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Nesta sexta-feira (25), aconteceu os dois treinos livres para o GP da Holanda. E o que macrou o dia foi o acidente envolvendo o piloto australiano Daniel Ricciardo, da AlphaTauri, no TL2. Riccardo jogou o carro na barreira de proteção na tentativa de não colidir com o seu compatriota Oscar Piastri, que tinha batido sua McLaren momentos antes, na curva 3.

Após a batida, o piloto reclamou de dores. “Ah, p****. Minha mão” disse Ricciardo ainda dentro do cockpit. O australiano foi levado ao centro médico ainda no paddock, onde teve o braço esquerdo imobilizado. Em seguida, ele deixou o local e foi levado para o hospital mais próximo para realizar exames.

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No hospital ficou constatado que o Daniel Ricciardo quebrou o pulso e não irá participar do GP da Holanda. "O raio-x confirmou que Daniel sofreu uma fratura no metacarpo da mão esquerda. Essa lesão não permite que ele siga com as obrigações, então será substituído pelo piloto reserva da equipe, Liam Lawson, pelo restante do fim de semana. A equipe deseja a melhor recuperação possível e tudo de bom. Novas atualizações serão anunciadas no momento correto”, divulgou a equipe nas suas redes sociais.

Veja o vídeo do acidente:

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O Grande Prêmio da Hungria, que acontece no próximo domingo (23), no circuito de Hungaroring, terá um ingrediente a mais: o retorno do australiano Daniel Ricciardo às pistas. Ricciardo, que estava como 3º piloto na Red Bull Racing, acabou herdando a vaga na Alpha Tauri deixada por De Vries, que terminou demitido no meio de semana.

Os treinos livres, com Ricciardo e os outros 19 pilotos do grid, começam nesta sexta-feira (21), em dois horários: 08h20 e às 11h50. Os treinos serão transmitidos pelo streaming BandPlay, pelo site da Band e na TV fechada pelo Band Sports. 

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No sábado (22), às 07h20, o último treino livre também será transmitido no BandPlay, Band.com e BandSports. Mais tarde, às 10h30, o treino classificatório será exibido na TV aberta pela Band, na TV fechada pelo BandSports, no site da Band e pelo BandPlay. 

No domingo, a corrida tem transmissão ao vivo no Band.com, na Band pela TV aberta e pelo BandPlay.

As mudanças que devem trazer novidades na Fórmula 1 a partir de 2021 foram aprovadas pelos pilotos no autódromo de Interlagos, que recebe o GP do Brasil em São Paulo, neste final de semana. A aposta dos atletas é de que as novas regras deixem o campeonato mais equilibrado no futuro e também mais barato, o que deve permitir a entrada de novas equipes na categoria.

"Acho que será bom ter uma menor diferença entre o orçamento das equipes. Claro que continuará havendo diferenças, mas será menor do que no passado. Se os carros se comportarem como diz as novas regras, a disputa será mais próxima entre os carros, mais difícil. Acho que são bons passos na direção correta e realmente acho que vai encorajar que novos times a entrarem na F-1. Sempre acho que quanto mais carros tivermos no grid, mais divertida será a corrida", disse Valtteri Bottas.

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O finlandês defende as cores da Mercedes, equipe que dominou os últimos campeonatos e é alvo de críticas por isso. O time alemão venceu todos os Mundiais de Pilotos e de Construtores desde 2014, com o inglês Lewis Hamilton por cinco vezes e também com o alemão Nico Rosberg, em 2016 - ele deixou a categoria ao final do mesmo ano.

A possibilidade de ter mais carros no grid a partir de 2021 também animou o australiano Daniel Ricciardo. "Isso me lembra a Fórmula 3 Europeia em 2008, quando tínhamos 48 carros em Spa. O grid tinha 42 porque nem todos se classificaram. Ter um grid tão grande e cheio de carros e pilotos foi muito empolgante. Se estas mudanças encorajarem mais carros, mais times entrarão no grid. E isso dará oportunidade para novos pilotos e a competição se tornará espetacular. Acho isso muito legal", afirmou o piloto da Renault.

O francês Romain Grosjean também aprovou as novidades, que pretendem deixar os carros com aparência mais agressiva e chamativa. "Será o primeiro passo, talvez depois seja necessário alguns ajustes finos. Se pudermos ter mais gente envolvida na F-1, mais times, será melhor. Também será bom por atrair mais jovens pilotos, para termos mais competição e não ver sempre o mesmo vencer".

Para o mexicano Sergio Pérez, as alterações devem diminuir o domínio de equipes como Mercedes e Ferrari. "Geralmente, quanto tem mudanças deste tipo, muda o equilíbrio de forças entre as equipes. E isso será positivo para o esporte. Acho que a disputa será mais apertada. Estou muito ansioso por isso. Estou sentindo falta daquela sensação de não saber quem vencerá", declarou o piloto da Racing Point.

Já o experiente polonês Robert Kubica, da Williams, disse ter dúvidas em relação a este reequilíbrio de forças. "Não podemos esquecer do talento das pessoas, que é o que faz a diferença, e não apenas o dinheiro dos times. Espero que as mudanças deixem as equipes mais próximas, mas tenho algumas dúvidas sobre isso. Sempre há equipes que dominam em alguns períodos na F-1, F-2 e F-3. Vamos ter que esperar para ver", disse o piloto, que deixará a Fórmula 1 ao final da atual temporada.

Depois de dominar todos os treinos, o australiano Daniel Ricciardo manteve a primeira colocação após a largada e deu a impressão que ganharia com folga o GP de Mônaco de Fórmula 1 neste domingo. No entanto, o carro teve problema de potência a partir da metade da prova e o piloto da Red Bull passou sufoco para conter as investidas do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari.

No fim das contas, a tão esperada vitória veio, a primeira dele no tradicional circuito de Montecarlo. O triunfo também pode ser encarado como redenção do piloto, que ficou no quase na temporada de 2016. Há dois anos, Ricciardo havia feito a pole em Mônaco e vinha para uma vitória tranquila, quando a equipe errou na parada dos boxes e ele finalizou a prova em terceiro lugar.

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Vettel garantiu a segunda colocação neste domingo e o inglês Lewis Hamilton, da Mercedes, completou o pódio. As primeiras posições na classificação geral seguem inalteradas. No entanto, Hamilton viu diminuir sua vantagem na liderança de 17 para 14 pontos em relação ao alemão.

