algumas palavras com a equipe do LeiaJá. Desconfiado, ele alegou que a entrevista não seria necessária já que outros jornalistas já haviam falado com ele e “nada foi feito”. “A prefeitura veio aqui pegou nossos nomes e documentos, mas não fez nada. Estamos esperando a resposta, não sei quando eles vão dar”, resume.

Adultos passam o tempo nas calçadas, onde também fogem do calor no interior das casas, na Rua da Glória. (Arthur Souza/LeiaJáImagens)

Em nota, a assessoria de comunicação da Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas Sobre Drogas e Direitos Humanos, órgão da prefeitura do Recife, confirmou que esteve no local em quatro ocasiões - a última delas no dia 21 de outubro - e cadastrou setenta imigrantes warao que estão residindo na Rua da Glória, dentre eles, 40 crianças e adolescentes, organizados em 15 núcleos familiares.

As informações coletadas foram reunidas com a intenção de traçar um perfil desta população e compreender suas necessidades, para, a partir delas, planejar ações. “Foram identificadas necessidades básicas - documentação moradia, saúde, educação e emprego. As equipes realizaram reunião com a Defensoria Pública da União para receber orientação sobre a regularização da documentação dos refugiados, bem como encontros com as secretarias municipais de Saúde, Educação e Trabalho, para discutir alternativas de atendimentos nessas áreas”, acrescenta o comunicado oficial.

Ainda de acordo com a prefeitura, as famílias instaladas na Rua da Glória chegaram ao Recife sem apoio oficial de governos e entidades assistenciais, na primeira semana de outubro.

Há cerca de dois anos, a maior parte do grupo entrou no Brasil, passando por Pacaraima (Roraima), Belém (PA), Fortaleza (CE) e Natal (RN). “Os imigrantes estão sendo acompanhados por Agentes Comunitários de Saúde e enfermeiros do Programa de Agentes Comunitários Boa Vista - que fica a 3 minutos distante da Rua da Glória. A Secretaria de Saúde do Recife realizou atendimentos médico e odontológico e fez vacinação de adultos e crianças. Os profissionais também começaram tratamento contra verminoses e pediculoses (piolhos). Houve ainda bloqueio contra varicela, já que uma criança teve a doença, conhecida como catapora”, acrescentou a prefeitura.

Segundo a Prefeitura, há 40 crianças warao na Rua da Glória. (Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

Na tarde da última terça (5), foi realizado um mutirão CADúnico/ Bolsa família com os warao. Ao contrário da primeira leva de imigrantes venezuelanos, contudo, os recém-chegados ainda não foram cadastrados na Agência do Trabalho. Segundo a Prefeitura, o aluguel social é uma alternativa para solucionar o problema de moradia do grupo, mas a possibilidade de sua aplicação ainda está sendo discutida com o Governo do Estado.

Crianças sem estudar

Segundo Pablo*, morador da casa de número 480, nenhuma das 40 crianças de origem warao que residem na Rua da Glória está matriculada em escolas. “Antes de alugarmos a casa, as crianças sofriam muito na rua. Elas precisam estudar, como toda criança, para que não percam nossa cultura nem deixem de aprender a daqui”, preocupa-se.

Para o vereador e membro da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do Recife, Ivan Moraes (Psol), que participou da reunião do dia 14 com os Warao, o município não pode agir, para solucionar a demanda de educação dos jovens ou qualquer outra, até que analise bem os dados coletados durante o cadastramento realizado. “Muitos não têm documentos, não é uma coisa simples. Quais documentos essas crianças já possuem? Quais elas não têm? Com as informações coletadas, a Prefeitura irá avaliar se já temos programas sociais suficientes dentro da pauta do povo em situação de rua dentre outros ou criar um novo programa”, opina.

Moraes comentou ainda que, durante a reunião, parte do grupo manifestou interesse em solicitar o status de refugiado. “O que formalmente deveria ter sido feito quando eles entraram no país. Como eu tenho me posicionado: um grupo de pessoas, seres humanos, vieram bater na nossa cidade. Então, só por isso, eles têm o direito de terem seus direitos garantidos, não importa de onde sejam”, conclui.

Reunião na câmara foi o primeiro contato oficial dos warao com o governo municipal. (Divulgação/CâmaradoRecife)

No Brasil, o mecanismo do refúgio é regido pela Lei 9.474 de 1997, que estabelece os procedimentos para a determinação, cessação e perda da condição de refugiado, além dos direitos e deveres dos solicitantes. A Lei Brasileira de Refúgio considera como refugiado todo indivíduo que “ I - devido a fundados temores de perseguição por motivos de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal país; II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde antes teve sua residência habitual, não possa ou não queira regressar a ele, em função das circunstâncias descritas no inciso anterior; III - devido a grave e generalizada violação de direitos humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade para buscar refúgio em outro país”.

