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A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contrário à progressão do regime de prisão do ex-deputado federal Daniel Silveira. Atualmente, ele está preso em regime fechado no presídio de Bangu, no Rio de Janeiro. 

Em abril de 2022, Silveira foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes e coação no curso do processo.  

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De acordo com a defesa, somando o tempo que ficou preso antes da condenação, o ex-parlamentar tem direito a passar para o regime semiaberto por ter cumprido 16% da pena.  

Ao opinar contra a progressão de regime, o vice-procurador da República, Hindenburgo Chateaubriand, entendeu que o cálculo feito pelos advogados levou em conta o cometimento de crimes sem violência e não pode ser utilizado no caso concreto.  

“Este órgão ministerial manifestou-se pelo indeferimento do pedido, porque o cálculo desenvolvido pela defesa considerou, para fins de transferência para regime menos rigoroso, o cumprimento de 16% da pena a ser computado em casos de crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça, não aplicável ao caso concreto”, afirmou.  

Após receber o parecer da PGR, Alexandre de Moraes vai decidir sobre o pedido de progressão de regime.   

No ano passado, o Supremo anulou o decreto de graça constitucional concedido em 2022 pelo então presidente Jair Bolsonaro para impedir o cumprimento da pena de Silveira. A Corte entendeu que o decreto é inconstitucional por desvio de finalidade de Bolsonaro para beneficiar Silveira. 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido da defesa do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) para abater da pena o período em que ele ficou em prisão domiciliar.

"Não é razoável e proporcional", afirmou o ministro. A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contra a redução da pena.

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Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por defender pautas antidemocráticas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

A defesa pediu que o período de prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, fosse contado na pena, o que levar a uma redução de quase um ano na sentença.

Os advogados argumentaram que o ex-deputado suportou 'ônus' durante o processo, porque antes mesmo de ter sido condenado foi proibido de se locomover, de usar as redes sociais e de conceder entrevistas.

Moraes afirmou que Daniel Silveira 'desrespeitou reiteradamente' as medidas cautelares. "Por ausência de previsão legal, descabe detrair das penas o período de cumprimento de medidas cautelares diversas da prisão", afirmou o ministro.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2021, o ex-deputado atacou e ofendeu ministros, falou em dar uma 'surra' nos magistrados, defendeu o golpe militar de 1964 e o AI-5 (ato mais duro da ditadura).

O cumprimento da sentença atrasou porque o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) editou um decreto para perdoar a pena. O indulto de Bolsonaro, no entanto, foi anulado pelo STF. Os ministros concluíram que o ex-presidente agiu para ajudar o aliado, sem respeitar o interesse público.

Em carta escrita na prisão, o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) chamou o senador Marcos do Val (Podemos-ES) de "palhaço" devido ao depoimento do capixaba a respeito de uma suposta reunião golpista com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 8 de dezembro de 2022, no Palácio do Alvorada, que virou alvo de investigação da Polícia Federal.

Do Val voltou a afirmar à PF nessa quarta-feira (19) ter se reunido com Silveira e Bolsonaro para "tratar sobre a possível gravação do ministro Alexandre (de Moraes) com a finalidade de invalidar as eleições". Ele também disse que o ex-deputado o procurou "insistentemente" para idealizar e marcar o encontro, e que o convite foi feito por Bolsonaro. A versão difere da apresentada pelo ex-presidente à Polícia Federal. No dia 12, Bolsonaro negou que qualquer plano de gravar Moraes tivesse sido discutido na reunião e afirmou que "não teve contato anterior" com do Val.

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"O presidente [Bolsonaro] o recebeu como qualquer outro parlamentar. A conversa durou pouco tempo, entre 10 min ou pouco mais, e peça [sic] que não me cobre que seja um cronômetro para marcar tempo de uma porcaria de reunião que se tornou um circo por conta de um palhaço", escreveu Silveira, na carta.