O destaque da corrida ficou por conta do companheiro de Ricciardo, o holandês Max Verstappen. Depois de ficar de fora do classificatório por conta de uma batida no terceiro treino livre, ele largou em último no grid e tratou de fazer uma corrida de recuperação finalizando em nono lugar, dentro da zona de pontuação.

Logo na largada, Verstappen deixou dois carros para trás. E durante toda a prova foi buscando as pequenas brechas no circuito com menos pontos de ultrapassagens da temporada. O holandês era também um ponto de apoio para o líder Ricciardo.

Na metade da corrida, o australiano viu Vettel se aproximar a avisou a equipe que estava perdendo potência. Os engenheiros não encontravam o problema no carro e avisaram ao australiano que as coisas não iriam melhorar, que seguisse acelerando.

O alemão chegou a ficar meio segundo atrás de Ricciardo, mas as dificuldades do traçado foram favoráveis ao australiano. Aos poucos, o piloto da Red Bull conseguiu abrir distância de pouco mais de um segundo.

Ricciardo, no entanto, seguia falando com a equipe que estava sem potência. Os engenheiros pediam que ele seguisse tranquilo, pois estava andando, praticamente, no mesmo ritmo de Verstappen. Quem não teve a mesma sorte foi o espanhol Fernando Alonso, que também teve problema de potência e precisou abandonar a prova.

Verstappen seguia tentando se aproximar das primeiras colocações. Destaque para sua ultrapassagem no espanhol Carlos Sainz Jr, no "esse". O holandês veio por dentro na segunda curva, chegou a colocar duas rodas na zebra e assumiu a nona colocação. A direção de prova analisou a manobra e considerou legal.

A seis voltas do término, o monegasco Charles Leclerc, que conduzia a Sauber na 12ª colocação, teve problemas no freio, jogou o carro no guard-rail, mas não conseguiu evitar a colisão com o neozelandês Brendon Hartley, da Toro Rosso, que estava na frente.

Após a bandeira amarela, Ricciardo deu sorte, pois Vettel encontrou dificuldade para ultrapassar um retardatário e facilitou a vitória do australiano. Verstappen tentou pressionar o alemão Nico Hülkenberg, companheiro de Sainz da Renault, mas não encontrou mais espaço e ficou mesmo em nono, com Carlos Sainz Jr em décimo. O francês Pierre Gasly, da Toro Rosso, se manteve à frente dos dois e terminou em sétimo.

A quarta colocação ficou com finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari, com o compatriota Valtteri Bottas, da Mercedes, em quinto, e o francês Esteban Ocon, da Force India, em sexto. A próxima etapa da Fórmula 1 será disputada no dia 10 de junho, no GP do Canadá.

Confira a classificação final do GP de Mônaco:

1º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1h42min54s807

2º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 7s336

3º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 17s013

4º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 18s127

5º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 18s822

6.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 23s667

7.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 24s839

8.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 25s317

9.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1min09s013

10.º - Carlos Sainz Jr (ESP/Renault), a 1min09s864

11.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1min10a461

12.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min14a823

13º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

14.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

15º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

16.º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 1 volta

17.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso)

Charles Leclerc (MON/Sauber)

Nem Sebastian Vettel, nem Lewis Hamilton. O GP da China de Fórmula 1 ficou nas mãos de Daniel Ricciardo. O australiano da Red Bull largou em sexto neste domingo, mas deixou para trás os favoritos em uma prova surpreendente e faturou no Circuito Internacional de Xangai a primeira vitória da equipe nesta temporada.

Foram 15 provas sem subir ao lugar mais alto do pódio, mas Ricciardo encerrou o jejum em grande estilo. O australiano aproveitou a entrada do Safety Car para diminuir a distância para os líderes e, depois, ganhou posição por posição graças a belas ultrapassagens.

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Pior para os favoritos ao títulos, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton. Vettel, da Ferrari, até largou na ponta, mas não resistiu às investidas de Ricciardo e ainda foi prejudicado por uma tentativa de manobra do companheiro do australiano, Max Verstappen, o que o fez terminar em oitavo. Já Hamilton, da Mercedes, esteve longe de seus melhores dias e teve que se contentar com a quarta colocação.

O resultado ainda embolou a briga pelo título do Mundial de Pilotos. Vettel continua na ponta, agora com 54 pontos, mas já vê as aproximações perigosas de Hamilton, com 45, Valtteri Bottas, com 40, e do próprio Ricciardo, com 37.

Neste domingo, quando as luzes verdes se acenderam e a largada foi dada, ninguém poderia imaginar o resultado final da prova. Vettel manteve a ponta, seguido por Bottas, Verstappen e Raikkonen. Hamilton saiu mal e caiu para a quinta colocação, enquanto Ricciardo manteve o sexto lugar.

Nos boxes, porém, a Mercedes foi mais competente do que a Ferrari e fez com que Bottas se aproximasse do líder. Graças a uma manobra arrojada, o finlandês assumiu a ponta na 27.ª volta e, então, a prova parecia destinada a ser disputada pelas duas principais equipes da Fórmula 1.

Mas tudo mudou na 31.ª volta. Os dois carros da Toro Rosso, pilotados por Pierre Gasly e Brendon Hartley, bateram e exigiram a entrada do Safety Car. Começava, então, o show de Ricciardo.

O australiano aproveitou a aproximação dos carros para brilhar. Primeiro, fez bela ultrapassagem sobre Raikkonen para ganhar o quinto lugar. Na estratégia, Verstappen e Hamilton ficaram para trás. Uma bela ultrapassagem sobre Vettel deu a Ricciardo a segunda colocação na 42.ª volta.

Pouco depois, Verstappen seguiu o exemplo de seu companheiro e tentou a manobra sobre Vettel, mas, desajeitado, tocou o carro do alemão e os dois rodaram. Pior para o piloto da Ferrari, que demorou mais para se restabelecer, perdeu tempo e terminou somente na oitava posição.

Mais rápido, Ricciardo, então, iniciou o ataque a Bottas. E finalmente conseguiu a primeira colocação na 45.ª volta, para não mais largá-la. O finlandês teve que se contentar com o segundo lugar, enquanto Raikkonen completou o pódio.

Hamilton, bem abaixo dos rivais, ainda foi beneficiado pela punição de Verstappen, que teve 10 segundos acrescidos ao seu tempo final por conta do acidente com Vettel. O inglês terminou na quarta colocação, seguido pelo holandês.