A presidente da Subcomissão de Direito dos Refugiados da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Pernambuco (OAB-PE), Emília Queiroz, frisa que poucas pessoas no Brasil são oficialmente refugiadas. “A solicitação desse tipo de visto se dá através da Polícia Federal (PF), mas pode durar anos e não gera um NIS (Número de Identificação Social), o que impede que essas pessoas sejam contratadas por empresas que exigem o número”, coloca. Por esta razão, muitos dos venezuelanos que chegaram ao Brasil preferem pedir o visto de residência. “Esse é temporário, diferentemente do status de refugiado”, completa Queiroz.

Donativos

Pablo acrescenta que o grupo está conseguindo arrecadar comida, mas tem a dieta prejudicada pela ausência de uma geladeira. "A gente tenta comprar frango, mas não temos onde guardar. Queríamos pedir às pessoas que puderem nos ajudar que tragam doações", pede. 

*nome fictício

 

Crianças são público cativo da brincadeira que surgiu junto com a comunidade. (Chico Peixoto/LeiaJá Imagens e Arthur Souza/LeiaJá Imagens)

##RECOMENDA##

Contra todos os impeditivos, o mar é democrático em sua soberania. Ignorando todas as barreiras humanas e naturais impostas, ele avança rumo aos arranha-céus da luxuosa Boa Viagem da mesma maneira que desafia as pedras de contenção da praia do Buraco da Véia, em Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife. Para os residentes da comunidade, contudo, a maré alta é sinônimo de diversão. Diante do inevitável futuro marinho de todo litoral, mulheres, meninos e velhos enfileiram-se à barreira e aceitam de bom grado o sobressalto da água que lhes trará uma peculiar sensação de cachoeira. A curiosa brincadeira, não se sabe desde quando, é chamada pelos moradores de “Banho de Choque” e, segundo relatam os mais mais velhos, acompanha Brasília Teimosa desde os primórdios de sua ocupação urbana, mesmo antes da tomada da costa do Recife pelos tubarões na década de 1970, que impossibilitou o banho em mar aberto.

Em sua infalível memória, o aposentado Antônio Manuel da Silva, de 90 anos, guarda a lembrança do dia em que pisou pela primeira vez em seu lar. “Dezoito de maio de 1958. Eu morava na Rua Carneiro Pessoa, no Pina, quando começou a invasão aqui. Meu irmão veio e construiu uma casa para mim”, conta. Caracterizada por uma contínua linha de recifes paralela à costa, a região estava destinada a receber a edificação do Parque de Inflamáveis, que nunca foi construída. As ruas da então ocupação de Areal Novo eram basicamente o resultado da inconsistente mistura entre areia fofa, palha de coqueiro e restos de cascas de marisco.

“Primeiro, começaram a fazer aquelas casinhas ‘arrodeadas’ de papelão, depois as pessoas compraram madeira. Com o tempo, saímos da tábua, para a alvenaria. Mas começamos foi na luta: a gente construía de manhã, de noite a polícia vinha e derrubava, por isso demos o nome de Brasília Teimosa, porque foi construída na teima”, orgulha-se. Já àquela época, Antônio, relata ter presenciado os moradores se divertindo com os “banhos de choque”. “Aqui era uma ilha, cheia de pescadores. Quando o governo quis mudar o nome do bairro para Brasília Formosa, a gente disse: ‘não, deixa Teimosa mesmo’”, conta.

Morador de Brasília Teimosa há 60 anos, Antonio Manuel da Silva lembra de uma comunidade repleta de pescadores e conta que banho de choque sempre fez parte da rotina do local. (Chico Peixoto/LeiaJáImagens)

Com o primeiro nome em homenagem à capital federal, também construída na década de 1950, Brasília Teimosa só teve as palafitas removidas da beira-mar no ano de 2003, durante o governo Lula (PT), que realocou seus antigos moradores para pelo menos novas 504 residências. Com nova orla e avenida, o Bairro enfim se urbanizou e a praia do Buraco da Véia passou a receber moradores de outras comunidades do Recife. “Boa Viagem gosto não. O Pina já é mais agitado, mas aqui é mais familiar. Venho faz tempo, relaxar e tomar um banho de choque”, diz o lavador de veículos Ronaldo Delmiro, conhecido como “Batata”, que vai, de bicicleta, da comunidade dos Coelhos ao Buraco da Véia.