"Palhaço este que inventou uma história que torna-se cada vez mais ridícula pelo óbvio. Nem o presidente, nem eu jamais havíamos visto o membro da Swat, CIA, FBI, Mossad e Tutti quanti, portanto, porque [sic] pediríamos a ele, logo a ele, uma idiotice desta? Só um idiota roxo acreditaria nesta baboseira! Ademais, porque [sic] Alexandre de Moraes confessaria a ele, logo a ele, algo substancial que o incriminasse? Tem que ser um completo idiota para acreditar nesta história, e, fosse, verdade, sequer existe crime", acrescentou.

Silveira diz ainda que durante a reunião o senador somente elogiou Bolsonaro e que o nome de Alexandre de Moraes sequer foi citado. A carta foi entregue à esposa de Daniel Silveira, a advogada Paola da Silva Daniel, e publicizada pelo defensor do ex-parlamentar, Paulo Faria. Em nota, o advogado afirmou que o depoimento de do Val foi leviano e falso, e assegurou que o senador responderá civil e criminalmente por seus atos. Veja a íntegra:

Silveira foi preso em 2 de fevereiro deste ano, após perder o foro privilegiado. A prisão ocorreu depois de o ex-parlamentar não cumprir as medidas cautelares definidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em sua condenação, em abril do ano passado, por atos antidemocráticos. O Supremo condenou Silveira por incitar agressões a ministros e defender, em vídeos, o fechamento da Corte.

Procurado, Marcos do Val informou, por meio de sua assessoria, que não irá comentar a carta de Silveira.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o início imediato do cumprimento da pena pelo ex-deputado federal Daniel Silveira. Ele foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques às instituições democráticas.

No dia 10, a Corte anulou o perdão que o então presidente Jair Bolsonaro havia concedido a Silveira logo após a condenação. Silveira já está preso preventivamente no Rio de Janeiro, desde fevereiro, por descumprir medidas cautelares impostas pelo STF.

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Na decisão, Moraes afirmou que o processo em que Silveira foi condenado transitou em julgado em agosto do ano passado - ou seja, não cabe mais recurso à decisão. Por isso, aponta Moraes, não há "qualquer óbice ao início do cumprimento da pena".

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu nesta quarta-feira, 10, o julgamento sobre o decreto editado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para perdoar a pena imposta ao ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), seu aliado político, por ataques antidemocráticos. Os ministros derrubaram a medida que pretendia anistiar a condenação do ex-deputado.

O plenário concluiu que houve desvio de finalidade no decreto. O placar foi de 8 votos a 2. Apenas os ministros André Mendonça e Kassio Nunes Marques, ambos indicados por Bolsonaro, divergiram. A maioria já havia sido formada na semana passada.

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Havia expectativa de que o STF escolhesse um caminho intermediário e reconhecesse a validade do decreto para perdoar a pena, mas não para os efeitos civis da condenação, como a multa e a suspensão dos direitos políticos. O tribunal, no entanto, decidiu derrubar integralmente a medida.

Daniel Silveira foi condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo STF por defender pautas golpistas, como a destituição de ministros do tribunal e a ditadura militar.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, em fevereiro de 2021, o então deputado atacou e ofendeu ministros, falou em dar uma 'surra' nos magistrados, defendeu o golpe militar de 1964 e o AI-5 (ato mais duro da ditadura).

Silveira está preso preventivamente por violar a tornozeleira eletrônica e descumprir outras medidas cautelares, como a proibição de participar de eventos públicos.

O STF julgou em conjunto ações propostas por quatro partidos de oposição - Rede Sustentabilidade, PDT, Cidadania e PSOL.

A maioria seguiu o voto da ministra Rosa Weber, presidente do STF e relatora dos processos, para quem o decreto presidencial foi editado sem respeitar o interesse público. Ela também defendeu que a concessão de indulto é um ato administrativo e, portanto, passível de controle pelo Judiciário.

"Não se pode aceitar a instrumentalização do Estado, de suas instituições e de seus agentes para, de modo ilícito, ilegítimo e imoral, obter benefícios de índole meramente subjetivos e pessoais, sob pena de subversão dos postulados mais básicos do estado democrático de direito", ressaltou a ministra ao votar na abertura do julgamento no último dia 3. "A verdade é que o fim almejado com o decreto de indulto foi beneficiar aliado político de primeira hora, legitimamente condenado pelo STF."