Nico Hulkenberg, da Renault, foi o sexto. Em sétimo, chegou Fernando Alonso, que superou a largada em 13.º para somar pontos mais uma vez com sua McLaren. Só então chegou o líder do Mundial, Vettel, seguido por Carlos Sainz Jr. e Kevin Magnussen.

Depois da movimentada prova na China, a Fórmula 1 retorna em duas semanas, com o GP do Azerbaijão. A prova em Baku será disputado no dia 29 de abril, às 9h10 (horário de Brasília).

Confira a classificação final do GP da China:

1.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), em 1h35min36s380

2.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 8s894

3.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 9s637

4.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 16s985

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 20s436

6.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 21s052

7.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 30s639

8.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 35s286

9.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Renault), a 35s763

10.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 39s594

11.º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 44s050

12.º - Sergio Perez (MEX/Force India), a 44s725

13.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 49s373

14.º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 55s490

15.º - Sergey Sirotkin (RUS/Williams), a 58s241

16.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 62s604

17.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 65s296

18.º - Pierre Gasly (FRA/Toro Rosso), a 66s330

19.º - Charles Leclerc (MON/Sauber), a 82s575

Não completou a prova:

Brendon Hartley (NZL/Toro Rosso)

Ao menos no primeiro treino livre para o GP do Bahrein, a segunda etapa da temporada 2018, o australiano Daniel Ricciardo deixou para trás os rivais da Mercedes e da Ferrari. Nesta sexta-feira, o piloto australiano da Red Bull surpreendeu os carros mais competitivos do grid e começou sendo o mais rápido do fim de semana.

No Circuito Internacional do Bahrein, em Sakhir, Ricciardo ficou na liderança ao registrar a marca de 1min31s060 na melhor volta do primeiro treino livre desta sexta-feira, que teve grande alternância na disputa pela dianteira e exibiu bastante equilíbrio entre os principais carros.

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Assim, Ricciardo aumentou as esperanças de superar o seu retrospecto até agora modesto no Bahrein, onde nunca foi ao pódio, e deu um impulso para a Red Bull na disputa com Mercedes e Ferrari neste início de campeonato. Antes disso, correndo em casa, ele começou a temporada 2018 com a quarta posição no GP da Austrália, disputado há duas semanas em Melbourne.

Ricciardo foi seguido pelos pilotos de Mercedes e Ferrari, mas não pelos mais renomados, mas pelos finlandeses. Valtteri Bottas, da Mercedes, ficou na segunda posição, com a marca de 1min31s364. E Kimi Raikkonen, da Ferrari, veio logo atrás, com 1min31s458.

Raikkonen, aliás, teve uma vantagem mínima, de apenas 0s012, para o seu companheiro de equipe, o alemão Sebastian Vettel, que iniciou a temporada com vitória, no GP da Austrália, se aproveitando de um erro da Mercedes que atrapalhou o britânico Lewis Hamilton. E ele já ganhou três vezes o GP do Bahrein, estando ao lado do espanhol Fernando Alonso como o maior vencedor da prova, sendo que o último triunfo foi no ano passado.

Já Hamilton, que cometeu um erro quando tentava dar voltas rápidas, ficou apenas na quinta posição com a sua Mercedes no primeiro treino livre do GP do Bahrein, a mais de um segundo de Ricciardo. O dono de quatro títulos mundiais foi seguido por dois pilotos franceses, Romain Grosjean, da Haas, em sexto lugar, e Pierre Gasly, da Toro Rosso, em sétimo.

O espanhol Carlos Sainz Jr., da Renault, terminou na oitava posição. E a relação dos dez primeiros colocados do treino livre inicial em Sakhir acabou sendo completada pelo dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e pelo alemão Nico Hulkenberg, da Renault.

E se Ricciardo se destacou, o holandês Max Verstappen, seu companheiro de equipe na Red Bull, teve problemas eletrônicos com seu carro e nem conseguiu registrar voltas rápidas na primeira atividade do dia.

O segundo treino livre para o GP do Bahrein vai ser disputado às 12 horas (de Brasília), desta sexta-feira, em temperaturas mais similares com as que os pilotos vão encarar na corrida. A sessão de classificação foi agendada também para meio-dia de sábado, enquanto a largada da prova será 10 minutos depois no domingo.

O australiano Daniel Ricciardo não teve sorte neste domingo no GP da Hungria de Fórmula 1. Logo após a largada em Budapeste, ele levou um toque do companheiro de Red Bull, o holandês Max Verstappen, e abandonou a corrida por problemas no radiador do seu carro.

Verstappen foi punido com uma parada obrigatória de 10 segundos nos boxes e também levou uma dura de Ricciardo. "O mínimo que posso dizer é que ele foi amador. Não havia espaço para tentar ultrapassar. Acho que ele não gosta de ver um companheiro de equipe na frente dele. Mas ele tinha toda a corrida para reparar o erro. Não tinha que tentar ultrapassar ali. Não dava", comentou o australiano.

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Ricciardo havia ultrapassado Verstappen na largada e saltado para a quinta colocação. O holandês tentou dar o troco na curva 2 e aconteceu o toque. Após cumprir a punição, Verstappen ficou atrás das Mercedes e sem poder de reação. Terminou a prova em quinto lugar.

Na entrevista após a corrida, ao ser questionado sobre o erro na ultrapassagem, Verstappen pediu desculpas a Ricciardo. "Claro que nunca é minha intenção bater em ninguém, especialmente em um companheiro de equipe, especialmente com a relação que tenho com o Daniel, que sempre foi muito boa", comentou.

"Acho que antes de a gente bater, a gente tinha tudo para fazer uma boa corrida juntos. Então isso não foi legal e preciso pedir desculpas ao Daniel e também para a equipe. Podíamos ter conseguido pontuar bem aqui. Vou conversar a sós com o Daniel e vamos resolver isso", emendou.

Impulsionado por novas atualizações aerodinâmicas promovidas pela Red Bull em seu carro, o australiano Daniel Ricciardo liderou os primeiros treinos livres do GP da Hungria de Fórmula 1, nesta sexta-feira, no circuito de Hungaroring, em Budapeste, onde cravou o tempo de 1min18s486 para garantir com folga a primeira colocação.

Vencedor da corrida húngara em 2014, Ricciardo foi mais de dois décimos de segundo mais rápido do que o finlandês Kimi Raikkonen, segundo colocado pela Ferrari ao marcar 1min18s720 em sua melhor volta neste trabalho inicial de pista que visa a corrida de domingo, quando será disputada a 11ª etapa do Mundial, que entra na sua segunda metade de um total de 20 corridas até o final do ano.