Embora possa parecer imprevisível, o movimento das ondas propícias a desencadear o “choque” parece ter sido desvendado pelos moradores da comunidade. “Quando a gente vê logo de longe ela mais alta, é porque é mais perigosa. Eu acho que desde os quatro, cinco anos tomo esse banho praticamente todo dia”, conta a estudante Tâmara Patrícia dos Santos, de 13 anos, que saiu da escola direto para a praia, acompanhada das amigas. A garota relata que os finais de semana e feriados costumam ser de praia lotada, com espaço disputado entre os banhistas por um lugar para receber as pancadas do mar. “Já é uma tradição. Quando fui morar em Piedade só vivia aqui. Desde pequena apegada, aí é difícil sair”, confessa Tâmara.

De acordo com o tio da garota, o produtor audiovisual Dilson Rodrigues, conhecido como “Madrone”, as ondas, em sua época de menino, costumavam ser mais fortes. “As ondas estão mais fracas desde que colocaram mais pedras na arrebentação. Era onda que batia e carregava a gente dois, três metros para a frente. Isso aqui é patrimônio da Brasília”, comenta. De acordo com ele, até hoje é possível reconhecer os melhores dias para o banho de choque. “Em dias de maré alta, quem mora numa casa um pouco mais alta consegue escutar e ver quando a onda bate no paredão. As coisas aqui mudaram muito, quando eu era criança a praia era cheia de palafitas. Agora, temos essa orla bonita, cheia de quadras, e os meninos têm outras opções de lazer, se não estariam todos aqui”, acrescenta.

Quem é a velha do Buraco da Véia?

Ai de quem disser o contrário. Em mais de uma ocasião, a reportagem foi corrigida pelos moradores de Brasília Teimosa: “não é velha, é véia”, cravam. Natural da comunidade, Dilson conta que está produzindo um filme sobre as lendas do bairro. “Uma delas é a de que o Iate (Clube do Recife) fez um muro e ninguém tinha acesso à praia. Aí uma senhora muito corajosa fez um buraco no muro e vinha tomar banho aqui. Dizem que a origem do nome do Buraco da Véia é por conta disso”, conta. A professora aposentada Maria Valença, conhecida como Celeste, de 63 anos, frisa que a tese da população é mais do que uma lenda. “Tudo era praia, inclusive a parte da qual o Iate Clube se apossou dizendo que havia comprado. Sempre ouvimos que as terras não eram nossas, mas da Marinha. Então como eles podem ter comprado? Antes a gente tinha todo o espaço da orla, de uma ponta a outra, até o Pina”, lamenta.

"Isso aqui é patrimônio da Brasília", diz o morador Dilson Rodrigues. (Rafael Bandeira/leiaJá Imagens)

Celeste afirma ter testemunhado a existência de um muro construído pelo Iate Clube. “Queriam fechar a entrada da Rua Badejo (uma das principais do bairro) e o Buraco da Véia como uma praia particular. Só que a população, na época em que Brasília Teimosa era Brasília Teimosa, um bairro aguerrido e politizado, derrubou o muro, que ainda ficou um bom tempo de pé. Tiraram todo e qualquer vestígio do muro”, garante. Como o mar, a população, majoritariamente descendente de pescadores e egressos do êxodo rural dos anos 1950, avançou contra a especulação imobiliária. “A gente brigava por transporte, água, moradia, pela questão do lixo...O teatro estava na rua conscientizando a população dos problemas e os moradores se articulavam em associações”, lembra Celeste, que assistiu à transformação de sua excepcional Brasília em uma das poucas comunidades brasileiras a ter elaborado o próprio projeto de urbanização, batizado de “Teimosinho” e executado com recursos do Banco Nacional de Habitação (BNH).

Celeste celebra conquista da urbanização da orla da comunidade por parte dos moradores. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Tratamento de choque

Celeste garante que, no passado, era comum que médicos prescrevessem aos moradores da comunidade o banho de choque como medida terapêutica. “Eles aconselhavam, a quem sofria de questões nervosas, tomar o banho de choque, porque ele funcionaria como uma massagem. Muita gente, cedinho, acordava para vir se encostar no paredão”, conta. De acordo com ela, no entanto, não se sabe quem criou o termo “banho de choque” ou ainda quem inventou a brincadeira. “Acredito que a palavra ‘choque’ se deve ao impacto, à surpresa. É a sabedoria popular, alguém foi ,encostou, gostou e passou pro outro. E hoje, se não é trazido pelos mais velhos, hoje, os que chegam aqui em Brasília descobrem o prazer de tomar esse banho”, conclui.