Na sessão de hoje votaram apenas os ministros Luiz Fux e Gilmar Mendes. Fux defendeu que crimes contra a democracia são políticos e impassíveis de anistia.

"A parte relativa à inelegibilidade talvez seja o ponto mais importante desse voto para conjurar políticos que não mereçam integrar o Congresso Nacional", apontou Fux.

Decano do STF, Gilmar Mendes lembrou que é a primeira vez, desde a redemocratização, que o presidente concede a graça e que não há 'qualquer razão idônea' que justifique a medida.

O julgamento do Supremo Tribunal Federal sobre a graça concedida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao aliado Daniel Silveira foi palco de um impasse envolvendo os ministros André Mendonça e Alexandre de Moraes. Após votar pela validade do 'perdão', o primeiro citou 'vozes na sociedade' que consideraram 'excessiva' a pena imposta ao ex-deputado condenado pelo STF. A fala, no entanto, acabou interpelada por um questionamento do relator da ação penal na qual Silveira foi condenado, o ministro Alexandre de Moraes: 'É jurista?'.

Os magistrados estavam sentados lado a lado na sessão plenária desta quinta-feira (4). Mendonça citava uma entrevista concedida pelo pesquisador Fernando Abrucio ao Estadão. Após o questionamento do colega, respondeu que tal pesquisador não era jurista. Em seguida, Alexandre emendou: "Só para que conste nos anais".

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Mendonça seguiu: "Cito também Fernando Capez, um consultor jurídico, que foi colega de Vossa Excelência". Alexandre, mais uma vez, interviu: "E à época candidato a deputado pelo partido do presidente".

Mendonça ainda citou o jornalista Valdo Cruz, da GloboNews. Alexandre mais uma vez afirmou: "Também não jurista". Mas, nesse caso, o ministro indicado por Bolsonaro ao STF seguiu, fazendo referência a um texto que o jornalista dizia que uma ala do Supremo consideraria a pena imposta Silveira 'pesada', apesar de condenação 'correta'.

"Não sei que parte é essa. Minha avaliação foi feita nos autos então não toquei nesse assunto. O fato é que surgiram vozes na sociedade, o que a meu juízo, diante de um instituto político, autoriza, à luz da Constituição - não estou dizendo que eu concorde com o instituto ou como a forma que o instituto seja organizado. Mas entendo, até pelo contexto do momento, a concessão da graça teve um efeito de pacificação, ainda que circunstancial e momentâneo. Não excluo eventuais finalidades que nós possamos questionar, mas também não posso excluir razões políticas que em tese justificariam a concessão do instituto", indicou Mendonça.

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (4) derrubar a validade do indulto de graça constitucional concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao então deputado federal Daniel Silveira. 

Até o momento, seis dos dez ministros entenderam que houve desvio de finalidade para beneficiar o ex-deputado. Há dois votos pela manutenção do indulto. A maioria seguiu o voto proferido ontem (3) pela presidente da Corte e relatora dos processos, ministra Rosa Weber, para anular o benefício.

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Além da ministra, o entendimento foi seguido pelos ministros Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Cármen Lúcia.

Em seu voto, Barroso rebateu as acusações de que a condenação de Silveira foi desproporcional. Para o ministro, a conduta do ex-parlamentar não se enquadra na liberdade de expressão.

"Não podemos confundir liberdade de expressão com incitação ao crime e convocação para a invasão física do prédio das instituições e para agressão física de seus integrantes. Não podemos indultar esse tipo de comportamento", afirmou.

No início da sessão de hoje, os ministros André Mendonça e Nunes Marques votaram para validar o indulto. Para os ministros, a Constituição concedeu ao presidente da República o poder de concessão de graça constitucional a condenados, medida que não poder ser revista pelo Judiciário.

Entenda 

Em maio do ano passado, Bolsonaro assinou um decreto concedendo o perdão da pena ao ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), que tinha sido condenado pelo Supremo a 8 anos e 9 meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos poderes e coação no curso do processo a que responde por ataques à Corte. Apoiador de Bolsonaro, Silveira fazia parte da base do ex-presidente na Câmara dos Deputados. 

O decreto de indulto foi editado em 21 de abril, um dia após a condenação do parlamentar.

Em fevereiro, após deixar o mandato, Silveira foi preso por descumprir regras da detenção domiciliar e fazer novos ataques ao Supremo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quinta-feira, 4, o julgamento sobre a validade do indulto concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro ao ex-deputado Daniel Silveira.

Primeiro a votar na sessão de hoje, o ministro André Mendonça já antecipou que votará para manter a validade do indulto.

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Ontem, a ministra relatora, Rosa Weber, votou para derrubar o decreto de Bolsonaro. Ela acolheu o pedido dos autores da ação, que alegaram desvio de poder e de finalidade na medida.

O ex-advogado de Daniel Silveira, Jean Garcia, confirmou que o ex-deputado danificou a tornozeleira eletrônica que usava. Segundo Garcia, à coluna Guilherme Amado, do Metrópoles, Daniel sabia que o treino de luta danificaria o aparelho.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STf) Alexandre de Moraes decretou a prisão de Daniel Silveira no dia 2 de fevereiro deste ano por ter danificado a tornozeleira eletrônica e também por ataques ao STF e à Justiça Eleitoral. O ex-deputado está preso desde então. 

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No entanto, segundo o advogado, o ex-parlamentar não tinha a intenção de violar a tornozeleira para deixar de ser monitorado pela Justiça. A atual defesa de Silveira disse à Corte que o aparelho foi danificado “sem querer” e, por isso, não seria motivo para a prisão do ex-deputado. 

O advogado deixou a defesa de Silveira em 2021, depois do julgamento do STF, que condenou Daniel Silveira por defender o AI-5 e incentivar a violência contra ministros da corte. Na época, o advogado divergia de como o caso estava sendo conduzido, por considerar que estava sendo politizado. 

 

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 13 de abril, o julgamento sobre a legalidade do indulto concedido pelo ex-mandatário Jair Bolsonaro (PL) ao ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

No dia 20 de abril de 2022, o ex-parlamentar foi condenado pelo Supremo a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes e coação no curso do processo. Um dia após a decisão da Corte, Bolsonaro concedeu o benefício ao ex-deputado. O indulto então, foi contestado por siglas como PSOL, Sustentabilidade, PDT, Cidadania e Rede, em ações que tramitam sob a relatoria da ministra Rosa Weber.

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Os processos que são analisados pelo STF argumentam que Bolsonaro interferiu diretamente no jogo democrático e "resolveu portar-se como uma instância revisora de decisões judiciais".

Augusto Aras, procurador-geral da República, defende a decisão do ex-presidente e alega que a medida é constitucional. Ele também rebateu a alegação de desvio de poder ou de finalidade na iniciativa de Bolsonaro. Para o procurador, por se tratar de ato discricionário de natureza política, o benefício a Daniel não está sujeito a controle jurisdicional.

Atualmente, Daniel está preso por descumprir regras da detenção domiciliar. A ordem de prisão foi dada no dia 2 de fevereiro deste ano pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, após o ex-deputado danificar a tornozeleira eletrônica, e fazer novos ataques contra autoridades do Supremo e o sistema eleitoral brasileiro.

Em uma cela na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, o ex-parlamentar alega ser vítima de ilegalidades e acredita que poderá ser solto, mesmo sendo responsável por vários posicionamentos contra o regime democrático.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou abertura de inquérito da Polícia Federal sobre envolvimento do ex-deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) com os atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília. A decisão está sob sigilo.

Como mostrou o Estadão, a PF pediu ao STF a abertura de um novo inquérito contra Silveira após encontrar, na residência do ex-deputado, uma mochila com R$ 257 mil em espécie. A investigação vai apurar se há relação entre o dinheiro apreendido e os ataques que culminaram na depredação das sedes dos três Poderes em Brasília.

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Silveira está preso desde 2 de fevereiro, por ordem de Moraes, após descumprir medidas cautelares, como a proibição do uso de redes sociais e a obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica. Ele foi detido um dia após perder o foro privilegiado, pois não conseguiu se eleger para o Senado.

O ex-deputado federal Daniel Silveira foi transferido na quarta-feira, 8, ao presídio de Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na zona oeste do Rio. A cadeia abriga policiais militares condenados e é a mesma onde estão o ex-vereador carioca Gabriel Monteiro e o ex-deputado Roberto Jefferson.

Silveira foi preso pela Polícia Federal na semana passada, um dia após encerrar oficialmente seu mandato parlamentar. Ele foi levado à prisão por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Condenado no ano passado a quase nove anos de prisão, o ex-deputado estava solto após receber indulto do então presidente Jair Bolsonaro. Deveria, porém, cumprir uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e não poderia acessar as redes sociais. Essas determinações teriam sido desobedecidas, o que motivou a prisão.

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Na sexta-feira passada, 3, Daniel Silveira passou por audiência de custódia, na qual teve sua prisão preventiva confirmada. Desde que havia sido preso, ele aguardava por transferência no presídio de Benfica, porta de entrada do sistema prisional carioca.

O ex-deputado foi preso em sua casa, em Petrópolis, na Região Serrana do Rio. Na ocasião, a PF também cumpriu mandados de busca e apreensão em imóveis e automóveis de Silveira. Na casa dele, os agentes encontraram R$ 280 mil em dinheiro vivo.

O ex-deputado federal Daniel Silveira passou por audiência de custódia na noite da quinta-feira (2), quando foi mantida sua prisão. “A ata está no processo sigiloso e não será divulgada”, informou o Supremo Tribunal Federal (STF).  Ele foi preso na manhã de ontem por descumprir regras da detenção domiciliar. A prisão ocorreu na casa de Silveira, em Petrópolis, na região serrana do estado do Rio de Janeiro.

A ordem de prisão foi dada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, após o ex-deputado danificar a tornozeleira eletrônica que é obrigado a usar, e fazer novos ataques contra o Supremo e o sistema eleitoral brasileiro, em vídeos divulgados na internet e em discurso na Câmara dos Deputados. Na decisão, Moraes declarou que as condutas de Silveira “revelam o seu completo desprezo pelo Poder Judiciário”.

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Dinheiro e armas

Os agentes da Polícia Federal também cumpriram mandado de busca e apreensão na residência do ex-deputado para recolher armas, munições, dinheiro em espécie, computadores, celulares e outros dispositivos eletrônicos ou materiais relevantes.

O passaporte do ex-parlamentar também foi apreendido e cancelado, e a justiça determinou ainda a suspensão dos seus registros de armamento e portes de arma de fogo.

O ex-deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB) deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (3). Ele foi preso pela Polícia Federal nessa quinta (2) - um dia após perder o foro privilegiado - e dormiu no Presídio de Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Silveira é acusado de desrespeitar as medidas cautelares fixadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em abril de 2022. O ex-parlamentar foi condenado a mais de oito anos depois de xingar e atacar ministros da Corte.

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Ele foi preso no ano passado, mas teve a liberdade garantida por uma graça assinada por Jair Bolsonaro (PL). O benefício suspendeu a restrição da liberdade, mas manteve as medidas complementares. Silveira continuou sem cumprir as proibições e foi multado. 

O novo pedido de prisão do ministro Alexandre de Moraes foi por danificar a tornozeleira eletrônica e voltar a usar as redes sociais para atacar o sistema eleitoral.

Durante o cumprimento do mandado, os policiais federais apreenderam R$ 270 mil em sua casa na cidade de Petrópolis, na Região Serrana do Rio. A decisão judicial também cancelou os seus passaportes.

Ao mandar prender novamente o ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o bolsonarista trata com "completo desrespeito" e "deboche" as ordens judiciais que pesam contra ele. Silveira foi preso na manhã desta quinta-feira (2), em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, um dia após perder o foro por prerrogativa de função. Ele tentou uma vaga no Senado Federal, mas não conseguiu se eleger.

A decisão cita o descumprimento "reiterado" de medidas cautelares impostas pelo STF, como o uso de tornozeleira eletrônica, a proibição de usar redes sociais e de conceder entrevistas sem autorização judicial. Moraes também disse que as multas, que já somam R$ 4,3 milhões, já não eram mais suficientes para coibir o comportamento do ex-deputado.

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"As condutas do réu, que insiste em desrespeitar as medidas cautelares impostas nestes autos e referendadas pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, revelam o seu completo desprezo pelo Poder Judiciário, comportamento verificado em diversas ocasiões durante o trâmite desta ação penal", escreveu o ministro.

Além da ordem de prisão, Moraes também determinou buscas em endereços residenciais e profissionais do ex-deputado. A Polícia Federal foi autorizada a apreender armas, munições, computadores, tablets, celulares e outros dispositivos eletrônicos, passaporte, e outros materiais relacionados ao caso.

Condenação

Daniel Silveira foi condenado pelo STF a oito anos e nove meses de prisão por ataques antidemocráticos, mas a pena foi perdoada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). O Tribunal ainda vai julgar a validade do perdão presidencial e, até segunda ordem, as medidas cautelares impostas ao ex-deputado foram mantidas pelos ministros. A defesa dele, no entanto, alega que o indulto tem efeito imediato e que Silveira não deveria ser submetido a restrições no processo.

O ex-deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) foi preso na manhã desta quinta-feira (2). De acordo com informações da Globo News, o bolsonarista foi preso em Petrópolis, no Rio de Janeiro. 

A prisão foi determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por conta do descumprimento das medidas cautelares definidas pela Corte, como o uso da tornozeleira eletrônica e o afastamento das redes sociais.

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A prisão acontece um dia depois do mandato de Daniel Silveira chegar ao fim. Nas eleições em 2022, Silveira foi candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, mas não obteve êxito. 

Condenação

Daniel Silveira foi condenado pelo STF por estimular atos antidemocráticos e atacar as instituições federais, mas a pena de prisão de 8 anos e 9 meses foi perdoada por um indulto concedido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Contudo, as medidas cautelares seguiram válidas. 

Silveira já havia sido multado pela falta de cumprimento das medidas. 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, negou o pedido do deputado federal Daniel Silveira para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, seja investigado por suposta prevaricação.

No pedido, segundo o UOL, Silveira argumenta que o crime teria acontecido quando Pacheco não deu prosseguimento a um pedido de impeachment do também ministro da Corte, Alexandre de Moraes. 

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Mendonça argumentou que quem tem a responsabilidade de receber as denúncias é a Procuradoria Geral da República e citou o uso político de notícias-crime e a falta de elemento que aponte para crimes. “Não há justa causa para autorizar a deflagração de persecução criminal”, disse na decisão. 

Moraes é o relator do processo que condenou Silveira a 8 anos e 9 meses de prisão por ataques ao Supremo. 

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio das contas bancárias e das redes sociais da esposa do deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), Paola da Silva Daniel. A medida, que também já foi aplicada a Daniel mais de uma vez, deve ser aplicada nos perfis no Twitter, Facebook e Instagram. A principal suspeita do magistrado é que Silveira esteja usando as redes da companheira. 

Paola é candidata a deputada federal pelo PTB do Rio de Janeiro, mas sua campanha não deve ser legalmente afetada pelo bloqueio. Para Moraes, Silveira está usando a esposa para “burlar” as medidas cautelares impostas a ele pelo Supremo. Além de o deputado transferir dinheiro para ela, recentemente Paola publicou um vídeo de Silveira fazendo ataques ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).  

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“Os perfis criados nas redes sociais se revelam como um artifício utilizado pelo réu Daniel Lúcio da Silveira para reproduzir o conteúdo que já foi objeto de bloqueio nestes autos, burlando decisão judicial. Assim, a utilização das redes sociais de sua esposa, criados com a intenção de se esquivar dos bloqueios determinados, deve ser restringida”, escreveu o ministro. 

Moraes determinou que Paola seja proibida de abrir novas contas em redes sociais, sob pagamento de multa de R$ 15 mil. O magistrado também quer que ela seja ouvida pela Polícia Federal (PF) em cinco dias. 

Paola da Silva Daniel e o esposo, Daniel Silveira. Foto: Reprodução/Redes Sociais

Resposta da defesa 

Em nota à CNN, a advogada Mariane Cardoso, que representa o casal, criticou a decisão. “A defesa vê com preocupação a prolação de decisões que não respeitam o Estado Democrático de Direto e são proferidas à revelia da Constituição”, disse. 