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Atual vice-líder do campeonato, apenas um ponto atrás de Sebastian Vettel, Lewis Hamilton foi o terceiro colocado desta primeira sessão livre ao cronometrar 1min18s858 com a sua Mercedes. Já o alemão da Ferrari foi apenas o sexto com a lenta marca de 1min19s563 na melhor das 21 voltas que deu na pista húngara.

Vettel também acabou sendo superado pelo holandês Max Verstappen, que foi outro a colocar carros da Mercedes e da Ferrari para trás ao conquistar a quarta posição com o tempo de 1min19s162. Ele ficou logo à frente do finlandês Valtteri Bottas, companheiro de equipe de Hamilton, quinto com 1min19s248.

Com o seu carro calçado por pneus supermacios, Ricciardo "voou baixo" nesta manhã na Hungria, pois o seu tempo ficou muito próximo do recorde da pista de Hungaroring, que pertence até hoje ao brasileiro Rubens Barrichello, que marcou 1min18s436 em 2004.

A marca de Ricciardo também evidencia como os carros estão mais rápidos em 2017 em relação ao ano passado, quando o alemão Nico Rosberg conquistou a pole para a corrida em Budapeste com um tempo bem inferior, de 1min19s965. Trazida para o cenário atual, o mesmo foi mais lento do que os dos primeiros seis colocados neste primeiro treino livre e também muito pouco melhor do que o obtido pelo espanhol Fernando Alonso, sétimo com a sua McLaren nesta sessão inicial, com 1min19s987.

Em péssima fase, a McLaren surpreendeu também com o belga Stoffel Vandoorne conquistando a oitava posição nesta manhã na Hungria ao andar muito próximo de seu companheiro de equipe, cronometrando 1min20s005.

E o Top 10 deste treino livre foi fechado por dois carros da Renault, sendo o primeiro deles guiado pelo alemão Nico Hülkenberg, nono colocado com 1min20s150, enquanto o inglês Jolyon Palmer foi o décimo com 1min20s461.

FELIPE MASSA - De volta ao palco onde viu o maior drama de sua carreira para mais uma corrida, o brasileiro Felipe Massa foi apenas o 11º colocado deste treino inicial em Budapeste ao cravar 1min20s540 na volta mais rápida com a sua Williams.

Em 2009, no mais grave acidente que já sofreu, Massa foi atingido em seu capacete por uma mola que se soltou do carro de Rubens Barrichello e, embora tenha sido salvo pelo equipamento de segurança, precisou ser levado a um hospital de helicóptero e chegou a ficar em estado de coma induzido, só voltando a competir de novo em 2010.

Companheiro de Massa na Williams, o canadense Lance Stroll foi o 15º colocado deste treino que contou também com as presenças do mexicano Alfonso Celis e do italiano Antonio Giovinazzi como novidades nos respectivos monopostos das equipes Force India e Haas. Piloto de desenvolvimento de sua equipe, Celis foi testado no lugar do titular Esteban Ocon e ficou em 17º lugar, enquanto Giovinazzi ocupou a vaga de Kevin Magnussen na Haas e terminou na 19ª e penúltima posição.

O segundo treino livre do GP da Hungria começa às 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No mesmo horário será iniciado o treino de classificação para o grid neste sábado e a largada da corrida de domingo em Budapeste.

Daniel Ricciardo aproveitou neste domingo uma série de incidentes inusitados para vencer o GP do Azerbaijão de Fórmula 1, disputado em Baku. Em prova que contou até com a presença de bandeira vermelha, devido ao excesso de detritos na pista, o piloto da Red Bull assumiu a ponta após Lewis Hamilton e Sebastian Vettel terem problemas e chegou na frente do finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes. Já o canadense Lance Stroll, da Willians, surpreendeu ao terminar em terceiro.

Punido por jogar o carro contra o seu principal adversário pelo título, Vettel chegou em quarto, exatamente uma posição na frente de Hamilton, que teve problemas com o protetor de cabeça. Já o brasileiro Felipe Massa fazia grande corrida até abandonar na metade da prova.

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Os resultados deste domingo mantiveram Vettel na liderança do campeonato, agora com 153 pontos, 14 na frente de Hamilton. Bottas é o terceiro com 111 e Ricciardo subiu para quarto, com 92.

Boas ultrapassagens, disputas entre companheiros de equipe, relargadas e até bandeira vermelha. O GP do Azerbaijão foi extremamente movimentado neste domingo, em uma das melhores corridas da temporada.

Com uma boa largada, Hamilton se manteve na frente e escapou da confusão inicial envolvendo Mercedes e Ferrari: Raikkonen tentou colocar o carro por dentro e acabou se chocando com Bottas. Melhor para Vettel, que subiu para a segunda posição. Felipe Massa, por sua vez, saltou de nono para sexto.

Se Raikkonen caiu para quinto após o choque, Bottas levou a pior, precisou parar para trocar o bico e voltou na última posição. Quem se deu bem com a confusão foi Sergio Perez e Max Verstappen, que saltaram respectivamente para terceiro e quarto.

Com melhor ritmo, Hamilton foi se distanciando e abrindo boa vantagem sobre Vettel - na décima volta a diferença já era de quase cinco segundos. Perez e Verstappen, por sua vez, travavam uma boa disputa pela terceira posição. Um problema no motor, contudo, minou a prova do piloto da Red Bull. Massa, assim, subiu para quinto.

O acúmulo de detritos na pista, então, obrigou duas vezes a entrada do safety car. Após a primeira relargada, em boa disputa envolvendo Raikkonen e Esteban Ocon, Massa levou a melhor e ganhou a quarta colocação.

Era o dia do brasileiro. Na segunda relargada, ele ultrapassou Perez, subiu para terceiro e por pouco não superou Vettel. Os dois pilotos da Force India, por sua vez, se chocaram, enquanto Raikkonen teve um pneu furado.

O problema dos detritos, contudo, não se resolviam e a direção decidiu paralisar a prova. Mais de trinta minutos depois, a terceira relargada foi autorizada. E, dessa vez, Massa foi ultrapassado por Ricciardo e por seu companheiro Lance Stroll, caindo para quinto.

Enquanto Hamilton se mantinha na liderança com tranquilidade, o brasileiro foi perdendo rendimento e também acabou ultrapassado por Hülkenberg, Magnussen e Alonso. Acabou, por fim, abandonando.