Um muro submarino diante das calotas de gelo: frente à intensificação do aquecimento climático, os cientistas sugerem criar infraestruturas em massa para conter o derretimento das geleiras e, com isso, a elevação no nível dos mares.

Ainda incomum em meio à profusão de pesquisas climáticas, esse estudo é notável por se tratar de "um plano de socorro" - o que não diminui em nada a necessidade de reduzir as emissões dos gases causadores do efeito estufa, observam os pesquisadores.

De acordo com o trabalho publicado nesta quinta na revista "The Cryosphere", projetos de engenharia dedicados a "conter o derretimento das geleiras poderiam diminuir a ruptura das calotas".

A fragilidade das calotas da Groenlândia e do oeste da Antártica, em especial, é uma grande preocupação dos especialistas. São imensas extensões de água doce retidas pelas geleiras que, se liberadas, podem elevar o nível dos mares em vários metros.

Para alguns pesquisadores, o aquecimento oceânico também deflagrou o processo de desestabilização ao redor do mar de Amundsen (Antártica Ocidental), sobretudo, pelas geleiras de Pine Island e de Thwaites. Sozinho, esse processo é visto como primeira fonte potencial de elevação dos mares no futuro.

"Thwaites pode, facilmente, causar uma ruptura monstra da calota da Antártica Ocidental, que elevaria em cerca de três metros o nível mundial dos mares", explica Michael Wolovick, da Universidade de Princeton, um dos autores desse novo estudo.

O degelo acontece, em particular, quando a base submarina da geleira é tomada pela água mais quente.

Os pesquisadores imaginaram vários tipos de artifício para conter o fenômeno, cuja validade foi testada nas Thwaites.

Entre as alternativas, está a construção de quatro colônias submarinas de 300 metros de altura para reter a geleira, o que demandaria tanto material que seria necessário escavar pelo Canal de Suez. Segundo o estudo, essa opção teria 30% de chance de sucesso.

Uma obra de dimensões maiores como, por exemplo, um muro de 50 a 100 metros de altura e 80 a 120 quilômetros de extensão seria "mais eficaz", porque teria capacidade de bloquear, em parte, a água mais quente que se encontra no fundo.

- Proposta de pesquisa -

"A conclusão principal do nosso estudo é que uma intervenção eficaz sobre as calotas polares é da ordem do possível", explicou Michael Wolovick à AFP.

"Com algumas décadas de pesquisa, ou mais, parece plausível que a comunidade científica possa propor um plano ao mesmo tempo eficaz e realizável", acrescentou.

"Porque, se reduzir as emissões continua a ser a prioridade no curto prazo para minimizar os efeitos da mudança climática, no longo prazo, a humanidade pode precisar de planos de urgência para enfrentar a ruptura de uma calota polar", destacam os pesquisadores.

Essa questão de "planos de urgência" alimenta o debate sobre a luta contra o aquecimento, sobretudo, com projetos de "geoengenharia". Frequentemente polêmicos, esses projetos propõem manipular o clima em maior ou menor medida, como, por exemplo, a manipulação da radiação solar por pulverização de aerossóis.

"Fazer 'geoengenharia' significa, com frequência, imaginar o inimaginável", afirma John Moore, da Beijing Normal University.

"Assim, em vez de tentar modificar o clima, a humanidade pode escolher uma intervenção pontual, sobre lugares específicos", completou.

Construir essas infraestruturas não seria para agora, ressaltam os cientistas, sobretudo, em um meio tão inóspito quanto a Antártica.

"Redigimos esse relatório não porque achamos que esses projetos precisam ser concretizados, mas porque queremos que a comunidade científica pense e trabalhe nisso", disse o pesquisador de Princeton.

Para os autores, reduzir as emissões mundiais de gases de efeito estufa continua sendo chave.

"Elementos desonestos tentarão, certamente, se aproveitar dos nossos trabalhos como um argumento contra a necessidade de reduzir as emissões. Ora, nosso estudo não apoia em nada essa interpretação", advertem.

Eles lembram também que essa "geoengenharia glacial" poderá funcionar somente se o aquecimento continuar sob controle.

E, mesmo que essas construções limitem a elevação do nível das águas, elas não agirão sobre outros impactos tão devastadores quanto a acidificação dos oceanos, as tempestades e a canícula.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando