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A ausência de definições concretas sobre o cronograma da edição 2021 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) preocupa estudantes e professores. Até o momento, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) comunicou, oficialmente, apenas o período para pedido de isenção da taxa de participação e justificativa de ausência na prova de 2020. Diante das indefinições acerca das datas de aplicação do processo seletivo, o deputado federal Túlio Gadêlha requereu respostas ao ministro da Educação Milton Ribeiro.

O deputado cobra do Ministério da Educação (MEC) o cronograma exato para a aplicação do Exame e realização das inscrições. “Queremos saber do ministro os dias exatos da realização do Enem. É uma preocupação de milhares de estudantes brasileiros, que não podem ficar sem essa resposta”, declarou o parlamentar, conforme informações de sua assessoria de imprensa.

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Na última sexta-feira (14), em entrevista à imprensa na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, Milton Ribeiro disse que a prova do Enem 2021 deverá ser aplicada em “outubro ou novembro”. No entanto, o gestor não cravou as datas exatas. Túlio Gadêlha observa, ainda, que nas metas globais do Inep publicadas no Diário Oficial da União, não constam informações sobre a realização em si do Exame.

De acordo com o deputado federal, a divulgação das datas do Enem não representa apenas uma informação. É, para ele, um fator que interfere na vida dos estudantes, desde aspectos econômicos a emocionais. “O Enem envolve programação financeira e educacional tanto dos alunos quanto das escolas. Também é necessário considerar as expectativas e as emoções experimentadas pelos estudantes ao longo do ano de preparação para o Exame. Estamos lidando com pessoas, cujas vidas dependem do resultado dessas provas”, comentou.

O prazo para que o ministro responda ao deputado é de, no máximo, 30 dias. De acordo com Túlio, caso não responda, Ribeiro pode ser enquadrado no crime de responsabilidade.

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As datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – edição 2020 - foram, enfim, anunciadas oficialmente. Após reclamações de estudantes e críticas de professores quanto à organização do processo seletivo, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informou, nesta quarta-feira (8), que as provas serão realizadas nos seguintes dias: 17 e 24 de janeiro (Enem impresso) e 31 de janeiro e 7 de fevereiro (Enem Digital).

A reaplicação será nos dias 24 e 25 de fevereiro e o resultado está previsto 29 de março. Segundo a organização do Exame, 5,8 milhões de estudantes se inscreveram no Enem 2020. Desse total, mais de 96 mil participantes farão a prova digital, enquanto a maioria optou pela versão impressa.

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Problemas

Inicialmente, as provas do Enem estavam previstas para novembro de 2020, porém, diante da pandemia do novo coronavírus, candidatos e professores pressionaram o MEC em prol de um adiamento. O Ministério resolveu, então, realizar uma enquete com os estudantes inscritos, apresentando opções de datas para uma possível aplicação da seleção.

No dia 1º de julho, o MEC e o Inep divulgaram o resultado da enquete, em que a maioria dos inscritos escolheu a realização do Exame em maio de 2021. Apesar da escolha, o Ministério da Educação, na época, não confirmou o calendário, fato que gerou críticas entre os candidatos.

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A votação das datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi pauta de uma live promovida pelo professor de matemática Darlan Moutinho, na noite desta segunda-feira (22). Convidada da transmissão, a ex-presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Maria Inês Fini, declarou que, por “prudência”, indicaria o mês de maio para a votação dos estudantes. Para Maria Inês, porém, esse mês não deveria ter sido colocado pelo Ministério da Educação (MEC) entre as opções.

“Eu passei o final de semana orientando vários filhos de amigos meus. Por prudência, eu orientaria maio. Acho que houve um erro. Deveria ter sido março. Maio foi colocado exatamente para não ser votado. Agora, consulta não é determinação. Consulta você faz, analisa, escreve um artigo, mas a decisão é política, é do gestor. Aliás, achei de uma covardia colocar isso na mão de juventude”, declarou a ex-presidente do Inep, em entrevista ao professor Darlan Moutinho. Confira a live na íntegra:

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Para Maria Inês, a definição das datas da prova deste ano, diante do crítico cenário da pandemia da Covid-19, não deveria ficar sob a responsabilidade dos estudantes. De acordo com a ex-presidente do Inep, esse papel de decisão seria do próprio MEC.

Iniciada no último dia 20, a votação para a escolha das datas do Enem 2020 segue até o próximo dia 30, por meio da Página do Participante. As opções de escolha são as seguintes:

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terá seu primeiro dia de provas no próximo domingo (3). Com o grande dia batendo à porta, os candidatos precisam lembrar de alguns detalhes importantes para realização do Exame. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em sua página na internet, traz uma série de informações que podem te ajudar a alcançar a aprovação.

O Inep esclarece que é permitido entrar no local de aplicação da prova com celulares e outros aparelhos eletrônicos, como tablets e ipods, desde que estejam desligados e devidamente lacrados no porta-objetos que será disponibilizado antes do candidato ingressar na sala. Caso o aparelho emita algum ruído ou som, mesmo dentro do porta-objetos lacrado, o proprietário será automaticamente desclassificado do Exame.

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O manual ainda diz que estojo, lápis, borracha, lapiseira, corretivo e régua também estão proibidos. O Instituto permite, apenas, o uso de caneta esferográfica transparente de tinta preta para realização das provas e dos rascunhos. A lista de proibições também traz outros itens, como relógios, chaves com alarmes, fones de ouvido, calculadora, livros, material impresso e anotações. Todos os materiais devem ser colocados no porta-objetos, que deve permanecer debaixo da carteira do candidato durante toda a prova.

Outro ponto que pode gerar dúvidas se refere aos lanches e snacks que os estudantes podem levar ou não para fazer a prova. O Inep não traz nenhuma recomendação específica, mas informa, no manual, que todos os lanches e alimentos que os estudantes levarem aos locais de prova deverão passar por vistoria do aplicador de provas. 

Em relação aos trajes proibidos, o Inep traz uma lista com os acessórios ou peças como óculos escuros e artigos de chapelaria,como boné, chapéu, viseira, gorro ou similares. Para pessoas com vínculo religioso que precisarem fazer uso de burca, quipá, hijab e semelhantes, o Instituto informa que as vestimentas serão permitidas, mas deverão ser revistadas pelo coordenador, antes da prova. 

Para ajudar o fera a se preparar da melhor maneira possível na semana que antecede o primeiro dia de provas, o Vai Cair No Enem e o LeiaJá realizarão transmissões ao vivo, no Instagram (@vaicairnoenem) e no canal do Youtube (youtube.com/vaicairnoenem) com a presença de professores experientes, que estarão à disposição dos alunos para tirar dúvidas

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A menos de um mês para a aplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os feras tendem a ficar mais apreensivos. Além disso, alguns estudantes acabam deixando para estudar às vésperas da prova ou não se dedicaram aos estudos durante o ano de preparação. Apesar desses problemas, professores mostram estratégias que podem trazer esperança para os candidatos. 

Para Tereza Albuquerque, professora de redação, o fera pode utilizar recursos tecnológicos para estudar. “Para o aluno que vai começar a estudar agora o mais importante é a produção textual e fazer leituras. Se possível, conseguir um professor para fazer a correção. Caso ele não consiga, ele pode entrar em sites que corrigem redação, para ele [o aluno] ter uma noção [...] O aluno pode lançar mão de recursos tecnológicos”, conta. 

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Ainda de acordo com Tereza, saber o conteúdo mas não praticar a produção pode causar problemas. “A questão da redação está intimamente relacionada à produção textual. Por mais conteúdo que ele tenha, se não houver a produção, obviamente, ele vai ter problemas com a nota”, concluiu.

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Segundo Heron Andrade, que leciona química, o fera precisa focar em assuntos recorrentes do Exame. “O mais efetivo é tentar focar em assuntos como forças intermoleculares, na parte de ligações químicas, identificar o tipo de reação química que os átomos realizam, buscar fazer com que na parte de termoquímica”, disse o professor, ao LeiaJá.

Para ele, estudar tópicos referentes ao meio ambiente é de extrema importância para garantir uma boa nota da prova de Ciências da Natureza e Suas Tecnologias. “Na parte de meio ambiente o fera pode identificar os fenômenos relacionados à chuva ácida e à perspectiva do efeito estufa.”

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O professor de matemática Marconi Sousa enfatizou que o fera necessita concentrar seus estudos em funções. “O aluno não pode deixar de estudar as funções em geral. A função do primeiro grau, conhecida como função afim, função do segundo grau, que os alunos conhecem como quadrática”, contou.

Segundo ele, outros assuntos, como análise combinatória e probabilidade, não podem ficar de fora das revisões dos feras. “Análise combinatória e probabilidade são assuntos de álgebra que o fera não pode deixar de estudar. Até porque, ano passado, caíram cinco questões de probabilidade e uma de análise combinatória. Então, eu acho que combinatória e probabilidade vão ficar equiparadas [no número de questões] nesta edição”, disse

Ainda sobre a prova de Matemática e Suas Tecnologias, o professor Ricardo Berardo, de geometria, indicou que saber calcular a área de figuras é fundamental. “Para o fera que ainda não teve tempo de estudar geometria, tem a parte de geometria plana [...] as áreas de figuras, principalmente de corpos redondos, com cilindros, cones e esferas também são importantes”. 

Em biologia,o professor Ramon Gadelha indica que o fera estude, além de outros tópicos, ecologia. “A menos de um mês para a prova do Enem ainda dá para o fera estudar muita coisa. Mantendo o foco e direcionar àquilo que realmente é importante. Não estudar aquilo que não cai na prova, e focar naquilo que é importante como ecologia, imunologia, genética, focando em genética molecular e mutações genéticas”, contou.

Ele também indica que o candidato estude os assuntos relacionados à citologia. “Não esquecendo de citologia, transporte de membranas, das principais organelas, com foco em mitocôndrias e cloroplastos, uma vez que são organelas que têm DNA próprio e com capacidade de autoduplicação”, finalizou.

Para a professora Thais Almeida, de história, sociologia e filosogia, é importante atentar para os assuntos considerados interdisciplinares. “O fera pode estudar, agora, sobre os aspectos do mundo do trabalho e as relações de trabalhistas da revolução industrial até hoje. A questão da globalização e como a mudança na estrutura produtiva, globalizada, pode interferir nas relações sociais e nas formas de ação política”, comentou.

Thaís também indica estudar os pensadores clássicos da sociologia, Durkheim, Weber e Marx, e os também clássicos da sociologia, Sócrates, Aristóteles e Platão. “Ainda em filosofia, o fera pode estudar a filosofia moderna, que abrange a questão do empirismo e do racionalismo, nas bases da ciência moderna”. Thaís também orienta que o fera responda muitas questões e tire todas as dúvidas com os professores

Dino Rangel, professor de geografia, acredita que o fera que ainda vai começar a estudar precisa entender que ele não vai conseguir estudar tudo, mas existem tópicos que podem garantir um resultado satisfatório. “O estudante não pode deixar de estudar mapas, gráficos e análise de texto, revisar e observar projeções e olhar as notícias. O recente acordo do Mercosul com a União Européia pode cair na prova, sobretudo no âmbito da agropecuária”. 

Segundo o professor, estudar a matriz energética brasileira e conceitos de demografia pode ajudar o fera. “A questão da crise na Venezuela, que está provocando a crise migratória e demográfica na região norte do país pode ser abordada. A questão da expansão das fontes de energia renovável também têm grandes chances de ser abordada pelo Exame”, concluiu.

As provas do Enem deste ano serão realizadas nos dias 3 e 10 de novembro. No primeiro dia, os candidatos enfrentarão questões de Ciências Humanas, Linguagens e redação. Já no domingo seguinte, a prova terá questões de Ciências da Natureza e matemática.

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Dentre as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro, está a redação, que equivale a uma fração importante da nota final do candidato. A produção textual dos alunos é avaliada e recebe nota, de 0 a 1000, de acordo com cinco competências, valendo 200 pontos, cada.

Em uma palestra realizada neste sábado (5), na XII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, em Olinda, o professor de biologia Arthur Costa questionou o modelo atual de avaliação da redação. Segundo ele, que também faz orientações pedagógicas relacionadas ao Sistema Seriado de Avaliação (SSA), da Universidade de Pernambuco (UPE), a correção feita por dois corretores pode gerar consequências desastrosas na classificação dos alunos no vestibular. 

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“O objetivo [da palestra] é mostrar o tamanho da influência de erros cometidos por corretores que não sabem matemática pode causar”, disse o educador. “Eu acredito que um passo importante seria a opção ‘apto’ e ‘inapto’, como forma de avaliação [...] O TRI [Teoria de Resposta ao Item] consegue avaliar os estudantes, nas provas objetivas, de forma justa, o que não acontece com a redação”, acrescentou.

Para o professor, a importância dada à redação não condiz com a forma que ela é avaliada, já que os corretores podem errar a nota atribuída ao texto por não saber matemática. “Um aluno que foi prejudicado na correção, que poderia ficar no primeiro lugar do vestibular de medicina, pode até ficar fora da lista de aprovados”, disse. 

Ainda de acordo com Arthur Costa, a palestra pretende estimular nos estudantes a reflexão sobre como a prova é realizada. “Quando a gente entende a regra do jogo, a gente joga bem”, disse, se referindo a entender o que as competências da redação solicitam de quem produziu o texto. “O conceito ‘apto’ ou ‘inapto’ diminuiria essa distância de nota  entre as avaliações das provas objetivas e da redação”, concluiu. 

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Neste domingo (29), é celebrado o Dia Mundial do Petróleo. Carro-chefe da economia de muitos países, o ouro negro, como também é chamado, já foi utilizado como arma política e econômica. A gasolina e o diesel que os automóveis usam como combustível, por exemplo, vêm do petróleo. A querosene de aviação (QAV) e o gás de cozinha (GLP), também são derivados desse combustível fóssil.

Atrelado ao petróleo há, além dos pontos já mencionados, assuntos ambientais, relacionadas desde a poluição gerada por seus derivados até vazamentos. Segundo o professor de química Francisco Coutinho, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) costuma abordar o petróleo em questões que envolvem hidrocarbonetos, como o propano e o butano.

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“Outro aspecto cobrado pela prova é sobre a polaridade das substâncias. O petróleo, por não ser solúvel em água, no caso de algum vazamento, a gente consegue ver as manchas chegando até as praias, por exemplo”, completou, Francisco Coutinho, a explicação. 

Para o professor de biologia Douglas Marques, o Enem, na prova de Ciências da Natureza, pode cobrar do fera tópicos como eutrofização. “Esse fenômeno acontece quando matéria orgânica com alguma toxina é liberada no meio, alterando, assim, o processo de fotossíntese no ambiente aquático. Com o processo de fotossíntese afetado, todos organismos da cadeia são prejudicados”, explicou. 

O professor Douglas também destacou a biomagnificação, que é o acúmulo de toxinas ao longo da cadeia alimentar e como os efeitos de vazamentos podem ser minimizados. “Um mecanismo utilizado para amenizar os impactos provocados por um vazamento de petróleo é a utilização de bactérias biorremediadoras que degradam o petróleo, liberando compostos menos tóxicos", disse.

A convite do LeiaJá e do Vai Cair No Enem os professores Benedito Serafim e Italo Souza, integrantes do Geografia Futebol Clube, abordaram temas políticos, históricos e geográficos, relacionados ao petróleo, que podem ser cobrados pelo Exame. Assista à aula logo abaixo.

Os feras que seguem o Vai Cair No Enem já sabem: falta pouco mais de um mês para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em uma pesquisa realizada pelo Curso Poliedro, por meio da Coletânea Enem, foi constatado que o assunto de química mais abordado pelo Exame nos últimos cinco anos foi a parte de ligações químicas, responsável por 13,4% das questões que caíram na prova de Ciências da Natureza. 

Para ajudar o fera a estudar e aprender o assunto, o LeiaJá, parceiro do Vai Cair No Enem, entrevistou os professores Gabriela Sá e Josinaldo Lins . Gabriela lembra que, para entender o conceito de ligações químicas, o fera precisa entender o conceito de átomo/elemento e sua estabilidade.

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“A primeira definição para átomo foi dada pelos filósofos antigos que diziam que o átomo era a menor estrutura que compunha a matéria. Hoje já sabemos da existência de constituintes menores, que, inclusive, fazem parte do átomo”, conta a professora

De acordo com o professor Josinaldo, as ligações químicas “são as interações entre átomos, necessárias para que os mesmos adquiram estabilidade quando formam novos compostos”. Essa interação pode ser divididas em duas categorias:

Ligações intramoleculares: podem ser classificadas em iônicas, covalentes e metálicas

Segundo Gabriela, as ligações iônicas acontecem entre metais-ametais e metais-hidrogênio, em que um elemento perde elétrons (metais) e outro elemento recebe elétrons (ametais e hidrogênio) de modo a obter estabilidade. As ligações covalentes acontecem entre ametais-ametais, ametais-hidrogênio e hidrogênio-hidrogênio, em que ambos elementos querem receber elétrons, então, esses compartilham elétrons para obter estabilidade. Por fim, as ligações metálicas acontecem entre metais-metais, formando o que alguns chamam de mar de elétrons.

Ligações intermoleculares: Conforme explica o professor Josinaldo, as ligações intermoleculares ocorrem quando as moléculas das substâncias encontram-se próximas umas das outras, nos estados sólido e líquido. A polaridade das moléculas ou a ausência dela faz com que elas exerçam forças de atração umas sobre as outras. Se dividem em dipolo induzido, dipolo permanente ou dipolo-dipolo, ligações de hidrogênio e íon-dipolo.

Outro tópico que os feras precisam dominar para conseguir responder questões sobre ligações é Camada de Valência. O professor Valter Júnior gravou uma paródia sobre esse assunto. Veja:

 

Confira agora dois exemplos de como Enem pode abordar o tema nas questões.

Questão 1:

A atmosfera terrestre é constituída por gases, tais como nitrogênio, oxigênio, argônio, além de dióxido de carbono e trióxido de enxofre. Exceto o gás nobre, estes compostos apresentam em comum a ligação

a) iônica

b) covalente

c) metálica

d) eletrovalente

e) de hidrogênio

Questão 2:

As moléculas de gás carbônico formam entre si uma interação intermolecular conhecida como:

a) ligação covalente

b) íon-dipolo

c) ligações de hidrogênio

d) dipolo-dipolo

e) dipolo induzido

Gabarito:

Questão 1: alternativa B

Questão 2: alternativa E 

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A pouco mais de um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alguns feras ainda tem dúvidas em relação à caligrafia e estética do texto da redação. É comum, também, que os estudantes se questionem sobre qual tipo de letra usar ou até se vão precisar mudar seu estilo de escrever.

Para sanar essas dúvidas, a professora Tereza Albuquerque falou ao Vai Cair No Enem, projeto multimídia realizado em parceria com o LeiaJá. Segundo Tereza, é um mito que a letra, na hora da redação, precise ser bonita. “A letra precisa ser legível”, disse a professora. “O aluno pode escrever, ainda, em letra de forma, mas tem que diferenciar as letras maiúsculas das minúsculas”, concluiu.

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Para os alunos que precisam exercitar um pouco mais, a recomendação dada por Tereza Albuquerque é a produção textual. Construir redações, cartas ou reescrever textos são exemplos de produções que podem ajudar o fera na hora de colocar as ideias na folha de rascunho e, posteriormente, na folha de redação definitiva. “A caligrafia pode ajudar, mas sem a produção textual, não há como aprimorar a letra”, disse. Confira mais detalhes no vídeo a seguir:

Neste sábado (14), das 8h às 12h, será transmitido ao vivo mais um aulão gratuito do Vai Cair No Enem. O projeto desembarca em Belém, capital paraense, para ajudar os feras que desejam a aprovação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O aulão será realizado na UNAMA Alcindo Cacela e contará com live transmitida pelos Instagram do @vaicairnoenemcanal do YouTube da plataforma. As fichas com o conteúdo das aulas estarão disponíveis após a transmissão. 

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O aulão terá conteúdos das disciplinas de história, com o professor Robson Pinheiro; geografia e atualidades, com Benedito Serafim; química, com Berg Figueiredo; e matemática, com Dionísio Sá. Confira quais serão os assuntos abordados em cada uma delas

Com apresentação de Nathan Santos, o aulão é o segundo de uma série de encontros produzidos pelo Vai Cair No Enem. Confira abaixo onde a plataforma de conteúdos voltados para o Exame Nacional do Ensino Médio desembarcará até a data da prova. As inscrições para os demais aulões do projeto já estão abertas e as vagas são limitadas.

14/09: UNAMA Belém (Alcindo Cacela) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

21/09: UNINASSAU Fortaleza (Dorotéias) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

28/09: UNINASSAU Salvador (Pituba) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

19/10: UNIVERITAS Rio de Janeiro - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

26/10: UNINASSAU Recife (Graças, Bloco B) - Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

No próximo sábado (14), das 8h às 12h, o Vai Cair No Enem desembarca em Belém, capital do Pará, para mais um aulão gratuito focado no Exame Nacional do Ensino Médio. Depois de passar por Olinda, em Pernambuco, o projeto chega à Região Norte com aulas de geografia, atualidades, química, história e matemática. As inscrições podem ser realizadas online

O professor Benedito Serafim vai lecionar as disciplinas de geografia e atualidades abordando temas como globalização, capitalismo e padronização cultural, com conceitos de Zygmunt Bauman, por exemplo. “É de extrema necessidade um projeto como esse para dar acesso a muitos alunos que não têm como pagar um cursinho ou isolada [...] Vou trabalhar a crise do capitalismo, focando muito mais em globalização e por último no neoliberalismo”, disse o professor Benedito.

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Comandando o aulão de química, o professor Berg Figueiredo vai falar sobre cinética química, que é a área da ciência que estuda a velocidade das reações químicas. O aulão também vai abordar os fatores que podem influenciar a velocidade das reações, como temperatura, pressão, concentração e inibidores. Ao LeiaJá, o professor Berg disse estar animado para a aula.

O professor Robson Pinheiro, de história, filosofia e sociologia, vai abordar tópicos como democracia e cidadania e os estudantes podem aguardar resolução de exercícios ao vivo. A aula de matemática, ministradas pelo professor Dionísio Sá, vai abordar um tema muito importante para o Exame: volume de figuras geométricas.

O aulão será exibido, ao vivo, através do nosso canal no Youtube e pelo Instagram do Vai Cair No Enem. O evento ocorrerá na unidade Alcindo Cacela da UNAMA, em Belém, das 8h às 12h.

Vai Cair No Enem pelo Brasil

As inscrições para todos os aulões do projeto já estão abertas. As vagas são limitadas.

14/09: UNAMA Belém (Alcindo Cacela)Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

21/09: UNINASSAU Fortaleza (Dorotéias)Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

28/09: UNINASSAU Salvador (Pituba)Clique aqui e se inscreva de forma gratuita

19/10: UNIVERITAS Rio de JaneiroClique aqui e se inscreva de forma gratuita

26/10: UNINASSAU Recife (Graças, Bloco B) Clique aqui e se inscreva de forma gratuita 

A menos de 2 meses para a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é comum que os estudantes busquem formas de revisar o conteúdo que já foi estudado. Para ajudar feras, o curso Poliedro fez uma pesquisa que revelou os temas mais cobrados na prova de Matemática e suas Tecnologias nos últimos cinco anos.

O professor de matemática e gerente de inteligência educacional do Sistema de Ensino Poliedro, Fernando da Espiritu Santo, explica características da disciplina: “A prova de matemática costuma abordar assuntos mais amplos, com tópicos mais básicos da ciência. É através dessas ferramentas básicas que o aluno consegue aproximar a matéria ao dia-a-dia, com exemplos do cotidiano”, conta Fernando.

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O professor também ressaltou a importância de estudar assuntos que a prova não costuma abordar. “Na última edição tivemos o exemplo de prismas, que nunca tinha sido abordado e foi cobrado pela primeira vez [...] É importante que o aluno tenha, ao menos, conhecimento básico desses assuntos [que caem com menor frequência] para, caso apareçam, ele saiba reconhecer e solucionar a questão”, orienta.

O estudo do curso Poliedro revelou que problemas de 1º e 2º graus representam 17% das questões das últimas edições da prova, liderando a lista. Sequências numéricas foi um dos temas que o Exame menos requisitou conhecimento, representando apenas 1% das questões. Confira a lista, com comentários do professor Fernando.

- Problemas de 1º e 2º graus - 17%

Em geral, problemas de aplicação direta do conceito.

- Grandezas proporcionais e médias algébricas - 14%

É o tipo de questão que se aproxima do nosso dia-a-dia, já que precisamos fazer proporções e médias.

- Porcentagem e matemática financeira - 11%

Além das questões que envolvem tabelas, é comum aparecer problemas de juros simples em questões que envolvem esse tema.

- Funções - 6%

Sempre são associadas a situações-problema cobrando do estudante os conceitos mais básicos desse assunto.

- Noções básicas de estatística - 6%

De quatro a cinco questões envolvem conceitos de média, moda e mediana.

- Probabilidade - 6%

Em geral, as questões desse assunto envolvem a definição simples de probabilidade, que é o número de casos favoráveis, dividido pelo número de casos possíveis.

- Área de figuras planas e polígonos - 5%

As questões são associadas a problemas do cotidiano, como medição de área de terrenos e áreas de sólidos.

- Análise combinatória - 4%

São questões possíveis de serem resolvidas com o princípio fundamental da contagem.

O Enem será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. Os cartões de inscrições, com informações referentes aos locais de prova, devem ser disponibilizados em outubro, no site do Inep.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro e, muitos feras, começam, nesta etapa final, a revisar os conteúdos estudados ao longo do ano. O professor de física Hugo Souza aceitou o convite do LeiaJá e do Vai Cair No Enem para ajudar o fera que quer revisar tópicos de eletricidade que podem ser cobrados prova.

"Quando falamos de eletricidade no Enem, falamos de uma vertente que aborda a eletrostática e a eletrodinâmica. A eletrostática nos dá a base para entendermos a eletrodinâmica, mas se é para focar em algo nesta reta final, foque em eletrodinâmica, pois o Enem trás, todos os anos, entre duas e três questões sobre essa área”, disse o professor.

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Confira exemplos de como o Enem pode cobrar esses conceitos: 

Questão 1 - UFU: Comumente se ouve falar dos perigos da alta voltagem em dispositivos elétricos. Todavia, uma alta voltagem pode não significar uma grande quantidade de energia se

a) o potencial elétrico envolvido for constante.

b) a quantidade de carga envolvida for baixa.

c) o campo elétrico envolvido for uniforme.

d) a força elétrica envolvida for baixa.