A sorte também não estava do lado de Hamilton. Com um problema no protetor de cabeça, ele precisou parar nos boxes para encaixá-lo, voltou apenas em nono e fez uma corrida de recuperação nas voltas finais. Vettel, por sua vez, que havia jogado o carro sobre o britânico durante uma das bandeiras amarelas, levou dez segundos de punição no pit e também perdeu importantes colocações.

Em meio a toda essa confusão, Ricciardo assumiu a liderança e abriu boa vantagem sobre o surpreendente Stroll, que foi ganhando posições até alcançar o segundo posto. Já na reta de chegada, porém, ele foi ultrapassado por Bottas.

Vettel e Hamilton, por sua vez, foram se recuperando até terminarem respectivamente em quarto e quinto, corando a excelente corrida em Baku. A próxima etapa será disputada no dia 9 de julho, em Spielberg, na Áustria.

Confira a classificação final do GP do Azerbaijão de Fórmula 1:

1º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), em 2h03min55s573

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 3s904

3º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 4s009

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 5s976

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 6s188

6º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 30s298

7º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 41s753

8º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso), a 49s400

9º - Fernando Alonso (ESP/Mclaren), a 59s551

10º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 89s093

11º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 91s794

12º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 92s160

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

Não completaram a prova:

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Sergio Pérez (MEX/Force India)

Felipe Massa (BRA/Williams)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

O piloto australiano Daniel Ricciardo descartou nesta quarta-feira (21) qualquer chance de deixar a Red Bull para substituir o alemão Nico Rosberg, na Mercedes, no Mundial de Fórmula 1 de 2017. Ele garantiu que vai cumprir seu contrato até o fim com a Red Bull - tem mais dois anos de vínculo com a equipe austríaca.

"Eu tenho mais dois anos com a Red Bull, e é onde vou ficar", declarou Ricciardo, em Perth, onde passa as férias. "Há muitas pessoas tentadas a fazer esta transferência. Eu apenas espero que quem o fizer, aproveite", declarou o piloto de 27 anos, terceiro colocado no Mundial de Pilotos deste ano, atrás somente dos pilotos da Mercedes.

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Foi por causa da boa colocação no campeonato que Ricciardo se tornou alvo de rumores sobre uma possível transferência para a Mercedes. Além dele, o espanhol Fernando Alonso e o alemão Sebastian Vettel foram cotados para assumir a vaga de Rosberg, atual campeão da F-1, que anunciou sua aposentadoria apenas cinco dias depois de faturar o título.

Assim como Ricciardo, Alonso já descartou esta possibilidade. No momento, o mais cotado para substituir Rosberg é o finlandês Valtteri Bottas, da Williams. A eventual saída do piloto da Williams poderia até abrir caminho para o retorno de Felipe Massa a sua ex equipe no próximo ano.

O GP do México, neste domingo, reservou para o final uma cena inusitada na Fórmula 1. O holandês Max Verstappen terminou a prova na terceira colocação e se dirigiu ao pódio ao lado dos pilotos da Mercedes, o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg. No entanto, a direção de prova optou por punir o jovem da Red Bull, que precisou deixar a sala de espera. Em seu lugar, veio o alemão Sebastian Vettel, que já havia estacionado a sua Ferrari nos boxes e foi correndo receber o troféu da terceira colocação.

O motivo de toda a polêmica aconteceu a três voltas do fim, quando Max Verstappen passou a ser pressionado por Sebastian Vettel. Na tentativa de evitar a ultrapassagem, o holandês fritou os pneus antes da curva e passou reto pela grama encurtando caminho. Com isso, conseguiu se manter em terceiro.

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A direção de prova optou por dar a punição após o término da corrida e deu margem para uma breve discussão entre os pilotos. Max Verstappen cruzou a linha de chegada e levantou o braço para comemorar. Sebastian Vettel emparelhou o carro e, com o indicador levantado, sinalizou que o holandês não havia ganhado.

"Estava muito decepcionado quando cruzei a linha de chegada... Mas que reviravolta. Agora estou aqui em cima na frente de todos esses caras. É incrível", comentou Sebastian Vettel no pódio. "É claro que Verstappen saiu da pista e não me deu a posição. A adrenalina estava demais naquele momento. Você pode entender o motivo de eu estar tão irritado", completou.

Max Verstappen, que perdeu cinco segundos e terminou a prova na quinta colocação, se mostrou indignado com a decisão. Na opinião dele, a sua manobra foi semelhante a do vencedor Lewis Hamilton - logo após a largada, o inglês travou os pneus na curva 1, cortou caminho pela grama e se manteve na primeira colocação. "Lewis escapou e ganhou uma boa vantagem. Nico (Rosberg) também escapou para a grama para não bater em mim e levou vantagem. Comigo foi diferente, eu não tive vantagem. Estava na frente quando escapei e voltei na mesma posição. É ridículo", comentou.

MAIS POLÊMICA - Sebastian Vettel se envolveu em outra polêmica logo na sequência com o outro piloto da Red Bull, Daniel Ricciardo. Após não conseguir a ultrapassagem em Max Verstappen, o alemão passou a ser pressionado pelo australiano. Para não perder a quarta colocação, o piloto da Ferrari freou demais na curva e deu uma fechada em Ricciardo. A direção de prova entendeu que a manobra foi normal e não puniu Vettel para indignação do australiano.

"Sinto que Seb fez aquilo que todos estão reclamando, de fechar enquanto freia", comentou. "Ele está sorrindo agora. Mas para mim ele não merecia estar no pódio com o que fez. Entendo que ele abriu a porta, consegui colocar o carro por dentro. Ele tentou fechar novamente e no final não tinha para onde ir", emendou.

Daniel Ricciardo ainda questionou a escapada de Lewis Hamilton. "Também não entendi o início. Como se pode continuar na liderança, depois de travar os freios, sair da pista e voltar na frente? Acho que merecia uma punição", finalizou.

Beneficiada pelo fato de que a Mercedes visivelmente preferiu poupar seus carros na parte final dos trabalhos de pista desta sexta-feira no circuito de Spa-Francorchamps, a Red Bull emplacou uma dobradinha no segundo treino livre do GP da Bélgica de Fórmula 1. O promissor garoto holandês Max Verstappen garantiu a primeira posição ao cravar o tempo de 1min48s085, enquanto o australiano Daniel Ricciardo veio logo atrás ao cronometrar 1min48s341.