Para ela, o “princípio acusatório do sistema penal é corolário inafastável do ordenamento jurídico brasileiro e precisa ser respeitado”. A advogada afirmou ainda que “todas as medidas cabíveis serão tomadas, muito embora não haja esperança de que a lei seja observada em qualquer caso do Daniel Silveira, que é vítima de perseguição política”. 

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) proibiu nesta quarta-feira (24) qualquer repasse dos fundos eleitoral e partidário para a candidatura de Daniel Silveira (PTB) ao Senado Federal. Os recursos já transferidos para a campanha devem ser devolvidos.

A multa em caso de descumprimento é de 10% do valor recebido, para o candidato, e de 10% de eventuais novos valores repassados, para o partido.

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Daniel Silveira foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão por ataques antidemocráticos. A pena, no entanto, foi perdoada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) por meio de um decreto de "graça".

Os magistrados do TRE-RJ avaliaram que o perdão presidencial afasta o cumprimento da pena, mas não extingue os efeitos secundários da condenação, como a inelegibilidade. O registro da candidatura de Daniel Silveira ainda será analisado pela Justiça Eleitoral.

A decisão unânime atendeu a um pedido urgente da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE). O teto dos repasses para candidaturas ao Senado Federal neste ano é de R$ 5,3 milhões.

"Entendo que, no caso, há também perigo de dano em relação à liberação de verbas de natureza pública para subsidiar candidatura que, de pronto, revela-se inquinada de uma muito provável inelegibilidade", defendeu o desembargador eleitoral Luiz Paulo da Silva Araújo Filho, relator do processo.

A PRE também havia pedido que Daniel Silveira não pudesse veicular propaganda no horário eleitoral gratuito, o que foi provisoriamente negado pelo tribunal. Os magistrados querem antes ouvir a defesa do candidato.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou que a Polícia Federal elabore um relatório 'minucioso sobre todas as violações às medidas cautelares praticadas' pelo deputado Daniel Silveira - condenado a oito anos de prisão por crimes de incitação à animosidade entre as Forças Armadas e a Corte máxima, tentativa de impedir o livre exercício dos Poderes da União, e coação no curso do processo. O magistrado acolheu pedido da Procuradoria-Geral da República, ressaltando a 'necessidade de reunião de outros elementos necessários à conclusão das investigações, através das diligências necessárias à elucidação dos fatos'.

A decisão foi assinada nesta segunda-feira, 22, após Daniel Silveira usar as redes sociais da mulher, a advogada Paola Silveira, para atacar o ministro relator da ação penal no qual foi condenado. O deputado chamou o ministro do STF de 'o mentiroso da República e dos Poderes' e disse que ele 'não respeita nada' da Constituição. A publicação foi posteriormente apagada.

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O despacho foi dado no bojo do inquérito em que Silveira é investigado por suposto crime de 'desobediência a decisão judicial sobre perda ou suspensão de direito'. A investigação foi aberta após Silveira tentar usar a Câmara dos Deputados como forma de se esquivar de uma decisão do STF que determinou que ele recolocasse tornozeleira eletrônica. Segundo o ministro, o bolsonarista tentou usar as Casa Legislativa 'como forma de indenidade penal, em completa deturpação da natureza do cargo de deputado federal'.

A PGR quer que a Polícia Federal aponte e detalhe todos os descumprimentos das medidas cautelares alternativas à prisão decretadas no bojo da ação penal em que Silveira foi condenado. As violações deverão ser discriminadas e os investigadores deverão indicar quais delas ocorreram antes e depois à data em que o presidente Jair Bolsonaro publicou decreto concedendo 'graça' ao aliado.

Ao solicitar a diligência, a Procuradoria-Geral da República ressaltou que a elaboração do relatório era necessária para 'impulsionar a marcha investigativa'. A Procuradoria ainda lembrou que Silveira ainda é alvo de um outro inquérito por suposto delito de desobediência a decisão judicial em razão de violações anteriores ao monitoramento eletrônico.

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