Resolução: "b", já que O perigo da alta voltagem está na quantidade de cargas elétricas que podem causar dano aos tecidos caso ocorra um choque elétrico.

Questão 2  - Enem 2015: Um estudante, precisando instalar um computador, um monitor e uma lâmpada em seu quarto, verificou que precisaria fazer a instalação de duas tomadas e um interruptor na rede elétrica. Decidiu esboçar com antecedência o esquema elétrico. “O circuito deve ser tal que as tomadas e a lâmpada devem estar submetidas à tensão nominal da rede elétrica e a lâmpada deve poder ser ligada ou desligada por um interruptor sem afetar os outros dispositivos” – pensou.

Símbolos adotados:

Qual dos circuitos esboçados atende às exigências?

Resolução: "e", para que as tomadas e a lâmpada estejam sujeitadas à mesma tensão, a associação entre os elementos da figura apresentada deve ser em paralelo, de maneira que o interruptor bloqueie a corrente apenas em direção à lâmpada.

Segundo ele, é importante que o fera, antes de tudo, estude e entenda o conceito de corrente elétrica e os efeitos relacionados à ela, como efeito joule, magnético e fisiológico. “Entenda a importância da resistência elétrica através da primeira e segunda lei de Ohm, dos materiais e onde eles estão presentes nos diversos equipamentos e suas funções. O Enem tem uma pegada consciente, dentro de eletrodinâmica você irá entender como se calcula a quantidade de energia elétrica de determinado equipamento e como é possível reduzir esse consumo estudando potência elétrica”, conta o professor.

Ainda de acordo com Hugo, “a parte mais importante, com toda certeza, é associação de resistores em série e paralelo". "Para finalizar, estude geradores e receptores e entenda como acontecem os processos de transformação de energia nesses equipamentos”, acrescenta Souza.

O professor também recomenda, para ter êxito, que os estudantes exercitem os tópicos estudados resolvendo questões de edições anteriores e de simulados.

No último sábado, 24, o Vai Cair No Enem promoveu um aulão em Olinda, Pernambuco, focado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado nos dias 03 e 10 de novembro. Mais de 200 estudantes assistiram aulas de história, química, filosofia e sociologia e redação. Para comandar os estudos da redação, que representa parte importante da nota do exame, o professor Eduardo Pereira apresentou conceitos e dicas de como o fera 2019 pode fazer um bom texto.

“Os alunos estão levando algo muito precioso desse aulão [...] Houve conteudo, houve algo construído”, disse o professor Eduardo. Na aula, o professor falou aos estudantes sobre tópicos como citações, linguagem rebuscada, coloquialismo e argumentação. Uma apostila com dicas e material exclusivo foi fornecida aos participantes do aulão e ainda está disponível para download. Assista à aula completa abaixo.

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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) será aplicado nos dias 03 e 10 de novembro. Com pouco tempo para revisar todo o conteúdo estudado durante o ano, o professor de história Luís Henrique dá dicas de como o fera pode revisar assuntos de história do Brasil. De acordo com o professor, é importante focar em temáticas mais recentes, relacionadas ao século XX, por exemplo.

“Para história do brasil é importante atentar para o coronelismo da República Velha e as revoltas sociais deste período. A Era Vargas já é assunto certo em todas as edições”, afirmou o professor. A República Velha é o período da história brasileira que vai de 1888 a 1930 e foi marcado pela chamada “República do Café com Leite”. Nomes como Rui Barbosa e Campos Sales merecem destaque na hora de revisar o conteúdo. 

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Ainda de acordo com Luís, no contexto da Era Vargas, “é importante revisar a questão da propaganda durante o período”. Durante o Estado Novo (1937-1946), foi instituído, por Getúlio Vargas, o Departamento Nacional de Propaganda, que era responsável por toda publicidade dos ministérios e pastas da administração pública, assim como as homenagens a Getúlio Vargas. 

Vargas chegou ao poder através do movimento originário da Revolução de 1930, causada pela quebra da política do “café com leite”, instaurada na República Velha. “O fera também precisa fazer muitas questões nessa reta final”, relatou o professor. “O importante é priorizar aquilo que é mais recorrente a partir de agora e seguir em frente”, concluiu. 

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (3) as datas do Exame Nacional do Ensino Médio 2020. Segundo o representante da pasta, os 50 mil alunos que optarem pela prova digital poderão fazê-la nos dias 11 e 18 de outubro de 2020. Quem for fazer a prova regular, impressa no papel, terá os dias 1 e 8 de novembro de 2020.