Com a Mercedes abrindo mão de utilizar os rápidos pneus supermacios da Pirelli em seus monopostos nesta sessão, a Red Bull ainda viu a dupla formada por Nico Rosberg e Lewis Hamilton terminarem este treino nas respectivas e modestas sexta e 13ª posições.

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Outros três pilotos que ficaram à frente de Rosberg - que liderou a primeira sessão livre do dia - foram os também alemães Nico Hülkenberg e Sebastian Vettel, além do mexicano Sergio Pérez. O piloto da Force India conquistou a terceira posição ao cravar 1min48s657, enquanto o ferrarista veio logo atrás, em quarto, ao fazer sua melhor volta em 1min49s023. Já Pérez, outro competidor da Force India, marcou 1min49s100 para se garantir em quinto.

Na busca para alcançar Hamilton na liderança do Mundial de F1, Rosberg cronometrou 1min49s161 para fechar este treino em sexto, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari), o francês Romain Grosjean (Haas), o inglês Jenson Button (McLaren) e o mexicano Esteban Gutierrez (Haas) completaram, nesta ordem, o grupo dos dez mais bem colocados.

Já o brasileiro Felipe Massa, que havia sido apenas o 12º colocado no primeiro treino do dia, foi ainda pior na segunda sessão ao conseguir apenas a 17ª colocação com a sua Williams, logo atrás do seu companheiro de equipe, o finlandês Valtteri Bottas.

Felipe Nasr, por sua vez, amargou um segundo treino livre ainda mais negativo do que o de Massa ao terminar na 22ª e última posição com a sua Sauber, após ter aberto o dia com uma 15ª colocação.

PUNIÇÕES - A direção da Fórmula 1 também confirmou nesta sexta-feira que Fernando Alonso e Lewis Hamilton terão de largar das duas últimas posições do grid na prova deste domingo, independentemente do desempenho que tenham no treino de classificação deste sábado, marcado para começar às 9 horas (de Brasília), mesmo horário da corrida.

O espanhol, que foi o 12º colocado nesta segunda sessão livre, foi punido com a perda de 35 posições no grid, resultado do fato de a McLaren ter optado por trocar o motor do carro do piloto pela sexta vez na temporada. Por causa de problemas no propulsor, ele sequer registrou tempo no primeiro treino desta sexta.

Já Hamilton foi punido com a perda de 30 posições e sairá do penúltimo lugar do grid após a Mercedes optar por fazer, na Bélgica, a sétima troca de motor turbo e de MGU-H, que é o sistema de reaproveitamento de energia do propulsor, nesta temporada.

Antes mesmo do primeiro treino livre, na última quinta-feira, a equipe já havia trocado peças do motor e antecipado que o inglês seria punido com a perda de muitas posições do grid, pois já havia estourado o limite de cinco trocas de motor por piloto após o tricampeão mundial enfrentar vários problemas com o carro no início desta temporada. E agora a escuderia optou por realizar novas mudanças no propulsor depois do primeiro treino livre em Spa-Francorchamps.

Outro punido nesta sexta-feira foi o sueco Marcus Ericsson, da Sauber, que perdeu dez posições no grid na Bélgica após a equipe suíça optar por colocar um novo motor turbo no carro do piloto - será já o seu sexto nesta temporada, sendo que os propulsores do time são fornecidos pela Ferrari.

O australiano Daniel Ricciardo e o russo Daniil Kvyat vão perder ao menos 10 posições no grid de largada do GP do Brasil de Fórmula 1, neste domingo. Os pilotos da Red Bull devem sofrer punição por causa das atualizações que a Renault fez em sua unidade de potência para esta penúltima etapa do campeonato. As mudanças, já visando a temporada de 2016, indicam a reaproximação entre a equipe e a fornecedora de motor, que vivem um ano conturbado em razão do fraco rendimento do carro nas pistas.

Longe de repetir as grandes performances dos últimos anos, a Red Bull vem sofrendo a cada corrida neste ano com o fraco ritmo dos seus carros. E atribui os resultados abaixo do esperado às limitações do motor Renault. Insatisfeita, chegou a procurar novas parcerias com Ferrari, Honda e até a Mercedes, sem sucesso. Nas últimas semanas, cresceram os rumores de que a Red Bull manterá o acordo com a Renault para 2016.

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As novas atualizações são um esforço da fornecedora de motor para resgatar a performance da equipe nestas últimas duas corridas do ano, no Brasil e em Abu Dabi. "Estou curioso para saber mais sobre a mudança. A Renault diz que seremos alguns décimos de segundo mais rápidos a cada volta. Mas preciso ver como será pilotar com essa alteração no motor, como será a resposta do acelerador, por exemplo", disse Ricciardo.

Ricciardo e Kvyat devem perder ao menos 10 posições cada no grid em razão das mudanças. A Red Bull será punida porque já usou os quatro motores a quem tem direito nesta temporada. A perda mínima é de 10 posições, mas poderá ser maior se as alterações atingirem diferentes componentes do motor.

Apesar das punições, Ricciardo aprovou a iniciativa da Renault por dar perspectiva à Red Bull sobre como será seu motor de 2016. "Isso nos dá um pouco de luz sobre aonde queremos ir no futuro possível", afirmou o australiano.

A atualização do motor, claro, só se tornará referência para a Red Bull para o próximo ano se a parceria com a Renault for mantida. Nesta quinta-feira, o chefe da equipe, Christian Horner, indicou que a fornecedora francesa deve seguir com o time austríaco em 2016. "Eu espero, mais para o fim da temporada, que estejamos em posição de anunciar quais serão os nossos planos", disse Horner, em entrevista ao canal britânico BBC.

Ele descartou a saída da equipe da Fórmula 1, possibilidade que chegou a ser aventada pelos dirigentes da Red Bull. "Estamos comprometidos a permanecer na Fórmula 1 na próxima temporada e nos anos que virão", declarou o chefe da equipe austríaca.

Com a proximidade do início da temporada da Fórmula 1, que acontece na próxima semana com o GP da Austrália, o piloto australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, declarou que não vê a hora de poder correr de novo em sua casa, apesar de acreditar que sua equipe ainda precisa melhorar um pouco seu carro.

"Fazer os testes foi relativamente bom para nós. Ainda temos questões de confiabilidade pendentes, mas trabalhamos bastante, rodamos muitos quilômetros e aprendemos muito. Ainda sinto que temos um pouco mais para avançar. Mas não há melhor lugar para isso do que a corrida. Estou pronto para isso."

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Sobre o retorno ao seu país natal após um longo tempo de testes, Ricciardo expressou sua alegria e revelou sua predileção por circuitos de rua. "Adoro voltar para casa e o ar fresco realmente traz aquela sensação de casa. Tudo lembra a Austrália, os carros, o sotaque, a comida e o clima. A atmosfera de Melbourne é simplesmente sensacional", afirma o australiano. "Além disso, o traçado (do circuito) é solto, sempre gostei de circuitos de rua. Acredito que é o maior circuito da Fórmula 1 e aquele que tem mais fluidez", completou.

Daniel Ricciardo mostrou uma melhora significativa do carro da Red Bull nesta manhã de sexta-feira, em Barcelona. O australiano garantiu o melhor tempo do treino matinal (1min24s574) na última hora de movimentação, sendo acompanhado de perto por Kimi Raikkonen, que ficou com a segunda colocação.

Nem bem os pilotos e as equipes de Fórmula 1 se recuperaram das emoções vividas no GP da Alemanha, no último final de semana, no circuito de Hockenheim, todos já têm de preocupar com mais uma etapa da temporada de 2014. Já, neste domingo (21), ocorre o GP da Hungria, em Budapeste, que será o último antes do período das férias de verão, em agosto, na Europa.

Para o alemão Sebastian Vettel, o atual tetracampeão da categoria, os desafios são muitos para a corrida. De acordo com o piloto da Red Bull, os principais a serem enfrentados são o calor e a pista em Budapeste. "Normalmente é muito quente na Hungria na época da corrida, o que dificuldade a pilotagem. E a pista é travada, lenta, que pode te fazer errar", disse.

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Vettel ressalta que gosta muito da atmosfera criada para o GP da Hungria, apesar de nunca tê-lo vencido na carreira. "Tenho boas memórias das corridas em Budapeste. Nunca venci, mas ela (vitória) está na minha lista de desejos", afirmou o alemão. "Vamos trabalhar duro neste fim de semana, que é o último antes das férias, para conseguirmos o melhor resultado".

Na temporada, Vettel está em sexto lugar, com 82 pontos, depois da quarta colocação no GP da Alemanha. Na classificação geral, o alemão está atrás do seu companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo, que tem 106 pontos e ocupa a terceira posição - somente atrás de Nico Rosberg e Lewis Hamilton, ambos da Mercedes.

Ricciardo sabe dos problemas que pode enfrentar no circuito de Budapeste. "Sempre gostei muito de guiar na Hungria, mas as condições de pista não são ideais para uma corrida. São para um treino classificatório, quando o carro está com menos combustível e pneus novos", disse.

O desempenho nos treinos livres desta sexta-feira no circuito de Hockenheim animou o australiano Daniel Ricciardo. Terceiro mais rápido do dia, o piloto da Red Bull foi quem mais se aproximou dos concorrentes da Mercedes - o inglês Lewis Hamilton e o alemão Nico Rosberg - e acredita que pode lutar pela vitória com a dupla que está dominando a temporada 2014 da Fórmula 1.

"Hoje, ficamos satisfeitos com nosso progresso e parece ser uma das menores diferenças de tempo, mas é amanhã quando vamos ver o quão perto nós realmente estamos. Acho que tivemos um bom carro hoje e extraímos praticamente tudo o que podíamos no treino de hoje. Espero que possamos ter mais uma briga com os líderes neste fim de semana", disse.

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Ricciardo realmente vem sendo o piloto que mais tem ameaçado a Mercedes nesta temporada, tanto que só ele impediu que Rosberg e Hamilton vencessem todas as corridas do campeonato ao ganhar o GP do Canadá. Além disso, ocupa a terceira colocação no Mundial de Pilotos.

Nos treinos livres desta sexta-feira em Hockenheim, Ricciardo só foi 0s102 mais lento do que Hamilton, o mais rápido do dia. Com boas perspectivas para o GP da Alemanha, o australiano apontou fatores que podem ser determinantes para o resultado da prova. "Eu acho que os pneus e o clima vão definir a corrida no domingo", disse.

Em uma corrida cheia de alternativas, acidentes e problemas inesperados, o australiano Daniel Ricciardo venceu neste domingo (8), no Circuito Gilles-Villeneuve, em Montreal, o GP do Canadá de Fórmula 1. Foi a primeira vitória do piloto da Red Bull na categoria, sendo que a mesma encerrou a hegemonia da Mercedes, dona de seis vitórias nas seis primeiras provas da temporada. O alemão Nico Rosberg, segundo colocado, viu o triunfo escapar no finalzinho, enquanto o seu compatriota Sebastian Vettel assegurou o terceiro lugar e garantiu outro carro da Red Bull no pódio.

Felipe Massa, que vinha realizando uma boa corrida e chegou a liderar em certo momento da prova, cometeu um erro na última volta, bateu com sua Williams e voltou a amargar uma decepção em uma prova na qual fez os brasileiros a sonharem com uma vitória por alguns momentos. Já para Rosberg, a segunda colocação acabou ficando de ótimo tamanho, pois o seu companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, abandonou a prova. Assim, o alemão foi a 140 pontos com os 18 somados neste domingo e abriu 22 de vantagem sobre o inglês, vice-líder do Mundial.

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Já Ricciardo, com os 25 contabilizados com o triunfo deste domingo, assumiu a terceira posição na classificação geral, com 79 pontos, contra 69 do espanhol Fernando Alonso, agora o quarto pela Ferrari depois de ter fechado a prova em sexto lugar. Vettel, por sua vez, agora tem 60 na quinta posição.

A CORRIDA - Saindo da pole, Rosberg largou mal, mas ainda assim conseguiu fazer a primeira curva na frente de Hamilton. O alemão, porém, acabou jogando seu companheiro de Mercedes para fora da pista e Vettel aproveitou para tomar a segunda posição do inglês. Massa, partindo do quinto posto do grid, não conseguiu passar o parceiro de Williams, Valtteri Bottas, que sustentou a quarta posição.

Logo em seguida, ainda na primeira volta, Max Chilton não conseguiu segurar o seu carro na pista e acabou batendo no companheiro de Marussia, Jules Bianchi. E o erro custou caro para a escuderia, pois os dois pilotos deixaram a corrida, já forçando uma bandeira amarela. Também atingido na batida, o venezuelano Pastor Maldonado, da Lotus, foi prejudicado e precisou parar nos boxes, mas depois conseguiu voltar para a prova, antes de abandoná-la mais tarde, com problemas no seu carro.