O Enem Digital, que ocorrerá de forma “piloto” com um investimento de R$ 20 milhões, será aplicado a alunos de 15 capitais brasileiras - ainda não anunciadas - que optarem por isso na hora da inscrição. Se houver algum problema na aplicação das provas, esses alunos poderão fazer a versão normal durante a reaplicação do exame, que ocorre anualmente. “Se ele não conseguir fazer a prova ele será redirecionado para o Enem Reaplicação, que ocorre em dezembro”, lembra. 

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No ano de 2021, duas provas digitais serão aplicadas além das regulares. De 2022 até 2025 as provas digitais devem ser feitas ao longo do ano em um número máximo de quatro vezes, junto à de papel. Em 2026, apenas o Enem Digital deve ser aplicado no Brasil. 

“Ele não é um simulado. Vai ser uma prova. Vai valer para classificação, só que é um projeto piloto em 2020”, afirmou o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Alexandre Lopes. Apesar do anúncio das datas, ainda não há um edital que oficialize os dias de realização do Enem 2020. As provas de 2019 serão feitas em dois domingos, nos dias 3 e 10 de novembro.

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O dia 28 de junho marca a celebração do Dia Internacional do Orgulho LGBTI+. Em Nova York, 50 anos atrás, a opressão da polícia local contra membros da comunidade acabou gerando protestos e debate. Hoje o episódio do bar gay 'Stonewall Inn' marca o mês de luta em defesa dos direitos LGBTI+ e serviu de inspiração para inúmeras paradas mundo afora. 

Na edição de 2018 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma questão de linguagens que mencionava o dialeto “pajubá”, comum entre gays e travestis, gerou revolta por parte de parlamentares religiosos e conservadores, sobretudo, do já eleito presidente da república, Jair Bolsonaro, que prometeu fazer mudanças na prova para evitar “ideologia e politicagem”.

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Para Toni Reis, doutor em educação, presidente da Aliança Nacional LGBTI+ e membro do Fórum Nacional de Educação, a prova do Enem deve testar todos os conhecimentos dos educandos, o que inclui também falar sobre minorias sociais. Sobre a declaração do presidente da república, Toni falou ao LeiaJá: “Acredito que a presidência da república é um cargo de Estado que deveria se preocupar com a qualidade da educação, em âmbito geral, com saúde e segurança, ao invés de reprimir e fiscalizar provas já que, para isso, existe um corpo técnico”.

Para o professor de Linguagens e redação Diogo Xavier, apesar das polêmicas envolvendo o presidente Jair Bolsonaro, oriundas de sua opinião sobre a questão que abordou parte do público LGBT+ no Enem em 2018, ainda há chance de a temática voltar a aparecer na prova.

“Como até o momento não houve uma fiscalização, apesar de ser difícil, existe a possibilidade de cair uma questão desse tipo. Há um banco de questões, então pode haver algum quesito que cite, seja em Linguagens ou Humanas. Mas a possibilidade é bem menor. Agora, se de fato houver uma comissão para avaliar, questões assim podem ser cortadas”, opinou Xavier, relembrando que o governo federal anunciou uma comissão que ficaria responsável por fiscalizar os quesitos do Enem antes da prova de 2019, com o objetivo de evitar abordagens ideológicas.

Por outro lado, Felipe Rodrigues, docente das áreas de Linguagens e redação, não aposta que o Enem 2019 cobrará questões envolvendo o público LGBT+. “A gente não vai ter uma proposta de um novo Enem, teremos a proposta de um novo governo que gere um Enem. Diante a pré-campanha – de Bolsonaro, antes das eleições presidenciais -, a gente espera que o Enem seja menos abrangente das demandas sociais e mais diretivo em questões que o governo entende como algo ético e moral. Questões de gênero não vão estar dentro de um processo estudantil, então, nesse momento, não deverão vir questões sobre o público LGBT+”, argumentou Rodrigues.

O programa Vai Cair No Enem, produzido pelo LeiaJá, publicou uma live que discutiu como deverá ser o Enem na gestão de Jair Bolsonaro. Confira no vídeo a seguir:

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019 registrou mais de 5 milhões de inscrições-até às 11h40 desta quarta-feira (15), informou o Ministério da Educação (MEC). O exame, que será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro, segue com as inscrições abertas até amanhã, 17 de maio.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 53% dos inscritos não vão precisar pagar a taxa de inscrição de R$ 85 por terem tido o pedido de isenção aprovado. Os pagantes podem efetuar a quitação do boleto até o dia 23 de maio.

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O Vai Cair no Enem é uma plataforma de apoio àqueles que desejam alcançar a tão sonhada vaga no ensino superior.

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