Após a relargada, o panorama da prova quase não se alterou, mas pouco depois, na décima volta, Hamilton conseguiu fazer valer a força do motor Mercedes e abriu a asa traseira na reta para ultrapassar Vettel, que caiu para o terceiro lugar. Massa, se vinha andando no primeiro pelotão, acabou prejudicado logo em sua primeira parada nos boxes. Na hora da troca de pneus, um problema na pistola que encaixou o composto na roda esquerda do seu carro atrasou o pit stop, e ele só conseguiu retornar para a pista em 12º lugar.

O piloto brasileiro, entretanto, começou a fazer uma grande corrida de recuperação e rapidamente conseguiu voltar ao pelotão de frente. Até que conseguiu ficar em terceiro lugar, apenas atrás da dupla de Mercedes, que começou a perder rendimento de forma gradativa, por causa de um problema desconhecido, apontado por meio do rádio da equipe aos seus pilotos. Assim, o brasileiro vinha tirando mais de 2 segundos de diferença em relação a Hamilton e, após Rosberg parar nos boxes na 44ª volta e voltar em terceiro, logo em seguida o inglês também fez um pit stop e acabou ultrapassado pelo piloto da Williams, que assumiu a ponta.

Logo após ser ultrapassado, Hamilton cometeu um erro, foi ultrapassado por Rosberg e depois passou reto em uma curva. E, com problemas em sua Mercedes, abandonou a corrida. O brasileiro logo começou a abrir diferença na frente, mas só havia feito uma troca de pneus e foi chamado aos boxes de novo na 49ª volta. E a sua troca de pneus foi de mais de 11 segundos e o fez voltar para a pista em sétimo lugar.

Massa, vivo na corrida atrás do pódio, ganhou duas posições na 57ª volta após Bottas errar ao tentar ultrapassar o alemão Nico Hülkenberg em uma chicane. Primeiro passou seu companheiro e em seguida, na reta, o piloto da Force India. Bem antes disso, na 24ª volta, Hülkenberg exibiu grande talento ao dar um "x" em Vettel, que não teve sucesso ao tentar passar o alemão.

A partir daquele momento, Massa começou a perseguir Vettel, o quarto colocado, enquanto o mexicano Sergio Pérez, da Force India, e o australiano Daniel Ricciardo, ocupavam respectivamente a segunda e a terceira posições.

Embutido em Vettel, Massa pressionou muito o alemão, mas o tetracampeão do mundo soube proteger bem a quinta posição e depois ainda passou Pérez. E foi em seguida, na última volta, que o brasileiro cometeu o erro fatal. Ao tentar ultrapassar Pérez, acertou o pneu esquerdo traseiro do carro do mexicano, tirou o adversário da corrida e passou reto com sua Williams até parar na barreira de pneus.

Pouco antes disso, a duas voltas do fim, Ricciardo assumiu a liderança depois que a Mercedes de Rosberg começou a apresentar problemas. O australiano passou o alemão, que se viu obrigado a reduzir e se contentar com o segundo lugar. Atrás deles, Vettel ainda beliscou um lugar no pódio, enquanto o quarto lugar acabou ficando com o inglês Jenson Button, da McLaren, que ficou logo à frente do alemão Nico Hülkenberg, da Force India, e de Alonso, o sexto. Bottas terminou em sétimo.

No fim, mesmo abandonando na última volta, Massa foi o 12º. O finlandês Kimi Raikkonen, parceiro de Alonso, foi o décimo colocado. A próxima etapa do Mundial de Fórmula 1 será no dia 22, na Áustria, em Spielberg, palco da oitava corrida deste campeonato.

Confira a classificação final do GP do Canadá:

1) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), em 1h39min12s830

2) Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 4s2

3) Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 5s2

4) Jenson Button (ING/McLaren), a 11s7

5) Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 12s8

6) Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 14s8

7) Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 23s5

8) Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso), a 28s0

9) Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 29s2

10) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 53s6

11) Sergio Pérez (MEX/Force India), a uma volta

12) Felipe Massa (BRA/Williams), a uma volta

13) Adrian Sutil (ALE/Sauber), a uma volta

14) Esteban Gutierrez (MEX/Sauber), a 6 voltas

Não completaram a prova

Romain Grosjean (FRA/Lotus)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Lewis Hamilton (ING/Mercedes)

Kamui Kobayashi (JAP/Caterham)

Pastor Maldonado (VEN/Lotus)

Marcus Ericsson (SUE/Caterham)

Max Chilton (ING/Marussia)

Jules Bianchi (FRA/Marussia)

A Mercedes criticou a Red Bull nesta segunda-feira em um tribunal de apelações em que se discute a desclassificação do piloto Daniel Ricciardo do GP da Austrália. A Red Bull argumentou que os comissários de pista não deveriam ter tirado de Ricciardo o segundo lugar na corrida, e os 18 pontos relativos ao resultado, por violar as novas regras de uso de combustível da Fórmula 1.

O advogado de Red Bull, Ali Malek, disse ao tribunal de apelação da FIA que um sensor de combustível utilizado no carro de Ricciardo "obviamente não era confiável", e que a desclassificação foi baseada em uma interpretação "incorreta e falida" das regras da categoria.

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Na corrida de 16 de março, na abertura da temporada 2014 da Fórmula 1, os oficiais da FIA determinaram que o carro de Ricciardo excedeu as regras sobre fluxo de combustível, que restringe o uso a um limite de 100 quilogramas por hora em qualquer momento.

O advogado da Mercedes, Paul Harris, disse no tribunal em Paris que a Red Bull violou "descaradamente" as regras do esporte. Harris acusou a equipe austríaca de ignorar consciente e propositadamente as instruções do comissário da FIA, Fabrice Lom, de reduzir o fluxo de combustível para o motor do carro de Ricciardo. A Mercedes disse que a Red Bull não queria afetar a velocidade do piloto australiano.

Harris indicou que os sensores aprovados pela FIA, que as equipes devem usar para medir seus níveis de consumo de combustível, são submetidos a "um rigoroso processo de testes". Também argumentam que o próprio sistema da Red Bull, que a equipe usou para medir o combustível de Ricciardo, não é "100%" certeiro. "A Red Bull acredita que pode escolher entre as formas de medição", disse Harris.

O advogado da FIA, Jonathan Taylor, afirmou ao tribunal que a "essência" do esporte é que todos os competidores respeitem as mesmas regras. "Uma equipe não pode escolher", disse, durante a avaliação do recurso da Red Bull contra a desclassificação de Ricciardo no GP da Austrália.

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